A IMPORTÂNCIA DA MÚSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Maria Fabiana Da Silva Lino Winter[1]
Belmira Batista Chaves[2]
RESUMO
Desde muito cedo a musica adquire grande importância na vida de uma criança. E durante o crescimento infantil, serão desenvolvidas varias sensações, através da experiência musical vivida no seu cotidiano. A importância da musica na educação infantil creche discute a música como ferramenta pedagógica na educação infantil e teve como seu problema entender os aspectos favoráveis que o ensino de música pode proporcionar às crianças, perceber as formas de interação da música com os demais eixos de trabalho, ou seja, como a música pode auxiliar em diversas atividades pedagógicas na educação infantil. O objetivo da pesquisa foi analisar as contribuições que o ensino de música pode proporcionar no desenvolvimento das crianças na educação infantil e de que forma pode ser usada pelos educadores que atuam nesta faixa etária. Os conteúdos trabalhados são: Linguagem oral. Coordenação motora fina. Lateralidade. Musica. Movimento. No desenvolvimento verificar a importância do aprendizado da música na socialização e aprendizagem do ensino de música na escola, perceber as formas de interação da música com os demais eixos de trabalho nesta fase da escolarização e analisar as contribuições que o ensino de música pode proporcionar no desenvolvimento das crianças na educação infantil. Tendo como recursos vários materiais como: mesa, cadeiras e aparelho de CD, DVD, tinta guache entre outros. A avaliação será continua e diária com duração de uma semana. Os principais teóricos consultados foram Brito, Loureiro e Nogueira.
Palavras-chave: Musica. Educação Infantil. Desenvolvimento Cognitivo. Movimento. Musicalização.
ABSTRACT
From an early age the music becomes very important in the life of a child. And during the child growth, will be developed several sensations, through the musical experience lived in their daily life. The importance of music in children's education nursery discusses music as a pedagogical tool in early childhood education and had as its problem to understand the favorable aspects that music teaching can provide children, to understand the forms of interaction of music with other axes of work, That is, how music can assist in various pedagogical activities in early childhood education. The objective of the research was to analyze the contributions that music teaching can provide in the development of children in early childhood education and in what form it can be used by educators working in this age group. The contents worked are: Oral language. Fine motor coordination. Laterality. Music. Movement. In the development, to verify the importance of the learning of music in the socialization and learning of the teaching of music in the school, to perceive the forms of interaction of the music with the other axes of work in this phase of the schooling and to analyze the contributions that the teaching of music can provide in the development Of children in early childhood education. Having as resources various materials like: table, chairs and CD player, DVD, gouache paint among others. The evaluation will be continuous and daily with a duration of one week. The main theorists consulted were Brito, Loureiro and Nogueira.
Keywords: Music. Child education. Cognitive Development. Movement. Musicalization.
1- INTRODUÇÃO
Este trabalho aborda um estudo sobre A Importância Da Música na Educação Infantil Creche. No município de Santa Carmem - MT, no ano de 2015. No projeto descreverei sobre a importância do ensino da música no espaço da Educação Infantil creche. Onde a qual esta intrinsecamente ligada ao sujeito, no decorrer de sua vida, onde salientamos que o seu papel na formação do individuo é de suma importância. O conhecimento da linguagem musical é formado a partir das vivências e reflexões orientadas pelos professores. Todos ouvem, apreciam, compartilham, mas poucos sabem da sua importância, e em que ela pode contribuir.
Por seu poder criador e libertador, a música torna- se um poderoso recurso educativo, a ser utilizado na educação infantil. É preciso que a criança seja habituada a expressar-se musicalmente desde os primeiros anos de sua vida, para que a música venha constituir uma faculdade permanente de seu ser.
Com o tema “A Importância da Música na Educação Infantil creche”, a música representa uma importante fonte de estímulo, equilíbrio, e felicidade para a vida da criança. A música é um meio de expressão de ideias e sentimentos mais também uma forma de linguagem muito apreciada pelas pessoas.
Desde muito cedo, a música adquire grande importância na vida de uma criança. E durante o crescimento infantil, serão desenvolvidas varias sensações, através da experiência musical vivida no seu cotidiano.
Em condições normais, os órgãos responsáveis pela audição começam a se desenvolver no período de gestação e somente por volta dos onze anos de idade é que o sistema funcional auditivo fica completamente maduro, por isso a estimulação auditiva na infância tem papel fundamental. Sabe-se que os bebês reagem a sons dentro do útero materno e que a música, desde que apropriadamente escolhida, pode acalmar os recém-nascidos. Contudo, não se deve esperar que apenas a escola estimulasse a criança.
A música tem um grande caráter educativo e pode ser um recurso motivador no processo de ensino-aprendizagem.
As crianças interagem a música as demais brincadeiras e jogos, catam enquanto brincam, acompanham com sons e movimentos, dançam e dramatizam situações sonoras diversas, conferindo personalidade e significados simbólicos aos objetos sonoros e a sua produção musical, assim a música tem sido. Usada por prazer, mais não só por isso, ela ajuda a pensar, a criticar, a compartilhar, desenvolve percepção e a sua criatividade.
O presente estudo tem como objetivo analisar a utilização da musica na educação infantil creche, e mostrar aos professores da importância da música no cotidiano das crianças e observar como ela favorece o educando na sua aprendizagem. Despertar o interesse das crianças por uma boa música e criar um ambiente prazeroso, que estimule o gostar pelas músicas diversas. Permitir a exploração dos sons das músicas com vários objetos. Estimular a criatividade a percepção, a coordenação, e o convívio social do aluno.
No setor linguístico percebemos a possibilidade de estimular a criança a ampliar seu vocabulário, uma vez que, através da música, ela se sente motivada a descobrir o significado de novas palavras que depois incorpora a seu repertório. A música é uma importante ferramenta pedagógica para auxiliar as crianças em seu desenvolvimento, se planejada e contextualizada. A prática da educação musical na educação infantil está relacionada á cultura e aos saberes que os educadores trazem de suas experiências pessoais.
A música pode ser usada de forma constante com cantigas que possam oferecer nas salas de aula, como por exemplo, para cantar canções e quem as crianças digam seus nomes e os nomes de seus colegas, possibilitando uma interação muito interessante entre os alunos. Assim, além de promover a socialização, a música oferece grande apoio em todo processo de aprendizagem por favorecer a ludicidade, a memória e a criatividade. Quando falamos no processo de usar a música na educação infantil, temos de lembrar que as crianças usam sons de forma espontânea, cantam e criam músicas. Sendo que os conteúdos trabalhados são: Linguagem oral. Coordenação motora fina. Lateralidade. Percepção e musicas. Musica e movimento. No desenvolvimento desse projeto, traz uma visão geral sobre o tema “A Importância da Música Na Educação Infantil Creche”. Bem como a problemática, os objetivos, a apresentação dos teóricos estudados e da estrutura geral do trabalho. Buscando auxílio e recursos materiais como; Aparelho de CD, DVD, CDs, cartolina, cola, tesoura, instrumentos musicais confeccionados, tinta guache, pincéis dentre outras. Para que isso ocorra contaremos com os recursos humanos para ser posto em prática. Levando este trabalho para ser desenvolvido na linha de pesquisa da docência. A avaliação ocorrera durante todo o projeto em observação constante.
Tendo embasamento no referencial teórico para o projeto os seguintes autores: Brito, Nogueira e Loureiro.
2 - REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
A educação musical no Brasil após seu descobrimento pelos portugueses, chegou com os jesuítas com objetivo de catequizar e ensinar valores e práticas portuguesas em detrimento e substituição da cultura e dos valores locais. Essa forma de educação musical funcionava ligada à religião e com conteúdos que tinham uma ordem crescente de dificuldade e a utilização da repetição e memorização para efetivar o aprendizado, estendendo-se durante todo o período colonial. Com a vinda da família real a música deixou de se restringir à religião e se estendeu para o teatro, no entanto a metodologia permaneceu. Só 1854 é que o ensino da música se institui formalmente na escola pública por meio de um decreto. Somente em 1889, sai um decreto que exige a especialização do professor para o ensino de música, no intuito de sistematizá-la enquanto área de conhecimento na educação básica. A música desde a colônia até os dias de hoje.
Em 1971, com base no artigo 7° da Lei n. 5.692 de 1971 a Educação Artística foi introduzida nos currículos escolares de 1° e 2° graus, ficando responsável pelo ensino da música o professor de Educação Artística.
Com a Lei n.9.394/96 (BRASIL,1996), a Arte passou a se considerada obrigatória na educação básica.
Em 18/08/08 foi sancionada a Lei n.11.769 (BRASIL, 2008), no governo Luiz Inácio Lula da Silva, que estabelece como obrigatório o ensino do conteúdo de música nas escolas de educação básica, representando assim, uma grande conquista para a educação musical no brasil.
A música atrai e envolve os alunos, eleva a autoestima, estimula diferentes áreas do conhecimento, aumenta a sensibilidade, a criatividade e a capacidade de concentração. Este presente em todas as culturas nas mais diversas situações.
A musicalização atua como instrumento para que se possam ter condições de percepção musical, não significa que embora busque proporcionar ao indivíduo uma sensibilidade musical, isso pode não acontecer com êxito e também seu objetivo não é medir o talento musical do aluno. A música resgata a cultura, auxilia na construção do conhecimento e pode contribuir para o exercício da cidadania.
De acordo com BRITO:
O Modo como ás crianças percebem, aprendem e se relacionam com os sons, no tempo-espaço revelam o modo como percebem, aprendem e relacionam com o mundo que vem explorando e descobrindo a cada dia (BRITO, 2003, p.41).
Sendo assim, a maneira que a música é trabalhada é de extrema importância, principalmente quando se fala de educação infantil, porque nessa etapa da vida do sujeito é que se constrói sua identidade. Não se deve tornar o trabalho com a música algo que privilegie somente a técnica ou só o trabalho pedagógico, pois o professor deve respeitar as limitações dos alunos que não apresentam muita habilidade musical, como deve também, incentivar os que se interessam pela linguagem.
[...] musicalizar é desenvolver os instrumentos de percepção necessárias para que o individuo possa ser sensível á musica, apreende-la recebendo o material sonoro/musical como significativo pois nada é significativo no vazio mas apenas quando relacionado e articulado no quadro das experiências acumuladas, quando compatível com os esquemas de percepção desenvolvidos (LOUREIRO apud PENNA, 1999, p.22).
O termo musicalização, muitas vezes, é usado do ponto de vista do senso comum é o que nos mostra Loureiro (1999, p. 22) “ele muitas vezes aparece relacionado às fases iniciais da educação musical voltada para crianças, envolvendo atividades musicais lúdicas”, porém devemos levar em consideração que a música é um construto social, sendo assim, esse processo não acontece somente na escola, pois o individuo está inserido em um contexto social e cultural que influenciará em sua sensibilidade e aprendizagem musical.
Para Nogueira (2003,p.01) á musica é entendida como experiência que:
“[...] acompanha os seres humanos em praticamente todos os momentos de sua trajetória neste planeta. E particularmente nos tempos atuais, devem ser vista como uma das mais importantes formas de comunicação [...]. A experiência musical não pode ser ignorada, mais sim compreendida, analisada e transformada criticamente. ’’
Ao trabalhar a música na escola, não podemos deixar de considerar os conhecimentos prévios da criança sobre a música e o professor deve tomar isso como ponto de partida, incentivando a criança a mostrar o que ela já entende ou conhece sobre esse assunto, deve ter uma postura de aceitação em relação à cultura que a criança traz.
Como explica Loureiro (2003, p.141):
Atenção especial deveria ser dispensada ao ensino de música no nível da educação básica, principalmente na educação infantil e no ensino fundamental, pois é nessa etapa que o individuo estabelece e pode ser assegurada sua relação com o conhecimento, operando-o no nível cognitivo, de sensibilidade e de formação da personalidade.
Algumas situações mostram o uso da musica de forma pouco producente, e às vezes até repetitiva. Brito (2003) critica as apresentações musicais que utilizam gestos repetitivos, pois acredita que esse molde não enriquece a proposta musical dentro da sala de aula, apenas perde-se tempo com repetições e excluem a possibilidade de criação, podando toda e qualquer chance de uma manifestação criativa da criança.
Muitas vezes, ainda, vemos que a criança é impedida de usar sua criatividade, pois a elas são propostas músicas ou atividades já prontas, canções folclóricas já cantadas há décadas de maneira mecânica e em momentos específicos da rotina escolar, sem saber o significado e sentido daquilo do que está cantando, realizam apenas a memorização e gestos corporais estereotipados que deixam as crianças desinteressadas e poucos contribuem no seu desenvolvimento.
Ensinar música, a partir dessa óptica, significa ensinar a reproduzir e a interpretar músicas, desconsiderando as possibilidades de experimentar, improvisar, inventar como ferramenta pedagógica de fundamental importância no processo de construção do conhecimento musical (BRITO 2003, p. 52).
Para ser significativa e atingir seus objetivos, a música deve ser trabalhada de diferentes formas, como por exemplo, com exercícios de pulsação, parâmetros sonoros, canto, parlendas, brincadeiras cantadas, sonorização de histórias. Pode-se trabalhar com os alunos ruídos cotidianos, o que parece muito interessante, uma maneira de explorar os sons ou ruídos de uma forma muito completa. Na educação infantil, podemos buscar um trabalho que permita o aluno a experimentar sensações e sentimentos como de tristeza, alegria, e que ele venha a expressar esses sentimentos através da manipulação dos instrumentos musicais que lhes serão colocados a disposição pelo professor.
Propor brincadeiras onde os alunos descrevem os sons que emitem quando acordam, escovam os dentes, comem e colocam suas roupas e sapatos. Eles ainda podem reproduzir sons de animais, cachorros, cavalos e o som dos carros. BRITO (2003) relata em especifico que “esses jogos trabalham usando ações dos cotidianos dando base para desenvolver muito a criatividade e atenção das crianças”. O uso ou trabalho com a música tem como enfoque o desenvolvimento global da criança na educação infantil, respeitando sua individualidade, seu contexto social, econômico, cultural, ético e religioso, entende a criança como um ser único com características próprias, que interage nesse meio com outras e também explora diversas peculiaridades em todos os aspectos.
A atividade musical e as demais artes, unidas a jogo recreativo são uma base forte na educação infantil. Em relação a este aspecto, Brito explica, que:
[...] importa, prioritariamente, a criança, o sujeito da experiência, e não a musica, como muitas situações de ensino musical consideram. A educação musical não deve visar a formação de possíveis músicos do amanha, mas sim a formação integral das crianças de hoje (2003, p.46).
Então é preciso mostrar e aprender a pratica de como a musica pode ser usada na escola, ou seja, apresentar atividades com musica que contribuam no desenvolvimento das crianças da educação infantil, bem como atividades musicais que possam contribuir no trabalho com o aluno e como pode ser usada.
Para Bréscia (2003) a musicalização é um processo de construção do conhecimento, que tem como objetivo despertar e desenvolver o gosto musical, favorecendo o desenvolvimento da sensibilidade, criatividade, senso rítmico, do prazer de ouvir música, da imaginação, memória, concentração, atenção, autodisciplina, do respeito ao próximo, da socialização e afetividade, também contribuindo para uma efetiva consciência corporal e de movimentação.
Neste sentido CHIARELLI e BARRETO (2005) destacam a importância da musicalidade para o desenvolvimento cognitivo/ linguístico na educação infantil classificando sua influencia em períodos que assim de dispõe:
§ Desenvolvimento cognitivo/ linguístico: a fonte de conhecimento da criança são as situações que ela tem oportunidade de experimentar em seu dia a dia. Nesse sentido, as experiências rítmicas musicais que permitem uma participação ativa favorecem o desenvolvimento dos sentidos das crianças. Ao trabalhar com os sons ela desenvolve sua acuidade auditiva; ao acompanhar gestos ou dançar ela está trabalhando a coordenação motora e a atenção; ao cantar ou imitar sons ela esta descobrindo suas capacidades e estabelecendo relações com o ambiente em que vive.
§ Desenvolvimento psicomotor: as atividades musicais oferecem inúmeras oportunidades para que a criança aprimore sua habilidade motora, aprenda a controlar seus músculos e mova-se com desenvoltura. O ritmo tem um papel importante na formação e equilíbrio do sistema nervoso. Isto porque toda expressão musical ativa age sobre a mente, favorecendo a descarga emocional, a reação motora e aliviando as tensões. Atividades como cantar fazendo gestos, dançar, bater palmas, pés, são experiências importantes para a criança, pois elas permitem que se desenvolva o senso rítmico, a coordenação motora, fatores importantes também para o processo de aquisição da leitura e da escrita.
§ Desenvolvimento sócio afetivo: a criança aos poucos vai formando sua identidade, percebendo-se diferente dos outros e ao mesmo tempo buscando integrar-se com os outros. Através do desenvolvimento da autoestima ela aprende a se aceitar como é, com suas capacidades e limitações. As atividades musicais coletivas favorecem o desenvolvimento da socialização, estimulando a compreensão, a participação e a cooperação. Dessa forma a criança vai desenvolvendo o conceito de grupo. Além disso, ao expressar-se musicalmente em atividades que lhe deem prazer, ela demonstra seus sentimentos, libera suas emoções, desenvolvendo um sentimento de segurança e auto realização. (CHIARELLI; BARRETO, 2005)
Assim pode-se afirmar que música possui forte influencia na formação humana e consequentemente com o desenvolvimento infantil. A partir deste argumento evidencia-se que os jogos musicais diversos podem contribuir de forma efetiva com construção cognitiva uma vez que estes correspondam a três fases diretamente ligadas ao desenvolvimento infantil, a saber:
§ Sensório-Motor: São atividades que relacionam o som e o gesto. A criança pode fazer gestos para produzir sons e expressar-se corporalmente para representar o que ouve ou canta.
§ Simbólico: Aqui se busca representar o significado da música, o sentimento, a expressão. O som tem função de ilustração, de sonoplastia.
§ Analítico ou de Regras: São jogos que envolvem a estrutura da música, onde são necessárias a socialização e organização. Ela precisa escutar a si mesma e aos outros, esperando sua vez de cantar ou tocar. (CHIARELLI; BARRETO, 2005)
A utilização de canções de ninar, fundos musicais de forma pedagógica nas instituições infantis, contribui de forma efetiva para que a criança de 0 a 06 anos comece a criar de forma intuitiva seu processo de musicalização. “Escutando os diferentes sons de brinquedos, dos objetos, do ambiente e do próprio corpo, há observação, descoberta e reações, mesmo nos bebês.”(UNESCO, 2005). Assim fica cada vez mais evidente que a música como elemento potencializado, movimenta, mobiliza os elementos necessários as formações físicas e psíquicas contribuído efetivamente com o desenvolvimento cognitivo-motor da criança.
O ambiente sonoro, assim como presença da música em diferentes e variadas situações do cotidiano fazem com que os bebês, e crianças iniciem seu processo de musicalização de forma intuitiva. Adultos cantam melodias curtas, cantigas de ninar, fazem brincadeiras cantadas, com rimas parlendas, reconhecendo o fascínio que tais jogos exercem. (Brasil, 1998. p.51)
...trabalho com música deve considerar, portanto, que ela é um meio de expressão e forma de conhecimento acessível aos bebês e crianças, inclusive aquelas que apresentem necessidades especiais. A linguagem musical é excelente meio para o desenvolvimento da expressão, do equilíbrio, da autoestima e autoconhecimento, além de poderoso meio de integração social. (BRASIL, 1998 pg.47).
Outra maneira legal e divertida de colocar a musica no cotidiano da criança ludicamente é a sonorização de histórias, aguçando a imaginação da criança, despertando sua atenção, e inclusão da criança no contexto da história.
“Como representar sonoramente um bater de portas, o trotar de cavalos, a água correndo no riacho, o canto dos sapos e, enfim, a diversidade de sons presentes na realidade e no imaginário das crianças é atividade que envolve e desperta a atenção, a percepção e a discriminação auditiva” (BRASIL,1998, p.63).
Na concepção de Loureiro (2003) quando entendemos que a música é uma linguagem artística, organizando e fundamentada culturalmente, é uma prática social, porque nelas estão inseridos valores que são atribuídos aos indivíduos que constroem a sociedade. A linguagem musical desenvolve a criança no meio social, gerando interação em várias áreas, autoestima, no processo motor, equilíbrio entre outras. Jamais devemos limitar as crianças, devemos deixar que elas venham ter liberdade, em criar, ritmos, melodias, sons, pra que elas cresçam sendo adultos sem medo de criar em todas as áreas, e que consigam conquistar e realizar grandes coisas (FELICIANO, 2012).
Ainda Loureiro (2003) ressalta que a musicalização, pode transformar as crianças que tem contato, em indivíduos que usam sons musicais, formando indivíduos que apreciem música, façam música, e que se expandem por meio dela, também coloca que para várias áreas ela tem muita ajuda no desenvolvimento e aperfeiçoamento da: Socialização; Alfabetização; Inteligência; Capacidade inventiva; Expressividade; Coordenação Motora e tato fino; Percepção Sonora; Percepção espacial; Raciocínio Lógico e Matemático e Estético.
Percebemos que a educação musical tem como objetivo central educar pela música, pois ela consegue engloba vários aspectos do desenvolvimento humano, mais o promover da criança a capacidade de se sentir dentro de um contexto de muitas, infinitas possibilidades de encontrar felicidade através da música (LOUREIRO, 2003).
De acordo com a educadora musical Brito (1998 apud JOLY, 2003, p. 116), aprender musica significa:
[...] ampliar a capacidade perceptiva, expressiva e reflexiva com relação ao uso da linguagem musical. É importante que no processo de musicalização a preocupação maior seja com o desenvolvimento geral da criança, assegurado pelas aprendizagens de aptidões complementares àquelas diretamente relacionadas as musicais. É importante também, segundo a autora, que a escolha de cada um dos procedimentos musicais tenha por objetivo promover o desenvolvimento de outras capacidades nas crianças, além das musicais, tais como: capacidade de interagir-se no grupo, de autoformar-se, de cooperar, de respeitar os colegas e professores, comportar-se, de uma forma tolerante ( respeitar opiniões e propostas dos que pensam diferente dela), de ser solidário e cooperativo em vez de competitivo, de ouvir com atenção, de interpretar e de fundamentar propostas pessoais, de comportar-se comunicativamente no grupo, de expressar-se por meio de próprio corpo, de transformar e descobrir formas próprias de expressão, de produzir ideias e ações próprias.
É importante destacar que a musica esteja presente na escola como um dos elementos formadores do indivíduo.
De acordo com Joly (2003):
A criança, por meio da brincadeira, relaciona-se com o mundo que descobre a cada dia e é dessa forma que faz música: brincando. Sempre receptiva e curiosa, ela pesquisa materiais sonoros, inventa melodias e ouve com prazer a música de diferentes povos e lugares. (p. 116).
Por meio das brincadeiras de explorar como: brincar com os objetos sonoros que estão ao seu alcance, experimentar as possibilidades da sua voz e imitar o que ouve, a criança começa a categorizar e a dar significado aos sons que antes estavam isolados, agrupando-os de forma que comecem a fazer sentido para ela. Pensando na importância que essa experiência pode proporcionar para a criança Maffioletti (2007) escreve que: “É isso que fará dela um ser humano capaz de compreender os sons de sua cultura [...]” (p. 130). Por meio desse contato o ser humano começa e desenvolver uma identidade a música que está a sua volta. É por isso que ela assume significados diferenciados em cada cultura, pois segundo Penna (2008) devido a ela ser:
[...] uma linguagem cultural, consideramos familiar aquele tipo de música que faz parte de nossa vivência; justamente porque o fazer parte de nossa vivência permite que nós nos familiarizemos com os seus princípios de organização sonora, o que torna uma música significativa para nós. ( p. 21)
Dessa maneira acabamos nos acostumando com esses padrões de organização o que nos permite estabelecer vínculos com as pessoas, com os costumes e tradições do local onde vivemos. Ainda de acordo com a autora, dessa forma:
[...] a compreensão da música, ou mesmo a sensibilidade a ela, tem por base um padrão culturalmente compartilhado para a organização dos sons numa linguagem artística, padrão este que, socialmente construído, é socialmente apreendido – pela vivência, pelo contato cotidiano, pela familiarização – embora também possa ser aprendido na escola. (PENNA, 2008, p. 29).
Podemos detectar que mesmo reforçando a importância desse contato com um determinado padrão, o ensino de música nas escolas pode também contribuir para que esse processo ocorra.
De acordo com os documentos do Referencial Curricular para a Educação Infantil (RCNEI):
A música é a linguagem que se traduz em formas sonoras capazes de expressar e comunicar sensações, sentimentos e pensamentos, por meio da organização e relacionamento expressivo entre o som e o silêncio. A música está presente em todas as culturas, nas mais diversas situações: festas e comemorações, rituais religiosos, manifestações cívicas, políticas etc. (BRASIL, 1998, p. 45).
Podemos observar que a música está presente em acontecimentos diversificados; existem músicas infantis, músicas religiosas, músicas para dançar, música instrumental, vocal, erudita e popular, músicas cívicas e outros momentos.
Podemos realizar inúmeras atividades com a presença da música no cotidiano escolar. Nos documentos do Referencial Curricular para a Educação Infantil (RCNEI), o volume número 3 tem uma parte dedicada a esse conteúdo, dessa forma verificamos a importância dada pelos mesmos ao assunto. Verificamos em Brasil (1998) que para a criança a vivência musical pode proporcionar a integração de experiências que passam pela prática e pela percepção, como por exemplo: aprender, ouvir e cantar uma canção, realizar jogos de mão ou brincar de roda. Dessa maneira por meio do desenvolvimento e da compreensão dessas atividades, as crianças atingem patamares cada vez mais sofisticados, visto que começam a dominar tais conteúdos o que permitem a elas uma transformação e uma recriação dos mesmos. Os RCNEI destacam ainda uma parte importante no processo, aliando a essa prática o movimento corporal:
O gesto e o movimento corporal estão ligados e conectados ao trabalho musical. Implica tanto em gesto como em movimento, porque o som é, também, gesto e movimento vibratório, e o corpo traduz em movimento os diferentes sons que percebe. Os movimentos de flexão, balanceio, torção, estiramento etc., e os de locomoção como andar, saltar, correr, saltitar, galopar etc., estabelecem relações diretas com os diferentes gestos sonoros. (BRASIL, 1998, p. 61).
Assim sendo, o corpo torna-se um aliado no processo de ensino aprendizagem musical, proporcionando por meio dos diferentes movimentos oportunidades para o aprendizado. Por meio desse recurso podemos desenvolver atividades que envolvam a percepção e interiorização do ritmo, intensidade e altura, trabalhar com a forma musical e também desenvolver a expressividade das crianças.
Como podemos verificar:
Brito (2003) reforça a ideia acima, pois segundo a autora “Cantando coletivamente, aprendemos a ouvir a nós mesmos, ao outro e ao grupo todo”. (BRITO, 2003, p. 93). Por meio dessa coletividade conseguimos encontrar algo que seja comum e unificador para o grupo naquele momento. Pensando na integração do som com o corpo e nas reações que este apresenta na presença do primeiro, se faz necessário dar liberdade para as crianças expressarem-se também por meio do canto. Como salienta Brito (2003):
É certo que música é gesto, movimento, ação. No entanto, é preciso dar às crianças a possibilidade de desenvolver sua expressão, permitindo que criem gestos, que observem e imitem os colegas e que, principalmente, concentrem-se na interpretação da canção, sem a obrigação de fazer gestos comandados durante o tempo todo [...] (p. 93).
Por diversas vezes, as crianças trocam e inventam uma nova letra para a canção, achando esse processo divertido e engraçado. Outro fato recorrente é o de criar gestos enquanto cantam, eles também imitam os gestos dos colegas ou fingem que estão tocando um instrumento musical.
Na mesma linha de pensamento, Teca Brito (2003) acredita na relevância de se trabalhar música na escola. O trabalho pedagógico-musical deve ser valorizado em contextos educativos que entendam a música como processo contínuo de construção.
Trazer a música para o nosso ambiente de trabalho exige, prioritariamente, uma formação musical pessoal e também atenção e disposição para ouvir e observar o modo como os bebês e crianças percebem e se expressam musicalmente em cada fase de seu desenvolvimento, sempre com o apoio de pesquisas e estudos teóricos que fundamentem o trabalho (BRITO, 2003, p. 35).
Alicia Maria Loureiro (2008) segue uma linha de pensamento um pouco diferente em relação aos outros autores citados anteriormente. Acredita na relevância de aprender a música mais profundamente, através de instrumentos e partituras. A autora acredita que a música sempre esteve presente no cotidiano escolar, no intervalo, na entrada e na saída, ou ainda nas festividades (festa junina, festa da família, dia das crianças). Para ela, isso não é suficiente, a música não deve aparecer apenas como atividade recreativa, e sim estar presente na construção do conhecimento. Loureiro (2008) vê a música como uma possibilidade de reintegração social e de construção do conhecimento. Muitas vezes, em casa, a criança não tem acesso à música, e, quando lhe é colocada a diversidade de ritmos e gêneros, ela se interessa. Além disso, a música pode atraí-la e passar a servir de motivação para outras atividades.
Loureiro vai mais além e acredita no ensino da música mais aprofundado nas escolas. Para ela, a criança que tem aula de música tem oportunidade não só de lidar com a música e seus elementos, mas também aprimora a audição, a expressão rítmica e melódica, a sensorialidade, a emotividade, a inteligência ordenadora e a criatividade.
A esse ensino da música nas escolas, dá-se o nome de Educação Musical, e a proposta da autora consiste na formação e na capacitação musical. Sobre a Educação Musical, Loureiro (2008) constata:
Alunos desinteressados, com pouca concentração e baixo comprometimento, que apresentam superficialidade em suas relações com o ensino-aprendizagem, precisam ser incitados a experimentar formas de apreensão da linguagem musical, mesclando estilos e procedimentos, proporcionando maior abertura para o diálogo e fazer musical, aliando a experiências e vivências com as possibilidades do encontro com o novo (LOUREIRO, 2008, p. 14).
A autora acredita que a música nas escolas deva aparecer com condições necessárias para que ela possa ter um valor significativo no processo de educação escolar.
3 - PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DO PROJETO DE ENSINO
3.1 - Tema e linha de pesquisa
A Importância da Musica na Educação Infantil Creche, possui um papel importante na educação das crianças. Ela contribui para o desenvolvimento psicomotor, sócio afetivo, cognitivo e linguístico, além de ser facilitadora do processo de aprendizagem. A musicalização é um processo de construção do conhecimento, visando favorecer a criança o desenvolvimento da sensibilidade, criatividade, senso rítmico, o prazer de ouvir musica, a imaginação, a memória, concentração, atenção, o respeito ao próximo, a socialização e afetividade, também contribuindo para uma efetiva consciência corporal e de motivação.
Cantando ou dançando a música de boa qualidade pode proporcionar, diversos benefícios para as crianças e é uma grande aliada no desenvolvimento saudável das crianças, contribuindo para minha formação profissional a qual ingressaremos.
Este projeto foi uma longa observação ao longo da minha caminhada acadêmica dentro da escola, onde trabalho em contato direto com as crianças. Onde mesmo segue, a ser trabalhado para a linha de pesquisa da docência.
3.2 - Justificativa
Por meio da ação continua e gradual deste projeto, pretende fazer com que os educadores da educação infantil creche mostre as contribuições da musica e a sua importância na educação infantil.
Sabemos que a musicalização na educação infantil está relacionada a uma motivação diferente de ensinar, em que é possível favorecer a autoestima, socialização e o desenvolvimento do gosto e do senso musical das crianças dessa fase. O projeto tem o propósito de mostrar a importância da música na educação infantil creche, de forma lúdica e atraente. Durante o projeto serão realizadas atividades interdisciplinares, promovendo a construção do conhecimento crítico e estimulando a importância da musica na educação infantil creche.
3.3 - Problematização
Nota-se, portanto que a música é algo muito especial, cada ser humano tem seu gosto e sua preferencia. A música pode envolver as crianças de varias formas como, elevando a autoestima, criatividade e a imaginação.
Assim pensando na musica como instrumento de prazer e criatividade de cada uma das crianças, ela deve ser tratada de forma lúdica, livre e diversificada, para os ouvidos, os olhos e todos os sentidos.
Dessa forma o professor da educação infantil creche possa levar, e fazer esse papel de instigador das crianças, mostrando para elas que, não é uma aula para se ensinar conteúdos, mas sim para instigar a curiosidade, de diferentes sons, musicas e batuques.
Assim favorecendo as crianças da educação infantil creche um auxílio constante através do estimulo, para seu desenvolvimento da percepção, da atenção, da linguagem e de audição, para uma aprendizagem prazerosa.
3.4 Objetivos
· Despertar o interesse das crianças por uma boa música e criar um ambiente prazeroso, que estimule o gostar pelas músicas diversas.
· Conscientizar as crianças da educação infantil creche, da importância da musica, permitindo a exploração dos vários tipos de sons e ruídos, que nos favorece para um aprendizado lúdico e prazeroso.
· Estimular a criatividade a percepção, a coordenação, a linguagem e o convívio social do aluno.
3.5 Conteúdos
Disciplinas de português, matemática e artes.
· Linguagem oral.
· Coordenação motora fina.
· Lateralidade.
· Musica.
· Movimento.
3.6 Processo de desenvolvimento
· No primeiro dia trabalhar a linguagem oral cantando, serão realizadas atividades de identificar as partes do corpo. Organize as crianças para que fiquem em circulo, para a roda da conversa. Explique como será a brincadeira e que todos permaneçam em pé para a realização da atividade. Coloque o CD com a música (cabeça, ombro, joelho e pé), e pedir que todos façam o mesmo que a musica pede, e que todos gesticulem a musica até terminar. Depois colocar DVD com imagens de instrumentos musicais, e perguntar para eles que instrumento é aquele.
· No segundo dia realizar atividade com pintura ao CD de cantigas de roda, trabalhando a coordenação motora fina. Em sala na roda da conversa explicar o que vai ser feito. Levar as crianças para fora da sala para realizar a atividade com papel pardo já colado no muro, entregar os pinceis, e o potinho de tinta guache para cada uma das crianças. No final tomar banho de lona com sabão, ao som do CD da Galinha Pintadinha, para ver quem conseguia ficar em pé.
· No terceiro dia trabalhar lateralidade explorando o copo, com brincadeiras, dentro e fora, e quantidade. Explicar para as crianças como ocorrera a brincadeira, fazer um circulo um pra direita e o outro para a esquerda, não muito grande e pedir que todos fiquem fora do circulo, quando a musica estiver tocando permanecer parados, quando a musica, parar e a professora falar direita é para entrar no circulo direito, quando for esquerdo ir para o esquerdo e assim por diante. No final sentarmos para realizar outra brincadeira, que seria trabalhar a quantidade. Pedir que cantassem a musica do “indiozinho”, todos juntos, depois que terminar de cantar, pedi para eles quantidade de números que aparece na musica se é de 1 a 5 ou de 1 a 10. E também pedir a quantidade de palavras, tem a palavra bote. Sempre respeitando seus limites.
· No quarto dia trabalhar a musica: com vários sons ruídos e diversas musicas. Explicar para as crianças a atividade, a ser realizada em sala, pedir que prestem atenção nas musicas. Colocar um CD com vários sons e ritmos de musicas cantiga de roda, sertaneja e axé. Pedir a diferença de que cada uma tem, tanto de ritmo quanto a musica, e qual gostam mais. Para finalizar reunir as crianças em circulo e trabalhar a intensidade do som forte, fraco, caminhado, correndo, pisando fraco de acordo com a orientação. E pedir que cada um cante a musica que mais gosta, mais que todos cantem juntos.
· No quinto dia de atividade desenvolver os movimentos e ritmos através da música. Pedir para todos fazer um circulo para brincarmos com brincadeiras cantadas. Em circulo cantar a musica se eu fosse um peixinho, e em movimento cantando quando chegar na parte, ‘’eu tirava do fundo mar’’ falar o nome da criança, ai essa criança entrar dentro da roda e assim por diante. Depois com a dança da cadeira, colocar as cadeiras em circulo mais uma a menos que o total de alunos permanente na sala, para que eles mantenham o equilíbrio para garantir seu lugar, porque sempre um vai saindo brincadeira. E trabalhando também a vez de cada um.
E no final entregar os instrumentos musicais para cada um, como chocalho, pandeiro, tambor e flautas. Para brincar de bandinha musical ao som do DVD dos pequerruchos.
3.7 TEMPO para a realização do projeto (1semana)
CRONOGRAMA
Datas |
Etapas do Projeto |
1º dia |
Serão realizadas atividades para trabalhar a linguagem oral, identificar as partes do corpo e assim por diante. Organizar as crianças para explicar como será feita a atividade. Pedir que todos prestem atenção, colocar o CD no aparelho de CD, e que todos fiquem de pé para a realizar a atividade oferecida.
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2º dia |
Realizar atividade com pintura desenvolvendo a coordenação motora fina ao som bem suave. Explicar como será feita a atividade, e mostrar os materiais que utilizara. |
3º dia |
Trabalhar a lateralidade explorando o com corpo, em diferentes brincadeiras como dentro fora, e quantidade. E explicar como será realizada. Sempre respeitando a vontade e limites de cada um. |
4º dia |
Trabalhar a musica; com sons e ruídos, e diversas musicas diferentes que existe. E falar de todos os procedimentos das atividades que acontecerá no decorrer da aula. |
5º dia |
Trabalhar o movimento e ritmos: E no final brincamos com os instrumentos musicais como, tambor, chocalho, pandeiro e a flauta. Ao som do DVD dos pequerruchos. |
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3.8 Recursos humanos e materiais
Para a realização das atividades, foram utilizados, mesa, cadeiras aparelho de CD, DVD, tinta guache, pincel, bola, papel pardo, cola, revistas, tesoura e colchões.
3.9 Avaliação
A avaliação será contínua e diária, durante o decorrer do projeto através de observações, anotações pela professora, sendo que pelas conversas e questionamentos na hora da rodinha será possível verificar se houve êxito nos objetivos e também através da resolução das atividades propostas. Respeitando em todos os momentos, os limites e as vontades das crianças para que esse projeto seja prazeroso e que obtenha grandes resultados.
4 - CONSIDERAÇÕES FINAIS
Percebe-se que a linguagem musical é uma forma de expressão humana, e só por isso, sua presença na educação infantil já estaria justificada. Neste sentido trabalhar com música vai além de montar um chocalho ou apenas apertar um play num aparelho de som.
Ao realizar este trabalho compreende que trabalhar com a musica na educação infantil é de suma importância desde as mais entra idade. Cabendo aos professores estimularem e fazer com que as crianças sintam desejos pela musica e brincadeiras cantadas o prazer e a imaginação que leva além. E a partir daí possam chegar de fato a aprendizagem de forma lúdica e prazerosa.
A música vai além daquilo que ouvimos. Quando inserida na rotina das crianças e dos adolescentes, as canções contribuem para o desenvolvimento neurológico, afetivo e motor da criança.
Através das atividades a linguagem musical é excelente meio para o desenvolvimento da expressão, do equilíbrio, da autoestima e autoconhecimento, além de poderoso meio de integração social.
Lembrando que é de extrema necessidade estimular adequadamente as crianças e que devem valorizar e trabalhar com as crianças no sentido de efetivar o seu verdadeiro significado.
REFERÊNCIAS
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BRITO, Teca Alencar. Música na educação infantil: propostas para a formação integral da criança. São Paulo: Petrópolis, 2003.
LOUREIRO, Helena. Musicalização de bebês. Monografia (Especialização em Metodologia da Ação Docente) - Centro de Educação, Comunicação e Artes. Universidade Estadual de Londrina. Londrina, 1999.
LOUREIRO, Alicia Maria Almeida. O ensino de música na escola fundamental. Campinas, SP: Papirus, 2003.
BRÉSCIA, V. L. P. Educação Musical: bases psicológicas e ação preventiva. São Paulo: Átomo, 2003.
BARRETO, S. de J. Psicomotricidade: educação e reeducação. 2. ed. Blumenau: Acadêmica, 2000.
UNESCO, BANCO MUNDIAL, FUNDAÇÃO MAURÍCIO SIROTSKY SOBRINHO. A Criança Descobrindo, Interpretando e Agindo sobre o Mundo. Brasília, 2005.
BRASIL. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília, v. 3. Conhecimento de Mundo. MEC/SEF, 1998.
FELICIANO, S. Z. A Música na Educação Infantil. Lins São Paulo, 2012. Florianópolis, Vol. 2, n. º 1, p. mai. /jun. 2009. GODÓI, Luiz Rodrigo. A importância da Musica na Educação.
JOLY, Ilza, Zenker, Leme, (2003). Educação e educação musical: conhecimentos para compreender a criança e suas relações com a música. In:____.
HENTSCHKE, L; DEL BEN, L. (Orgs.). Ensino de música: propostas para pensar e agir em sala de aula. São Paulo: Ed. Moderna. Cap. 7.
[1] Formada em Pedagogia pela UNOPAR, Pós-graduanda em Psicopedagogia e Educação Infantil pela Universidade Cândido Mendes. Atua na rede pública de ensino na cidade de Santa Carmem, Mato Grosso.
[2] Formada em Pedagogia pela universidade Federal de Mato Grosso, Pós-graduada em Filosofia e Sociologia pela Universidade Cândido Mendes. Trabalha na escola municipal Selvino Damian Preve na cidade de Santa Carmem, Mato Grosso nas séries inicias do Ensino Fundamental.