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RECURSOS PEDAGÓGICOS PARA A ALFABETIZAÇÃO DE CRIANÇAS AUTISTAS

Josiane Fátima Zamignan

 

Artigo Científico apresentado à Faculdade Única de Ipatinga, como parte das exigências para a obtenção do título de Especialização em Educação Especial e Inclusiva.

 

 

RESUMO

O presente artigo tem como objetivo analisar os recursos pedagógicos para a alfabetização do aluno autista, buscando entender como ocorre todo esse processo e a importância do professor como mediador. Por meio de pesquisa bibliográfica, buscou-se evidenciar a as conquistas da Educação Inclusiva e as práticas pedagógicas adequadas as especificidades de cada aluno. Dentro do que se refere ao processo de alfabetização de uma criança autista, pode-se destacar que este é um grande ato de amor, pois o professor de forma extremamente afetiva irá desenvolver as habilidades do educando. Sob a ótica de teóricos e estudiosos a respeito do assunto, pode-se concluir que o autismo um transtorno que apresenta várias características, ocasionando distanciamento e atraso na aprendizagem, o que necessita de acompanhamento de profissionais da área da saúde e da educação para proporcional seu pleno desenvolvimento e interação social. Os recursos pedagógicos são essenciais, pois, é uma forma de fazer com que este aluno aprenda por meio de materiais visuais e concretos, sendo o lúdico extremamente importante durante o processo de alfabetização ação, pois, terão contato visual e poderão manipular objetos.

 

Palavras chave: Autismo. Recursos Pedagógicos. Processo de Alfabetização.

 

Introdução

 

No processo de alfabetização, cada indivíduo aprende de formas diferentes e as crianças que possuem algum tipo de deficiências também aprendem em tempos diferentes dependendo da maneira que são estimuladas. Quando se refere a criança com autismo, mesmo que a aprendizagem seja especifica para este aluno, a convivência com o outro faz com que se sinta mais valorizado.

 

O autismo de acordo com Mello (2004), é caracterizado por desvios qualitativos na comunicação, utilização da imaginação e até mesmo na interação social. Portanto, desde cedo a criança já apresenta os sintomas de autismo, pois o mesmo se manifesta como um distúrbio severo no que diz respeito ao desenvolvimento, com aspectos mais marcantes em relação à comunicação e interação social. Porém, há casos em que se presencia habilidades incríveis na coordenação motora, nas artes, de memória que dependem da idade cronológica.

 

Gauderer (1997, p.108) afirma que em relação à educação:

 

[..] é útil dividir a tarefa em pequenas etapas e, vagarosamente, construir o todo. Deve-se aproveitar ao máximo as situações do dia a dia [...], transformando-as em oportunidades de ensino de forma a encorajar a criança a usar na prática os conhecimentos adquiridos.

 

Todavia, o indivíduo com autismo apresenta um diferenciado estilo cognitivo, onde a maior parte deles são considerados “pensadores visuais”, processando o pensamento através de imagens e tendem a ter grandes dificuldades com as mudanças de suas rotinas diárias devido à falta de habilidade nas áreas da percepção, da compreensão e na comunicação.

Dessa forma um indivíduo com autismo necessita estar em ambientes estruturados e organizados para desenvolver a aprendizagem principalmente porque a pessoas com Autismo tem uma forma peculiar de ver o mundo, pois olham de maneira diferente para objetos e pessoas perdendo assim a absorção dos vários tipos de mensagens com as quais os conceitos sociais são formados resultando na dificuldade de interação com o meio.

Para se trabalhar as características peculiares do autismo é fundamental a utilização de uma metodologia específica com recursos voltados ao desenvolvimento da criança e que explore as suas habilidades.

Levando em consideração o exposto acima, o presente trabalho visou investigar por meio de pesquisa bibliográfica com análises de livros e artigos científicos o Autismo e o processo de alfabetização de crianças autistas, através de análises de material literário de autores que apresentam métodos para que o professor trabalhe as várias habilidades da criança autista, elencando como desenvolver a leitura e a escrita.

Diante disso, surgiu como problema da pesquisa a seguinte questão norteadora: Quais são as ações pedagógicas que o professor deve aplicar para o desenvolvimento das habilidades do aluno autista? Justifica-se a escolha do tema pela necessidade de entender as características do aluno autista e como deve ocorrer o processo de alfabetização por meio de recursos pedagógicos que visam seu pleno aprendizado, sendo o professor uma peça fundamental nesse processo, pois, atualmente muitas crianças autistas frequentam a escola de ensino regular.

Como objetivo geral, analisou-se as propostas pedagógicas que auxiliam o professor no desenvolvimento cognitivo do indivíduo autista, buscando metodologias que contribuem nesse processo. Se tornou necessário, entender a educação especial, percebendo as mudanças ocorridas com as legislações vigentes e programas educacionais, bem como, compreender o autismo, suas características e como acontece a alfabetização para estes alunos.

 

Desenvolvimento

 

Em 1943, a palavra autismo foi usada pela primeira vez pelo doutor Kanner, que atuava na área da psiquiatria infantil e que observou que um grupo de crianças se destacava das demais caracterizando-se incapazes de se relacionar com pessoas (sempre com atitudes voltadas para si mesmas).

Conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS, 1984, p.81), o autismo é:

 

Uma síndrome presente desde o nascimento, que se manifesta invariavelmente antes dos 30 meses de idade. Caracteriza-se por respostas anormais a estímulos auditivos ou visuais, e por problemas graves quanto à compreensão da linguagem falada. A fala custa a aparecer e, quando isto acontece, nota-se ecolalia, uso inadequado dos pronomes, estrutura gramatical imatura, inabilidade de usar termos abstratos. Há também, em geral, uma incapacidade na utilização social, tanto da linguagem verbal quanto corpórea.

 

  1. Transtorno do Espectro Autista, associa-se a um desenvolvimento comprometido e considerado anormal no que se refere a interação social e da comunicação com um repertório restrito de ações e interesses que variam de acordo com o nível de desenvolvimento e da idade cronológica. Não há uma causa especifica, sendo um problema de origem psicogenética e biológica.

Segundo Boralli (2007) o indivíduo autista apresenta alteração nos doze sentidos necessários para o desenvolvimento humano que são: térmico, tátil, orgânico, equilíbrio, sinestésico, audição, linguagem, pensamento, visão, paladar, olfato e identidade pessoal.

Por não terem noção da formação do “eu”, a criança autista passa por grandes períodos de agonia. Tais sintomas começam a serem explícitos a partir do 3º mês de idade caracterizando a falta de resposta social às pessoas, um acentuado comprometimento da linguagem e da fala, resistência à mudanças, associação desconexas e incoerentes do pensamento.

Para Boralli (2007), o autista apresenta um desenvolvimento com altos e baixos e necessita passar pelo estágio de acomodação de Piaget na aprendizagem, pois levam mais tempo que outras crianças para aprender, principalmente na adolescência. Por esses motivos ao ser diagnosticada com autismo a criança passa a receber atenção de profissionais especializados, pois, está amparado por uma legislação que garante seu acesso, permanência e pleno aprendizado em escolas de ensino regular.

Gauderer (1997), diz que em geral, as crianças autistas apresentam dificuldades para utilizar as palavras de forma correta, porém ao participarem de um programa intenso de aulas, mudanças positivas podem ser percebidas nas habilidades de linguagem, motoras, aprendizagem e interação social. A apresentação programática de conteúdos para uma criança autista deve estar de acordo com o seu potencial, adequado para a sua idade e para despertar o seu interesse.

Sabe-se que a alfabetização é um processo complexo para todo indivíduo, pois, cada um tem sua forma peculiar em aprender. Para o aluno autista, esse processo se torna ainda mais complicado pelo comprometimento da linguagem e da fala, causada por uma percepção inadequada.

Conforme Salmória (2012, p.01):

 

No processo de alfabetização, professor e alunos ocupam papel de destaque, caminhando juntos na construção do conhecimento e objetivando os mesmos ideais. Durante esse percurso, é significativa a importância dada aos trabalhos desenvolvidos coletivamente, pois priorizam ações e posturas que desencadeiam interações entre os alunos, contribuindo, de forma expressiva, para o processo pedagógico, o qual também auxiliará na formação do aluno como sujeito ativo e pensante na sociedade (SALMÓRIA, 2012, p. 01).

 

Portanto, é preciso que superam essas dificuldades e que aprendam a se comunicar. Para isso, o professor é extremamente importante, pois, contribuirá para levar um aprendizado adequada há suas especificidades.

Conforme o Ministério da Educação, “as pessoas com autismo têm dificuldades em estabelecer relações entre eventos e, consequentemente, estabelecer generalizações.” (BRASIL, 2004, p.15). Necessita então que o ensino seja adequado e busque o mínimo de erros, por meio de atividades diferenciadas. O ambiente precisa ser inclusivo, oferecendo estratégias que sejam favoráveis à sua alfabetização.

O professor precisa proporcionar ao autista um ambiente adequado e favorável ao seu aprendizado, por meio de uma adequada disposição dos materiais de sala, das carteiras e através de atitudes corretas. De acordo com Oliveira (2009, p. 820), se torna necessário:

 

Sentá-la na primeira fileira é um ponto que favorece a aprendizagem. No início do processo educacional, oferecer atividades nas quais aprenda o abstrato através do concreto e, a partir do que aprendeu, retirar o concreto para maior fixação do abstrato;

Materiais adaptados, e conforme o andamento de sua aprendizagem direcionar para a forma usual;

Organizar uma rotina de trabalho para facilitar o entendimento da pessoa com autismo em relação ao que está sendo proposto;

Desenvolver, sempre que possível, um trabalho individualizado para melhorar seu desempenho e facilitar o seu entendimento em relação ao que está sendo proposto;

Pelo fato de não aprender sem instrução é necessário no início a presença e um professor auxiliar ou de um auxiliar de sala para mediar as atividades a serem desenvolvidas

As explicações precisam ser objetivas, claras e concretas;

Limites claros e firmes são muito importantes e devem estar sempre presentes;

Se elaborar um programa educacional de maneira adequada, a probabilidade de aparecerem problemas comportamentais diminui drasticamente; Ensiná-los a usar qualquer tipo de material de forma correta, pois uma vez ensinado errado ele fará isso sempre, sem saber que está fazendo errado. Um exemplo disso é o fato de que muitas pessoas com autismo têm problemas em segurar o lápis, pois não foram ensinados ou ensinados da maneira errada.

 

Essas atitudes são essenciais para o sucesso na alfabetização do aluno autista. Porém, vale destacar que, seu ritmo de aprendizagem ocorre de forma mais lenta, o que necessita estratégias adequadas e atividades que possam ser divididas em etapas.

A incorporação de rotina e novos elementos é essencial, de forma a estabelecer uma relação mais adequada com a realidade e com a sociedade. Porém, nem sempre o contato constante com o outro promove seu desenvolvimento, às vezes, é preciso que as atividades sejam realizadas de forma individual, pois, conforme Moreira e Dias (2010), esses alunos apresentam percepções diferenciadas do mundo, o que resulta em dificuldades para se compreender regras e para se conviver em grupo. Neste sentido, a alfabetização terá resultados positivos quando for realizada de forma individual.

Por características, os alunos autistas apresentam condutas típicas, o que leva há uma maior dificuldade no aprendizado e na aquisição de conhecimento. O grau do transtorno dependerá de sua intensidade, da frequência e da duração.

Como já mencionado anteriormente, suas características comportamentais, dificultam o relacionamento com o outro, a fala, a linguagem, o desenvolvimento e o ritmo em que aprendem. Dessa forma, é necessário que o processo de ensino e aprendizagem desse aluno seja realizado de forma independente, contínua, que envolva várias tentativas e de acordo com seu ritmo.

Para Gauderer (1997), o autista possui grandes dificuldades em entender o significado das palavras e saber utiliza-las de forma adequada. No entanto, quando há estratégias adequadas, com atividades intensivas, ocorrem mudanças positivas em relação a linguagem, a motricidade, a sociabilidade e a aprendizagem.

Nesse contexto, a escola tem um papel fundamental que é o de reconhecer o aluno e suas características, desenvolvendo estratégias junto ao professor, objetivando sempre o aprendizado e a interação do autista.

Em geral, por processar as informações em imagens e ter dificuldades em mudanças de rotina, o aluno autista precisa estar em contato com um ambiente mais estruturado (BRASIL, 2004), buscando formas especificas para seu ensinamento, que inclua materiais concretos e visuais. Seu nível de desenvolvimento é sempre lento, o que caberá ao professor uma adequação em seu planejamento, principalmente relacionado a comunicação.

Conforme Gauderer (1997, p. 108), para o aluno autista “deve-se aproveitar ao máximo as situações do dia-a-dia, transformando-as em oportunidades de ensino de forma a encorajar a criança a usar na prática os conhecimentos adquiridos”. Deve sempre ser respeitado seu ritmo de aprendizado, dar preferência por atividades que podem ser realizadas por etapas e utilizar materiais e ferramentas que despertem sua atenção e vontade em aprender.

Para Peeters (1998, s/p) “se a criança estiver executando uma atividade nova de maneira inadequada, é importante a intervenção rápida do professor, mesmo que para isso seja necessário segurar a mão da criança ou até mesmo dizer-lhe a resposta”. O aluno autista precisa ser atendido imediatamente toda vez que precisar de ajuda, sempre optando pelo dialogo, pois este é essencial para o convívio dentro da escola.

De acordo com Santos (2008), o aluno autista precisa de acompanhamento adequado, conforme suas características e levando em considerações algumas atitudes, sendo:

 

  • preciso atender prontamente toda vez que a criança autista solicitar e tentar o diálogo, a interação.

Quando ocorrer de chamar uma criança autista e ela não atender, é necessário ir até ela, pegar sua mão e levá-la para fazer o que foi solicitado. Toda vez que a criança conseguir realizar uma tarefa, ou falar uma palavra, ou enfim, mostrar progresso, é prudente reforçar com elogios.

Quando se deseja que a criança olhe para o professor, segura-se delicadamente o rosto dela, direcionando-o para o rosto do professor.

Pode-se falar com a criança, mesmo que seu olhar esteja distante, tendo como meta um desenvolvimento de uma relação baseada em controle, segurança, confiança e amor.

O conteúdo do programa de uma criança autista deve estar de acordo com seu potencial, de acordo com sua idade e de acordo com o seu interesse. Se a criança estiver executando uma atividade nova de maneira inadequada,

  • importante a intervenção rápida do professor, mesmo que para isso seja necessário segurar a mão da criança ou até mesmo dizer-lhe a resposta. (SANTOS, 2008, p.31-32).

 

Um programa realizado de forma adequado resultará em grandes conquistas, mesmo que de forma lenta e gradual. É preciso que se estabeleça estratégias que sejam condizentes com as especificidades do aluno, buscando sempre atender suas necessidades e deixá-lo agir naturalmente, sem pressões e obrigações.

Uma estratégia proposta por Juhlin (2008, apud MOREIRA E DIAS, 2010, p.

  1. é a utilização de recursos visuais e concretos, pois “facilita o entendimento do indivíduo autista, uma vez que ela enfrenta dificuldade de trabalhar com situações abstratas”. Os materiais concretos são excelentes, pois, proporcionam uma visão diferenciado para o autista, já que este processa informações por meio visual e através de imagens.

Dessa forma, verifica-se que o lúdico é uma excelente ferramenta, pois, através dos jogos, brinquedos e brincadeiras a criança autistas se sente mais interessado e prazerosa pelo o que está aprendendo, o que facilita a comunicação e o desenvolvimento.

O lúdico é uma maneira da criança se expressar de forma imaginativa, descobrir seus interesses e demonstrar seus sentimentos. Também ajuda a aprimorar e desenvolver a cognição e a motricidade do autista, em que ao mesmo tempo que brincam, descobrem e aprendem novos conhecimentos. De acordo com Santos (2008, p.56):

 

Através das atividades lúdicas a criança assimila valores, adquire comportamentos, desenvolve diversas áreas de conhecimento, exercita-se fisicamente e aprimora habilidades motoras. No convívio com outras crianças aprende a dar e receber ordens, a esperar sua vez de brincar, a emprestar e tomar como empréstimo o seu brinquedo, a compartilhar momentos bons e ruins, a fazer amigos, a ter tolerância e respeito, enfim, a criança desenvolve a sociabilidade.

 

Vale ressaltar que tanto nas atividades lúdicas, quanto nas atividades teóricas, o aluno autista não pode ser forçado a realizá-las, pois, precisa se sentir livre e com vontade pois, ao sentir que podem ser eles mesmos, terão mais vontade em aprender e buscarão realizar as atividades de forma espontânea. Portanto, deixá-lo agira naturalmente e procurar sempre o diálogo é uma excelente estratégia para seu aprendizado.

 

Conclusão

 

O artigo buscou investigar os recursos pedagógicos para a alfabetização do aluno autista. Analisou-se a legislação e os programas educacionais para os alunos com deficiência, destacando as conquistas alcançadas e os obstáculos ainda a serem superados. Buscou-se entender também como ocorre o processo de alfabetização para estes alunos e a importância do professor mediador, que busca sempre informações para atender suas especificadas.

No intuito de alcançar tais objetivos e buscar respostas para o problema da pesquisa, a pesquisa baseou-se na educação especial, no autismo e suas características, buscando entender seu processo de alfabetização e por fim, investigar as estratégias que podem ser utilizadas em seu processo de ensino e aprendizagem.

Pode-se entender que as estratégias adotadas devem ser específicas as características de cada aluno, buscando sempre explorar suas habilidades e interação com os demais colegas. Porém, no processo de alfabetização nem sempre o trabalho em grupo resultará em aprendizagem para o aluno autista, pois, como enxergam o mundo de uma forma diferenciada, se torna necessário que algumas atividades sejam realizadas de maneira individualizada.

Pelas pesquisas realizadas, também percebeu que o professor tem um grande desafio em sala de aula, pois, é preciso estratégias diferenciadas e uma maior atenção a este aluno, buscando sempre estar a sua disposição. O sucesso da aprendizagem do aluno autista está no professor que busca sempre informações e capacitações para poder atendê-lo de forma adequada.

Acredita-se que a pesquisa aqui apresentada se tornou extremamente importante, pois, agregou-se maiores conhecimentos e se teve a oportunidade de mudanças nas práticas adotadas em sala de aula, em que se pode entender mais profundamente o aluno autista, as atitudes para com este aluno e as estratégias que podem ser adotadas para que sua alfabetização traga resultados positivos.

Por fim, acredita-se que o sucesso desse aluno está no professor, pois, é ele que tem em mãos a oportunidade de mostrar o quanto se importa com sua educação e o quanto está disposto a ajudá-lo em sua aprendizagem, pois, para o aluno autista a escola não é algo fácil de ser enfrentado.

 

REFERÊNCIAS

 

BORALLI, E. Autismo das questões teóricas à prática. Paraná: Encoprint, 2007.

 

BRASIL. Saberes e Práticas da Inclusão: Dificuldades Acentuadas de

Aprendizagem: autismo/ coordenação geral – MONTE, Francisca R. F. do, SANTOS,

Ide B. dos - reimpressão. Brasília: MEC, SEESP, 2004.

 

GAUDERER, E. C. Autismo e outros atrasos do desenvolvimento. Guia Prático para Pais e Profissionais.2 ed. Rio de Janeiro: Revinter, 1997.

 

MELO, A. M. S. R. Autismo: Guia prático. 4. ed. São Paulo: AMA; Brasilia: CORDE Editora,2005.

 

MOREIRA, V. C. S.; DIAS, V. L. C. A inclusão a educação e a possiblidade de alfabetização de crianças autistas. XIII Encontro Latino Americano de Iniciação Científica e IX Encontro Latino Americano de Pós-Graduação – Universidade do Vale do Paraíba. 2010.

 

OMS. Organização Mundial de Saúde. Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID 10). São Paulo: Edusp. 1984.

 

SALMÓRIA, A. H. dos S. A ação pedagógica nos processos do ensino e da aprendizagem, na alfabetização: implicações e desafios. IX ANPED SUL

 

Seminário de Pesquisa em Educação da Região Sul. 16 p. 2012.

 

SANTOS, A. M. T. dos. Autismo: Desafios na Alfabetização e no convívio escolar.

Centro de Referência em Distúrbio de Aprendizagem – CRDA. São Paulo. 2008.

 

PEETERS, Theo. Autismo: Entendimento Teórico e Intervenção Educacional, Rio de Janeiro, Editora Cultura Médica, 1998.