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A INCLUSÃO DO ALUNO COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Antonia Freitas da Silva Almeida

Fabiana Silva de Matos

Fernanda Andreiv Mazuchini Almeida

Léia Mazuchini Almeida

Tatiane Gonçalves Costa da Silva

 

RESUMO

De início é importante destacar que as crianças deficientes auditivas são dependentes dos colegas de classe, estes são de suma importância para este aluno, pois os mesmos ajudam nas atividades e até mesmo construir o materiais adaptados e até mesmo começam a aprender libras, dando mais segurança ao aluno que para ele é tudo novo na escola. O objetivo geral desta pesquisa foi de refletir sobre as contribuições da inclusão em sala regular para o processo de aprendizagem do aluno com deficiência auditiva. Apesar dos avanços na inclusão da população dos surdos nos diferentes setores da sociedade brasileira, ainda tem-se grandes desafios de tornar está inserção mais efetiva, e neste aspecto educacional tem um papel extremamente importante. Existem locais que ainda a inclusão é muito difícil onde à muito sofrimento por parte dos surdos porque os ouvintes não tem o conhecimento da língua de sinais sendo que toda a base é dada na escola. é um desafio muito grande encontrar escolas na rede regular de ensino, capacitadas e habilitadas a receber alunos com necessidades especiais. Os objetivos específicos abordaram meios de como trabalhar a inclusão dos alunos com deficiência auditiva de forma significativa; apontar importância de incluir o aluno com deficiência dentro e fora da sala de aula na educação infantil e especificar maneiras de melhor incluí-lo no meio escolar em especial na educação infantil. Esta pesquisa foi desenvolvida com a metodologia de revisão bibliográfica dos autores Vygotsky (1995), Ross (2000), Ford e Lerner, (1992). O processo de inclusão no contexto educativo, a qual se percebe que a inclusão acontece, mas dependem de um reconhecimento político e cultural, cujo é o norteador dessa inclusão, não necessitando de uma sala apenas a esse aluno, ou até mesmo, exercícios diferenciados, mas um currículo e um planejamento escolar elaborado igualmente, para todos, sem a diferenciação ao aluno com deficiência auditiva, para assim, seu desenvolvimento ser evoluído.

 

Palavras-chave: Inclusão. Educação. Aluno. Educador. Deficiência auditiva.


INTRODUÇÃO

 

Todos sabem que há tempos vem se observando a importância de estudar sobre a inclusão nas escolas e abordar sobre estes temas, devido a isso levou a pesquisar sobre o tema Síndromes e Transtornos na Educação: A inclusão do aluno com deficiência auditiva na educação infantil, visto que, por mais que se fala, e pesquisas são feitas, a respeito da inclusão, ainda se torna um tema polêmico, e com certo grau de dificuldade e de entendimento dos profissionais educadores, gestores e familiares, que são os principais meios de inclusão existentes. Trata-se de crianças, com deficiência auditiva, as quais estão tentando se localizarem no seu mundo exterior, a fim de se tornarem seres que tem um aprendizado significativo, no meio familiar e escolar, e assim, ser inserido em uma sociedade que o aceita como ser “normal”, e essa mudança ocorre de forma intensa entre as duas partes, o aluno com deficiência e o sem, a fim de se adaptarem ao melhor convívio.

Muito se tem discutido que a inclusão do deficiente auditivo na escola regular pode conduzir a cada dia um processo que pode estar mais inerente à sociedade e principalmente no meio escolar ao qual o aluno está inserido, porém muito distante de alcançar o objetivo previsto pela educação, e entendê-lo como sujeito, e assim a sociedade possa ser capaz de aprender a conviver com a diferença e assim, fazer com que o avanço educacional seja significativo.

Percebe-se a importância de entender que a luta pela inclusão não está envolvida apenas nos dias atuais, mas sim, perpassa por alguns anos ainda, que esse aluno luta por direitos e deveres igualados, no que tange seu processo de aprendizagem e convivência social, dentro e fora da escola, afinal, esse aluno não deve ser inserido apenas na escola, mas também, em toda a sociedade ao qual ele se encontra.

Justificou-se a pesquisa sobre o processo de inclusão no contexto educativo, a qual se percebe que a inclusão acontece, mas dependem de um reconhecimento político e cultural, cujo é o norteador dessa inclusão, não necessitando de uma sala apenas a esse aluno, ou até mesmo, exercícios diferenciados, mas um currículo e um planejamento escolar elaborado igualmente, para todos, sem a diferenciação ao aluno com deficiência auditiva, para assim, seu desenvolvimento ser evoluído.


  1. A INCLUSÃO DO DEFICIENTE AUDITIVO NA EDUCAÇÃO INFANTIL:

 

Atualmente observa-se que é muito importante o professor conhecer um pouco sobre a surdez, e é importante identificar que aluno é este? É um aluno que tem uma perda auditiva ao qual ainda pode-se aproveitar com a abordagem diferenciada nesta pouca audição que existe, e trabalhar com este aluno o uso da libras, é natural da pessoa surda, para se possa conhecer melhor e ter um aprendizado significativo.

Para que o professor possa conhecer melhor sobre a surdez e saber se preparar mais para lidar com este aluno e que possa incluir o mesmo, o Decreto 5.626 de 22 de Dezembro é algo novo, ao qual foi editado em 2005, ele faz a distinção que é uma pessoa que tem uma perda auditiva que necessite de abordagens educacionais diferenciadas e valorizando a questão da condição do surdo na sua língua que é a libras, e é onde a partir desse momento se faz necessário identificar na sala de aula esse aluno e qual são a sua condição auditiva. Mas como o professor faz esta identificação?

Em consequência disso, quando o aluno chega para a escola, ele já veio de algum outro espaço educacional, ou de alguma escola de educação infantil ou de algum espaço de atendimento de alguma rede de apoio local, então se faz necessário e importante buscar um diálogo com a família e localizar qual é a questão da surdez do aluno. Nas práticas educativas com o aluno que apresenta uma deficiência auditiva, como vai se identificar isso. Todo o aluno que apresenta surdez tem um exame de audiometria que vai identificar que perda é essa, e assim o professor pode solicitar o apoio dos profissionais multidisciplinares da região onde a escola está inserida.

O profissional fonoaudiólogo, vai poder especificar para o professor que perda é essa, se é necessário para esse aluno fazer o uso de uma prótese, de estar fazendo um cuidado periódico com o médico otorrino e que com este acompanhamento que pode acompanhar e melhorar está fala do aluno, mesmo fazer o acompanhamento do treinamento da discriminação da fala, para que esta fala e se torne mais próximos de uma compreensão de uma fala normal.

Então este procedimento se faz necessário, onde o professor possa identificar no aluno quais são as possíveis possibilidades no seu atendimento. Quando se tem este aluno, essa identificação é importante que se faça pela equipe escolar, que a família dê pistas de qual é a questão da surdez, qual foi à causa desta surdez, quando é que ela foi instalada, se a criança nasceu surda, se ela adquiriu está surdez ao longo do tempo, e qual é a rede de apoio que vai auxiliar o trabalho do professor e todo o tipo de procedimento que possam auxiliá-lo. O professor vai fazer uso de vários recursos e ter que entender que na medida de que o aluno vai crescendo o molde do aparelho auditivo precisa ter o ajuste necessário, para o desenvolvimento deste aluno:


[...] as leis que regem o desenvolvimento tanto da criança normal quanto anormal são, fundamentalmente, as mesmas, assim como as leis que governam a atividade vital são as mesmas, sejam normais ou patológicas as condições de funcionamento de qualquer órgão ou do organismo em seus conjuntos. (VIGOTSKI, 1995, p.156).

 

Dentre os inúmeros motivos que levaram aos recursos tecnológicos que avançam cada dia que passa, os equipamentos podem ser disponibilizados conforme a real necessidade do aluno, pelo menos se procurar atender o melhor possível essa necessidade. Quando se fala no aluno que tem uma perda auditiva ou possibilidade auditiva, se pensa em usar uma abordagem com o aluno da forma oral, pois vai possibilitar o desenvolvimento da fala e da audição para que este aluno ao ser inserido em sala de aula, na comunidade escolar ou na sua comunidade social tenha comunicação efetiva numa fala, e o professor precisa ficar atento para verificar se este aluno está fazendo troca de letras, ele pode estar trocando o P pelo B onde ele olha e identifica como semelhança.

Além disso, às vezes ele tem dificuldade, pode estar perguntando para o professor o que? Em voz muito alta. É uma atenção porque ele perde um contexto do que o professor está explicando no seu dia a dia, no cotidiano de aula e o aluno perdendo o contexto ele pode ser identificado como um aluno que apresenta dificuldade e na verdade ele está apresentando uma perda auditiva significativa diagnosticada e sendo diagnosticada, pode se tratar e assim melhorar a vida do aluno.


    1. PRÁTICAS PEDAGÓGICAS COM O ALUNO SURDO

 

Outra preocupação constante quando se fala no aluno surdo é este aluno que vai chegar à escola sem uma língua, sem uma condição de uma audição ao nível da fala humana e com o que o professor vai trabalhar com este aluno, essa preocupação é normal, então o professor deve focar no aprendizado de libras, e junto com o ensino de língua portuguesa para os mesmos. O professor poderá falar sobre bilinguismo porque estará priorizando inicialmente a língua dos surdos que é libras e fazendo uma distinção de ensino de libras porque muitos destes alunos chegam sem língua então este aluno vai aprender a sua língua, procurando na sua comunidade um surdo adulto que faça uso com domínio influente dessa língua, o e este poderá auxiliar nesse processo para o aluno ter o aprendizado significativo. O mesmo conteúdo passará para o aluno em libras e depois em língua portuguesa, primeiramente o professor contextualiza em libras e posteriormente em português.


Desenvolvimento humano individual envolve processos de transformação e incremento que, através de um fluxo de interações entre características atuais da pessoa e dos contextos em que ela está inserida, produzem uma sucessão de mudanças relativamente duradouras que elaboram ou aumentam a diversidade das características estruturais e funcionais da pessoa e os padrões de suas interações com o ambiente, ao mesmo tempo em que mantém uma organização coerente com a unidade estrutural-funcional da pessoa como um todo. (FORD e LERNER, 1992, p.49).


Ainda convém lembrar que toda a comunidade escolar quando tem um surdo inserido, que esta comunidade e também sua família aprendam a libras, para que este aluno tenha condição de fluir sua comunicação. Sendo que a libras é a segunda língua brasileira, ainda infelizmente pouco reconhecida, porém é uma conquista para a pessoa surda e é considerada sua condição linguística. E o professor poderá trabalhar com o aluno surdo com a língua portuguesa, e é muito importante para o aluno conhecer vários tipos de materiais, inclusive vai propiciar para o professor orientações e condição melhor para trabalhar com este aluno e o professor poderá estar contextualizando a importância da riqueza dos materiais, recursos que deve apresentar para o aluno surdo à possibilidade de apresentar um amplo acervo textual em língua portuguesa sempre ao qual deve ser apresentado sempre previamente.

Por outro lado fazendo o uso da metodologia própria enquanto língua portuguesa a segunda língua, percebe-se que quando um aluno surdo está inserido numa sala de aula ele encontra muitas dificuldades em começar a se adaptar e entender o que se passa, para que se possa usufruir toda a riqueza que a escola oferece. O professor é uma peça fundamental neste processo na vida do aluno, existem várias formas de se trabalhar com o aluno surdo, fazendo com que o professor repense a sua prática pedagógica de como irá trabalhar com este aluno. É um processo de avaliar e repassar a este aluno o que vai acontecer e como vai acontecer o ensino para ele, porque não somente o aluno surdo, mas sim todos os alunos precisam saber o porquê, como, se sentirem próximo se sentirem seguros no processo ensino aprendizagem.


[...] em determinadas circunstâncias, lhes são atribuídas características especiais para dirigir-lhes tratamento, proteção e assistência, (mas ao mesmo tempo), criar ao seu redor uma rede de relações de dominação e de poder, no qual o individuo tratado, protegido e assistido é inferiorizado e normalizado por conta de sua a normalização que justifica a criação desta estrutura. Conversar com o aluno explicar para ele os porquês. (ROSS, 2000, p.255).


Porém precisa esclarecer ao aluno para que serve aquela atividade, porque ele está fazendo aquilo, não importa no ano que a criança está é muito importante compartilhar com o aluno o seu planejamento, e pensar de como atuar com todos os alunos para que todos possam aprender e que o trabalho em sala de aula não pode ser um trabalho individualizado e sim com todos. O professor não pode se sentir sozinho porque o aluno é da sala, é da escola, e este aluno tem o direito de aprender e a escola precisa oferecer a este aluno as condições para que isso aconteça. Esta é uma nova luta para o professor que precisa entender que a parceria é fundamental e que deve fazer parte sim do aprendizado do aluno surdo e com o trabalho em conjunto somente assim conseguir-se-á um sucesso juntamente com este aluno.


  1. A IMPORTÂNCIA DO EDUCADOR NA INCLUSÃO DO ALUNO SURDO NA EDUCAÇÃO INFANTIL.

 

A escola é um lugar muito especial depois da família, por isso a educação especial por meio da inclusão está sendo fundamental para o desenvolvimento de todas estas crianças. A inclusão é importante em todas as áreas, mas na escola fundamentalmente ela se destaca porque a escola é o espaço maior de socialização e interação, depois que sai da família o primeiro espaço é a escola e ela tem este papel importante e a convivência com todas as pessoas é excelência até porque os pais em casa não tem a formação sobre cada deficiência sobre seu filho, e na escola vai se descobrindo as necessidades, as potencialidades da criança e vai trabalhando escola, família e toda comunidade escolar, então a inclusão é muito importante, ela é uma continuidade do que já existia, porque na escola não se tem uma sala homogênea é heterogeneidade é o alto, baixo, gordo e magro, e tudo isso precisa haver muito respeito.

 

É preciso que a educação seja levada a todos os alunos, de acordo com suas diferenças, potencializando e valorizando as particularidades de cada criança. É primordial que todas as ações apontem para a inclusão das pessoas com necessidades especiais, com estruturas e planejamento, assegurando as condições necessárias para uma educação de qualidade, respeitando todos os direitos. É preciso fazer uma avaliação quando os portadores de deficiência são excluídos da sociedade levando em consideração a importância de se debater este tema que ainda não foi superado pela comunidade, explica (SÁNCHEZ 2005, p. 34).

 

Quando foram chegando os alunos especiais cada um com suas especificidades enriquecendo assim o ambiente, as pessoas começaram a entender e aprender como conviver com as outras pessoas na sala de aula cada criança é uma criança, seja ela uma deficiente ou não. E sendo deficiente tem que buscar especificidades a particularidade daquela pessoa adaptar as suas atividades, então ela participa das aulas igual a todos, mas os seus trabalhos são adaptados de acordo de suas necessidades. E é importante isso porque a criança vai evoluindo e crescendo, praticamente todas as deficiências conseguem evoluir na escola que é o espaço mais propício e é um direito de todos.

 

É preciso parar de refletir que a experiência da surdez apresenta o corpo não como uma pessoa anatomicamente diferenciada, mas como uma pessoa com funcionalidades sensoriais e perceptuais que lhe constituem uma interpretação e interação com o mundo específico, que quando inseridas no mundo se transformam e transformam esse mundo. (MARQUES 2008, p. 29)

 

Todas as crianças e pessoas têm direitos iguais e devem ser oportunizados na escola, todos na escola lutam para construir cada dia a inclusão, a inclusão e a qual deve ser feita por todos. O ensino na escola é fundamental na vida das crianças especiais começando pela interação social a qual os alunos não tinham, e essas crianças contam com o apoio em sala de aula e também tem a atendimento especial do AEE (Atendimento Educação Especial), é uma sala de recursos e além de terem aprendizagens os alunos tem um atendimento especial dos professores especializados.

 

    1. AS DIFICULDADES ENCONTRADAS PELO PROFESSOR

 

É nas escolas que realmente se vê que a inclusão é um processo ótimo que vai dar certo mesmo tendo um professor que não sabe libras, mas igual ele se comunica com o aluno surdo, no caso a inclusão dos surdos na escola de ensino regular. Nos primeiros anos que as crianças surdas vêm para a escola de ensino regular porque não poderiam mais participar da escola especial, onde não tinha a comunicação em libras, sempre há grandes desafios para o professor, até que começaram a proporcionar cursos de capacitação para quem gostaria de aprender libras.

Os alunos surdos colaboravam em repassar o que eles sabiam para os professores e para outros alunos ditos normais, para que eles pudessem aprender libras. As escolas estão se adaptando em aprender línguas de sinas, a LIBRAS, e o aluno sozinho não pode ser incluso, pois outros alunos ajudam nesta troca para ele se sentir acolhido, fazer a troca, sendo que a surdez não é um obstáculo para se comunicar com os alunos. Os contatos que os alunos surdos fazem são através da língua escrita quando não sabem os mesmos querem fazer cursos de capacitação, querem livros, agendas, querem entrar em contato com a nossa língua.

 

Os sujeitos surdos e ouvinte ao ampliarem valores e conhecimentos da esfera oro-áudio comunicacional para a sensório-visuo-espacial como modelo comunicacional, relacional e de aprendizagem do/com o mundo, cuja relatividade apresenta-se numa dinâmica interativa em conformidade com a manutenção do ambiente cósmico, se permitem a conviver no mesmo espaço da biodiversidade em comunhão e harmonia dialogal e não em guetos e clãs que perversamente denigrem, segrega, alienam e desumanizam (FALCÃO 2010, p. 28).

 

Nas escolas não se vê só um grupo de surdos, eles precisam estar perto dos outros alunos ouvintes assim um ajuda o outro e ambos crescem cada vez mais na socialização, apesar dos avanços dos alunos com deficiência auditiva ainda se tem grandes desafios para tornar está inclusão mais efetiva, e neste aspecto o sistema educacional tem um papel extremamente importante. Existem locais que a inclusão ainda é muito difícil, muito sofrimento por parte dos surdos pois os ouvintes não tem ainda este conhecimento total de língua de sinais, os professores são como uma ponte fazendo com que os alunos entrem neste universo dos surdos que não é mais um universo silencioso como a maioria das pessoas acreditam ser, é um universo muito rico tanto com o professor ensinando, e mais ainda mais ele aprende com estes alunos.

E como o professor pode caracterizar uma pessoa surda? Esta pergunta reflete uma questão linguística, uma questão cultural e biológica, se caracterizam através de uma cultura hereditária que pode ser do nível leve até o mais agressivo, hoje as crianças já saem da maternidade com os diagnósticos do teste da orelhinha e na maioria das vezes estas crianças surdas tem pais ouvintes, é um processo que precisa-se dar uma atenção especial para estas crianças.

 

CONCLUSÃO

 

Em virtudes dos fatos apresentados chega-se à conclusão de que não temos dúvidas, que a escola precisa estar preparada para receber os alunos, inclusive os professores capacitados para que os mesmos saibam agir conforme a síndrome de cada aluno. Levando-se em conta o que foi observado, na escola, ainda com todas as tecnologias que existe precisa-se ser mudado muitos pontos, desde a estrutura, para que seja bem organizada e para que não ocorra nenhum imprevisto.

Estas inclusões não devem ser vistas como um fato, mas sim uma necessidade de pessoas dependentes por hora, depende de um lugar bom e bons professores preparados. Outro aspecto levantado sobre a inclusão destas crianças se tornam mais sociáveis, educados e calmos, não somente na escola e sim até mesmo dentro de casa, sentindo-se valorizados. A escola também já vivenciou a experiência de ensinar outros alunos com deficiência, sendo que os professores precisam estar preparados para recebê-los e se aperfeiçoar com cursos.

No que refere sobre as aulas preparadas para o aluno deficiente auditivo, existe uma auxiliar onde a mesma acompanha o aluno para pegar o lanche, na hora do recreio, e quando o mesmo necessita ir ao banheiro, e também em conjunto com a professora preparam as atividades para o aluno, percebemos que fazem quando são com línguas de sinais, desenhos para o mesmo pintar, a professora regente prepara o planejamento diário, onde as duas, professora e estagiária ensinam o aluno, sendo que este vem com muito medo para uma escola diferente da sua casa, mas na sala de aula a professora está sabendo conduzir bem as suas aulas, por que incluir requer amor.

Conclui-se com o objetivo alcançado nesta pesquisa que foi de refletir sobre as contribuições da inclusão em sala regular para o processo de aprendizagem do aluno com deficiência auditiva. Percebeu-se que apesar dos avanços na inclusão da população surdos nos diferentes setores da sociedade brasileira, ainda tem-se grandes desafios de tornar está inserção mais efetiva, e neste aspecto educacional tem um papel extremamente importante. Ainda existem locais que a inclusão é muito difícil e muito sofrimento por parte dos surdos porque os ouvintes não tem o conhecimento da língua de sinais sendo que toda a base é dada na escola.


REFERÊNCIAS

 

FALCÃO, Luiz Albérico. Surdez, Cognição Visual e LIBRAS: conhecendo novos diálogos. Recife: Editora do Autor, 2010.

 

FORD, D. H. & LERNER, R. M. Teoria dos sistemas de desenvolvimento: uma abordagem integrativa. Londres: Sage Publications, 1992.

 

MARQUES, Rodrigo Rosso. A experiência de ser surdo: uma descrição fenomenológica. Tese (Doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, 2008.

 

ROSS, P. R. O Normal e o Patológico na Sociedade Moderna Pós-Moderna. In: Anais do III CONGRESSO BRASILEIRO SOBRE SÍNDROME DE DOWN INCLUSÃO COMO CUMPRIR ESSE DEVER ́, Curitiba, Paraná, Curitiba: 2000.

 

SÁNCHEZ, P. A. Revista da Educação Especial. Brasília: Secretaria de Educação Especial. Brasileira, v.1, n.1, out. 2005.


VIGOTSKI, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes. 1995.