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A IMPORTÂNCIA DA LEITURA: O COMPROMETIMENTO DOS DOCENTES NO INCENTIVO À LEITURA NO CONTEXTO ESCOLAR

 

Adriana Santos do Carmo[1]

Artigo científico apresentado à Universidade Candido Mendes, como requisito parcial para obtenção do título de especialista em Metodologia do Ensino de Língua Portuguesa e Inglesa.

 

 

RESUMO

 

Este trabalho tem como objetivo básico em compreender como os docentes se comprometem no incentivo à leitura no contexto escolar, se usam estratégias em sala de aula, averiguar como funcionam essas estratégias e se funcionam com os alunos do ensino fundamental de educação básica em duas escolas pública. Verificar se os professores se comprometem com o incentivo da leitura em sala de aula e usam algumas estratégias para que o aluno se interesse por leituras pelo prazer de ler e não pela obrigatoriedade. A pesquisa bibliográfica realizada foi considerando as contribuições de autores como Burn (2006), Zen (1997), PCN (1998), Moraes (1997) entre outros procurando enfatizar a importância do incentivo à leitura, que é um dos caminhos para se comunicar com o meio social e para isso é muito importante o total apoio dos professores.

Palavras-chave: Alunos. Escola. Professor. Família e Leitura.

 

ABSTRACT

The main objective of this work is to understand how teachers undertake to encourage reading in the school context, to use strategies in the classroom, to investigate how these strategies work and to work with elementary school students of basic education in two public schools . Check that teachers are committed to the encouragement of reading in the classroom and use some strategies so that the student is interested in readings for the pleasure of reading and not for compulsion. The literature search was based on the contributions of authors such as Burn (2006), Zen (1997), PCN (1998), Moraes (1997) among others, emphasizing the importance of encouraging reading, which is one way of communicating with The social environment and for this the full support of the teachers is very important.

Keywords: Students. School. Teacher. Family and Reading.

 

Introdução

 

A leitura desperta o imaginário da criança, faz refletir, pensar, concordar ou discordar de situações adversas; e é muito importante para a formação de leitor. 

 É necessário que desde cedo disponibilizemos livros aos alunos para que tenham o contato com a leitura. Em nossa vida, a leitura tem inúmeras finalidades, principalmente na formação do leitor; os educadores devem e precisam praticar a leitura diariamente não de um, mas de diversos gêneros textuais, isso faz aumentar o conhecimento de mundo. 

Entendemos que a leitura precisaria ser estimulada primeiramente pelos pais, de maneira que a criança vá desenvolvendo o gosto pela leitura sem precisar forçá-la a essa atividade; criança que lê conhece o mundo e a si mesma. 

A obrigatoriedade proposta pelo professor para o aluno, não nos parece ser a estratégia mais propícia para o estímulo à leitura, pois entendemos que o aluno deveria ser envolvido pela leitura de modo que ele próprio se interessasse por livros e pudesse sentir a leitura como indispensável para o enriquecimento de conhecimentos e como capaz de ampliar as visões de vida por ser uma fonte de informação.

Durante o estágio de Língua Portuguesa do Curso de Letras da Universidade Estadual do Estado de Mato Grosso (UNEMAT), campus Universitário de Sinop, no ensino fundamental da Educação básica, percebemos que os alunos possuem muita dificuldade em ler em sala de aula, por isso a importância desse trabalho com os alunos do ensino fundamental.

 Em nossa investigação analisamos a prática de leitura no ensino fundamental e como essa contribui para a formação de alunos leitores. Para Vergara (200, p.49), “estudo de caso é o circunscrito a uma ou poucas unidades entendidas essa como uma pessoa, uma família, uma empresa, um órgão público, uma comunidade ou mesmo um país”.  Nas escolas campo de estudo, realizamos entrevistas com roteiro de perguntas semiestruturadas para trinta alunos e cinco professores do sétimo, oitavo e nono anos do ensino fundamental. 

Burn, (apud FERREIRA E ABRAHÃO) (2006, p. 223) afirma que:

As entrevistas semiestruturadas, por outro lado, são caracterizadas por uma estrutura geral, mas permitem maior flexibilidade. Neste tipo de instrumento, o pesquisador prepara algumas questões orientadoras, ou procura ter em mente algumas direções gerais que orientarão o seu trabalho. Essas questões ou direções gerais são, então utilizadas sem que se siga uma ordem fixa, o que permite a emergência de temas e tópicos não previstos pelo entrevistador. É um instrumento que melhor se adequa ao paradigma qualitativo por permitir interações ricas e respostas pessoais. 

 

Assim para a realização deste trabalho se faz necessária a realização de entrevistas para aprofundar nos conhecimentos e habilidades de alunos e professores.

 

Desenvolvimento

 

Para Santos (2013), a partir do século XVIII, as bibliotecas foram mudando sua composição ao dividirem espaço dos livros devocionais com as obras profanas; o saber da ciência e as ilustrações. O número de pessoas, que possuíam algum tipo de livro, representava uma parcela absolutamente insignificante da população, e referente a esse período, a situação conseguiu se apropriar de um volume de livros tão significativo que superava a quantidade de obras existentes em todas as outras capitanias nos séculos anteriores.

O cultivo da leitura oral pública se deu por força do analfabetismo dominante na época, esta se apresentava como única fonte de informação para os analfabetos ou para os que compreendiam unicamente a língua portuguesa.

No final do século XVIII, à medida que o hábito de ler e escrever foram se incorporando ao cotidiano dos intelectuais, além dos objetos de leitura tais como: estantes, tinteiros, papeleiras, etc, surgem também espaços específicos para esse fim.

Os espaços passaram a assumir funções outras além do exercício intelectual, neste espaço tratavam-se também dos negócios e organizavam-se reuniões para tratar de assuntos diversos. Apesar da crescente valorização da privacidade, as leituras orais e públicas conquistavam espaços cada vez mais significativos. 

Para Zen (1997), na antiguidade, a ênfase na oralidade ficou em primeiro lugar, depois veio a linguagem escrita especialmente entre os gregos, o discurso deu origem às recitações públicas feitas pelos autores; durante o evento, o público participava das obras produzidas. A essência do conteúdo das obras era obtida a partir das recitações, e só no século XV é que se popularizou a escrita, e o livro surge, e com ele a expansão da leitura, ou seja, uma nova modalidade de leitura ficou no lugar das recitações e as pessoas começarão a ler mais.

Na escola, acreditamos que seja necessário o professor estimular o hábito da leitura de seus alunos; mas nem sempre encontram estratégias certas que fazem com que o aluno leitor consiga perceber o livro como algo interessante.

Ler, todos da academia sabemos que precisamos, mas é necessário ficarmos atentos à qualidade destas leituras, saber se elas estão trazendo algo bom pra nossa vida. Neste sentido, buscamos Zen  (1997, p. 80) que afirma:

 

Pesquisas têm demonstrado que as classes economicamente privilegiadas veem a leitura diferentemente das classes populares. Enquanto estas a encaram pragmaticamente, ou seja, como instrumento necessário à sobrevivência, aquelas veem o ato de ler como uma experiência de formação e enriquecimento cultural. 

 

Independente da classe social, a leitura está ao alcance de todos, uma vez que as instituições públicas de ensino, em sua maioria, possuem biblioteca mesmo que pequenas os alunos podem fazer leituras, e os municípios, em geral, possuem uma biblioteca pública para consulta e empréstimo.

Consideramos o livro como um objeto encantador, seja pequeno ou grande, ilustrado ou não.  Podemos viajar com a imaginação sem mesmo ter que sair de casa. Desde que nascemos, passamos por desenvolvimentos intelectuais, sociais, emocionais, psicológicos e outros e assim aprendemos a observar e interpretar o mundo a nossa volta. Assim, começamos a desvendar os mistérios e fazemos possíveis conexões com a nossa realidade.

A leitura pode favorecer o desenvolvimento intelectual e moral do ser humano, pois por meio dela pode-se obter informações variadas.  Essas informações posteriormente, poderão se transformar em conhecimento a partir do processamento individual de cada aluno.

Ler não é apenas dizer alto o que está escrito e sim compreender e interpretar o que se lê, saber adentrar num texto.

De acordo com os PCN (1998, p.69),

A leitura é o processo no qual o leitor realiza um trabalho ativo de compreensão e interpretação do texto, a partir de seus objetivos, de seu conhecimento sobre o assunto, sobre o autor, de tudo o que ele sabe sobre a linguagem etc. Não se trata de extrair informação, decodificando letra por letra, palavra por palavra. Trata-se de uma atividade que implica estratégias de seleção, antecipação, inferência e verificação, sem as quais não é possível proficiência. É o uso desses procedimentos que possibilita controlar o que vai sendo lido, permitindo tomar decisões diante de dificuldades de compreensão, avançar na busca de esclarecimentos, validar no texto suposições feitas.  

 

Leitura é prática. Cada vez que o aluno pega o livro para ler, irá obter maior conhecimento e assim conseguirá fazer uma interpretação do que foi lido. Por isso, faz-se necessário realizar várias leituras de um mesmo texto para melhor compreendê-lo.

No mundo moderno em que vivemos, a leitura se faz presente na vida da pessoa em qualquer área de conhecimento. Assim que os alunos entenderem a importância da leitura, começarão a ler mais, para estar seguros das suas produções de texto, pois quem lê, possivelmente escreverá bem, e terá um vocabulário mais ampliado.  

É importante que o professor use estratégias para que esses alunos sintam vontade de ler. Para Moraes (apud ZEN, 1997, p. 13):

O professor, ou melhor, o educador é aquele que organiza o trabalho das crianças e provoca a reflexão. Por isso, espera-se que ele seja um observador-interlocutor atento da criança. Em vez de ser a pessoa que ensina ou dá respostas, é aquele que aprende com as crianças a fazer perguntas.

 

De acordo com o autor (ibid), o professor não é aquele que apenas ensina como também aprende com as crianças e reflete com seus alunos. Refletir sobre o livro lido e não ler por ler, possibilitará ao aluno compreender a escrita e assim obter a essência da leitura.

Para Zen, (1997) os professores dizem que precisam seguir com o conteúdo e mencionam a falta de tempo para se trabalhar a leitura em sala, então apenas utilizam o conteúdo do livro didático.

Entendemos como de fundamental importância o incentivo da leitura nas escolas, o apoio da família é primordial nesse aspecto; muitas vezes os pais dizem que não leem por falta de tempo, que só lê livros que têm ligação com sua profissão, ou que o cansaço impede a leitura depois de um dia cheio de trabalho, ou que não têm tempo de ir a uma biblioteca ou livraria, e a incrível reação quando conhece o preço dos livros, por achar caro demais acabam não comprando. 

Cunha (1998, p. 49) afirma que:

Argumentar com a falta de tempo e o cansaço para justificar a pouca (ou nenhuma) leitura é desconhecer que exatamente o cansaço nos obriga há criar um tempo para o descanso, para o lazer. E esse tempo é realmente criado por todos, só que não é ocupado com a leitura. Quer dizer: o livro (sobretudo o de literatura) não é uma opção de lazer, não significa prazer para o adulto.

 

Pais e mães que não leem em casa, estão sujeitos a ter filhos que não leem também. As crianças podem ter em mente: se minha mãe/pai não lê por que que eu preciso ler? A família precisa tirar essa imagem da mente dessas crianças, se quiserem ter filhos leitores.

É importante que os pais desde cedo comecem a contar histórias para seus filhos para que a criança possa adquirir o hábito da leitura, primeiramente em casa, mas na maioria das vezes esse papel se restringe à escola.

Kleiman (1989, p.154) afirma que “uma maneira adequada de ativar o conhecimento prévio da criança consiste em fornecer um objetivo à leitura” os pais precisam dizer à criança o porquê ela precisa ler e sempre levá-la a bibliotecas ou livrarias para que possam escolher o livro que lhes agrada.                                                           

O ato de ler deve partir do próprio leitor, mas a família tem um papel importantíssimo na vida escolar do aluno. Freire (1996, p. 41) enfatiza que: “uma das tarefas pedagógicas dos pais é deixar óbvio aos filhos que sua participação no processo de tomada de decisão deles não é uma intromissão, mas um dever, até, desde que não pretendam assumir a missão de decidir por eles”. 

Como o autor (ibid) aponta, podemos dizer que os pais precisam incentivar a leitura, mas não escolher os livros para os filhos, essa decisão precisa partir das crianças. Em casa, o aluno, às vezes, enfatiza que não gosta de ler, sem ao menos começar. Para a criança, a leitura muitas vezes é considerada uma atividade monótona e obrigatória, e, que lugar de ler é somente na escola.  

Para que o aluno possa adquirir o hábito de leitura, o professor também precisa possuir o hábito da leitura para fazer com que seus alunos leiam também.

Silva (1991, p. 81) diz que:

O desprazer pela leitura não atinge somente os alunos de nossas escolas: os próprios professores, com raras exceções, não apresentam o hábito de ler, devido a lacunas no trajeto de sua formação profissional e / ou a restrições de aceso ao livro. Com isso as metodologias para o ensino da leitura nas escolas surgem em função da imitação de velhos professores e não do conhecimento crítico/ bem fundamentado de teorias da leitura. 

 

 Como aborda o autor (ibid), alguns professores não possuem o hábito da leitura, assim usam a metodologias de professores mais experientes, pois não possuem conhecimento suficiente para usar em sala de aula.

Essas leituras poderiam extrapolar o espaço da sala de aula. Os professores possuem um processo de leitura em toda a vida, pois essa profissão está em constante transformação, a cada dia se aprende alguma coisa nova; e tudo isso é de fundamental importância que seja informado aos alunos.

Silva (1991, p. 76) aponta que:

É comum encontrarmos, nos dias de hoje, professores do 2º grau ou até mesmo das universidades que culpam os alfabetizadores por não terem preparado devidamente os leitores na fase da alfabetização. Eu diria que existe uma certa mística em torno da iniciação da criança no mundo da escrita, ou seja, se ela foi adequadamente alfabetizada, então, como num passe de mágica e não sei por que lei divina, ela vai devorar qualquer tipo de texto que se lhe apresente pela frente. 

 

Conforme o autor (ibid), é indispensável o professor lembrar que na alfabetização as crianças leem determinados livros de acordo com sua faixa etária, e se a leitura não tiver continuação na fase pós-alfabetização, dentro e fora da escola, existe um perigo de uma lacuna na formação desse leitor. Assim, como a leitura do professor se faz necessária, é imprescindível que os alunos também façam uma leitura continuada por toda sua vida escolar. A leitura deve ocorrer nas aulas de Língua Portuguesa e também em outras disciplinas.

Na escola, o que se percebe é que a cobrança do incentivo à leitura no processo escolar costuma recair, na maioria das vezes, para professores de Língua Portuguesa.

Lajolo (2000, p.22) afirma que:

O professor de português deve estar familiarizado com a história do ensino da Língua Portuguesa no Brasil, com a história da alfabetização, da leitura e da literatura na escola brasileira. Pois só assim poderá perceber-se, no mesmo gesto, tanto dar sentido aos esforços dos educadores que o precederam, como ainda sinalizar o caminho dos que o sucederão.

 

No entanto, o professor permanece com a preocupação de conseguir formar o aluno leitor. Para Kleiman (2000), o professor que deseja formar alunos leitores, primeiramente deve ter paixão pela leitura. O professor tem que buscar várias estratégias de leitura para que os alunos que não leram na infância possam junto com os demais atender as deficiências e melhorar o gosto pela leitura.

É na escola que podemos identificar o público leitor, é nela que vemos um caminho a ser percorrido. A leitura deveria ser uma prática ao alcance de todas as crianças. Os alunos devem ouvir histórias desde o primeiro momento de vida para que ocorra uma familiarização com os livros. Só o fato de ouvirem histórias faz despertar o interesse pela leitura, tanto do público infantil como do juvenil. 

O hábito de ouvir histórias pode estimular o pensar, o desenhar, o escrever, o criar. Sandroni (1987 p. 10) diz: “o hábito se forma cedo, muito cedo. E o exame do contexto familiar comum mostra que é muito difícil a formação do hábito de ler”.

Como enfatiza o autor (ibid), o hábito deve ser formado cedo, por isso o incentivo da família é primordial e muito importante para que desde cedo a criança estimule o gosto pela leitura. 

 

Conclusão

 

Podemos dizer, a partir dos estudos realizados, que práticas de leituras na escola refletem diretamente na formação do aluno leitor, pois muitos alunos do ensino fundamental encontram no ambiente escolar o espaço propício para tal.  

Observamos que os professores estão efetivando uma prática diferenciada no ensino da leitura na educação, visando nos alunos o gosto pela leitura; e mostrando a leitura como uma fonte de informação.  E que a importância da leitura tanto dos professores quanto dos alunos e se faz necessário que os pais também comprometam-se no incentivo à leitura dos filhos. É de extrema importância esse incentivo, assim, na escola, os professores não terão tanto trabalho, podendo apenas complementar o que os pais fizeram em casa.

Em geral notamos que é muito importante levar a educação a sério, e isto só se faz por meio do comprometimento do professor com os alunos. É necessário refletir a atual situação em que se encontra a educação, pois existem escolas que ainda não possuem biblioteca, deixando o professor com dificuldades em adotar medidas de incentivo à leitura em sala de aula. 

Observamos que os professores, usando formas coerentes na avaliação, estarão cooperando para que os alunos sejam, no futuro, verdadeiros cidadãos participantes de uma sociedade. Através da pesquisa, vimos que os professores procuram desenvolver o incentivo à leitura, e sabem da importância da mesma para o aluno. Destacamos a necessidade de todos os professores do ensino fundamental da educação básica desenvolverem leituras, de modo que os alunos possam ter um maior aproveitamento na vida escolar e social. 

É importante refletir de que forma se está avaliando o aluno. Essa avaliação não pode ocorrer apenas para aprovar ou reprovar e sim para levá-lo a uma real melhoria na aprendizagem. A leitura deve ser feita de modo que contribua para a formação do aluno leitor.  Entendemos que a escola é o passaporte principal para o acesso a muitas outras leituras. É fundamental que as instituições de ensino promovam projetos de leitura, para que os alunos possam ser futuros leitores e ampliem seu grau de importância da leitura. 

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REFERÊNCIAS

 

ABRAHÃO, M. H. V. – Crenças e ensino de línguas – foco no professor, no aluno e na formação de professores/Ana Maria Ferreira e Maria Helena Vieira Abrahão (orgs) Campinas, SP: Pontes Editores, 2006.

 

BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais- PCN do Ensino Fundamental. MEC

Brasília,1998.

 

CUNHA, Maria Antonieta Antunes – Literatura infantil – Teoria e prática. 17ª edição, editora Ática – 1998.

  

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e terra, 1996.

 

KLEIMAN, Angela.  Leitura: ensino e pesquisa. Campinas, SP: Pontes, 1989.

 

 

______________. Oficina de leitura: teoria e prática. 7ª edição, Campinas, SP: Pontes, 2000. 

 

LAJOLO, Marisa e ZILBERMAN, Regina. Do mundo da leitura para a leitura do mundo (6ª ed.). São Paulo: Editora Ática: 2000.

    

SANDRONI, L. C.; MACHADO, L. R.(Orgs). A criança e o livro: Guia prático de estímulo à leitura. 2ª ed. São Paulo: Ática, 1987. 

 

SILVA, Ezequiel Theodoro da. De olhos abertos: reflexões sobre o desenvolvimento da leitura no Brasil. São Paulo: Editora Ática, 1991.

 

ZEN, Maria Isabel Dalla. Histórias de leitura na vida: uma abordagem linguística, pedagógica e social. Porto Alegre: Mediação, 1997.

   

SANTOS, Carmelice Aires Paim. Breve história da leitura no Brasil: os livros as tensões e os saberes na colônia (séc. XVIII). Disponível em: http://alb.com.br/arquivomorto/edicoes_anteriores/anais17/txtcompletos/sem17/COLE_1267.pdf. Acessado em 09 de Junho, 2016, às 13h15min.

 

 

 



[1] Formada em Letras na Universidade do Estado de Mato Grosso - Campus de Sinop (UNEMAT).