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A IMPORTÂNCIA DOS JOGOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Valdelice da Silva

Rakel Lemes do Nascimento

Suzana Torres de Jesus Santos

Edneia Aparecida de Oliveira Banin

Maria de Jesus Pedroso

 

RESUMO

O tema definido para este Paper da prática interdisciplinar: A importância dos jogos na educação infantil, onde se busca expor como os jogos contribuem para a aprendizagem das crianças. O objetivo geral: Apresentar conceitos sobre os jogos na educação infantil. Os objetivos específicos: Analisar como o professor trabalha com os jogos em sala de aula; expor a importância dos jogos na educação infantil; elencar os tipos de jogos na educação infantil. A metodologia baseou-se em nos seguintes autores: Gomes (2009), Huizinga (1980), Kishimoto (1997), Rodrigues (2013), Silva (2015). Sendo que esta pesquisa se realizou em livros e páginas da internet que apresentou conceitos importantes sobre os jogos na educação infantil.

 

Palavras-chave: Educação Infantil. Jogos. Professor.

 

 

INTRODUÇÃO

 

Na educação infantil os jogos se fazem presentes como um recurso pedagógico que o professor pode estar utilizando com seus alunos. Diante disto o tema principal “Infância e suas linguagens”, subdividiu para a temática: A importância dos jogos na educação infantil, momento em que todos os integrantes do grupo optaram por esse assunto a ser pesquisado, uma vez que faz parte da realidade educacional.

O objetivo geral: Apresentar conceitos sobre os jogos na educação infantil.

Os objetivos específicos: Analisar como o professor trabalha com os jogos em sala de aula; expor a importância dos jogos na educação infantil; elencar os tipos de jogos na educação infantil.

A metodologia para a realização do trabalho foi de pesquisas em páginas da internet e livros, onde se retirou trechos de cada autor para estar compondo a parte da fundamentação teórica desta pesquisa sobre os jogos na educação infantil.

 

 

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

 

JOGOS NA INFÂNCIA

  

Na infância a criança tem maior facilidade em aprender por meio dos jogos, e no meio escolar este tem por função educativa, como relata Rodrigues (2013) O jogo utilizado no ambiente escolar é visto como um recurso educativo, sendo indispensável neste processo de aprendizagem das crianças, ele ainda tem por função de atender como uma atividade lúdica em sala de aula.

Segundo Huizinga:

 

O jogo é uma atividade, consequentemente tomada como não séria e exterior à vida habitual, mas ao mesmo tempo capaz de absorver o jogador de maneira intensa e total. É uma atividade desligada de todo e qualquer interesse material, com o qual não se pode obter qualquer lucro, praticado dentro de limites espaciais e temporais próprios, segundo certa ordem e certas regras. (HUIZINGA, 1980, p. 13).

 

O professor deve utilizar os jogos em sala de aula, como sendo uma ferramenta pedagógica que contribui para que os alunos desenvolvam suas relações interpessoais com seus colegas de turma, além de ser para a criança uma aprendizagem significativa. (RODRIGUES, 2013).

Ainda Kishimoto explica que:

 

Os jogos têm diversas origens e culturas que são transmitidas pelos diferentes jogos e formas de jogar. Este tem função de construir e desenvolver uma convivência entre as crianças estabelecendo regras, critérios e sentidos, possibilitando assim, um convívio mais social e democracia, porque “enquanto manifestação espontânea da cultura popular, os jogos tradicionais têm a função de perpetuar a cultura infantil e desenvolver formas de convivência social. (1997, p.15).

 

 O jogo é uma atividade que possui regras e limites a serem obedecidos, para Silva (2015, p.13) “O jogo é uma atividade de ocupação voluntária, exercida dentro de determinados limites de espaço e tempo, seguindo regras livremente consentidas e apresentadas, e absolutamente obrigatórias para a sua prática.”. Assim, na realização dos jogos em sala de aula, o professor tem um papel importante, onde tem por tarefa de analisar o jogo que se adeque as necessidades pedagógicas dos alunos, para que este momento em sala de aula se torne prazeroso para a criança. (ANTUNES, 1998).

 

MATERIAIS E MÉTODOS

  

Os materiais e métodos que utilizou para a realização desta pesquisa foram de um estudo de revisão bibliográfica, no qual priorizou por autores que defendem suas ideias sobre o assunto.

Assim, foram realizadas as devidas leituras e seleção dos trechos a compor o Paper, no qual se analisou os trechos importantes, ao término se deu o momento de elaboração e fechamento de toda a pesquisa, apresentando assim os resultados proporcionados com este estudo.

 

 

RESULTADOS E DISCUSSÕES

 

Os resultados e discussões que foram obtidos com esta pesquisa são de que na educação infantil os jogos se fazem presentes como sendo uma metodologia e um recurso pedagógico que o professor pode estar utilizando para que seus alunos possam desenvolver suas aprendizagens.

É importante destacar que nessa fase a criança tem maior facilidade em associar as atividades por meio dos jogos, entretanto o professor precisa analisar o jogo que seja condizente com o conteúdo a ser aplicado com os alunos.

Em cada etapa de idade da educação infantil são sugeridos jogos e atividades lúdicas de acordo com a faixa etária dos alunos para que não seja um trabalho em vão, que não esteja de acordo com o desenvolvimento da criança.

A tabela 01 traz sugestões que o professor possa estar trabalhando de acordo com a idade de seus alunos, onde nela estão dispostas a faixa etária e as sugestões que o professor pode estar utilizando nas suas aulas.

Tabela 01: Sugestões a serem utilizadas na educação infantil

  

Idades

Sugestões de Brinquedos e Materiais para Educação Infantil

Bebês (0 a 1 ano e meio)

Chocalhos, móbiles sonoros, sinos, brinquedos para morder, bolas de 40 cm e menores, blocos macios, livros e imagens coloridos, brinquedos de empilhar, encaixar, espelhos.

Objetos com diferentes texturas (mole, rugoso, liso, duro) e coloridos, que fazem som (brinquedos musicais ou que emitem som), de movimento (carros e objetos para empurrar), para encher e esvaziar. Brinquedos de parque. Brinquedos para bater. Cesto com objetos de materiais naturais, metal e de uso cotidiano.

Colcha, rede e colchonete. Bichinhos de pelúcia. Estruturas com

blocos de espuma para subir, descer, entrar em túneis.

Crianças pequenas

(1 ano e meio a 3 anos e 11 meses)

Túneis, caixas e espaços para entrar e esconder-se, brinquedos para empurrar, puxar, bolas, quebra-cabeças simples, brinquedos de bater, livros de história, fantoches e teatro, blocos, encaixes, jogos de memória e de percurso, animais de pelúcia, bonecos/as, massinha e tinturas de dedo. Bonecas/os, brinquedos, mobiliário e acessórios para o faz de conta.

Sucata doméstica e industrial e materiais da natureza. Sacolas e latas com objetos diversos de uso cotidiano para exploração. TV, computador, aparelho de som, CD.

Triciclos e carrinhos para empurrar e dirigir. Tanques de areia, brinquedos de areia e água, estruturas para trepar, subir, descer, balançar, esconder. Bola, corda, bambolê, papagaio, perna de pau, amarelinha. Materiais de artes e construções.

Tecidos diversos. Bandinha rítmica

Crianças Maiores Préescolares (4 e 5 anos e

11 meses)

Boliches, jogos de percurso, memória, quebra-cabeça, dominó, blocos lógicos, loto, jogos de profissões e com outros temas.

Materiais de arte, pintura, desenho. CD com músicas, danças. Jogos de construção, brinquedos para faz de conta e acessórios para brincar, teatro e fantoches. Materiais e brinquedos estruturados e não estruturados. Bandinha rítmica. Brinquedos de

parque. Tanques de areia e materiais diversos para brincadeiras

 

 

 

na água e areia.

Sucata doméstica e industrial, materiais da natureza. Papéis, papelão, cartonados, revistas, jornais, gibis, cartazes e folhas de propaganda. Bola, corda, bambolê, pião, papagaio, 5 marias, bilboquê, perna de pau, amarelinha, varetas gigantes.

Triciclos, carrinhos, equipamentos de parque. Livros infantis, letras móveis, material dourado, globo, mapas, lupas, balança, peneiras, copinhos e colheres de medida, gravador, TV, máquina fotográfica,

aparelho de som, computador, impressora

Fonte: Kishimoto, 2010, p.17-18.

 

Essa tabela reforça o apresentado na parte teórica, onde o professor tem sugestões de diversas atividades a serem aplicadas em sala de aula, a fim de que os alunos tenham uma aprendizagem significativa.

Ainda é preciso apresentar os tipos conceituais dos jogos, pois esta não é uma mera atividade, e sim de um caráter pedagógico que visa colaborar no aprendizado e desenvolvimento dos alunos em sala de aula.

 

Figura 01: Tipos de jogos


A figura apresenta os jogos que tem por função de brincar e de como se brinca sendo eles: jogo sensorial, jogo motor, jogo simbólico, jogo rude e desordenado, jogo verbal, jogo sócio dramático, jogo construtivo, jogo de regras. Em relação aos jogos que contribui para maturidade social são estes: jogo solitário, jogo do espectador, jogo paralelo (ao lado, mas não junto), jogo associativo (compartilha materiais, mas não as metas), jogo cooperativo. Fonte: Disponível em:<http://construireincluir.blogspot.com/2011/07/o-papel-do-brinquedo-da- brincadeira-e.html> Acessado em: 28 out. 2019.

Desta forma, são diferentes os contextos que cada tipo de jogo apresenta, sendo tarefa de o professor analisar qual esteja de acordo com seu planejamento de aula.

 

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

  

Dado o apresentado nesta pesquisa, o jogo tem uma importância significativa, nesta fase em que o aluno/criança se encontra em pleno processo de desenvolvimento de seus aprendizados.

Os jogos têm como função de educativa na educação infantil, na qual o professor analisa o jogo propicio para a atividade pedagógica a ser trabalhada em sala de aula, insto é necessário para que o aluno não sofra interferências nesta fase. São diferentes os tipos de jogos que o professor tem a sua disposição e que devem ser utilizados de acordo com o planejamento anual da turma, para que se tenha uma sequência didática nas atividades e recursos pedagógicos que são

utilizados nos trabalhos em sala de aula.

 

 

REFERÊNCIAS

 

ANTUNES, Celso. Jogos para a estimulação das múltiplas inteligências. Petrópolis: Vozes, 1998.

HUIZINGA, Johan. Homo ludens: o jogo como elemento da cultura. 2. ed. São Paulo: perspectiva, 1980. Disponível em:

 

<http://educador.brasilescola.com/orientacoes/dez-jogos-brincadeiras-para- educacao-infantil.htm>. Acesso em: 12 julho de 2015.

 

KISHIMOTO, Tizuco Morchida. Jogo, Brinquedo, Brincadeira e a Educação. 2. ed. São Paulo: cortez, 1997.

 

                                                        . Brinquedos e brincadeiras na educação infantil. 2010. Anais do I seminário nacional: currículo em movimento – perspectivas atuais

Belo horizonte.

 

RODRIGUES, Lídia da Silva. Jogos e brincadeiras como ferramentas no processo de aprendizagem lúdica na alfabetização. 2013. Disponível em:

<http://repositorio.unb.br/bitstream/10482/14200/1/2013_LidiaSilvaRodrigues.pdf> Acessado em: 15 ago. 2019.

 

SILVA, Tiago Aquino da Costa e. Jogos e brincadeiras na escola1. ed. São Paulo: Kids Move Fitness Programs, 2015.