Buscar artigo ou registro:

 

 

A LUDICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Daiane Fernanda Dacroce Damasceno

Edileusa de Arruda Plácido

Jakeline Pereira lima

Jocélia Pereira Lima

Roseli Rodrigues De Souza

 

RESUMO

A proposta deste trabalho referente a conclusão de curso, com o tema “Ludicidade na Educação Infantil”, foi elaborado através de pesquisa metodológicas em sites, livros e conhecimentos adquiridos através do próprio cotidiano escolar referentes, tendo como objetivo principal o conhecimento sobre o que é a ludicidade, como administrar a ludicidade em sala de aula, e desenvolver juntamente com os alunos atividades que envolvam a ludicidade. As brincadeiras e jogos devem ser utilizados em sala de aula com o intuito de auxiliar no aprendizado das crianças, pois esta muita das vezes aprender mais de forma lúdica, do que apenas copiando conteúdo do quadro, pois a ludicidade estimula os sentidos, a coordenação motora, lateralidade, autoestima, socialização e principalmente o aprendizado. O principal intuito deste trabalho foi alcançado com excito pois através do mesmo pode se perceber que devemos sempre buscar formas e meios para contribuir na formação dos nossos pequenos cidadãos, sempre refletindo sobre a pratica pedagógica e trabalhando atividades lúdicas de forma que o aluno aprenda brincando. O pedagogo deve ser ter um planejamento adequado para a faixa etária de sua turma, e incluir nele o lúdico através de atividades pedagógicas.

 

Palavras-chave: Ludicidade, crianças, brincar e aprender.

 

INTRODUÇÃO

 

            A ludicidade está relacionada em todas as atividades que despertam prazer em nossas crianças. Segundo Santos (2002), é uma necessidade do ser humano em qualquer idade. Visando que com ela o aprender fica mais fácil e gratificante para os alunos, aumentando ainda mais o desejo e a sede de aprender.

Na esfera da pedagogia, a ludicidade se dá através do desenvolver da criatividade e do saber por meio de jogos, músicas e danças. O lúdico não é apenas uma prática pedagogia e nem sequer foi inventado por ela. Ao brincar, as crianças estariam abertas a um ambiente propositadamente benéfico ao desenvolvimento físico e cognitivo.

O principal intuito deste trabalho é através de uma pesquisa bibliografia sobre a ludicidade na educação infantil, abordando como ela é, como ela é desenvolvida em sala de aula, como o professor elabora o lúdico no seu plano de aula, suas dificuldades em relação a sua aplicação em sala e sobre a busca de conhecimento do mesmo.

 O objetivo do trabalho foi elaborar através de pesquisas em sites, livros, conversar com pedagogos, e também conhecimentos adquiridos no próprio cotidiano escolar, tendo como objetivo principal o conhecimento sobre o que é a ludicidade, como administrar a ludicidade em sala de aula, e como trabalhar com os alunos atividades que envolvam a ludicidade.

A justificativa pela escolha do tema foi pela busca de conhecimento adquirido através de pesquisas bibliográficas, através de troca de experiências com outros pedagogos, pois as atividades lúdicas fazem desenvolver na criança várias habilidades, e com isso seu desenvolvimento aflora através do cotidiano escolar, dia a dia. 

O principal intuito deste trabalho foi alcançado pois através dele pode-se perceber que devemos sempre buscar forma e meios para contribuir na formação dos nossos pequenos cidadãos, sempre refletindo sobre a pratica pedagógica e trabalhando atividades lúdicas de forma que o aluno aprenda brincando.

No primeiro capítulo pesquisamos sobre a ludicidade: conceito e história, retrata a ludicidade desde o iniciou na vida do ser humano, procurando definir também o conceito que temos sobre a ludicidade, no capitulo dois abordou o lúdico e as brincadeiras trabalhadas em sala de aula, pois atividades como jogos, gestos, músicas são consideradas atividades lúdicas, sendo que esta ajuda no desenvolvimento intelectual, motor e psicomotor das crianças. O terceiro capitulo tem como tema a importância do lúdico na educação infantil, este revela os desenvolvimento e prazeres que o lúdico proporciona as crianças, com atividades elaboradas corretamente para a faixa etária de cada turma, os alunos constroem um conhecimento imenso através de atividades lúdicos sendo visto este avanço no aprendizado no dia a dia em sala de aula.

 

LUDICO: CONCEITO E HISTÓRIA

 

Atualmente a ludicidade está presente no cotidiano escolar de nossas crianças e isso vem favorecendo ainda mais nas concepções psicológicas e pedagógicas de nossos alunos, pois a mesma ajuda a vivenciar fatos e experiências e a favorecer as cognições existentes na vida das crianças.

Atualmente a educação infantil se tornou obrigatória no Brasil a partir de 4 anos de idade as crianças já devem estar matriculas nas creches, porém essa demanda se deu através dos acréscimos de nós mulheres ao mercado de trabalho.

Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9394/96) estabelece a Educação Infantil como a primeira etapa da educação básica (título V, capítulo II, seção II, art. 29), assim como afirmam as Diretrizes Curriculares para a Educação Infantil, delineando diretrizes voltadas a esse nível de ensino.

O lúdico não é só um brincar aleatório, mais sim um brincar consciente, e principalmente planejado pelo pedagogo, pois as nossas crianças merecem um planejamento adequada para o seu desenvolvimento e a sua faixa etária de idade.

O desenvolvimento deste trabalho será feito através de pesquisas bibliográficas, sempre buscando conhecimentos e métodos para se trabalhar com os alunos, tendo como foco principal a importância no desenvolvimento infantil por  completo do aluno sendo tanto no aspecto físico, psíquico, cognitivo e social do aluno.   

 A educação infantil corresponde à educação ministrada desde o nascimento até os 6 anos, aproximadamente. Considerada indispensável na vida de uma criança, ela oferece os fundamentos para o desenvolvimento completo da criança num aspecto físico, psíquico, cognitivo e social e a melhor forma para se trabalhar tudo isso com o aluno é através da ludicidade. Pois segundo Freire (2006) a ludicidade ajuda no desenvolvimento da criança com prazer, diversão e conhecimentos específicos.

Contemplado ainda mais esse desenvolvimento infantil tem o contato de outras crianças na meio escolar, seja ela professora, auxiliar, a direção, coordenação, cozinheira, a pessoa da limpeza, pessoas que fazem parte da vivência cotidiana da criança na escola isso trazendo a elas novas experiências, novas atitudes, novos hábitos, novos conhecimento, e até mesmo uma variedade na linguagem das crianças, esse contato com pessoas fora do seu âmbito familiar é fundamental para o seu desenvolvimento e também para troca de experiências.

“Ludicidade são atividades de caráter livre, para que uma brincadeira seja considerada lúdica ela deve ser de escolha da criança participar ou não dela” (BROUGÈRE 2010, p. 01). Alguns exemplos mais usados dessas atividades são, o pula- pula, o cantar, o dançar, pega-pega, brincadeiras de rodas, etc. sendo estas livres ou dirigidas pelo pedagogo.

O dia a dia do professor em sala de aula deve, ou pelo menos deverá estar inserida a ludicidade, sendo esta a atividade principal na educação infantil pois é brincando que se aprende, é esse brincar consciente, chama se ludicidade. Porém brincar com respeito, igualdade, e com atividades que tenha conteúdo para nossas crianças, trabalhando assim o seu desenvolvimento cognitivo e psicomotor.

A ludicidade não se define apenas em jogos, brincadeiras e brinquedos, ela está relacionada a toda atividade livre e prazerosa, podendo ser realizada em grupo ou individual pelo aluno. Sendo parte fundamental e essencial em sua vida.

Brincar, segundo o dicionário Aurélio (2003, p. 16), é "divertir-se, recrear-se, entreter-se, distrair-se, folgar", também pode ser "entreter-se com jogos infantis", ou seja, brincar é algo muito presente nas nossas vidas, sendo este em todas em etapas, desde o nosso nascimento.

Ser criança é considerar uma fase para realizar brincadeiras, descobertas do mundo e aprendizagem para o seu desenvolvimento, juntamente com à segurança, à alimentação de qualidade, à educação e à saúde, sendo que os seus direitos devem ser todos respeitados, porém temos em nosso pais hoje a diversidade social e econômicas, que estão presentes em nossa realidade e que muitas das vezes impedem que nossas crianças tenham uma vida melhor, com respeito e dignidade.

As brincadeiras e o jogos, o lúdico em si não é apenas um passa tempo em sala de aula, mais sim uma ferramenta muito importante que serve para despertar na criança a imaginação, autoconfiança, afetividade, socialização, e principalmente o contexto de regras e deveres, este que serão inseridos dia a dia em sala de aula com as professoras e os colegas. O professor tem como dever proporcionar essa socialização aos alunos, incentivando-os na divisão, e cooperação que acontecem nos jogos e brincadeiras. Segundo MOYLES (2002, p. 106) “ para brincar de modo efetivo, as crianças precisam de companheiros de brincadeiras, materiais, áreas, oportunidade, espaço, tempo, entre outros”. E no cotidiano escolar que o aluno terá essa capacidade ainda mais aflorada, devido aos colegas, ao espaço, e ao pedagogo que deve auxiliar neste processo.

Para confirma ainda mais esse estudo Fortuna (2003, p.01) afirma que, “é importante que o educador insira o brincar em um projeto educativo, com objetivos e metodologia definidos, o que supõe ter consciência da importância de sua ação em relação ao desenvolvimento e à aprendizagem das crianças”.

 

LÚDICO E BRINCADEIRA

 

Os jogos e brinquedos são elementos que estão presentes, desde o início da humanidade. Embora os mesmos não tinha naquela época a conotação que tem hoje, eram vistos como fúteis e tinham como objetivo somente a distração e a recreação, pois antigamente as crianças começam a trabalhar cedo demais para ajudar no sustento em casa.

Com o passar do tempo os jogos e os brinquedos tomaram novas dimensões e a partir daí surgiram como um fator para o desenvolvimento infantil. Proporcionando assim um campo amplo de estudos e pesquisas chegado se ao consenso e a importância do lúdico na vida das crianças.

Através do lúdico na educação infantil, quando bem elaborado e orientado, auxilia no desenvolvimento de habilidades como observação, reflexão, decisão, organização entre outros, através das atividades lúdicas as crianças descobrem seus limites, habilidades, explorar o mundo e compreende regras.

É através do lúdico com brincadeiras que a criança constrói seu conhecimento, expressa suas emoções, cria o seu próprio mundo de fantasia, relacionando se com outras crianças, aonde as mesmas desenvolvem suas capacidades corporais, social e de  coordenação motora: criando um espírito de competição saudáveis entre os alunos, porém sempre com a intervenções se houver conflitos, o professor deve se fazer de mediador, pois a ludicidade auxiliam as crianças a combinar e cumprir regras, assim desenvolvendo atitude de respeito e cooperação nos jogos lúdicos e brincadeiras. No entanto não temos dúvidas que os jogos didáticos e as brincadeiras levam as crianças ao desenvolvimento, além de propiciar recreação e uma aprendizagem espontânea. E cabe a nós professores não ressaltar apenas o aspecto competitivo, pois a competição deve incentivar o respeito entre os colegas, principalmente quando há a ideia de competição.

Obviamente, um jogo, uma brincadeira ou qualquer outra técnica recreativa utilizada pelo professor nunca deve ser aplicada sem ter em vista um benefício educativo para o aluno.

Segundo Piaget (1971, p. 01) “quando brinca, a criança assimila o mundo a sua maneira, sem compromisso com a realidade, pois sua interação com o objeto não depende da natureza do objeto, mas da função que a criança lhe atribui”.

Percebe-se a concepção teórica partindo do princípio em que o processo de desenvolvimento da inteligência da criança se determina a partir de ações mútuas entre indivíduo e ações.

Percebe-se que as brincadeiras tradicionais, gradativamente, estão sendo esquecidas pelas crianças, um exemplo são as brincadeiras de roda. Prováveis causas estariam relacionadas ao fato de o espaço nas cidades ser restrito, isolamento da criança frente ao computador, celular e televisão e ainda a presença de brinquedos eletrônicos.

 

Nenhuma criança brinca só para passar o tempo, sua escolha é motivada por processos íntimos, desejos, problemas, ansiedades. O que está acontecendo com a mente da criança determina suas atividades lúdicas; brincar é sua linguagem secreta, que devemos respeitar mesmo se não a entendemos. (GARDNEI apud FERREIRA; MISSE; BONADIO, 2004, p. 01).

 

Assim, entre os principais objetivos da brincadeira está fazer com que as crianças sejam lidem com diferentes fontes de informações, recursos tecnológicos, tantos os mais simples, quanto mais complexo.

Pacheco acrescenta que:

 

É por meio dessa magia, desse fantástico que a criança elabora suas perdas, materializa seus desejos, compartilha sua vida, anima, muda de tamanho, liberta-se da gravidade fica invisível e assim comanda o universo por meio de sua onipotência. (PACHECO, 1998, p. 34)

 

Hoje, busca-se de forma mais enfática a utilização de atividades lúdicas no cotidiano das crianças, também dentro das instituições escolares, sabe-se ainda que a introdução da ludicidade no cotidiano das crianças tende a contribuir para o desenvolvimento de atitudes positivas, estimula o enfrentamento de desafios e a busca de soluções.

 

A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

 

O professor pode desenvolver o seu planejamento e trabalhar o lúdico, os jogos, as brincadeiras, os brinquedos sendo que para isso acontecer é necessário a vivência, o sentido e a percepção. É preciso saber selecionar as situações importantes dentro da sala de aula, percebendo e sentindo e de que forma irá auxiliar no processo de aprendizagem e desenvolvimento da criança.

O simples ato de se trabalhar o lúdico com as crianças, é dando ênfase a ela, pois com o brincar a criança cria um mundo de imaginação, e com ele várias formas de aprendizado que a criança leva para a vida.

O lúdico, ou seja, as brincadeiras, jogos e brinquedos na Educação Infantil são indispensáveis para a progressão das crianças, pois são atividades primordiais, as quais trazem benefícios nos aspectos físico, intelectual e social. Brincando, a criança desenvolve a personalidade e a autonomia, assim como a habilidade de socialização, através da interação e experiências de regras perante a sociedade.

A criança que brinca, que se é trabalho o lúdico corretamente, tem mais facilidade para viver e reconhecer a realidade do mundo, pois a partir daí ela consegue se expressar com mais facilidade, a se comunicar, e maior será seu desenvolvimento sob os diferentes aspectos, até mesmo corporal.

Reconhecer o lúdico durante os processos de ensino aprendizagem significa considerá-lo nas interpretações das crianças, sendo vivido na sala de aula como algo instintivo, permitindo-lhes sonhar, fantasiar, realizar desejos e viver como crianças de verdade.

Vygotsky (1991) enfatiza que a brincadeira apresenta três características: a imitação, a regra e a imaginação, presentes em todos os tipos de brincadeiras, podendo ser de faz-de-conta, tradicional ou outra atividade lúdica.

 

A evolução semântica da palavra "lúdico", entretanto, não parou apenas nas suas origens e acompanhou as pesquisas de Psicomotricidade. O lúdico passou a ser reconhecido como traço essencial de psicofisiologia do comportamento humano. De modo que 102 Revista online De Magistério de Filosofia, Ano X, no. 21, 1º. Semestre de 2017 a definição deixou de ser o simples sinônimo de jogo. As implicações da necessidade lúdica extrapolaram as demarcações do brincar espontâneo (ALMEIDA, 2009, p.1).

 

Almeida (2009) afirma que a atividade lúdica inclui principalmente o entretenimento, onde não acarreta somente no resultado, mas o divertimento, prazer, alegria e interação dos integrantes. Nesses momentos onde o lúdico se faz presente são desenvolvidos a criatividade e incontáveis conhecimentos que englobam jogos, brinquedos, brincadeiras, músicas, danças e representações artísticas.

Utilizado corretamente, o lúdico propicia conhecimentos incalculáveis, pois com brincadeiras a criança sente grande interesse e, até mesmo sem perceber, ela está passando por um processo de troca contínua de aprendizado.

 

Ao brincar, a criança experimenta o poder de explorar o mundo dos objetos, das pessoas, da natureza e da cultura, para compreendê-lo e expressá-lo por meio de variadas linguagens. Mas é no plano da imaginação que o brincar se destaca pela mobilização dos significados. Enfim, sua importância se relaciona com a cultura da infância, que coloca a brincadeira como ferramenta para a criança se expressar, aprender e se desenvolver. (KIMISHIMOTO, 2010, p.01).

 

Numa perspectiva interdisciplinar vários autores enfatizaram a importância do ato de brincar no desenvolvimento do indivíduo, do ponto de vista cultural. Segundo eles é por meio da brincadeira, que a criança aprende a se conhecer e atuar no mundo que a rodeia. No campo da psicologia, destaca–se a obra de Vygotsky que afirma:

 

No brinquedo, a criança sempre se comporta além do comportamento habitual de sua idade, além de seu comportamento diário; no brinquedo é como se ela fosse maior do que a realidade. Como foco de uma lente de aumento, o brinquedo contém todas as tendências do desenvolvimento sob forma condensada, sendo ele mesmo, uma grande fonte de desenvolvimento. (VYGOTSKY, 1984, p. 117).

 

No brincar a criança usa a imaginação e transporta-se ao mundo de fantasia, desvendando uma atitude própria do mundo infantil, e estimulando a sua criatividade interior. Proporcionando a ela vivencias fantásticas, e um aprendizado incalculável.

O brincar da criança depende da influência de alguns fatores do dia a dia, pois pode ser preciso a companhia de alguém, o espaço adequado, o tempo que a brincadeira irá ter, o brinquedo que pode ser usado ou não, o jogo ou qualquer outro objeto que lhe de suporte para realizar a tal atividade, com isso temos a seguinte afirmação. Os brinquedos e as brincadeiras são reflexos de um momento histórico expressos através da linguagem. Brinquedo e jogo são objetos culturais, corno nos indica Kishimoto (1997, p. 17).

O meio em que a criança está inserida interfere também em suas atividades do dia a dia, pois as crianças costumam copiando alguém que está ao seu redor, inserida em seu mundo, um exemplo claro dia, e copiar o jeito em que a mamãe faz comida, a criança reproduz o mesmo modo que a mãe faz quando está fazendo comida e a mesma utilizando suas panelinhas, ou algo que para ela retrate isso.

A criança consegue se expressar de várias formas, sendo uma mais característica é através do brincar, pois a criança consegue reproduzir seu cotidiano, demonstrar sentimentos, emoções, sua realidade, sua capacidade, habilidades, interessem e desinteresse. O lúdico pode ser utilizado pelo professor como forma de avaliar o aluno, sendo esta feito através da observação minuciosa do pedagogo com o aluno, e com a turma todo em geral. Pois através desta observação o professor faz descobertas maravilhosas.

Nas metodologias escolares é possível utilizar atividades lúdicas como jogos, brincadeiras, contações de histórias e fantoches, para auxiliar no processo de aprendizagem da criança. A diversão leva as crianças a vivenciarem diversas experiências que propiciam a interação com o outro, permitem organizar o pensamento, tomar decisões e ampliar os conhecimentos adquirido através do brincar, através das atividades do cotidiano escolar.  Para isso acontecer de forma corretamente o pedagogo deve inserir estas atividades no seu planejamento, pois isto é fundamental para a crianças, para que tudo ocorra perfeitamente pois Conforme Padilha (2001, p. 68)

 

Planejar é uma atividade que está dentro da educação, visto que esta tem como características básicas: evitar a improvisação, prever o futuro, estabelecer caminhos que possam nortear mais apropriadamente a execução da ação educativa, prever o acompanhamento e a avaliação da própria ação.

 

O planejamento escolar deve ser o norteador das ações do pedagogo e este deve servir para auxiliar na execução das atividades pedagogias, atividades lúdicas, e outros meio em sala de aula, sendo estas planejadas com antecedência.

 

CONSIDERAÇÃO FINAL

 

A infância é uma fase que marca a vida de nos seres humanos, e o brinca é fundamental e nunca deve ser deixado de lado por causa de uma televisão, um tablet, um celular, pois estes aparelhos não são responsável pelo desenvolvimento em um todo já que o brincar estimula o organismo, a criatividade, a cooperação, lateralidade, coordenação motora e auxilia na evolução da criança como um todo.

O lúdico, ou seja, as brincadeiras, jogos e brinquedos na Educação Infantil são indispensáveis para a progressão das crianças, pois são atividades primordiais, as quais trazem benefícios nos aspectos físico, intelectual e social. Brincando, a criança desenvolve a personalidade e a autonomia, assim como a habilidade de socialização, através da interação e experiências de regras perante a sociedade.

Após estudos percebesse comentários de professores que a ludicidade na pratica auxiliar melhor no aprendizado dos alunos, do que a própria escrita, pois muita das vezes a criança copiar algo no caderno mecanicamente, e o mesmo conteúdo trabalho juntamente com a ludicidade desenvolve mais o aprendizado das crianças, pois estimula o aprendizado, e o aluno aprende se divertindo.

Por fim, conclui este trabalho e com justamente com ele um aprendizado imenso adquirido através de pesquisas, e  muito satisfatório.

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 

 

ALMEIDA, Anne. Ludicidade como instrumento pedagógico. v. 12, 2009.

  

BRASIL. Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/l9394.htm>. Acesso em: 07 de fevereiro de 2018

 

___________. Referencial Curricular Nacional para a educação infantil/Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental-Brasilia: MEC/SEF, 1998.

 

BROUGÉRE, G. Brinquedo e Cultura. 3 ed. São Paulo: Cortez, 2002.

 

FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Mini Aurélio Escolar Século XXI: o minidicionário da língua portuguesa. 4 ed. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 2003.

 

FERREIRA, Carolina; MISSE, Cristina; BONADIO, Sueli. Brincar na educação infantil é coisa séria. Akrópolis, Umuarama, v. 12, n. 4, p. 222-223.

 

FORTUNA, T. R. Jogo em aula: recurso permite repensar as relações de ensino-aprendizagem. Revista do Professor, Porto Alegre, v. 19, n. 75, p. 15-19, jul./set. 2003.

 

FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. São Paulo: Cortez, 2006.

 

KISHIMOTO, Tizuco Morchida. Brinquedos e brincadeiras na educação infantil. V. 2, 2010. acessado https://home.unicruz.edu.br/mercosul/pagina/anais/2018/3%20-Mostra%20de%20Trabalhos%20da%20Gradua%C3%A7%C3%A3o%20e%20P%C3%B3s-Gradua%C3%A7%C3%A3o/Trabalhos%20Completos/DESENVOLVIMENTO%20DA%20LUDICIDADE%20NAS%20AULAS%20DE%20EDUCA%C3%87%C3%83O%20INFANTIL%20-%20UM%20ESTUDO%20BIBLIGR%C3%81FICO.pdf acessado dia 05/02/2019 as 17:45h.

 

__________ Jogo, brinquedo, brincadeira e educação. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1997.

 

MOYLES, Janet R.A excelência do brincar: A importância da brincadeira na transição entre educação infantil e anos iniciais. Porto Alegre: Artmed, 2006.

 

PACHECO, Elza Dias. (org) Televisão, criança, imaginário e educação. Campinas: Papirus, 1998.

 

PADILHA, M. I. C. S. Representações sociais: aspectos teórico-metodológicos. Passo Fundo (RS): Universidade de Passo Fundo, 2001.

 

PIAGET, Jean. A Epistemologia Genética. Tradução de Nathanael C. Caixeira. Petrópolis: Vozes, 1971. 110p.

 

__________. A formação do símbolo na criança: imitação, jogo e sonho, imagem e  representação. Trad. Álvaro Cabral. Rio de Janeiro: Zahar, 1971.

 

PRADO, Laryssa Moreira. Primeiros Desenhos Animados nos Estados Unidos e no Brasil: Empoderamento Espectatorial e Feminino. 40º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação. Curitiba, 2017.

 

VIGOTSKII, L. S.; LURIA, A. R.; LEONTIEV, A. N. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. 10ª ed. São Paulo: Ícone, 2006. Cap.4.

 

__________. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1984

 

__________. A Formação Social da Mente. 4ª ed. São Paulo: Martins Fontes Editora Ltda, 1991.  Acessado em https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/educacao/importancia-do-ludico-na-educacao-infantil-contribuicao-para-a-pratica-docente/18913 acessado dia 03/02/2019 as 14:30hrs.