(TDAH) TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE CAUSAS, TRATAMENTO E INCLUSÃO
Thais Virginia Milhomem Rost[1]
Artigo científico apresentado à Universidade Candido Mendes como requisito parcial para obtenção do título de especialista em Educação Especial.
RESUMO
O presente artigo tem como tema (TDAH) Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade a causa o tratamento e a inclusão do individuo com a síndrome, o relacionamento frente à escola, com os colegas professores, e\ou no ambiente de trabalho, e o mais importante o desenvolver no dia-a-dia. Nesta perspectiva levanto as questões; Quais são as características e sintomas que podem ser notados logo nos primeiros anos de vida e no decorrer da vida adulta? A colocação de pais, profissionais na área da saúde e professores frente aos impecílios relacionados à intenção professor aluno a fim de adequar elementos que favoreçam o sucesso de ensino e aprendizagem? Quando se fala em sucesso de inclusão do individuo com TDAH na escola e ambiente de trabalho, pressupõe os estímulos entre sujeitos nas relações sociais em comportamentos negativos e positivos. Daí a importância de buscar o papel entre professor e aluno no transcorrer no método ensino aprendizagem. Nesta circunstância o alvo primordial é buscar como deve ser a maneira de trabalhar com a inclusão de pessoas com TDAH frente as influências mútuas que ocorrem na escola basicamente entre professor e aluno.
Palavras-chave: Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade Tratamento e Inclusão.
ABSTRACT
This article has the theme (ADHD) of Attention Deficit Hyperactivity Disorder (ADHD) which is the treatment and inclusion of the individual with the syndrome, the relationship with the school, with the teachers, and / or the work environment. More important to develop it in the day-to-day. In this perspective I raise the issues; What are the characteristics and symptoms that can be noticed early in life and throughout adulthood? The placement of parents, health professionals and teachers facing the needs related to the teacher student intention in order to adapt elements that favor the success of teaching and learning? When talking about success of inclusion of the individual with ADHD in school and work environment, it presupposes the stimuli between subjects in social relations in negative and positive behaviors. Hence the importance of seeking the role between teacher and student in the course of the teaching teaching method. In this circumstance, the primary goal is to find out how to work with the inclusion of people with ADHD in relation to the mutual influence that occur in the school, basically between teacher and student.
Keywords: Attention Deficit Disorder and Hyperactivity Treatment and Inclusion.
Introdução
É um transtorno neurológico, o individuo com essa síndrome (TDAH) tem dificuldade crônica, impulsividade hiperatividade com desatenção em sala. Crianças com TDAH exige um esforço coletivo com coordenação, professores e demais profissionais das áreas médica, educação, psicológica em conjunto com os pais, e na escola, onde é exercido o papel que é trabalhar em conjunto com os pais professores e sala de recursos, além do acompanhamento de profissionais médicos e psicológicos.
As características e sintomas podem ser apresentados logo no inicio de vida acompanhando durante a vida adulta e com o tratamento logo no inicio quando ainda é criança pode ser amenizado na fase adulta. TDAH a criança hiperativa em sala de aula, exige uma atenção especial por parte do professor e nada melhor que ele esteja preparado para aperfeiçoar o problema como arrumar este aluno em sala de aula e como proceder a tarefas e no relacionamento dentre outros alunos e o portador do TDAH com uma didática e uma ação pedagógica voltada para as necessidades especiais do hiperativo. Um fato real e importante é o professor nunca atuar sozinho em sala de aula que tenha um portador de TDAH.
Conforme Tossoni;
Toda aprendizagem esta impregnada de afetividade, já que ocorre a partir das interações sociais, num processo vincularem. Pensando especificamente na aprendizagem escolar a trama que se tece entre alunos, professores, conteúdo escolar, livros, e escritos etc., não acontece puramente no campo cognitivo. Existe uma base afetiva permeando essas relações. (TOSSONI,s.d,p.3).
A inclusão de pessoas com necessidades especiais no âmbito escolar é de fundamental importância para romper as barreiras do preconceito, promover a interação social, e bem como oferecer a oportunidade de interagir com as demais pessoas.
No dia a dia escolar, o professor depara com muitas dificuldades, como problema de aprendizagem do aluno com TDAH. Este tipo de contratempo traz com a criança um déficit de atenção que ainda é culpado pela falta de concentração e baixo proveito escolar. Por isso questiono; A colaboração dos pais, profissionais da saúde e professores beneficiam o sucesso do ensino aprendizagem e do trabalho?
Desenvolvimento
O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é um transtorno neurológico, onde os indivíduos apresentam dificuldade crônica com impulsividade e hiperatividade com a falta de atenção, sendo que estas semelhanças são descobertas logo no inicio de vida. (BARKLEY, 2008). Há uma incidência de 5% de adolescentes e crianças em diferentes regiões do país. (POLANCZYK, 2007) confirma estimativas que entre 65% a 75% os casos de TDAH continuam na vida adulta, sendo que os sintomas podem ser mais amenizados. (WENDER 1998). É muito importante o diagnostico de um especialista como psiquiatra ou neurologista, mesmo por que os sintomas do TDAH podem ter consequências rigorosas quando não é abordada desde o inicio de vida, podendo as semelhanças prejudicar na vida social da criança, no desenvolvimento emocional, e isso pode leva-la à ingestão de substancias química como drogas e álcool. O TDAH também é um distúrbio do neurodesenvolvimento infantil que acompanha pelo resto da vida na fase adulta.
Portanto no âmbito escolar os alunos com TDAH necessitam de um acolhimento dos profissionais que vão protegerem é de extrema importância que a escola desenvolva estratégias que o protegem, procurando ampliar, o potencial do individuo e através das diversas atividades desenvolvidas, impor respeito ao mesmo. Porque são muitas dificuldades encontradas na escola, inclusive em sala de aula, a maioria das ocasiões há falta de compreensão e respeito sobre o universo do individuo com TDAH.
Percebe que o individuo pode ter problema de atenção, do não domínio de inquietude e de impulsos. Fazendo com que estes tipos de problema ocasionam dano de anseio à criança ou em sua confiabilidade de domínios próprios podendo assim ter insinuações posteriores. Refletindo sobre a ideia do autor BARKLEY (2002, p.35) Alguns alunos durante a escolarização encaram problemas, e isso geralmente leva-os ao insucesso escolar. Também isso pode ser reconhecido como Dificuldade de Aprendizagem (DA) devida aos distúrbios neurológicos e muitas vezes isto não é diagnosticado, e percebe-se nas dificuldades de leitura raciocínio na matemática, na dificuldade na coordenação motora durante a escrita.
Isso faz com que no decorrer da vida escolar o aluno vivencia situações de dificuldades ao desenvolver certas atividades, apresentando certas barreiras. Portanto alguns não conseguem destacar-se de suas barreiras, tornando-se alvo de críticas de colegas, professores e até familiares, sem saberem que esta dificuldade pode ter procedência de um distúrbio neurológico. Neste caso cabe aos pais de alunos com Dificuldade de Aprendizagem (D A) tem comprometimento de oferecer diversos tipos de informações, para que haja uma convivência amigável entre professores, pais, e demais profissional que irão trabalhar com estes indivíduos.
Existem dificuldades de aprendizagem também ocasionadas pelos distúrbios psicológicos que, no entanto são mais leves e com o tempo podem ir além das expectativas e serem superados. Distúrbios psicológicos são todos acompanhados de distúrbios emocionais que podem ser agravados com o passar do tempo se não forem trabalhados logo de inicio. Esses distúrbios são encontrados em crianças que apresentam um comportamento muito além do aguardado pela faixa etária. Isso pode ser ocasionado por retardamento de origem hereditária. Geralmente esses indivíduos são ensinados em âmbito de educação especial, ate que consigam ir além da defasagem que apresentam.
Quando conseguem superar são agregadas em classes comuns, mesmo assim sempre terão um retardamento de dois ou três anos em semelhante a sua faixa etária normal. Ha casos de transtorno que acompanha o individuo por toda vida mesmo que os sintomas de inquietude manifestam-se mais brandos.
Acredita que o TDAH é mais comum em meninos do que em meninas Entretanto como a forma hiperativa é mais comum no sexo masculino os meninos tende a criar mais confusões e incomoda mais em sala de aula, sendo, então encaminhados para avaliação medica a pedido do professor. Ora como são mais encaminhados, também são mais diagnosticados! As meninas tem mais frequentemente a forma desatenta e não perturbam tanto. Ou seja, são frequentemente encaminhadas para uma avaliação e, assim, passam muito tempo ou toda vida sem diagnostico. MATTOS, (p. 29, 2001)
O fato do transtorno se manifestar em meninas na forma desatenta e, muitas vezes estas parece que estão com o pensamento no mundo da lua, em outro lugar, mas ela não atrapalha o desenvolvimento de atividades em sala de aula, mesmo assim tende a diminuir o rendimento das atividades escolares.
Por isso que o professor precisa fica atento em meninas muito quietas e distraídas, MATTOS, (p.146,2001). A psicoterapia (em crianças adolescentes, ou adultas) esta indicada quando existem problemas secundários ao TDAH seja no trabalho na escola, socialmente ou em casa. É importante ressaltar que a psicoterapia não vai diminuir os sintomas básicos do transtorno (hiperatividade, impulsividade, desatenção), mas faz dia-a-dia, e também que se suavize o momento que eles têm na vida do individuo.
O tratamento do TDAH poderá diminuir e em alguns casos pode ate eliminar os sintomas de falta de atenção hiperatividade e impulsividade. Geralmente pessoas com TDAH apresentam outras dificuldades como: baixa autoestima, ansiedade, depressão; dificuldade em seguir regras e respeitar limites, também apresenta muito problema de se relacionar com outras pessoas.
O TDAH é fonte de varias problemas vivenciada por adolescentes e crianças, problemas que a maioria das vezes reflete em suas vidas provocando estrago em diversas áreas. O individuo com TDAH enfrentam no decorrer de suas vidas muitas dificuldades, como o sofrimento. Na idade escolar o individuo com TDAH apresenta uma a maior probabilidade de repetência baixo rendimento e evasão escolar, dificuldade emocional e relacionamento social.
Porem o TDAH é apresentado com frequência erroneamente como uns tipos especificam de aprendizagem. Pelo contrario é um distúrbio de realizações, a criança com TDAH tem capacidade de aprender porem encontra muito mais dificuldade em se sair bem na escola por causa do impacto que os sintomas do TDAH têm sobre a atuação.
Já os adultos com TDAH grande parte deles apresentam sérios problemas sérios de comportamento antissocial. Em seus trabalhos, profissões, com baixa rentabilidade, apresentam depressão, ansiedade, etc. Muitos adultos de hoje não tiveram a oportunidade de serem diagnosticados enquanto crianças com TDAH e passam toda a vida lutando com que foi mal diagnosticada ou que nem teve um diagnostico ficando assim sem qualquer tratamento. Os adultos com TDAH também apresentam sintomas parecidos aos de crianças, muitos em seu recinto de trabalho, mas é provável alcançar uma boa posição ou status compatível com a educação familiar.
A avaliação do TDAH inclui a cada passo, uma classificação do funcionamento intelectual, emocional, e social É de suma importância o exame médico para clarear prováveis causas e sintomas parecidos. O diagnostico deve incluir dados recolhidos com os professores, pais e adultos que convive de maneira com a pessoa que esta sendo avaliado Já na avaliação de adultos com TDAH, o mais importante é conseguir histórico de sua infância, quanto aos problemas comportamentais e profissionais.
Diagnóstico apressado e equivocado tem feito pessoas indisciplinadas fizeram a vontade para serem mal-educados sobre o pretexto de que estão dominados pelo TDAH. O fato de serem considerados doentes facilita a aceitação de seu comportamento impróprio. (TIBA, 2002, p.152)
Há uma diferença grande entre um portador de TDAH e um indivíduo mal educado. O indivíduo com TDAH ele sempre fica agitado diante de novas situações não tem nenhum controle diante de seus sintomas. O mal educado indisciplinado é manipulador avalia bem o terreno e sempre quer ter razão e vantagens sobre os outros.
Tratar uma criança com TDAH existe um grande esforço entre vários profissionais como médicos, psicólogos, professores psicopedagogos e pais. Segundo alguns profissionais especialistas, para controlar os sintomas do TDAH, os medicamentos são psicoestimulantes (droga que estimulam a produção de substancias neurotransmissores que estão deficientes).
Para controlar o comportamento da criança com TDAH às vezes é necessário intervenções com punições, isso geralmente tem sido um maneira bem sucedida de lidar com indivíduos portadores desse transtorno.
Quanto ao adulto com TDAH apresentam respostas adequadas aos estimulantes e outros medicamentos idênticos aos de crianças. Lógico que também necessitam procurar ajuda com profissionais tais como exemplo psicoterapeuta, uma psicoterapia pode ajudar a enfrentar os problemas pessoais e as exigências de vida, e terapias para ajudar a enfrentar o TDAH e possível depressão.
Os casos graves necessitam de tratamento com medicamentos e os mais leves já podem ser tratados com apenas terapias e orientações. Quando os sintomas desaparecem ou suavizam, graças à maturidade do cérebro, que equilibram a produção da dopamina (substancia presente no cérebro que transmite o impulso nervoso de uma célula para outra no cérebro).
O TDAH é considerado uma doença e a mesma esta relacionada à essência de produção de determinados neurotransmissores que são substancias produzidas em menor ou maior quantidade no sistema nervo central regula o funcionamento do mesmo, podendo então acontecer o tratamento do desenvolvimento de atenção com hiperatividade, geralmente os professores percebem que crianças hiperativas, hipercinéticas, que não param quietas, se movimentam o tempo todo, tiram a atenção.
Também existem crianças com o mesmo tipo de transtorno, porem é quietas e não incomodam ninguém, estão sempre desligada apáticas e tem as mesmas dificuldades de se concentrar como o hiperativo.
Conclusão
O tema escolhido tirou muitas duvidas me aguçou ainda mais o interesse referente ao assunto, e fez com que busque mais conhecimentos para melhor convívio com pessoas portadoras desta síndrome. Cada nova fonte pesquisada tamanha era a gama de conhecimentos novos, adquiridos e registrados passo a passo, fiquei deslumbrada como agir e proceder com uma criança ou adulto com TDAH.
Obtive esclarecimentos de muitas duvidas inclusive que o TDAH é realmente uma doença e como tal merece e deve ser controlada e tratada. O tratamento deve ser administrado de acordo com o grau da doença diagnosticada, dependendo do caso ministra-se medicamento ou neuroestimulante, para que estimulem os neurotransmissores deficientes, equilibrando-se o doente para que tenha um autocontrole.
O auxilio de terapia comportamental com o portador da síndrome e com a família já se resolve em casos mais leves. Já nos casos mais graves exige dos pais, professores, terapeutas, médicos e medicamentos uma ação multidisciplinar. Constatei o quanto é fundamental o papel do professor com sua ajuda no diagnostico do TDAH. Já a hiperatividade só fica evidente durante o período escolar, e quando é necessário o nível de concentração para aprender, é muito importante o conhecimento do professor a respeito desta síndrome para distinguir uma criança hiperativa de uma criança sem limites.
A criança com TDAH não consegue conter seus instintos, tumultua a sala de aula a vida dos professores e colegas, por isso necessita de um acompanhamento especial. Levando em conta a falta de concentração é necessário trabalhar a autoestima do aluno podendo aplicar uma ação didática pedagógica desenvolvendo atividades diferenciadas dos demais alunos.
É muito importante que haja um elo entre professor a família e os especialistas, frente o acompanhamento da pessoa com TDAH seu papel não é o de dar diagnostico e sim de esclarecer aos pais que se esta doença não for tratada ela poderá causar varias complicações para o individuo portador da mesma. No seu convívio social, podendo levar a depressão tanto na infância quanto na vida adulta, podendo ir à busca das drogas a infelicidade e insatisfação leva a procurar a bebidas e todos os tipos de drogas gerando um conflito interno por não atender as necessidades do dia a dia.
Isso é uma doença genética com graves consequências e não uma questão de disciplina. A família e a escola trabalhando juntos com o portador do TDAH, auxiliando na sua socialização no seu tratamento, não se esquecendo de impor limites porque isso é necessário, pois a criança e o adulto vivem dentro de uma sociedade onde existem regras e os portadores do TDAH não devem prevalecer desta patologia, para complicar a vida dos outros.
Hoje há um grande avanço nas pesquisas sobre hiperatividade, esse tratamento ameniza os sintomas, oferecendo principalmente a criança com TDAH uma vida mais tranquila. Posso afirmar que hoje tenho um amplo conhecimento sobre hiperatividade, o que vai me beneficiar como educadora na convivência com alunos, podendo me identificar com o modo e comportamento de cada um.
REFERÊNCIAS
BARKLEY, R.A. Transtorno de déficit de atenção\hiperatividade: Manual para diagnostico e tratamento. Artmed, 2008
BARKLEY. R. A. Transtorno de Déficit de Atenção\ Hiperatividade- TDAH: guia completo e autorizado para pais, professores, e profissionais de saúde \trad. Luiz Sergio Roizman-Porto Alegre: Artmed, 2002.
MATTOS, Paulo. No mundo da Lua: Perguntas e resposta sobre o transtorno hiperatividade em crianças, adolescente e adulto- São Paulo: Lemos Editorial, 2001.
POLANCZTK,R; DE LIMA,M.S;HORTA,B.L;BIEDERMAN, J, ROHE,L.A. The Worldwide and metaregression analysis. The American journal of psychiatry, 164(6), 942-948.2007. FREIRE,.
Tiba, Içami. Quem ama educa. 6º ed. São Paulo: Gente, 2002.
TOSSONI, Elvira Cristina Martins: Afetividade e Aprendizagem: a relação professor aluno Disponível em www.org. br reuniões/23/2019 t.PDF.Acesso em 06 de abril de 2016.
WENDER, H.P. Attention-deficit hyperactivity disorder in adults .Psychiatric Clinics of. North America, v. 21 (4).p.761-774,1998.
