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O LÚDICO COMO FACILITADOR DO ENSINO APRENDIZAGEM

Edilene Maria do Carmo

Simone Ferreira dos Santos

Edna de Souza Martins

Maria Cavalcante Silva Santos Machado

Adriana de Souza Martins

 
RESUMO

O presente trabalho apresenta conceitos e procedimentos relacionados a ensinar através de brincadeiras e jogos, visando o interesse das crianças em aprender através do lúdico. A ludicidade é uma ferramenta importantíssima no processo de ensino aprendizado podendo influenciar de maneira positiva no desenvolvimento do educando tendo em vista que esta prática pedagógica é essencial para que eles possam desenvolver suas criatividades enriquecendo no bom relacionamento, aceitando regras e sabendo lidar com as frustrações do dia a dia e superando as suas expectativas e dificuldades. Dessa forma, consideram-se as oficinas pedagógicas como um instrumento que promove a cultura a sociabilidade e o desenvolvimento da aprendizagem dos indivíduos, sendo este processo dentro do espaço formal ou informal do contexto escolar, pode se dizer que o professor pode usar e abusar em sala de aula, pois o lúdico transforma a criança, e os resultados alcançados é gratificante para o professor e para a criança, entretanto cabe ao professor apresentar contradições entre o aprender com a teoria e o aprender na pratica pedagógica, se o professor deixar o lúdico de fora de seus planos de aprendizado, ele está privando a criança de aprender de forma prazerosa e desmotivada com conteúdo exaustivos. A utilização do lúdico irá permitir que a criança desenvolva uma nova visão mundo através das descobertas e da criatividade, ou seja, irão se expressar, analisar, criticar melhorando assim a aprendizagem a qualificação e a formação crítica do educando, diante desse contexto vimos que os educadores precisam refletir mais sobre a importância do lúdico no processo de ensino aprendizagem.

 

Palavras-chave: Lúdico. Ensino-Aprendizagem. Afetividade.

 

1 INTRODUÇÃO

 

O presente trabalho tem como tema “O Lúdico como Facilitador do Ensino Aprendizagem”, e área de concentração a Metodologia de Ensino. O objetivos elencados para produção do mesmo foram: Entender o conceito de ludicidade; Identificar os benefícios das atividades lúdicas para a aprendizagem.

Para isto foi realizado uma pesquisa bibliográfica sobre o tema, através da internet e efetuado um levantamento teórico, objetivando a compreensão do conceito lúdico através dos jogos e brincadeiras, buscando diagnosticar como os mesmos podem contribuir na aprendizagem dos pequenos.

Os jogos ensinam os conteúdos através de regras, e possibilita a exploração do ambiente a sua volta, proporcionam também a aprendizagem de maneira prazerosa e significativa.

Segundo Fantocholi ([s/d], p.5), que por meio da ludicidade a criança começa a expressar-se com maior facilidade, de ouvir, respeitar e discordar de opiniões, exercendo sua liderança, e sendo liberados e compartilhando sua alegria de brincar.

Porém para que os jogos e brincadeiras tenham êxito na sua aplicação é necessária a mediação do educador, que precisa planejar suas atividades com objetivos pré-estabelecidos a serem alcançados.

 

2 O QUE É O LÚDICO?

 

O lúdico tem sua origem na palavra latina “ludus” que quer dizer “jogo”. O lúdico é a forma de desenvolver a criatividade, os conhecimentos através da música, jogos e dança, com o intuito de educar, ensinar, se divertindo e interagindo com os colegas.

Segundo Horn (2004, p.24), o lúdico, ou seja, as brincadeiras, jogos e brinquedos, são de suma importância para o desenvolvimento das crianças, pois são as atividades primárias que trazem benefícios físico, intelectual e social.

 

A ludicidade, tão importante para saúde mental do ser humano é um espaço que merece a atenção dos pais e educadores, pois é o espaço para expressão mais genuína do ser, é o espaço e o direito de toda a criança para o exercício da relação afetiva com o mundo com as pessoas e com os objetivos (FERREIRA; SILVA RESCHKE [s/d], p.6).

 

Os jogos e suas brincadeiras trazem inúmeros benefícios, conhecimentos e diversão para todas as idades. A atividade lúdica tem como objetivo produzir o prazer e diversão. As crianças desenvolvem a coordenação, a atenção, a imaginação e a memória.

Segundo Kishimoto (1996 p.24) através de uma aula lúdica, a criança é estimulada a desenvolver sua criatividade e não a produtividade, sendo sujeito do processo pedagógico.

Quem brinca sabe que a alegria se encontra precisamente no desafio e nas dificuldades letras, números, palavras, bichos, plantas, objetos, comidas, musicas, tempo, quantidade, tamanho, velocidade entre outros. O professor deve transformar a matéria em brinquedo e seduzir o aluno a brincar, depois de conquistá-lo, não há quem o segura.

Reconhecer o lúdico é estar abrindo janelas para novas formas de aprendizagem e descobertas de conhecimentos.

 

A ludicidade, tão importante para a saúde mental do ser humano é um espaço que merece a atenção dos pais e educadores, pois é o espaço para expressão mais genuína do ser, é o espaço e o direito de toda a criança para o exercício da relação afetiva com o mundo, com as pessoas e com os objetos.

O lúdico possibilita o estudo da relação da criança com o mundo externo, integrando estudos específicos sobre a importância do lúdico na formação da personalidade. Através da atividade lúdica e do jogo, a criança forma conceitos, seleciona ideias, estabelece relações lógicas, integra percepções, faz estimativas compatíveis com o crescimento físico e desenvolvimento e, o que é mais importante, vai se socializando. A convivência de forma lúdica e prazerosa com a aprendizagem proporcionará a criança estabelecer relações cognitivas às experiências vivenciadas, bem como relacioná-la as demais produções culturais e simbólicas conforme procedimentos metodológicos compatíveis a essa prática (FERREIRA, SILVA; RESCHKE, s/d, p.06).

 

2.1 A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR

 

Segundo o dicionário Aurélio (2003), o brincar é “divertir-se, recrear-se, entreter-se, distrair-se, folgar”, ou seja, brincar é algo muito importante nas nossas vidas.

Segundo Oliveira (2000) o brincar é muito mais do que recrear, é uma das formas mais complexas que as crianças têm de se comunicar consigo mesma e com o mundo. Através do brincar os pequenos conseguem desenvolver capacidades importantes como a atenção, a memória, a imitação e a imaginação, proporcionando assim o desenvolvimento de áreas de personalidade como, motricidade, afetividade, inteligência, criatividade e sociabilidade.

De acordo com o Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil (BRASIL, 1998, p. 27, v. 01):

 

O principal indicador da brincadeira, entre as crianças, é o papel que assumem enquanto brincam. Ao adotar outros papeis na brincadeira, as crianças agem frente à realidade de maneira não-literal, transferindo e substituindo suas ações cotidianas pelas ações e características do papel assumido, utilizando-se de objetos substitutos.

 

Para uma aprendizagem eficaz é preciso que o aluno assimile os conteúdos e construa conhecimentos, o jogo é um excelente recurso para facilitar a aprendizagem, Carvalho (1992, p.14) afirma que:

 

(...) desde muito cedo o jogo na vida da criança é de fundamental importância, pois quando ela brinca, explora e manuseia tudo aquilo que está a sua volta, através de esforços físicos e mentais e sem se sentir coagida pelo adulto, começa a ter sentimentos de liberdade, portanto, real valor e atenção as atividades vivenciadas naquele instante.

 

Piaget (1971, p. 67) afirma que: “Quando brinca, a criança assimila o mundo à sua maneira, sem compromisso com a realidade, pois a sua interação com o objetivo não depende da natureza do objeto, mas da função que a criança lhe atribui”. A partir da brincadeira os pequenos expande a sua imaginação, levando-a a criar fantasias imaginativas, podendo começar a compensar as pressões que sofre na realidade do quotidiano. Toda atividade visa atingir o equilíbrio, suas ações acontecem em função de alguma necessidade que irá provocar no sujeito um estado de desequilíbrio.

Oliveira (2000) afirma que: o ato de brincar acontece em determinados momentos do cotidiano, sendo um processo de humanização, onde os pequenos começam a aprender a conciliar a brincadeira de forma afetiva, criando vínculos duradouros. As crianças assim começam a desenvolvem sua capacidade de raciocinar, de julgar, de argumentar, de como chegar a um consenso (...) o ensino através do lúdico, passa a adquirir um aspecto significativo e afetivo. Portanto em jogo (CARVALHO, 1992, p. 28). O respeito às regras, a si mesmo e aos outros, as crianças aprende a expressar-se, a ouvir, concordando e discordando das opiniões alheia.

Segundo VYGOTSKY, a brincadeira possui três características: a imaginação, a imitação e a regra. Elas estão presentes em todos os tipos de brincadeiras infantis, tanto nas tradicionais, naquelas de faz-de-conta, como ainda nas que exigem regras.

A brincadeira não é um mero passatempo, ela ajuda no desenvolvimento das crianças, promovendo processos de socialização e descoberta do mundo (MALUF, 2003).

 

2.1.1 O Faz de Conta

 

Brincar de faz de conta, além de ser divertido ele ajuda os alunos a aprenderem muito sobre si mesmo e o mundo à sua volta. Pois eles aprendem através da imaginação, quando eles brincam de heróis, princesas, piratas, super-heróis, e acabam transformando objetos comuns em mil e uma coisas, assim acabam se divertindo ainda mais.

 

[...] é a brincadeira que é universal e que é a própria da suade: o brincar facilita o crescimento e, portanto, a saúde; o brincar conduz a relacionamentos grupais; o brincar pode ser uma forma de comunicação na psicoterapia; finalmente a psicanálise foi desenvolvida como forma altamente especializada do brincar, a serviço da comunicação consigo mesmo e com os outros (WINNICOTT, 1971, p.63).

 

Segundo a teoria de Piaget (1967) o jogo simbólico ou a brincadeira de faz de conta, seria o método que os pequenos usam para assimilar e acomodar a realidade em que está submetida. Para que isso aconteça, os esquemas do intelecto da criança assam por profundos desequilíbrios, pois

eles tendem a agir egocentricamente, passando então a assimilar somente o que é do seu interesse e procurando primeiramente a sua satisfação e não busca a verdade. Para Vygotsky (2000, p.16) “a imaginação é importante para se descobrir a solução de problemas, mas não se preocupa com a verificação e a comprovação que busca da verdade pressupõe”.

 

A brincadeira de faz de conta, também conhecida como simbólica, de representação de papeis ou sociodra09mática, é a que deixa mais evidente a presença da situação imaginário. Ela surge com o aparecimento da representação e da linguagem, em torno 2/3 anos, quando a criança começa a alterar o significado dos objetos, dos eventos, a expressar seus sonhos e fantasias e a assumir papeis presentes no contexto social. (KISHIMOTO, 2003, p.39).

 

O processo de fingir ou imaginar, é muito importante para o desenvolvimento da criança, porque através dele os pequenos aprende sobre si mesmo e a sua relação com as pessoas e também lições importantes para sua vida adulta.

 

FIGURA 1: BRINCAR DE FAZ DE CONTA

 

FONTE: https://www.dentrodahistoria.com.br/blog/familia/desenvolvimento-infantil/brincar-de-faz-de-conta-importancia-para-criancas/. Acesso em: 23 nov. 2020.

 

A brincadeira de faz de conta são uma das primeiras maneiras que as crianças colocam em pratica seus interesses, seus gostos, suas habilidades. Por exemplo observar uma criança brincando com bonecas, muitas vezes as bonecas tornam-se versões da própria criança e são um meio seguro de expressarem ideias e sentimentos. Eles também constroem sua autoestima quando descobre que pode ser qualquer coisa através da sua imaginação, mostrando também que ele pode sonhar e se tornar o que quiser na sua vida real.

Fingindo ser animais, ser outra pessoa ou até mesmo seres mágicos, os pequenos interpretam outros papeis e automaticamente compreende realidades diferentes das suas, eles também têm a experiência de se colocar no lugar do outro, o que ajuda a ensinar a importante habilidade da empatia. É normal que quando ainda pequenos, eles enxergam o mundo a partir do seu próprio ponto de vista egocêntrico, e através do seu amadurecimento e do jogo cooperativo, eles começaram a compreender os sentimentos do próximo.

O jogo e a brincadeira estão presentes em todos as fazes da vida dos seres humanos, tornando especial a sua existência. De alguma forma o lúdico se faz presente e acrescenta um ingrediente indispensável no relacionamento entre as pessoas, possibilitando que a criatividade aflore. Defendemos nesse trabalho uma metodologia em que o brincar é a ludicidade do aprender. A criança aprende enquanto brinca. Fazem parte dessa pesquisa três momentos que alicerçam o interdisciplinar dos sujeitos envolvidos: o faz-de-conta , que é o momento de ênfase à imaginação vivenciando ideias por meio da literatura infantil. Dramatizar, contar, viver e elaborar historias criando seu próprio espaço-lúdico por meio de livro de pano.

 

2.2 O JOGO E A APRENDIZAGEM

 

O jogo no processo de aprendizagem da criança é muito importante. Estimula o desenvolvimento, a coordenação muscular, as faculdades intelectuais, a iniciativa individual, etc.

 

O brincar e o jogar são atos indispensáveis à saúde física, emocional e intelectual e sempre estiveram presentes em qualquer povo desde os mais remotos tempos. Através deles, as crianças desenvolvem a linguagem, o pensamento, a socialização, a iniciativa e a autoestima, preparando-se para ser um cidadão capaz de enfrentar desafios e participar na construção de um mundo melhor.

O jogo, nas suas diversas formas, auxilia no processo ensino-aprendizagem, tanto no desenvolvimento psicomotor, isto é, no desenvolvimento da motricidade fina e ampla, bem como no desenvolvimento de habilidades do pensamento, como a imaginação, a interpretação, a tomada de decisão, a criatividade, o levantamento de hipóteses, a obtenção e organização de dados e a aplicação dos fatos e dos princípios a novas situações que, por sua vez, acontecem quando jogamos, quando obedecemos a regras, quando vivenciamos conflitos numa competição, etc. (FERREIRA, SILVA; RESCHKE, s/d, p.03).

 

Sendo assim,

 

O jogo não é simplesmente um “passatempo” para distrair os alunos, ao contrário, corresponde a uma profunda exigência do organismo e ocupa lugar de extraordinária importância na educação escolar. Estimula o crescimento e o desenvolvimento, a coordenação muscular, as faculdades intelectuais, a iniciativa individual, favorecendo o advento e o progresso da palavra. Estimula a observar e conhecer as pessoas e as coisas do ambiente em que se vive. Através do jogo o indivíduo pode brincar naturalmente, testar hipóteses, explorar toda a sua espontaneidade criativa. O jogo é essencial para que a criança manifeste sua criatividade, utilizando suas potencialidades de maneira integral. É somente sendo criativo que a criança descobre seu próprio eu (TEZANI, 2004).

 

FIGURA 2: JOGOS E BRINCADEIRAS

 

FONTE: http://www.jogosbrincadeiras.com.br/. Acesso em: 23 nov. 2020.

 

Para Piaget, os jogos são atividades que facilitam a trajetória interna da construção da inteligência e dos afetos. Para o autor, a atividade lúdica só poderá trazer a sensação de experiência plena para o todo do aluno quando da participação do mesmo, e como mais um recurso para a busca de um desenvolvimento motor, cognitivo e afetivo.

 

3 MATERIAL E MÉTODOS

 

Em todos nossos trabalhos de estágios viemos pesquisando sobre metodologias de ensino na busca de compreender a importância de trabalhar o lúdico. Para estar realizando nosso trabalho relemos alguns livros didáticos e buscamos informações na internet, cadernos de estudos e livros de formações, utilizamos também computador, impressora, pen drive, televisão.

As práticas do lúdico como uso social são importantes em qualquer ação pedagógica por isso o conhecer de tais ações nas vivências pedagógicas de professores torna-se fundamental para que se conclua um estudo referente ao tema proposto.

É importante ressaltar que realizamos observações in loco para depois exercer a docência em sala de aula as quais foram muito interessantes, pois a uma diferença da teoria para a prática, a realidade é outra, porém os objetivos da educação infantil não são de alfabetizar, mais buscar a formação integral da criança, usufruindo-se de material lúdico. Todo este procedimento deu embasamento, para a realização deste Trabalho de Graduação em Licenciatura de Pedagogia.

 

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

 

Ao realizarmos este trabalho sobre jogos, brincadeira e brinquedos: O lúdico como facilitador do ensino aprendizagem foram muito proveitosos para o nosso conhecimento. As metodologias de formas lúdicas são muito importantes para trabalhar em sala de aula de um modo geral.

É visível a necessidade de dispor de tempo, condições e dedicação para que os docentes se capacitem e assim possam encarar os novos desafios de sala de aula com menos insegurança. Mas vale ressaltar que o professor que utiliza atividades lúdicas como ferramenta e como metodologia de ensino deve sempre saber o momento certo de introduzir essas atividades em sala de aula e a maneira de fazer com que o seu aluno pense de forma a construir uma linha de raciocínio a partir de uma demonstração, ou movimentação de cada colega durante as atividades, principalmente se for em jogos, um segundo de distração poderá levar a derrota do grupo. Percebe se que a relação e a interação entre elas se tornam significativa à medida que inventa, reinventa, conseguindo assim avançar nos aspectos cognitivos, afetivos e no seu desenvolvimento social.

As práticas lúdicas utilizadas no processo de aprendizagem educacional vão da brincadeira à história infantil, proporcionando na criança uma aprendizagem significativa. Os professores veem o lúdico como uma ferramenta indispensável no desenvolvimento da criança, devendo, para isso, ser bem utilizado pelo professor. Ao mesmo tempo, tornar-se imperativo que o professor trabalhe com essa ferramenta de acordo com as necessidades dos seus alunos.

Sendo, portanto, as atividades lúdicas uma necessidade da criança, cabe ao professor oportunizar a seus alunos atividades interessantes que os levem a uma aprendizagem mais significativa. Assim, é fundamental e necessário que a escola implante no seu currículo o uso das atividades lúdicas, bem como oferecer aos professores condições necessárias para que possam desenvolver bem essas atividades, de modo a garantir uma aprendizagem mais criativa.

 

5 CONCLUSÃO

 

Com a realização dessa pesquisa torna-se evidente o quão a ludicidade é importante no processo de ensino aprendizagem através de jogos e brincadeiras, as crianças desenvolvem capacidades como a atenção, afetividade, concentração, psicomotricidade, que são indispensáveis em sua vida, elas encontram apoio para superar suas dificuldades de aprendizagem buscando melhorar assim o seu relacionamento com o mundo.

Percebemos que as brincadeiras precisam ser objetivas e que é importante o professor considerar a brincadeira como um instrumento essencial na aprendizagem da criança. É fundamental que as atividades sejam planejadas de acordo com a faixa etária, as necessidades, e interesses da turma.

Diante disso, neste trabalho, destacamos que as atividades lúdicas, na escola permitem alcançar todos objetivos educacionais que conduzem o trabalho pedagógico, as experiências adquiridas pelas crianças nos seus primeiros anos de vida, são importantes para o seu desenvolvimento em todos os conceitos. Acredita-se que, esta pesquisa consiga oferecer estimulo aos educadores que não utilizam o lúdico no processo de ensino-aprendizagem, que visa a importância dos jogos e brincadeiras para o desenvolvimento de crianças na Educação Infantil.

Mesmo com todas as evoluções tecnológicas, nada pode substituir as brincadeiras, os jogos, fantoches, cotação de história, as cantigas de roda, e o uso da imaginação onde a criança pode criar seu próprio personagem, as mudanças são necessárias, mas professores podem unir o lúdico ao plano pedagógico e ser trabalhado diariamente no cotidiano escolar, quando a aula é bem planejada, os alunos interage com o professor, e a forma de aprender fica cada vez mais prazerosa e interessante.

 

REFERÊNCIAS

 

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FERREIRA, Juliana de Freitas; SILVA, Juliana Aguirre da; RESCHKE, Maria Janine Dalpiaz.

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PIAGET, Jean. A formação do símbolo na criança, imitação, jogos e sonhos imagem e representação. 3.Ed. Rio de Janeiro :Guanabara Koogan, 1978.

 

TEZANI, Thaís Cristina Rodrigues. O jogo e os processos de aprendizagem e desenvolvimento: aspectos cognitivos e afetivos. 2004. Disponível em: http://www.psicopedagogia.com.br/artigos/artigo.asp?entrID=621.

 

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VASCONCELOS, Celso. Planejamento de ensino-aprendizagem e projetos educativo. São Paulo: Libertad.1995.

 

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