Buscar artigo ou registro:

 

 

A IMPORTÂNCIA DE FERRAMENTAS TECNOLOGICAS PARA DEFICIENTES VISUAIS

Tania Rosa Batista

 

RESUMO

Este artigo tem o propósito de abordar sobre implantação de ferramentas que auxiliam os educadores no processo de inclusão de deficientes visuais no ensino dos anos inicias. Será apontado as dificuldades enfrentadas diariamente pelos profissionais da educação para realizar a integração dos alunos com necessidades especiais devido à falta de recursos e qualificações, se vêm despreparados para desempenhar seu trabalho. Os principais autores utilizados para a realização desse artigo foram Fogaça, que defende a ideia deque o aluno com deficiência é capaz de desenvolver atividades independentes da sua limitação, Silva diz que os professores estão despreparados e desqualificados para atenderem os alunos que possuem alguma deficiência física, Amaro afirma que a exclusão possui seis dimensões são elas, Ser, Estar, Fazer, Criar, Saber e ter, Azevedo acredita que o educador precisa desenvolver cinco princípios básicos para com os alunos são eles Ensino Unificado, Concretização, Individualização, Estímulo Adicional  Auto-Atividade.

 

Palavras-chave: Educação Inclusiva. Tecnologia. Qualidade de Ensino.

 

 

ABSTRACT

 This article aims to address the implementation of tools that help educators in the process of including visually impaired people in early grade teaching. It will be pointed out the difficulties faced daily by education professionals to carry out the integration of students with special needs due to the lack of resources and qualifications, if they are unprepared to perform their work. The main authors used to carry out this article were Fogaça, who defends the idea that students with disabilities are able to develop activities independent of their limitations, Silva says that teachers are unprepared and unqualified to serve students who have a physical disability, Amaro says that exclusion has six dimensions, they are, Being, Being, Doing, Creating, Knowing and having, Azevedo believes that the educator needs to develop five basic principles for the students. They are Unified Teaching, Implementation, Individualization, Additional Stimulus and Self -Activity.

 

Keywords: Inclusive Education. Technology. Teaching quality.

 

 

 1 INTRODUÇÃO

No presente artigo, visou à identificação e compreensão do tema inclusão dos deficientes visuais, sendo analisadas algumas dificuldades encontradas por parte das instituições de ensino para realizar esta inclusão de forma significativa que atenda o público cego, buscando identificar ferramentas que ajudasse nas necessidades dos gestores durante a alfabetização e a leitura dos alunos.

Poderá ser observada, a importância dos professores em desenvolver metodologias que atendam de forma especial e diferenciada as necessidades de aprendizagens das crianças com deficiências, para isso é necessário que estejam preparados para lidarem com as diversidades de cada criança atendendo-a de maneira paciente e atenciosa não se esquecendo das limitações de cada uma.

A capacitação do educador deve ser uma fonte de motivação para que ele desenvolva sua função melhor, não basta o professor ter o conhecimento da disciplina que irá trabalhar, ele deve se sentir seguro e confiante no domínio das estratégias para que consiga ensinar mesmo com dificuldades, para isso é imprescindível uma ferramenta que auxilie nessa trajetória.

As instituições e os profissionais da educação acabam sendo prejudicados devido à falta de recursos e projetos que objetivam auxiliar nesta inclusão. Muitos não têm o entendimento do que é a inclusão social e como lidar com o aluno com deficiência, se vem despreparados e inseguros para atender esses educandos.

Será abordada também a análise da política pública de educação especial na perspectiva inclusiva onde a Constituição Federal de 1988, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº 9.394/96, defendem os direitos dos deficientes na educação. Em seguida será abordado o levantamento que o MEC fez para analisar o crescimento dos alunos com deficiência matriculados nas escolas.

Portanto, para se obter uma educação com qualidade é necessário ser disponibilizados recursos e capacitações para os educadores instruir os seus alunos de maneira correta atendendo as necessidades de cada um.

  

2.1 EDUCAÇÃO INCLUSIVA

 

A definição de educação inclusiva iniciou em 1994, com a Declaração de Salamanca tendo por objetivo que as crianças com necessidades educativas especiais devem ser incluídas em escolas de ensino regular, logo após a inclusão teve uma evolução da cultura ocidental, procurando defender os direitos das crianças onde nenhuma deve ser diferenciada das outras só por apresentar alguma espécie de deficiência.

Portanto a educação inclusiva tem o papel de atender e educar todas as crianças em um mesmo contexto escolar, porém isso não significa que as dificuldades dos estudantes serão esquecidas, ocorre na verdade que a inclusão busca mostrar que as diferenças não devem ser vistas como problemas, mas como diversidade ou uma necessidade maior de atenção por parte dos educadores.

Atualmente, já se tornou uma realidade nas redes públicas de ensino alunos com necessidades especiais frequentarem as salas de aula. Isso é importante para que, “independentemente do tipo de deficiência e do grau de comprometimento, possam se desenvolver socialmente e intelectualmente na classe regular” (FOGAÇA, 2013 apud BENITE; PEREIRA, 2011).

Ao observarmos tal fato, verificasse um avanço na educação se comparado com o passado, anteriormente um jovem portador de necessidades especiais acabava sendo excluído da sociedade, onde era mantido somente dentro de sua casa, não recebendo nenhum tipo de educação e não tendo contato ou atividades sociais.

Dessa forma é importante que alunos de Pedagogia, de Psicologia, das demais licenciaturas e todos os outros profissionais sejam preparados para receberem os alunos portadores de necessidades especiais, pois há muitos professores que enfrentam dificuldades durante a transmissão de informações de suas disciplinas específicas em suas áreas de formação e até mesmo no próprio conhecimento de lidar com as deficiências.

Do ponto de vista pedagógico a inclusão pode permiti a interação entre crianças, procurando um desenvolvimento conjunto. No entanto, acaba surgindo uma imensa dificuldade para as escolas em conseguir fazer essa inclusão das crianças com necessidades especiais devido à falta de condições adequadas para atendê-las.

De acordo com, Silva; Retondo (2008 apud Bueno, 1999), diz que:

 

... de um lado, os professores do ensino regular não possuem preparo mínimo para trabalhar com crianças que apresentem deficiências evidentes e, por outro, grande parte dos professores do ensino especial tem muito pouco a contribuir com o trabalho pedagógico desenvolvido no ensino regular, na medida em que têm calcado e construído sua competência nas dificuldades específicas do alunado que atendem.

 

Como podemos concluir, uma escola direcionada para a educação especial necessita possuir materiais, equipamentos e professores especializados para atender os alunos com deficiência, por exemplo, alunos cegos necessitam de livros didáticos em Braile, cadeirantes precisam que a estrutura física da escola esteja preparada para recebê-los, possuindo rampas, corrimãos, entre outros aspectos. Infelizmente, há muitas escolas da rede pública que não possuem essas adaptações. Dessa maneira, o sistema regular de ensino precisa adaptar-se, caso deseje realizar a inclusão de alunos deficientes.

 

2.1.1 POLÍTICA INCLUSIVA

 

A Política Pública se insere num contexto amplo e complexo, onde se faz presente às políticas educacionais de educação especial na perspectiva inclusiva, ao campo em que se faz necessário compreender o seu significado, sentido, amplitude e mediações necessárias para a efetivação do direito à educação.

A constituição de uma política pública educacional seja ela bem definida, ou possuindo um conteúdo construído, formulado, acaba não sendo o suficiente para a Educação Inclusiva, pois, tornou-se importante que seja trabalhado e posto em pratica a política inclusiva, para que assim de fato aconteçam mudanças, onde o desenvolvimento e aprendizagem do aluno seja o principal foco.

Relata-se que no início da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, apresentou como um dos seus objetivos fundamentais o compromisso político brasileiro com a educação de forma que estabelece a igualdade no acesso à escola sendo dever do Estado proporcionar atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino.

A atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº 9.394/96, no art. 58 § 1º, garante que haverá quando necessário serviço de apoio especializado na escola regular para atender às peculiaridades da clientela de educação especial.

Ainda o art. 59 preconiza que os sistemas de ensino devem assegurar aos alunos com necessidades educacionais especiais currículo, métodos, recursos e organização específicos para atender às suas necessidades; assegura a terminalidade específica àqueles que não atingiram o nível exigido para a conclusão do ensino fundamental, em virtude de suas deficiências e assegura a aceleração de estudos aos superdotados para conclusão do programa escolar.

O que se entende que deva ser levado em conta são a realidade e as potencialidades de cada aluno até que se tenha uma definição da proposta pedagógica para a educação dos alunos com necessidades educacionais especiais, objetivando uma política que integre toda a estrutura e organização educacional contendo o processo de desenvolvimento e aprendizagem de todos os alunos.

Segundo os dados do MEC (2008), os resultados do Censo Escolar da Educação Básica de 2008 apontam um crescimento significativo nas matrículas da educação especial nas classes comuns do ensino regular. O índice de matriculados passou de 46,8% do total de alunos com deficiência, em 2007, para 54% no ano passado. Estão em classes comuns 375.772 estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.
                     Tal crescimento ocorre em reflexo da política implementada pelo Ministério da Educação, onde inclui programas de implantação de salas e recursos multifuncionais, sendo adequados aos prédios escolares de acordo com a acessibilidade para uma formação continuada de professores da educação especial e do Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social (BPC) na escola.

Portanto, a política inclusiva tem o propósito de assegurar os direitos das pessoas com necessidade especiais. Visando esse propósito o governo esta se preocupando em criar programas que buscam proporcionar a qualificação de gestores e educadores para que possam atender esses alunos com deficiência, reflexo desse sistema de inclusão é o crescimento de matriculas de alunos com algum tipo de deficiência. 

  

2.2.1 PRINCIPIOS DA EDUCAÇÃO PARA DEFICIENTES VISUAIS

 

Após os seus estudos e observações realizados sobre a educação das crianças e jovens deficientes visuais, Azevedo (2011 apud Lowenfeld, 1973) estabeleceu didaticamente cinco princípios básicos que todo educador deve considerar em qualquer etapa de seu trabalho.

  • Individualização: O educador tem o papel de conhecer a criança como é a estrutura familiar dela, o ambiente que a criança vive, esses são alguns dos aspectos individualizados que o professor deve buscar saber para a atender às necessidades de cada criança, de acordo com o seu potencial, ritmo de desempenho.
  • Concretização: Pode ser observado que o conhecimento e desenvolvimento da criança deficiente visual serão obtidos através dos outros sentidos, sendo necessário que seja oferecido sempre que possível objetos com a estrutura de fácil manipulação para ajudá-la na percepção. Dessa maneira ela poderá adquirir a noção de forma, tamanho, peso, solidez, textura, flexibilidade, temperatura e outras características dos objetos tudo através do tato.
  • Ensino Unificado: As orientações dadas pelos educadores deverão ser transmitidas de maneira que permita á criança se localizar numa situação real de vida. Para facilitar nessa percepção devem ser dadas aos educandos oportunidades que utilizam todos os sentidos, não só na exploração dos conteúdos específicos da aprendizagem, como também nas atividades gerais da vida.
  • Estímulo Adicional: Devem ser desenvolvidas as imagens mentais dos alunos cegos de forma que ele seja orientado para ambientes mais amplos, proporcionando-lhe experiências que estimulem o seu desenvolvimento e motivação, fazendo-a conhecer o mundo através de sua própria observação e experiência.
  • Auto-Atividade: Toda criança precisa movimentar-se para adquirir desenvolvimento físico e motor, sendo sempre motivada e estimulada sobre o desejo de movimentar-se livremente, podendo ser aplicadas dessa forma atividades em sala de aula que explorem esse assunto.

 

2.2.2 ADAPTAÇÕES EDUCACIONAIS PARA OS DEFICIENTES VISUAIS

 

A educação para a pessoa com deficiência visual necessita de professores que estejam qualificados e especializados nesta áreas, recursos e técnicas específicas que auxiliem no ensino, são necessários equipamentos especiais com algumas adaptações, tem sido objetivo na educação especial manter nas escolas comuns o maior número possível de crianças com necessidades educativas especiais.

As dificuldades de aprendizagem na escola podem ocorrer diariamente, muitas vezes à escola para facilitar ou solucionar tais eventualidades acaba requerendo o uso de recursos especiais para se chegar a uma solução ou até mesmo adaptações educacionais, essas adaptações podem ser mais dinâmica, alterável e de fácil ampliação procurando atender realmente a todos os educandos, muitas vezes torna-se necessário modificar o plano pedagógico, para que alunos com necessidades educacionais especiais possam participar integralmente em um ambiente rico de oportunidades educacionais com resultados favoráveis.

Alguns aspectos precisam ser considerados para a realização de tais modificações, como a preparação e a dedicação da equipe educacional e dos professores, recursos especializados. Essas modificações podem beneficiar o desenvolvimento pessoal e social dos alunos, resultando em alterações de maior ou menor expressividade, são importantes como medidas preventivas onde o aluno acaba apreendendo conteúdos curriculares de maneira mais ajustada às suas condições individuais, para prosseguir na sua carreira acadêmica, evitando dessa maneira o seu afastamento da escola regular.

Algumas orientações e recursos podem ajudar no auxilio aos professores na adaptação dos alunos deficientes visuais na sala de aula, como acetato amarelo ajuda na diminuição a incidência de claridade sobre o papel, plano inclinado que seria a carteira adaptada.

O Sistema Braille é um método criado para auxiliar os deficientes na leitura, seu criador foi Louis Braille em 1825, na França, conhecido universalmente como código ou meio de leitura e escrita das pessoas cegas. Baseado na combinação de 63 pontos que representam as letras do alfabeto, os números e outros símbolos gráficos. A combinação dos pontos é obtida pela disposição de seis pontos básicos, organizados espacialmente em duas colunas verticais com três pontos à direita e três à esquerda de uma cela básica denominada cela Braille (LIMA; SILVANA, 2011).

A muitos recursos didáticos que são criados através de materiais com custo baixo, muitos são feitos de materiais recicláveis como frascos, tampas, retalhos de tecidos, botões, etc, deve ser respeitado o conteúdo e à faixa etária dos alunos.

As dimensões e os tamanhos devem ser cuidadosamente analisados, objetos ou desenhos que contenha relevos extremamente pequenos acabam não aparecendo tanto os detalhes de suas partes compostas ou podem ser até mesmo perdidas com facilidade.

Contudo, o tamanho exagerado dos materiais muitas vezes acaba prejudicando na hora da percepção do objeto, o material escolhido não deve provocar rejeição durante o manuseio, sendo resistente para que não se estrague com facilidade e resista ao manuseio constante sendo simples e fácil de manusear.

Dessa forma as adaptações são importantes para atender á necessidade especial do aluno, ampliando a complexidade das atividades acadêmicas mediante ao avanço da escolarização, é importante resaltar que para conseguir uma boa qualidade de ensino deve ser priorizada a organização das instituições de ensino, aquisição de recursos que auxiliam na comunicação do professor e aluno como material didático e de avaliação ampliado e em relevo para que seja de fácil entendimento e compressão para o aluno.

 

2.3 IMPORTÂNCIA DA TECNOLOGIA NO AMBIENTE ESCOLAR

 

As novas tecnologias têm proporcionado aos educadores uma nova estrutura de conhecimento e diversidades metodológicas onde acabam tendo a oportunidade de ensinar e apreender. Devido o aceleramento das tecnologias as escolas estão se adaptando e realizando mudanças pedagogias para acompanhar esse avanço.

A tecnologia apresenta um novo meio de comunicação, onde a velocidade trouxe consigo inúmeras informações e imagens que acaba suprindo as falhas da educação de forma direta e indireta. Dentre vários meios de comunicação em massa, a principal usada é a internet, pois ela se tornou uma ferramenta indispensável na captação de informações que auxilia os seus usuários.

Portanto é um recurso que possibilita aos professores a realizarem aulas mais estimulantes e diferenciadas, onde o aluno pode apreender de forma didática com softwares educacionais que o enriquece.

Dessa maneira proporciona o desenvolvimento e a interação entre máquina e individuo, buscando incluir e aproximar o corpo docente e discente das possibilidades de construção dos indivíduos perceptivos, através da inclusão virtual, promovendo a reconstrução do conceito de escola, de acordo com as modificações na forma de educar, motivando a construção de alunos críticos e pensantes.

O professor tem o papel de criar essa interação através de métodos alternativos que diminuem as dificuldades enfrentadas na aprendizagem pelos alunos, aumentando a sua autoestima e permitindo o desenvolvimento de novos valores através de jogos que sejam interativos e de fácil entendimento, despertando dessa forma o interesse dos alunos pelo apreender.

Portanto, a capacitação do educador atualmente tornou-se primordial devido o avanço tecnológico onde a busca de informações e qualificações para a mediação didática pedagógica é necessária para que assim, as práticas tecnológicas sejam melhores direcionadas e utilizadas, onde os alunos aprendam a buscar o conhecimento e saibam filtra-lo.

                 

2.3.1 FERRAMENTAS TECNOLOGICAS PARA DEFICIENTES VISUAIS

 

A sociedade atual está cada vez mais moderna e avançada, porém é necessário proporcionar condições para o desenvolvimento pleno dos indivíduos cegos, pois através dos recursos tecnológicos deve ser criado um novo perfil nas escolas, onde devem ser levadas em consideração à alfabetização utilizando ferramentas que permitirão ao cego a garantia dos seus direitos como cidadãos e proporcionando o conhecimento dinâmico e atual.

Há inúmeras tecnologias acessivas criadas sendo usadas para o atendimento educacional dos acadêmicos cegos como:

Jaws: oferece tecnologia de voz sintetizada para ambiente Windows sendo possível acessar softwares, aplicativos ou até mesmo pela o envio de informações em linhas de Braille, pela Internet.

Virtual Vision: nada mais é do que um sistema utilizado para se comunicar com o usuário através de síntese 7 de voz.

Virtual Magnifying Glass: é uma lupa virtual que permite a ampliação da tela do computador, conforme a localização do cursor e o movimento do mouse.

Open Book: proporciona as pessoas com deficiência visual acessar e editar materiais impressos usando o processo de escaneamento e digitalização, o software com voz sintetizada realiza a leitura de todos os textos e passa as informações ao usuário podendo ser feitas sobre imagens e legendas e etc.

Conect: é um conjunto de aplicativos contendo navegador de Internet, gerenciador de e-mail e um editor de textos.

Braille Falado: os dados entrados em Braille são eletronicamente guardados permitindo, escrever, revisar e editar, mantendo um caderno de endereços de acesso instantâneo, armazenando até 800 páginas Braille podendo enviar os textos para impressora.

Assim, a escola preocupada em oferecer o melhor atendimento aos alunos deficientes visuais busca integrar em suas aulas recursos tecnológicos multifuncionais, onde possibilita a eles uma maior autonomia para aprender, brincar, trabalhar, etc, proporcionando a escola uma ferramenta importante para auxiliar no processo de inclusão, dentro das limitações de cada aluno, além dos recursos tecnológicos mais evoluídos é imprescindível que seja introduzido no ensino o código Braille.

 

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

Como pode ser observado, para um ensino ser de boa qualidade precisa ser composto por uma instituição que seja inovadora, aberta e dinâmica, onde seja integrado um projeto pedagógico participativo, seus docentes bem preparados intelectualmente, emocionalmente sendo comunicativos e éticos onde saibam lidar com os alunos que possuem alguma deficiência, permitindo conhecê-los, acompanhá-los e orientá-los, possuindo uma infraestrutura adequada com tecnologias acessíveis e recursos pedagógicos que atendam as necessidades de cada aluno.

 Porém, não é o que está sendo disponibilizado para os alunos, as instituições de ensino não possuem infraestrutura necessária para atender aos alunos com deficiência, falta projetos que sejam posto em pratica e vigorados onde de fato a lei democrática de ensino seja para todos com qualidade.

Assim, as ferramentas tecnológicas vêm para acrescentar no ensino uma ferramenta auxiliadora que contribua de forma didática na aprendizagem dos alunos e nas dificuldades diárias enfrentadas pelos educadores, onde esses profissionais tenham facilidades no ensino e orientações para desenvolver seu trabalho com qualidade.

 

REFERÊNCIAS

 

ALVES, D. Exclusão Social. 2008. Disponível em: http://exclusaosocialap12b.blogspot.com.br/> Acesso em 29 de agosto de 2021.

 

AMORIM, Eliã S. M. dos S; CARVALHO, Jucineide L. Educação de Cegos Mediada pela Tecnologia. Ceará, 2006.

 

AMARO, Rogerio. R. A  exclusão social hoje. Bahia, 2011. Disponível em:< http://www.academiadavenda.com.br/admin/docs/A%20exclus%C3%A3o%20social%20hoje.pdf >. Acesso em 05 de agosto de 2021.

 

AZEVEDO, Camila. F. Deficiência Visual- Não feche os olhos para este mundo. Rio de Janeiro, 2011.

 

BARRETA, Emanuele. M; CANAN, SILVIA. R. Políticas públicas de educação inclusiva: avanço e recuos a partir dos documentos legais. Rio grande do Sul, 2012.

 

BORGES, J.A; PAIXÃO, B. & Borges, S. - Projeto DEDINHO - DOSVOX – Uma nova realidade educacional para Deficientes Visuais. Rio de Janeiro, 2002. Disponível em: http://intervox.nce.ufrj.br/dosvox/textos/artfoz.doc. Acesso em: 05 de agosto de 2021.

 

BRASIL. Lei nº 9394 de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacio­nal. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm. Acesso em: 22 agosto. 2021.

 

CHICON, José. F; SOARES, J. A. Compreendendo os conceitos de integração e inclusão. Espírito Santo. Disponível em: <http://www.todosnos.unicamp.br:8080/lab/links-uteis/acessibilidade-e inclusao/textos/compreendendo-os-conceitos-de-integracao-e-inclusao/>. Acesso em 29 de agosto de 2021.

 

FOGAÇA, Jennifer apud- BENITE; PEREIRA. Educação Inclusiva. Disponível em:< http://educador.brasilescola.com/trabalho-docente/educacao-inclusiva.html >. Acesso em 30 agosto de  2021.

 

FUNDAMENTAL, Secretaria. E. Parâmetros Curriculares Nacionais: Adaptações Curriculares / Secretaria de Educação Fundamental. Secretaria de Educação Especial. Brasília: MEC / SEF/SEESP, 1998.

 

GIL, Marta. Deficiência visual. Cadernos da TV Escola, 1º Edição. Brasília: Secretaria de Educação a Distância, 2000.

 

GRIEBLER, Evaldo. Tecnologia em Ambiente Escolar. Princesa, 2012. Disponível em:< http://evaldosistemas.blogspot.ca/ >. Acesso em 05 de agosto de 2021.

HAMZE, Amélia. Os Dois Brasis e a Exclusão Social. Disponível em:< http://educador.brasilescola.com/trabalho-docente/dois-brasis-exclusao-social.htm >.

>. Acesso em 25 de agosto de 2021.

 

LIMA, Silvana. Jogos adaptados. 2013. Disponível em:< http://silvanapsicopedagoga.blogspot.ca/2013/07/jogos-adaptados.html > Acesso em 05 de setembro de 2021.

 

OLIVEIRA, Regina C. S; Newton. K. Entendendo a Baixa Visão: orientações aos professores. MEC, SEESP, 2000.

 

PAULON, Simone. M. Documento subsidiário à política de inclusão. Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial, Brasília, 2005.

 

SÁ, Elizabete. D; CAMPOS. Atendimento a Educação Especializado. Deficiência Visual. Brasília: Gráfica e Editora Cromos, 2007.

 

SAWAIA; BADER. As artimanhas da exclusão. Analise psicossocial e ética da desigualdade social, 2º edição. Petrópolis: Editora Vozes, 2001.

 

SILVA, Sidney. Democracia, Estado e Educação: uma contraposição entre tendências. Revista Brasileira de Política e Administração da Educação (RBPAE), v. 26, n. 1. Porto Alegre: ANPAE, 2010.

 

SPOSATI, Aldaiza de O e outros. A assistência na trajetória das políticas sociais brasileiras: uma questão em análise. São Paulo: Cortez, 1985.