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ESTRATÉGIAS E DIFICULDADES PARA ESTIMULAR O HÁBITO DE LEITURA EM ALUNOS DO ENSINO MÉDIO

Geziane Honorato Canjo

Andreia Kronikoski

 

RESUMO

Os benefícios que o hábito de leitura proporciona para os seres humanos é um assunto de grande importância, e vem sendo o foco de diversas pesquisas e estudos, principalmente os obstáculos encarados que pais e professores enfrentam para estimular o hábito de leitura em: jovens, adolescentes e crianças, e quais estratégias podem ser aplicadas para obter sucesso êxito. Através da leitura o ser humano poderá melhorar seu vocabulário, criatividade, escrita, exercitar a memória, imaginação e muito mais benefícios proporcionados por está prática tão simples e de fácil acesso. Este presente artigo foi realizado através de pesquisas bibliográficas e estudos de autores renomados na área pesquisada, na qual, retratam as dificuldades, meios e métodos para estimular o hábito de leitura para jovens e adolescentes da atualidade, com objetivo de apontar possibilidades criativas a fim de alcançar êxito na formação de leitores assíduos, com a finalidade que descubram o verdadeiro gosto pela leitura e seus grandiosos benefícios. Torna-se evidente por meio das pesquisas realizadas a importância da prática da leitura poderá proporcionar por uma sociedade, por esse motivo estimular a leitura não demanda apenas de professores, mas um conjunto entre: escola, família e comunidade com o intuito de incentivar o gosto de ler em nossas crianças, adolescentes e jovens.

 

Palavras - chave: Leitura. Ensino Médio. Estratégias. Dificuldades. Hábito.


1. INTRODUÇÃO


Este artigo tem como objetivo geral expor os percalços enfrentados por alunos do ensino médio para adquirir a prática da leitura, apresentando os impedimentos e possíveis estratégias que poderá ser aplicadas com finalidade de incentivar a leitura direcionada a este público, expondo oportunidades criativas para ser executadas.

A problemática é o quão deficiente está o hábito de leitura entre nossos jovens que estão a um passo do ensino superior, quais estratégias os professores poderão aplicar? É possível utilizar as tecnologias como aliadas em alunos do ensino médio? Essa pesquisa visa responder estas lacunas, colaborando prontamente com o docente, oferecendo estratégias para ser utilizadas no âmbito escolar, com tudo, é de grande valia refletir sobre esse assunto baseado em livros. Nesse sentido Lakatos e Marconi (1987) Um estudo bibliográfico refere-se à verificação, analise de documentação de obras já disponibilizado sobre o assunto.

De acordo o ator, uma pesquisa adequada é efetuada através de uma seleção de documentos e conteúdos já existente sobre o objeto de estudo, neste presente trabalho será elaborado em conformidade com esse método de pesquisa.

Ler é como uma fonte ilimitada de benefícios que poderá agregar na evolução intelectual do aluno. Na qual estimula: criatividade, raciocínio, memória, entre outros. É notório o grau de importância de inserir a leitura para criança, pois, ao chegar ao ensino médio torna-se algo natural e prazeroso.


2. ESTRATÉGIAS E DIFICULDADES PARA ESTIMULAR O HÁBITO DE LEITURA EM ALUNOS DO ENSINO MÉDIO.

 

2.1 BENEFICIOS DA LEITURA

Há falta do hábito de leitura é uma grande problemática; e faz parte da realidade dos nossos brasileiros, esta prática tem feito parte da vida dos jovens, adultos, adolescentes e crianças de uma maneira muito superficial, sendo trocado a leitura de um livro por: jogos, televisão, tecnologias em geral. Segundo Spanevello (2014): “Não existiu e, talvez não exista um instrumento tão poderoso para o conhecimento quanto um livro”. Aqui, o autor expõe o quanto à leitura contribui para adquirir aprendizado, possibilitando melhor aquisição cultural e intelectual ao praticante. Ainda em conformidade com Spanevello (2014) diz: “Passando por gerações, os livros resistiram a inúmeras repressões, mas hoje em dia não estamos nos ocupando com a leitura.” Podemos verificar que, o autor apresenta os percalços que os livros enfrentaram ao longo de sua história, no qual, agora temos acesso facilitado e uma adversidade de opções e ainda assim não tiramos tempo para apreciá-los, desta forma entendemos que a escassez desse hábito proporciona prejuízos significativos para o aprendizado dos discentes de maneira significativa, pois quem menos lê terá mais dificuldades para: memorizar, aprender, escrever e interpretar.

A leitura tem como finalidade causar uma transformação positiva no leitor: cultural, emocional e intelectual evoluindo de forma extraordinária a capacidade do aprendizado, imaginário e seu raciocínio, por isso, é de extrema importância inserir a leitura nas atividades diárias da criança desde muito cedo, contando histórias de contos de fadas despertará o imaginário e criatividade na mesma.

Para kirchof, Souza e Pereira (2013, p.17), diz: “quando um adulto apresenta a literatura para criança, estimulando a vivência de fantasia que o texto provoca a construção do leitor ganha corpo.” A autora ressalta a importância que a família possui neste processo desafiador (que é formação de leitores durante a infância), mas infelizmente grande maioria não o faz recaído essa tarefa sobre a escola. Segundo White (2014, p.73) “os pais e as mães são responsáveis pela saúde, pela formação e pelo desenvolvimento do caráter dos filhos.” A formação moral e intelectual dos filhos não deverá ser totalmente terceirizada, seus genitores precisam está presente ativamente durante o processo. De acordo kirchof, Souza e Pereira (2013, p.17) defendem: “A maneira de a criança conhecer a realidade e de aprender depende muito da imitação.”

Educar pelo exemplo ainda é uma ótima opção, de acordo Sempre Família (2017), “A educação pelo exemplo não termina na infância. É importante que os pais mantenham determinadas rotinas para que os filhos as sigam. Em uma casa que ninguém lê, os adolescentes se interessam menos pela leitura”. As crianças precisam de modelos positivos para seguir.

A autora salienta a importância dos familiares serem exemplo, nesse longo processo na formação do leitor; se não houver incentivo desde muito cedo, estimular um jovem a ler, torna-se uma missão mais desafiadora, mas que não é impossível. A metodologia utilizada de formação de leitores jovens precisa ser diferenciada. Com relação a essa faixa etária, Machado (2001a, p. 118) afirma:

 

Não se consegue realmente despertar jovens para por meio do exemplo ou, uma vez despertados, mantê-los ligados por meio da curiosidade. Exemplo e curiosidade – para mim esses são os dois pés sobre os quais deveriam caminhar a descoberta da leitura. Mas, de alguma forma, a curiosidade juvenil não desperta, o que é estranhíssimo. Por incrível que pareça, não há vontade de abrir a caixa de Pandora, de olhar dentro do quarto de Barba Azul... Agora, a curiosidade está adormecida. Talvez, simplesmente o que esteja ocorrendo é que os jovens leitores não sabem que a caixa, o quarto.

 

Despertar o gosto pela leitura nos jovens poderá ser trabalhoso para os professores, mas ensinar este hábito com métodos criativos tornará um processo natural e prazeroso conscientizando os alunos que a leitura não precisa ser feita apenas na escola por uma mera obrigação, o ambiente escolar é apenas um referencial da leitura por estarem presente os recursos adequados e professores como sendo um dos maiores incentivadores da leitura. Segundo Zinani e Santos (2004, p. 71):


O estabelecimento de uma pedagogia da leitura necessita passar por algumas etapas: primeiramente, o professor precisa saber quem é seu aluno, para tanto deve indagar sobre seu ambiente familiar, o tipo de leitura preferida, frequência com que lê, autores favoritos, como vê a poesia ( pode ser através de letras de músicas) como gostara que fossem suas aulas de literatura, que relação percebe entre livros, leitura e literatura, entre outros aspectos que possa considerar relevantes. (apud KIRCHOF et al. 20013, p. 53)

 

Aqui, o autor declara a importância de o mediador conhecer e coletar o máximo de informações sobre seu aluno, afim de que possa contribuir de maneira satisfatória para construção de leitor ativo seja bem sucedida.

O bom facilitador indica variadas obras literárias demonstrando dominar de fato o assunto citando pequenos trechos de livros instigando seus discentes, fazer visita a bibliotecas, teatros, monumento, museu onde expõe a história de sua cidade, promover aulas diferenciadas fora do ambiente rotineiro, pode ser algo prazeroso podendo utilizar desses artifícios para falar sobre obras literárias, citar autores renomados entre outras possibilidades. O bom mediador deverá está sempre atualizado referente, a livros mais favoráveis para cada faixa etária, reconhecendo as possíveis preferências de seus alunos, porque a leitura apropriada e prazerosa é aquela que se tem interesse. Em conformidade com White (2014, p.123) “eles podem encontrar leitura nocivas em qualquer lugar, e logo aprenderão a apreciá-la. Mas se fornecermos leitura boa e pura, eles cultivarão o gosto por ela”. Estimular o aluno ler apenas o que tiver interesse pode ser apenas uma tática para inserir naturalmente novas possibilidades de boa qualidade com finalidade de integrar a identidade desse leitor.

A família, escola e professor deverão estar engajados para obter um resultado satisfatório na construção de leitores ativos para que não sobrecarregue apenas a escola; se cada um fizer seu papel corretamente o sucesso estará garantido nesse processo árduo. Segundo Luck (2006, p. 86), diz: “Essa participação dos pais na vida da escola tem sido observada, pesquisas internacionais, como um dos indicadores mais significativos na determinação da qualidade do ensino.” Quanto mais a família estiver ligada ativamente à escola, consequentemente os alunos estarão avançando com maior qualidade seu aprendizado.


2.2 A INFLUÊNCIA DA TECNOLOGIA

Há quem diga que as tecnologias possuem influência negativa na construção do gosto pela leitura em nossos jovens, também há quem afirma que podemos utilizá-las como aliadas nesse processo de incentivo á leitura em nossos jovens.

Estamos diante de uma realidade que era desconhecida algum tempo atrás para os pais e professores (as tecnologias), um campo que nossos jovens dominam e gostam muito, passamos a viver na era digital, portanto, devemos nos adaptar a esse novo mundo, com surgimento da era digital o contato dos jovens com os livros se tornou cada vez mais superficial. Em comparação aos leitores da atualidade e de diferentes épocas, Santaella (2004, p.33), diz:


O leitor da era digital é classificado como imersivo, virtual, cuja subjetividade se mescla na hipersubjetividade de infinitos textos num grande caleidoscópio tridimensional onde cada novo nó e nexo pode conter uma outra grande rede numa outra dimensão. Enfim, o que se tem aí é um universo novo que parece realizar o sonho ou alucinação borgiana da biblioteca de Babel, uma biblioteca virtual, mas que funciona como promessa eterna de se tornar real a cada “clique” do mouse.

 

Essa geração de jovens que nasceram em meio às tecnologias possui uma maneira diferente de ler das gerações de jovens anteriores; diferente de todas as outras mudanças que já ocorreram ao longo do tempo. Conforme Silva (2001, p.37), afirma: “O impacto das transformações de nosso tempo obriga a sociedade, e mais especificamente os educadores, a repensarem a escola, a repensarem a sua temporalidade. E continua. Vale dizer que precisamos estar atentos”.

Os docentes devem estar flexíveis as mudanças ocorridas ao seu redor, buscando incansavelmente formas criativas para alcançar os jovens da era digital, podendo utilizar de artifícios que serão do interesse deles como: lerem livros em pdf, sites, blogs, pesquisas de obras literárias e posteriormente discutirem o assunto em aplicativos, proporcionando novas possibilidades, com a finalidade de introduzir boas leituras estimulando o gosto por esse mundo de transformação que é o hábito de ler.

Segundo Wpensar (2001?):


Além de contribuir para sua formação acadêmica, alunos que leem mais tendem a ser mais instruídos culturalmente. Por isso, ao criar novas ferramentas e mecanismos de apoio à leitura, a escola não cumpre apenas seu papel de ensinar, ela também se destaca de fomento à inovação, onde ricas trocas passam acontecer.

 

Aqui, o autor salienta, o quão se deve a importância da leitura para nossos alunos prevendo um futuro acadêmico mais sólido quando esse hábito é adquirido pelos alunos. Quando a escola propícia formas inovadoras como auxilio na formação de novos leitores, a instituição de ensino causa um efeito contemporâneo, porque nossos alunos são verdadeiros nativos era tecnológica, portanto, outras estratégias de ensino precisam ser adotadas e refletidas, porque são tempos diferentes, e alunos diferentes de 30 anos atrás, a todo momentos novas ferramentas e mecanismos são oferecidos aos jovens, por isso, é essencial adotar distintas propostas de ensino, com objetivo de construir alunos adeptos da leitura. É imprescindível que as escolas cumpram suas atribuições de ensinar e sobressaia promovendo mutuas formas de informações, aos professores fazerem o uso das tecnologias como instrumentos de ensino, a probabilidade dos discentes se interessarem em aprender será maior e melhor para a qualidade do aprendizado do mesmo, podendo ser um forte aliado no estimulo da prática literária, deixando de lado a ideia de que as tecnologias são obstáculos no incentivo a leitura de adolescentes e jovens. De acordo Palfrey e Gasser (2011, p.199):

 

Nunca devemos subestimar a disposição dos nativos digitais de aprender a respeito dos desafios online que enfrentam, e sua capacidade de ajustar a eles. As crianças mais sofisticadas com as quais conversamos estão usando sistemas de avaliação, agregadores de conteúdos e aplicativos que podem ajudar a criar um nicho de informação com um nível adequado de qualidade das informações. Mas muitos jovens não estão familiarizados com as ferramentas mais úteis para separar o joio do trigo. Muitas ferramentas são limitadas, porque são pouco adequadas ao uso por qualquer um que não seja um verdadeiro nerd; elas também requerem um alto grau de habilidade técnica.

 

Aqui, o autor apresenta o quanto os discentes se familiarizam e dominam o mundo das tecnologias, na qual não podemos negar, nossos alunos são verdadeiros nativos digitais, sendo assim, podemos usar a facilidade e o gosto que eles possuem com as tecnologias para inserir a leitura aplicando tarefas que possibilitam o uso desta ferramenta. Pode-se afirmar que, o mundo virtual possui uma grande biblioteca, com uma infinidade de conteúdos de qualidades (outros nem tanto), mas se o aluno for orientado a utilizar as ferramentas de forma adequada e fontes seguras, o mesmo desenvolverá a capacidade de descobrir um mundo de possibilidades (literárias) para todos os gostos e faixa etária, de autores do mundo todo. De acordo Figueiredo (2016), diz:

 

A tecnologia não está acabando com a leitura, ela está acabando com leitores enquanto os conhecemos. Seu perfil pode apenas estar mudando, o que não é bom nem ruim. O fato é que muitos leitores ativos, novos ou experientes, têm dedicado cada vez mais tempo ao celular e a eletrônicos em geral. Isto é um fato que não podemos negar.

 

Aqui, o autor se refere ao novo perfil de leitor que já existe e aos novos que irá surgir, são ledores da era digital, por isso, os professores precisam inserir novos meios e métodos criativos e tecnológicos com a finalidade de estimular o gosto pela leitura, com intuito de que nossos jovens aproveitem seu tempo conectado também fazendo uma boa leitura, apresentando novas oportunidades aos nossos nativos da era digital. Sendo assim, é necessário que os educadores tenham uma nova postura diante da constante evolução tecnológica dos nossos dias atuais, tornando-se imprescindível uma mudança de comportamento perante essa nova geração. Nesse sentido, Reis (2009, p. 100) afirma que: “A escola, como instituição de difusão de saberes é uma das responsáveis para a preparação do homem para a vida em sociedade, não pode caminhar à margem da evolução tecnológica, nem ignorar as transformações ocorridas na sociedade”.

Sendo assim, para o autor, as instituições escolares possuem o compromisso de preparar os alunos para uma sociedade com novas formas de conhecimento, no sentido que o mesmo compreenda esse mundo de informações contemporâneo, não podendo ser negligenciado, com o intuito de orientar o discente a selecionar informações de qualidade e utilizar essas ferramentas tecnológicas como fonte de conhecimento e aprendizagem, proporcionando ao educando ser autor do seu próprio conhecimento com métodos que o mesmo goste e se familiarize com mecanismos que poderão ser utilizados na formação de letramento e bons leitores.


2.3 AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA

Às aulas de língua portuguesa não podem ser aplicadas apenas com objetivo de inserir todo conteúdo da apostila ou do livro, às aulas precisam ir muito além, necessitam de professores engajados no processo de formação de leitores.

 

A atividade fundamental desenvolvida pela escola para a formação dos alunos é a leitura. O melhor que a escola pode oferecer aos alunos deve estar voltado para leitura. Se um aluno não se sair muito bem na outras atividades, mas se for um bom leitor, penso que a escola cumpriu em grande parte tua tarefa. Se, porém, outro aluno tiver notas excelentes em tudo, mas não se tornar um bom leitor, sua formação será profundamente defeituosa e ele terá menos chances no futuro do que aquele que, apesar das reprovações, se tornou um bom leitor. (CAGLIARI, 2005, p. 148)

 

O autor destaca a grandiosa missão das instituições de ensino de nível fundamental e médio no processo de formação do leitor, porque se refere à construção do aluno para o futuro possibilitando melhores oportunidades como cidadão. Se voltarmos ao passado não se poderá negar que nossas aulas de língua portuguesa sempre foram direcionadas para gramática e outros conteúdos, que os momentos de leitura eram feitos de forma superficial ou até mesmo negligenciados; situação que ainda ocorre em nossos dias atuais prejudicando muito a formação do discente. Segundo Brasil (1997): os projetos são ótimas situações para que os discentes possam criar textos de forma organizada, que exija leitura, ouvir leitura, produção de textos orais e escritos e variadas atividades. Porque ler ativa as conexões neurais, melhora o vocabulário e escrita, aumenta criatividade, estimula o senso crítico entre inúmeros benefícios, porque quando lemos estimula o cérebro abrindo nossa mente nos possibilitando questionar, observar tudo ao nosso derredor, ampliando um espírito crítico sobre sua vida e sociedade que vive, podendo também alargar a criatividade; quando lemos imaginamos criando todo cenário do conteúdo do livro na nossa mente percebendo cada sentimento, cada situação e provocando empatia no leitor. Porque o mesmo educador de gramática deve ser também o maior incentivador da leitura, no qual precisa reconhecer a importância de contribuir na formação de um cidadão pensante (beneficio esse proporcionado pela leitura).

Para que possa formar leitores requer propiciar condições adequadas para alcançar este objetivo. Neste sentido, os Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN (Brasil, 1998), recomenda, que:

A instituição de ensino precisa disponibilizar de uma biblioteca que seja utilizada livremente pelos alunos, oportunizando o empréstimo, leituras de gêneros variados, materiais de pesquisas nas diversas áreas, como: almanaques, revistas, entre outros.

É interessante que nas salas de aula possa ter um acervo de livros e de outros materiais de leitura. Uma variedade de leituras de diferentes gêneros textuais é muito importante.

O educador precisa intermediar momentos de leitura livre que ele mesmo leia, originando um ambiente de leitura em que se discuta o assunto lido pelos alunos, troca-se ideias, informação para que se aprenda com a vivência do outro.

O docente deverá planejar atividades diárias de leitura, proporcionando a mesma importância dos outros conteúdos.

O educador terá que proporcionar aos alunos faça sua própria escolha de leitura.

A instituição precisa dispor de uma política de formação de leitores, que envolva a comunidade escolar. Mais do que mobilizar para adquirir e conservar o acervo, é essencial um projeto harmonioso de todo exercício escolar em torno da leitura. Engajando todo corpo docente, porque o professor de língua portuguesa é o mesmo de leitura.

Após fazer a leitura das recomendações dos Parâmetros Curriculares Nacionais podemos identificar que não é a realidade de nossas escolas por diversas situações, muitas instituições não possuem nem biblioteca, muito menos profissionais com esse intuito, em algumas escolas às aulas de leituras são deixadas de lado, escassez de variedades de materiais, entre outros obstáculos enfrentados para efetivar tal processo, mas também não se pode negar a existências de profissionais que fazem um ótimo trabalho contribuindo para efetivar o processo de formação de novos leitores mesmo em meio às adversidades. Em conformidade com Antunes (2003, p.28): “Uma atividade incapaz de suscitar no aluno a compreensão das múltiplas funções sociais da leitura (muitas vezes, o que se lê na escola não coincide com o que se precisa ler fora dela)”. Conseguimos identificar de maneira explicita que as recomendações a ser seguida pelas instituições de ensino não condiz com o que realmente ocorre nas escolas, falta estrutura e por vezes atividades adequadas e criativas com finalidade de formar leitores, mas aplicar uma atividade de leitura apenas para cumprir uma tarefa escolar ou por uma mera obrigação mecânica poderá atingir um efeito contrário, o aluno passa enxergar a leitura como algo ruim, e esse não é o objetivo, se for aplicado projetos de leitura interessantes e criativos com o intuito de que, o aluno possa ter um encontro com o texto lido, proporcionando uma verdadeira descoberta de prazer no mundo dos livros (porque uma leitura puramente escolar consequentemente será sem gosto e sem interesse), por isso, os professores precisam se desdobrar para criar ferramentas adequadas para aplicar nas aulas de língua portuguesa.

 

2.4 POSSÍVEIS ESTRATÉGIAS A SEREM UTILIZADAS

Acredita-se que nossas instituições de ensino estão a uma distância considerável do modelo ideal citado pelos parâmetros curriculares descrito anteriormente, mas que é preciso criar estratégias eficientes com esta finalidade, ou seja, projetos que suscite, a leitura como uma prática de amplificar a cidadania. Consequentemente cabe, a escola em conjunto com a comunidade buscar meios para originar métodos efetivos com o objetivo do desenvolvimento da prática literária.

De acordo com alguns de trechos das recomendações dos Parâmetros Curriculares, quando a escola se organiza em prol de um objetivo de mãos dadas com os pais, professores, comunidade e alunos, a possibilidade de ser um sucesso é muito real, mas não podemos nos limitar em apenas uma lista de livros a ser oferecido é preciso andar uma segunda milha, para que haja um engajamento de todos com o mesmo intuito proporcionando um mix de leitura para todos os gostos, não reprimindo os alunos apenas nas literaturas clássicas, na qual alguns jovens consideram sem graça, é necessário antes estimular o gosto pela leitura para que possam introduzir uma leitura mais complexa.

Segundo Shofia (2018), diz:


O desafio atual para o incentivo à leitura é promover o interesse dos jovens pelos livros e ampliar a procura nas bibliotecas escolares e culturais. Esses locais são espaços democráticos de acesso à informação, onde toda a sociedade pode construir e compartilhar seus conhecimentos. Desenvolver ações que ajudam a aproximar o público da biblioteca e da leitura são fundamentais para que o Brasil consiga formar uma geração de leitores críticos e ativos.


Despertar o gosto para o mundo dos livros em nossos jovens não é um missão impossível, mas exige algumas estratégias a serem utilizadas, alguns jovens já fazem parte desse universo, mas ainda existem outros que ainda precisam ser conquistados. Alguns artifícios podem ser utilizados pelos pais e professores com a finalidade de incluir esta prática, nos jovens. De acordo com Sempre Família (2017), diz: “Não se oponha a livros que interessem a eles. Há uma oferta muito ampla de literatura juvenil que, mesmo que não entre para a história das obras imprescindíveis, foi pensada e escrita em função dos interesses dos jovens.” Aqui, o autor expõe o quanto é importante respeitar as predileções do leitor, porque o interesse é individual, em relação a isso Compagnon (2001, p.143) afirma, que: “A leitura tem a ver com empatia, projeção, identificação.” Não se opor as preferências dos mesmos, pode ser uma ótima alternativa a ser utilizada nesse processo desafiador, sendo assim, a leitura por interesse e empatia torna-se mais produtiva e significativa e enriquecendo de fato o conhecimento dos mesmos de modo agradável, espontâneo e muito satisfatório. Os jovens se identificam muito com televisão, rádio, internet e outros meios tecnológicos, assim, podem indicar literaturas que esteja associada a filmes, existem variadas possibilidades de leituras direcionadas aos jovens que estão ligadas a longa metragem, uma alternativa que pode dar muito certo, outra opção que professores podem explorar é indicar livros que estejam disponíveis em modelo digital (PDF), nossos filhos e alunos são verdadeiros nativos da era digital, fazer um jovem trocar o mundo virtual por um livro pode não ser tão simples assim, por esse motivo podemos associar a leitura com as tecnologias por ser algo que os alunos contemporâneos se familiarizam de maneira excelente.

Conforme os PCN (Brasil, 1998), o professor poderá utilizar varias opções didáticas que irá contribuir para formação do leitor.

Leitura autônoma: é realizada preferencialmente de forma silenciosa;

Leitura colaborativa: o professor faz a leitura juntamente com os discentes possibilitando discussões sobre o assunto lido;

Leitura em voz alta pelo educador;

Leitura programada: uma atividade fragmentada distribuindo capítulos de uma obra, que deve ser divididos a pequenos grupos de alunos para posteriormente ser discutidos em sala com os docentes e discentes;

Leitura de escolha individual: o objetivo é estimular o contato com o exercício da leitura proporcionando aos alunos utilizar critérios de escolha do gênero para ser lido. O professor poderá fazer indicações de obras literárias para os alunos contribuindo para formação da identidade leitora.

Na sugestão citada anteriormente entende-se que se torna uma bússola nas mãos do professor em sala de aula, com intuito de propor diversas possibilidades a ser utilizadas para incitar o hábito de ler nos alunos proporcionando atividades diversificadas e dinâmicas nesse processo de formação, por meio de um planejamento flexível e uma variedade de gêneros textuais ocasionando uma aprendizagem de fato é praticando a leitura com os alunos, porque só existe possibilidade de despertar o gosto pela leitura é lendo.

Se as crianças, jovens e adolescentes estiverem cercadas de bons exemplos tanto em casa como na escola, ou seja, se o aluno tem pais leitores e professores, será muito mais fácil adquirir sucesso nesse processo desafiador e, se deixarmos de lado o comodismo e trabalhar diariamente por este objetivo, a semente que for plantada hoje com certeza se acarretará na colheita de bons frutos no futuro, desse modo, devemos começar desde muito cedo introduzir o hábito de leitura em nossas crianças, porque quando eles são jovens torna-se uma missão desafiadora para os pais e professores pelo fato de cada dia surgir diversas formas de interação para concorrer com uma boa leitura, dessa forma, o livro acaba ficando em desvantagem; apenas dizer aos jovens que eles precisam ler, não é o suficiente, é necessário recorrer a ferramentas e artifícios adequados com intuito de adquirir o sucesso tão almejado. Segundo Mialaret (1997, p.18), diz: “A aprendizagem da leitura é inseparável da formação do pensamento e do desenvolvimento do espírito crítico”. O autor retrata de forma esclarecedora alguns dos grandiosos benefícios proporcionados pelo hábito de ler tem relação não somente em adquirir informações, mas também na formação de um cidadão bem articulado, com um senso crítico formado, e um ser humano pensante que conseguirá perceber, analisar e refletir sobre a sociedade em que vive podendo contribuir socialmente e culturalmente para construção de um cidadão crítico, que estarão prontos para obter uma opinião própria sobre diversos assuntos como: a política atual, economia, direitos e deveres. Porque é através da leitura que o mesmo irá desenvolver uma consciência capaz de perceber o mundo e a realidade que o cerca, retirando-os de uma verdadeira alienação para que, o mesmo possa formar seu próprio conceito de sua vida e das coisas, não aceitando o ponto de vista determinado por qualquer pessoa. É necessária uma verdadeira conscientização do valor que a leitura possui, não apenas para os jovens, mas para toda uma sociedade.

É por intermédio da prática da leitura que o aluno irá desenvolver seu jeito particular de agir, em meio a sua comunidade, sua identidade, originalidade e percepção. Diante disso, o personagem do educador que, com uma programação e uma visão distinta poderá desenvolver estratégias com objetivo de formar um leitor ativo que sinta prazer em desfrutar do mundo dos livros.

Segundo Freire (1995, p.43) afirma: “Ninguém educa ninguém, como tampouco ninguém educa a si mesmo; os homens se educam em comunhão, midiatizados pelo mundo”, ou seja, o processo de preparar o aluno para ler e escrever requer muito mais que simplesmente ensinar, é necessário haver uma aliança entre professor e discente, no qual ambos possam interagir com a mesma intenção, isto é, o ensino aprendizagem.

O educador deverá ser um bom referencial para o estimulo a leitura aos seus alunos, de modo, como o mesmo vai ensinar aos discentes que é preciso adquirir o hábito da leitura se ele mesmo não o faz, é preciso que o professor desenvolva seu papel como sendo um dos maiores incentivadores da leitura adequadamente com o objetivo de formar grandes leitores.

 

Perceber a leitura como forma de acesso a conhecimento e melhoria social ou como atividade prazerosa é fundamental para ampliar o interesse pelos livros pela população leitora e também para despertar o interesse daqueles que não descobriram o poder da leitura. (FAILLA, 2016, P.23)

 

À vista disso, percebe-se que o hábito de ler, não apenas como busca por conhecimento, mas também como um agregador na construção social de uma comunidade, de maneira agradável, de forma burocrática e acessível a quem estiver aberto a conhecer este universo de oportunidades proporcionado pela leitura, que merece muito incentivo, oportunizando um mundo de possibilidades e benefícios individual e coletivo.

 

2.5 METODOLOGIA

A metodologia empregada neste presente trabalho engloba uma analise bibliográfica para fundamentação das interrogações levantadas pelo objeto de estudo utilizado. A leitura, as dificuldades enfrentadas e possíveis estratégias a serem aplicadas em turma de 3º ano do ensino médio, com intuito de responder e esclarecer tais questionamentos, que só foram possível através de uma minuciosa pesquisa bibliográfica, neste sentido, Pádua (2000), é baseado em estudos bibliotecários, documentos e bibliografias. O propósito é de pôr o investigador de frente dos materiais que já foram desenvolvidos, refletidos e pesquisados sobre seu objeto de estudo.

Sendo assim, este trabalho será elaborado e baseado através de referências bibliográficas, que abordam esses questionamentos em nossos dias atuais, como: Compagnon (2001), kirchof, Souza e Pereira (2013), Sempre Família (2017), Freire (2003) entre muitos outros.

O estudo deste trabalho também pode ser identificado apenas como estudo bibliográfico, no qual, se refere ao modelo de pesquisa efetuada. Nessa perspectiva Lakatos e Marconi (1987), Essa pesquisa bibliográfica refere-se do conjunto de materiais já disponíveis selecionando de todos os documentos bibliográficos dispostos sobre determinado tema.

Por intermédio do método de pesquisa bibliográfico escolhido para efetivar o presente estudo, possibilitou coletar elementos necessários para serem analisados e refletidos referentes ao tema adotado, propiciando grandes descobertas fundamentadas por importantes autores, pesquisadores renomados, contribuindo de modo significativo para conclusão deste trabalho. De acordo Santos (2012) é a fase na qual, o pesquisador expõe como o estudo do seu tema deverá ser efetivado, apresentando quais serão os autores mais relevantes do seu objeto de estudo, apontando de maneira breve as origens das informações de onde foram retiradas.

Dessa forma mostra-se a grande relevância de um estudo com características cientificas fazendo-se essencial a conferência de temas que fazem parte do nosso dia a dia, através de estudos já existentes e publicados por autores pesquisadores de grande proeminência, por meio de livros, artigos, revistas e materiais retirados da internet, após o levantamento desses dados, deu-se a elaboração deste trabalho.

 

Não podemos duvidar de que a nossa prática nos ensina. Não podemos duvidar de que conhecemos muitas coisas por causa de nossa prática. Não podemos duvidar, por exemplo, de que sabemos se vai chover ao olhar o céu e ver as nuvens com uma certa cor. Sabemos até se é chuva ligeira ou tempestade a chuva que vem. (FREIRE, 2003, P.13)


Sendo assim, o autor nos mostra o quão valorosa pode ser a prática de pesquisa e estudos, nos proporcionando novos conhecimentos e descobertas substanciais para formação do educador, por que professor também precisa ser pesquisador, ou seja, explorador de novos aprendizados com a finalidade de atender cada vez melhor nossos alunos, promovendo novas possibilidades de ensino aprendizagem aos discentes, por isso, o exercício diário de pesquisas cientificas enriquece e enobrece o trabalho do docente, oportunizando o mesmo prever diversas situações. A realização desta prática de estudo teve como propósito de promover um direcionamento aos educadores.


3. CONSIDERAÇÕES FINAIS


Ao efetivar este trabalho é imprescindível deixar de salientar as incontáveis contribuições adquiridas para atuação no campo docente, uma das grandes descobertas é constatar a importância da família no processo de formação de leitores desde a tenra infância, e em todas as fases dos seus filhos, podendo entender o papel do professor como um dos maiores incentivadores da leitura e desmistificando a influência das tecnologias como obstáculo, mas sim, uma ferramenta que irá contribuir na construção de novos leitores. Verificamos que foram apresentadas estratégias criativas e possíveis para adquirir êxito na formação de novos ledores. Evidenciando que os momentos de leitura deve ser desenvolvimento na escola, porque foi e sempre será um mecanismo indispensável no ensino aprendizagem dos alunos. Porque é o maior e melhor fonte de conhecimento, de modo, que as atividades escolares precisam estar direcionadas a leitura. É possível concluir que mesmo em meio às adversidades os educadores desenvolvam meios e métodos capazes de conquistar muitos alunos para mundo dos livros, mas se os mesmos estiverem engajados com este objetivo.

É necessário, o máximo de conscientização da equipe pedagógica, professores, alunos e pais envolvidos em projetos bem elaborados com essa finalidade, alguns educadores se acomodam e negligenciam a prática literária durante as aulas, mas outros profissionais vão mais além, em busca de incentivar seus discentes com estratégias criativas pesquisando formas cada vez mais elaboradas com o intuito de formar grandes ledores. Estimulando atitude de ler não apenas nas atividades escolares, mas também por plena satisfação dos mesmos, porque a ação de ler precisa proporcionar para o leitor um momento prazeroso, ou seja, uma verdadeira interação entre autor e leitor, promovendo conhecimento, melhorando o vocabulário, escrita, contribuindo para o desenvolvimento cultural, intelectual e uma consciência crítica sobre a sociedade em que vive, são inúmeros os benefícios que atribuídos ao ato de ler, por isso, é essencial fazer parte do nosso cotidiano, em especial para os alunos que estão em fase de formação do aprendizado e de construção da cidadania.

Portanto, a conclusão deste trabalho contribui com informações que possam agregar na atuação docente, como sendo um dos maiores incentivadores da leitura.

 

REFERÊNCIAS

 

LIVROS:

 

ANTUNES, Irandé. Aulas de português: encontro & interação. 8º edição Parábola Editorial, 2003. São Paulo - SP.

 

CAGLIARI, L.C. Alfabetização e Linguística. 10ª ed. São Paulo: Ed. Scipione,

2005.

 

COMPAGNON, Antoine. O demônio da Teoria – Literatura e senso comum. UFMG: Belo Horizonte, 2001.

 

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FAILLA, Z. Retratos da leitura no Brasil 4/. Rio de Janeiro: Sextante, 2016.

 

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