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O LÚDICO COMO PROCESSO EDUCATIVO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Luciana Dallazen Rodrigues [1]

 

RESUMO

Este artigo  concentra-se no estudo da presença do lúdico no cotidiano escolar da Educação Infantil. O estudo de como os processos educativos está envolvido num todo, como os jogos e brincadeiras podem proporcionar a ludicidade nas escolas, não só na educação infantil, más também na educação básica. O estudo com o lúdico manifesta como uma estratégia presente nas ações educacionais de educação infantil, sendo visíveis as reações dos alunos às brincadeiras, aos jogos, ao faz de conta, é uma ação intrínseca a vida infantil, por isso pode ser um instrumento eficiente para ser utilizado no processo educacional de cada  criança. A metodologia utilizada foi através de  pesquisas em materiais diversos, alicerçada nos fundamentos de autores como Almeida, Friedmann, Kishimoto, Friederich Froebel, Sneyders, Lago, Piaget, Santos, Schwartz e Vygotsky, na  internet e através  de observações  numa turma de alunos  de Educação Infantil  na Escola  Municipal de Educação Infantil Monteiro Lobato, seguindo a realidade escolar vivenciada buscou-se identificar que a utilização do lúdico aliado a atividades pedagógicas pode transformar o  aprender numa ação prazerosa que produz resultados positivos.

Palavras-chave: Lúdico. Processo Educativo. Educação Infantil.

 

ABSTRACT

This article focuses on the study of the presence of playfulness in daily school from kindergarten. The study of how educational processes are involved in a whole, as the fun and games can provide playfulness in schools, not only in early childhood education, but also in basic education. The study with the playful manifests as a strategy present in early childhood educational activities, being visible students' reactions to the jokes, the games, the make-believe, is an intrinsic action child life, so it may be an efficient tool for be used in the educational process of each child. The methodology used was through research in various materials, grounded in the fundamentals of authors such as Almeida, Friedmann, Kishimoto, Friedrich Froebel, Sneyders Lake Piaget, Santos, Schwartz and Vygotsky, on the Internet and through observations in a classroom of students of Education child in the City  Preschool Monteiro Lobato, following the lived reality school sought to identify the use of playful educational activities combined with learning can turn a pleasurable action that produces positive results.

Keywords: Educational Process. Early Childhood Education.

 

Introdução

 

O ser humano, em todas as fases de sua vida, está sempre descobrindo e aprendendo coisas novas pelo contato com seus semelhantes e pelo domínio sobre o meio em que vive.

Nascemos para aprender, para descobrir e apropriar-se dos conhecimentos.

Se pararmos para analisar os processos educativos na educação infantil, certamente vamos encontrar inúmeras atividades relativas ao tema, mas um dos assuntos que deve ser trabalhado por todos os educadores, é o uso do lúdico. Por isso, trabalhar com o uso da ludicidade envolve inúmeras sugestões para o processo de ensino pedagógico, entre eles a importância dos jogos, dos brinquedos e das brincadeiras.

O objetivo deste artigo é divulgar algumas formas de atividades lúdicas desenvolvidas na educação infantil, onde teve como proposta metodológica pesquisas em materiais diversos, alicerçada nos fundamentos de autores como Almeida, Friedmann, Kishimoto, Friederich Froebel, Sneyders, Lago, Piaget, Santos, Schwartz e Vygotsky, na internet e através de observações numa turma de alunos da Educação Infantil da Escola E.M.E.I Monteiro Lobato.

Dentro do referencial teórico, vamos encontrar entendimentos fazendo-nos conhecer melhor o aprender a ensinar por meio do lúdico como um processo educativo, desafiando os conhecimentos professor/aluno, procurando usar uma troca de conhecimentos capaz de desenvolver nos alunos sua integridade física, moral, social e cognitiva, tornando-os futuros conhecedores do saber.

 

LÚDICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Fala-se muito em ludicidade nos dias de hoje, mas ainda não há aquela preocupação por parte de alguns educadores pela utilização do lúdico que é um recurso metodológico capaz de propiciar a aprendizagem espontânea e natural. Estimula a crítica, com a criatividade e a socialização da criança.

Quanto mais se amplia à realidade externa da criança mais ela tem uma organização interna ágil e coerente. O educador precisa ser sensível às contingências em sala de aula e as criatividades que serão realizadas para que possam ser criadas condições de ensino e saber.

Segundo Almeida (2006), o lúdico passou a ser reconhecido como uma das formas utilizadas para o estudo do comportamento humano.

O lúdico faz parte das atividades essenciais da dinâmica humana, passando a ser uma necessidade básica da personalidade, do corpo e da mente. Podemos dizer que o lúdico está presente na vida do ser humano há milhares de anos, basta analisarmos um pouco a história da humanidade.

Kishimoto (1993, p.7) afirma: ―Cada tempo histórico possui uma hierarquia de valores que oferece uma organicidade a essa heterogeneidade. São esses valores que orientam a elaboração de um banco de imagens culturais que se refletem nas concepções de criança e seu brincar‖.

Apesar de haver muitas divergências por parte de alguns educadores, a ludicidade está sendo conquistada em todo um espaço nacional, mas principalmente na educação infantil onde o brinquedo e os jogos fazem parte da vida da criança, pois elas vivem num mundo da fantasia, de encantamento, de alegria, de sonhos onde por muitas vezes as crianças confundem  a realidade com o faz de conta.

A palavra ―lúdica‖ se origina do latim ludus que significa brincar. Neste brincar estão incluídos os jogos, brinquedos e o divertimento são relativos também a conduta daquele que joga, que brinca e que se diverte. Por sua vez a função educativa do jogo oportuniza a aprendizagem do indivíduo, seu saber, seu conhecimento e sua compreensão de mundo.  (CASTAGINI, BABY).

 

APRENDER A ENSINAR POR MEIO DO LÚDICO

Estudos e pesquisas têm comprovado a importância das atividades lúdicas, no desenvolvimento das potencialidades humanas das crianças, proporcionando condições adequadas ao seu desenvolvimento físico, motor, emocional, cognitivo e social.

Atividade lúdica é toda e qualquer animação que tem como intenção causar prazer e entretenimento a quem pratica. São lúdicas as atividades que propiciam a experiência completa no momento, associando o ato, o pensamento e o sentimento.

A criança se expressa, assimila conhecimentos e constrói a sua realidade quando está praticando alguma atividade lúdica. Ela também espelha a sua experiência, modificando a realidade de acordo com seus gostos e interesses.

Na educação infantil podemos comprovar a influência positiva das atividades lúdicas em um ambiente aconchegante, desafiador, rico em oportunidades e experiência para o crescimento sadio das crianças.

 

Os primeiros anos de vida são decisivos na formação da criança, pois se trata de um período em que ela está construindo sua identidade e grande parte de sua estrutura física, afetiva e intelectual. Sobretudo, nesta fase, devem-se adotar várias estratégias, entre elas as atividades lúdicas, que são capazes de intervir positivamente no desenvolvimento da criança, suprindo suas necessidades biopsicossociais, assegurando-lhe condições adequadas para desenvolver suas competências. (MALUF, 2009, p.13).

 

As intuições infantis precisam ser acolhedoras, atraentes, estimuladoras, acessíveis às crianças e ainda oferecer condições de atendimento ás famílias, possibilitando a realização de ações sócias educativas.

As crianças necessitam receber nas instituições de educação infantil: Ações sistemáticas e continuadas que visam a fornecer informações, realizar vivências através de atividades lúdicas, aprimorarem conhecimentos.

São vários os benefícios das atividades lúdicas, entre eles estão: assimilação de valores, aquisição de comportamentos, desenvolvimento de diversas áreas do conhecimento, aprimoramento de habilidades, socialização.

Quanto ao tipo de atividades lúdicas existentes, são muitas, podemos citar: desenhar, brincadeiras, jogos, danças, construir coletivamente leituras, softwares educativos, passeios, dramatização, cantos, teatro de fantoches, trabalhar os alimentos, etc.

Brincando com a fantasia, a criança constrói uma ponte no tempo, revivendo o passado, experimentando no presente e projetando o futuro, transitando entre o mundo inconsciente e a realidade, complementando-os.

Para brincar com o corpo, os educadores podem criar vivenciar e propor inúmeras atividades a partir dos movimentos representados pelos sentidos: ver, ouvir, pegar, cheirar, experimentar o gosto.

Para este trabalho ser feito através dos sentidos, é muito importante que o professor estimule as mais variadas formas de apresentação, com projetos sobre uma alimentação saudável.

Como exemplo, um projeto  envolvendo  as frutas, os professores podem estar trabalhando com atividades educativas, com as seguintes competências e habilidades: Jogos de  memória, músicas, confecção de murais, histórias, fantoches de vara, experimentos, alinhavos, quebra-cabeça, dominó de frutas, móbiles, jogo do encaixe, atividades oral e escrita, advinha, brincando de feira e supermercado, etc. Conversas informais perguntando os tipos de frutas que os alunos gostem e consomem em suas casas, sobre os cheiros, sabores, cores e o tato. É essencial que todas as crianças tenham um contato maior com frutas e legumes, pois muitas nem se quer conhecem ao certo os nomes das frutas.

Hoje em dia os alunos passaram a se alimentar de maneira inadequada, acostumaram a consumir em suas casas alimentos industrializados fazendo com que muitos se opõem em comer frutas e legumes na hora da merenda escolar.

Para isto é necessário que todos os educadores procurem estar fazendo projetos em prol de uma boa alimentação, de maneira interdisciplinar que pode durar todo período letivo, e estarem compartilhando com os familiares e incentivando que eles estimulem seus filhos a ter bons hábitos alimentares.

Depois da família, a escola é um espaço privilegiado para a criança aprender a socializar-se, brincando com regras, o jogo são regras e ele cria regras, como reconhece Piaget (1971) apud Schwartz (2004), é a atividade lúdica do ser socializador.

Quando livre, ele é também, o anti-dever, a desobrigação das regras: pois, quando as regras são violadas, cria-se um novo jogo. Então se pretende uma educação transformadora e não reprodutora do mundo, e das relações interpessoais que aí estão, é preciso jogar criativamente e experimentar novas regras, na busca do divergente, do ridículo, daquilo que, a priori, não tem por que nem para quê, mas que permite criar novos significantes.

Schwartz (2004 p. 14), diz que: ―devemos apontar algumas possibilidades de se aprender brincando com brinquedos e com aquilo que não é considerado, comumente, como brinquedo‖.

Temos pensado que brinquedo é aquilo que se compra nas lojas, para ser utilizado em brincadeiras. Mas, muitos outros podem servir para que a criança os utilize ludicamente.

Os professores deveriam permitir vivenciar o lúdico, interagir com a criança, viajar com elas na sua imaginação, superar a mesmice das aulas expositivas sempre iguais e monótonas, perguntar do que elas gostariam de brincar, descobrir o aprendizado depois que ele surgisse inesperado, é um equilíbrio entre o esforço e o prazer.

Conforme Santos (1997) possibilita ao educador: ―conhecer-se como pessoa, saber suas possibilidades e limitações, ter visão sobre a importância do jogo e do brinquedo para a vida da criança, jovem e do adulto‖.

O professor não deve adaptar-se a realidade social em que vivemos, e sim assumir o seu papel como ator social capaz de colocar mais cor, mais sabor, mais vida tanto na sua vivência como naquilo que se propõe a fazer. Isso é possível quando ele reconhece o lúdico que o acompanhou durante todo o seu desenvolvimento.

A dimensão lúdica na formação do professor permite a ele questionar-se quanto a sua postura e conduta em relação ao objetivo prioritário de proporcionar aos alunos um desenvolvimento holístico, integral na qual a competência técnica combina com o compromisso político.

 

O lúdico como processo educativo

Definir a palavra jogo é definir um conceito de forma a entender que jogo pode ter diferentes interpretações, pois cada um tem diferentes maneiras de ser entendido, diferenciando significado pelos objetos que o caracterizam.

No processo educativo, o jogo para a criança tem sentido de adquirir a motivação, o desenvolvimento e a confiança das habilidades como coordenação, destreza, rapidez, força e concentração.

Segundo (Vygotsky, 1989), o lúdico influencia muito no desenvolvimento da criança.

É através do jogo que ela aprende a agir, que a sua curiosidade é estimulada e também onde ela adquire iniciativa e autoconfiança. 

É nessa interação através do jogo que ela aprende sobre a natureza, os eventos sociais, a estrutura e a dinâmica interna de seu grupo. É através dele também que ela explora as características dos objetos físicos que a rodeiam e chega a compreender seu funcionamento.

Os jogos se configuram também nas inúmeras brincadeiras infantis que fazem parte da infância nas várias culturas.

O aprendizado é resultante do despertar dos processos internos do indivíduo relacionado ao desenvolvimento do ser e sua interação com o seu ambiente sócio-cultural, conectam o desenvolvimento desse contato com outros sujeitos de forma ontogenética.

O autor ressalta que "[...] o aprendizado e o desenvolvimento estão inter-relacionados desde o primeiro dia de vida da criança [...]" (VYGOTSKY, 1991, p.95).

A aprendizagem, nessa concepção, depende do desenvolvimento prévio da criança, relacionado ao seu nível de desenvolvimento proximal. Essa consideração permitiu ao autor traduzir esse pensamento como um conceito específico e essencial para a compreensão das ideias infantis.

Conforme VIGOTSKI (2007, p. 97 – 98), a ―zona de desenvolvimento proximal‖ é:

 

[...] a distância entre o nível de desenvolvimento real, que se costuma determinar através da solução independente de problemas, e o nível de desenvolvimento potencial, determinado através da solução de problemas sob a orientação de um adulto ou em colaboração com companheiros mais capazes. (...) A zona de desenvolvimento proximal define aquelas funções que ainda não amadureceram, mas que estão em processo de maturação, funções que amadurecerão, mas que estão presentemente em estado embrionário.

 

A zona de desenvolvimento proximal‖ é uma teoria eficaz no contexto educacional escolar e pode ser um excelente instrumento nas mãos de professores preparados por essa tese. Na prática, a relação de professor e aluno realiza a aprendizagem de novos saberes assim como na reformulação e, ou, aperfeiçoamento de antigos saberes, pois libera a ocorrência da mediação qualificada‖ que permite a ZDP acontecer positivamente para o educando.

Se entendermos o conhecimento como uma representação mental, devemos saber que ensinar é um convite à exploração, à descoberta, e não uma pobre transmissão de informações e técnicas desprovidas de significado. Aprender a pensar sobre diferentes assuntos é muito mais importante do que memorizar fatos e dados a respeito dos assuntos.

A própria criança nos aponta o caminho no momento em que não utiliza nem precisa utilizar as energias vãs despendidas pela escola, sacrificadas e coroadas pelo descrédito, porque desprepara seus alunos. O homem é um ser em constante mudança; logo, não é uma realidade acabada.

Por esse motivo, a educação não pode distanciar-se do direito de reproduzir modelos e, muito menos, de colocar freios às possibilidades criativas do ser humano originais por natureza.

Desse modo  Sneyders (1996), nos descreve que  podemos compreender que a pedagogia, ao invés de manter-se como sinônimo de teoria de como ensinar e de como aprender, deveria transformar a educação em desafio, em que a missão do mestre é propor situações que estimulem a atividade reequilibradora do aluno, construtor do seu próprio conhecimento.

A escola deve compreender que, por um determinado tempo da história pedagógica, foi um dos instrumentos da imobilização da vida, e que esse tempo já terminou. A evolução do próprio conceito de aprendizagem sugere que educar passe a ser facilitar a criatividade, no sentido de repor o ser humano em sua evolução histórica e abandonando de vez a ideia de que aprender significa a mesma coisa que acumular conhecimentos sobre fatos, dados e informações isoladas numa autêntica sobrecarga da memória.

De acordo com o Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil (RECNEI, 1998, p.23):

Educar significa, portanto, propiciar situações de cuidados, brincadeiras e aprendizagens orientadas de forma integrada e que possam contribuir para o desenvolvimento das capacidades infantis de relação interpessoal, de ser e estar com os outros em uma atitude básica de aceitação, respeito e confiança, e o acesso, pelas crianças, aos conhecimentos mais amplos da realidade social e cultural.

Sobre esse aspecto, entende-se que educar ludicamente não é jogar lições empacotadas para o educando consumir passivamente.

Educar é um ato consciente e planejado, é tornar o indivíduo consciente, engajado e feliz no mundo, é seduzir os seres humanos para o prazer de conhecer, é resgatar o verdadeiro sentido da palavra "escola", local de alegria, prazer intelectual, satisfação e desenvolvimento.

Para atingir esse fim, é preciso que os educadores repensem o conteúdo e a sua prática pedagógica, substituindo a rigidez e a passividade pela vida, pela alegria, pelo entusiasmo de aprender, pela maneira de ver, pensar, compreender e reconstruir o conhecimento.

Para Almeida (1995, p.41),

 

A educação lúdica contribui e influencia na formação da criança, possibilitando um crescimento sadio, um enriquecimento permanente, integrando-se ao mais alto espírito democrático enquanto investe em uma produção séria do conhecimento. A sua prática exige a participação franca, criativa, livre, crítica, promovendo a interação social e tendo em vista o forte compromisso de transformação e modificação do meio.

 

Com esta compreensão podemos entender que a escola necessita repensar quem ela está educando, considerando a vivência, o repertório e a individualidade do mesmo, pois se não considerar, dificilmente estará contribuindo para mudança e produtividade de seus alunos.

A negação do lúdico pode ser entendida como uma perspectiva geral e, desse ponto de vista, está diretamente relacionada com a negação que a escola faz da criança, com o seu desrespeito, ou ainda, o desrespeito à sua cultura.

Dessa forma entende-se que esse direito ao respeito não significa a aceitação de que a criança habite um mundo autônomo do adulto, tampouco que deva ser deixada entregue aos seus iguais, recusando-se, assim, a interferência do adulto no processo de educação.

Mas a intervenção do adulto não precisa ser necessariamente desrespeitada. É preciso que, ao intervir, o adulto respeite os direitos da criança. A proposta do autor nos remete a pensar numa ação educativa que considere as relações entre a escola, o lazer e o processo educativo como um dos caminhos a serem trilhados em busca de um futuro diferente.

Por isso, vê-se como positiva a presença do jogo, do brinquedo, das atividades lúdicas nas escolas, nos horários de aulas, como técnicas educativas e como processo pedagógico na apresentação dos conteúdos.

O jogo e a brincadeira são experiências vivenciais prazerosas. Assim também a experiência da aprendizagem tende a se constituir em um processo vivenciado prazerosamente. A escola, ao valorizar as atividades lúdicas, ajuda a criança a formar um bom conceito de mundo, em que a afetividade é acolhida, a sociabilidade vivenciada, a criatividade estimulada e os direitos da criança respeitados. Enquanto a aprendizagem é vista como apropriação e internalização de signos e instrumentos num contexto sócio interacionista, o brincar é a apropriação ativa da realidade por meio da representação.

Desta forma, brincar é análogo a aprender. Distante dos avanços em todos os campos e das mudanças tão rápidas em todos os setores, é preciso buscar novos caminhos para enfrentar os desafios do novo milênio e, neste cenário que se antevê, será inevitável o resgate do prazer no trabalho, na educação, na vida, visto pela ótica da competência, da criatividade e do comprometimento.

Assim, o trabalho a partir da ludicidade abre caminhos para envolver todos numa proposta interacionista, oportunizando o resgate de cada potencial. A partir daí, cada um pode desencadear estratégias lúdicas para dinamizar seu trabalho que, certamente, será mais produtivo, prazeroso e significativo, conforme afirma.

É por intermédio da atividade lúdica que a criança se prepara para a vida, assimilando a cultura do meio em que vive, a ela se integrando, adaptando-se às condições que o mundo lhe oferece e aprendendo a competir cooperar com seus semelhantes e conviver como um ser social. Além de proporcionar prazer e diversão, o jogo, o brinquedo e a brincadeira podem representar um desafio e provocar o pensamento reflexivo da criança.

Assim, uma atitude lúdica efetivamente oferece aos alunos experiências concretas, necessárias e indispensáveis às abstrações e operações cognitivas.

Pode-se dizer que as atividades lúdicas, os jogos, permitem liberdade de ação, pulsão interior, naturalidade e, consequentemente, prazer que raramente são encontrados em outras atividades escolares. Por isso necessitam ser estudados por educadores para poderem utilizá-los pedagogicamente como uma alternativa a mais a serviço do desenvolvimento integral da criança (Dallabona, 2012).

Somente ao sucesso pedagógico, mas também à formação do cidadão, porque a consequência imediata dessa ação educativa é a aprendizagem em todas as dimensões, social, cognitiva, relacional e pessoal.

Destaco a seguir uma fundamentação teórica para compreendermos como a criança constrói conhecimento através dos jogos, das brincadeiras, dos brinquedos e do brincar.

Todos os jogos de signam tanto uma atitude quanto uma atividade estruturada que envolve regras, coletividade, objetividade e disciplina.

O jogo, para Kishimoto, (1994, p.16) pode ser visto como ―o resultado de um sistema linguístico que funciona dentro de um contexto social; um sistema de regras; e um objeto ‖.

Esse s três aspectos permitem a compreensão do jogo, diferenciando significados atribuídos por culturas diferentes, pelas regras e objetos que o caracterizam.

Podemos definir como jogos, atividades lúdicas de: faz-de-conta, jogos simbólicos, motores, sensórios-motores, intelectuais ou cognitivos, jogos individuais ou coletivos, metafóricos, verbais, de palavras, políticos, de adultos, de crianças, de animas, de salão e uma infinidade de outros mostrando a multiplicidade de  fenômenos incluídos na categoria jogo sendo que cada um joga à sua maneira, pois tais jogos, embora receba a mesma denominação, cada um tem suas especificidades, suas regras, dentro do contexto social e cultural em que estão inseridos (KISHIMOTO, 2003).

Almeida (2000, p.43) afirma que:

 

Os jogos de exercícios, que á primeira vista parecem ser apenas a repetição mecânica de gestos automáticos, caracterizam para os bebes os efeitos esperados, isto é, a criança age para ver o que a sua ação vai produzir, sem que por isso se trate de uma ação exploratória. O efeito é buscado pelo efeito naquilo que ele tem justamente de comum: a criança toca e empurra, desloca e amontoa, justapõe e superpõe para ver no que vai dar. Portanto, desde o inicio introduz na atividade lúdica da criança uma dimensão de risco e de gratuidade em que o prazer da surpresa opõe-se á curiosidade satisfeita.

 

Falando sobre as brincadeiras, estas porem se referem basicamente à ação de brincar, ao comportamento espontâneo que resulta de uma atividade não estruturada, a  brincadeira é uma atividade inerente ao homem.

Durante a infância, as brincadeiras desempenham um papel fundamental na formação e no desenvolvimento físico, emocional e intelectual da criança.

Toda criança é curiosa, ela se sente atraída pelo ambiente que a rodeia, onde ela possa a descobrir o mundo em sua volta e passa a aprender a interagir com tudo ao seu redor, sem contar que onde quer que cada criança esteja o lúdico sempre está presente, cada pequena atividade é para ela uma possibilidade de aprender e tornando-se uma brincadeira.

Muitas vezes o educador por um ato impulsivo  gostaria de estar interferindo em algumas criatividades das crianças,  cito bem um exemplo do cotidiano:  Quando a criança brinca de faz-de-conta e tenta reproduzir situações do dia-a-dia, ou mesmo nas atividades escolares, por mais que se tenha vontade de interferir ou mesmo ajudá-la mostrando como manipular os utensílios ou como organizar a brincadeira, é importante deixar que ela a faça do seu jeito, não é o momento de limitar, e sim de encorajá-la, deixando que ela use a sua criatividade e imaginação, para que possa dizer: eu consegui sozinha!

―Brincadeira é o ato ou efeito de brincar. Etimologicamente, ―Brincando + eria‖: significa divertimento, passa tempo, distração‖ (Friedmann, 2006, p.42).

É pensando nisso, que Froebel considera a brincadeira uma atividade séria e importante para quem deseja realmente conhecer a criança.

 

A brincadeira é a fase mais alta do desenvolvimento da criança do desenvolvimento humano neste período; pois ela é a representação auto-ativa do interno representação do interno,  da necessidade e do impulso internos. A brincadeira é a mais pura, a mais espiritual atividade do homem neste estágio e, ao mesmo tempo, típica da vida humana como um todo da vida natural interna escondida no homem e em todas as coisas. Por isso ela dá alegria, liberdade, contentamento, descanso interno e externo, paz com o mundo. Ela tem a fonte de tudo o que é bom. A criança que brinca muito com determinação auto-ativa, perseverantemente até que a fadiga física proíba, certamente será um homem determinado, capaz do auto-sacrifício para a promoção do bem-estar próprio e dos outros. Não é a expressão mais bela da vida neste momento, uma criança brincando?

— uma criança totalmente absorvida em sua brincadeira?  — uma criança que caiu no sono tão exausta pela brincadeira? Como já indicado, a brincadeira neste período não é trivial, ela é altamente séria e de profunda significância. Cultive-a e crie-a, oh, mãe; proteja-a e guarde-a, oh, pai! Para a visão calma e agradável daquele que realmente conhece a Natureza Humana, a brincadeira espontânea da criança revela o futuro da vida interna do homem. As brincadeiras da criança são as folhas germinais de toda a vida futura; pois o homem todo é desenvolvido e mostrado nela, em suas disposições mais carinhosas, em suas tendências mais interiores. (Froebel, 1887, p. 55-56).

 

Para Vygotsky (1995), a brincadeira "cria na criança uma nova forma de desejo." Ensina-a a desejar, relacionando os seus desejos a um eu fictício, ao seu papel na brincadeira e suas regras. Dessa maneira, as maiores aquisições que no futuro tomar-se-ão seu nível básico de ação real e moralidade.

O brinquedo define o objeto de brincar, suporte para a brincadeira, a história do brinquedo é tão antiga quanto à história do homem. Estudiosos do assunto dizem até que os brinquedos podem contar a história do próprio homem e sua evolução social, cultural e até política.

De acordo com Zatz (2007), ―a presença do brinquedo no universo material das crianças de hoje é notável.

Essa presença tão marcante dos brinquedos tem uma importância no mundo da criança que devemos reconhecer e respeitar. Entretanto, o lúdico não se restringe ao momento de interação com o brinquedo.

Nem tão pouco há necessidade efetiva de a criança ter nas mãos um brinquedo para que possa brincar. Além do brinquedo como objeto específico, a noção de educação, num sentido mais amplo, pode envolver toda a rotina da criança.

O lúdico está sempre presente, no que quer que ela esteja fazendo. O aprendizado e o desenvolvimento da sensibilidade podem ser estimulados no dia-a-dia, se os pais estiverem atentos e disponíveis para seus filhos.

A criança pequena tem uma necessidade muito grande de satisfazer os seus desejos imediatamente. É exatamente neste ponto que atuam os brinquedos, justamente para que a criança possa experimentar tendências irrealizáveis. O mundo dos brinquedos representa o ilusório e o imaginário, onde seus desejos podem ser realizados.

Aí entra o papel do lúdico, como facilitador do aprendizado em sala de aula. O autor Vygotsky ainda afirma que:

 

[...] é enorme a influência do brinquedo no desenvolvimento de uma criança. É no brinquedo que a criança aprende a agir numa esfera cognitiva, ao invés de numa esfera visual externa, dependendo das motivações e tendências internats, e não por incentivos fornecidos por objetos externos. (VYGOTSK, 1989, p. 109).

 

Todo Brincar diz respeito à ação lúdica, seja brincadeira, jogo, uso de brinquedos ou outros objetos, do corpo, da música, da arte, das palavras etc. É o verbo da criança é a maneira como ela conhece, experimentam, aprende, apreende, vivencia, expõe emoções, coloca conflitos, elabora-os ou não, interage consigo e com o mundo.

Para Winnicott (1975, p. 63),

 

O desenvolvimento infantil considera que o ato de brincar é mais que a simples satisfação de desejos. O brincar é o fazer em si, um fazer que requer tempo e espaços próprios; um fazer que se constitui de experiências, culturais, que é universal e próprio da saúde, porque facilita o crescimento, conduz aos relacionamentos principais, podendo ser uma forma de comunicação consigo mesmo (a criança) e com os outros.

 

A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Cada vez mais cedo as crianças estão ingressando no ambiente escolar, fazendo com que percam boa parte de sua infância, e a infância se caracteriza pelo brincar. É através do brincar que acriança constrói sua aprendizagem acerca do mundo em que vive. Brincar livremente, correr, trabalhar suas potencialidades, é brincando que a criança fantasia, aceita desafios e melhora o seu relacionamento com o grupo em que esta inserida. Cabe à escola disponibilizar momentos lúdicos a criança, pois a escola ainda é um espaço seguro onde as crianças podem brincar e correr a vontade.

Outro aspecto importante é que as crianças se relacionam com outras da mesma idade, mas com famílias e histórias bem diferentes, o que lhes proporciona um excelente laboratório de trocas de experiências. A organização desse espaço supõe que se tenha uma percepção positiva da criança, vendo-a como capaz de interagir espontaneamente, desde que não encontre cerceamento físico ou pessoal à sua liberdade de movimento, expressão e comunicação.

Nesse sentido, a formação do educador infantil não se restringe a aspectos intelectuais e cognitivos, mas também aos psicológicos, com especial atenção aos afetivo-emocionais, já que, quanto menor a criança, menos consciência tem de si mesma como um ser separado e, consequentemente mais vulnerável e influenciável fica a estados de tensão, frustração, ansiedade, depressão, etc., por parte quem convive com ela.

O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (MEC, 1998) estabeleceu a brincadeira como um de seus princípios norteadores, que a define como um direito da criança para desenvolver seu pensamento e capacidade  de expressão, além de situá-la em sua cultura. Atividades de brincadeira na educação infantil são praticadas há muitos anos, entretanto, torna-se imprescindível que o professor distinga o que é brincadeira livre e o que é atividade pedagógica.

Ao optar por fazer brincadeiras com a turma, deve-se considerar que o mais importante é o interesse da criança por elas; se o objetivo for somente à aprendizagem ou desenvolvimento de habilidades motoras, poderá trabalhar com atividades lúdicas, só que não estará promovendo a brincadeira, e sim atividades pedagógicas de natureza lúdica.

Cabe aos educadores à tarefa de estimular as brincadeiras, ordenar os espaços da escola, facilitara disposição dos brinquedos disponíveis, mobiliário, e os demais elementos da sala de aula de maneira que se torne mais acessível e confortável tanto para ele como para as crianças. O professor também poderá brincar com as crianças, principalmente se elas o convidarem. Mas deverá ter o  máximo de cuidado respeitando seu ritmo; é preciso muita sensibilidade, habilidade e bom nível de observação para participar de forma positiva.

A chave desta intervenção é a observação das brincadeiras das crianças, o professor deve conhecê-las, conhecer sua cultura, como e com quê brincam. Melhor seria se aproveitasse este momento para observar seus alunos, para conhecê-los melhor.

Devemos levar em consideração o que nos diz (Almeida, 1987, p.195).

 

A esperança de uma criança, ao caminhar para a escola é encontrar um amigo, um guia, um animador, um líder - alguém muito consciente e que se preocupe com ela e que a faça pensar, tomar consciência de si e do mundo e que seja capaz de dar-lhe as mãos para construir com ela uma nova história e uma sociedade melhor.

 

OBSERVAÇÕES NA TURMA DE EDUCAÇÃO INFANTIL

Quando escolhi esse tema, O LÚDICO COMO PROCESSO EDUCATIVO NA EDUCAÇÃO INFANTIL, tinha um conceito de que o lúdico era importante, mas que talvez não estivesse sendo ministrado com frequência pelos educadores.

Ao realizar observações numa turma de Educação Infantil, alunos com cinco  anos da  Escola Municipal de Educação Infantil  Monteiro Lobato, tive clareza e convicção de que está sendo trabalhado de maneira conjunta e participativa (alunos  x professores), pois os professores estão se empenhando para que isto aconteça.

Os trabalhos realizados pelas educadoras desta instituição ficaram adequados conforme os conceitos dos teóricos que apresentei dentro do meu artigo, superando  todas as minhas expectativas.

As atividades desenvolvidas pelas educadoras tinham como objetivos  desenvolver atividades que envolvesse as atividades lúdicas, promovendo um ambiente animador e criativo. Dentro das  atividades inseridas nos planejamentos da educadora, apresentavam atividades de leitura, musicalização, artes, jogos e brincadeiras.

No decorrer das aulas os alunos ouviam musicas seguida de movimentos, leituras com dramatização com fantoches, artes com tintas com utilização das mãos, jogos de correr, pular saltar, envolvendo a competição, brincadeiras no parque, no pátio, na brinquedoteca e o faz de conta, os alunos ficavam irradiantes com as atividades apresentadas.

Os momentos do planejamento das aulas das professoras, foram sempre no coletivo, três vezes durante a semana e sempre no contra turno de suas aulas (segunda-feira à noite, quartas e quintas feiras no período matutino).

Baseando-se num todo, pude perceber de que os educadores cada vez mais vêm se adequando e embasando-se nos grandes teóricos que defendem a ludicidade, para que assim possam garantir um ensino de qualidade no contexto escolar, fazendo com que cada educando se torne cidadão de bem e conhecedor do saber.

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

Finalizando, tenho plena convicção de que o “O LÚDICO COMO PROCESSO EDUCATIVO NA EDUCAÇÃO INFANTIL”,  é um assunto muito abrangente que com isso pude me envolver e buscar suporte nas observações, onde foi  possível compreender a importância  que o lúdico tem através  dos  jogos,  das brincadeiras  e do  faz de conta, tudo isto representa as relações ao desenvolvimento individual da criança, físico, sensorial e intelectual.

Portanto, trabalhar com o Lúdico, permite tanto para o Educador quanto  para o Educando  abrir  caminhos  aos níveis de conhecimentos,  contribuindo  para sua vida pessoal, como a expressão das suas emoções, a maneira  como interage com seus colegas, seu desempenho físico-motor, seu estágio de desenvolvimento, seu nível linguístico e sua formação moral, possibilitando  cada sujeito participativo (aluno e professor) a se perceber enquanto um ser único e relacionar-se melhor consigo mesmo e com o mundo, o que implica um enfrentamento mais autêntico frente ás suas dificuldades. Assim, é fundamental que a família, a escola e a criança formem uma corrente que sustente essa etapa essencial na vida da criança.

 

REFERÊNCIAS

 

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[1] Graduação em Pedagogia e Pós-Graduanda em Educação Infantil e Series Iniciais pelo Centro Universitário Leonardo Da Vinci – UNIASSELVI – NEAD – Núcleo de Educação a Distancia.  INDAIAL – SC – e-mail: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo..