A QUALIDADE DE VIDA DOS PROFESSORES DA EDUCAÇÂO INFANTIL DO MUNICIPIO DE LUCAS DO RIO VERDE-MT
Janaina Alves de Queiroz
Maria Ezaltina Montania Paes da Silva
Fabiane Pellin
Adriana Carvalho Rodrigues Vasconcelos
Maria Cristina Zacarias
RESUMO
Através desta pesquisa será possível identificar quais são as principais dificuldades e desafios encontrados pelos professores da educação infantil em diferentes perspectivas. Os seres humanos vivem constantemente em transformações; desde a pré-história, na perspectiva antropológica, inicialmente o homem andava com os pés e as mãos, logo em seguida, ele faz a descoberta de utilizar as mãos para facilitar sua busca por alimentos, surgindo o trabalho, a linguagem, e consequentemente a educação; todas essas descobertas ao longo de todo contexto histórico, se modificam e se aprimoram. Desse modo o objetivo geral entre alguns aspectos refletir-se-á acerca do objetivo geral: Analisar as perspectivas da qualidade de vida dos professores da Educação Infantil e a relação com os objetivos específicos que levou à problemática. buscou-se: 1) Entender, diante das novas perspectivas e mudanças na Educação Infantil, o contexto em que se dá o ambiente e a dinâmica de trabalho do professor; 2 Analisar a qualidade de vida dos professores como peça fundamental para entender melhor como trabalham, vivem o seu cotidiano, bem como seu bem-estar financeiro; 3) Investigar a existência de professores da Educação Infantil afastados de suas funções e as causas do afastamento. Para tanto, o estudo foi através do método de abordagem indutiva, pesquisa qualitativa com aplicação de pesquisa de campo. Participaram da pesquisa 15 profissionais da equipe. Desse modo, optou-se por esse método por entender que seja a melhor forma de apresentar os resultados dessa pesquisa, considerando que ao pesquisar os professores da educação infantil da rede pública do município de Lucas do Rio Verde-MT, sobre a qualidade de vida, buscou-se generalizar os resultados encontrados, a partir da interpretação do pesquisador.
Palavras-chave: Educação Infantil. Docentes. Qualidade de vida
1. intrODUÇÃO
A presente pesquisa apresenta alguns pressupostos que norteiam a atividade docente da Educação Infantil no Município de Lucas do Rio Verde - MT, com a finalidade de expor a importância desta modalidade de ensino a partir das seguintes leis: Lei nº 9.394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional; Referenciais Curriculares Nacionais da Educação Infantil, tais quais norteiam essa problemática da presente pesquisa.
A partir destas concepções, buscou-se investigar sobre as perspectivas da qualidade de vida dos professores da Educação Infantil em três escolas do município de Lucas do Rio Verde - MT. Entende-se sobre as práticas docentes, o professor específico da Educação Infantil e as perspectivas que o mesmo tem de suas atividades, bem como ao seu próprio futuro, como se deu sua formação, e como se encontra sua qualidade de vida durante o percurso e trajetória profissional e se algum destes professores se encontra afastado e qual foi motivo levou ao afastamento.
A qualidade de vida no trabalho (QVT) é o conjunto das ações de uma empresa que envolvem a implantação de melhorias e inovações gerenciais e tecnológicas no ambiente de trabalho. A construção da qualidade de vida no trabalho ocorre a partir do momento em que se olha a empresa e as pessoas como um todo, o que chamamos de enfoque biopsicossocial. O posicionamento biopsicossocial representa o fator diferencial para a realização do diagnostico, campanhas, criação de serviços e implantação de projetos voltados para a preservação e desenvolvimento das pessoas, durante o trabalho na empresa (FRANÇA apud VASCONCELOS, 2001, p. 25).
Em busca de saber quais fatores causam impacto nos professores gerando um mal-estar docente Esteve (1999) e Picado (2009), em suas pesquisas, tiveram como resultado em suas investigações modificações no papel do professor (por exemplo, as novas funções decorrentes da burocratização da profissão) e dos agentes tradicionais de socialização (por exemplo a transferência dos papeis educativos da família para a escola); função do docente/constatação e contradições); modificação do contexto social (por exemplo a multicultural idade e a exigência de inclusão); redefiniçao dos objetivos do sistema de ensino e o avanço do conhecimento (por exemplo a massificação do ensino e as constantes alterações das metodologias pedagógicas); fragilização social do professor; debilidade dos recursos materiais e condições de trabalho face a necessidades educativas; violência nas instituições escolares; além das exigências sobre o professor, são motivos de relevância que causam esgotamentos docentes.
A revista Vida e Saúde também destaca informações com dados encontrados por algumas pesquisas recentes, dentre elas a realizada pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), que entrevistou 265 professores e constatou que 55% deles se encontram com um índice muito alto de exaustão emocional causado pelo trabalho. Enfatiza que, “trabalhar com gente adoece, e não é pouco. E não é o adoecer físico. É o adoecer mental”. Nesta perspectiva busca-se investigar: como está a qualidade de vida dos professores da Educação Infantil da Rede Pública do Município de Lucas do Rio Verde - MT?
1.1 Problemática do Estudo
Os seres humanos vivem constantemente em transformações. Desde a pré-história, na perspectiva antropológica, inicialmente o homem andava com os pés e as mãos, logo em seguida, ele faz a descoberta de utilizar as mãos para facilitar sua busca por alimentos. Com o desenvolvimento do indivíduo a linguagem, o trabalho, e consequentemente, a educação. Todas essas descobertas ao longo de todo contexto histórico, se modificam e se aprimoram.
Uma ruptura significativa nas últimas décadas se refere às mulheres, que eram ensinadas por suas mães, a serem donas de casa, esposa e cuidar de seus filhos. No entanto, essa realidade atualmente é bem diferente, hoje o trabalho ocupa um espaço muito importante na vida da humanidade, o trabalho é uma necessidade dos seres humanos para a sua reprodução. Independentemente do sexo, as pessoas ingressam cada vez mais jovens no mercado de trabalho.
Existe no Brasil um índice muito elevado de pessoas afastadas de seu trabalho, sendo uma das causas dos afastamentos a chamada Síndrome de Burnot. Neste sentido, no dia 01/02/2017 o Programa Bem-Estar da Rede Globo de Televisão, apresentou a informação de que as condições de trabalho acabam gerando um alto índice de estresse, sendo ainda informado dados de pesquisas realizadas por algumas universidades brasileiras, entre elas a própria Universidade Estadual Paulista, que indicam que mais de 70% dos trabalhadores brasileiros sofrem algum tipo de sequela causada por estresse; em cada 100 milhões de pessoas, a síndrome de Burnot atinge 32%.
O Brasil se encontra em primeiro lugar perdendo apenas para o Japão. Ora, com o profissional da área da Educação não é diferente. Uma vez que as aceleradas mudanças sociais, o advento de novos meios de comunicação e a de institucionalização das famílias, igrejas e outros espaços educativos tem interferido significativamente no cotidiano escolar (OLIVEIRA; GOMES, 2005, p. 2).
Assim, uma das áreas mais desafiadoras que está atrelada a um ambiente de trabalho repleto de dificuldades frequentemente é a educação, nela destaca-se o professor. Na revista Vida e Saúde no dia 07/03/2016 traz como um de seus destaques uma pesquisa realizada pelo laboratório de Psicologia do trabalho da Universidade de Brasília (UNB), a pedido da Confederação Nacional dos trabalhadores na Educação (CNTE), onde participaram da pesquisa trinta mil professores de Escolas Estaduais de Ensino Fundamental e Médio, sendo constatado que de cada quatro professor, um apresenta exaustão emocional, sendo definido esse estado no decorrer da pesquisa como uma “situação em que o trabalhador sente que não pode dar o mais de si mesmo”, sendo somado aos professores com alta exaustão emocional aqueles que tem traços moderados desse problema, chega a metade dos profissionais que participaram da pesquisa. Essa pesquisa define que uma das maiores causas de Burnout da categoria pesquisa é a sensação de desprestigio da profissão.
Nesta perspectiva busca-se investigar: como está a qualidade de vida dos professores da Educação Infantil da Rede Pública do Município de Lucas do Rio Verde?
1.2 Objetivos geral
Entre alguns aspectos refletir-se-á acerca do objetivo geral: Analisar as perspectivas da qualidade de vida dos professores da Educação Infantil e a relação com os objetivos específicos que levou à problemática.
1.3 Objetivos específicos
Desse modo, estudar-se-á o contexto a estrutura da Educação Infantil no Brasil e para melhor compreensão do objeto pesquisado os objetivos específicos se apresentam da seguinte maneira:
- Entender, diante das novas perspectivas e mudanças na Educação Infantil, o contexto em que se dá o ambiente e a dinâmica de trabalho do professor;
- Analisar a qualidade de vida dos professores como peça fundamental para entender melhor como trabalham, vivem o seu cotidiano, bem como seu bem-estar financeiro;
- Investigar a existência de professores da Educação Infantil afastados de suas funções e as causas do afastamento.
1.4 Justificativa
Considera-se que este tema, na concepção da pesquisadora, tem por finalidade investigar como se encontra a qualidade de vida dos professores da Educação Infantil no Município de Lucas do Rio Verde – MT. Pretende-se investigar, então, a relevância da formação docente para a atuação na Educação Infantil, uma vez que se tem a pretensão de atuar futuramente na área da educação, principalmente como professora. Nesse sentido, surge a preocupação de compreender como está a qualidade de vida dos professores da Educação Infantil no Município de Lucas do Rio Verde-MT para refletir sobre as perspectivas desses profissionais.
A temática em questão é de grande relevância, afinal nenhum profissional independentemente da função que exerça, não conseguirá desenvolver um trabalho com qualidade, se por algum motivo se encontra em risco sua integridade biopsicossocial, o presente estudo volta os olhos aos professores da Educação Infantil da Rede Pública do Município de Lucas do Rio Verde-MT.
Através desse estudo será possível identificar quais são as principais dificuldades e desafios encontrados pelos professores da Educação Infantil em diferentes perspectivas.
2 REVISÃO DA LITERATURA
2.1 As perspectivas da prática docente na educação infantil
A primeira fase de todo ser humano é a infância. Conforme ilustra Brasil em Lei 9.394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, em seu artigo 29: “a educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até os seis anos de idade em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, completando a ação da família e da comunidade”. Já no seu próximo artigo (artigo 30) da referida Lei, mostra que:
A educação infantil será oferecida em: I - Creches, ou entidades equivalentes para crianças de até três anos de idade; II - Pré-escolas, para crianças de quatro a seis anos de idade.(BRASIL,1996, p. 10-11)
No Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (1988) sendo o mesmo um documento norteador que deixa explicito suas funções:
Apresenta uma reflexão sobre creches e pré-escolas no Brasil, situando e fundamentando concepções de criança, de educação, de instituição e do profissional, que foram utilizados para definir os objetivos gerais da educação infantil e orientaram a organização dos documentos de eixos de trabalho [...] (BRASIL, 1998, p. 9
Nesse sentido, uma criança em uma Instituição de Ensino começa a se socializar com pessoas e objetos diferentes. Percebe-se, então, que o processo de desenvolvimento infantil se realiza nas interações que objetivam não só a satisfação das necessidades básicas, como também a construção de novas relações sociais, com o predomínio de emoção sobre as demais atividades”.
O Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil (1998) explica que “para se desenvolver as crianças precisam aprender com os outros, por meio de vínculos que estabelece” sendo um desses vínculos citados pelo Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil (1998) “resultado da capacidade de a criança observar e aprender com os outros e de seu desejo de se identificar com eles, ser aceito.
a e diferenciar-se”. Nesse sentido, para Vygotsky (apud REGO, 2011, p. 71) o desenvolvimento pleno do ser humano depende do aprendizado que realiza num determinado grupo cultural, a partir da interação com os outros indivíduos da sua espécie”. Permite, ainda, desenvolver reflexões fundamentais sobre a importância do professor na construção do aprendizado dos educandos ao exemplificar que o mesmo deve ser capaz de identificar.
Desse modo, conforme explica Vygotsky (apud REGO, 2011, p. 73) a distância entre aquilo que ela é capaz de fazer de forma autônoma (nível de desenvolvimento real) e aquilo que ela realiza em colaboração com os outros elementos de seu grupo social (nível de desenvolvimento potencial) caracterizando uma “zona de desenvolvimento potencial ou proximal”.
Um fator de grande relevância ilustrado pelo Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil (1998), são os conteúdos e, principalmente, a didática dos educadores, sendo destacado a importância do brincar. Nessa fase, sendo o mesmo definido pelo Referencia Curricular Nacional da Educação Infantil (1998), desenvolve-se as “atividades fundamentais para o desenvolvimento da identidade e da autonomia”. Outros conteúdos também são citados como a linguagem, a apropriação da linguagem corporal e todos os cuidados que devem haver com esses educandos. Diante de todas essas atribuições presentes na infância, considera-se pelo Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil (1998), essa fase onde as emoções estão, predominantemente, na interação com os objetos e principalmente na construção de novos conhecimentos.
Diante da importância dessa fase Saltinho (apud KRUEGER, 2002, p. 89) afirma que na relação de educador e educando deve haver “essa interrelação fio condutor, é o suporte afetivo do conhecimento”.
Perante tais afirmações se torna necessário que seja construído uma relação de confiança, uma vez que, conforme ensina Krueger (2002, p.6) “quando a criança nota que a professora gosta dela, o que a professora apresenta, certas qualidades como paciência, dedicação, vontade de ajudar e atitudes democrática, a aprendizagem torna-se mais facilitada”. Se inicia as reflexões a partir da observação do conceito do que é trabalho. Rego (2011, p. 51) explica que “de acordo com Marx, o desenvolvimento de habilidades e funções especificas do homem, assim como a origem da sociedade humana, são resultados do surgimento do trabalho”. Nessa perspectiva, percebe-se que o trabalho é uma atividade fundamental - e necessária - enquanto condição humana. Para Rego (2011, p. 51), tal afirma.
mação significa que “isto quer dizer que as relações dos homens entre si e com a natureza são mediadas pelo trabalho”. Com grande influência marxista, que Vygotsky diz que se “procura analisar a função mediadora presente nos instrumentos elaborados para realização da atividade humana” (REGO, 2011, p. 51).
Sendo o trabalho considerado de fundamental importante para a humanidade, DUMÉNIL (2011) estabelece o conceitualmente. As suas primeiras leituras econômicas, as formas de alienação social, que constituem a contrapartida da alienação política, partindo-se do princípio de que o conceito de alienação faz parte daqueles que devem sua promoção filosófica a contribuição decisiva de Marx. A categoria de trabalho alienado é o resultado dos esforços de que Marx estabelece para se dar o conceito de alienação.
De acordo com Marx (apud DUMÉNIL, 2011) o conceito de trabalho alienado, com diferentes esquemas teóricos, tem por finalidade a concepção de trabalho alienado como um desapontamento de sua própria essência genérica e o alienamento de si mesmo do homem, devendo ser considerado:
[...] não são apenas as condições físicas de trabalho que importam. É preciso algo mais. As condições sociais e psicológicas também fazem parte do ambiente de trabalho. Pesquisas recentes demonstram que, para alcançar qualidade e produtividade, as organizações precisam ser dotadas de pessoas participantes motivadas nos trabalhos que executam e recompensadas adequadamente por sua contribuição (CHIAVENATO, 2004, p. 365)
Desta forma, a subjetividade nas condições de trabalho é um dos temas de resgate de estudos de Silva (apud FRANÇA, 2007) onde explica que os mais diversos autores afirmam que as condições físicas, químicas, e biológicas vinculadas as execuções do trabalho a muito reconhecidas na vertente orgânica da patogenia de numerosas doenças. Portanto, nas dinâmicas relacionadas saúde mental, os espaços da subjetividade não é como se afirmou por muito tempo. Esses processos, são expressos de maneira peculiares e diversificadas, de modo a tornar necessária uma leitura especializada.
De qualquer forma, podem, evidentemente, expressar-se pelos sintomas e síndromes classificam ente reconhecida pela psiquiatria. As patologias mentais também devem ser objeto de identificação preventiva. Os especialistas em prevenção de acidentes e doenças do trabalho, são unanimes em afirmar que, embora através de programas distintos, existem interdependência inegáveis entre eles, permitindo concluir que ambos devem ser implantados em conjunto, constantemente.
O trabalho é uma atividade grupal. O mundo social dos adultos é primeiramente patronizado em relação a sua atividade no trabalho a necessidade de reconhecimento e segurança e o senso de pertencer a algo, são mais importantes na determinação da moral do operário e da produtividade do que as condições físicas sobre as quais ele trabalha. Uma reclamação não é necessariamente o enunciado objetivo de fatos, como mente é um sintoma de distúrbio relacionado com o status do indivíduo. O trabalhador é uma pessoa cuja as atitudes e eficiência são condicionadas pela demanda social, tanto dentro como fora da fábrica. Grupos informal dentro da fábrica exerce grande controle social sobre os hábitos no trabalho e atitudes do operário individual. (RODRIGUES, 2016, p.39)
Portanto, pode-se afirmar com relação a opinião de Rodrigues (2016) que o indivíduo como um ser social que trabalha coletivamente, está sujeito a vivenciar situações que lhe causem afastamento do trabalho, sendo que as empresas não concordam com “afastamento do trabalho”, pois prejudicam os demais indivíduos que tem por necessidade dependerem um dos outros. Seja por doença física ou mental, ou necessidades fundamentais de afastamento do seu núcleo, um único afastamento que é permitido pela empresa é o de acidente de trabalho.
Os acidentes são imprevistos segundo os quais todo ser humano estar sujeito, no entanto especifica-se neste estudo os acidentes ou doenças pelas quais ocasionam os afastamentos do trabalho.
2.2 A qualidade de vida docente.
Busca-se pesquisar a temática em questão “qualidade de vida” em especifico deste estudo a “qualidade de vida docente”, e os fatores de relevância que interferem na vida destes profissionais.
2.3 Qualidade de Vida .
A temática em questão “qualidade de vida no trabalho” tem aumentado gradativamente devido à preocupação com o bem-estar das pessoas e sua saúde, no ambiente de trabalho, nesta perspectiva referente a qualidade de vida no trabalho é essencial investigar a falta de motivação que na maioria das vezes ocorrem entre as pessoas no ambiente de trabalho, entre outros fatores. Idalberto Chiavenato (2004, p. 449) afirma que “alguns fatores determinam a Qualidade de Vida no Trabalho”, se fazendo necessário, além de se buscar eficiência nos resultados que primeiramente tenha-se planos de ações para que realmente ocorra a qualidade de vida no trabalho.
Nesse sentido para França (apud VASCONCELOS, 2001, p 25)
Qualidade de vida no trabalho (QVT) é o conjunto das ações de uma empresa que envolvem a implantação de melhorias e inovações gerenciais e tecnológicas no ambiente de trabalho. A construção da qualidade de vida no trabalho ocorre a partir do momento em que se olha a empresa e as pessoas como um todo, o que chamamos de enfoque biopsicossocial. O posicionamento biopsicossocial representa o fator diferencial para a realização do diagnostico, campanhas, criação de serviços e implantação de projetos voltados para a preservação e desenvolvimento das pessoas, durante o trabalho na empresa.
Nesta perspectiva existe a satisfação com o trabalho executado. O ambiente psicológico e físico do trabalho, o salário recebido, o reconhecimento pelos resultados alcançados, os benefícios auferidos, as possibilidades de participação, as possibilidades de futuro nas organizações. A liberdade e a responsabilidade de tomar decisões. O relacionamento humano dentro do grupo e da organização, são essenciais para o bem-estar dos indivíduos. Para identificar os fatores pelos quais a Qualidade de Vida no Trabalho é afetada alguns pesquisadores desenvolveram modelos para saber como está a qualidade de vida no trabalho.
As atividades que um colaborador desempenha pode causar mudanças em seu comportamento. Idalberto Chiavenato (2004, p. 450) explica que a função desempenhada por colaboradores pode causar diferentes dimensões psicológicas ao salientar “as dimensões do cargo produzem estados psicológicos críticos que conduzem a resultados pessoais e de trabalho que afetam a QVT”.
Conforme o autor citado acima a dimensão do cargo pode ser analisada variedade de habilidades. Hackman e Oldham (apud CHIAVENATO, 2004) explicam que o cargo requer várias habilidades, conhecimentos e competências diferentes do ocupante. Identidade da tarefa: o trabalho deve possuir execução completa, isto é, do início até o fim, para se ter resultados esperados.
Chiavenato (2004, p. 452) explica alguns conceitos relacionados ao tema:
Significado da tarefa: o ocupante de um cargo deve ter clara percepção de como o seu trabalho produz consequências sobre as demais tarefas. Autonomia: a pessoa deve possuir uma responsabilidade própria de planejar e executar a tarefa e, independência para desempenha-la. Retroação do próprio trabalho: conhecido como feedback intrínseco, o ocupante do cargo recebe informações claras sobre seu desempenho, auto avaliação.
Ainda, de acordo com Chiavenato (2004, p. 452)
Retroação extrínseca: conhecido como feedback extrínseco, o ocupante recebe informações claras sobre seu desempenho através de seus superiores hierárquicos, ou até mesmo de clientes externos. Inter-relacionamento: a tarefa deve possibilitar contato com os demais membros da organização. Percebe-se que Hackman e Oldham estruturam um modelo baseado em características objetivas do trabalho, com enfoque nas dimensões das funções desempenhadas pelos colaboradores.
Durante seus estudos Nadler e Lawler (apud CHIAVENATO, 2004) realizaram pesquisas para compreender melhor as mudanças ocorridas em um contexto histórico em relação a QVT, sendo que para os seguintes autores ocorreu avanços significativos na QVT, tanto por parte dos colaboradores em seu bem estar, tanto pela preocupação em proporcionar melhores condições de trabalho as pessoas em seu ambiente de trabalho, tais circunstancias está vinculado aos aspectos de inovações tendo os colaboradores como parte deum todo, e visando a melhorar a QVT, para alcançar estes objetivo Nadler e Lawler (apud CHIAVENATO, 2004, p. 392) desenvolveram quatro aspectos essenciais sendo eles:
1 participação dos funcionários nas decisões. 2 reestruturações do trabalho através do enriquecimento de tarefas e de grupos autônomos de trabalho. 3 Inovação no sistema de recompensas para influenciar o clima organizacional 4 melhorias no ambiente de trabalho quanto a condições físicas e psicológicas, horário de trabalho etc.
O modelo de Walton: apud CHIAVENATO, (2004) Com oito aspectos também denominados de categorias que tem o objetivo de analisar as características da QVT, sendo abordado o trabalho como um todo, tornando assim um modelo diferenciado, uma vez que busca entender a satisfação do indivíduo em diversos aspectos. Ora, cada critério apresentado nesse modelo, tem uma função, portanto este pode ser visto como o mais desenvolvido, o mais abrangente, pois envolve situações básicas do trabalho, contribuindo significante para o entendimento dos fatores determinantes da QVT.
2.4 Fatores determinantes na qualidade de vida docente
Um dos fatores que mais causam consequências na vida dos indivíduos é o stress com índices elevados. Segundo a Organização Mundial da Saúde (apud Meyer, 2003, p. 21-22):
O stress é o mal do século. É definido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como a “epidemia global que atinge nove em cada dez habitantes do planeta. Ele vai chegando devagar e quando você se dá conta, pode já estar com problemas sérios de saúde, até mesmo em via de uma cirurgia. Isso sem falar nas crises nervosas, em que você se vê em situações limites envolvendo desafios inesperados ou grandes pressões. Em muitos casos, essas crises são passageiras; em outras, tornam-se uma constância, gerando mais stress.
Sendo que a maioria desses profissionais não tem o conhecimento, que o stress já está presente em seu cotidiano, justamente por não prestarem atenção em seus próprios sintomas e emoções e acabam ultrapassando seus próprios limites, surgindo o “mal-estar docente”
As atribuições profissionais, dos professores causa-lhes um mal-estar docente, segundo Esteve (apud OLIVEIRA; GOMES, 2005, p. 4) o mal-estar docente é “uma expressão utilizada para descrever os efeitos permanentes de caráter negativos que afetam a personalidade dos professores como resultados condições psicológicas e sociais em que exerce à docência”. De acordo com Esteve (apud OLIVEIRA; GOMES, 2005, p. 2)
Os professores, sobrecarregados pelo acelerar das mudanças sociais, deparamos om problemas novos nas suas aulas, aos quais não sabiam fazer frente. De forma mais ou menos confusa, descobriam a necessidade de adaptar o seu papel profissional a uma realidade social e institucional em constante mudança.
Sendo notável que esses profissionais não obtiveram em sua formação acadêmica capacitação para lidar com imprevistos e situações adversas. Devendo ser levado em consideração que muitos educadores, se graduaram a muitos anos e não tem uma formação continuada, que lhe permita reciclar suas metodologias e compreender os novos paradigmas sociais. Nesse sentido, conforme ilustram Camila Oliveira e Alberto Albuquerque Gomes (2005, p. 2) “O professor em suas atribuições para lidar com “alunos, pais e comunidade escolar em geral, misturam-se num torvelinho de emoções, decisões a serem enfrentados”. As definições de Cavaco (apud OLIVEIRA; GOMES, 2005, p. 2) corroboram com a existência do mal-estar docente, principalmente ao salientar que:
As contradições que se jogam na escola atravessam a todos os níveis as relações interpessoais, geram desconforto e mal-estar, provocam desconfianças e auto limitações, mas mantem-se ocultas nas rotinas da sala de aula ou na animação dos corredores e espaços de convívio: o caráter difuso dos seus efeitos, por vezes é culpabilizantes e não facilita a apropriação pelos professores de um outro conhecimento mais aprofundado da sua realidade profissional, dos mecanismos do seu funcionamento e das vias da sua transformação.
Perante tais afirmações pretende-se compreender os fatores de relevância que causam o “mal-estar docente”, nesta perspectiva conforme Picado (2009, p. 3) o mal-estar docente é estudado em diferentes dimensões sendo:
mal-estar enquanto adoecimento psicológico decorrente da situação de trabalho (perspectiva psicopatológica, no âmbito da qual se utiliza o termo ansiedade); mal-estar enquanto gestão mal sucedida da discrepância entre os problemas que o professor detecta nas situações e os recursos que possui (ou considerar possuir) para lhes fazer frente (perspectiva comportamental e cognitiva, no âmbito do qual se utiliza o termo stress) e mal-estar como discrepância entre o que se gostaria de ser e o que realmente é como profissional ( perspectiva humanística, no âmbito do qual se utilizam os termos “self profissional” e “auto estima”.
Os principais sintomas do mal-estar docente referem-se à insatisfação profissional. Nesse sentido, para Jesus (apud OLIVEIRA; GOMES, 2005, p. 3) “desresponsabilizaram em relação as tarefas docentes, desejo de abandonar a profissão, absenteísmo, esgotamento, ansiedade, neurose, depressão e stress” nesta perspectiva Oliveira e Gomes ressaltam “as causas do “mal-estar” estão intimamente ligados a formação e a distância dela com as estratégias de atuação do professor”.
Corroborando com tal afirmação Esteve (apud OLIVEIRA; GOMES, 2005, p. 3) afirma que:
O professor vai constatar que a realidade do magistério não corresponde aos ideais que aprendeu durante seu período de formação, e com os quais ele compara ele mesmo e compara boa parte da sociedade se ele havia identificado a “profissão docente” com as relações pessoais entre professor-aluno ou deparar com essas relações apenas se elas são possíveis nas atuais condições de trabalho que esperam nos centros docentes. Além disso, ao serem as relações professor-aluno as mais comuns, teve-se apenas uma mínima formação pratica nesse sentido.
Com o objetivo de saber qual é o impacto que a docência causa na personalidade de professores Esteve (apud Picado, 2009, p. 5) realizou uma pesquisa com 246 professores do Ensino Básico em Málaga e apresentou: Um primeiro grupo que concorda com novas mudanças da sociedade positivamente e busca se adaptar; O segundo convive com as mudanças tendo a consciência que não podem se opor, e decidem suportar as situações apresentando níveis de ansiedade significativa; O terceiro que são contra as mudanças, desenvolve pouca capacidade na docência e não resolve conflitos de seus ideais e realidade; O quarto grupo relata o medo da mudança, se tornando profissionais com habilidades precárias, para o ensino e vivem com ansiedade.
Em busca de saber quais fatores causam impacto nos professores gerando um mal-estar docente Esteve (apud Picado, 2009,p.3) em sua pesquisa teve como resultado em suas investigações:
Modificação no papel do professor (por exemplo as novas funções decorrentes da burocratização da profissão) e dos agentes tradicionais de socialização (por exemplo a transferência dos papeis educativos da família para a escola); Função do docente/constatação e contradições); Modificação do contexto social (por exemplo a multicultural idade e a exigência de inclusão); Redefiniçao dos objetivos do sistema de ensino e o avanço do conhecimento (por exemplo a massificação do ensino e as constantes alterações das metodologias pedagógicas); Fragilização social do professor; Debilidade dos recursos materiais e condições de trabalho face a necessidades educativas; Violências nas instituições escolares; exigências sobre o professor, são motivos de relevância que causam esgotamentos docentes
Todas essas mudanças são determinantes para ocasionar um “mal-estar docente”. Conforme afirma Picado (2009), o “mal-estar docente” gera resultado com custos elevados para os docentes, o sistema de ensino e alunos. Ainda se referindo as causas do mal-estar docente Oliveira e Gomes (2005) afirmam que “a falta de recursos materiais, as deficitárias condições de trabalho enquanto há dividas de recursos básicos e, até mesmo, espaço físico e adequados para aulas, os professores são cobrados”.
Nesta perspectiva. Esteve (apud PICADO, 2009, p. 6) apresenta as principais causas do mal-estar docente:
Sentimentos de desconcerto e insatisfação face aos problemas da pratica docente resultantes da contradição entre a realidade e a imagem ideal que os professores gostavam de realizar; Desenvolvimento de esquemas de inibição como forma de cortar a implicação pessoal com o trabalho que realiza; Pedido de transferência como forma de fugir de situações conflituosas; Desejo manifestado de abandonar a docência (realizado ou não); Absenteísmo como mecanismo para cortar a tensão acumulada; Emoções negativas (ansiedade, stress, depressão, Burnot e outras emoções que traduzem mal-estar).
Em busca de encontrar alternativas para evitar o “mal-estar docente”, Oliveira e Gomes (2005) sugere que a formação continuada “talvez pudesse contribuir para a superação do estado de mal-estar docente”. Desse modo, para Esteve (apud OLIVEIRA; GOMES,2005, p. 4)
A formação permanente dos professores deve supor a constante disponibilidade de uma rede de comunicação, que não deve reduzir-se ao âmbito dos conteúdos acadêmicos, mas além disso, incluir também os problemas metodológicos, organizacionais, pessoais sociais que, continuamente misturasse as situações do magistério. A inovação educativa (que resgata o professor do “mal-estar”) ocorre sempre com a presença de equipes de trabalhos, a professores que, embora trabalhem individualmente, compartilham com os outros colegas seus êxitos e suas dificuldades, adaptando e melhorando continuamente, nessa comunicação, os métodos, objetivos e conteúdo.
Neste contexto a formação docente continuada é uma alternativa fundamental para a superação das dificuldades que causam o “mal-estar” docente, pois possibilita a este profissional, conforme ensina Imbernón (apud SILVA, 2005), uma reflexão de sua prática docente que lhe permita examinar suas metodologias, suas atitudes, realizando constantemente uma auto- avaliação de sua pratica pedagógica, possibilitando construção de novas aprendizagens, tornando esse profissional motivado, desenvolvendo assim o “bem-estar” docente.
Nesta contextualização Picado (2009, p. 4) explica que
Partindo do conceito de bem-estar em geral, a noção de bem-estar docente traduz a motivação e a realização do professor em virtude de um conjunto de competências de resiliência e de estratégias desenvolvidas para conseguir fazer face as exigências e dificuldades profissionais, ultrapassando-as e melhorando o seu desempenho.
Nesta concepção a maneira pela qual o docente interpreta os desafios em sala de aula são determinantes em sua qualidade de vida; sendo que, para Silva (2005), o instrumento eficaz que prepara esse profissional para se manter motivado é a formação continuada devido ao fato de que o educador adquire e constrói novas teorias e conceitos tornando-se flexível e aberto aos desafios impostos na complexidade da interação da prática docente.
3 METODOLOGIA
Esse estudo adota o método de abordagem indutivo, um processo definido por Lakatos (2001, p. 106), “cuja aproximação dos fenômenos caminha geralmente para planos cada vez mais abrangentes, indo das constatações mais particulares as leis e teorias (conexão ascendente)”. Através de pequenas observações e constatações, seja diante de um único indivíduo ou demais, é possível sair do particular e ampliar tais afirmação. Segundo Richardson (2012, p.35) tal procedimento “é um processo pelo qual, partindo de dados ou observações particulares constatadas, podemos chegar a proposições gerais”. Desse modo, optou-se por esse método por entender que seja a melhor forma de apresentar os resultados dessa pesquisa, considerando que ao pesquisar professores da educação infantil da rede pública do município de Lucas do Rio Verde-MT, sobre as reflexões da qualidade de vida destes profissionais, buscou-se generalizar os resultados encontrados, a partir da interpretação do pesquisador.
O método da pesquisa é qualitativo, sendo que para Minayo (2001) apud Gonzalez (2009) “a abordagem qualitativa possui a facilidade de poder descrever a complexidade de uma determinada hipótese ou problema, analisar a interação de certas variáveis, compreender e classificar processos dinâmicos experimentados por grupos sociais, apresentar contribuições no processo de mudança, criação ou formação de opiniões de determinado grupo e permitir, em maior grau de profundidade, a interpretação das particularidades dos comportamentos ou atitudes dos indivíduos”. Ou seja, esta abordagem possibilita ao pesquisador se aprofundar detalhadamente os fenômenos a serem pesquisados. Assim, conforme explica Minayo (2001,p.14) apud Gonzalez (2009,p.33)
A pesquisa qualitativa trabalha com o universo de significados, motivos, aspirações, crenças, valores e atitudes, o que corresponde a um espaço mais profundo das relações, dos processos e dos fenômenos que não podem ser reduzidos a operacionalização de variáveis.
Nesta mesma perspectiva para Minayo (2001, p. 117) apud Gonzalez (2009,p.33
Situações em que se manifesta a importância de uma abordagem qualitativa para efeito de compreender aspectos psicológicos, cujos dados não podem ser coletados de modo completo por outros métodos devido à complexidade que envolve a pesquisa.
A pesquisa qualitativa busca primeiramente compreender com objetividade os fenômenos pesquisados para que se possa descrever e explicar detalhadamente determinado fenômeno. Perante tal constatação, o presente estudo busca encontrar explicações para descrever como está a qualidade de vida dos professores da Educação Infantil da Rede Pública do Município de Lucas do Rio Verde-MT.
Utilizar-se-á, também, o procedimento estatístico, primeiramente conforme escreve Lakatos (2000) “antes de tudo, fornece uma descrição quantitativa da sociedade, considerada como um todo organizado”. Porém Lakatos (2000) vai muito além ao definir que “a estatística não é um fim em si mesma, mas instrumento poderoso para análise e interpretação de um grande número de dados, cuja visão global, pela complexidade, torna-se difícil” sendo a estatística um instrumento que organiza os resultados obtidos.
Nesta perspectiva, de acordo com Lakatos (2000, p. 93)
Definem-se e delimitam-se as classes sociais, especificando as características dos membros dessas classes e, após, mede-se sua importância ou variação, ou qualquer outro atributo quantificável que contribua para seu melhor entendimento.
Sendo a pesquisa estatística pois, utilizou-se como sujeitos da pesquisa professores da Educação Infantil da Rede Pública do Município de Lucas do Rio Verde-MT, e através de uma amostragem intencional, representando os resultados obtidos por uma técnica estatística, ou seja, em porcentagem (%).
Essa pesquisa, quanto a sua natureza, classifica-se como básica, tendo Fantinato (2015) definido a mesma como objetiva, que gera conhecimentos novos, uteis para o avanço da ciência, sem aplicação pratica prevista. Envolve verdades e interesses universais; sendo a presente pesquisa classificada como básica, pois busca entender como está a qualidade de vida dos professores da Educação Infantil da Rede Pública do Município de Lucas do Rio Verde-MT.
Com base nos objetivos, a pesquisa classifica-se como descritiva, conforme menciona Lakatos (2000) “a pesquisa descritiva desenvolve-se, principalmente, nas ciências humanas e sociais, abordando aqueles dados e problemas que merecem ser estudados e cujo registro não consta de documentos”. Ainda de acordo com esta autora, procura-se descobrir, com a precisão possível, a frequência com que um fenômeno ocorre, sua relação e conexão com outros, sua natureza e características.
A pesquisa classifica-se como descritiva, pois teve a intenção de descrever as características encontradas na qualidade de vida dos professores da Educação Infantil da Rede Pública do Município de Lucas do Rio Verde-MT.
A classificação da pesquisa com base nos procedimentos técnicos foi uma pesquisa de campo, para Antônio Carlos Gil (2002) “esta modalidade de pesquisa é amplamente usada nas ciências biomédicas e sociais”. Nesse sentido, Gil (2002) apud explica:
[..] podemos ter também estudos de casos múltiplos, nos quais vários estudos são conduzidos simultaneamente: vários indivíduos (como, por exemplo, professores alfabetizadores bem-sucedidos), várias instituições (como, por exemplo, diferentes escolas que estão desenvolvendo um mesmo projeto).
Sendo a pesquisa de campo, pois buscou-se saber como está a qualidade de vida dos professores da Educação Infantil do Município de Lucas do Rio Verde-MT.
3.1. Sujeitos e/ou Objeto de Pesquisa
Sujeitos de pesquisa são as pessoas que participam do estudo, em especifico deste estudo são: professores da educação infantil em especifico de três instituições da rede pública do município de Lucas Rio Verde-MT.
3.2. Instrumentos de Coleta de Dados
O instrumento da coleta dos dados será feito através de questionários, composto por questões objetivas.
3.3. Coleta de Dados
A coleta dos dados será encaminhada aos sujeitos da pesquisa a partir do dia 05/08/2017, com o objetivo de entregar os questionários para os docentes de três instituições da educação infantil da rede pública do município de Lucas do Rio Verde-MT.
3.4. Tratamento dos Dados
A codificação é fazer especificações sendo que o presente estudo apresenta:
- Entender, diante das novas perspectivas e mudanças na Educação Infantil, o contexto em que se dá o ambiente e a dinâmica de trabalho do professor;
- Analisar a qualidade de vida dos professores como peça fundamental para entender melhor como trabalham, vivem o seu cotidiano, bem como seu bem-estar financeiro;
- Investigar a existência de professores da Educação Infantil afastados de suas funções e as causas do afastamento.
- A partir dos objetivos anteriores, analisar como está a qualidade de vida do professor da educação infantil.
3.5 Análise dos Dados
A abordagem utilizada pela pesquisa é a corrente positivista sendo que analises dos dados partiu da separação das respostas em semelhantes e divergentes, utilizando o método indutivo, ou seja, a interpretação do pesquisador. Ao fazer esse processo, a base analítica foi autor ( Oliveira e Gomes, e Picado), que auxiliou na generalização dos resultados.
4 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS
Os dados coletados através da pesquisa de campo foram confrontados com o referencial teórico, para saber como se encontra a qualidade de vida dos professores da Educação Infantil do Município de Lucas do Rio Verde - MT.
As questões foram interpretadas de forma que possibilitasse apresenta-las em gráficos para analisar os dados coletados.
Objetivo: Entender, o contexto que se dá o ambiente e a dinâmica de trabalho dos professores na Educação Infantil da Rede Pública do Município de Lucas do Rio Verde-MT. Foram feitas 15 questões a cada 5 perguntas corresponde 1 de cada objetivo especifico. Dentro do gráfico se encontra as análises com resultados específicos em cada coluna de acordo com as repostas das perguntas. Em cada coluna estão os resultados das respectivas respostas dos professores.
Buscou-se entender, diante das novas perspectivas e mudanças na Educação Infantil, o contexto em que se dá o ambiente e a dinâmica de trabalho do professor.
- Gráfico 1- Investigar a existência de professores da Educação Infantil afastados de suas funções e as causas do afastamento.
- Gráfico 2- Analisar a qualidade de vida dos professores como peça fundamental para entender melhor como trabalham, vivem o seu cotidiano, bem como seu bem-estar financeiro;
- Gráfico 3- Investigar a existência de professores da Educação Infantil afastados de suas funções e as causas do afastamento.
Com o intuito de se encontrar respostas para alcançar tal objetivo foi questionado aos professores da educação infantil concursados da rede pública do município de Lucas do rio verde-MT, a partir dos seguintes questionamentos:
1ª Questão: Quantos professores exercem à docência pelo município de Lucas do Rio Verde-MT?
2ª Questão: Quantos professores lecionam na educação infantil no município de Lucas do rio verde? E quantos são concursados e contratados?
3ª Questão: Quantos estão afastados, as causas deste afastamento, a quantidade e motivo por que se afastou?
4ª Questão: Estes professores passam por algum tratamento psicológico, ou outros em especifico?
5ª Questão: Quais os procedimentos para afastamento?
Diante de algumas pesquisas feitas atualmente de acordo com o número de indivíduos atendidos nos postos de saúde em Lucas do Rio Verde - MT, encontram-se dados relevantes relacionado a saúde devido aos grandes números de atestados por motivos específicos de algumas doenças psicossomáticas. Esse crescimento acelerado afeta em todas as repartições públicas, na área da educação não é diferente. O município tem uma acelerada necessidade de contratar profissionais da educação, porque há um número muito grande de educandos que procederam de outros municípios do mesmo estado.
O município tem uma rede de escolas muito boa, principalmente no que diz respeito à infraestrutura e os recursos. As escolas são equipadas com recursos didáticos e multimídia muito significativo e que favorecem o processo de ensino e aprendizagem ajudando no dia a dia do educador, facilitando o seu processo de transposição e fazendo da sala de aula um ambiente onde os educandos gostem de estar.
GRÁFICO Nº 1
FONTE: Dados da pesquisa, 2017.
Questão 1 - Quantos professores exercem à docência no Município de Lucas do Rio Verde - MT. O resultado de acordo com o gráfico é que possui um total de 540 professores somente na rede municipal.
Na questão 2 se perguntou: Quantos professores no total somente na Educação Infantil do Município de Lucas do Rio Verde – MT? Verificou-se um total de 169 professores, entre efetivos e contratados.
Na questão 3, perguntou-se quantos professores tem concursados e contratados. O resultado foi: 135 concursados e 34 contratados.
Na questão de número 4, a qual corresponde ao primeiro objetivo, sobre a existência de algum afastado, e o resultado foi que sim, no total 11 estão afastados por motivos específicos. Mas somente foi constatado 03 por auxilio doença, 5 readaptações de função. Verificou-se que existem somente 3 licenças maternidades. O resultado da Secretaria de Educação omitiu os fatos quanto aos professores com problemas psicose; e que não consta uma quantidade máxima de doentes com problemas ou em tratamento. No levantamento da pesquisa de campo, foi constatado de acordo com objetivo proposto de que existem sim, nas três escolas escolhidas, os dados encontra-se numa porcentagem elevada de professores com problemas de saúde desenvolvida no trabalho, especificamente os professores da Educação Infantil de Rede de Creche e Pré-Escolas, conforme dados coletados junto à Secretaria de Saúde do Município e informações dos entrevistados.
De acordo com Jesus (apud OLIVEIRA; GOMES, 2005) as principais caraterísticas do “mal-estar docente” é a: “[...] desresponsabilizaram em relação as tarefas docentes, desejo de abandonar a profissão, absenteísmo, esgotamento, ansiedade, neurose, depressão e stress”. Ao exercer a docência na Educação Infantil da Rede Pública do Município de Lucas do Rio Verde-MT, decorrente suas atribuições profissionais já lhe causaram algum desses estados emocionais citados conforme Picado (2009)
Partindo do conceito de bem-estar em geral, a noção de bem-estar docente traduz a motivação e a realização do professor em virtude de um conjunto de competências de resiliência e de estratégias desenvolvidas para conseguir fazer face as exigências e dificuldades profissionais, ultrapassando-as e melhorando o seu desempenho”
A motivação é considerada primordial para que acontece um bem-estar dos professores em sua qualidade de vida no trabalho. Nesta perspectiva para Vygotsky (apud REGO, 2011, p. 71) afirma que o desenvolvimento pleno do ser humano depende do aprendizado que realiza num determinado grupo cultural, a partir da interação com os outros indivíduos da sua espécie. Estando o professor motivado consequentemente seu ambiente de trabalho se torna agradável e seguro.
Assim, segue abaixo as perguntas do segundo objetivo especifico.
6ª questão: Qual sua satisfação com relação seu salário?
7ª questão: Como é sua qualidade de vida antes e depois da formação?
8ª questão: Você se sente satisfeito com relação ao seu crescimento profissional e pessoal?
9ª questão: Quanto aos benefícios você está satisfeito ou precisa ser melhorado?
10ª questão: Qual sua satisfação com relação a sua jornada de trabalho, é gratificante ou insatisfatória?
Os gráficos abaixo ilustram os resultados obtidos através das questões colocadas diante dos docentes.
GRÁFICO 2: Analisar a qualidade de vida dos professores.
FONTE: Dados da pesquisa, 2017.
Para a questão 6, os 08 professores responderam que é satisfatório o seu salário, 07 dos 15 docentes analisados responderam que não.
Na questão 7, do segundo objetivo específico proposto, 10 professores responderam que antes da formação não era satisfatória e que melhorou bastante depois da formação. Porém, 5 responderam que depois da formação tudo melhorou em suas vidas e a qualidade é bem melhor comparada ao período que somente tinha Ensino Médio.
Para a questão 8, sim todos os profissionais do município apresentam ter excelente relação pessoal e profissional e se dá bem com os demais colegas do trabalho.
Quanto a questão 9, os 15 professores responderam que precisa melhorar, e mostraram que estão insatisfeitos totalmente.
Já na questão 10, quanto às expectativas e dinâmicas do trabalho no cotidiano. De acordo com o segundo objetivo, quanto a jornada de trabalho, 12 professores responderam que está satisfatório e 3 responderam que precisa ser melhorado.
Conforme dito anteriormente e de acordo com Camila Oliveira e Alberto Albuquerque Gomes (2005, p. 2) entre as atribuições do professor estão as relações com os alunos, pais, comunidade escolar em geral. Questiona-se, então o professor da Educação Infantil da Rede Pública do Município de Lucas do Rio Verde-MT, e como está suas relações interpessoal com a comunidade escolar em seu ambiente de trabalho. Os autores em sua perspectiva referente a formação continuada dizem que é possível haver uma reflexão de sua pratica docente que lhe permita examinar suas metodologias, suas atitudes, realizando constantemente uma autoavaliação de sua prática pedagógica, possibilitando construção de novas aprendizagens, tornando esse profissional motivado.
Considerando a formação continuada ferramenta indispensável para que os professores da Educação Infantil do Município de Lucas do Rio Verde-MT, não comprometam sua qualidade de vida no trabalho, a Secretaria Municipal de Educação de Lucas do Rio Verde – MT oferece cursos de formação continuada.
Na sequência, segues as perguntas relacionadas ao terceiro objetivo especifico proposto.
11ª questão: Você está satisfeito em relação ao seu ambiente de trabalho? Justifique.
12ª questão: Enquanto professor da Educação Infantil da Rede Pública no Município de Lucas do Rio Verde-MT? Como estão suas relações interpessoais com a comunidade escolar em seu ambiente de trabalho?
13ª questão: Durante suas experiências na área que atua de Educação Infantil, decorrente suas atribuições profissionais, já lhe causaram alguns estados emocionais fragilizados que lhe impossibilitaram de exerce suas funções?
14ª questão: Quanto a sua alimentação, está satisfatória?
15ª questão: Quanto a suas perspectivas em na dinâmica de trabalho em seu cotidiano, é satisfatória?
GRÁFICO 3. As perspectivas e a dinâmica no ambiente de trabalho.
FONTE: Dados da pesquisa, 2017.
A questão 11 tem como escopo aplicar-se ao 3° objetivo. Se descreve, então as respostas das perguntas da seguinte maneira, conforme explicado por um dos professores: “às vezes e muito difícil levar trabalho para casa, se levar é uma leitura pesquisa, algo esse sentido, não ganho nada por essa dedicação, mas tiro um tempo para adquirir novos conhecimentos e aprendizagens”. Sendo assim, os 15 professores responderam que no ambiente de trabalho se encontra satisfatório no momento.
Na questão 12, um dos professores fez o seguinte relato: “nossos desafios são constantes. Trabalhar na Educação Infantil requer muita força de Vontade. Minha maior dificuldade na maioria das vezes é avaliar os colegas de trabalho para um melhor desenvolvimento interpessoal no trabalho é satisfatório pois não se encontra e que sim, algumas vezes por motivos de falta de trabalho em equipe, falta de companheirismo, cooperação, ajudar o próximo, as vezes causa desmotivação”.
Na questão 13, todos os 15 professores responderam que em algum momento desenvolveram algum tipo de problema; e que é preciso durante algum tempo ficar afastado de suas funções. Já com relação ao seu trabalho, cada um, em suas especificidades, 13 responderam toma remédio para controlar estresse e ansiedade, entre outros. Os demais responderam que não tomam remédios, porém tiveram algumas crises e por isso precisaram se afastar por um período para tratamento ou buscar uma forma diferente de diversão. Diz que procura sempre atender aos seus direitos e cumprir os seus deveres, e mediar suas metodologias conforme as metas da instituição.
Na questão 14, todos os professores responderam a referida questão. 15 professores respondem que expõe a saúde a desenvolver várias doenças. Tantas doenças transmissíveis quanto psicológicas. Dentre os professores pesquisados 10 deles questionaram sobre o Plano de Saúde, pois somente alguns tem tal plano, porém precisa ser melhorado. Esse plano de saúde deixa a desejar pois 5 destes professores precisa de um plano para tratar de sua qualidade de vida. A grande maioria desses professores são atendidos pelo SUS (Sistema Único de Saúde). Diante disso, estes professores ficam na fila de espera na esperança de ser atendido por psicólogos ou em especifico outro tipo de tratamento necessário.
Levando em consideração a concepção histórico-social que conforme relata Vygotsky (apud REGO, 2011, p. 71) que considera os indivíduos como sujeito histórico social. Ainda, segundo este autor o desenvolvimento pleno do ser humano depende do aprendizado que realiza num determinado grupo cultural, a partir da interação com os outros indivíduos da sua espécie.
Todos os pesquisados afirmaram que sempre estão motivados a desenvolverem estratégias e até mesmo materiais didáticos que facilitem a aprendizagem dos educandos, sendo considerado de relevância destacar a resposta de um dos professores ao ser questionado: “sim, ser professor não é apenas explicar, é incentivar e ajudar e mudar quantas vezes for preciso a didática, para o aluno aprenda”.
5 CONSIDERAÇÕES
Considera-se que as expectativas da qualidade de vida dos professores em relação ao seu bem-estar estão bastante fragilizadas. Supostamente sobre os resultados analisados, a situação financeira do professor está razoavelmente bem de acordo com os dados e informações apresentadas na presente pesquisa. Especificamente sobre a análise dos resultados, bem como toda a metodologia e o apoio da revisão da literatura, esta pesquisa possibilitou responder o objetivo geral e
os específicos propostos. Considera-se, então, que a análise da pesquisa cuja a temática foi discutir sobre as expectativas da qualidade de vida dos professores da Educação Infantil do Município de Lucas do Rio Verde - MT.
Diante da visão da pesquisadora, o primeiro objetivo especifico ficou respondido através das respostas dos entrevistados, qual seja, “investigar a existência de professores da Educação Infantil afastados de suas funções e as causas do afastamento”. Ficou claro que em questão da qualidade de vida financeira todos estão satisfeitos, porém precisa melhorar, quanto a saúde dos professores. O resultado a que se chegou foi que precisam de um plano de saúde que garanta uma qualidade de vida melhor e que também o Poder Público volte um olhar para os professores numa qualidade de vida melhor e bem-estar pessoal e profissional.
Conclui-se o resultado das análises desta pesquisa que os professores estão sim, com uma qualidade de vida um pouco melhor, porém fragilizada diante do cotidiano das escolas em que trabalham. A maioria deles respondem que sua carreira é importante para sua formação e que seu bem-estar não está focado no capital, mas sim pelo o prazer de ensinar
Dessa forma, o segundo objetivo especifico foi, justamente, analisar a qualidade de vida dos professores como peça fundamental para entender melhor como trabalham, vivem o seu cotidiano, bem como seu bem-estar financeiro.
A pesquisadora chegou, então, ao resultado do seu terceiro objetivo especifico, que foi, justamente, investigar e descrever a existência de professores da Educação Infantil afastados de suas funções e as causas do afastamento.
Conclui-se que a partir das análises dos três objetivos específicos foi possível chegar a uma resposta conclusiva do problema que gerou esta pesquisa. Porém, com as mudanças tais quais vem passando a sociedade, existe a necessidade de um melhor acompanhamento dos corpos docentes das escolas. Nesse sentido, a pesquisadora chegou aos resultados pesquisa com muita satisfação.
Nesse sentido, é satisfatório perceber enquanto pesquisadora, ter o prazer de realizar esta pesquisa que servirá como referência para estudos posteriores. Se pensa que pode ter um futuro promissor nesta profissão e que se pode chegar com boas expectativas quanto ao futuro que se espera nesta área que foi escolhida. Uma vez que o importante é acreditar que os desafios irão ser superados a partir da carreira que foi escolhida. E que se tenha uma melhor qualidade de vida no trabalho e nas funções que para qual a pesquisadora for direcionada.
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APÊNDICE A- QUESTIONÁRIO
1-Questao quantos professores exercem à docência pelo município de Lucas do Rio Verde-MT?
2- Questão quantos professores lecionam na educação infantil no município de Lucas do rio verde? E quantos são concursados e contratados?
3- Quantos estão afastados, as causas deste afastamento, a quantidade e motivo por que se afastou?
4- Estes professores passam por algum tratamento psicológico, ou outros em especifico?
5- Quais os procedimentos para afastamento?
6- Qual sua satisfação com relação seu salário?
7- Como é sua qualidade de vida antes e depois da formação?
8- Você se sente satisfeito com relação ao seu crescimento profissional e pessoal?
9- Quanto aos benefícios você está satisfeito ou precisa ser melhorado
10- Qual sua satisfação com relação a sua jornada de trabalho, é gratificante ou insatisfatória? 11- Você estar satisfeito com relação ao seu ambiente de trabalho? justifique
12- Enquanto professor da educação infantil da rede pública no municio de Lucas do rio verde-MT, Como estas suas relações interpessoais com a comunidade escolar em seu ambiente de trabalho
13- Durante suas experiências na área que atua de educação infantil, decorrente suas atribuições profissionais, já lhe causaram alguns estados emocionais piscos que lhe impossibilitaram de exerce suas funções
14- Quanto a sua alimentação esta satisfatória?
15- Quanto a suas perspectivas em na dinâmica de trabalho em seu cotidiano, é satisfatória?