Buscar artigo ou registro:

 

 

BEM-ESTAR NO CONTEXTO ESCOLAR

Emerson Messias do Couto

Karine Gabriely Nunes da Silva

Marelinda Carvalho da Silva

Renata Francielle de Oliveira

Ricardo Noetzold

 

RESUMO:

O presente trabalho tem como objetivo realizar uma análise reflexiva do bem-estar no contexto escolar, visando destacar a importância de se promover uma vivência rica em empatia e respeito ao próximo, e a partir deste buscar melhorias nas práticas de convivência dentro da unidade escolar. Portanto, neste trabalho dispôs-se de meios bibliográficos para discussão, e também uma pesquisa qualitativa e quantitativa sobre o tema na escola através de um questionário.  Com o intuito de realizar um levantamento sobre o bem-estar no contexto escolar para a melhoria dos métodos de convivência, de modo a contribuir no processo de aprendizagem mais significativo para o aluno, sobretudo no que diz respeito a inserção na comunidade escolar, contribuindo diretamente para uma reflexão sistêmica do bem-estar. Foram entrevistados 09 professores da modalidade integral do ensino médio na Escola Estadual Professora Elizabet Evangelista Pereira, sendo coletado esses dados para que pudéssemos realizar uma análise do tema abordado.

 

PALAVRAS-CHAVE: Bem-estar. Aprendizagem. Empatia.

 

WELL-BEING IN THE SCHOOL CONTEXT

 

ABSTRACT:

This work aims to carry out a reflective analysis of well-being in the school context, aiming to highlight the importance of promoting an experience rich in empathy and respect for others, and from this, seek improvements in the practices of coexistence within the school unit. Therefore, in this work bibliographic means were available for discussion, as well as a qualitative and quantitative research on the theme at school through a questionnaire. In order to carry out a survey on well-being in the school context to improve the methods of coexistence, in order to contribute to the most significant learning process for the student, especially with regard to insertion in the school community, contributing directly for a systemic reflection of well-being. 09 full-time high school teachers were interviewed at the Escola Estadual Professora Elizabet Evangelista Pereira, and this data was collected so that we could carry out an analysis of the topic addressed.

 

KEY WORD: Well-being. Learning. Empathy.

 

INTRODUÇÃO

 

Antes de se estabelecer a relação professor e aluno, estes indivíduos são seres humanos se inter-relacionam na sala de aula, e por esse relacionamento ser longo, influenciam-se reciprocamente, e os resultado do ensino dependerá das muitas possibilidades de diretrizes deste relacionamento (ABREU; MASETTO, 1990).

Pesquisas apontam que a escola e os estudos são focos de estresse para os estudantes, mas uma boa relação com o professor, família, pode mudar essa percepção. Esses são dois elementos apontados pelo terceiro volume dos dados do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) 2015. Essa parte da pesquisa, tinha como foco o bem-estar dos alunos e sua relação com a escola e a família.

Quando a escola acolhe seus alunos com carinho, preocupando-se em manter um olhar individualizado sobre cada um, consequentemente ela conquista a confiança e a afeição deles. Os vínculos afetivos surgem com os colegas, funcionários, gestão, professores e com quem mais estiver envolvido nesse ambiente. Tornar o ambiente escolar mais amigável ao aluno, por exemplo, utilizando móveis e acessórios novos, áreas acarpetadas, esquemas de cores apropriados, áreas de banheiro seguras e limpas, áreas de lazer e espaços de aprendizagem alternativos, encorajar uma alimentação mais saudável e a prática de atividades físicas faz toda a diferença no aprendizado e no seu bem-estar geral dentro da unidade escolar.

O papel dos educadores é muito importante na formação cultural, social e intelectual dos estudantes, pois pelas mãos deles estão as possibilidades de formar cidadãos com consciência ética e moral sendo o bem-estar emocional extremamente importante na melhoria da compreensão das suas emoções e atitudes.

 

REFERENCIAL TEÓRICO

BEM-ESTAR E COMUNIDADE ESCOLAR: ESTUDANTES, PROFESSORES, GESTORES E FAMÍLIAS

 

Socialmente é comum pensar que uma pessoa possui uma boa saúde quando não apresenta sintomas ou doenças. Entretanto, para a Organização Mundial da Saúde (OMS) o conceito de saúde é abrangente e envolve mais do que somente a ausência de enfermidades. Para a OMS, saúde diz respeito a um estado completo de bem-estar físico, mental e social. Por mais que essa compreensão seja questionada, já que atingir um estado de completo bem-estar pode ser considerado utópico, essa definição de saúde permite olhar para os indivíduos de uma maneira mais complexa e sistêmica.

Bem-estar físico: o bem-estar físico abrange o bom funcionamento do corpo e podem ser considerados indícios desse bem-estar:

Bem-estar social: o bem-estar social compreende a capacidade de interagir com outras pessoas como familiares, amigos, colegas de trabalho e comunidade em geral. Além das relações, considera-se o modo como o contexto social e cultural no qual o indivíduo está inserido afeta sua saúde e bem-estar. Por exemplo, viver em um local com poucas possibilidades de trabalho e com baixo suporte social traz prejuízos para o bem-estar.

O ser humano é um ser social e é importante para o seu desenvolvimento contar com uma rede de apoio. Sobre a importância das relações sociais para a sobrevivência das pessoas, confira a pesquisa a seguir:

Um estudo alertou que a falta de relações sociais é um risco para o bem-estar e para a vida das pessoas. Os achados indicam que a influência das relações sociais no risco de morte de uma pessoa pode ser comparada com outros fatores de risco já conhecidos socialmente, como tabagismo, uso de álcool, falta de atividade física e obesidade. Ou seja, as relações sociais têm sido associadas não apenas à saúde mental, mas também à mortalidade.

Considerando as dimensões do conceito de qualidade de vida apresentadas anteriormente, vejam algumas dicas para investir e melhorar a sua:

Domínio físico: busque reservar na sua agenda um tempo para o lazer e para o autocuidado. Considere esse momento um compromisso como qualquer outro e evite desmarcá-lo com facilidade. Inclua exercícios físicos, alimentação saudável e sono de qualidade na sua rotina.

Domínio psicológico: busque investir no autoconhecimento. Conheça seu mundo interno, reconheça suas emoções, pensamentos e comportamento frente às mais diversas situações (O que sente? O que pensa? Como age?)

Domínio das relações sociais: se estiver se sentindo sobrecarregado(a), busque o apoio de familiares, amigos e colegas. Invista na sua comunicação, e para que ela seja uma ferramenta eficaz, faça os passos seguintes:

Observe a situação;

Perceba seus sentimentos;

Identifique suas necessidades;

Faça o pedido de ajuda.

Domínio do meio ambiente: se você trabalha ou estuda em casa, busque reservar um espaço onde você consiga organizar seus materiais. Ainda, explique aos seus familiares que nesses momentos você precisa se concentrar, combinando previamente em que circunstâncias eles podem te interromper.

Dicas para sua saúde, bem-estar e qualidade de vida na pandemia da COVID-19

As preocupações com a saúde, bem-estar e qualidade de vida aumentaram durante a pandemia da COVID 19.

Quais são os desafios para alcançar o bem-estar nas escolas?

Um dos desafios de tentar promover o bem-estar nas escolas é a natureza multifacetada do bem-estar, uma vez que existem vários tipos, e todos precisam ser promovidos até certo ponto para criar uma sensação geral de bem-estar em uma pessoa. Portanto, não é possível melhorar o bem-estar dos alunos na escola por meio de intervenções ou atividades únicas, é preciso criar uma "cultura" de bem-estar em toda a escola. Além disso, se torna fundamental o envolvimento ativo de todos os atores educacionais, o que pode ser tornar algo difícil de ser alcançado.

Desenvolver um ambiente acolhedor: é importante assegurar que todos na escola possam se sentir apoiados e seguros, para que possam desenvolver atividades significativas como, por exemplo, clubes, grupos e associações que tratem de questões que preocupam os jovens, como a saúde e o auxílio a grupos mais vulneráveis.

Tomar medidas para reduzir a ansiedade com relação às avaliações: isso pode ser facilitado por meio da introdução de formas de avaliação menos estressantes, como a avaliação formativa, a avaliação por pares e o envolvimento dos alunos na identificação das suas próprias necessidades de avaliação;

Promoção de um clima positivo dentro da sala de aula: empregar métodos de ensino como a aprendizagem cooperativa, além de métodos centrados no aluno, no tempo autoorganizado, nas atividades ao ar livre, entre outros que contribuam para um clima positivo, incrementando os níveis de bem-estar;

Dialogar sobre bem-estar: Encontrar oportunidades no currículo para falar sobre questões de bem-estar com os alunos, por exemplo, alimentação saudável, saúde mental, exercícios, abuso de substâncias, relacionamentos positivos;

Integrar a cidadania democrática e a educação: Permitir ampliar a compreensão intercultural em diferentes disciplinas escolares e atividades extracurriculares como, por exemplo, abertura para outras culturas no Ensino Religioso, conhecimento e compreensão crítica dos direitos humanos nas Ciências Sociais, empatia na Literatura;

Comunicação não-violenta e gestão de conflitos: Introduzir ferramentas que auxiliem na gestão de conflitos lideradas pelos próprios estudantes, inclusive em situações como a intimidação, o bullying e o assédio, através da mediação de pares e da justiça restaurativa;

Melhorar o ambiente físico da escola: Tornar o ambiente escolar mais amigável ao aluno, por exemplo, utilizando móveis e acessórios novos, áreas acarpetadas, esquemas de cores apropriados, áreas de banheiro seguras e limpas, áreas de lazer e espaços de aprendizagem alternativos;

Encorajar uma alimentação mais saudável e a prática de atividades físicas: Oferecer opções saudáveis na cantina da escola como, por exemplo, evitando grandes quantidades de açúcar, gorduras saturadas e sal. Estimular a realização de atividades físicas, para além das aulas de educação física, estimulando caminhadas, e utilizando escadas ao invés de elevadores, quando possível.

Trabalhar com os pais: Eles são figuras fundamentais para o desempenho e o senso de propósito dos alunos na escola. Por isso é importante envolvê-los em conversas e ações relacionadas, por exemplo, à alimentação saudável, ao uso seguro da Internet e às comunicações entre casa e escola.

Iniciativas individuais como essas podem ser reunidas no nível de toda a escola por meio de um processo de desenvolvimento de políticas que façam do bem-estar uma questão acadêmica. Abordar o bem-estar dos alunos na escola sempre anda de mãos dadas com ações de proteção à saúde e ao bem-estar dos professores e atores educacionais.

Importante!

A importância do bem-estar dos professores: Tão importante quanto pensar em como a escola pode promover o bem-estar dos estudantes, é pensar em como pode promover o bem-estar de seus professores. Nesta palestra, a educadora Sydney Jensen faz um alerta: os professores, que absorvem o peso emocional das experiências de seus alunos, também precisam estar atentos à sua saúde mental e seu bem-estar. Ela também mostra como as escolas podem ser criativas no apoio à comunidade escolar e seus atores.

Educação para a carreira: O termo Educação para a Carreira é utilizado para descrever atividades sistemáticas que promovem o desenvolvimento de competências-chave para a carreira no contexto educacional. Mais que competências diretas utilizadas no dia a dia do trabalho, trata-se de um modo de atuar no mundo que permite saber tomar decisões, traçar planos e conquistar seu desenvolvimento de forma crítica e responsável.

Tal temática torna-se relevante em um mundo no qual os desafios enfrentados pelas pessoas são cada vez mais complexos e mudam com uma velocidade cada vez maior. É dito que vivemos tempos líquidos, justamente porque a realidade (cheia de normas, regras, expectativas, preferências e gostos) não permanece da mesma forma por muito tempo.

Essa dinamicidade, atrelada ao bombardeio massivo de informações disponíveis a qualquer momento - muitas vezes sem confiabilidade sobre o seu conteúdo -, pode representar uma ameaça e gerar ansiedade ao estudante e futuro cidadão. As mudanças frequentes criam a necessidade de os jovens estarem estimulados por experiências diferentes a todo o momento, e essa realidade merece uma atenção especial.

Aprender a tomar consciência de si e do mundo, e também como decidir e agir com intencionalidade passa a ser essencial para existir em sociedade. E nesse intuito, o convite aqui é para que tomemos consciência sobre como apoiar os alunos a construírem seus projetos de carreira e de vida, incluindo o desenvolvimento de habilidades de construção que os acompanharão ao longo de toda a trajetória profissional.

Um programa de Educação para a carreira estruturado ajuda o jovem estudante a se conhecer melhor, a saber buscar informações sobre o mercado de trabalho e a tomar decisões que o preparem para atuar profissionalmente, em equilíbrio com os demais papéis de vida.

Sendo assim, a sistematização das atividades em cima de conceitos, tarefas e estratégias envolvendo o tema carreira apoiarão o jovem a aprender como construir um projeto de carreira e de vida. Também será possibilitada a aprendizagem de competências chave que uma vez cristalizadas, servirão, no futuro, para aumentar as chances de êxito na entrada e na permanência no mercado de trabalho e satisfação geral da pessoa.

Irão ajudar, por fim, a desenvolver uma atitude favorável ao desenvolvimento saudável, adquirindo valores congruentes com uma sociedade em que o trabalho existe e tem um papel fundamental no ajuste da pessoa ao meio.

O que é Educação para carreira?

A carreira é construída ao longo da vida.

Por muito tempo, principalmente na sociedade industrial, pensar em carreira estava associado à escolha de uma profissão e as pessoas tendiam a entrar num emprego e progredir, de forma linear, nesse local por muito tempo.

A imprevisibilidade que passou a marcar o mercado de trabalho a partir da década de 90, influenciada pela globalização e pelas transformações tecnológicas. Antes, aquele ciclo de escolher uma profissão/emprego, desenvolver-se, evoluir e então aposentar-se (desligar-se) durava uma vida. Hoje essa mesma sequência pode acontecer em períodos de tempo mais curtos, podendo se repetir dezenas de vezes ao longo da vida.

As pessoas estão podendo escolher a todo momento: mudar de emprego, mudar de carreira, voltar a estudar depois de uma trajetória profissional consolidada, etc. Por isso, para auxiliar na construção de um projeto de vida, não mais apenas de carreira, é preciso atentar para o desenvolvimento das competências de adaptação, de tomada de decisão, e de planejamento e avaliação das experiências, que serão cada vez mais exigidas, bem como no desenvolvimento de uma atitude favorável ao aprendizado constante.

Para além do conhecimento específico, apoiar na compreensão de como se dá o aprendizado, ajudando a pessoa a aprender e a escolher o que aprender, responde melhor aos desafios de desenvolvimento da carreira no século XXI.

A carreira envolve diferentes papéis

Muitas vezes quando pensamos em carreira, pensamos no papel profissional e de estudante que a pessoa desenvolve. Porém, um dos principais teóricos de orientação profissional (Donald Super), na década de 80, questionou essa crença e referenciou uma frase com muito sentido na forma de compreender a carreira atualmente, que diz: “enquanto um indivíduo trabalha, ele vive a sua vida”. Temos com isso uma forma de encarar a construção de carreira integrada aos demais papéis de vida. Assim, ao refletir sobre carreira é preciso também pensar no papel familiar, de cidadão, de lazer, de amizade, etc.

Mas afinal, o que são papéis de vida? Quando paramos para pensar no estilo de vida que uma pessoa tem, podemos defini-lo a partir dos papéis e posições que essa pessoa ocupa. Os papéis ajudam a estruturar a vida de alguém, e dão sentido para a trajetória de cada um. Assim, uma pessoa que tem um papel familiar muito central, provavelmente dedicará mais tempo e esforço para manter as coisas bem no ambiente familiar, assim como ela sentirá mais senso de significado e propósito enquanto estiver realizando essas atividades.

Justamente pela centralidade que um papel irá ocupar na vida de uma pessoa (e pelas consequências que o tempo dedicado a ele irão influenciar em quanto de energia se coloca em outros papéis) que ao se abordar o tema carreira, é preciso apresentar essa perspectiva integrada da vida. Forçadamente as escolhas de como atuar em cada papel irão implicar nos demais papéis, por isso a importância de adotar uma perspectiva mais holística da vida ao se tratar da discussão da construção de carreira.

 

SAÚDE MENTAL E SAÚDE EMOCIONAL (BNCC) E EDUCAÇÃO

Em 1946, a Organização Mundial de Saúde (OMS) define saúde como o estado completo de bem-estar físico, mental e social e não somente a ausência de doença ou enfermidade.

Alguns autores corroboram com a ideia de que, além de não existir um consenso a respeito da definição de saúde, é uma concepção complexa, multidimensional e dinâmica.

Entretanto, parece mais sensato entender que não há conceitos de saúde e doença perfeitos e que, portanto, não há indivíduo completamente saudável ou doente.

A saúde mental pode ser considerada mais difícil de ser definida. Podemos considerar que, geralmente, crianças e adolescentes saudáveis mentalmente são aqueles que manifestam desenvolvimento cognitivo, emocional e social satisfatório para a idade.

Cotidianamente, as crianças e adolescentes demonstram curiosidade, capacidade de aprendizado, constroem vínculos, brincam, desenvolvem soluções para problemas e, de certa forma, apresentam boa qualidade de vida. Isso não quer dizer que eventuais conflitos em situações cotidianas indiquem problemas de saúde mental, mas sim situações que geram algum tipo de tensão mental, a qual é um sinalizador de que alguma adaptação é necessária para aquele momento.

Dessa forma, entende-se que existem situações que fazem parte do desenvolvimento de mecanismos de proteção para aquela criança ou adolescente.

Ambiente Escolar

Informações epidemiológicas a respeito da população brasileira alertam que de 10 a 20% das crianças e adolescentes manifestam algum transtorno mental. Dadas as proporções continentais do país e suas diferenças sociais e culturais, a situação brasileira é bastante alarmante.

O ambiente escolar é um espaço de convivência que proporciona o desenvolvimento de crianças e adolescentes. É um contexto em que esses indivíduos demonstram seus comportamentos, emoções e pensamentos. A escola representa um lugar que tem por objetivo o ensino e que necessita compreender cada aluno em suas instâncias emocionais e comportamentais. É o local de aprender, não somente, o conteúdo das disciplinas comuns, mas também aprender sobre o convívio social.

Relação da saúde-mental e contexto escolar

O contexto escolar possibilita a interação de várias pessoas. É um ambiente que utiliza o diálogo como instrumento e que desenvolve o aprendizado e proporciona diversas formas de lidar com obstáculos, tanto individuais como coletivos.

Dessa forma, a escola contribui de diversas maneiras. Uma delas é imprescindível e diz respeito à viabilização da promoção e educação em saúde. Essas atitudes são realizadas para aprimorar a qualidade de vida da comunidade escolar. Ademais, ao longo das décadas, o modelo de saúde mental se transformou, ao passo que, considerando as relações complexas entre fatores genéticos, biológicos, psicológicos, sociais e culturais, foi além de considerar apenas conceitos estritamente biológicos.

Dessa forma, a percepção sobre aspectos de estados mentais de risco e a identificação prévia facilitaram a identificação e a possibilidade de intervenções bem sucedidas em momento antecedente ao agravamento dos transtornos mentais.

 

EDUCAÇÃO E BEM-ESTAR NA PANDEMIA DA COVID-19

Estima-se que cerca de 94% dos estudantes em todo o mundo foram afetados pela pandemia. Nos países pouco desenvolvidos, cerca de 86% das crianças da educação básica poderão ter suas escolas fechadas, em comparação a 20% nos países desenvolvidos. As crianças mais vulneráveis também serão as com maior dificuldade de recuperar o ensino interrompido total ou parcialmente. A permanência das crianças em casa também pode interferir na situação econômica familiar, já que os pais terão que prover algum acompanhamento dessas crianças e compensar as refeições que eram feitas nas escolas. Em todo o mundo, 40 milhões de crianças podem ter perdido o ano pré-escolar, que é um período crítico para o desenvolvimento de habilidades escolares.
Além dos alunos, professores e outros profissionais ligados à educação também tiveram suas rotinas negativamente alteradas. O excesso de trabalho e as condições precárias, somadas a treinamentos deficientes para os modelos de ensino emergencial são grandes obstáculos para os profissionais da educação. Soma-se a estes fatores a ineficiente infraestrutura digital dos países pobres, que dificultam ainda mais a implementação de modelos alternativos. Em resumo, todas essas mudanças em função da pandemia também vão acentuar as disparidades socioeconômicas entre os países desenvolvidos e pobres.

O ensino a distância na educação básica durante a Pandemia de COVID-19, tanto no Brasil como no mundo, foi adotado por diversas instituições de ensino, que interromperam suas atividades presenciais para adotar as medidas de ensino emergencial online, síncrono ou assíncrono. Para isso, tornou-se necessário conhecer essa realidade em que várias estratégias são adotadas para enfrentar esta situação.

Os impactos causados pela COVID-19 na educação do país e do mundo, tanto a curto quanto a longo prazo ainda são incertos. Entretanto, o planejamento e a organização de estratégias que viabilizem a retomada do ensino presencial de acordo com as características particulares de cada instituição de ensino e da região a qual pertence é de fundamental importância para que ocorra o mínimo de danos possíveis à comunidade escolar como um todo (Guilherme et al., 2020).

A escola, enquanto instituição social, exerce grande influência no desenvolvimento humano. Ela atua por meio de professores e equipe pedagógica, como um componente de construção de identidade, socialização e autonomia. Escolas e famílias são sujeitos indispensáveis no crescimento saudável das crianças, sendo a construção de uma relação harmoniosa entre ambos e um padrão de educação cooperativa de grande importância para o desenvolvimento dos alunos (Xia, 2020).

A educação é um fenômeno social, relacionando-se com contexto político, econômico, científico e cultural de uma determinada sociedade (Dias & Pinto, 2019). Assim, além de espaço do saber, a escola tem uma razão de ser, ser social (Dias & Pinto, 2020).

Os processos proximais, definidos como as atividades cotidianas de interação com outros indivíduos, objetos e símbolos que existem no ambiente externo, fazem parte de um conceito global do modelo bioecológico do desenvolvimento humano de Urie Bronfenbrenner. Esse modelo preconiza que o desenvolvimento humano é um processo de continuidades e mudanças das características pessoais e grupais que ocorrem ao longo do ciclo vital e ao longo das gerações (Bronfenbrenner, 2001). A ecologia do desenvolvimento humano, conforme proposto por Bronfenbrenner (1977), se dá por um estudo científico sobre as relações que os indivíduos estabelecem em seus ambientes imediatos, bem como contextos sociais mais amplos, tanto formais quanto informais, nos quais estão inseridos. Essas relações afetam imediatamente o desenvolvimento humano.

O ensino remoto emergencial fez com que muitos alunos necessitassem da mediação de seus pais ou cuidadores para terem acesso às aulas e tirarem dúvidas pontuais. Se, por um lado, esse aspecto pode ter sido benéfico para a aproximação entre pais e filhos, por outro, muitos cuidadores viram-se sobrecarregados com a necessidade de oferecer auxílio em tarefas que desconhecem (Burges & Sievertsen, 2020). No entanto, mesmo diante de dificuldades, a família desempenha um papel importante para que o ensino remoto ocorra de forma mais positiva. Estudos apontam que os alunos que recebem apoio familiar apresentam mais habilidades nas tarefas, desenvolvem uma autoestima positiva em relação à escola e se ajustam melhor psicologicamente (Chechia & Andrade, 2005).

Se no ambiente escolar crianças e adolescentes têm os professores como seus correguladores (ver Unidade 5), na família são seus cuidadores os responsáveis por desempenhar esse papel (Rosanbalm & Murray, 2017). Na passagem das aulas presenciais para o ensino remoto, muitos alunos tiveram dificuldades em serem assíduos, motivados e com atenção voltada ao professor.

Além disso, o confinamento prolongado aumentou o nível de ansiedade e estresse em alguns estudantes (Dias & Pinto, 2020; Cao et al., 2020). Sendo assim, crianças e adolescentes viram-se em um cenário novo, com desafios tanto para sua saúde física quanto mental. Em meio a tantas mudanças, a autorregulação de pensamentos, sentimentos e comportamentos, que, no período pré-pandemia, já apresentava necessidade de auxílio dos cuidadores para melhor ocorrer, demandou ainda mais atenção (Rosanbalm & Murray, 2017; Linhares & Enumo, 2020).

Apesar da família desenvolver um papel de grande importância para a aprendizagem, e o contexto da pandemia ter exigido um envolvimento na educação de crianças e adolescente ainda maior, não se pode ignorar as diversas dificuldades que muitos contextos familiares apresentam. Dificuldades econômicas, falta de acesso a meios tecnológico, falta de habilidades pedagógicas, pouca disponibilidade de tempo para dedicar atenção às necessidades escolares dos estudantes - já que muitos cuidadores seguiram trabalhando em home office e acumulando tarefas domésticas (Garbe et al.,, 2020; Dias & Pinto, 2020).

Frente a esse contexto, reforça-se a importância da proximidade dos membros da comunidade escolar, em especial entre cuidadores e professores, para que os responsáveis pelo acompanhamento domiciliar do processo de aprendizagem dos alunos em ensino remoto possam receber orientações, treinamento e apoio emocional para adaptar-se a esse novo cenário educacional (Garbe et al., 2020).

 

METODOLOGIA

Para que o objetivo desta pesquisa fosse alcançado, foi realizado primeiramente pesquisas bibliográficas com o intuito de adquirirmos conhecimento do tema abordado, analisando com isso na unidade escolar a percepção que os discentes têm sobre a sua própria saúde, sendo este um importante indicador para a definição de estratégias de promoção a saúde dentro de uma unidade escolar. E a partir dessas pesquisas e análises, termos o suporte para a elaboração do questionário aplicado para os professores da referida escola como método de reflexão.

As perguntas do questionário foram desenvolvidas com o intuito de enfatizar uma reflexão sobre a Bem-estar no Contexto Escolar, sobre sua importância, refletirmos quais as contribuições no processo de ensino-aprendizagem e a partir deste, refletirmos também sobre nossos cuidados biopsicossocial para que tenhamos um melhor desempenho frente as perspectivas sobre boas práticas docentes. Contudo o questionário foi realizado online, através do link: https://forms.gle/kCDDmCjb8CUbp1ks6.

O questionário foi aplicado para os professores da refira escola de ensino médio modalidade integral, Escola Estadual Profª Elizabet Evangelista Pereira, considerada uma escola de porte médio, localizada em Rosário Oeste-MT, Rua C, nº 43, Bairro Cohab Velha, CEP: 78.470-000. Funcionando nos três turnos, matutino e vespertino (Integral e Parcial e o noturno Parcial), com 09 salas de aulas, sala de informática, laboratório de ciências, biblioteca integradora, sala dos professores, quadra coberta, secretaria e sala dos técnicos, sala do diretor, refeitório, cozinha, banheiro masculino, feminino e um PCD.

 

DESCRIÇAO DE ANALISES DE DADOS - BEM-ESTAR NO CONTEXTO ESCOLAR

QUADRO Nº 01

Pergunta: As escolas são ambientes capazes de fornecer aos alunos informações confiáveis e ajudá-los a desenvolver os recursos necessários para refletir criticamente sobre suas escolhas e sobre as influências que a sociedade exerce sobre cada um de nós. No entanto, você concorda que a promoção do bem-estar nas escolas, por sua vez, fornece os recursos emocionais para que os estudantes possam sair de sua "zona de conforto" intelectual e explorar novas ideias e formas de pensar, prática esta que é fundamental para o desempenho educacional e para o desenvolvimento de uma futura carreira profissional?

Sim%

09

100%

Não%

0

0%

Número de intrevistados

09

100%

No quadro nº 1, 100% dos entrevistados concordaram que a promoção do bem-estar nas escolas, por sua vez, fornece os recursos emocionais para que os estudantes possam sair de sua "zona de conforto" intelectual e explorar novas ideias e formas de pensar, prática esta que é fundamental para o desempenho educacional e para o desenvolvimento de uma futura carreira profissional.

QUADRO Nº 02

Pergunta: No seu ponto de vista, quais são esses recursos emocionais trabalhados em sua unidade escolar?

Sim%

09

100%

No quadro nº 2, 100% responderam que os recursos emocionais trabalhados na unidade escolar são:

Acolhimento, tem como finalidade receber o aluno, dando palavras de incentivo ou conforto. Na qual trabalhamos de forma dinâmica

Acolhimento, tutoria e palestras com profissionais da saúde.

Protagonismo, empreendedorismo, valores éticos e morais.

Protagonismo, empatia...

colaboração, criatividade, comunicação.

Protagonismo

Acolhimento, tutoria, projeto de vida e pós médio e nas aulas.

Acredito que os pilares da escola plena propõem essa formação ao aluno, através do acolhimento, das disciplinas diversificadas como projeto de vida, além das diversas dinâmicas e atividades propostas pelos educadores da escola.

A inteligência emocional é uma das formas de dat aos alunos e professores mais controle sobres os aspectos emocionais todos nós indivíduos temos pensamentos, positivos e negativos, passamos por momentos difícil e sentimentos que as vezes nos incomodam. Por isso que temos que aprender a lidar com essas emoções e saber controlar a atitude de uma forma que dê resultados positivos e que seja benéfica para a saúde

QUADRO Nº 03

Pergunta: As competências sociais e emocionais, bem como outros conhecimentos, habilidades, atitudes e valores que os jovens aprendem em sala de aula, os ajudarão a desenvolver estratégias fundamentais para a gestão da saúde física e mental ao longo de suas vidas. Sabe-se que abordar o bem-estar dos estudantes na escola começa por ajudá-los a se sentirem reconhecidos e valorizados como indivíduos distintos, e deixando claro que a vida escolar tem um significado e um propósito para cada um deles. Isso pode ser alcançado por diversas estratégias simples. Professor, concorda que o efeito cumulativo dessas estratégias pode ter uma influência muito poderosa na sensação de bem-estar dos alunos?

Sim%

09

100%

Não%

0

0%

Número de intrevistados

09

100%

No quadro nº 3, 100% dos entrevistados concordaram que os efeitos cumulativos das estratégias podem ter grande influência poderosa na sensação de bem-estar dos alunos.

QUADRO Nº 04

Pergunta: Tão importante quanto pensar em como a escola pode promover o bem-estar dos estudantes, é pensar em como pode promover o bem-estar de seus professores. A educadora Sydney Jensen faz um alerta: os professores, que absorvem o peso emocional das experiências de seus alunos, também precisam estar atentos à sua saúde mental e seu bem-estar. Professor, concorda com a afirmação acima?

Sim%

08

90%

Não%

01

10%

Número de intrevistados

09

100%

No quadro nº 4, 90% dos professores entrevistados concordaram que os professores, que absorvem o peso emocional das experiências de seus alunos, também precisam estar atentos à sua saúde mental e seu bem-estar. E 10% dos entrevistados responderam que não concordam com essa afirmação.

QUADRO Nº 05

Pergunta: Você acredita que o total equilíbrio à sua saúde mental e seu bem-estar contribuem para um melhor desempenho no seu trabalho? o que você tem feito para que seu bem-estar seja alcançado?

 

Número de intrevistados

09

100%

       

No quadro nº 5, foi realizado uma questão dissertativa sobre a contribuição do equilíbrio a saúde mental e bem-estar para o desempenho no trabalho e obtivemos a seguinte resposta:

Acredito que sim, muitas vezes pela longa jornada de trabalho tenho deixado meu bem-estar de lado, mas procuro sempre me policiar e deixar um tempo com meus pensamentos

Sim, com certeza. Mantendo equilíbrio emocional e tentando compreender que nossos educandos também vivem momentos de perdas e que o emocional de todos andam também abalados.

Com certeza sim. O equilíbrio emocional resulta de diversos fatores entre eles uma rotina de sono adequada, alimentação balanceada, atividade física regular, aliados com planejamento e organização do tempo pessoal e profissional.

Procuro sempre estar de bem com vida, pratico atividades físicas quase sempre, realizo uma alimentação acredito que quase aceitável.

acredito sim.

Sempre que possível não absorver as adversidades

Sim, separar o trabalho com os assuntos pessoais.

Contribui e muito! Para buscar esse equilíbrio, tenho feito terapia e investido em autoconhecimento.

Sim acredito, estou sempre buscando alternativas que ne possibilita a harmonia com a família e no contexto escolar tento executar minhas habilidades profissionais de forma a possibilitar, os valores e virtudes inerentes a construção da coletividade.

 

QUADRO Nº 06

Pergunta: O ambiente escolar é um espaço de convivência que proporciona o desenvolvimento de crianças e adolescentes. É um contexto em que esses indivíduos demonstram seus comportamentos, emoções e pensamentos. A escola representa um lugar que tem por objetivo o ensino e que necessita compreender cada aluno em suas instâncias emocionais e comportamentais. É o local de aprender, não somente, o conteúdo das disciplinas comuns, mas também aprender sobre o convívio social. Concorda com a afirmação acima?

 

Sim

09

100%

Não

0

0%

Número de intrevistados

09

100%

       

No quadro nº 6, 100% dos entrevistados concordaram que a escola representa um lugar que tem por objetivo o ensino e que necessita compreender cada aluno em suas instâncias emocionais e comportamentais. É o local de aprender, não somente, o conteúdo das disciplinas comuns, mas também aprender sobre o convívio social.

QUADRO Nº 07

Pergunta: As escolas são referências dos encontros sociais e dos processos comunitários que garantem resiliência para lidar com os desafios de uma pandemia, constituem espaços de proteção para crianças e adolescentes em relação a problemas como violência familiar, violência comunitária, insegurança alimentar, dentre outros. Ainda, a escola é um ambiente organizado para fornecer suporte a crianças e adolescentes com deficiências, transtornos do desenvolvimento ou mesmo transtorno mental prévio. Caro professor, você concorda que a escola onde você trabalha está buscando e desenvolvendo estratégias de adaptação para cumprir sua missão, mesmo frente a grandes desafios no período de pandemia e no pós-pandemia?

 

Número de intrevistados

09

100%

Número de respostas

09

100%

       

No quadro 07, 100% dos entrevistados concordaram com a afirmação acima, ou seja, a escola desenvolve meios de inserção e desenvolve estratégias de adaptação para cumprir a missão diante dos desafios enfrentados.

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

No decorrer dos estudos bibliográficos que caracterizam o bem-estar no contexto escolar, percebe-se a necessidade de aprimorarmos as nossas habilidades pessoais e profissionais pautando-nos no princípio de convivência e respeito ao próximo, tentando sempre resgatar os alunos. Contudo, a estrutura organizacional das escolas deve ter como princípio o trabalho em conjunto entre todas as pessoas que fazem parte da mesma, agindo em prol dos objetivos da educação relacionada à sociedade e a formação escolar garantindo a inserção de todos.

O bem-estar no contexto escolar contribui para um bom relacionamento e respeito ao próximo, pois o objetivo também é ao mesmo tempo introduzir boas práticas de convivência e principalmente respeito as diversidades culturais.

Percebe-se que a escola tem que a cada dia buscar meios de convivência harmoniosa, inserindo métodos que irá fazer com que os discentes se sintam bem acolhidos, mostrar para os mesmos que o bem-estar integram vários fatores tais como: bem estar físico, mental e social, no entanto esses fatores biopsicossociais tem que permanecerem juntos, pois um complementa o outro.

Cabe a escola promover a inserção desses conceitos, e ao mesmo tempo garantir um bom ensino-aprendizagem e melhorar o clima escolar, reduzindo o bullying e o preconceito dentro da escola, e para isso os professores também tem que estarem com a autoestima elevada, motivados, como consequência disso, a escola terá um bom aproveitamento nas práticas pedagógicas.

Observou-se também que os professores entrevistados concordam com os questionamentos apresentados, ou seja, temos a devida noção de que garantir uma convivência com os conceitos introduzidos e atividades laborais, garantirá um bom aprendizado e ao mesmo tempo o bem-estar estará sendo contemplado.

Nesse sentido o professor deve provocar a construção dos saberes e mediar o conhecimento adquirido na sociedade em que vive, uma vez que a apropriação da cultura gera a humanização do sujeito a partir da formação intelectual, dos sentimentos éticos e estéticos. Portanto cabe ao professor radicalizar a educação escolar, enfatizando práticas educacionais que dão sentido a aprendizagem e começando a fazer a diferença no ambiente escolar, defendendo o desenvolvimento humano, e desfragmentando de processos tradicionais.

Enfim, ao analisarmos os pontos positivos e negativos do bem-estar no contexto escolar, concluímos também, que esse tema tem um papel muito importante na vida de cada integrante da comunidade escolar, contribuindo imensamente em todos os aspectos emocionais, cognitivo, convivência, etc. Portanto, criar um ambiente mais seguro e acolhedor, ajudam a reduzir a evasão e a melhorar o aprendizado.

 

REFERÊNCIAS

 

Ministério da Educação. Disponível em: https://avamec.mec.gov.br/#/instituicao/seb/curso/14130/unidade/7890/acessar?continue=true Acesso em: 30 de ago. de 2021

Nova Escola Gestão. Disponível em: https://gestaoescolar.org.br/conteudo/2321/como-envolver-toda-a-comunidade-escolar-no-tema-da-educacao-empreendedora Acesso em: 30 de ago. de 2021

Tutor Mundi.  O papel do professor no ensino Híbrido: 10 novas habilidades. Disponível em:  https://tutormundi.com/blog/papel-do-professor-no-ensino-hibrido/  Acesso em: 30 de ago. de 2021

Unibanco, Instituto, Aprendizagem em foco, disponível em: <<https://www.institutounibanco.org.br/aprendizagem-em-foco/29/>> Acesso em: 30/10/2021.

Scaramuzza, Simone Alves e Rebolo, Flavinês. O bem-estar docente no contexto de escolas públicas inclusivas: algumas reflexões. Disponível em: <<file:///C:/Users/profk/Downloads/2704-Texto%20do%20artigo-7001-1-10-20191019%20(1).pdf>>. Acesso em 30/10/2021.

 

ANEXO

QUESTIONÁRIO APLICADO

01- As escolas são ambientes capazes de fornecer aos alunos informações confiáveis e ajudá-los a desenvolver os recursos necessários para refletir criticamente sobre suas escolhas e sobre as influências que a sociedade exerce sobre cada um de nós. No entanto, você concorda que a promoção do bem-estar nas escolas, por sua vez, fornece os recursos emocionais para que os estudantes possam sair de sua "zona de conforto" intelectual e explorar novas ideias e formas de pensar, prática esta que é fundamental para o desempenho educacional e para o desenvolvimento de uma futura carreira profissional?

Sim

Não

02- No seu ponto de vista, quais são esses recursos emocionais trabalhados em sua unidade escolar?

03- As competências sociais e emocionais, bem como outros conhecimentos, habilidades, atitudes e valores que os jovens aprendem em sala de aula, os ajudarão a desenvolver estratégias fundamentais para a gestão da saúde física e mental ao longo de suas vidas. Sabe-se que abordar o bem-estar dos estudantes na escola começa por ajudá-los a se sentirem reconhecidos e valorizados como indivíduos distintos, e deixando claro que a vida escolar tem um significado e um propósito para cada um deles. Isso pode ser alcançado por diversas estratégias simples. Professor, concorda que o efeito cumulativo dessas estratégias pode ter uma influência muito poderosa na sensação de bem-estar dos alunos?

Sim

Não

04- Tão importante quanto pensar em como a escola pode promover o bem-estar dos estudantes, é pensar em como pode promover o bem-estar de seus professores. A educadora Sydney Jensen faz um alerta: os professores, que absorvem o peso emocional das experiências de seus alunos, também precisam estar atentos à sua saúde mental e seu bem-estar. Professor, concorda com a afirmação acima?

05- Você acredita que o total equilíbrio à sua saúde mental e seu bem-estar contribuem para um melhor desempenho no seu trabalho? o que você tem feito para que seu bem-estar seja alcançado?

06- O ambiente escolar é um espaço de convivência que proporciona o desenvolvimento de crianças e adolescentes. É um contexto em que esses indivíduos demonstram seus comportamentos, emoções e pensamentos. A escola representa um lugar que tem por objetivo o ensino e que necessita compreender cada aluno em suas instâncias emocionais e comportamentais. É o local de aprender, não somente, o conteúdo das disciplinas comuns, mas também aprender sobre o convívio social. Concorda com a afirmação acima?

07- As escolas são referências dos encontros sociais e dos processos comunitários que garantem resiliência para lidar com os desafios de uma pandemia, constituem espaços de proteção para crianças e adolescentes em relação a problemas como violência familiar, violência comunitária, insegurança alimentar, dentre outros. Ainda, a escola é um ambiente organizado para fornecer suporte a crianças e adolescentes com deficiências, transtornos do desenvolvimento ou mesmo transtorno mental prévio. Caro professor, você concorda que a escola onde você trabalha está buscando e desenvolvendo estratégias de adaptação para cumprir sua missão, mesmo frente a grandes desafios no período de pandemia e no pós-pandemia?

Sim

Não

 

AUTORES