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A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Jislaine do Nascimento Burbula Congui

Elisangela Ferreira Pontes

Neiva Brum

Ticiane de Paula Ferreira

Vianey Itajana Schwann

 

 

RESUMO:

Este projeto de ensino e pesquisa tem a finalidade principal de retratar a importâncias das brincadeiras na Educação Infantil. Está é uma fase fundamental para o desenvolvimento cognitivo, social e afetivo da criança. Brincar é um direito da criança, além de ser de suma importância para o seu desenvolvimento, e, por isso as escolas de ensino infantil devem dar a devida atenção a essas atividades, e os professores proporcionar aulas interessantes e atraentes. O jogo e as brincadeiras favorecem a lateralidade, psicomotricidade, coordenação motora, autoestima, ou seja, envolve todo o domínio corporal. O simples fato de brincar livremente deve ser considerado como uma atividade fundamental. Este projeto de ensino e pesquisa mostrará que a imaginação, a criatividade, a fantasia, o desenvolvimento motor, a interação social, a produção de cultura, o aprendizado de regras, etc. são algumas das possibilidades que as brincadeiras oferecem, independentemente das condições que se apresentam no ambiente. Nos jogos e brincadeiras as crianças agem como se fosse maior do que é na realidade, e isto, inegavelmente, contribui de forma intensa e especial para o seu desenvolvimento.

 

Palavras-chave: Lúdico. Brincar. Educação Infantil. Desenvolvimento.

 

1. INTRODUÇÃO

 

Este estudo tem por objetivo abordar as diferentes concepções do brincar associada á infância, destaca a importância da brincadeira como uma das formas de educar e de possibilitar a construção da aprendizagem infantil.

Sempre que se fala em criança, pensa-se em brincadeiras, brinquedos e jogos. As brincadeiras fazem parte do dia a dia na vida de uma criança, esta começa a se organizar, ganhar autonomia, constroem normas para si, e para os demais coleguinhas, cria e recria a cada nova brincadeira. O brincar é uma forma de linguagem que a criança usa para compreender e interagir consigo e com os outros.

Este projeto defende o quão importe é a aprendizagem por meio de jogos e brincadeiras, como o lúdico esta associado no dia a dia, como é importante as crianças se envolverem neste mundo de fantasias e brincadeiras.

Vêm também destacar o grande desafio dos professores que é incluir jogos e brincadeiras como estratégias pedagógicas, tendo a intenção de estimular as crianças a aprender regras, condutas de forma divertida e prazerosa.

Tem por objetivo estimular o brincar, oferece estratégias para as crianças brincarem e aprenderem de forma criativa.

O projeto será aplicado em uma instituição de educação infantil de acordo com o cronograma e rotina da escola, terá a duração de cinco dias com duas horas por dia, podendo ser realizado tanto em sala como no pátio, terá materiais didáticos usado no dia a dia das crianças.

A avaliação se dará através da observação que o educador faz, levando em consideração a participação, convívio em grupo, interação com os colegas.

Como referencia iremos refletir sobre a importância do brincar na educação infantil, o quão importante a criança estar envolvida nas brincadeiras.

 

A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

 

O brincar é uma tendência natural do ser humano, e ao longo do processo de desenvolvimento essa convergência se manifesta de varias formas. Esta é uma das atividades fundamentais para o desenvolvimento e a educação das crianças. A brincadeira é recriada com o seu poder de imaginação e criação. Na visão de Rizzi e Haydt (1987; p.11).

 

O estudo mais completo sobre a evolução do jogo na criança é de autoria de Jean Piaget, que verificou este impulso lúdico já nos primeiros meses de vida do bebê, na forma de chamado jogo de exercício sensório-motor; do segundo ao sexto ano de vida predomina sob a forma de jogo simbólico, para se manifestar, a partir da etapa seguinte, através da prática do jogo de regras.

 

Nas brincadeiras as crianças podem desenvolver algumas capacidades importantes, pois como a atenção, a imitação, a memória, a imaginação. Amadurecem também algumas capacidades de socialização, por meio de interação e da utilização e experimentação de regras e papeis sociais.

De acordo com Piaget (1975), quando as manifestações lúdicas se originam, elas acompanham o desenvolvimento da inteligência e isso se da de forma conectada com os estágios de desenvolvimento cognitivo da criança, e dessa forma, cada nova manifestação de atividade lúdica que venha a ocorrer, esta diretamente relacionada com o desenvolvimento de cada criança.

Cada estágio de crescimento cognitivo a criança brinca de forma diferente, desde cedo já nos primeiros meses de vida a criança começa a explorar a si própria.

Cabe destacar a contribuição de Pelosi, (2000; p. 33).

 

No inicio da vida o bebê esta aprendendo a lidar com o próprio corpo e a brincadeira tem um papel importantíssimo nesta aprendizagem, através da troca com o meio. A brincadeira de exercício é como é chamada a primeira forma de brincadeira que aparece. Como seu nome diz, a criança brincando exercita seus esquemas sensório-motores e os coordena cada vez melhores.

 

Desta forma, os primeiros movimentos da criança é a manifestação da brincadeira, onde o bebê mexe com as mãos, com os dedos, vira a cabeça. Para Piaget é por meio da sensação, que a criança elabora a sua percepção de mundo, sendo este no estágio sensório-motor.

Piaget afirma que tanto o jogo como a brincadeira é essencial para a contribuição do processo de aprendizagem, afirma ainda que os programas lúdicos na escola são o berço obrigatório das atividades intelectuais da criança. Essas atividades se tornam indispensáveis á pratica educativa, pois contribuem e enriquecem o desenvolvimento intelectual.

Segundo Piaget, a atividade lúdica é essencial, pois quando as crianças jogam, assimilam e transformam a realidade.

Piaget relaciona também o jogo e o brincar com o processo de assimilação e acomodação. De acordo com Becker (2009; p. 5). Para Piaget.

 

[...] O aluno é um sujeito ativo cuja ação tem dupla dimensão: assimiladora e acomodadora. Pela assimiladora ela produz transformações no mundo objetivo, enquanto pela dimensão acomodadora produz transformações em si mesmo, no mundo subjetivo. Assimilação e acomodação constituem duas faces, complementares entre si, de todas as suas ações. Por isso, o professor não aceita que seu aluno fique passivo ouvindo sua fala ou repetindo lições que consistem em dar respostas mecânicas para problemas que não assimilou (transformou para si). [...] O docente precisa refletir, primeiramente, sobre a prática pedagógica da qual é sujeito. Somente então apropriar-se-á de teoria capaz de desmontar a prática conservadora e apontar para as construções futuras.

 

Piaget (1978), em seus estudos explica que existem três tipos de jogos: O exercício, o símbolo e a regra. Sendo que o exercício é caracterizado no período sensório-motor. Ou seja, onde a criança faz os movimentos repetitivos.

O jogo simbólico surge por volta dos dois anos, ou seja, quando a criança esta saindo do período sensório-motor e ingressando na fase pré-operatória, nesta faze enquanto brinca, a criança desenvolve atividades através da fantasia, da imaginação e dos sonhos. Pois o brincar não é algo pronto, repetitivo e sem objetivo. Cada vez que brincar ele terá nova imaginação, nova forma de querer fazer de novo.

O outro nível é o jogo de regras, neste a criança aprende o que pode e o que não pode fazer, como: jogos de cartas, tabuleiros e outros.

 

Os jogos podem ser empregados em uma variedade de propósitos dentro do contexto de aprendizado. Um dos usos básico muito importante é a possibilidade de construir-se a autoconfiança. Outro é o incremento da motivação. [...] um método eficaz que possibilita uma pratica significativa daquilo que esta sendo aprendido. Até mesmo o mais simplório dos jogos pode ser empregado para proporcionar informações factuais e praticar habilidades, conferindo destreza e competência (Fernandes, 1995 apud Moratori, 2003, p.9).

 

O jogo para esse autor, não deve ser visto como divertimento ou brincadeira para simples desgaste de energia. Para Piaget, a seriedade do jogo ou brincar, reside no fato de que ele favorece o desenvolvimento físico, cognitivo, afetivo, social e moral da criança, desde a mais tenra idade. Assim o brincar possibilita que a criança compare, experimente, vivencie, estabeleça relações lógicas, faça estimativas e desenvolva suas percepções. Jogo e brincadeira, para Jean Piaget, são excelentes formas de conhecer o mundo e entrar em contato com elementos de sua cultura.

Para Piaget, o aprendizado é construído pela criança e é sua teoria que inaugura acorrente construtivista. Educar é provocar a atividade isto é, estimular a procura do conhecimento. Sendo assim o professor não deve pensar no que a criança é, mas no que ela pode se tonar.

 

A principal meta da educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas novas, não simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram. Homens que sejam criadores, inventores, descobridores. A segunda meta da educação é formar mentes que estejam em condições de criticar, verificar e não aceitar tudo que a elas se propõe.

 

Santos (2002) refere-se ao significado da palavra ludicidade que vem do latim ludus e significa brincar. Onde neste brincar estão incluídos os jogos, brinquedos e divertimentos, tendo como função educativa do jogo o aperfeiçoamento da aprendizagem do individuo.

A atividade lúdica é uma forma de o individuo relacionar-se com a coletividade e consigo mesmo. Os objetos, sons, espaços, cores, figuras, pessoas, tudo pode virar brinquedo através de um processo de interação que funciona como alimento que nutre a atividade lúdica, enriquecendo-a.

A ludicidade e a aprendizagem não podem ser consideradas como ações com objetivos distintos. O jogo e a brincadeira são por si só, uma situação de aprendizagem.

Relembrando que o brincar é um direito fundamental de todas as crianças no mundo inteiro. Cada criança deve estar em condições de aproveitar as oportunidades educativas voltadas para satisfazer suas necessidades básicas de aprendizagem.

Ao brincar de faz de conta, as crianças buscam imitar, imaginar, representar e comunicar de uma forma especifica que uma coisa pode ser outra, que uma pessoa pode ser um personagem, que uma criança pode ser um objeto ou um animal, que um lugar faz de conta que é outro. Brincar é assim, um espaço no qual pode observar a coordenação das experiências prévias das crianças e aquilo que os objetos manipulados sugerem ou provocam no momento presente pela repetição daquilo que já conhecem utilizando a ativação da memória, atualizando seus conhecimentos prévios, ampliando-os e transformando-os por meio da criação de uma situação imaginaria nova. Brincar constitui-se dessa forma em uma atividade interna das crianças, baseadas no desenvolvimento da imaginação na interpretação da realidade, sem ser ilusão ou mentira.

São assim autores de seus papeis, colocando em prática suas fantasias, escolhendo, elaborando, imaginando como pode ser e acontecer, sem a intervenção do adulto. Quando utiliza a linguagem do faz de conta, as crianças enriquecem sua identidade.

 

As crianças, brincam isso é o que as caracteriza. Construindo com pedaços, refazendo a partir de resíduos ou sobras, na brincadeira, elas estabelecem novas relações e combinações. As crianças viram as coisas pelo avesso e, assim, revelam a possibilidade de criar. Uma cadeira de cabeça para baixo se torna barco, foguete, navio, trem, caminhão. Aprendemos, assim, com as crianças, que é possível mudar o rumo estabelecido das coisas. (Benjamim apud Kramer, 2006, p.17).

 

Por meio dessas brincadeiras as crianças elaboram suas emoções e sentimentos, desenvolvendo um sujeito próprio, eles trabalham com sentimentos bom/mal, bonito/feio, grande/pequeno, o que trás a eles muitos conhecimentos. Ela brinca com o que tem mão e o que tem na cabeça.

O educador pode construir um ambiente, sempre que estimule a brincadeira em função dos resultados desejados. Cabe ao educador também, criar situações de interação em que panos, fraldas, caixas, sacolas possam ser utilizados para servir como algo imaginário, podendo trabalhar o ’faz de conta’.

Isso auxilia pouco a pouco, a elaboração a construção mental da imagem de um objeto ou pessoa ausente.

A fantasia e a imaginação são fundamentais para que a criança aprenda mais sobre as pessoas, sobre o eu e sobre o outro.

Defender uma pratica pedagógica a partir da atividade do brincar traz mudanças significativas para o processo de ensino-aprendizagem.

É fundamental tomar consciência de que a atividade lúdica fornece informações elementares a respeito da criança: sua emoção a forma como interage com seus pares, seu desempenho físico-motor, seu estagio de desenvolvimento, seu nível linguístico, sua formação moral. Para Dornelles (2001. P. 103):

 

A criança expressa-se pelo ato lúdico e é através desse ato que a infância carrega consigo as brincadeiras. Elas perpetuam e renovam a cultura infantil, desenvolvendo formas de convivência social, modificando-se e recebendo novos conteúdos, a fim de se renovar a cada nova geração. É pelo brincar e repetir que a criança saboreia a vitória da aquisição de um novo saber, incorporando-o a cada novo brincar.

 

JOGOS E BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO

 

Com o uso de brincadeiras e jogos o educador, torna mais agradável e prazerosa a aula, principalmente na educação infantil, pois as crianças se motivam em brincar, principalmente no que se diz respeito a brincadeiras fora dos quadros, paredes em ambientes livres e descontraído a brincadeira se torna mais agradável.

De acordo com o Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil (BRASIL, 1998, P. 23, V. 01):

 

Educar significa, portanto, propiciar situações de cuidado, brincadeiras e aprendizagem orientadas de forma integrada e que possam contribuir para o desenvolvimento das capacidades infantis de relação interpessoal de ser e estar com os outros em uma atitude básica de aceitação, respeito e confiança, e o acesso, pelas crianças aos conhecimentos mais amplos da realidade social e cultural.

 

Brincando a criança estimula a inteligência. Este ato faz com que a criança solte a sua imaginação e sua criatividade, possibilita o exercício de concentração, atenção e engajamento.

É através das brincadeiras que as crianças desenvolvem o seu relacionar-se com a sociedade, já que o brincar busca o desenvolvimento cognitivo, oportunidades de crescimento e amadurecimento.

Por isso o educador é a peça fundamental nesse processo, devendo ser um elemento essencial. Educar não se limita em repassar informações ou mostrar apenas um caminho, mas ajudar a criança a tomar consciência de si mesmo, e da sociedade. É oferecer várias ferramentas para que a pessoa possa escolher caminhos, aquele que for compatível com seus valores, sua visão de mundo e com as circunstâncias adversas que cada um irá encontrar. Educar é acima de tudo a inter-relação entre os sentimentos, os afetos e a construção do conhecimento. Segundo este processo educativo, a afetividade ganha destaque, pois acreditamos que a interação afetiva ajuda mais a compreender e modificar o raciocínio do aluno.

Segundo Antunes (2005, p.33):

 

[...] um educador não entende as regras apenas como sendo os elementos que tornam o jogo passível de ser executado, mas como uma lição de ética e moral, e assim sendo, cumprir seu objetivo educacional. O jogo pode ensinar, aprimorar as relações interpessoais e promover alegria, prazer e motivação, no entanto o único que pode convertê-lo em tal é o professor lembrando-se dos ganhos cognitivos e sociais sem perder de vista seu caráter de prazer e alegria.

 

O jogo também promove oportunidades para a criança vivenciar atitudes éticas e morais enquanto joga.

Para Vygotski, o jogo está interligado á aprendizagem, pois enquanto joga, ela acaba produzindo e representando muito mais do que realmente viu, o jogo passa pelo processo de imaginação, pelo sentir e a atividade criadora.

 

No desenvolvimento á imitação e o ensino desempenham um papel de primeira importância. Põem em evidência as qualidades especificamente humanas do cérebro e conduzem a criança a atingir novos níveis de desenvolvimento. A criança fará amanhã sozinha aquilo que hoje é capaz de fazer em cooperação. Por conseguinte, o único tipo correto de pedagogia é aquele que segue em avanço relativamente ao desenvolvimento e o guia; deve ter por objetivo não as funções maduras, mas as funções em vias de maturação (Vygotski, 1989, p. 138).

 

O brincar proporciona muitos momentos de prazer para uma criança, pois ensina como partilhar, tolerar, compreender e se comportar diante de várias situações encontrado no contexto diário de cada um deles, pode se dizer que o ato de brincar é uma chance que a criança tem de experimentar uma noção da realidade.

O brincar é uma atividade incrível, um ato de alegria, pois quando se trata de uma criança saudável ela não precisa aprender brincar, essa atividade é natural e é o maior desejo infantil tanto que quando se percebe uma criança quieta logo imagina que ela esta doente ou algo parecido.

Brincar é estar bem. Para tornar-se um adulto, toda criança tem que percorrer todas as etapas de seu desenvolvimento físico, cognitivo, social, emocional, e a brincadeira que favorece a autoestima das crianças, onde o brincar é um fator riquíssimo para a interiorização de determinados modelos de adultos.

Á medida que a criança cresce e interage com o seu grupo social, vai assim ampliando suas brincadeiras, corre, pula, inventa, cria, faz de conta, não importa o resultado, mas o brincar natural, e é neste brincar que a criança irá compreender o mundo, entender, lidar e resolver de forma simbólica situações vivenciadas no cotidiano seja de satisfação ou de frustrações.

Crianças privadas de brincar ou com poucas oportunidades, podem se tornar adultos mal resolvidos. De acordo com Bettelheim (1988, p. 145) “[....] porque na brincadeira e através dela a criança exercita seus processos mentais”.

O brincar para a criança é importante por que é gostoso e dá felicidade é ser feliz é estar mais predisposto a amar o próximo e a partilhar a fraternidade: por que é brincando que se desenvolve, pois na brincadeira a criança aprende com toda a riqueza do aprender fazendo, por que brincando a criança aprende a se socializar, faz novos amigos, cultiva velhas amizades, e aprende a conviver com os outros respeitando as normas estabelecidas pelo grupo, pois o ato de brincar proporciona momento de prazer, sem visar recompensas ou temer pelo medo de castigo.

Como a criança é um ser em desenvolvimento, suas brincadeiras vão se estruturando com base no que é capaz de fazer em cada momento. Isto é, ela aos seis meses e aos três anos de idade tem possibilidades diferentes de expressão, comunicação e relacionamento com o ambiente sociocultural, no qual se encontra inserida. Ao longo do desenvolvimento, portanto, as crianças vão construindo novas e diferentes competências, no contexto das práticas sociais, que irão lhes permitir compreender e atuar de forma mais ampla no mundo.

 

O brincar, por ser uma atividade livre que não inibe a fantasia, favorece o fortalecimento da autonomia da criança e contribui para a não formação e até quebra de estruturas defensivas. Ao brincar de que é a mãe da boneca, por exemplo, a menina não apenas imita e se identifica com a figura materna, mas realmente vive intensamente a situação de poder gerar filhos, e de ser uma mãe boa, forte e confiável.

 

A importância do brincar para o desenvolvimento infantil reside no fato de esta atividade contribuir para a mudança na relação da criança com os objetivos, pois estes perdem sua força determinadora na brincadeira. “A criança vê um objeto, mas age de maneira diferente em relação ao que vê”. (Vygotski, 1988, p.127).

Para Henri Wallon, é importante que a criança tenha espaço e materiais adequados, que possibilitem a expressão do corpo e das emoções dentro da sala de aula. Brincando a criança consegue desenvolver sua inteligência.

Inicialmente o jogo da criança se dá com ela mesma, mas, aos poucos, o outro é integrado também a esse jogo. Neste sentido, a teoria walloniana destaca que, para a construção do eu, é necessária a presença do outro, pois num determinado momento da vida, enquanto ela nega o outro ela descobre a si mesma.

Wallon rompe com métodos tradicionais e propõe a humanização em sala de aula: mais afetividade, emoção e movimento. Para ele, as disciplinas não devem se limitar aos conteúdos, mas ajudar a criança em novas descobertas com o meio e com o outro. A criança que aprende brincando aprende com emoção e com prazer. “A criança responde ás impressões que as coisas lhe causam com gestos dirigidos a elas”.

 

A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR

 

O brincar é uma atividade muito importante para a vida humana, por que a mesma é a criadora do desenvolvimento, no qual a imaginação desenvolve a fantasia da realidade para interagir na produção de novas possibilidades de interpretação, de expressão e de ação pelas crianças, assim como de novas formas de construir relações sociais com outros sujeitos. Promovem novas vivências, o que acarreta num desenvolvimento e por consequência um aprendizado, sempre acompanhados pelo prazer que o brincar proporciona.

Esse brincar está relacionado brincar como, por exemplo, pular corda, elástico, pique no alto, esconde-conde, e tantos outros.

Atualmente as crianças entendem por brincar os jogos eletrônicos, fazendo com que as mesmas não se movimentam e as deixando estáticas e com isso vão ficando sedentárias e obesas, sem dizer na falta de socialização.

As razões para brincar são inúmeras, e a mesma só faz bem, sabemos que o brincar é um direito da criança, como apresentada na Lei 8.069, de 13 de julho de 1990, denominada Estatuto da Criança e do Adolescente, acrescenta no capitulo II, Art. 16º, Inciso IV, que toda a criança tem o direito de brincar, praticar esportes e divertir-se.

A importância do brincar entre pais e filhos, a aproximação deles é fundamental para o futuro das crianças. Quando os pais brincam com os filhos, podem ensiná-los a perder medos e a lidar com as frustrações. É assim também que eles terão mais confianças, tornando-os mais capazes de vencer alguns obstáculos.

Hoje em dia, no corre-corre, acabam deixando a brincadeira de lado. Não há tempo. Os pais saem de casa para o trabalho antes de seus filhos acordarem e quando voltam, eles já estão dormindo.

Os pais devem se conscientizar do quão importante é esse momento em família, nada pode substituir a brincadeira entre pais e filhos.

Carneiro e Dodge (2007, p.201), afirmam que:

 

Ao estimular as crianças durante a brincadeira, os pais tornam-se mediadores do processo de construção do conhecimento, fazendo com que elas passem de um estágio de desenvolvimento para outro. Também, ao brincar com os pais, as crianças podem se beneficiar de uma sensação de maior segurança e liberdade para exploração, além de se sentirem mãos próximas e mais bem compreendidas, o que pode contribuir para o melhor desenvolvimento de sua autoestima e independência.

 

Para preencher o espaço deixado por eles, acabam oferecendo DVDS, os jogos eletrônicos, etc. para assim entreter a criança, na qual ficam sedentárias, sem a socialização com os outros.

 

JOGOS E RECREAÇÃO

 

A palavra brinquedo tem por entendimento, objeto feito para o divertimento de crianças, divertimento para crianças. já a brincadeira é de grande importância para o desenvolvimento infantil, uma vez que oferece a possibilidade de novas relações entre situações que podem estar no pensamento ou na realidade das crianças. O brinquedo funciona como um suporte para as brincadeiras.

O jogo é o que mais se relaciona com as atividades escolares, este indica o jogo como divertimento ou exercício de crianças, em que elas fazem prova de suas habilidades, destreza ou astúcia. Esta diretamente ligada á diversão, ao pensamento com regras que devem ser respeitadas.

O jogo, como função de aprendizagem, desempenha duas funções: a lúdica e a educativa. Como função lúdica, entende-se aquela que propicia a diversão, prazer e até desprazer. Já a função educativa faz com que o lúdico auxilie o aluno a completar seus saberes, sua apreensão de mundo.

O uso de dobraduras na educação, também são atividades que requerem diferente grau de habilidade motora, e é bastante usada pelos professores. Esta tem por finalidade o raciocínio, a imaginação e a habilidade.

Á várias formas de um professor usar o jogo como instrumento de aula, cabe a ele, conhecer suas crianças, antecipar suas escolhas de atividades que sejam interessantes á faixa etária. É interessante utilizar materiais que provoquem reações na criança, que sejam interessantes e desafiadores. Tipo em sua aula o professor poderá construir obstáculos aonde os alunos irão assim, melhorar a coordenação, melhora o equilíbrio. Pode-se usar material de diferentes tamanhos texturas, peso, esta tem por finalidade melhorar a coordenação dinâmica e especifica. Pode ser trabalhado o espaço; tipo, frente, atrás, direita, esquerda etc. melhora assim a organização espacial. Pode se trabalhar com sons, trabalhando as crianças com diferentes estruturas rítmicas. Um professor pode usar tudo isso em seu beneficio, trabalhando assim em um ambiente agradável e descontraído.

O professore pode tornar uma aula, que para o aluno ela é sem graça, que para ele não te interesse, sendo esta uma aula muito interessante e prazerosa, tipo ela pode trabalhar a escrita e a leitura através de jogos, ela pode usar a sala de aula, o pátio, qualquer lugar da escola, coo já citado, “á aula torna-se mais interessante fora de quadros e paredes”. As atividades diversificadas, lúdicas, criadoras e livres, são importantes para a aprendizagem. Enquanto as crianças brincam, elas formulam muitas hipóteses a respeitos da construção da leitura e escrita. A melhor forma de educar é planejar atividades que completam a ludicidade, através dos jogos simbólicos, do teatro, do faz de conta, de histórias e de músicas que além do desenvolver o cognitivo, também trabalham o lado afetivo, resgatando valores e atitudes.

 

O PAPEL DA MÍDIA NA INFÂNCIA

 

Foi-se o tempo em que se brincava na rua, inventando, criando e imaginando. Hoje as crianças vivem trancadas, e assim passa-se a infância, muitas vezes tendo a televisão como passa tempo, sendo assim elas ficam envolvidas pela mídia televisiva. As crianças absorvem todos os conteúdos diariamente numa dimensão maior do que a educação escolar e até mesmo familiar.

Segundo Gomes (2000, p.93):

 

Entre nós, é interessante destacar a verdadeira competição que os veículos de comunicação, sobretudo a televisão operam com o imaginário da população infantil. Enquanto objeto cultural, um real transformado a partir de uma imagem que os fabricantes de brinquedos têm de infância.

 

Um dos aspectos negativos da mídia é a criança deixar de lado o brincar com outras crianças em prol dos jogos eletrônicos, games, computadores que fornecem muitas vezes informações prontas, privando a criança de desenvolver sua criatividade.

As cantigas de roda são substituídas por músicas da moda sem valor poético, com vocabulário vulgar, as brincadeiras antigas, foram perdendo espaço por jogos eletrônicos. As crianças não têm mais o prazer de criar, recriar e inventar, usando a imaginação.

Existem sim, programas que são ricos em valores culturais e significativos, mais esses são exceções.

Cabe ao educador, integrar a tecnologia dentro do processo educativo, sendo importante a discussão destes produtos produzidos pela mídia.

A televisão transforma a vida das crianças, ao assistir televisão a criança vivência os personagens, seguindo um roteiro muitas vezes fora da realidade, pois a televisão já trás ali tudo pronto, não cabe a criança, criar, imaginar, inventar o personagem. Pois um objeto que eu poderia imaginar do meu jeito, eu criar uma forma para ele, a televisão já trás ela pronta.

O surgimento da mídia no dia a dia é uma realidade. As mídias trazem possibilidades, mas também preocupações, cabem aos responsáveis se conscientizar quanto as influências sobre a educação da criança pequena.

 

2. DESENVOLVIMENTO:

 

O projeto de ensino e pesquisa, será destinado para a docência na educação infantil, com as crianças na faixa etária de 3 á 4 anos de idade, terá a duração de cinco dias, com 2 horas por dia, as brincadeiras a serem desenvolvidas tem como objetivo principal trabalhar o lúdico e proporcionar alegrias para as crianças.

O primeiro dia será trabalho atividade em roda, com a brincadeira “telefone sem fio”, desenvolvendo assim todos os sentidos, compreensão oral, comunicação e atenção.

O professor ira falar uma frase no ouvido do primeiro aluno, que será repassado até o ultimo, onde esse ultimo vai desvendar a frase dita.

Conteúdo: expressão corporal; coordenação motora; posturas corporais; atenção auditiva; relacionamento interpessoal; previsão e consequência das próprias ações; participação no grupo social;

Objetivo especifico: relacionar-se progressivamente com mais crianças, com seus professores. Ampliar o repertório linguístico, cultural e vocal. Explorar as possibilidades de gestos e ritmos corporais para expressar-se nas brincadeiras e nas demais situações de interação.

Material: essa brincadeira não é necessário material.

Desenvolvimento: será feito uma roda, também podendo ser em fila reta, tanto no chão como sentados em cadeiras, onde o professor ira falar uma frase, e assim um vai passando o que entendeu para o outro, no final será dito a frase, que muitas vezes não tem nada haver com a dita pela primeira pessoa, isso poderá ser trabalho, como uma conversa pode mudar de sentido, passando de uma pessoa para a outra.

No segundo dia serão contadas historias, como Cinderela, Rapunzel, os três porquinhos, chapeuzinho vermelho, branca de neve e os sete anões, entre outras. Após as historias pedir que desenhassem o personagem que mais gostou no papel sulfite. Promovendo a atenção, a oralidade a imaginação, através da leitura.

Conteúdo: comunicação oral e escrita; praticas de leitura; diversidade textual; linguagem oral; criação de desenhos e pinturas; percepção visual; noções de cores e texturas.

Objetivo especifico: interessar-se e criar leitura de historias, ampliar o repertorio linguístico, cultural e vocal, desenvolver a linguagem oral, ouvir, perceber e discriminar eventos sonoros diversos, fontes sonoras e produções musicais de diversos gêneros.

Material: livros de historias infantis, lápis de cor, papel sulfite.

Desenvolvimento: todos bem a vontade, a professora ira contar as historias, logo em seguida todos com papel e lápis irão fazer desenhos referente ás historias.

No terceiro dia, será trabalhado os jogos de memória, jogos de encaixe, onde o exercício de jogar, brincar e interagir com os colegas, leva-os a procurar soluções a pensarem, incentivando o uso da atenção, uso da memória, e objetividade nos seus atos. Desenvolver o raciocínio e equilíbrio, auxiliar o desenvolvimento motor.

Conteúdo: noções de quantidade; noções de tempo e espaço; semelhança e diferença; noções de formas geométricas; noções de formas e tamanhos.

Objetivo especifico: estabelecer aproximações a algumas noções matemáticas presente no seu cotidiano, relações espaciais, temporais etc. manipular e explorar objetos e brinquedos em situações organizadas de forma a existirem quantidades individuais, classificar e seriar objetos a partir das cores, formas, tamanhos e texturas, realizar encaixes construindo novas formas, reconhecer e quantificar os números pelo menos até 5.

Material: jogos (quantidades, maior, menor, alto, baixo, grande, pequeno), peças de encaixe, figuras geométricas, labirinto.

Desenvolvimento: será distribuído esses jogos, onde a professora organizará grupos, tanto em mesas como no chão, eles irão poder ficar a vontade para brincar.

No quarto dia, será trabalhada a musicalidade com as cantigas de roda, voltadas ao publico infantil, como Seu Lobato, Ciranda Cirandinha, A barata diz que tem, Se esta rua fosse minha, Atirei o pau no gato, A galinha pintadinha, podendo os alunos sugerir também.

Conteúdo: cultura oral e escrita; diversidade textual; linguagem oral; corpo humano; musicalidade; apreciação musical; ampliação do repertorio musical; interpretação da musica e canções diversas; apreciação artística; expressão artística; coordenação viso motora; ritmos corporais; percepção corporal de seus limites e possibilidades; equilíbrio; coordenação; posturas corporais; destreza para deslocar-se arrastar-se, andar nas pontas dos pés, rolar, correr, saltar.

Objetivo especifico: ampliar o repertorio linguístico, cultural e vocal; desenvolver a linguagem oral; ouvir, perceber e discriminar eventos sonoros diversos, fontes sonoras e produções musicais de diversos gêneros; brincar com a musica, imitando inventando e reproduzir criações musicais; explorar as possibilidades de gestos e ritmos corporais para expressar-se nas brincadeiras e nas demais situações de interação; deslocar o próprio corpo com destreza progressiva no espaço, ao andar, correr, pular...desenvolvendo atitudes de confiança nas próprias capacidades motoras.

Material: DVDs.

Desenvolvimento: explicar a brincadeira para as crianças, cantar a musica, incentivar elas a dançar, brincar, cantar e se envolverem com á musica.

No quinto encontro, será trabalhada uma brincadeira da memória, envolvendo objetos e musicas. pode ser ao ar livre ou em sala. Nome do jogo é: o que mudou.

Conteúdo: linguagem oral; noções de quantidade; noções de tempo e espaço; musicalidade; coordenação viso motora; percepção visual; expressão corporal; destreza para deslocar-se; relacionamento interpessoal; atenção auditiva; participação no grupo social.

Objetivo especifico: manipular e explorar objetos e brinquedos em situações organizadas de forma a existirem quantidades individuais; desenvolver a linguagem oral; utilizar a musica para aprender os eixos do trabalho; proporcionar o desenvolvimento das diferentes percepções; desenvolvimento da atenção, imaginação, memória e observação.

Material: diversos objetos

Desenvolvimento; pede-se que um aluno escolhido observa bem os objetos na sala e se retire por um instante, os que ficam faz algumas modificações nos objetos, quando o aluno voltar o grupo começara a cantar aumentando a intensidade á medida que ele se aproximar do objeto que mudou de lugar.

 

3. CONCLUSÃO:

 

Durante a realização deste trabalho pode-se perceber que a ludicidade faz parte da vida humana e por meio dela o conhecimento ocorre de maneira mais satisfatória. E assim cabe a cada professor inserir essa pratica como recurso essencial para o desenvolvimento dos educando principalmente na etapa da Educação Infantil.

Percebemos o quanto o brincar é importante na vida de uma criança. Através do brincar a criança inventa, descobre, experimenta, adquire habilidades, desenvolve a criatividade, autoconfiança, autonomia, expande o desenvolvimento. O lúdico proporciona além de situações prazerosas, o surgimento de comportamentos e assimilações de regras sociais. Ele valoriza o desenvolvimento cognitivo, motor, social e afetivo. Ajuda a desenvolver suas emoções, angustias, proporcionando assim soluções e promovendo um enriquecimento na vida interior da criança.

Com essas observações e reflexões foi possível perceber que a brincadeira faz parte da vida de cada um de nos, e que não cabe tão somente á professora proporcionar esses momentos, percebemos que as brincadeiras esta ficando debilitado, perdendo assim espaço para os jogos eletrônicos, televisão, etc., onde torna a criança um ser sedentário, cabe aos pais perceberem a importância do brincar saudável e mudar essa realidade.

É buscando novas maneiras de ensinar por meios do lúdico que conseguiremos uma educação de qualidade e que realmente consiga ir ao encontro dos interesses e necessidades das crianças.

 

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