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TDAH - TRANSTORNO DO DEFICIT DE ATENÇÃO COM HIPERATIVIDADE

Maria Aparecida Moreira da Silva
Simone da Silva Victor
Tânia Cristina Andrade Gonçalves
Ivanete Carvalho Batista
Joanice da Silva e Silva

 

CAPITULO I

 

1.1 EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO TDAH

 

            O TDAH( Transtorno de Déficit de Atenção/ é, segundo Barkley o nome dado para denominar os significativos problemas encontrados por crianças quanto à atenção, a impulsividade e a inquietude. Dessa forma, para que o termo atual cegasse a esse ponto, sua trajetória histórica foi longa e vários formas pejorativos foram inculcados nessas crianças, por não ficarem quietos um minuto sequer, por não prestarem atenção de forma ordenada e até mesmo impulsivas na sua maneira de agir. Então seus “apelidos” eram: agressivas, maus alunos, incontroláveis, desatentos, desinteressados, entre tantos outros.

            É sabido que esse transtorno teve seus primeiro estudo oficial em 1902, quando um pediatra inglês, George Still, analisou e mostrou dados clínicos de crianças com hiperatividade e outras mudanças comportamentais, que em sua visão de pediatra não poderiam ser explicadas por erros educacionais ou ambientais, mas que deveriam ser provocadas por algum transtorno cerebral até então desconhecido na época. Still acreditava que essas crianças mostravam grande “defeito no controle moral”, que demonstravam ter pouca “volição inibitória” e uma predisposição em alguns casos a praticar atos impulsivos, atos com crueldades, atos ilegais em seu comportamento e que as crianças que apresentavam essas características haviam adquirido um defeito por causa de uma doença cerebral bastante aguda.

            Mais tarde, Still concordaria com a afirmação de outro teórico e levantando a hipótese de que os déficits em volição inibitória, controle moral e atenção prolongada apresentavam relação causal entre si, bem como a mesma deficiência neurológica, estipulando-se então que o intelecto seria dissociado da “vontade” de modo que poderia ser consequência de alterações neurológicas.

            Posteriormente, vários teóricos citados por Barkley (2008) usaram a teoria das lesões precoces, leves e despercebidas para explicar as deficiências no comportamento e na aprendizagem. Desse modo, foi analisado que era possível encontrar melhorias temporárias na conduta com modificações no ambiente onde a criança convive ou por meio de medicação adequada, mas enfatizando a permanência relativa da deficiência também nesses casos estudados. Daí a necessidade de ambientes educacionais especiais paras essas crianças.

 

1.2. PERÍODO DE 1920 A 1950

 

            De acordo com Barkley (2008), os Estados Unidos da America foi o primeiro país a interessar pelo estudo desse transtorno após surgir uma crise de encefalite epidêmica em 1917-1918, onde inúmeras crianças que sobreviveram a essa infecção cerebral ficaram com anomalias comportamentais e cognitivas, sendo essas sequelas caracterizadas denominadas nos dias atuais de TDAH. Sendo assim, Barkley (2008, p. 17) descreveu:

 

Essas crianças eram descritas como limitadas em sua atenção, na regulação das atividades e da impulsividade, bem como em outras capacidades cognitivas, incluindo a memória. Muitas vezes também eram consideradas socialmente perturbadoras.

 

            Na ocasião, o transtorno era denominado de “distúrbio comportamental pós-cefálico”, que na verdade era a combinação evidentemente de uma lesão cerebral. Foi detectada nesse período a presença da hiperatividade em algumas dessas crianças, em função da lesão do lobos frontais que culminaram em inquietude excessiva e incapacidade de manter o foco em atividades, entre outras modificações do comportamento.

            Dessa forma, Strauss (1947, p. 18), recomendou que fosse preciso utilizar novas formas substanciais sobre a educação das crianças com essas lesões cerebrais. São Elas:

 

(...) colocar as crianças em salas de aula menores e mais reguladas, reduzir a quantidade de estímulos no ambiente que pudessem distraí-las. (...) os professores não poderiam usar joias ou roupas com cores fortes, e poucos quadros adornariam as paredes para não interferir desnecessariamente na educação desses estudantes, tão propensos a se distrair.

 

            Esses pedidos serviram como precursoras para os órgãos educacionais especiais, inseridos muito tempo depois em escolas públicas norte-americanas. Barkley (2008, p.22) afirma que:

 

Apesar de pouca eficácia dessas salas, elas tem importância histórica, pois foram predecessoras, assim como investigadoras dos tipos de recursos educacionais que seriam incorporados à primeira versão da lei de 1975”.  Mediante essa lei, tornava obrigatória a educação especial para crianças com dificuldades de aprendizagem e transtornos comportamentais constantes.

 

            Já em 1937 e 1941 uma série de estudos sobre o tratamento de crianças hiperativas ou com problemas comportamentais foi criadas, onde foi determinado o inicio da terapia com alteração, em geral estimulantes.

            No ano de 1937, Charles Bradley, descobriu por acaso, um tratamento com remédio com o composto de anfetamina, eficaz para síndrome do TDA.

 

1.3. PERÍODO DE 1960 A 1980

 

            Já no final da década de 1950 e começo da década de 1960, foram surgindo novos questionamentos críticos sobre o conceito de uma síndrome unitária de lesão cerebral em crianças. Várias pesquisas acompanharam as crianças com essas disfunções cerebrais mínimas, e novos estudos levantaram a hipótese que esse transtorno poderia ser mais grave e muito mais intenso nessas crianças. Apartir desse novo estudo, o conceito de disfunções mínimas foi perdendo a força por ser considerado muito vago, impreciso, pois se descobriu outros fatores que estavam dissociados de questões ambientais.

            “Ao longo destes períodos de estudos, a medicina reconheceu o transtorno com as seguintes denominações: “Síndrome da Criança Hiperativa”, Lesão Cerebral Miníma”, “Disfunção Cerebral Mínima”, “transtorno Primário da Atenção”, entre outros. Para Brown (2007, p. 15), o transtorno ainda pode ser descrito como:

 

“Distúrbio de Déficit de Atenção”, “Disfunção Executiva”, “Disfunção Mínima Cerebral”, “Distúrbio do Controle Regulador” e “Síndrome Disexecutiva”. O conceito da síndrome do TODA estudado aqui inclui muitas dificuldades descritas por esses vários títulos, dificuldades que, muitas vezes, aparecem juntas e tem a tendência de responder a tratamentos semelhantes.

 

            O que Thomas Brown (2008) escreve em seus estudos é que todos os rótulos que o TDAH já possuiu, está sempre interligados a uma de suas características e em muitas situações o transtorno ainda está associado a diversas outras características.

            Nesse mesmo período, já no final da década de 1950 e começo de 1960, o termo “disfunção cerebral mínima” foi substituído por rótulos mais precisos e mais específicos aplicados a transtornos cognitivos, comportamentais e da aprendizagem, possibilitando-os serem mais homogêneos como: dislexia, transtorno da linguagem, dificuldades de aprendizagem e de hiperatividade. Essas novas formas de uso, foram baseados nos déficits observados na criança, ficando de lado as doenças relacionadas ao cérebro que não poderiam ser observadas.

            No ano de 1969, o transtorno não era mais atribuído a lesões cerebrais, mas era mantido o estudo nesse transtorno. Acredita-se também que o transtorno tinha um conjunto de sintomas predominantes e homogêneos, que mostrava o nível excessivo de atividade ou hiperatividade.

            Em 1970, a hiperatividade era associada a causas psicológicas, ou seja, consequência de uma criação que gerava crianças “mimadas” ou de ambientes de familiares desestruturadas e sem formação nenhuma. Sendo assim, a ideia de que uma criação com problemas cognitivos que causava TDAH, vinha desse período.

            Nesse mesmo ano, pesquisadores e estudiosos desse problemas perceberam que crianças hiperativas mantinham também a tendências de serem portadoras de problemas crônicos de desatenção. A administração de anfetamina resultava em uma rápida melhora nos problemas comportamentais e na aprendizagem escolar. Então, na década de 1970, os medicamentos estimulantes estavam gradualmente se tornando o tratamento mais adequado e indicado para esses sintomas comportamentais ligados ao TDAH e prevalecem até os momentos atuais.

            Na década de 1970, a pesquisa teve grande avanço e muitos estudos foram publicados sobre o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade. Em 1989, a Associação Americana de Psiquiatria reconhece que o distúrbio origina-se na infância e que as dificuldades de manterem quietos e com atenção permanecem, muitas vezes, até se tornarem adultos.

 

1.4. O AVANÇO ALCANÇADO DURANTE ESSE PERCURSO HISTÓRICO.

           

            O diagnóstico oficial desse “Distúrbio de Déficit de Atenção” foi usado pela primeira vez pela Associação Americana de Psiquiatria em 198º. Nesse período, a associação reconheceu as dificuldades de atenção com ou sem os problemas hiperativos de comportamento, como sendo um distúrbio psiquiátrico e que precisa ser tratado o aspecto cognitivo para ter efeitos de melhoria na aprendizagem. Percebe-se também nessa visão, que apesar desse distúrbio normalmente ter iniciado na fase da infância, as dificuldades com a atenção, muitas vezes, prevaleciam até a idade adulta e com fortes indícios durante o período dos estudos. O progresso nesses estudos deu continuidade, e, em 1980, o TDAH passou a ser o transtorno psiquiátrico infantil que mais teve estudos e analises de tratamento que melhorasse essa anomalia. Mediante todos esses avanços, ficou evidente que para a criança ser portadora do TDAH ela precisa ter no mínimo seis de uma lista de nove sintomas. As duas formas mais comuns foi descrita por Mattos (2008, p. 45) como as seguintes:

 

Forma predominantemente hiperativa/impulsiva, quando existem mais sintomas da hiperatividade e impulsividade, esta é a forma mais rara e a forma combinada, quando existem muitos sintomas das duas outras formas mencionadas acima. Esta é a forma mais comum nos consultórios e ambulatórios, provavelmente porque causa mais problemas para o próprio portador e para os demais, o que leva os pais a procurarem ajuda para o filho.

 

            Em 1987, uma análise mais profunda no Manual Diagnóstico provocou uma alteração no nome de “Distúrbio de Déficit de Atenção”. Dessa condição para Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH) e apartir dessa nomenclatura, o nome oficial continua juntando a desatenção aos problemas de comportamento hiperativos, negligenciando a importância independente das dificuldades cognitivas da síndrome o que acaba provocando certas incertezas no controle e nas consultas certas.

            Segundo Barkley (2008), desde o ano de 2000, o reconhecimento internacional do TDAH vem tendo a participação muito ativa de grupos de apoio para as famílias em muitos países e principalmente pelo acesso a Internet, meio de comunicação e que segundo esse grupo de apoio, deve ganhar maior visibilidade e crédito, já que as informações sobre o TDAH podem ser mostradas a todo instante, graças a rapidez das informações que são acessadas por toda a população que tem interesse por esse transtorno. Porém, nem todas as informações obtidas devem ser levadas a sério, visto que há a possibilidade de conter erros nos repasse dos conteúdos ou até mesmo, haver opiniões distorcidas e sem qualquer teor cientifico.

            No ano de 2002, após outros estudos, os pais e profissionais que possuem crianças com essa deformação cognitiva puderam observar a criação da Declaração de Consenso Internacional sobre o TDAH. Esta foi assinada por mais de 80 profissionais renomados e com bagagem de estudos e especializados nesse transtorno o que prova que a cada dia aparecem mais possibilidades de estudos e melhorias na qualidade de remédios e indicações próprias para essas crianças que convivem com esse transtorno. Dessa forma Barkley (2008, p. 46) conclui:

 

O TDAH adquiriu maturidade como transtorno e tema de estudo cientifico sendo amplamente aceito pelos profissionais pediátricos e da saúde mental como uma deficiência legitima do desenvolvimento. Atualmente, ele é um dos transtornos da infância mais estudados.

 

            Então percebe-se que podemos verificar que o transtorno nos dias atuais, está muito bem fundamentado e estudado e deve ser considerado por todos os especialistas como um problema a ser atacado a cada dia e com bastante experimentos e que é bastante sério, que pode acontecer em algumas crianças em fase de desenvolvimento e que necessitaram de melhor acompanhamento por parte dos neurologistas e pelos educadores que venham receber estas crianças nas escolas.

           

1.5. O TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE E SUAS CARACTERÍSTICAS.

 

            Mediante os estudos realizados, foi comprovado que diversas características acompanham essa criança que possui o TDAH. Para o manual DSM-IV, 4ª edição se caracteriza por uma combinação de dois grupos de sintomas: Vejamos:

 

  • Desatenção;
  • Hiperatividade e impulsividade;

Esses sintomas são listados no DSM-IV para tornar o diagnostico mais padronizado e se caracteriza da seguinte forma:

A - Sintomas da desatenção (devem ocorrer frequentemente):

  1. Prestar pouca atenção a detalhes e comete erros por falta de atenção.
  2. Dificuldade de se concentrar tanto nas tarefas escolares quanto em jogos e brincadeiras.
  3. Numa conversa, parece prestar atenção em outras coisas e não escutar quando lhe dirigem a palavra.
  4. Dificuldade em seguir instruções até o fim ou deixar tarefas e deveres sem terminar.
  5. Dificuldade de se organizar para fazer algo ou planejar com antecedência.
  6. Evita, antipatiza ou reluta a envolver-se em tarefas que exijam esforço mental constante (com tarefas escolares ou deveres de casa).
  7. Perda de objetos necessários para a realização de tarefas ou atividades do cotidiano.
  8. Distrai-se com muita facilidade com coisas à sua volta ou mesmo com os próprios pensamentos. Daí que surgem as expressões que muitos pais e professores usam quando percebem sua distração: “Eu vivo sempre no mundo da lua”.
  9. Esquecem coisas que deveriam faze no seu cotidiano escolar ou familiar.

B – Sintoma de hiperatividade i impulsividade.

  1. Ficar mexendo as mãos e pés quando sentados ou se mexer muito na cadeira.
  2. Dificuldade de permanecer sentado em situações em que isso é esperado (sala de aula, mesa de jantar e outros).
  3. Correr ou escalar coisas, em situações nas quais isto é inapropriado.
  4. Dificuldades para se manter em atividades de lazer em silêncio.
  5. Parecer ser “elétrico” e a “mil por hora”.
  6. Falar demais.
  7. Responder as perguntas antes de elas serem concluídas. É comum responder à pergunta sem ler até o final.
  8. Não conseguir aguardar a sua vez (nos jogos, na sala de aula, em filas).
  9. Interromper os outros ou se meter nas conversar alheias.

 

Percebe-se que de acordo com DSM-IV, os sintomas do TDAH tendem a aparecer em uma forma não adaptada e inconsistente com o nível de desenvolvimento, tais intensidades dos sintomas detectados vão propiciar problemas consistentes, diferenciando-o da maioria, pois os mesmos irão apresentar problemas significativos das habilidades sociais, escolares ou ocupacionais.

Essas crianças com TDAH possuem o mesmo grau de inteligência quanto outra criança qualquer e caso apresentem problemas de aprendizagem precisam ser acompanhadas de todo um ambiente propício e de normas educacionais bastante observativa e que possam prender o aluno nas atividades escolares de forma atenciosa e sem qualquer possibilidade de extravio de conduta. Percebo que há muito que fazer com estas crianças. E não é comum ver nas escolas algum movimento que possa auxiliá-las. Como é um problema “novo” para muito especialistas, eles preferem tratar com normalidade, o que prejudica bastante a criança principalmente na idade escolar.

 

1.6. AS DIFICULDADES DAS RELAÇÕES SOCIAIS NAS CRIANÇAS COM TRANSTORNO DE TDAH.

 

Na criança, as condutas sociais são desenvolvidas nas relações de comunicação entre os familiares, professores, irmãos, colegas, parentes e outras crianças. Com essas relações sociais bem desenvolvidas, elas conseguem perceber e assimilar os papeis e as normas sociais estabelecidas em diversas situações e contextos, como se comportar na escola, na família, locais populosos. Essas habilidades são adquiridas mediante a aprendizagem.

 

Contudo, uma das propostas de Vygotsky (2002, p. 18) afirma o seguinte:

 

As características tipicamente humanas não estão presentes desde o nascimento do indivíduo, nem são mero resultado das pressões do meio externo. Elas resultam da interação dialética do homem e seu meio sócio-cultural.

  

            Baseado nessa afirmação é pontual dizer que ao mesmo tempo em que o homem modifica seu meio para atender as suas demandas básicas, ele também tem o poder e a necessidade de se transformar. Bonet, (2008, p. 23), explica que:

 

O nosso sistema de comunicação é composto por um conjunto de elementos expressivos, receptivos e interativos que vão se combinando e se ajustando a cada situação e que, portanto, as dificuldades na relação com os outros podem ser explicadas por diferentes déficits no lobo frontal, que é uma parte do cérebro responsável pelo desenvolvimento das funções executivas. As funções executivas do cérebro são responsáveis não só pelo cognitivo, mas também, são as que fornecem mecanismos para a auto-regulação.

 

            Prova-se, portanto, que as crianças portadoras do TDAH por apresentarem deficiência de atenção e dos processos cognitivos responsáveis por recepção e processamento das informações das mais diferentes fontes, não são capazes de compreender de forma correta os símbolos para o bom desenvolvimento das interações sociais e o conhecimento das normas que regulamentam essas informações. É sabido também que elas apresentam dificuldade de controlar seus impulsos e seguir as regras, tem dificuldades para resolver problemas, podem ter impulsos bruscos ou lentos, se se locomovem em excesso, procuram darem respostas confusas e inapropriadas, não conseguem manter suas emoções e tem dificuldades de relacionar com os outros de forma contínua e de comportamento normal. Assim, Barkley (2008, p. 21) afirma que: “mais de 50% das crianças portadoras de TDAH tem problemas significativos nos relacionamentos sociais com outras crianças”.

            Nota-se que eu geral, todas essas crianças são excluídas constantemente das brincadeiras e até das atividades escolares por não aceitarem as regras, parecem está sempre distraídas, não conseguem esperar a sua oportunidade de falar ou de brincar e estão sempre de mau humor e com as respostas na ponta da língua, mesmo após serem incentivadas a participarem. Os professores chamam sua atenção a cada momento e a maioria delas são sempre desorganizadas com o seu material escolar. Um fator que me preocupou muito foi à falta de atenção. São sempre desatentas e conversam muito na sala de aula e estão sempre mexendo com as mãos e com os pés quando estão sentadas.

            Percebe-se que:

 

… o cognitivo é responsável pela percepção e processamento das informações que recebemos das mais vaiadas origens. A capacidade de aprender mediante experiências boas ou ruins, dos estímulos e das consequências nas respostas, assim como a habilidade da atenção, concentração, inibição e controle da excitação são atividades executadas pelo cognitivo das pessoas. O desenvolvimento do modo cognitivo na criança ajuda na comunicação, no processo de maturação e de construção dos esquemas mentais, mas quando a criança é portadora de TDAH seu estilo cognitivo não será desenvolvido de forma perfeita, apresentando muitas dificuldades.

 

Bonet (2008, p. 56), corrobora afirmando que:

 

As crianças com TDAH podem apresentam dificuldades desde o primeiro nível, desenvolvendo uma linguagem interna pobre e inadequada (eventos cognoscitivos), o que impede o desenvolvimento adequado dos processos da metacognição e dos esquemas mentais.

 

            Consequentemente, percebe-se que essas crianças que possuem esse déficit terão problemas na atenção e na concentração, sem precisamente ter problemas com a hiperatividade, ou ainda poderão ter problemas na atenção/concentração e ainda serem impulsivas, hiperativas. Essas crianças precisam de um modelo externo, tem dificuldades na organização das informações, dificuldades para cumprir certos horários e prazos para entrega de trabalhos e avaliações, dificuldade em prestar atenção, dificuldade nas relações sociais e são pouco com interesse próprio.

Sendo assim, pressuponho que os déficits cognitivos estão na base de todos os problemas das crianças com TDAH: na atenção, na concentração, na impulsividade, na aprendizagem e na solução dos problemas sociais. BONET( 2008, p. 58).

 

            De acordo com os textos estudados analisa-se que as características básicas do transtorno são a desatenção, que por sua vez, impede que ela desenvolva suas atividades com expressiva regularidade e contínua, porque elas acham que não é interessante e nem sabe a importância que faz para a sua complementação escolar. Esse transtorno faz com que a capacidade de atenção seja diminuída de forma persistente, aumentado relativamente a agitação e a impulsividade e cuja frequência são maiores que aquelas observadas nas demais crianças. Percebe-se que esses comportamentos seguem em muitas situações e são mantidos durante toda a sua vida, porém na adolescência e na vida adulta algumas manifestações tendem a diminuir e a sua aprendizagem melhorar a curto espaço de tempo. Isso traz um perspectiva de estudos para os educadores, pois poderão elaborar atividades de acordo com o momento vivido pela criança que possui esse transtorno. Basta observar de inicio a criança e trabalhar com ela outras formas de convívio social, de interação escolar e atividades próprias.

            Nas unidades de ensino, notei que as principais reclamações dos professores em relação a esses alunos são de que se trata de crianças muito ativas e inquietas, que tem dificuldades na aquisição de hábitos, são muitas vezes desobedientes, vivem se machucando, agem de forma imatura nas brincadeiras que existem regras, não cooperam em atividades em grupo por serem inquietas demais e não prestam atenção nas explicações. Tais atitudes podem prejudicar o desempenho escolar e a vida social dessa criança, já que ela se torna muito comum que nas escolas os portadores de TDAH possuem rendimento escolar baixo, com incapacidade para responder as exigências da aprendizagem, dificuldade para compreender as regras básicas e para aprender com a própria experiência, já que o transtorno faz com que eles tenham dificuldade de perceber a si próprio e aos outros. Os portadores de TDAH tem dificuldades de avaliar as consequências das próprias ações, possuem baixa auto-estima e integração social muito abaixo do padrão normal, às vezes exercendo certa agressividade com os colegas e com seus familiares.

 

 

1.7. ANALISANDO DE FORMA MAIS PROFUNDA AS CARACTERISTICAS DO TDAH

 

            De acordo com os conteúdos pesquisados, a impulsividade, caracterizada pela dificuldade no controle dos impulsos, dificuldade de avaliar seus atos antes de agir, deixando em segundo plano a linguagem interna que, as pessoas com nível de desenvolvimento equilibrado, usam antes de se expressarem-se ou de agir, manifesta-se rapidamente nas crianças que apresentam teu transtorno cognitivo. Essas crianças são consideradas espontâneas e consideradas por pessoas que desconhecem mal educadas e sem qualquer tipo de aceitação de regras.

            As consequências dessas ações atingem mais a área social, que corresponde a ambientes em que precisam da interação, do respeito ao próximo, da habilidade em se comunicar e da relação com o próximo por meio de regras, nesse caso, os direitos e deveres que essa criança precisa compreender ao longo do seu convívio social. A interatividades não está só ligada à atividades motora ou verbal, ela também está associada à frequência, à duração e à intensidade da atividade, à capacidade de persistência para inibi-la e controlá-la, ajustando-a um contexto e a um propósito a ser seguido. É fácil observar essas mobilidades nas crianças com o transtorno, pois elas são totalmente inquietas e que está em constante movimento onde quer que esteja. Por consequência, são consideradas afoitas e sem qualquer noção de perigo. Devido a esse comportamento acabam sendo rejeitadas pelos colegas e até mesmo pelos familiares e essa rejeição aumenta quando elas atrapalham o ritmo das aulas, fato que repercute diretamente no aprendizado escolar. Sobre isso Paulo Mattos (2007, p. 76) diz:

 

Ter TDAH significa ter sempre que se desculpar por ter quebrado ou mexido em algo que deveria, por fazer comentários fora de hora, por não ter sido suficientemente organizado... Ou seja, significa ser responsabilizado por coisas sobre as quais, na verdade, se tem pouco controle! Torna-se inevitável a sensação de que se é um sujeito meio inadequado.

 

            As crianças com TDAH são inteligentes, porem tem dificuldade em focalizar a atenção, ouvir e lembrar-se das coisas, algumas ainda podem ser distraídas, impulsivas, agitadas, ter dificuldades para aprender, organizar-se, terminar as tarefas e até para realizar certas amizades, portanto, a interação com a unidade de ensino pode ajudar na identificação do transtorno precocemente e traçar certos cuidados médicos para ela ter uma vida mais normal e saudável. A debilidade no funcionamento cognitivo e consequentemente nas funções executivas e nas habilidades motoras fazem parte do quadro característico do TDAH, onde esses comprometimentos afetam a capacidade de aprendizagem e o seu desempenho escolar, impossibilitando o professor de colher um resultado satisfatório com essas crianças, pois dependem de muitos recursos que às vezes as escolas não dispõem no momento. É nessa situação que percebemos a importância do professor no processo de aprendizagem dessas crianças com TDAH, já que os mesmos podem identificar certas alterações, principalmente no rendimento escolar e procurar de imediato a coordenação pedagógica e passar o problema detectado na sala de aula. Acredita-se que com a parceria com especialistas da área médica, os pais e familiares do aluno, podem desenvolver atividades que consigam atingir essas crianças, desenvolvendo metodologias eficazes de ensino e, assim, contribuindo para melhora da qualidade sócio-comportamental e da sua aprendizagem.

           

           

            CAPÍTULO II

2.1.  O DIAGNÓSTICO DO TDAH E A SUA IMPORTÂNCIA

 

            O TDAH quando diagnosticado nas crianças encontra-se diariamente harmonizado à existência do mesmo transtorno ou, seja, alguns dos sintomas dele possivelmente encontrado na família. Essa incidência do TDAH em parentescos de crianças com esse diagnóstico é, no mínimo, duas vezes maior que a pesquisada e encontrada no resto da população. Mesmo o TDAH sendo de origem genética não existe segundo alguns cientistas, um único gene que defina esse anomalia, pois o mesmo é chamado de poligênico já que são inúmeros os genes que em conjunto dão origem ao transtorno. Barkley (2008, p. 56) afirma: “as novas pesquisas sobre hereditariedade e genética mostram uma forte base hereditária para o TDAH”.

            Nesse caso, percebe-se que o ambiente familiar não é fator determinante para a origem do transtorno, mas pode ocorrer de forma esporádica e com poucas possibilidades em quase todas as famílias. É provado que na grande maioria, o transtorno tem uma participação genética na porcentagem de 90%, o que, segundo Mattos (2007), torna-se essa porcentagem muito alta em termos da medicina. Todavia, a interação com o ambiente familiar também pode somar-se aos sintomas. Possivelmente, durante a gestação, alguns fatores não genéticos podem influenciar e estar envolvidos no surgimento do transtorno, tendo como alguns exemplos o uso diário do álcool, o uso de entorpecentes, a falta de alimentação adequada e o tabaco podem gerar problemas durante o parto. Mas para que uma pessoa possa ser identificada como portadora do TDAH é preciso que estejam presentes um quantidade mínima de seis em uma lista de nove sintomas de desatenção ou no mínimo, seis de uma lista de noves sintomas de hiperatividade de acordo com o manual DSM – IV, pois não existem indivíduos que não tenham nenhum dos sintomas que caracterizam esse transtorno. Na verdade e de acordo com alguns estudos, o que pode ocorrer é que em algumas pessoas esses sintomas são maiores do que no restante da população e é nessa parcela que os sintomas do transtorno aparecem. Segundo esse manual, entre os inúmeros genes que caracterizam o transtorno, duas substancias tem grande influência no comportamento das pessoas portadoras de TDAH e estão sempre interligadas à produção de dopamina e noradrenalina, que são substâncias que existem no sistema nervoso desses indivíduos e que permitem a comunicação entre as células nervosas. Nas pessoas portadoras do TDAH essas substâncias estão modificadas, impossibilitando que as informações não sejam passadas para as células nervosas, que são os chamados neurotransmissores, que são peças fundamentais no processo de comportamento e atenção. De acordo com os textos estudados, esses neurotransmissores são muito importantes para a comunicação do cérebro com sua região anterior, com o lobo frontal e com varias outras regiões do cérebro. O processo de diagnostico nesse caso, do TDAH tem de ser clinico, porém não existe até a presente pesquisa momento nenhum exame especifico ou teste que possa detectar sozinho o transtorno. Precisa-se de várias combinações neurológicas e exames para chegar a um parcial laudo, o que mostra que esse transtorno ainda é muito complexo e de difícil acompanhamento por parte dos médicos. O que se faz atualmente são diversos testes com abordagem multidisciplinar, ou seja, o médico coleta diversas informações não apenas da observação da criança durante a consulta, mas também tem a possibilidade de fazer entrevistas com os familiares mais próximos e nas escolas com os psicólogos que acompanham esses alunos que fazem solicitações dos professores ou coordenadores sobre seu comportamento, modo de interação e a sua aprendizagem, podendo avançar mais e solicitar as avaliações clínicas desses sintomas.

            Porém todos esses levantamentos precisam serem analisados com muito cuidado e usados de forma correta, porque eles não podem servir para estigmatizar esses alunos, assim como é importante lembrar que o diagnostico é o principio do tratamento e não possivelmente o seu fim. Para mim, como professora, esse processo tem uma importância muito grande no desenvolvimento educacional da criança. Qualquer erro de avaliação pode acarretar prejuízos incalculáveis e sem qualquer remediação, o que pode provocar nos alunos um retrocesso irreversível na sua aprendizagem por toda a sua vida escolar e familiar. Por isso torna-se fundamental o acompanhamento dos pais, da escola quando essa criança for analisada clinicamente para poder traçar um planejamento de acordo com o seu comportamento visando adequar as atividades a sua hiperatividade. Cabe ao professor estimular esse aluno a resolver as atividades propostas conjuntamente com os outros alunos, possibilitando assim uma interação social de acordo com as normas do estabelecimento escolar.

            Esse tratamento tem a finalidade de envolver várias abordagens, como: intervenções psicoeducacionais, intervenções psicoterapêuticas,, psicopedagógicas e de reabilitação neuropsicológicas e por fim intervenções psicofarmacológicas.

 

2.2. A ANÁLISE SOBRE O PROCESSO DE INCLUSÃO

 

             É muito importante o professor descobrir o mais rápido possível os alunos que possuem o TDAH na sala de aula, pois poderá evitar a inclusão por parte dos alunos e até de alguns professores que desconhecem o problema e o comparam com indisciplina e desinteresse pelas aulas. Diagnosticado o TDAH, o procedimento adequado é procurar rapidamente os pais e comunicar a descoberta. Em conjunto, a possibilidade de acompanhar esse aluno a um hospital especializado se torna fundamental, pois ambos saberão do transtorno e possibilitará o desenvolvimento de planejamento curricular baseado nos laudos médicos.

            Segundo Bonet (2008, p. 89)

 

Para o processo de aprendizagem ocorrer é que se preste bastante atenção, pois este mecanismo é quem permite passar as experiências para a memória, operação esta que supõe um armazenamento de dados e que vai solidificar as informações, permitindo que sejam armazenados em longo prazo para posterior utilização.

 

            Nota-se que essa capacitação de armazenamento de dados necessitará do reconhecimento do estimulo, ou seja, reconhecer o seu significado e decidir se é interessante o suficiente para armazena-lo ou não. Somente através de um estudo detalhado poderá escolher qual a forma a ser escolhida. Esse processo implica a organização dos estímulos no cérebro, sendo assim Solano (2008, p. 90) afirma:

 

O processamento de dados ou a aprendizagem é um processo cognitivo ativo, por meio do qual acrescentamos novas informações às armazenadas anteriormente, sendo necessária a capacidade de organização e o uso de tais dados.

           

Com isso, percebemos que o processo de aprendizagem não está praticamente limitado a um sistema onde o aluno aprende mecanicamente os conteúdos, mas de um processo contínuo que trabalha sobre todos os dados que alcançam certo grau de significação e no qual se utiliza de várias capacidades cognitivas. De acordo com essa afirmação dos textos lidos, na escola então é indispensável que no processo de aprendizagem as crianças prestem muita atenção às explicações, que se concentrem ao máximo para ouvir o que está sendo explicado e que escrevem de forma ordenada o que está sendo falado e participem com perguntas interagindo com os outros alunos e com o próprio professor, para que possam armazenar em seu cérebro, todas as informações significativamente. Contudo para uma criança que sofre com o TDAH essa é uma atividade difícil e para quem o observa e percebe seu desinteresse, ou mesmo sua desatenção ao que está sendo explicado, ou ainda, as brincadeiras nos momentos que não podem e que acabam prejudicando a aula, tirando a concentração dos outros alunos de turma e provocando certa preocupação no professor. Cabe a este, chamar sua atenção de modo bem sensato para não demonstrar certa desconfiança no aluno com esse problema. Essa atitude de certa forma fará com que o aluno perceba que está fazendo algo errado e que precisa corrigir para não poder sofrer punições mais severas e até mesmo a presença dos pais na escola. Se nada mudar e o professor não entender esse transtorno, a atitude será sempre de advertir e de não procurar solucionar o problema de comportamento, o que vai provocar no aluno algum tipo de revolta. Os colegas também podem ir se afastando quando ele não espera a sua vez de nas brincadeiras e nas atividades. Essas crianças então acabam ficando de lado nas brincadeiras, nos trabalhos escolares e em grupos, na escola e, quando o problema não é percebido a tempo, ao entrarem na adolescência, acabam mudando de comportamento e até deixam de estudar.

Para o portador do TDAH, entender e perceber suas atitudes é quase impossível, pois quem sofre com esse transtorno tem dificuldades em perceber que essa mudança de comportamento e de interesse acontece porque, além de não prestar atenção às regras, não fica quieto durante qualquer atividade e não consegue seguir as orientações do professor. Não tem a capacidade de perceber também que, quando erra, ele não aceita as críticas, achando sempre que todos estão totalmente errados, que estão sendo injustos com ele e apresenta continuamente atitudes fora de seu comportamento diário, às vezes procura brigas sem motivo algum, deixa de fazer as tarefas alegando cansaço ou até mesmo mente para o professor que está sentido algo que está impedindo de participar das aulas. Muitas vezes esse aluno com esse transtorno acha que todo mundo está errado e ele está certo, provocando sérios problemas com a escola. Diante desse quadro, o fundamental é procurar os pais, para poder auxiliar os professores nessa situação desconfortante que o aluno apresenta.

Mediante tudo isso, percebemos que trabalhar com essa criança que apresenta tais características sem conhecer que tal comportamento é inerente à sua personalidade leva ao julgamento de que é mal-educado e que deve ser castigado de alguma forma. Quem sofre desse transtorno tem dificuldade em entender porque os coleguinhas o evitam ou o excluem das brincadeiras e das atividades de recreação. Isso gera um sentimento muito negativo na criança, podendo se transformar em algo mais grave, pois como seu comportamento é involuntário, difícil de controlar, difícil de ser percebido por ele mesmo, acaba gerando para a criança com TDAH um sentimento de tristeza, revolta e de baixo auto-estima, além do desinteresse pelas aulas o que é o mais preocupante para a escola e os pais. Cabe a escolar mudar toda a estrutura pedagógica que ora estava sendo desenvolvida e apartir dessas mudanças, observar continuamente se houve alguma melhora no aluno mediante tais intervenções pedagógicas por parte do professor. Outra forma de tentar melhorar esse problema é ficar mais perto desse aluno, de forma que ele perceba que está sendo vigiado constantemente e que o professor não vai tolerar tais desvios de conduta dentro da sala de aula e que caso aconteça, as punições virão rapidamente. Não se pode trabalhar com esse aluno mudando as regras escolares para beneficiá-lo. O que precisa fazer é mostrar para ele que todas as atribuições são para todos, sem exceção e por isso todos tem de compartilhar, sem qualquer beneficio para qualquer aluno.

Cada um desses alunos que apresentam esse problema tem comportamento diferenciado apresentando uma tendência a exibir dificuldades de relacionamento, no temperamento e na comunicação com seus colegas de turma, da mesma maneira como tendem a mostrar problemas significativos na cooperação com seus familiares e outros adultos e tais comportamentos, para quem desconhece os sintomas desse transtorno, podem aparentar uma educação deficiente e uma aprendizagem bem abaixo do esperado. Outro problema que pode ser atrelado é o desenvolvimento da linguagem. Esta é importante para o processo de interação em qualquer situação de comportamento, pois é através dela que se vai promover essa interação. Então é por isso que falar de TDAH sem analisar o processo de inclusão, ou seja, educação inclusiva é algo impossível de pensar e de tirar conclusões.

A inclusão de alunos com necessidades educativas especiais passou a ser vigorada em lei desde 2008 pela Politica Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Essa Lei teve como objetivo principal adequar todos os alunos em alguma escola de moda que cada um possa receber uma educação baseada nos seus limites de aprendizagem e definindo também os padrões de ensino e como deve ser oferecida pelas escolas. Amparado pela essa Lei diversas escolas especiais continuam existindo e oferecendo um professor de apoio para esses alunos para que eles possam acompanhar os outros alunos nas atividades propostas pelos professores e fazendo um papel de auxiliar das escolas e firmando parcerias para oferecer atendimento especializado no contra-turno.

 

Conclusão:

 

Entende-se, portanto, que abordar a educação inclusiva em escolas significa preparar o professor para tal necessidade, revelar o significado do termo inclusão e sua implicação nas escolas, pois há a necessidade de uma reestruturação das escolas a fim de adequar a nova realidade escolar, principalmente onde existem alunos com TDAH. Precisa melhorar também a forma estrutural e a educacional, revendo metodologias de aprendizagem, conteúdos, forma de ensinar, reconhecendo as necessidades escolares e buscando a qualidade educacional. Qualidade essa, que vai ter que partir deste o grupo gestor até os outros funcionários, pois todos terão a incumbência de lidar com alunos que possuem seus comportamentos diferenciados e que continuamente precisam de maior atenção.

Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN, 1998, p. 13) na intenção de subsidiar os professores na sua tarefa de adaptações e integração desses alunos na escola regular de ensino propõe o seguinte:

 

A adequação curricular ora proposta procura subsidiar a prática docente propondo alterações a serem desencadeadas na definição dos objetivos, no  tratamento e desenvolvimento dos conteúdos, no transcorrer de todo processo avaliativo, na temporalidade e na organização do trabalho didático pedagógico no intuito de favorecer a aprendizagem do aluno.

 

 

Referências:

 

https://docplayer.com.br/6187011-Criancas-com-transtorno-de-deficit-de-atencao-hiperatividade-tdah-no-ambiente-escolar.html

 

http://www.avm.edu.br/docpdf/monografias_publicadas/K231677.pdf

 

https://monografias.brasilescola.uol.com.br/pedagogia/transtorno-deficit-atencao-hiperatividade.htm

 

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-85572007000100018

 

https://institutoneurosaber.com.br/caracteristicas-de-jovens-e-criancas-com-tdah

 

https://pt.scribd.com/document/409366306/Monografia-SARA-CRISTINA-ARANHA-DE-SOUZA-PINHEIRO-pdf

 

https://issuu.com/rosangelavcurvelo/docs/monografia-sara-cristina-aranha-de-MARIA

 

https://centraldeinteligenciaacademica.bogspot.com/2013/06/apresentacao-de-artigo-cientifico_27.html

 

http://centraldeinteligenciaacademica.blogspot.com/2015/11/os-diferentes-transtornos-de-deficit-de.html

 

http://livrozilla.com/doc/545098/sara-cristina-aranha-de-souza