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ENSINO FUNDAMENTAL: DESEMPENHO E METAS PARA UM ENSINO DE QUALIDADE

 

Sandra Márcia Ferreira Alves

 

RESUMO

Este artigo buscou relatar sobre o tema: Ensino Fundamental: Desempenho e metas para um ensino de qualidade acreditam-se que através deste estudo referente ao princípio do assunto é muito comentado sobre o ensino fundamental no Brasil, pois o mesmo conseguiu um avanço muito grande principalmente quando se tratam de acesso as escolas. Apesar do acesso a sala de aula não ser mais problemas, a qualidade do ensino deixa a desejar já que dados do SAEB demostra que muitos passam pela escola e saem sem aprender a ler e escrever, isso demostra que a má qualidade da educação no Brasil é indiscutível. Vale ressaltar que este trabalho teve como objetivo geral de analisar a forma do desempenho para se conseguir um ensino de qualidade. A metodologia aplicada foi de forma qualitativa e teve como base nas pesquisas leitura bibliográfica de diferentes autores relacionada ao tema tais como: (SOARES, 1998; GOULART, 2003; SANTOS 2016) e outros. Através das leituras destes autores e pesquisas bibliográficas é que se pode analisar o quanto é importante à solução para o problema da educação básica no Brasil pode ter inúmeros fatores que podem estar relacionados como investimentos nas estruturas das escolas. Conclui-se que a educação é uma questão bastante discutida e questionada tanto pela sua qualidade quanto aos resultados obtidos.

 

Palavras-chave: Escola. Educação. Qualidade. Objetivos. Ensino.

 

ABSTRACT

This article aimed to report on the theme: Elementary Education: Performance and goals for quality education. It is believed that through this study on the principle of the subject is very commented on the elementary school in Brazil because it achieved a very great advance especially when they are about access to schools. Although access to the classroom is no longer a problem, the quality of education is lacking as SAEB data show that many go through school and leave without learning to read and write, this shows that the poor quality of education in Brazil is indisputable. It is noteworthy that this work had the general objective of analyzing the form of performance to achieve quality education. The methodology applied was qualitative and was based on researches bibliographic reading of different authors related to the theme such as: (SOARES, 1998; GOULART, 2003; SANTOS 2016) and others. Through the readings of these authors and bibliographic research, it is possible to analyze how important the solution to the problem of basic education in Brazil can have numerous factors that may be related as investments in school structures. It is concluded that education is a much discussed and questioned question both for its quality and the obtained results.

 

Key-words: School. Education. Quality. Goals. Teaching.

 

1.INTRODUÇÃO

 

A educação é direito de todos e dever do estado, como prescrito no artigo 205 da constituição federal de 1988, mesmo sendo direito há muitos questionamentos sobre o assunto, quanto à qualidade não há de se comemorar, estamos longe de alcançar o objetivo, segundo dados do MEC sete a cada dez alunos do ensino médio têm nível insuficiente em português e matemática. Dados do Sistema de Avaliação de Educação Básica (Saeb) 2017 mostra que o ensino fundamental avançou mais o ensino médio continua estagnado, e menos de 4% dos estudantes de ensino médio tem conhecimento adequado nessas disciplinas. É evidente que há uma necessidade urgente em mudar esse quadro, questão é saber como fazer isso, identificar o problema é um passo importante, pois para resolver um problema é importante saber a causa para posteriormente traçar planos e consequentemente solucioná-los.
É interessante saber se os investimentos na formação de professores, metodologia e os instrumentos de trabalho estão de acordo com as necessidades, pois recursos e metodologia são pontos importantes a ser questionado, já que a relação entre os investimentos e resultado final está inteiramente ligada. É importante que as ações do professor sejam elaboradas e executadas de maneira condizente para que surtam efeitos desejados e os objetivos propostos alcançados.

Diante do exposto justifica-se o tema proposto devido à educação ser uma questão bastante discutida e questionada tanto pela sua qualidade quanto aos resultados obtidos, é muito importante para saber como estão as perspectiva para o futuro do país, já que o conhecimento é a base para uma sociedade mais igualitária e mais justa, tem como exemplo os países do primeiro mundo, que tem um menor índice de criminalidade e pobreza, tendo em vista que esses países usufruem de uma qualidade de vida muito elevado, e o contrário acontece com os países pobres onde o analfabetismo é elevado, e a população geralmente padece em uma sociedade sem muitas perspectivas.

O presente estudo tem como problema de pesquisa o seguinte questionamento: Como se encontra a educação no Brasil e em especial o ensino fundamental? Entre muitos questionamentos, conhecer a real situação das escolas brasileiras, se se as estruturas e os investimentos estão de acordo com as necessidades, e se esses investimentos estão sendo direcionado de maneira correta, e também saber se os alunos estão sendo formandos alunos para uma vida social.
Esta pesquisa tem como o objetivo geral de analisar a forma do desempenho para se conseguir um ensino de qualidade, os objetivos específicos foram: Compreender a educação no Brasil; Identificar os problemas e as metas para uma educação de qualidade; Avaliar política de gestão para solução do problema. O presente trabalho é uma revisão de literatura, qualitativa e descritiva, foram selecionados artigos publicados entre 2012 e 2014. As buscas foram realizadas em bases de dados bibliográficas: Artigos, Scielo, Google Acadêmico, entre outros.

 

2.EDUCAÇÃO NO BRASIL

 

No começo do século XX somente uma pequena parte da população Brasileira era alfabetizada, bem diferente do que acontecia na Europa Ocidental, Nova Inglaterra e Japão, em que a alfabetização já era uma realidade. E somente em 1906 com aprovação de uma lei para o ensino primário que, o ensino começou a ser ensinado em larga escala em larga escala no território brasileiro, mais somente cerca de 30% da população era alfabetizado (SANTOS 2016).

 

Está sendo dito ou escrito. Com a arte e a leitura literária entramos no universo da criação, nos tornamos humanos, estabelecendo relações com a linguagem, a leitura e a escrita para além da sua função comunicativa, instrumental e servil. A pluralidade que nos constitui necessita da diversidade textual que caracteriza a produção humana. (KRAMER, 2006, P. 45).

 

Sobre o ensino público hoje está ficando visível para todos que alguma coisa tem que ser feita que a educação esteja muito ruim, precisa ser melhorada ao longo dos anos, se vê na mídia as pessoas lançando manifesta em prol da educação fazendo documentos, e o Brasil o Ministério de Educação inclusive está muito envolvido numa mudança de fundo, que é a mudança que veio com a BNCC (Base Nacional Comum Curricular).

A situação que a educação do Brasil está hoje é daquele momento a crise chegou num ponto agudo que alguma coisa tem que aparecer de solução, este é um momento bom porque apesar da educação não ser a primeira prioridade atualmente nas pesquisas ela vai estar presente nas vidas das pessoas daqui para frente. A dimensão do ensino no Brasil é muito ampla os números de estudante e professores nas escolas são impressionantes e o que se busca é a universalização, porém a qualidade ainda deixa a desejar apesar do esforço dos professores e de grande parte dos estudantes que sentem prazer em estudar a busca para desenvolver o potencial dos alunos é diária e envolvendo assim todos na rotina escolar.

 

É direito social a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição. (BRASIL, 2015, p.12).

 

A criança precisa ter acesso à escola é pela interação que ela aprende para que o seu potencial seja desenvolvido, então isso fortalece o desenvolvimento da educação e o aprendizado da mesma para que seja um ser humano integral. A Lei de 2013 abriu um novo mundo para as crianças, esta Lei determinou o ingresso obrigatório dos pequenos da educação infantil a partir dos 4 anos de idade, hoje são mais ou menos mais de 5 milhões de crianças matriculados, mas existem ainda mais de meio milhão de criança fora da escola. O ensino infantil é a porta de entrada para uma das maiores redes de educação do mundo, um sistema gigante quanto do tamanho dos desafios que ele enfrenta. Mais de 48 milhões de alunos estavam matriculados no país no ano passado dado mais recente do CENSO escolar é praticamente a população da Colômbia, a matemática ajuda a traçar o panorama do ensino brasileiro. O maior contingente de alunos está no ensino fundamental e no ensino médio estão quase 8 milhões de estudantes, hoje quase 96% das crianças estão na escola, mas o salto na quantidade nem sempre é sinônimo de qualidade. (INEP, 2015).

A educação está cada vez mais precária mais em escola pública, em certos momentos a falta de participação do aluno, outra parte falta de investimentos por parte das organizações políticas, já se percebe que nas escolas privadas o ensino é muito mais forte e as matérias mais atualizadas, tanto as escolas públicas como as particulares deveriam ter o mesmo ensino para que aja igualdade, muitos professores são empenhados nesta construção de igualdade, mas por outro lado muitos alunos não são empenhados e com isso acaba atrapalhando o ensino.

Crianças e jovens precisam aprender a lidar com as transformações no ensino e os ciclos da vida e o que se espera da escola é que acompanha as mudanças do processo de aprendizagem de forma continua destas necessidades nasce a educação, o trabalho de organizar as demandas do universo de estudantes, de professores e de gestores começa na estrutura na rede de ensino, o professor deve incentivar os seus alunos, pois o céu é o limite para os alunos, enxergando na educação uma saída para o futuro.

Igualmente, a Lei de Diretrizes e Bases, nº 9.394/96, em seu art. 1º dispõe que a Educação abrange os processos formativos, que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais (BRASIL, 2015).

Os números de alunos no Brasil são gigantescos e o problema atualmente que a qualidade do ensino está deixando muito a desejar porque a expansão quantitativa ela foi feita sem considerar o que entrar para a escola ela se tornou muito heterogenia muito mais difícil de operar, não por causa do que os alunos fazem porque a tarefa do professo se torna mais complexa.

E tem outro problema que é a escala expandir quantitativamente de uma escala grande é difícil e causa muito problema, mas ainda é possível e melhorar qualitativamente nesta escala é um tema muito complexo de uma politica educacional muito sério e precisa ser debatido para o país inteiro, porque fazer uma escola boa não é difícil, e fazer cem mil escolas boas é outra escala.

Existem exemplos de outros países que poderíamos absorver de fora e trazer para o Brasil existe algumas coisas que é bom repensar, por exemplo, na Finlândia os alunos tem um rendimento ótimo, mas a Finlândia é pequena com a população homogenia não tem grandes diferenças territoriais, não tem grande diferenças raciais, não tem grandes diferenças sociais então dentro desta homogeneidade o trabalho do professor se torna mais fácil.

 

    1. Brasil no ranking mundial da educação

 

Um levantamento recente do UNICEF (Fundo das Nações Unidas pela Infância) apontou que 1 em cada 5 alunos brasileiros tem atraso escolar, dos 35 milhões de estudantes matriculados na educação básica, 7 milhões tem 2 anos ou mais de atraso na escola, destes 2 milhões estão concentrados no ensino médio. O estudo ainda aponta que a defasagem ainda é maior entre os meninos eles representam quase 31% dos estudantes está com atraso escolar, este índice entre as meninas é de 20,7%, e a distorções também se mostram por regiões, no Norte onde se concentram com a taxa mais alta com 41%, seguido pelo Nordeste com 36%.

De acordo com o levantamento estudantes negros 29,4% e indígenas são 33% são mais afetados pelo atraso escolar, esta questão de política educacional é a mais séria que o Brasil tem. A iniciativa recente do Ministério de Educação de criar uma referência Nacional sobre o que o aluno tem que aprender, a saber, a fazer, ao final de certas etapas de qualidade é uma tentativa de um ponto de chagada, aqui nunca se teve um Currículo Nacional que deixasse claro o que é que as crianças tem que aprender, se tem diretrizes curriculares muito boas, mas que são amplas e que envolve você ter uma escola com muita competência para elaborar em cima daquilo.

Contudo, como afirma Sanfelice:

 

[...] mesmo admitindo‐se a autonomia relativa do Estado perante suas determinações materiais é precisa ressaltar que essas condições materiais e especificamente as que constituem o modo capitalista, tendem a preservar uma ordem favorável aos interesses da propriedade privada dos meios de produção e do capital. Isso configura a impossibilidade de existirem, nessas sociedades, interesses universalmente comuns (SANFELICE, 2005, p. 90).

 

A Base Nacional ela vai resolver estes problemas da falta de referência, mas sem um bom professe sem um diretor que tenha carisma que possa liderar esta escola vai ser difícil. Então o que se pode dizer que se têm dois lados desta política de educacional, um deles é esta coisa maior de se ter uma Base Nacional, de um sistema de avaliação que são procedimentos que permitem que você avalie o que está acontecendo, mas não te dão grande coisa para intervir.

No que diz sobre a intervenção o que se precisa de fato intervir fazer com que municípios e estados tenham os recursos e as competências técnicas para cada um tomar esta iniciativa, é impossível com um país do tamanho do Brasil que o Ministério da Educação desde Brasília consiga promover esta melhoria, isto quer dizer que poderá melhor começando município por município e na medida em que exista este esforço municipal que já existe, mas que ainda são muito carentes de recursos e de capacidade técnica, as coisas vão melhorar, e finalmente no que se diz intervir para melhorar não da política maior se tem o problema da formação do professor, a formação do professor neste país não é parte da solução ela é parte do problema, precisa-se mudar esta situação melindrosa, envolve conflitos enormes com as universidades públicas e privadas, que tem seus interesses políticos corporativos, os sindicatos dos professores com os governos não é uma questão simples de se resolver.

A educação do Brasil precisa melhorar porque se não melhorar estaremos fora de qualquer cadeia seja ela de ciências, de arte, de cultura global, o mundo está exigindo um tipo de raciocínio um tipo de pertencimento da pessoa para elas intenderem o que está acontecendo que só a escola poderá dar para a grande maioria.

 

2.3. Problemas e as metas para uma educação de qualidade.

 

Os planos de educação são uma grande conquista da sociedade brasileira, uma construção democrática que envolveu gente de todo país, somos todos nós, para atingir as metas significa melhorar a qualidade do ensino, valorizar os profissionais da educação, enfrentar as desigualdades que comprometem milhões de alunos, o PNE (Plano Nacional de Educação) estabelece 20 metas a serem atingidas para serem cumpridas em 10 anos de 2014 a 2024, 3 anos depois da implementação do PNE percebeu-se que apenas 20% destas metas foram cumpridas, como fazer para cumprir de fato este plano? Mesmo sem este plano a educação melhorou um pouco, mas não foi aquele salto que o plano deveria trazer, essa melhora que ouve essas metas que foram cumpridas seria mesmo sem o plano (ARAUJO, 2010).

Outro exemplo que poderíamos lembrar é o exemplo da Singapura a educação vai muito bem aos testes internacionais, mas a Singapura é um estado país, qual é o país que consegue avançar sendo grande se tem 3 que poderíamos citar como exemplo a China tem consigo avançar nos desempenhos dos alunos com o tamanho que eles tem com 1 bilhão de pessoas, são situados como Xangai, Macal, Pequim, e não entra neste caso a zona rural da China, porque a china ainda está se expandindo não tem incorporar da zona rural para a cidade. Outro país que se tem como exemplo é o Canadá ele tem províncias como o Brasil inclusive com línguas diferentes tem províncias que falam em inglês, e francês, e sistemas educacionais autônomos dentro de uma mesma nação. E a outra é a Austrália tem uma realidade não igual, mas parecida com o Brasil, tem indígenas, tem diferenças de territorial grandes e é uma sociedade muito complexa, e tem histórias diferentes e se tem que pensar deste lado (PLANALTO, 2014).

 

É certo que os indicadores de desempenho escolar, tais como Ideb, Saeb, e outros, apontam a necessidade de repensar a escolaridade das crianças e jovens brasileiros, isto é, rever o ensino básico como um todo e enfrentar seus principais impasses que ainda são: a retenção ou repetência, a evasão ou exclusão e a defasagem idade/série que vem continuamente atestando a incapacidade do sistema educacional em escolarizar a todos, como direito fundamental definido na Constituição. (BARBOSA, 2012, p.18)

 

Não adianta aplicar as metas e não dizer como fazer o único plano que está é gastar 10% do PIB com educação, esta situação não dá para reverter, mas sim avançar aplicando mudanças por cidades e municípios, o Brasil todo não vai ser uma Finlândia, uma Coreia em menos de 25, 30 e 40 anos, mas em 2 anos se pode fazer uma cidade igual a Finlândia, é uma estratégia que poderá ser baseada em revoluções por cidades e não no país inteiro porque dispersa e ninguém vê.

 

A Constituição Federal, ao definir o dever do Estado com a educação (arts. 205) e o seu comprometimento com o desenvolvimento nacional e com a construção de uma sociedade justa e solidária (art. 3º) individualiza a educação superior como bem jurídico, dado o seu papel fundamental na formação de recursos humanos nas áreas da ciência, pesquisa e tecnologia (art. 218, §3º) e no desenvolvimento do País. Para garanti-lo, franqueia a atividade à iniciativa privada, dentro dos limites fixados na lei; permite a vinculação de receita tributária para manutenção e desenvolvimento do ensino público (art. 165, IV); concede autonomia as universidades (art. 207); garante gratuidade do ensino nos estabelecimentos oficiais (art. 206); e encarrega o Estado de assegurar padrão de qualidade, bem como o acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um (art. 208, V) numa atuação de permanente colaboração entre a União, Estados, o Distrito Federal e os Municípios (art. 211). (apud, STEFANO, 2014, p.344)

 

No Brasil existem melhoras lentamente, mas muitas vezes se vê melhores enormes avanços em certas cidades, fazendo para melhorar tipo uma carreira do professor com melhores salários, os professores tem que serem treinados na sala de aula antes de assinar o contrato para mostrar que são capazes de serem professores e que gostam e não estão ali só pelo salário, que saibam usar os modernos equipamentos, que sejam avaliados a cada período de tempo e que esta avaliação pode levar a perder o cargo, estes professores se mandarem para estas cidades em escolas novas, bonitas, confortáveis, onde o aluno não se sinta ocioso e não queira ir para casa, com tudo que houver de equipamentos modernos para cultura e esportes e todos em horário integral, dá para fazer isso perfeitamente em 2 ou 3 anos em uma cidade, este projeto se fizer levaria 30 anos (STEFANO, 2014).

O Brasil está num momento superimportante na história de educação brasileira a BNCC (Base Nacional Comum Curricular), ela veio para dar mais qualidade na educação, foi homologada e é obrigatória para todas as escolas públicas e particulares e vai se falar a mesma língua na educação, a BNCC é o conjunto de conhecimentos que todos os alunos têm o direito de aprender, é o fio condutor das áreas do conhecimento que todos os alunos devem aprender desde a educação infantil até o ensino médio.

Segundo Gadotti (2000, p. 223, 224) “articular o saber, o conhecimento, a vivência, a escola comunidade, o meio ambiente, etc., nos últimos anos se tornou o objetivo da interdisciplinaridade que se traduz, na prática, por um trabalho coletivo e solidário na organização da escola”.

Nesta primeira etapa se tem a educação infantil, fundamental I e fundamental II, ela traz de bastante significativo ela traz 10 competências que se quer formar os alunos ao longo da escolaridade básica. A Base Comum Curricular está vinculada ao Plano Nacional de Educação que todos os professores participaram das Conferências Municipais, Conferências Estaduais e a Conferência Nacional, pelas etapas de construções num processo coletivo que culminou a aprovação no Conselho Nacional da Educação (BRASIL, 2017).

Durante este processo que durou quase quatro anos e muitas versões foram feitas, foram feitas para dar diferentes visões deste processo e isso ajuda de forma significativa a transformar a BASE num documento que representa os diferentes ambientes principalmente as diferentes regiões do Brasil. O fato deste documento ser obrigatório ele gera uma referência para que se possa trabalhar coletivamente, trabalhar juntos, estados, município porque vai ter uma fala em comum uma referência.

É importante destacar nas metas da educação que o regime de colaboração de Estado e Município, trabalha de maneira conjunta facilita o processo para os professores que trabalham na rede municipal e na rede estadual pode-se fazer isso de maneira coletiva o que ajuda na progressão do conhecimento, significa que os alunos passam pelas redes estaduais, municipais e redes privada, porque as escolas da rede privada também deve seguir a BASE, então é importante acompanhar passo a passo a implementação e a construção do currículo para quando chegar ao PPP (Projeto Político Pedagógico) da escola os professores naquela rede que os professores discutem a adequação em primeiro lugar o direito de aprender (BRASIL, 2017).

 

2.4. Política de gestão para solução do problema

 

Nos países desenvolvidos uma criança passa em média 12 anos na escola, no Brasil apenas 4, 9 anos média inferiores como Argentina, Bolívia, Paraguai, a educação sempre foi importante tanto que existem evidencias que pinturas feitas pelo homem das cavernas feitas 40 mil anos nada mais eram material de ensino e até no Egito antigo existiam escolas que se assemelhavam com nossas escolas atuais, mas uma coisa que mudou durante todos os anos foi quem tem acesso ao conhecimento ou com a intensão de escrita ou desenvolvimento do conhecimento abstrato como a matemática todos os menos pessoas tem tido acesso.

Mas recentemente o mundo ficou tão complexo que não se chega a lugar nenhum na sociedade com pelo menos com a educação básica, e como consequência surgiu como conceitos direito e educação seguidos pelas escolas públicas, bolsas estudantis, fundos educacionais, já durante o período colonial brasileiro a educação era visto como algo que atrapalhava a exploração dos recursos naturais e era obviamente desencorajada.

Mas a fuga da Família Real Portuguesa junto com toda a corte em 1807 também significava o fim de acesso nas universidades portuguesas, mas com a Independência logo se viu a necessidade de se graduar os próprios advogados, médicos inclusive engenheiros, então recomeçou a investir na educação de nível superior, em 1870 a educação básica já era oficialmente garantida por Lei a todo brasileiro, mas ficou acabando comente na lei.

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

Este artigo teve como objetivo de analisar a forma do desempenho para se conseguir um ensino de qualidade e é interessante descobrir que os investimentos na formação de professores, as metodologias e os instrumentos de trabalho estão de acordo com as necessidades, pois recursos e metodologia são os pontos importantes que foram questionados, a relação entre os investimentos e resultado final está inteiramente ligada. São importantes as ações do professor sejam elaboradas e executadas de maneira condizente para que surgissem efeitos desejados e os objetivos propostos alcançados neste trabalho.

Diante do exposto justificou-se o tema proposto devido à educação ser uma questão bastante discutida e questionada tanto pela sua qualidade quanto aos resultados obtidos, é muito importante para saber como estão as perspectiva para o futuro do país, já que o conhecimento é a base para uma sociedade mais igualitária e mais justa, tem como exemplo os países do primeiro mundo, que tem um menor índice de criminalidade e pobreza, tendo em vista que esses países usufruem de uma qualidade de vida muito elevado, e o contrário acontece com os países pobres onde o analfabetismo é elevado, e a população geralmente padece em uma sociedade sem muitas perspectivas.

Conclui-se que é importante destacar as metas da educação que o regime de colaboração de Estado e Município, trabalha de maneira conjunta facilita o processo para os professores que trabalham na rede municipal e na rede estadual pode-se fazer isso de maneira coletiva.

 

REFERÊNCIAS

 

ARAUJO, Luiz Alberto Vidal; JÚNIOR Vidal Serrano Nunes. Curso de Direito Constitucional. 14. ed. São Paulo: Saraiva, 2010.

 

BABBIE, E.R. The practice of social research. Belmont: Calif., 1986. ISBN 0-534- 05658- X.

 

BARBOSA, Maria Carmen. A Infância no Ensino Fundamental de 9 anos. 1. ed. Porto Alegre: Penso, 2012.

 

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GADOTTI, Moacir. Perspectivas Atuais da Educação. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.

 

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