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SURDEZ: UM DESAFIO NO MERCADO DE TRABALHO

 

Maria Marta Marconato 1

Joice Diane Guisoni 2

 

RESUMO:

Esse artigo visa levantar questionamentos sobre a importância da aprendizagem de LIBRAS nas escolas, para assim, ampliar e melhorar a comunicação entre pessoas com surdez uma vez que essas pessoas acabam por abrir mão dos seus direitos de cidadão para se “encaixarem” em uma sociedade que exige muito e pouco faz para incluir de fato pessoas que demandam de necessidades diferentes do contexto, “dito natural” como falar e ser ouvido.

 

PALAVRAS-CHAVE: Surdez. Libras. Mercado de Trabalho.


DEAFNESS: A CHALLENGE IN THE LABOR MARKET

 

ABSTRATC:

This article aims to raise questions about the importance of learning LIBRAS in schools, so as to expand and improve communication between people with deafness since these people end up giving up their rights as a citizen to “fit” in a society that it requires a lot and does little to actually include people who demand different needs in the context, “natural saying” like speaking and being heard.

KEYWORDS: Deafness. Pounds. Labor Market.

 

1 INTRODUÇÃO

 

As pessoas com surdez enfrentam inúmeros desafios, seja no âmbito educacional, social ou até mesmo no mercado de trabalho, pois a dificuldade por se fazer entender e ser entendido é grande, apesar da sociedade perceber que no mundo atual aprender mais de uma língua se tornou um tabu, geralmente optamos por línguas como: Inglês, Espanhol, Francês, Italiano entre outras, não percebemos a importância de aprendermos a nos comunicar com a pessoa surda, pois o surdo não é ter uma deficiência é apenas ser diferente. Muitos de nós optamos por fazer “mímica” ao invés de aprender essa língua que é tão importante para mais de 166.400 mil brasileiros, sendo 80 mil mulheres e 86.400 homens. (IBGE 2000).

Muitas vezes o surdo é criticado e até mesmo discriminado por pessoas que desconhecem que eles têm as mesmas condições cognitivas que os ouvintes, podendo fazer parte de uma sociedade atuante.

A primeira língua dos surdos é LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais), a segunda é o PORTUGUÊS Brasileiro, que para nós que somos ouvintes torna-se a primeira, o surdo por viver em meio a pessoas ouvintes ficam “forçados” a fazer mímicas, apontar, gritar, desenhar, escrever, ler lábios entre outros, quando na verdade somos nós que devemos nos “forçarmos” a aprender LIBRAS.

Nosso objetivo foi verificar qual a relação dos surdos com o contexto de trabalho através, de entrevista e questionário enviado ao contratante e ao surdo, para que pudéssemos compreender os cargos ocupados pelos surdos dentro da empresa e o seu desempenho, as condições necessárias para relação surdo/ouvinte.

Diante dessas considerações iniciais, fazemos as seguintes perguntas, como foi à contratação a entrevista de emprego dessas pessoas? Teve interprete? Como estão se saindo na empresa? Quem avalia essa pessoa? Ela almeja outros cargos? Como é a comunicação entre surdos e ouvintes?

 

2 DESENVOLVIMENTO

 

2.1-Surdez no contexto histórico

A exclusão do surdo existe há séculos, antigamente havia povos que sacrificavam pessoas devido a sua deficiência e os surdos eram grandes alvos. Costumava-se achar que a surdez era acompanhada por algum tipo de déficit de inteligência.

 

Matam-se cães quando estão com raiva; exterminam-se touros bravios; cortam-se as cabeças das ovelhas enfermas para que as demais não sejam contaminadas; matamos os fetos e os recém-nascidos monstruosos; se nascerem defeituosos e monstruosos, afogamo-los, não devido ao ódio, mas à razão, para distinguirmos as coisas inúteis das saudáveis. (Sêneca, Apud Silva, 1986, p. 129)

 

Com o passar do tempo, os surdos foram adquirindo alguns direitos, mas ainda eram considerados inferiores e ficavam trancafiados em casa por vergonha da família.

No século XVII surge a língua de sinais e a sua utilização no processo de ensino. O abade L’Epée foi um dos grandes responsáveis por esse avanço. Ele reuniu surdos dos arredores de Paris e criou a primeira escola pública para surdos e também a precursora no uso da língua de sinais. Por ter um bom resultado, essa metodologia que começou na França se espalhou por toda a Europa e depois pelo mundo. Entretanto, o desenvolvimento durou pouco. Essa modalidade de ensino foi abafada pela força da Medicina e da Filosofia, que não acreditavam na capacidade da pessoa surda.

A partir do Congresso de Milão em 1880 adotou-se o oralismo, método que considera a voz como o único meio de comunicação e de educação para os surdos. Desde então, foram excluídas todas as possibilidades de uso das línguas de sinais na educação dos surdos. Em 1960, com o fracasso do oralismo criou-se a metodologia da comunicação total, que durou pouco por ter sua concepção bem parecida com a primeira. Hoje o método de educação mais utilizado é o bilinguismo.

A principal personagem da história dos surdos no Brasil não é um brasileiro e sim um francês. Eduard Huet nasceu em 1822 e aos 12 anos ficou surdo. Huet se formou professor e emigrou para o Brasil em 1855. Apoiado por D. Pedro II, ele fundou, no dia 26 de setembro de 1857, o Imperial Instituto de Surdos-Mudos, hoje chamado de Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES). Começou alfabetizando sete crianças com o mesmo método do abade L’Epée. Essa foi à primeira escola a aplicar a língua de sinais na metodologia de ensino

Assim como a educação na França, a língua de sinais no Brasil deixou de se desenvolver com o Congresso de Milão. Embora a influência do oralismo fosse forte, os surdos brasileiros buscaram outras alternativas de se comunicarem através da Língua Brasileira de Sinais (Libras).

Com a inclusão dos surdos no processo educativo, compreendeu-se que eles, em sua maioria, não tinham a possibilidade de desenvolver a inteligencia em virtude dos poucos estímulos que recebiam e que isto era devido à dificuldade de comunicação entre surdos e ouvintes. Porém, o desenvolvimento das diversas linguas de sinais e o trabalho de ensino das linguas orais permitiram aos surdos os meios de desenvolvimento de sua inteligência. Atualmente, a educação inclusiva é uma realidade em muitos países.

 

2.2 Inclusão do surdo no mercado de trabalho

 

Trabalhar realiza o indivíduo, e todos nós esperamos pelo momento em que sua força de trabalho se converta em capital.

Segundo Aranha, (2003 p. 7) “A atividade humana tem o papel de transformar a realidade, segundo os desejos e necessidades e desejos do homem que exerce, e ao fazer isso, promove, também, transformações no próprio homem”.

Jovens no seu primeiro emprego, idosos, deficientes e até mesmo mulheres sentem uma dificuldade para serem incluídos no mercado de trabalho. Talvez a falta de experiência, o medo do novo ou até mesmo a incerteza da capacidade do individuo faz com que as empresas não arrisquem vagas importantes ou de grandes responsabilidades.

A inclusão da pessoa com deficiência no mercado de trabalho faz o surdo adquirir maior independência, faz com que se sinta necessário dentro da família, da comunidade assim como todos nos desejamos.

A primeira dificuldade que a pessoa surda encontra ao tentar entrar no mercado de trabalho é a comunicação.

A segunda é muita das vezes a falta de capacitação.

O apoio da família é importante, mas também é necessário que o surdo busque se aperfeiçoar, estudando, fazendo cursos técnicos ou profissionalizantes. O empregador pode criar alguma resistência na hora de contratar talvez por desconhecer a capacidade profissional que o surdo pode ter, ou até mesmo por preconceito.

A sociedade custa a aceitar que o surdo é um ser social, racional que pode ter o potencial na área de trabalho igual ou maior do que uma pessoa ouvinte.

Atualmente existem leis que ajudam pessoas com deficiência ou limitações físicas a ingressar no mercado de trabalho, tais como:

 

A lei nº. 8.213, de 24 de julho de 1991, tem a iniciativa de assegurar os direitos da pessoa na área de trabalho, onde no artigo 93 fica claro que a empresa com 100 (cem) ou mais empregados está obrigada a preencher de 2% (dois por cento) a 5%( cinco por cento) dos seus cargos com benefícios reabilitados ou pessoas portadoras de deficiência, habilitadas. Essa iniciativa oportuniza todas as pessoas capazes de ter acesso ao mercado de trabalho nas diferentes áreas da sociedade, essa legalidade tem um cunho profissional, sendo uma extensão da educação.

 

 

3 A CAPACITAÇÃO E O MERCADO DE TRABALHO PARA O SURDO

 

É um desafio, tanto para surdos quanto ouvintes, estarem buscando constante qualificação profissional, e no caso dos surdos, as escolas devem repensar suas finalidades para que todos possam ter acesso à qualificação. A importância de uma boa escola para o surdo, reflete em oportunidades no mercado de trabalho.

Segundo Manoel Palhares.

 

A capacitação profissional da pessoa surda deve ser pensada a partir de uma contextualização do mundo do trabalho, da realidade político-econômico-social em que o País vive. Atualmente, o brasileiro está cercado por palavras como "globalização da economia", "desenvolvimento tecnológico", "automação", "livre iniciativa". Nesse contexto são valorizadas a produtividade, a excelência, a qualidade total e a competitividade. As pessoas, tanto ouvintes quanto as surdas precisam correr atrás disso, ou melhor, correr junto a isso. O desafio é estarem em constante aprendizado a fim de serem profissionais qualificados em condições de acesso a este mundo do trabalho.

 

Agora que a inclusão se tornou um tabu, cabe às escolas definirem quais são as melhores estratégias de formação dos alunos surdos para que esses possam atuar no mercado de trabalho de forma competitiva.

Não basta somente colocar o aluno dentro da sala de aula sem antes prepará-lo para o ambiente escolar, muitos educadores afirmam ser impossível uma integração entre conteúdo, ambiente físico e social, e o aluno de inclusão. Na pratica a inclusão nas escolas municipais e estaduais está longe de ser a ideal, porém são muitas as tentativas para que haja o maior conforto possível para o aluno de inclusão.

Os educadores que apoiam a inclusão defendem que o aluno de inclusão seja acompanhado em sala de aula por um segundo professor que dará suporte quando necessário, e também que em um período alternativo as aulas essa criança seja acompanhada por profissionais necessários para seu desenvolvimento físico e social.

 

4 METODOLOGIA

 

Para Gil [2002] pode-se definir pesquisa como o procedimento racional e sistemático que tem como objetivo proporcionar respostas aos problemas que são propostos... A pesquisa é desenvolvida mediante o concurso dos conhecimentos disponíveis e a utilização cuidadosa de métodos, técnicas e outros procedimentos científicos.

 

A pesquisa foi desenvolvida na cidade de Alta Floresta, Brasil com 2 (duas) empresas, as quais possuem funcionários surdos. Num primeiro momento foi realizada uma reunião informal com os funcionários surdos que preencheram questionário e responderam perguntas informais sobre a empresa, serviços prestados, a comunicação entre os colegas de trabalho, entre outras.

A pesquisa também foi realizada num caráter exploratório junto aos responsáveis das empresas que contratam pessoal. Preencheram questionário (Anexo A), e também responderam perguntas informais a respeito de como é ter funcionários surdos, qual seria a maneira ideal para comunicar-se com eles, como eles se saem na função que exercem.

 

5 DISCUSSÃO DE RESULTADOS

 

Segundo Nambu (2003 p.5) A inclusão da pessoa portadora de deficiência ao mercado de trabalho é um direito, independente do tipo de deficiência que apresente e de seu grau de comprometimento. No entanto, ainda presenciamos inúmeros casos de discriminação e exclusão, talvez, pela falta de conhecimento da sociedade de que esse cidadão tem direito a convivência não segregada e ao acesso aos recursos disponíveis aos demais cidadãos.

 

Como vemos são muitos os esforços por parte dos poderes públicos para assegurar a entrada do surdo ao mercado de trabalho, diante disso podemos afirmar que a pessoa surda hoje tem maiores chances de entrar no mercado de trabalho?

Com base em uma entrevista e questionário informal respondido por pessoas surdas que trabalham em empresas desta cidade vemos que de três pessoas entrevistadas, as três sentem-se incluídas no mercado de trabalho, comunicam-se com os colegas e encarregados através de “mímicas” ou gestos que não fazem parte da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), mas apesar de não ser o ideal sentem-se bem ao poder se expressar e se fazer entender, mesmo que não entenda o que é dito a ele. Duas pessoas entraram na empresa que estão hoje através de familiares que souberam da necessidade de preencher vagas para deficientes, um deles, porém entrou através da Agencia do Trabalhado desta cidade. Dois dos entrevistados responderam que não houve entrevista para preencher a vaga, entraram já trabalhando, entretanto um foi entrevistado pela psicóloga da empresa sem intérprete, segundo a empresa não é necessário interprete, pois, os familiares sempre acompanham os surdos e como eles conversam entre si os parentes fazem vez de interprete. Quando perguntamos como é orientado e quem orienta o surdo no trabalho dentro da empresa? A resposta de uma das empresas foi em branco e a outra respondeu: “orientamos os lideres de setores para lidar com estas pessoas”. Dos três entrevistados todos gostam da função que exercem e pretendem se tiver oportunidade, candidatar-se a novas e melhores funções.

 

Em nossa realidade, os “fracos”, os “lentos”, ou seja, aqueles que não correspondem ao parâmetro de existência / produção, são “naturalmente” desvalorizados, por evidenciarem as contradições do sistema, desvelando suas limitações. (Aranha 2003 p.34)

 

Quando perguntamos as empresas se uma pessoa surda pode ocupar qual quer vaga desde que seja apto? As empresas responderam em igual, “sim desde que sua deficiência não atrapalhe o desenvolver da função e que a pessoa esteja apta a desenvolver o que a função pede”. A opinião das empresas sobre a Lei 8.213/91 é que: ambas acham correta, “para que as empresas vejam a real necessidade da inserção das pessoas com deficiência no mercado de trabalho, apesar de que na nossa região não existem pessoas com deficiência o suficiente para cobrir o número total desta cota. ”

Segundo Sassaki (2005 p. 63):

 

Uma empresa inclusiva é, então, aquela que acredita no valor da diversidade humana, contempla as diferenças individuais, efetua mudanças fundamentais nas praticas administrativas, implementa adaptações no ambiente físico, adapta procedimentos e instrumentos[...]

 

Sabemos que adaptações físicas e sociais, levam tempo, há uma grande expectativa por parte das empresas de se adequarem, mas, como vemos ainda são muitas as mudanças a serem feitas.

 

6 CONCLUSÃO

 

Conclui-se que ainda são grandes os desafios que o surdo enfrenta para ser incluído no mercado de trabalho, pois a comunicação, apesar de ter facilitadores como parentes que acabam sempre intervindo nas entrevistas, a maior parte do tempo o surdo acaba por tentar se comunicar através de mímicas, quando o ideal seria proporcionar um ambiente receptivo que se enquadra na realidade do surdo física e socialmente. A falta de qualificação é um dos agravantes que faz com que o surdo tenha dificuldade de almejar uma função melhor ou até mesmo preencher uma simples vaga em aberto. Vemos que a realidade dos nossos surdos está longe de ser a ideal, mas cabe a nós começarmos essa mudança revendo nossos conceitos.

Ao preparamos nossos alunos de maneira geral colocando em nosso currículo LIBRAS como segunda língua a ser ensinada nas escolas, estaremos ampliando a oportunidade de cada vez mais acontecer a verdadeira igualdade e inclusão de todas as pessoas independente de ouvintes ou não. Estaremos preparando, médicos, advogados, lideres de empresa, para tratar todos com igualdade e respeito, sem a necessidade, em nossa da vergonhosa situação de fazer “mímica” ao invés de se comunicar ou passar orientações a um surdo.

 

Anexo A

 

  1. Questionário Empresa.

 

Com base neste questionário faremos um artigo com enfoque em surdez.

 

  1. Por que contratar uma pessoa com deficiência auditiva?

  2. Como foi a entrevista de emprego? Teve interprete?

  3. Por quem e como é orientado (a) o surdo (a) no seu local de trabalho?

  4. Essa pessoa foi contratada por que a empresa sente prazer em ajudar pessoas surdas ou por que é necessário?

  5. Como foi a abordagem a essa pessoa, foram colocadas vagas disponíveis ou indicação? Explique:

  6. Na opinião da empresa uma pessoa surda pode ocupar qual quer vaga dez de que seja apto ao cargo disponível?

  7. Qual a opinião da empresa sobre a Lei 8.213/91, que diz respeito a cota de vagas para pessoas com deficiência?

 

 

Anexo B

 

  1. Questionário do surdo (a) sobre seu emprego.

 

Somos alunas do Curso de Pós-Graduação do Instituto São Francisco de Assis, e com base neste questionário faremos o trabalho de conclusão do curso Educação especial/libras com enfoque em surdez, sob a orientação da professora Andréa Henrique Franco Bertan.

 

  1. Você sente-se incluído do seu local de trabalho?

  2. Como você soube da vaga? Explique.

  3. Como foi sua entrevista para a vaga disponível na empresa? Teve interprete?

  4. Como é a comunicação com o encarregado do setor e com os colegas de trabalho?

  5. Gosta da função que exerce na empresa? Pretende candidatar-se a novas funções?

  6. O que você acha da Lei 8.213/91, que diz respeito a cotas para pessoas com deficiência?

 

7 REFERENCIAS

 

ARANHA, M. S. F. Trabalho e emprego: instrumento de construção da identidade pessoal e social. São Paulo: SORRI BRASIL; Brasília: CORDE, 2003.

 

GIL, A. C. – Aprendendo sobre pesquisas – Tipos de pesquisa – 2000. Disponível em: < www.ead.unicamp.br > outubro de 2020.

 

IBDD – Instituto Brasileiro dos Direitos da Pessoa com Deficiência - Lei n º 8.213. Disponível em: < www.ibdd.org.br > outubro de 2020.

 

IBGE – Censo Demográfico 2000. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. <www.ibge.gov.br>. - setembro de 2020.

 

Manoel P. - A capacitação profissional do surdo - Disponível em: < www.ines.gov.br > outubro de 2020.

 

 

NAMBU, T.S. Construindo um mercado de trabalho inclusivo: guia pratico para profissionais de recursos humanos. São Paulo: SORRI BRASIL; Brasília: CORDE, 2003.

 

SASSAKI, R. K. Inclusão: construindo uma sociedade para todos. 6ª edição, Rio de Janeiro WVA, 2005.

 

Wikipédia - História dos Surdos - Sêneca, Apud Silva, 1986, p. 129. Disponivel em: < wikipedia.org > outubro de 2020.

 

 

1 Possui Licenciatura em Pedagogia pelo Centro Universitário Faveni Alta Floresta/MT email: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

2 Possui Licenciatura em Biologia pela Universidade Estado de Mato Grosso de Alta Floresta/MT email: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.