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A EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO CONTEXTO ESCOLAR


Selma Araujo de Souza1

Alexandra Magalhães Frighetto (orientadora)2

 


RESUMO

No presente artigo apresentarei A Educação Inclusiva no Contexto Escolar tendo como objetivos verificar como os professores realizam suas atividades pedagógicas com os alunos inclusos, e observarem como é realizado o planejamento quais materiais métodos é utilizado para o desenvolvimento de suas aulas. Realizei um trabalho de observação nas escolas e também conversei/entrevistei com os professores para poder se chegar a alguma resposta aos objetivos então elencados. Com isso garantir que todos tenham uma educação inclusiva que é direito, de todos os profissionais da educação tem que estar consciente da necessidade de sensibilizar todos os envolvidos sobre a importância da educação inclusiva. Ao longo dos anos a Educação Inclusiva vêem ganhando espaço nas instituições escolares, pois a educação é um direito de todos e está assegurado na lei. Ao se tratar de educação inclusiva nas escolas, a visão é de que os alunos que possuem alguma deficiência têm o direito de participar das atividades pedagógicas desenvolvidas pela escola, pois esses os especiais assim como os demais devem interagir uns com os outros para que não haja exclusão. Com a inclusão escolar, é função da escola perante a sociedade, proporcionar a construção do conhecimento onde é papel de todos de gestores, familiares membros da comunidade que o aluno encontra. No campo da educação, inclusão envolve um processo de reforma e de reestruturação das escolas como um todo, com o objetivo de assegurar que todos os alunos possam ter acesso e oportunidades educacionais e sociais oferecidas pela escola.


Palavras-chave: Educação. Inclusão. Planejamento


1 INTRODUÇÃO


Nos dias atuais se tem a necessidade de se pensar sobre as mudanças que ocorrem no contexto educacional, à inclusão dos alunos com necessidades especiais passa a ser uma tarefa essencial nesta nova empreitada educacional que de certa maneira o professor é o grande intermediador nesse interesse. No presente artigo apresentarei A Educação Inclusiva no Contexto Escolar. Diante disto, esta pesquisa tem como objetivos verificar como os professores realizam suas atividades pedagógicas com os alunos inclusos, e observarem como é realizado o planejamento quais materiais métodos é utilizado para o desenvolvimento de suas aulas. Realizei um trabalho de observação nas escolas e também conversei/entrevistei com os professores para poder se chegar a alguma resposta aos objetivos então elencados.

Esse tema foi escolhido a partir da realidade encontrada na educação, uma vez que no momento em que se trabalha no espaço escolar percebe-se e constata-se a real situação da educação inclusiva, além de ser um assunto muito discutido nos dias atuais, onde todos precisam ser tratados igualmente. Com isso garantir que todos tenham uma educação inclusiva que é direita, de todos os profissionais da educação tem que estar consciente da necessidade de sensibilizar todos os envolvidos sobre a importância da educação inclusiva. Ao longo dos anos a Educação Inclusiva vêem ganhando espaço nas instituições escolares, pois a educação é um direito de todos e está assegurado por lei. Ao se tratar de educação inclusiva nas escolas, a visão é de que os alunos que possuem alguma deficiência têm o direito de participar das atividades pedagógicas desenvolvidas foi Através de pesquisa que descobri que da interação do professor com os alunos e alunos com professor, a escola deve possibilitar a aquisição de conteúdos – trabalhar a realidade dos alunos em sala de aula bem como aqueles que carecem de uma atenção ainda maior, e para que assim o professor tenha discernimento e poder de analisar sua realidade de uma maneira crítica.

A Educação Inclusiva teve inicio em instituições especializadas, escolas e classes especiais, mas isso vem mudando com o tempo, com muitas discussões de que a educação é igual para todos, e que seja respeitado às características de cada estudante.

Na Educação Inclusiva o seu principal objetivo é garantir que todos os alunos com ou sem deficiência participem de todas as atividades desenvolvidas na escola, sem que haja exclusões dos mesmos. As mudanças e práticas educativas são fundamentais para que as atividades sejam desenvolvidas com os alunos, despertando o que é mais essencial a cada educando incluso.

 

 

2 EDUCAÇÃO E INCLUSÃO

 

A mudança ocorrida na educação a qual está sendo imposta aos profissionais de educação não busca meios de verificar como os mesmos estão sabendo lidar com está situação que vem ocorrendo ao longo dos anos.

 

A escola tem sido mal compreendida, principalmente no apelo a mudanças nas escolas comuns e especiais. Sabemos, contudo, que sem essas mudanças não garantiremos a condição de nossas escolas receberem, indistintamente, a todos os alunos, oferecendo-lhes condições de prosseguir em seus estudos, segundo a capacidade de cada um, sem discriminações nem espaços segregados de educação (MANTOAN, p.23, 2006).

 

Com isso a escola acaba que recebendo inúmeras críticas da sociedade em geral, pois a situação é imposta ao professor e o mesmo necessita aprender a lidar e buscar alternativas de atividades pedagógicas para ser trabalhada com os alunos.

No campo da educação, a inclusão envolve um processo de reforma e de reestruturação das escolas como um todo, com o objetivo de assegurar que todos os alunos possam ter acesso todas às gamas de oportunidades educacionais e sociais oferecidas pela escola (MITLER, 2003, p.25).

Neste sentido a inclusão na educação é um direito do aluno, e a escola tem um papel fundamental sendo ela à responsável por oferecer esta oportunidade ao aluno com praticas pedagógico e uma ampla gama de conhecimentos ao aluno dando o pontapé inicial na sua jornada estudantil.

Um dos objetivos mais importantes do processo de socialização consiste em que as crianças aprendam o que é considerado correto em seu meio e o que se julga incorreto; ou seja, que possam conseguir um nível elevado de conhecimento dos valores morais que regem sua sociedade e se comportem de acordo com eles. Isto é conseguido através de um processo de construção e interiorização destes valores processo que tende a demais a favorecer o desenvolvimento dos mecanismos de controle reguladores da conduta da criança. “Toda a conduta social é regulada socialmente, no sentido de que o grupo social considera adequado determinado formas de agir e outras, impróprias” (Coll, 1999; Palácios, 1995) Apud, BORSA.

Seguindo esta concepção a troca de experiências entre os alunos é extremamente importante a partir do dado momento em que nesta troca aconteça a interação e inclusão dos alunos com necessidades especiais.

Através da interação do professor com os alunos e alunos com professor, a escola deve possibilitar a aquisição de conteúdos – trabalhar a realidade dos alunos em sala de aula bem como aqueles que carecem de uma atenção ainda maior, e para que assim o professor tenha discernimento e poder de analisar sua realidade de uma maneira crítica.

Segundo Brandão (2007, p.10), “Da família à comunidade, a educação existe difusa em todos os mundos sociais, entre as incontáveis práticas dos mistérios do aprender; primeiro, sem classes de alunos, sem livros e sem professores especialistas; mais adiante com escolas, salas, professores e métodos pedagógicos.” Os primeiros passos na educação são vistos no ambiente familiar onde cabe aos pais educar ao menos o básico, com o tempo a criança inicia sua jornada estudantil, onde na escola juntamente com professores e recursos pedagógicos, a criança é educada.

Como explica Vianna:

 

Sócrates concebeu uma nova visão de homem e do universo. O filósofo afirmava que a busca do conhecimento só podia ser alcançada por meio da razão e da educação, a chave-mestra de seu pensamento era a máxima Conhece-te a ti mesmo, significando: torna-te consciente de sua ignorância (2006, p. 130).

 

Como vimos à educação vem sendo discutida desde muitos anos, por filósofos e pensadores, que consideravam a educação como a parte da iniciação do conhecimento.

Para Arroteia,

 

O direito à educação constitui uma das condições indispensáveis ao processo de desenvolvimento pessoal da criança e do jovem e à participação cívica de qualquer indivíduo, bem como ao crescimento socioeconômico e social de um país. Com efeito, a construção de uma sociedade livre e democrática é uma das preocupações que anima os países dotados de níveis de desenvolvimento e de bem-estar sociais mais avançados e, ainda, de muitos outros que registram contextos sociais e culturais mais desfavorecidos. Para tanto, têm concorrido diversos atores e políticas inclusivas, que têm por base os valores e práticas sociais defensoras da democratização e dos direitos humanos (2008, p.145).

 

A educação é um direito de todos os cidadãos, sendo por meio dela que é instigada a busca pelo conhecimento, os direitos de cada um, assim a educação é essencial na vida de uma pessoa. Como explica Gonçalves e Larchert (2011, p.15), “Pensa-se a educação não mais como uma ação isolada, mas inserida nas pautas sociais, políticas, econômicas e culturais, ou seja, passa-se da ideia de um sujeito isolado para a ideia de um sujeito social que constrói e reconstrói seu processo de aprendizagem durante seu percurso de vida”.

Em um mundo em constante modificação a educação tem as suas mudanças, o professor necessita ter a compreensão são constantes as mudanças ao longo do processo de aprendizagem do aluno.

Como explica Brandão:

 

Associar "educação" a "mudança" não é novidade. Tem sido um costume desde pelo menos as primeiras décadas do século. Mas só um pouco mais tarde, quando políticos e cientistas começaram a chamar a "mudança" de "desenvolvimento" (desenvolvimento social, socioeconômico, nacional, regional, de comunidades, etc.), é que foi lembrado que a educação deveria associar-se a ele também. Este foi o momento de uma transição importante. Antes de se difundirem pelo mundo ideias de mudança e de necessidade de mudança social, a educação era pensada como alguma coisa que preserva, que conserva, que resguarda justamente de se mudarem, de se perderem, as tradições, os costumes e os valores de "um povo", "uma cultura" ou "uma civilização". Antes de se inventarem políticas de desenvolvimento, a educação era prescrita como um direito da pessoa, ou como uma exigência da sociedade, mas nunca como um investimento. Um investimento como outros, como os de saúde, transporte e agricultura (2007, p.83).

 

Neste sentido a inclusão na educação é um direito do aluno. Como cita Brandão (2007, p.83) “A educação deixa finalmente de ser vista como um privilégio, um direito apenas, e deixa também de ser percebida como um meio apenas de adaptação da pessoa à mudança que se faz sem ela, e que apenas a afeta depois de feita.” A escola tem um papel fundamental sendo ela à responsável por oferecer esta oportunidade ao aluno com praticas pedagógico e uma ampla gama de conhecimentos ao aluno dando o pontapé inicial na sua jornada estudantil.

Em dado momento que a lei é vigorada, todos os alunos especiais, tem o seu direito garantido, para que assim não se sintam excluídos e que tenham a oportunidade de realizar e executar atividades pedagógicas de acordo com suas habilidades.

Através da interação do professor com os alunos e alunos com professor, a escola deve possibilitar a aquisição de conteúdos – trabalhar a realidade dos alunos em sala de aula bem como aqueles que carecem de uma atenção ainda maior, e para que assim o professor tenha discernimento e poder de analisar sua realidade de uma maneira crítica.

Um dos objetivos mais importantes do processo de socialização consiste em que as crianças aprendam o que é considerado correto em seu meio e o que se julga incorreto; ou seja, que possam conseguir um nível elevado de conhecimento dos valores morais que regem sua sociedade e se comportem de acordo com eles.

 

A inclusão depende do trabalho cotidiano dos professores na sala de aula e do seu sucesso em garantir que todas as crianças possam participar de cada aula e da vida da escola como um todo. Os professores, por sua vez, necessitam trabalhar em escolas que sejam planejadas e administradas de acordo com linhas inclusivas e que sejam apoiadas pelos governantes, pela comunidade local, pelas autoridades educacionais locais e acima de tudo pelos pais (MITLER, 2003, p.20).

 

Para Rogalski (2010, p.12), “A escola é entendida como sendo de todos, independente de sua origem social, de um país de origem ou étnica. Os alunos com necessidades especiais de aprendizagem recebem atendimento individualizado, de modo que possam superar suas dificuldades.” Isto é conseguido através de um processo de construção e interiorização destes valores processo que tende a demais a favorecer o desenvolvimento dos mecanismos de controle reguladores da conduta da criança.

De acordo com Castro e Gaultier:

 

A educação inclusiva tem como proposta fundamental o desafio de romper com o preconceito no intuito de superar a anomia e emancipar os sujeitos sociais, o que passa a ser um grande desafio para a educação, uma vez que, pressupõe que a formação dos cidadãos envolva compreender e respeitar a realidade e limite de cada indivíduo, criando e ampliando a ideia de pertencimento e de identidade coletiva consolidando a formação integral destes atores, historicamente excluídos e marginalizados (2009, p.316).

 

No campo da Educação Inclusiva, a escola tem por obrigação atender todos os alunos especiais, onde cada um tem deficiência específica, essa não é considerada uma tarefa tão simples e fácil, devido que são diversas as deficiências desses alunos portadores delas.

Como explica Nascimento:

 

Para que a Educação seja realmente uma realidade vivida e enfrentada para todos, na quais todos possam aprender o verdadeiro sentido de se tornar um cidadão pleno tem antes de tudo um ideal que é o de elevar o conhecimento cultural. A educação especial pode ser conceituada como uma educação voltada para os portadores de deficiências como: auditivas, visuais, intelectual, física, sensorial, surdo cegueira e as múltiplas deficiências. Para que esses seres humanos tão especiais possam ser educados e reabilitados, é importante a participação deles em escolas e instituições especializadas. E que eles disponham de tudo o que for necessário para o seu desenvolvimento cognitivo. (2016, p.03)

 

Permeada de diferentes práticas, concepções e tradições educativas, o professor necessita ter em currículo formação continuado, pois essa formação é um fator relevante tanto para a construção de suas atividades em sala de aula e em resultados satisfatórios no processo de ensino aprendizagem do aluno.

Para Teixeira:

 

A educação continuada é compreendida aqui como um processo permanente e sistemático de atualização de um profissional, tendo em vista não só o desenvolvimento de novos saberes advindos da produção de conhecimento e da divulgação cada vez mais rápida desse conhecimento pelos meios de comunicação, mas também a prática do professor adquirida no cotidiano da sala de aula com as teorias propostas nas literaturas da área, a fim de que se possa construir o saber docente (2009, p.54).

 

A escola pode e deve contribuir para isso oportunizando ao educador um ambiente de diálogo e reflexões, onde ele pode pensar e repensar sozinho ou coletivamente suas práticas pedagógicas.

Assim como explica Gatti e Barreto:

 

A expectativa é que os professores responsáveis pela formação sejam portadores de alto nível de conhecimento e experiência adquiridos em atividades de investigação, no exercício da docência em nível superior, na sua participação em processos de formulação, desenvolvimento e avaliação de programas de formação de professores. Em suma, a preparação dos formadores de professores deve ser uma decorrência de seu investimento e compromisso com a formação inicial e continuada de professores (2009, p.229-230).

 

Como demonstrado, é importantíssimo que o professor utilize as mais diferenciadas didáticas possíveis em busca de satisfazer o apelo com que o educando chega à escola.

 

 

3 MATERIAIS E MÉTODOS

 

No primeiro momento recorri à várias referências na Internet para buscar embasamento teórico a cerca do tema em discussão A Educação Inclusiva no Contexto Escolar afim de melhorar meus conhecimentos e dar suporte ao trabalho. Também realizei pesquisas em caderno de estudos, livros didáticos, enciclopédias e Parâmetros Curriculares Nacionais.

Em seguida, para aprender um pouco mais, compreender melhor e explorar mais o tema sobre o tema escolhido fiz uma pesquisa com alguns professores onde conversamos sobre o assunto com objetivos de verificar como os professores realizam suas atividades pedagógicas com os alunos inclusos e observar como é realizado o planejamento, quais materiais e métodos são utilizados para o desenvolvimento de suas aulas. E, ao final poder entender e compreender como eles lidam com as dificuldades em sala de aula com os alunos inclusos.

 

 

4 A REALIDADE PESQUISADA COM A PRÁTICA PEDAGÓGICA COM O ALUNO INCLUSO

4.1 A REALIDADE OBSERVADA

 

De acordo com os objetivos elencados de poder verificar na prática como os professores da rede estadual do município de Colíder – MT planejam, realizam as atividades pedagógicas com os alunos inclusos. Verificar como é trabalhado a necessidade de cada um e quais materiais e métodos são utilizados em suas aulas, pude então observar nas escolas e conversar com professores, onde tive a nítida impressão de que o ambiente tem que ser favorável a participação de todos, nas atividades, nos recursos, nos materiais específicos, nas adaptações em alguns materiais e um olhar muito atento para a inclusão. O trabalho com os alunos ditos “normais” e os alunos inclusos não pode haver diferença, mas na prática todos sentem muitas dificuldades para pois não recebem apoio, nem orientações e muito menos formações específicas para melhor atender esses alunos.

Todos os educadores têm consciência de seus compromissos e obrigações, porém se sentem incapacitados e/ou ineficazes para executar com eficiência na prática este quadro tão sério e importante que não está sendo cumprido realmente na prática.

Pôde-se também verificar que algumas escolas necessitam ainda de adaptações mobiliárias e arquitetônicas, remover de vez essas barreiras que impedem uma educação inclusiva e de qualidade.

O planejamento ainda necessita de orientações específicas para que o aluno incluso consiga participar efetivamente junto com os demais alunos.

 

4.2 MATERIAIS E MÉTODOS UTILIZADOS NAS AULAS COM O ALUNO INCLUSO

 

Ao observar as salas de aula onde se tinha aluno incluso, pude observar que eram utilizados materiais diferenciados como: Jogos de encaixe com tamanhos e formas, gavetas com letras e objetos, pote para relacionar e reclassificar objetos com a respectivas letra inicial, gavetas com números e quantidades pé ante pé para trabalhar cores, numerais, formas, tamanhos, texturas e sequências, quebra cabeça em cubos, caixa tátil, prancheta geométrica, materiais adaptados como caneta e lápis com engrossadores.

Os conteúdos em algumas salas foram adaptados, mas na maioria das salas, o aluno incluso não participava da aula como deveria participar. Muitos faziam qualquer desenho ou atividade sem nenhuma sequência didática e enriquecimento na aprendizagem.

 


5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

É visto que a educação vem sofrendo modificações ao longo da sua história, bem como a educação inclusiva já está fazendo parte do cotidiano das escolas, a inclusão dos alunos com necessidades especiais não só depende da boa prática e didática em sala de aula ou excelente formação do professor, mas sim depende do conjunto de apoio de todos, família, comunidade e sociedade, o conhecimento sobre o tema escolhido, a partir disto analisei que ensinar é uma tarefa árdua, pois o professor precisa ensinar aprender e se adequar no seu dia a dia com os seus alunos a maneira correta sem deixar de trabalhar com o aluno portador de necessidades especiais.

A execução deste artigo foi essencial para o conhecimento na educação Inclusiva que é igual para todos, e que cada estudante tem uma característica específica. Este é um desafio para os sistemas estaduais e municipais de ensino, que com o decorrer dos anos vem sendo remodelada a fim de que ocorra a inclusão de todos os alunos.

Ao término foi possível verificar que a educação inclusiva é abordada e trabalhada em sala de aula, uma vez que é fundamental a inclusão e participação de todos os alunos. Entretanto há poucas formações/orientações para os profissionais da educação, que lutam e defendem uma educação igualitária para todos. A formação/orientação para o desenvolvimento e atuação na sala de aula com aluno incluso é primordial para todos os educadores. Muitos professores encontram obstáculos e dificuldades em trabalhar com os alunos inclusos e muitos ficam frustrados com o resultado de suas atuações. Com isso os professores se sentem ineficazes em propiciar uma educação de qualidade e ao mesmo tempo saber trabalhar com alunos que possuem diferentes necessidades especiais. É fundamental que o professor saiba além de transmitir seus conhecimentos, saber e ter formação necessária e adequada para trabalhar com o aluno especial, assim no momento em que o professor se encontrar preparado, os resultados alcançados no processo de ensino aprendizagem de todos os alunos sem distinção entre eles será o mais positivo e satisfatório possível.

O papel da equipe gestora é peça principal, pois é seu dever ir à busca de formações, orientações e fornecer um suporte ao professor, sendo por meio disto que o professor possa rever suas metodologias, além de se tornar um professor flexível e apto a preparar suas aulas tanto para aluno que não apresenta nenhuma dificuldade quanto para os alunos inclusos trabalhando assim uma educação inclusiva, de participação e de qualidade.

É importante que os órgãos públicos enxerguem a Educação Inclusiva, como uma modalidade de ensino que precisa ser atendida conforme a demanda, mas que para isso aconteça de maneira que atenda a todos os alunos especiais. É fundamental que os órgãos competentes disponibilizem e ofertem cursos de formação continuada aos professores atuantes e não atuantes na Educação Inclusiva, pois a educação é por etapas e em cada etapa é primordial que o professor esteja capacitado para no momento em que esse aluno chegar o professor tenha a devida formação para trabalhar com esse aluno.

 

 

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1 Pós-graduanda do curso de Especialização Em Psicopedagogia Institucional e Clínica com Ênfase em Educação Especial Em Atendimento Educacional Especializado. Graduação em Pedagogia pelo Centro Universitário Leonardo Da Vinci – UNIASSELVI – NEAD – Núcleo de Educação a Distância. INDAIAL – SC – E-mail: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo..

 

2 Professora Orientadora, graduada em Pedagogia pela UFMT, Especialista em Metodologia e Didática do Ensino Superior, Educação Especial e LIBRAS pela Faculdade de Ciências Sociais de Guarantã do Norte – MT, Psicopedagogia Clínica e Institucional pelo Instituto Várzea-grandense de Cuiabá - (MT), Psicopedagogia Institucional e História do Brasil pela Faculdade de Sinop - FASIPE – MT – e-mail: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. / O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo..