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GESTÃO EDUCACIONAL

Maria Neusa de Araújo

Rubia Alessandra Alves Moura da Silveira

Claudinéia Gonçalves da Silva

Vera Lucia Teixeira Rodrigues

Kaldete Carneiro Malhão

 

RESUMO

O sucesso da gestão escolar só acontece se for alinhada a uma boa administração, e para que uma escola possa ter uma administração saudável ela deve contar com um bom líder a sua frente. O bom líder não se faz com formação acadêmica e com certificados, mas sim pela vivência na profissão, e como lida com as diversas realidades que se apresentam diante a gestão escolar. Uma escola que anseie ter êxito não pode haver uma gestão centrada exclusivamente no gestor ou em certos profissionais. Além das funções exclusivas, todo profissional incluído no aprendizado necessita perceber que uma equipe tem uma enorme conquista do que pessoas independentes. Assim, o diálogo e o bom senso de equilíbrio conjunto precisam ser adquiridos. Um bom líder não é aquele só com formação acadêmica com os certificados exigidos pela profissão, mas a vivência na profissão, sabendo lidar com as diversas realidades que se apresentam no ambiente diário de uma escola. A pesquisa visa compreender o papel do consultor educacional frente às questões disciplinares por meio da análise da participação, contribuição e atuação do consultor educacional no trabalho da equipe docente. O diálogo com os alunos visa a participação da comunidade e o comprometimento com o ambiente escolar. Em suma, o pesquisador registra sua análise da atuação do educador no papel de profissionais que receberam formação profissional em cursos de educação no exercício da função de consultores educacionais.

 

Palavras-chaves: Gestão escolar. Gestão democrática. Organização Escolar.

 

ABSTRACT

The success of school management only occurs if it is connected with good administration, and for a school to present a health administration it must have a good leader. A good leader is not made of just academic degrees and certificates. Instead, a good leaders also need to possess experience in their profession and know to deal with the different realities that emerge regarding school management. A school that desires to be successful cannot have an administration centered exclusively on the manager or specific professionals. In addition to the exclusive functions within the school, every professional included in the apprenticeship needs to realize that a team can reach bigger achievements than that obtained from independent people. Thus, dialogue and a good sense of balance inside the group need to be acquired. A good leader is not just that with an academic degree and with the required certificates. This leader needs to have experience in the profession and knowledge to deal with the different realities that arise every day at school. This research aims to understand the role of the education consultant related to disciplinary issues via the analysis of participation, contribution, and the role of the education consultant in the work of the teaching team.  The objective of the dialogue with the students is to involve the community in the school environment. Summarizing, the researcher registers her analysis related to the educator performances and the role of professionals that received their professional qualification by educational courses while acting as an education consultant

 

Keywords: School management. Democratic management. School Organization.

 

 

 

1          INTRODUÇÃO

 

 

Este trabalho tem como objetivo enfatizar a gestão escolar das escolas públicas sociais brasileiras e seu papel de acompanhamento no processo de ensino. Para tanto, realizamos pesquisa bibliográfica e pesquisa de campo e entrevistamos o chefe da instituição de ensino do meu estado. Ao copiar este relatório de pesquisa, também fiz uma revisão da legislação educacional brasileira em termos de educação e gestão escolar. Além de analisar documentos, também tenta determinar as percepções dos gestores sobre o processo de ensino que eles entendem em suas instituições.

O tema abordado no presente trabalho visa apresentar um estudo de caso sobre gestor escolar a frente da administração escolar. Assim, o sucesso da gestão escolar, acontecerá se for alinhada a uma boa administração. E para que se possa ter uma administração saudável, a escola deve contar se com um bom líder a sua frente.

Portanto, justifico que esta pesquisa está correta ao verificar como a gestão impõe a autocontenção no processo de ensino e aprendizagem. Também pode orientar a percepção das pessoas sobre a falta de pesquisas atuais e exigir o acompanhamento da supervisão supervisora durante o processo de ensino de sua instituição.

Devido à falta de instituições que priorizem uma gestão democrática e participativa, e o desenvolvimento do ensino e da educação, surge a gestão escolar, proporcionando um grande valor ao âmbito mundial. Sendo assim o objetivo desta pesquisa é de mostrar que alinhando a administração escolar a um gestor com poder de liderança, temos um ambiente escolar renovado e de sucesso, onde a gestão escolar deve ser participativa e democrática, assim o gestor necessita constantemente avaliar a sua liderança, identificando os conceitos de gestão escolar e gestor escolar a sua prática.

Baseando-se nestes fundamentos, foi levantada a seguinte questão: O que é gestão escolar? Qual o papel a ser desempenhado pela equipe pedagógica?

Como em qualquer instituição, a escola é uma organização na qual diferentes pessoas se dedicam às suas funções e assumem responsabilidades específicas. Para a realização deste processo é necessário ter um gestor de acordo com as necessidades e organização de cada escola / mantenedor, neste caso o gestor da escola e um adjunto da equipa, supervisor e consultor escolar. Compete a este gestor promover e supervisionar o trabalho quotidiano da escola, garantindo essencialmente a qualidade e eficácia do processo de ensino. Seus requisitos são diferentes, o que não é uma tarefa fácil.

É preciso entender as diferentes áreas de atuação, se preparar bem para as atividades financeiras, ser proficiente na legislação e estar atento para investir nas escolas. Além disso, os desafios diários exigem que os gerentes se sintam desconfortáveis ​​e sensíveis para atender às necessidades locais, comunidades, equipes de trabalho e seus mantenedores.

Dentro da escola, o aprendizado acontece por meio da atuação de diferentes pessoas. Muitos são os fatores que contribuem para o aprendizado do aluno, e a participação de todos os integrantes da equipe de trabalho é fundamental para uma atuação eficaz. Portanto, o desafio dos gestores é que, sob a liderança do líder, ele consiga organizar sua própria equipe de trabalho para mobilizar o trabalho conjunto e participativo, adotar medidas de gestão democrática e garantir que todos participem da colaboração e da participação. compromissado com.

 

 

2 – GESTÃO ESCOLAR

 

 

O gestor escolar começou a ter um conjunto de ações intrínsecas ao seu dia a dia, além das rotinas administrativas, mas também os aspectos pedagógicos. A função que o líder cumpre é definido pela visão, valores e objetivos da instituição e ao seu comportamento em relação a mudanças.

A função do gestor como administrador do espaço escolar deve buscar o envolvimento de toda a comunidade, não somente na execução das atividades da esfera educacional, mas principalmente no seu planejamento e na sua avaliação. Segundo Rios (2010, p. 266):

 

Gestão pode se dizer que são atos de administração, gerência. Então subentende-se que o ato administrativo nas escolas, tem que se exigir uma grande capacidade de liderança, somente assim para que todas as tarefas exigidas estejam sendo cumpridas com rigor e em tempo necessário, e da maneira necessária. (RIOS, 2010, p. 266).

 

Diante disso, podemos afirmar que o diretor é o apoio para o gerenciamento das instituições de ensino, e que a participação da comunidade educativa é imprescindível para a concretização da gestão democrática e participativa. Assim a escola deve organizar esses assuntos, pois uma gestão democrática auxilia para que esses procedimentos sejam considerados e analisados de uma perspectiva crítica da realidade, uma que as atividades pedagógicas ficarão ajustadas nesses objetivos educativos.

Deste modo, é indispensável que o gestor não se perca o compromisso admitido coletivamente para que o ponto central não seja perdido e os âmbitos planejados fracassem, devido a atitude egocêntrica.

A democracia é complicada no meio social, pois sua descrição mais destacada é a liberdade de expressão. A gestão democrática é compreendida como a presença e cooperação da comunidade escolar, professores, pais, estudantes e funcionários no planejamento, na concepção e na verificação dos projetos pedagógicos, e na administração da escola.

Segundo Libâneo (2004, p. 102):

 

A participação é o principal meio de assegurar a gestão democrática da escola, possibilitando o envolvimento de profissionais e usuários no processo de tomada de decisões e no funcionamento da organização escolar. Além disso, proporciona um melhor conhecimento dos objetivos e metas, estrutura e organização e de sua dinâmica, das relações da escola com a comunidade, e favorece uma aproximação. (LIBÂNEO, 2004, p. 102).

 

A democratização da gestão é adotada quando houver oportunidade de progresso na qualidade pedagógica, na concepção de uma programação ajustada na realidade local, na agregação e adaptação entre os funcionários da comunidade escolar, como integrante ativo e membro do procedimento de evolução do trabalho escolar.

O conceito de gestão participativa pode ser caracterizado como uma colaboração entre a comunidade escolar e o gestor, que movimentam e comunicam suas decisões. Isso não quer dizer que os membros devam receber esclarecimentos e conhecer as ações da direção, mas sim assumir e adotar a sua capacidade sobre a dinâmica escolar. Quando a administração é realizada de modo monopolizador, diversas vertentes da comunidade em que a escola se inclui são abandonados, isso não quer dizer que o gestor seja inadequado, porém ele pode não ter convivência de realidades diferentes do que a sua, o que impede a inclusão das deficiências dessas pessoas.

Já a gestão democrática sugere uma metodologia de participação coletiva. Sua concretização na comunidade escolar implica instâncias colegiadas de caráter decisivo, bem como a efetivação da metodologia de escolha de administradores escolares, além da cooperação de todos os colegiados na constituição do Projeto Político-Pedagógico e na acepção do aproveitamento dos recursos recebidos pela escola. Veiga (1995, p. 110) afirma que:

 

O Projeto Político-Pedagógico é um instrumento de trabalho que mostra o que vai ser feito, quando, de que maneira, por quem, para chegar a que resultados. Além disso, explicitam uma filosofia e harmonia as diretrizes da educação nacional com a realidade da escola, traduzindo sua autonomia e definindo seu compromisso com a clientela. É a valorização da identidade da escola e um chamamento à responsabilidade dos agentes com as racionalidades interna e externa. (VEIGA, 1995, p.110).

 

A responsabilidade da gestão escolar é a de responder pela gestão administrativa, gestão pedagógica, gestão de recursos financeiros e gestão de pessoas, ela é compartilhada entre diretor, equipes pedagógicas e demais profissionais da educação.

Na gestão escolar incluímos: Coordenador pedagógico, encarregado pela conexão entre a comunidade escolar e é quem auxilia o trabalho docente; Orientador educacional, um dos componentes da equipe gestora dando apoio ao educando e a sua concepção como cidadão; Professor, é uma conexão essencial da comunidade escolar, precisa auxiliar a vínculo entre os gestores, o aluno e a família, reconhecer que cada aluno estuda de uma maneira diferente, e necessita ser reconhecido, e entender a situação do aluno, da família e da comunidade.

Os líderes citados necessitam escolher como preferência a aprendizagem dos alunos, evoluindo maneiras de gestão compartilhada, favorecendo o trabalho do professor e estar a serviço do êxito dos alunos.

Necessitamos de uma escola independente, aberta, branda, democrática, participativa e que constitua um ambiente social. Uma escola que coloque interações com a comunidade escolar, onde os professores se comprometam com os resultados dos alunos, onde os pais e mães estejam presentes. Enfim, um local em que o aluno seja estimado e incitado a estudar.

Conforme Chiavenato (1997, p.101):

 

[...] não se trata mais de administrar pessoas, mas de administrar com as pessoas. As organizações cada vez mais precisam de pessoas proativas, responsáveis, dinâmicas, inteligentes, com habilidades para resolver problemas, tomar decisões (CHIAVENATO, 1997, p.101)

 

Assim, a função do gestor/diretor é indispensável. É fundamental compreender a noção de liderança educacional como um tipo de influência, por meio do qual se requerem novas atitudes de perspectivas, se educadores não modificam o seu ponto de vista, não alterarão à sua maneira de conduzir. Galina (2009, p.4) determina que:

 

Podemos dizer, então, que falar de gestão democrática é falar em governar com a participação do povo e para o povo. No âmbito da educação, essa modalidade de gestão é caracterizada pelo envolvimento da comunidade, cuja participação se realiza por meio das instâncias colegiadas, que começam a ganhar força a partir da década de 80. (GALINA, 2009, p.4).

 

É necessário endossar, na metodologia de democratização, a elaboração coletiva da concepção pedagógica, a concretização dos conselhos escolares e grêmios estudantis, e outras estruturas.

As instâncias colegiadas são corporações desenvolvidas pelos grupos da comunidade escolar: a APMF (Associação de Pais Mestres e Funcionários), Conselho Escolar e o Grêmio Estudantil e possuem como alvo, fazer atuar a gestão democrática escolar, refletindo e definindo coletivamente as sugestões educacionais. É necessário dizer e assegurar a participação, e não apenas a integração da comunidade escolar.

Ao aportar sua tarefa no coletivo da escola, o gestor/diretor pode dispensar decisões centradas, frequentemente necessitadas de discernimento e de relevância para a comunidade escolar. Compete aos diretores buscar procedimentos que permitam a superação das dificuldades, muitos deles resultantes da própria base e planejamento dos sistemas de ensino e das unidades escolares.

A democratização no campo administrativo escolar é acompanhada pela cooperação dos professores e pais nas medidas do procedimento educativo, o que envolve o conjunto de instâncias colegiadas, eleições para cargos administrativos, admissão de estruturas que beneficiem a abolição da burocracia e concessão normativa e organizacional do sistema.

Como se aborda, a gestão de escolas públicas, é de essencial a conduta do diretor para assegurar a concretização dos feitos e a democratização das convivências e do ensino. Além disso, a administração da escola é uma imposição social e pedagógico. A comunidade escolar, ao desempenhar seu cargo social de intermédio, difunde consideravelmente no desenvolvimento do caráter do ser humano.

Um bom líder não se faz com formação acadêmica ou com bons certificados, mas com a vivência de lidar com a diversidade apresentada no ambiente escolar. Para o sucesso da gestão escolar ela deve ser participativa e democrática, pois assim o gestor utiliza as discussões e a participação de todos na tomada de decisões.

Segundo Davis e Newstrom (1992, p. 150), “Liderança é o processo de encorajar os outros a trabalharem entusiasticamente na direção dos objetivos. É o fator humano que ajuda um grupo identificar para onde ele está indo e assim motivar-se em direção aos objetivos”.

O reflexo de um bom líder constrói um ambiente de bem-estar coletivo, quando se tem um gestor/líder com postura positiva, normalmente contagia a equipe que se torna motivada sem medo de mudanças e desafios.

Para Davis e Newstrom (1992) “um líder exerce um estilo que pode ser caracterizado como: autocrático, participativo e rédeas soltas; dessa maneira um líder usufrui de todos os estilos, mas apenas um passa a ser dominante”.

Baseando-se no autor, a sociedade necessita do tipo adequado de líder, ou seja, a liderança participativa ou democrática. Em oposição a essa ideia, líder autocrático torna-se o chefe do grupo e atua como dirigente nas tomadas de decisões, só ele determina os programas do grupo, determina as atividades e o padrão de inter-relações entre os subordinados. Assim, esse líder exige obediência, recusa discussão e não tem confiança em outras pessoas.

A gestão escolar é um processo que tem que ser compartilhado. O líder não é uma autoridade, é mais do que uma imagem fixa e central da instituição, como ato de uma gestão democrática, descentraliza a sua liderança e a tomada de decisão é compartilhada por todos os integrantes da comunidade escolar.

Em uma escola, cada profissional precisa perceber que não pode haver aquele processo centrado e que um time terá mais sucesso que um indivíduo independente. Portanto, a responsabilidade coletiva e a comunicação precisam ser trabalhadas, desde a atendimento, os orientadores, os professores até os gestores, de forma eficaz.

A escola deve ser vista como uma comunidade educativa, permitindo mobilizar a todos em torno de um projeto comum. Porém muitas vezes a escola que vemos, é um espaço de confusões, deparamos com o mau funcionamento da administração escolar devido à centralização de tomada de decisões, que são pautadas por gestores autocratas e uma comunidade escolar submissa com normas pré-estabelecidas, são gestores sem a visão de gestão democrática e participativa, ainda baseadas no modelo tradicional de liderança.

Teixeira (2003, p. 6) afirma que “o diretor da escola é o principal articulador dos interesses e motivações dos diversos grupos envolvidos com a escola”.  Neste aspecto, é fundamental que o diretor obtenha uma visão administrativa, com capacidade de diagnosticar o perfil da população a ser atendida pela escola e as expectativas dos pais de alunos.

Para que se possa ter um sucesso administrativo no decorrer do mandato do gestor é necessário políticas educacionais. A atuação da gestão escolar deve transformar condições antidemocráticas na escola e na sociedade por meio do desenvolvimento; utilizar de princípios pedagógicos sociais democráticos; ampliar e defender a democracia e a conscientização efetiva por meio da cidadania; articular problemas sociais reais com a escola de forma que estejam integralmente vinculadas.

 

 

  1. LIDERANÇA E GESTÃO: FOCO NA QUALIDADE DA ESCOLA

 

 

Segundo (PARO, 2001), “para refletir sobre a gestão escolar baseada na liderança e promover a efetiva participação e participação de todos os integrantes no processo, é necessário citar alguns conceitos básicos de apoio à reflexão. Quando você pensa em um gerenciador de palavras associando-o ao seu gerenciador de sinônimos, pode vincular o termo ao poder. Apesar do comando e da filiação, essas não são características da gestão, mas sim as características intermediárias dos gestores que utilizam os recursos da forma mais adequada para atingir seus objetivos”.

Segundo Lück (2011, p.96),  Enfatiza que “gestão refere-se ao processo de mobilizar e coordenar, organizando coletivamente talentos para que as pessoas em equipe possam promover os resultados desejados”. Embora o gestor seja o responsável pelo encaminhamento da equipe, ele deve ter clareza sobre os objetivos da escola para divulgar bem os objetivos educacionais.

Uma vez que o gerente da escola é diretamente responsável pelo funcionamento da escola, ele conduz a equipe de trabalho na direção de alcançar objetivos comuns. Portanto, os gestores devem entender o propósito da escola ou os objetivos e ambições da escola a fim de conduzir sua equipe por esse caminho.

A escola funciona através do esforço conjunto de todas as pessoas envolvidas em seu processo. Quer sejam gerentes, professores, funcionários, alunos ou a comunidade escolar, todos recebem uma tarefa para garantir direitos de aprendizagem eficazes. Na visão da importância de todo o pessoal relevante, a lógica da gestão democrática é considerada "um meio pelo qual todos os departamentos que constituem o processo educacional participam na definição da direção educacional que a escola deve seguir para continuar a tomar decisões eficazes. Avalie seu comportamento." (GRACINDO, 2007, p. 34).

A questão da escolha da gestão está diretamente relacionada à capacidade de liderança. Gadotti (1997 p. 64) fala, “a escolha da direção é baseada no reconhecimento da capacidade e liderança das pessoas que podem executar o projeto coletivo”.

O gestor lidera um trabalho social, é responsável pela gestão e pelo ensino das questões e, em essência, liderar uma equipe precisa participar do mesmo propósito e se adequar ao projeto da escola.

A participação efetiva requer espaço para discussão e ideias, e um processo de atribuição clara e consenso. O espaço é garantido pelo gestor utilizando habilidades de liderança. Lück (2011, p. 17) diz:

 

Trata-se da capacidade de impactar positivamente as pessoas para que aprendam juntas, construam conhecimentos, desenvolvam habilidades, executem projetos, promovam a melhoria em determinadas condições e até mesmo brinquem juntas de forma construtiva no desenvolvimento de atividades sociais e sociais. emocional.

 

Para assumir a função de gestão, além de compreender o funcionamento da organização escolar e as questões jurídicas e administrativas, a função de liderança também deve incluir algumas responsabilidades pessoais básicas.

O exemplo provou ser uma das ferramentas mais adequadas para treinar a equipe. Com a sua própria modalidade de ensino e esforços para garantir a qualidade da escola, o modelo de gestores tornou-se um fator motivador, fonte de inspiração.

Em organizações onde todos têm o direito e devem agregar ideias e participar da tomada de decisões, o papel dos gestores em sua liderança torna-se mais importante. Para não transformar o momento de construção coletiva em uma luta de ideias opostas, é importante ressaltar a importância do grupo sentir que pertence a um movimento comum: apoiar a aprendizagem dos alunos. Esse sentimento de pertencimento é impulsionado por líderes que podem mobilizar e motivar a equipe.

 

 

  1. LIDERANÇA NA PRÁTICA: OS DESAFIOS DA GESTÃO

 

 

Em uma época de crescentes discussões sobre a importância da educação para o desenvolvimento nacional, é importante refletir sobre a qualidade das escolas. A qualidade, ou seja, o sucesso da aprendizagem dos alunos, está diretamente relacionada ao processo de ensino e ao trabalho docente.

Nesse caso, o trabalho dos gestores escolares é caracterizado pela necessidade de organizar e orientar os métodos internos da escola para viabilizar o sucesso dos alunos. Para garantir a qualidade da organização, a gestão enfrenta muitos desafios, como questões políticas, econômicas, sociais e outras. É importante que ao assumir esse papel na organização, os gestores percebam que seu papel é fundamental para unificar o processo esperado. Não há como negar que você é uma pessoa influente.

Lück (2011, p. 56) afirma que:

 

As pessoas que ocupam determinados cargos possuem naturalmente influência jurídica, inerente à sua responsabilidade no alcance dos objetivos e resultados que a unidade de trabalho deve promover. Se você não exercer esse tipo de liderança, definitivamente não conseguirá cumprir suas obrigações.

 

Ou seja, o gestor escolar desempenha um papel de liderança na escola, sendo necessário assegurar que essa liderança seja ativa e construtiva. Costumo ouvir os discursos de gestores obcecados com questões administrativas ou com as necessidades do dia a dia da escola, e não têm tempo para pensar em seus papéis de liderança e planejar ações com isso em mente. Ao encontrar problemas e processos, eles ficavam "apagando o fogo" e perdiam o caminho.

O gestor está ciente do impacto da liderança na equipe e, portanto, percebe que seu trabalho exige planejamento e prevenção. Além disso, reconhece que a escola não se faz por si mesma, mas de forma democrática, envolvendo todos os envolvidos no processo escolar na tomada de decisões e na reflexão. Um dos desafios para os gestores é não permitir que esse tipo de participação democrática fique no papel e se reflita no projeto de política de ensino da escola.

Segundo (PARO, 2001), as ações dos gestores contribuem diretamente para as ações de suas equipes, sejam elas professores ou outros funcionários da agência. Mesmo que indiretamente, suas atitudes e percepções da escola irão conduzir e moldar a atmosfera da equipe e influenciar o desenvolvimento de práticas internas na escola. Uma escola que visa cultivar a cidadania e preparar os alunos para a atuação em uma sociedade democrática deve ter uma gestão que atenda a esses objetivos

Ciente disso, ao se preparar para enfrentar os desafios da gestão escolar, o profissional deve não só investir na formação em formação jurídica e administrativa, mas também estar preparado para exercer a liderança de forma eficaz e produtiva. Para serem competentes na liderança, os profissionais de gestão devem estar comprometidos em aprender, refletir e observar as práticas de liderança adequadas (LÜCK, 2011).

Por exemplo, mesmo em uma situação difícil devido a questões políticas ou econômicas, o gestor não deve ignorar que sua atitude implica diretamente no comportamento da equipe de trabalho. Tornar-se um líder de equipe é um grande desafio. Ainda mais quando liderar significa que pode ser usado como referência para boas práticas e explorar potencial. Longe do ponto de vista do gerente, o papel do gerente é inspirar a inovação. Repense a escola e sua prática para buscar a inovação no sentido de mudança e progresso. Para inspirar, mobilizar e inspirar, você deve ser um líder.

Lück (2011, p. 143) afirma:

 

As pessoas tendem a concentrar seu trabalho em dados estatísticos rotineiros, formais, estabelecidos, e ignorar completamente o conteúdo mais importante: o espírito do desenvolvimento humano e seus processos sociais no ambiente escolar.

 

O gestor escolar designado para a posição de liderança da escola fornece um ambiente para explorar a criatividade, o diálogo e a participação da equipe e permite que a escola inove em uma atmosfera organizacional positiva e adequada Desempenhar um papel em líderes ativamente mobilizados é um desafio diário. Trabalhar diretamente com outras pessoas requer equilíbrio e empatia. São diferentes ideais, diferentes realidades e diferentes potenciais. Reunir todos os detalhes para atingir um objetivo comum é um grande desafio, mas as enormes diferenças nos gestores escolares só podem garantir o funcionamento da escola, e essa é a força motriz que leva a escola à excelência.

 

 

5.  METODOLOGIA

 

 

A pedagogia traz constantes e grandes desafios aos profissionais das escolas, professores e estudantes que queremos nos engajar neste mundo.

Ao estudar as matérias e ao conhecer cada vez mais os caminhos que levam o indivíduo, a tornar o conhecimento a ferramenta de saber mais eficiente para melhorar o mundo em que se vive, é possível analisar como é de estrema importância se preparar mais e melhor para este importante desafio.

É importante ressaltar que, participar e principalmente observar como são feitas todas as atividades pela equipe de gestão escolar é muito importante. Ao olhar as matérias e ao conhecer cada vez mais os caminhos que levam a pessoa, a tornar o conhecimento a ferramenta do saber mais eficiente para melhorar o mundo, vê-se como é de estrema importância se preparar mais e melhor para este importante desafio.

Assim sendo, os ambientes escolares, esse é mais um espaço que ira contribuir para a formação docente futura dos pedagogas para atuar em escolas de ensino fundamental e médio, tendo o domínio de ensino e buscando ao PPP formas adequadas para um bom aprendizado, necessário para os professores como futuros aprendiz das escolas que vai se qualificando para a vida como num todo.

Este trabalho foi fundamentado em pesquisas bibliográficas a partir de obras relacionadas ao tema proposto, bem como em toda legislação referente ao direito à educação a distância. Outras fontes como leituras de artigos, vídeos, etc... Também foram imprescindíveis para a realização do mesmo. Portanto, a princípio será realizada a leitura da legislação, com autores como Teixeira (2003), Veiga (1995), Luck (2000). Sobre a área específica Gestão da Escola, a pesquisa encontrará subsídios para análise com os autores Libâneo (2004), Teixeira (2003).

Segundo Lima e Mioto (2007, p.38) “a pesquisa bibliográfica implica em um conjunto ordenado de procedimentos de busca por soluções, atento ao objeto de estudo, e que, por isso, não pode ser aleatório”.

A realização esta pesquisa segue a concepção da metodologia bibliográfica, fundamentada por vários autores. Com abordagem qualitativa, fundamentada nas pesquisas em livros, enfocando nas ideias e conceitos científicos, a coleta de dados foi registrada através de uma pesquisa nos sites do MEC.

 

 

6.  CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

Podemos dizer que o papel do gestor escolar é bastante complexo, pois quando se trata de gestão de bens dos recursos disponíveis nas escolas, ele deve traçar estratégias aliando ao espírito de liderança para que os objetivos e metas sejam alcançados. Quando o diretor alinha o princípio legal e moral da gestão democrática torna-se um líder nato e não o chefe, aquele impõe condições, limitando autonomia e conhecimento em um ambiente que é preciso ser de contínuo progresso e conhecimento profissional, para o novo com os alunos que precisam ser o cerne da atividade pedagógica.

Líderes precisam sair da zona de conforto e reconhecer o imenso poder que têm de influenciar positivamente uma situação, a atitude de um líder podem tanto construir a confiança ou destruí-la, em algumas unidades escolares é frustrante quando percebemos pessoas pouco comprometidas com a educação, causando uma irregularidade da função da escola que é desenvolver e aprimorar o intelectual do aluno.

Os líderes possuem um dever essencial, já que tudo inicia e finaliza na liderança, ou seja, líderes sempre aprimoram ou dificultam a convivência das instituições e das pessoas que o acompanham.

Uma das grandes adversidades de um gestor é a administração de recursos, ressaltando totalmente as legislações, para que não seja afligido pelo indevido uso da verba escolar. As questões pedagógicas e humanas da escola necessitam ser administradas para que a colaboração dos incluídos seja um destaque da democracia nos ambientes educativos.

Enfim, nota se que o anseio e a aspiração de alcançar, procurando apoios em informações significativas para o trabalho e respeitando os indivíduos da comunidade escolar, são requisitos importantes para o desempenho da gestão democrática nas escolas. Assim pode se dizer que não necessitamos de professores ou chefes na educação e sim educadores agindo nas escolas.

Percebendo que os gestores escolares precisam de conhecimento e uso de habilidades de liderança, é importante destacar a relevância do tema na formação. Em termos de liderança gerencial, o foco deve ser valioso. Considerando a relevância do tema para o funcionamento ativo das escolas e processos educativos eficazes, é necessário também investir em pesquisas nesta área. Questões administrativas, financeiras e políticas são cruciais para a formação de gestores escolares, mas é igualmente importante desenvolver líderes eficazes que saibam mobilizar grupos e contribuir para o fortalecimento da organização escolar.

  

 

REFERÊNCIAS

 

 

BERGAMINI, Cecilia Whitaker. Liderança. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2009.

 

 

CHIAVENATO, I. Recursos humanos. 4.ed. São Paulo: Atlas, 1997.

 

 

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GADOTTI, Moacir. Projeto Político Pedagógico da escola: fundamentos para a sua realização. In: GADOTTI, Moacir; ROMÃO, José E. (Orgs.). Autonomia da escola: princípios e propostas. São Paulo: Cortez, 2012. p. 36-46.

 

 

GALINA, I. F. Instâncias Colegiadas: Espaços de Participação na Gestão Democrática da Escola Pública. 2009.

 

 

GRACINDO, Regina Vinhaes. Gestão democrática nos sistemas e na escola. Brasília: Universidade de Brasília, 2007. Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/11gesdem.pdf>. Acesso em 18 outubro 2020.

 

 

LIBÂNEO, J.C. Organização e Gestão da Escola: Teoria e Prática, 5. ed. Goiânia, Alternativa, 2004.

 

 

LIMA, T.C.S de. MIOTO, R.C.T. Procedimentos metodológicos na construção do conhecimento científico: a pesquisa bibliográfica.  Rev. Katál. Florianópolis v. 10 n. esp. p. 37- 45. 2007.

 

 

LUCK, Heloísa (Org.). Gestão escolar e formação de gestores, 2000.

 

 

LUCK, Heloísa. et al. A escola participativa: o trabalho do gestor escolar. 5. ed. Petrópolis: Vozes, 2005.

 

 

LUCK, Heloísa. Liderança em gestão escolar. Petrópolis: Vozes, 2011.

 

 

PARO, Victor Henrique. Escritos sobre Educação. São Paulo: Xamã, 2001.

 

 

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TEIXEIRA, Hélio Janny. Da Administração Geral à Administração Escolar: Uma Revalorização do Papel do Diretor da Escola Pública. São Paulo – SP: Editora Edgard BlucherLtda, 2003.

 

 

VEIGA, I. P. A. (org.). Projeto político pedagógico da escola: uma construção possível. Campinas: Papirus, 1995.