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AS NECESSIDADES DA CRIANÇA SURDOCEGA E COM DEFICIÊNCIA MÚLTIPLA

Mônica Pegoraro[1]

Artigo científico apresentado à Universidade Cândido Mendes, como requisito parcial para obtenção do título de especialista em Educação Especial e Inclusiva com Ênfase em Deficiência Intelectual e Múltipla.

 

RESUMO

O trabalho com crianças surdocega e com deficiências múltipla é uma atividade que requer muita dedicação por parte dos professores e uma busca constante por informações para adequar a prática em sala de aula com a realidade da criança atendida. Pois as crianças, apresenta muitas dificuldades para ter iniciativa e começar uma brincadeira ou usar o brinquedo na sua real função, muitas vezes eles utilizam os brinquedos de forma aleatória ou para estimular os sentidos remanescentes. Este artigo consiste na abordagem referente as necessidades da criança surdocega e com deficiência múltipla e as principais dificuldades presente no âmbito escolar. A pesquisa partiu da necessidade de compreender como realizar um trabalho que atenda as necessidades especificas da criança que está relacionado a problemas de ordem psicopedagógica ou socioculturais, ou seja, o problema este que não está centrado apenas na criança, mas também familiar que muitas vezes apresentam dificuldade de se comunicar com a mesma. Realizou-se uma pesquisa bibliográfica considerando as contribuições de autores como FREEMAN (1991), LAGATI (1995), SERPA (2002), entre outro.

Palavras-chave: Surdocegueira. Professor. Criança. Família.

 

ABSTRACT

Work with deafblind and multiple disabled children is an activity that requires a lot of dedication from the teachers and a constant search for information to adapt the practice in the classroom with the reality of the child served. For children, it presents many difficulties to take initiative and to start a game or to use the toy in its real function, often they use the toys of random form or to stimulate the remaining senses. This article consists of the approach regarding the needs of deafblind and multiple disabled children and the main difficulties present in the school context. The research started from the need to understand how to perform a work that meets the specific needs of the child that is related to psycho-pedagogical or sociocultural problems, that is, the problem that is not centered only on the child, but also family that often present Difficulty communicating with it. A bibliographic research was carried out considering the contributions of FREEMAN (1991), LAGATI (1995), SERPA (2002), among others.

Keywords: Deafblindness. Teacher. Child. Family.

 

INTRODUÇÃO

 

A temática tem com tema “as necessidades da criança surdocega e com deficiência múltipla” Considerando que uma criança com Surdocegueira e com Deficiência Múltipla apresenta varias necessidade especifica, principalmente quando se referem ao brincar, atividade esta que se torna quase que inexistente no dia a dia da criança com sudocegueira, dificuldade que são enfrentadas pelas limitações das deficiências e dos problemas de saúde que apresentam constantemente..

A criança surdocega não é uma criança surda que não pode ver e nem um cego que não pode ouvir. Não se trata de simples somatória de surdez e cegueira, nem é só um problema de comunicação e percepção, ainda que englobe todos esses fatores e alguns mais (Mcinnes & Treffy, 1991).

Nesse processo, é essencial a cooperação entre profissionais e familiares, integrando uma mesma equipe para a realização do programa educacional tendo como objetivo geral de; analisar a importância da estimulação precoce e do acompanhamento especializado, para melhor compreender o desenvolvimento, a interação, a aprendizagem os conceitos e as adaptações necessárias para se inserir o aluno com deficiência utilizando estratégias que favoreçam o desenvolvimento dos mesmos em sala de aula.

Para alcançar os objetivos propostos, utilizou-se como recurso metodológico, a pesquisa bibliográfica, realizada a partir da análise pormenorizada de materiais já publicados na literatura e artigos científicos divulgados no meio eletrônico.

O texto final foi fundamentado nas ideias e concepções de autores como: Freeman (1991), Lagati (1995), Maia (2004), Serpa (2002), Lagati (1995).

 

DESENOLVIMENTO

 

MCINNES (1999),coloca que as pessoas com deficiência múltipla e surdocegueira apresentam necessidade especiais específicas. Sendo o corpo a realidade mais imediata do ser humano. É através dele que o homem descobre o mundo e tudo o que a rodeia.

Para Lagati (1995), a terminologia Surdocego sem hífen se deve a condição de que ser surdocego não é simplesmente a somatória da deficiência visual e da deficiência auditiva e sim de uma condição única que leva a pessoa a ter necessidades específicas para desenvolver comunicação, orientação e mobilidade e de acessar informações sobre o mundo para conquistar a autonomia pessoal e inserir-se no mundo.

Lagati (1995, p. 306), a Surdocegueira é:

“uma condição que apresenta outras dificuldades além daquelas causadas pela cegueira e pela surdez. O termo hifenizado indica uma condição que somaria as dificuldades da surdez e da cegueira. A palavra sem hífen indicaria uma diferença, uma condição única e o impacto da perda dupla é multiplicativo e não aditivo”.( Lagati 1995, p. 306),

O mundo de uma criança com surdocegueira pode ser obscuro, portanto necessita de mediação e intervenção constante e adequada, pois sozinho não é possível definir o que esta ao seu redor, “pois são retraídas e isoladas, apresentam dificuldade para se comunicar, não demonstram curiosidade e motivações básicas.” (HONORA; FRIZANCO, 2008, p.155).

Para Maia (2004), a Surdocegueira é uma deficiência única que apresenta as deficiências auditiva e visual, juntas mas em diferentes graus, a combinação das duas deficiências impossibilita o uso dos sentidos de distância, cria necessidades especiais de comunicação, causa extrema dificuldade na conquista de metas educacionais, vocacionais, recreativas, sociais, para acessar informações e compreender o mundo que o cerca. Mas mesmo assim a pessoa surdocega pode desenvolver diferentes formas de comunicação para entender e interagir com as outras pessoas, tendo acesso as informações e a uma vida social. 

Nascimento; Maia, (2006), coloca que a criança surdocega tem uma das deficiências menos entendidas, mas: “Não é uma criança cega que não pode ouvir, ou uma surda que não consegue ver. É uma criança com privações multissensoriais, a quem foi efetivamente negado o uso simultâneo dos dois sentidos distais” (NASCIMENTO; MAIA, 2006).

Segundo Gil (2000), existem duas formas de classificar a surdocegueira: 
Surdocego pré-linguístico: crianças que nascem surdocegas ou adquirem a surdocegueira nos primeiros anos de vida, antes da aquisição de uma língua;
Surdocego pós-linguístico: crianças, jovens ou adultos que apresentam uma deficiência sensorial primária (auditiva ou visual) e adquirem a outra após a aquisição de uma língua (Português ou Língua de sinais), ou quando ocorre a aquisição da surdocegueira sem outros precedentes.

Sendo o corpo a realidade mais imediata do ser humano. Portanto é por meio dele, que o homem descobre o mundo e a si mesmo, para que a pessoa possa se auto perceber.

Quando conhecemos um aluno com múltipla deficiência ou surdocego, mergulhamos em muitas indagações e nos sentimos incapazes de realizar algo que possa auxiliá-lo e propor segurança e desenvolvimento. Deparando-nos com esses novos desafios, nos leva a enfrentar os medos e as resistências, quebrar paradigmas e práticas, redefinir nosso mundo para auxiliar na definição do mundo do outro.

Devemos nos conscientizar de que esses alunos acabam ficando presos dentro de seu corpo, e não conseguem exprimir desejos, vontades, alegrias, tristezas nas situações cotidianas.

 É primordial encorajar e proporcionar a independência e a autonomia do aluno, com enfoque em suas aptidões escolares, desenvolvendo suas habilidades para que ele possa estar o mais próximo possível dos colegas e da rotina escolar. Da mesma forma, manter a privacidade e a dignidade do aluno com múltipla deficiência e surdocegueira, deixando que ele faça suas próprias escolhas, sem imposições. Não podemos esquecer que, para tanto, precisamos de regras que devem ser combinadas e não podem ser quebradas, pois os limites devem ser respeitados.

Além disso, se devem repeti as tarefas várias vezes até que o conteúdo seja assimilado. Não faça para seu aluno, e sim com o seu aluno. Não seja controlador, permita que seu aluno compartilhe a experiência de tocar os objetos ou fazer movimentos. 
Coloque suas mãos à disposição da criança para que ela as use como queira (HONORA; FRIZANCO, 2008). 

Para se comunicar com pessoas surdocegas, geralmente, usa-se o alfabeto digital, formado pelos dedos. A pessoa que se comunica com o surdocego forma as palavras, letra por letra, na mão da criança  com deficiência. Se não souber falar, o surdocego usa o mesmo método para se comunicar. 

Para surdocegos que ficaram deficientes depois de terem sido alfabetizados, a variante desse sistema é “escrever” (como se fosse num papel) sobre o braço ou a mão do surdocego.

 Serpa (2002, p. 02): “as crianças com surdocegueira e com deficiência múltipla, a comunicação é o aspecto mais importante, e por isso, deve-se focar nela toda a atenção na implementação do programa educacional/terapêutico, já que é o ponto de partida para chegar a qualquer aprendizagem.” A autora afirma ainda que a comunicação não só acontece no âmbito verbal, mas transcende o não verbal, cabendo no entorno da criança tentar entender e interpretar seus gestos, olhar, balbucios etc.

Aráoz (1999) salienta que na definição de surdocegueira, a palavra-chave é combinação, ou seja, a pessoa com uma perda substancial da visão e audição experimenta uma combinação de privação de sentidos que pode causar extrema dificuldade para alcançar as metas essenciais da vida.

Várias podem ser as causas da surdocegueira: anomalias de desenvolvimento, infecção transplacentária, infecções néo-natais, erros inatos do metabolismo, traumatismos e várias síndromes dentre elas a Síndrome da Rubéola Congênita. É importante lembrar que estas causas não são específicas da surdocegueira, elas são comuns às deficiências múltiplas e a múltipla deficiência sensorial. 

A rubéola, citada anteriormente, é uma infecção causada por uma febre eruptiva, de pouca intensidade, gânglios e uma erupção que desaparece rapidamente. É causada por vírus (Rubivírus), se enquadrando na prevenção primária, uma vez que é  passível de vacinação por parte da mulher (BRASIL, 1998).

 O vírus atinge o feto no primeiro trimestre de gravidez, por via transplacentária, afetando até 90% dos recém-nascidos. Além das lesões auditivas e visuais a rubéola pode causar também anormalidades cardíacas, alterações no crescimento e no desenvolvimento fetal (JONES, 1999).

Segundo Jones, (1999), o problemas neurológicos provocados pelo vírus não são comumente encontrados, porém é possível estes indivíduos apresentarem problemas de aprendizagem ou atraso mental. A ênfase dada à Síndrome da Rubéola Congênita neste estudo se deu ao fato de há algumas décadas atrás ter sido constatado que a maioria dos casos de deficiências múltiplas foram em decorrência da mesma ( JONES, 1999; BRASIL, 2001). 

A intensidade das perdas no indivíduo portador da Síndrome da Rubéola Congênita varia de indivíduo para indivíduo caracterizando-se como perdas leve, moderada, ou severa.

Algumas pessoas com surdocegueira são retraídas e isoladas, apresentam dificuldade para se comunicar, não demonstrando curiosidade e motivações básicas, normalmente apresentam problemas de saúde que acarretam sérios atrasos no desenvolvimento, não gostam do toque das pessoas, não conseguem se relacionar com as pessoas, encontram dificuldade para se alimentar e com a rotina do sono, têm problemas de disciplina, atrasos no desenvolvimento social, emocional e cognitivo, e o mais importante, desenvolvem estilo único de aprendizagem.

Surdocegos com baixo desempenho, são resistentes ao contato físico; não têm comunicação efetiva; apresentam comportamentos estereotipados ou autistas; se auto estimulam no âmbito proprioceptivo e cinestésico; também podem se auto estimular sexualmente quando se encontram em ociosidade; não têm conhecimento de pessoas e objetos a sua volta, não têm conhecimento de rotina; não lidam com frustrações; apresentam atraso neuropsicomotor por falta de estimulação; têm dificuldade para se alimentar e rejeitam alimentos sólidos, têm dificuldade para aceitar o uso de óculos e de aparelho auditivo.

Surdocegos com nível intermediário, apresentam comportamentos estereotipados; não têm forma estruturada de comunicação, mas já demonstram alguma intenção comunicativa, seja por gestos ou por movimentos corporais; utilizam os resíduos dos sentidos que são funcionais; começam a conseguir lidar com alguns estímulos novos e diferenciados; podem apresentar hiperatividade; têm alguma independência em atividades de vida diária; ainda apresentam dificuldades com a alimentação, principalmente a sólida.

Surdo cegos com bom desempenho, demonstram boa funcionalidade dos resíduos auditivo e visual e aproveitamento dos sentidos remanescentes; já têm conhecimento de rotina; demonstram mais progressos no desenvolvimento psicomotor; adaptam-se aos óculos e ao aparelho auditivo; apresentam alguma comunicação gestual ou representativa e possibilidade de aprender libras (HONORA; FRIZANCO, 2008).

O papel do professor, intérprete ou guia-intérprete junto à criança surdocega será o de suprir sua carência de funcionamento sensorial com estímulos organizados e significativos, promovendo a construção de sua consciência e imagem corporal, seu desenvolvimento motor e afetivo, e também sua autonomia (ERIKSON, 2002).

As informações do mundo deverão chegar à criança de forma organizada, para que possa a construir seu mundo. Esse procedimento a auxiliará na construção do conhecimento como um todo, uma vez que as carências de informações sensoriais são tão básicas como a visão e a audição, fazendo com que cada criança, quando exposta a um estímulo, consiga absorver apenas parte dessa informação. Apenas a repetição de estímulos em contextos significativos poderá assegurar que ela venha a ser capaz de assimilar a estimulação como um todo.

A deficiência auditiva e a surdez apresentam características bem diferentes, porém ambas ocasionam uma limitação para o desenvolvimento do indivíduo. 
O papel da família é da máxima importância em todo o processo educacional da criança surdocega. 

Segundo Freeman (1991), o avanço no processo de aprendizagem das crianças surdocegas depende em grande parte da participação dos pais, por serem eles,  as pessoas mas próxima e com grande influência no cotidiano da criança. Assim quando acontece essa participação no processo educacional, entre família e escola, a criança surdocega aprende a amenizar os obstáculos que enfrenta. Sem a participação da família é impossível realizar o trabalho com base na transdisciplinaridade, necessário ao adequado desenvolvimento da criança.. 

É  muito importante que a criança surdocega participa dos diversos meios da sociedade (shoppings, restaurantes, parques, clubes, zoológicos, museus e outros) para que conheçam outras pessoas e explorem novos ambientes. fazendo-se necessário a estimulação, e a comunicaçao com outras pessoas. Os pais, ao acompanharem os filhos na exploração de novos ambientes, ampliam as condições de comunicação.

É por isso que os pais e a família como um todo precisam de um apoio mais intensivo no início da caminhada como pais de surdocegos. Dessa forma, faz-se
necessário um trabalho de apoio aos pais, partilhando com eles o programa do próprio filho (DEMARCHI & SOLÉR, 2002).

 

CONCLUSÃO

 

            Diante das pesquisas para fundamentação do trabalho “as necessidades da criança surdocega e com deficiência múltipla”, foram de fundamental importância para que possamos entender melhor o dia a dia de uma criança com surdocegueira e com deficiência múltipla , pois muitas vez não estamos capacitadas para trabalhar com a dificuldade da criança e julgamos a mesma, mas dificilmente colocamos no lugar da criança para pode entender o que se passa com ela.

Nesse sentido, a pesquisa buscou focar a situação da criança dentro do ambiente escolar e familiar, e os principais aspectos e distúrbios de desenvolvimento e aprendizagem, focando as dificuldades da criança surdocega, sendo eles os maiores prejudicados e ainda alertar profissionais da área da educação, no intuito de evitar situações de discriminação e combatendo o insucesso escolar, preservando assim o papel da criança.

Pois os professores e profissionais do ensino devem sempre esta buscando aperfeiçoamento e métodos adequados e inovadores para se trabalhar com as crianças. Conhecendo o histórico, as características, suas necessidades e habilidades. Apresentar possibilidades que minimizem as problemáticas, bem como, alternativas pedagógicas, diminuindo ansiedades e ampliando o rol de ações didáticas.

É preciso compreender o diferencial de cada um, acreditar nas potencialidades humanas, oferecendo condições para que a criança cresça dentro do seu processo de aprendizagem. 

 

REFERÊNCIAS

 

ARÁOZ. S. M. M. Experiências de pais de múltiplos deficientes sensoriais: surdocegos: do diagnóstico à educação especial. São Bernardo do Campo: Universidade Metodista de São Paulo, 1999. 139 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia da Saúde).

 

DEMARCHI, Telma C.B. & SOLÉR, Thaís R.F. Trabalho com famílias: esta parceria dá trabalho,dá prazer. In  MASINI, Elcie F.S. (Org.).  Do sentido... pelos sentidos...para o sentido. São Paulo: Vetor Editora. 2002. pp. 185-192.

 

ERIKSON, Linda. A importância de intérpretes para pessoas surdocegas.  In: MASINI, ElcieF.S. (Org.). Do sentido... pelos sentidos...para o sentido . São Paulo: Vetor Editora, 2002

 

FREEMAN, P. El bebé sordo ciego. Un programa de atención temprana. Madrid: Editora Española - ONCE, 1991.


GIL, Marta(org.). Deficiência visual. Brasília: MEC, Secretaria de Educação à Distância, 2000, P. 6 e 7.


HONORA, Márcia; FRIZANCO, Mary Lopes Esteves. Esclarecendo as deficiências: aspectos teóricos e práticos para contribuir com uma sociedade inclusiva. São Paulo: Ciranda Cultural Editora e Distribuidora Ltda., 2008.

 

LAGATI, Salvatore. Surdo-cegueira ou Surdocegueira. p. 306. Journal of Visual Impairment & Deafblindness – May-June 1995. Trad. Laura L.M. Anccilotto. Projeto Ahimsa/Hilton Perkins . 2002

 

MAIA,Shirley Rodrigues.Educação do Surdocego, Diretrizes Básicas para pessoas não especializadas. Dissertação de mestrado apresentada a Universidade Presbiteriana Mackenzie. São Paulo. 2004.

 

MCINNES, J. M. Deaf-blind infants and children: Adevelopment guide. Toronto, Ontario, Canada: University of Toronto Press, 1999.

 

McINNES.Deafblindness: uma deficiência única. In: McInnes, John M. (Org.) Um guia para planejamento e apoio para indivíduos que são surdocegos. Canadá: University of Toronto Press Incorporated, 1999. & TREFFY, JA crianças surdas-cegas e crianças: um guia de desenvolvimento. Trad. MaryInês R. M. Loschiavo. São Paulo: ahimsa, 1991.

NASCIMENTO, Fátima Ali Abdalah Abdel Cader; MAIA, Shirley Rodrigues. Educação infantil; saberes e práticas da inclusão: dificuldades de comunicação e sinalização: surdocegueira/múltipla deficiência sensorial. Brasília: MEC, Secretaria de Educação Especial, 2006.

 

 SERPA, Ximena Fonegra. Comunicação para Pessoas com Surdocegueira. Tradução do Livro Comunicacion para Persona Sordociegas, INSOR- Colômbia 2002.

 



[1] Pedagoga. Especialista em Educação Especial e Inclusiva com Ênfase em Deficiência Intelectual e Múltipla. Atua na Rede Pública de Ensino.