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MATEMÁTICA COM O SABOR DA PRÁTICA: A CONSTRUÇÃO DO APRENDIZADO E MEDIADO PELAS PLANTAS NATIVAS DA AMAZÔNIA

Sirlei Berenice Kleemann

 

RESUMO

O aprendizado matemático aperfeiçoado na escola, apesar de parecer abstrato e desafiador, nada mais é que uma somatória dos conhecimentos presentes e aplicados no dia a dia de qualquer pessoa. Neste sentido, este projeto prático de estágio supervisionado objetiva apresentar uma sequência didática com o uso de sementes de cupuaçu, um fruto oriundo de uma planta nativa muito comum na região norte-matogrossense. Para o desenvolvimento das aulas práticas de estágio, a proposta será desenvolvida em uma escola do campo para uma turma de alunos do 6º ano, do Ensino Fundamental II. Para a construção do conhecimento serão detalhadas três importantes abordagens da matemática: números naturais, geometria e unidades de medidas. Além disso, por ser uma proposta multidisplinar, outras áreas do conhecimento poderão ser aproveitadas.  A didática metodológica será mediante o fazer pedagógico desenvolvido em diversos momentos e ambientes da escola como sendo uma forma de dinamizar o aprendizado prático com cor, sabor e muita animação. Os conhecimentos adquiridos a partir das atividades poderão ser conectados às famílias dos alunos já que a utilização de elementos da natureza viva proporciona maior proximidade das pessoas que moram no campo. Espera-se que com essa metodologia de estágio, o aprendizado da matemática seja leve e prazeroso e que outros professores possam elaborar planejamentos interdisciplinares conectando o conhecimento a vida e para a vida das pessoas.

PALAVRAS-CHAVE: Projeto de Estágio. Números Naturais. Geometria. Unidades de Medida.

 

1.                      INTRODUÇÃO

Os conhecimentos matemáticos estão presentes em nosso dia a dia, durante toda a nossa vida. Notadamente, em nossa casa, podemos ‘viver’ a matemática nas formas, medidas diversas e cálculos geométricos como do quarto, da sala, da cozinha, entre outros cômodos. Quando nos referimos ao mobiliário, aos utensílios, roupas, calçados, mantimentos na despensa, entre outros, a matemática financeira necessária a aquisição e gerenciamento de tudo o que adquirimos é nossa companheira.

Então, aprender matemática na escola é difícil? Claro que não! Podemos desenvolver o aprendizado matemática de uma determinada abordagem na escola a partir de qualquer situação que se conecta a nossa vida. Neste sentido, nossa proposta para ensinar três importantes abordagens da matemática para alunos de uma turma do 6º ano, do Ensino Fundamental II traz uma metodológica prática que envolve cor, forma, sabor, fazer, saber e muita animação com o uso das sementes do fruto do cupuaçu (Theobroma grandiflorum), uma planta nativa da Amazônia de alto valor comercial e nutritivo.

Para resumir as informações existentes neste projeto de estágio, a proposta encontra-se organizada em introdução, desenvolvimento, relato da atividade e conclusão. Na introdução nos preocupamos em contextualizar o leitor sobre o desenvolvimento do projeto que inclui atividades matemáticas práticas como forma de motivar e envolver o estudante no processo de aprendizagem. No desenvolvimento, apresentamos a importância de atividades práticas e o estado da arte do fazer matemático tecendo assim reflexões em concordância com uma breve revisão de literatura. O relato da atividade traz a metodologia de forma clara e detalhada, ou seja, o passo a passo de como desenvolver o saber matemático na prática em diferentes momentos e em diversos ambientes na escola, dando vida ao viveiro já instalado nas dependências da mesma. Por fim, a conclusão evidência a importância de um bom planejamento, continuo, flexível e dinâmico, onde os demais docentes da escola poderão ser inseridos.

Para o fazer pedagógico, as abordagens referentes ao estágio serão em três áreas essenciais da matemática: números naturais, geometria básica e unidades de medidas (capacidade, comprimento, massa e volume). Escolhemos o fruto cupuaçu, para dar ênfase e atratividade dinâmica às aulas que deixarão de ser apenas teóricas e o aprendizado poderá ser compartilhado na família. Nesta proposta de utilização de um fruto nativo da região (porém pouco conhecido e pouco utilizado na culinária local) a prática metodológica implica também em conhecimentos interdisciplinares que poderão ser aproveitados na vida da criança, de sua família, além de contribuir em outras disciplinas pelos demais professores da unidade escolar.

Com essa metodologia leve, ativa, dinâmica e prazerosa podemos desenvolver muitos exercícios para dinamizar o aprendizado das três abordagens escolhidas de forma que as aulas não sejam cansativas e os alunos não se dispersem por falta de motivação. Diante do acima exposto, esse projeto de estágio tem como objetivo desenvolver uma sequência didática para o desenvolvimento de três abordagens matemáticas para uma turma do 6º ano, do Ensino Fundamental II, em uma escola do campo do municipio de Colider- MT.

 

2.              DESENVOLVIMENTO

  • Viver é matemático

A matemática é uma disciplina obrigatória na composição da grade curricular de toda instituição de ensino. Além da escola, o aprendizado matemático em nossas vidas nos acompanha desde o nascimento. Ao nascer a criança está cercada de medidas como por exemplo: data e hora do nascimento, quantos quilos pesa, quantos centímetros mede, quantos dias o parto foi adiantado ou atrasado, qual a quantidade de alimento (leite) recomendada, entre outros números e medidas.

Neste sentido, os números, medidas, cálculos, forma geométricas, entre outros tantos conhecimentos necessários moldam a vida pessoal e profissional de todos nós, ao longo de toda nossa existência. Assim, nos desenvolvemos rodeados de aprendizados matemáticos. Os números estão por todos os lados, direcionam nossos planejamentos e decisões, os cálculos norteiam nossa vida financeira, nos limitam ou nos libertam. As formas geométricas moldam o desenho de nossas habitações, estão presentes em todos os utensílios e mobiliário de nossas casas e as unidades de medidas resumem que nossa vida é movida sob medidas (comprimento, capacidade, massa). Assim, desde os primeiros tempos da raça humana, alguns conceitos como números, grandeza e formas ocupam a mente humana, formam a base do raciocínio matemático e no leva a assumir o princípio da sobrevivência do mais apto (Ramos, 2017).

2.2 O saber matemático da vida para a escola

Na escola (ensino fundamental), a impressão que temos enquanto profissionais é a de que o ensino da matemática é um desafio e assustador, pois o aprendizado ‘soa’ como um mundo distante da criança. A pouca vivência da criança ou do adolescente parece não agregar muito ao mundo teórico dos muitos números e símbolos. Entretanto, um aprendizado rico não é unilateral, em que o professor fala e o aluno acata (Morais, 1993). Para o autor é preciso ter vantagens riquíssimas ao expor um determinado conteúdo trocando informações, experiências, vivências e saberes já trazidos pelos alunos.

Os números soam como descolados da vida real, os cálculos e medidas diversas desafiam os cérebros das crianças como sendo coisas distantes, não aproveitadas para o bem viver e desconexas da realidade. Neste sentido, o desafio é desmistificar que a dimensão do aprendizado da matemática deve ser encarada como algo prazeroso, real e necessário a vida em todas as suas fases (Fiorentini & Miorim, 2001).

Nas escolas do campo os alunos são mediados pelos conhecimentos compartilhados em suas famílias. Desde muito pequenos são desafiados a aprender todos os afazeres da propriedade, inclusive recebem instruções financeiras. Contar, calcular, planejar, resolver situações problemas, executar a vida matematicamente são tarefas diárias e rotineiras.

Neste contexto, a educação no espaço do campo precisa dar significado às vidas ali existentes. Mergulhar no emaranhado da cultura, identidade do ser, tempos e ritmos próprios dos alunos do campo, proporcionando aulas interativas, atrativas e interessantes parece ser a saída ao modelo de educação convencional evasivo sobre o ponto de vista da valorização do ser (Suess, Bezerra & Sobrinho, 2014).

 

2.3 Matemática: registros como forma de exercitar o aprendizado

De fato é desafiador para o profissional da matemática colocar o aluno em situação de aprendiz frente aos conhecimentos de que ela já dispõe em função de sua vivencia familiar cercada de números. Para isso, o profissional sempre oferece algum tipo de dificuldade nas atividades propostas e isso força a busca de soluções e resulta na construção do conhecimento e no enriquecimento do aprendizado já existente (referenciar).

Os exercícios quando aplicados de forma dinâmica, apoiados sobre materiais concretos promovem reflexões para posterior produção de uma solução (referenciar). Os registros no livro, apostila ou cadernos justificam o que está sendo feito e são alternativas importantes para a memorização, revisão do conteúdo e validação do aprendizado. Em sala de aula as discussões matemáticas são momentos necessários para confrontar, questionar e defender possibilidades de resolução, sempre utilizando argumentos vinculados aos conhecimentos matemáticos. 

De maneira geral, quando os conhecimentos matemáticos são permeados em situações didáticas dinâmicas e práticas envolvendo todo o grupo de alunos, as relações de compreensão explícitas ou implícitas no saber construído podem promover resultados mais efetivos aos conhecimentos pertinentes a abordagem (Brousseau, 1996). Neste sentido, Silva et al (2013) reforçam que os conhecimentos matemáticos quando feitos ao sabor das atividades lúdicas e palpáveis como jogos, brincadeiras, brinquedos, entre outros são ingredientes necessários para a construção e recriação do saber.

 

3.              RELATO DE ESTUDO

O presente projeto de intervenção na prática pedagógica do ensino de matemática objetiva acolher uma metodologia diferenciada, dinâmica e atrativa em um esforço de aproximar cada vez mais os números ao cotidiano dos estudantes do 6º ano – Ensino Fundamental II, da Escola Municipal (do Campo) São Mateus.

Os estudantes, filhos e filhas de agricultores familiares e moradores do campo precisam de elementos matemáticos mais palpáveis para garantir um aprendizado que possa ser aproveitado em suas vidas. Desta forma tornar os conhecimentos matemáticos mais concretos parece ser uma forma prazerosa para aplicar conteúdos e obter melhores rendimentos no processo ensino-aprendizagem em uma faixa etária cheia de descobertas.

Para o desenvolvimento do projeto de intervenção serão utilizadas sementes de cupuaçu (Theobroma grandiflorum), um fruto de uma árvore nativa da Amazônia, muito comum na região de Colíder – MT, porém pouco conhecido e pouco utilizado pela maioria da população. Assim, os conteúdos referentes a três importantes áreas da matemática: números naturais, geometria e unidades de medidas (capacidade, comprimento, massa e volume) serão programados e instigados em função dessa fruta saborosa e muito nutritiva. 

Os recursos didáticos diferenciados da prática cotidiana da escola, necessários as execuções deste projeto de intervenção serão utilizadas para despertar a atenção, interesse, envolvimento, interação e participação do aluno no fazer pedagógico. A turma poderá ser integrada a outras, à medida que as atividades das áreas selecionadas forem sendo desencadeadas.

O projeto será iniciado com o propósito de envolver três áreas importantes e necessárias da matemática: números naturais, unidades geométricas básicas e unidades de medidas. Os conteúdos serão detalhados em 06 etapas: pesquisa exploratória na internet para melhor conhecer sobre o cupuaçu (etapa 1), atividades interdisciplinares para se ter uma visão mais ampla do conhecimento (etapa 2) e desenvolvimento dos conteúdos matemáticos (etapas 3 a 6).

Neste sentido, durante a etapa 1, o conhecimento será construído por meio leituras preliminares feitas por buscas na internet usando as palavras chaves: cupuaçu e benefícios do cupuaçu. A partir da leitura faremos uma discussão ampliada sobre o aprendizado mediado pelas mais diversas informações sobre a planta, regiões de ocorrência (bioma) uso na alimentação humana, benefícios nutritivos, entre outros aspectos. Poderemos também assessar vídeo (documentário) curtos para aproximar mais o aluno ao conhecimento da planta.

Em uma dinâmica metodológica interdisciplinar e combinada entre os demais professores da turma, os alunos poderão reproduzir de forma escrita os conhecimentos adquiridos em uma produção textual para a área de linguagem. Além disso, na disciplina de Arte, os alunos poderão ser motivados a reproduzir a planta em desenhos expressando cores, formas e tamanhos, conversar e conhecer as diversas receitas para aproveitamento do fruto pouco utilizado na culinária norte-mato-grossense. Outras atividades poderão ser desencadeadas nas demais disciplinas. Porém aqui, vamos focar apenas o desenvolvimento dos conteúdos matemáticos.

A partir da exploração sobre a árvore e o fruto, identificaremos a existência da planta que em algumas residências de alunos, casa de parentes, vizinhos, entre outros, pois apesar de pouco conhecida, a planta é muito utilizada em quintais para fins de sombreamento. Feito esse levantamento, que poderá ser numérico, combinaremos que na aula seguinte frutos sejam levados a escola. Imaginaremos então que ao todo serão juntados 20 frutos oriundos das residências dos familiares dos estudantes. Assim, em sala de aula, as sementes serão extraídas, separadas por fruto e contadas. Nessa aula, exploremos a unidades de medida de massa e capacidade, já que todos os frutos inteiros serão pesados.

Da mesma forma, abertos os frutos, serão pesados a polpa com semente e polpa sem sementes. Exploremos também a medida de capacidade, pois durante a pesquisa bibliográfica vamos descobrir que para cada 200g de polpa de cupuaçu renderá 1 delicioso litro de suco, sendo necessários 100 gramas de açúcar para cada litro de suco. Então, a matemática fluirá sobre o prazer de aprender sem ‘sofrimento’. Desta forma os cálculos matemáticos direcionarão para a quantidade de suco a ser obtido com o peso total de polpa extraída, assim como a quantidade de açúcar necessária para a quantidade total.

Imaginaremos ainda que ao todo foram juntadas 148 sementes, material concreto que poderá ser aproveitado para exercitar a elaboração de gráficos, tabelas, envolvam operações com números racionais como adição, subtração, divisão, multiplicação, potenciação entre outros. Poderemos também exercitar a extração da média de um dado conjunto de números oriundos da planilha elaborada para registrar quantas sementes terão em cada fruto. Exercitaremos a média também para o peso bruto e líquido dos frutos. Com a polpa dos frutos faremos o suco e calcularemos a quantidade média que cada aluno da escola poderá receber se distribuíssemos a bebida em partes iguais a todos os alunos matriculados.

Na etapa seguinte levaremos as sementes (que serão extraídas e armazenadas separadamente) para o processo de germinação no viveiro de produção de mudas da escola. Então, exploraremos os conhecimentos das unidades geométricas, pois o viveiro é feito sobre medida e representa sempre uma figura. Para isso, mediremos os lados do viveiro (já existente na escola) e discutiremos forma geométrica vista externamente, a forma dos elementos internos e faremos exercícios diversos de cálculo da área dos quadrados, retângulos, triângulos, círculos entre outros que forem visualizados e medidos.

Na próxima etapa definiremos a forma e os tamanhos os canteiros onde colocaremos as sacolinhas com as sementes para a germinação. Com madeira usada faremos quatro canteiros com 2m de comprimento por 60 cm de largura e calcularemos a capacidade de sacolinhas já cheias de terra. Usaremos três tamanhos de sacolinhas com capacidades diferentes, sendo uma fração das sacolinhas de meio quilo, outra de um e a terceira fração com capacidade de dois quilos de terra. Pesaremos a terra com o uso de uma balança disponível na escola. Além de explorar a capacidade, exercitaremos também o diâmetro das sacolinhas.

Em seguida (outra etapa) calcularemos a quantidade necessária de sacolinhas e mais uma vez exercitaremos a média de sacolinhas que cada aluno da turma deverá preparar. Anotaremos tudo em um caderno de campo, a data em que as sementes forem colocadas para germinação, dia da semana, fase da lua e condições climáticas (umidade do ar, direção do vento, previsão ou não de chuva, temperatura, entre outros fatores). 

Com as sementes colocadas na terra para germinação o trabalho nas próximas etapas focará os cuidados necessários a germinação, observação e hidratação das sementes (regar todos os dias). Por dia, cada semente receberá 250ml de água. Então calcularemos desde a colocação da semente na terra da sacolinha até o momento de transplante no campo (120 dias) quanto de água será necessário para cada muda em todo o período. Ao final de 120 dias, as mudas serão doadas às famílias dos estudantes da escola para enriquecer a vegetação de seus quintais.

Imaginaremos que o processo germinação terá uma perda de 20% das sementes, sendo que as viáveis germinarão em um intervalo entre 8 a 15 dias após serem colocadas nas terras. Para isso calcularemos a média novamente para o tempo de germinação. As condições ideais do viveiro poderão contribuir para o sucesso nas atividades.  Para cada conteúdo envolvendo números naturais, unidades geométricas e unidades de medida estimulados a partir da atividade prática serão desenvolvidos diversos exercícios em sala de sala. Os recursos pedagógicos para o desenvolvimento da prática serão disponibilidades pela escola.

A avaliação, de caráter contínua ocorrerá através das observações (participação, interação, entusiasmo) feitas durante as atividades, pelos mapas mentais e pelas atividades escritas realizadas no decorrer das aulas.

 

4.                     CONCLUSÃO

Com um bom planejamento é possível desmistificar que o ensino da matemática pode ser mais aproveitado em um contexto que reduz o abstrato da vida do aluno. Entretanto, um planejamento inovador e dinâmico deve ser amparado com a construção do Projeto Político-Pedagógico (PPP) da escola que reforce um projeto educacional interdisciplinar capaz de contribuir para a formação cidadã plena e humana dos seus alunos (Padilha, 2002).

Neste sentido, as escolas do campo podem ser espaços sugestivos para que as relações do conhecimento sejam melhor associados aos recursos naturais que se encontram mais próximos a vida das famílias. Nesses espaços (campo) os filhos costumam participar integralmente da vida de seus pais, compartilhamento maior afetividade, se comparado às famílias da cidade que saem cedo para trabalhar, retornam noite e participam pouco da vida dos filhos. No campo, os compartilhamentos diários das pessoas da família vão desde os fazeres e saberes mais simples, aos mais complexos.

Além disso, quando propomos envolver uma planta nativa da Amazônia (bioma do município em questão), consideramos que o aluno da escola do campo encontra-se com uma maior conexão com a natureza. Assim conhecer e aproveitar algumas essências nativas da floresta local vai ao encontro da sensibilidade do ser com o meio ambiente onde está inserido.

A construção do aprendizado não necessariamente precisa ser em uma sala de aula (espaço físico de absorção do conhecimento), mas pode ser dinamizada em um ambiente em que os alunos podem dar asas à imaginação, onde as ideias e as experiências do cotidiano da vida possam permitir maior interação com o objetivo do conteúdo em um contexto de troca de experiências aluno-aluno, professor-aluno. 

Pensar, planejar, executar e avaliar atividades dinâmicas e diferentes daquelas que aprendemos no passado, direcionando as abordagens para promover a construção do saber, parece não ser tarefa tão fácil, mas nos parece possível e prazeroso.

 

  1. REFERÊNCIAS

BROUSSEAU, G. Fundamentos e Métodos da Didáctica da Matemática. In: BRUN, J. Didática das Matemáticas. Tradução de: Maria José Figueiredo. Lisboa: Instituto Piaget, p. 35-113, 1996.

FIORENTINI, D. & MIORIM, M. A. (Orgs.) Por trás da porta, que matemática acontece? Campinas: Editora Gráfica FE/UNICAMP – CEMPEM, p. 12-37, 2001.

MORAIS, R. Sala de Aula: Que espaço é esse? Campinas: Papirus 1993.

PADILHA, P. R. Planejamento dialógico: como construir o projeto político-pedagógico da escola. São Paulo: Cortez; Instituto Paulo Freire, 2002. https://192.168.2.243:8080/handle/7891/2149.

RAMOS, T. C. A importância da matemática na vida cotidiana dos alunos do Ensino Fundamental II. Cairu em Revista, ano 06, nº 09, p. 201-218. ISSN 22377719, 2017.

SILVA, J. L. S. da.; EVAGELSITA, J. R.; SANTOS, R. B. dos.; MENDES, P. M. Matemática lúdica ensino fundamental e médio. Educação em Foco, Edição nº: 06, P. 26-36, 2013.

SUESS, R. C.; BEZERRA, R. G.; SOBRINHO, H. C. Educação no/do campo: desafios e perspectivas de uma escola no campo localizada no Distrito Federal. Cadernos de Pesquisa, vol. 21 (1): 81. 2014. https://doi:10.18764/21782229.v21.n1.p.81-100

 

ANEXOS

 

a)

http://revistasafra.com.br/

 

b)

http://www.odairplantas.com.br/

 

c)

http://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2012

 

d)

https://globoplay.globo.com/v/3567958/