AS TECNOLOGIAS DIGITAIS NA VIDA COTIDIANA DOS ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA DO MUNICÍPIO DE SORRISO-MT
Claudia Dias Baravieira
Andréa Pacheco
Clarice Pereira Duarte
Elizangela dos Santos
Rosângela Eliane Izeppi
RESUMO
A presente pesquisa originou-se dos seguintes questionamentos: Como os professores percebem a utilização da informática na educação? Em que situações de aprendizagem os professores integram a informática educativa como suporte em suas práticas pedagógicas? Assim, os objetivos consistiram em: Analisar a percepção dos professores da 2ª Fase do 2º Ciclo do Ensino Fundamental em relação à inserção da informática educativa. E objetivos específicos foram observar quais práticas de inserção da informática educativa ocorrem na escola; compreender quais práticas foram vivenciadas pelos professores durante suas formações iniciais. Esta pesquisa está dividida em três capítulos sendo que no primeiro no segundo capítulo abordamos a informática na educação e sua dimensão história, suas implicações no processo educacional, suporte nas práticas pedagógicas, já no terceiro capitulo capítulo abordamos a metodologia utilizada para a coleta de dados e, por fim, a análise dos dados na percepção dos alunos. E nas considerações finais a minha opinião e análise nas respostas obtidas.
Palavras-chave: Professores. Alunos. Informática Educativa.
INTRODUÇÃO
A presença dos recursos da informática tem provocado inúmeras mudanças na sociedade, o mesmo ocorre com a educação brasileira. Esses processos de transformações se apresentam como um desafio aos processos educacionais tanto para aluno como para os professores, principalmente para os professores que são impulsionados a buscar novas alternativas pedagógicas que estejam em consonância com novas exigências educativas dos jovens e adultos da atualidade.
Nessa perspectiva, propus como questão principal de pesquisa o seguinte questionamento: Como os professores percebem a utilização da informática na educação? Em que situações de aprendizagem os professores integram a informática educativa como suporte em suas práticas pedagógicas?
Frente a essas indagações, propus como objetivo geral desta pesquisa analisar a percepção dos professores da 2º Fase do 2º Ciclo do Ensino Fundamental em relação à inserção da informática educativa. A coleta de dados foi instrumentada por aplicação de questionários com os alunos e seguidos por um período aproximado de quinze dias, realizamos observação das aulas realizadas no Laboratório de Informática e na sala de aula com carga horária de duas horas por dia, visto que em todos os tipos de pesquisas é importante, primeiro se fazer, a observação do ambiente, local, e das pessoas a serem observadas.
A relevância científica desta pesquisa está em podermos conhecer as melhorais que aconteceram nas escolas com a integração da informática educativa, como também, a partir dos resultados encontrados apresentarmos reflexões que possam servir para construção de novas diretrizes e práticas de uso destas ferramentas no contexto educacional.
Esta pesquisa está dividida em três capítulos sendo que no primeiro no segundo capítulo abordamos a informática na educação e sua dimensão história, suas implicações no processo educacional, suporte nas práticas pedagógicas, já no terceiro capitulo capítulo abordamos a metodologia utilizada para a coleta de dados e, por fim, a análise dos dados na percepção dos alunos. E nas considerações finais a minha opinião e análise nas respostas obtidas.
1. INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO BRASILEIRA
Para contextualizar a informática na educação, não podemos deixar de descrever os momentos históricos e essenciais para melhor compreensão de como e quando o uso da informática adentrou o espaço educacional. Por isso, neste capítulo apresento a chegada da informática na educação e como ocorreu esse momento de inserção da informática nas instituições educacionais.
1.1 INTRODUÇÃO DA INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO BRASILEIRA
A introdução da Informática na Educação no Brasil inicia-se nos anos 70, a partir de algumas experiências na UFRJ, UFRGS e UNICAMP. Em 1981 e 1982 ocorreram os seminários internacionais sobre o uso do computador como suporte no processo ensino-aprendizagem, que através desses resultados estabeleceram-se programas de implantação de informática na educação.
A Informática na Educação no Brasil nasceu a partir do interesse de educadores de algumas universidades brasileiras motivadas pelo que já vinha acontecendo em outros países como Estados Unidos e França. Em 1971, na Primeira Conferência Nacional de Tecnologia em Educação Aplicada ao Ensino Superior (I Contece), realizada no Rio de Janeiro. (VALENTE, 1999).
As implantações desses laboratórios ajudaram a preparação de um modelo de educação em que se envolviam os computadores seguindo modelos similares ao dos Estados Unidos e França, o Brasil desenvolveu projetos em que se utilizavam os computadores em Universidades, com esse processo se criou softwares educativos para o auxilio das disciplinas, um dos primeiros e mais importantes foi o Logo, um software que auxilia no ensino da matemática por ser de uma linguagem simples.
Esse software foi muito utilizado por um grupo de pesquisadores em 1981 liderados pela professora Léa da Cruz Fagundes, Laboratório de Estudos Cognitivos (LEC) da UFRGS, para comprovação da sua utilização na educação.
A linguagem do Logo foi desenvolvida em 1967, tendo como base a teoria de Piaget e algumas ideias da Inteligência Artificial (Papert, 1980). Inicialmente, essa linguagem foi implantada em computadores de médio porte (PDP 11 e PDP 10, respectivamente), fato que fez com que, até o surgimento dos microcomputadores, o uso do Logo ficasse restrito ás universidades e laboratórios de pesquisa. As crianças e professores se deslocavam até esses centros para usar o Logo, e nessas circunstâncias os resultados das experiências com o Logo se mostraram interessantes e promissoras. (VALENTE, 1999, p.42).
Mesmo com tantas dificuldades a informática foi ganhando seu espaço na educação, o Logo tinha um papel importante no desenvolvimento de softwares educativos, já que através dele os pesquisadores observavam como os alunos se comportavam, e obtinham dados do desenvolvimento cognitivo dos alunos, o público das pesquisas dos laboratórios eram as crianças que apresentavam dificuldades de aprendizagem e interação na escola. Utilizava-se o Logo por ser de base Piagetiana.
Através dessas pesquisas se teve uma base para se montar os programas de inclusão da informática, como o EDUCOM em 1983, um projeto em que sua proposta era levar computadores ás escolas públicas no Brasil, com intuito de estimular o desenvolvimento da pesquisa multidisciplinar voltada para a aplicação das tecnologias, e assim incrementar o processo de ensino aprendizagem.
Em 1987 foi a vez do PROJETO FORMAR, esse tinha o nome sugestivo já que sua função era promover a formação e atualização dos profissionais da educação para a utilização dos centros de informática educativa e dos LI dos sistemas públicos de educação, e também pudessem atuar como professores formadores na utilização das Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC).
Já o Programa Nacional de Informática na Educação (PRONINFE) criado em 1989, tinha por finalidade desenvolver a informática no Brasil, com projetos e atividades interdisciplinares, sendo implantado nas propostas pedagógicas, o programa ainda trazia em sua proposta capacitação e formação de professores para a utilização das novas tecnologias, com a criação de novos softwares educativos para utilização na educação.
O Programa Nacional de Informática na Educação (PROINFO) foi implantado em 1997 e tem como suas propostas:
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O uso de software educativo por um período mínimo de cinco anos (sem custos significativos de atualização tecnológicas);
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a utilização de recursos de informática com características ergonômicas e de segurança adequadas à preservação da integridade do educando:
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a formação da Rede Nacional de Informática na Educação;
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a otimização do processo de gestão escolar e de avaliação educacional;
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a interação escola/comunidade, inclusive através de cursos de áreas de informática;
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a maximização do tempo de funcionamento continuo (hardware e software), decorrente do uso de tecnologia robusta e amplamente dominada (isto determina existência de suprimentos e assistência técnica em um grande número de localidades) (PROINFO, 1997)
Sendo assim, o PROINFO tem papel fundamental tanto para a escola como para sociedade, já que se torna assim um programa de inclusão digital, em que tem por base aproximar os moradores que não possuem orientação para utilização do computador, tendo em vista os programas de políticas púbicas, em que se favorece a sociedade e a escola, através das implicações sociais, econômicas e políticas da utilização do computador no processo educacional, a integração do computador no processo ensino – aprendizagem abrange várias vantagens a utilização do uso do computador no processo ensino-aprendizagem dentro do contexto da educação brasileira.
2. PRESENÇA DAS TECNOLOGIAS DIGITAIS NO CONTEXTO SOCIAL
Tendo em vista a constante evolução do uso das tecnologias digitais em nosso dia a dia, devido às tantas inovações tecnológicas ocorrendo em volta de todos, é quase impossível recusarmos participarmos delas. Entendemos que a partir da presença dos recursos tecnológicos faz-se necessário que os docentes promovam uso das tecnologias digitais como suportes na aprendizagem dos seus educandos.
Sabe-se que o papel da escola é de promover uma formação humana a que tem direito todo cidadão. Assim, é importante que a escola e os professores estejam atentos à vida cotidiana dos alunos, especialmente, no que se refere à era digital. As crianças do século XXI, de algum modo, estão imersas na cultura digital.
A cibercultura nasce nos anos 50 com a informática e a cibernética e começa a se tornar popular na década de 70 com o surgimento do microcomputador e se estabelece completamente nos anos 80 e 90, principalmente com o boom da internet. (LEMOS, 2004,p.85).
Na cibercultura é possível verificar novos meios e critérios de criação e criatividade, em que a ideia principal é a liberdade da informação, ou seja, a liberação do polo de emissão, “tudo deve estar na rede”, de forma re-configurada, em que nada é substituído, mas aprimorado em busca de inteligências coletivas.
O lema da cibercultura é “a informação quer ser livre”. (LEMOS, 2006, p. 54). Segundo Lemos (2004,p.86 o atual sonho da cibercultura é a existência de uma nuvem de conexão pairando sobre nossas cabeças, podendo ser acessada de qualquer lugar. O autor alerta também que o problema é ainda a falta de um modelo econômico, pois a demanda social existe.
Estamos vivendo em um período revolucionário que vai além do uso dos computadores e das inovações na área de telecomunicações. É notável que essas mudanças estejam acorrendo em diversas áreas econômicas, sociais, culturais, políticas, institucionais e até mesmo filosóficas, assim Toffler (1993, p. 20) afirma que “[...] uma civilização está nascendo, que envolve uma nova maneira de viver”. Assim, com toda essa mudança, é necessário que o docente esteja atento a essa nova maneira de viver, principalmente, a necessidade de possuir mente aberta para refletir criticamente sobre a sua prática quanto ao processo ensino-aprendizagem.
Utilizar-se do computador e do uso da internet em sala de aula se tornou um fator indispensável, pois ela apresenta várias possibilidades, tais como: pesquisas, simulações, comunicações ou, simplesmente para entretenimento, além de principalmente conseguir atrair a atenção dos alunos, assim com o uso do computador torna-se mais fácil o aprendizado, pois torna as aulas mais criativas, motivadoras e dinâmicas e que envolve os alunos para novas descobertas e aprendizagens. Com isso, as situações positivas mais frequentes encontradas em relação ao uso do computador em sala de aula de acordo com Tajra (2001, p. 61) são:
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Os alunos ganham autonomia nos trabalhos, podendo desenvolver boa parte das atividades sozinhas, de acordo com suas características pessoais, atendendo de forma mais nítida ao aprendizado individualizado.
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A curiosidade é outro elemento bastante aguçada com a informática, visto que é ilimitado o que se pode aprender e pesquisar com os softwares e “sites” da internet disponível.
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Os alunos se auto ajudam. Os ambientes tornam-se mais dinâmicos e ativos. Os alunos que sobressaem pelo uso da tecnologia costumam ajudar aqueles que estão com dificuldades.
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Alunos com dificuldade de concentração tornam-se mais concentrados.
Mas para que essa ferramenta obtenha possíveis resultados esperados é preciso que o docente esteja aberto para incorporar essa realidade, principalmente, para novas mudanças em relação a sua nova postura, pois segundo Tajra (2001, p.114) “[...] ele precisa aprender a aprender, a lidar com rápidas mudanças, ser dinâmico e flexível. Acabou a esfera educacional de determinação do conhecimento, do professor “sabe tudo”.
2.1 A INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO E SUAS IMPLICAÇÕES NOS PROCESSOS EDUCACIONAIS
A escola tem o papel promover a formação do indivíduo para a vida para que este possa sobreviver e trabalhar dignamente e tomar suas decisões fundamentais e estar sempre apto a aprender, por isso que a educação pública no Brasil deve de estar acompanhando todos esses avanços tecnológicos dando oportunidade a todas as classes, não somente adquirir as máquinas e criar um espaço informatizado onde elas fiquem sem nenhuma funcionalidade. De fato, assim não resolveria nada tudo isso se não houvesse um estudo para integração das máquinas na escola, a preparação dos professores é necessária para viabilizar a praticidade e aproveitar tudo de bom que a informática pode trazer a educação, programas a serem utilizados e a forma como inseri-los adequadamente para promoção da aprendizagem dos estudantes.
Não podemos esquecer que o computador serve como um apoio para o professor e o aluno, a intenção ao implantá-lo na educação não foi a de mecanizar as práticas pedagógicas, mas sim possibilitar a criação de novos mecanismos, como por exemplo, um trabalho coletivo e interdisciplinar não pode esperar uma educação de qualidade simplesmente porque se usa o computador, pois este é apenas uma máquina controlada pelo desejo e ações do ser humano.
Entretanto, é importante notar que o agente responsável pela definição dos dados e informações, pela elaboração das instruções a serem cumpridas na computação e pela construção dos equipamentos, é o mesmo e único a quem se destinam os resultados: o homem. Assim sendo, o computador não passa de um recurso, uma nova ferramenta á disposição dos interesses humanos; revolucionário, é certo, mas indubitavelmente, não “mágico” (COX, 2003 p.11).
Podemos perceber que ainda há muitas barreiras para que a informática um dia esteja a serviço da transformação e melhoria da qualidade da educação. Ainda hoje há muitas controvérsias de muitos softwares de que simplesmente encorajar o aluno a explorar mais não é o suficiente para modificar o processo de aprendizagem e que o excesso de estímulos pode confundir ainda mais a cabeça da criança.
Para Valente (1993), o computador pode ser utilizado como máquina de ensinar ou ferramenta. Temos como exemplo de um software utilizado o Logo, desenvolvido como uma filosofia de aprendizagem com base no construtivismo piagetiano. Mas toda essa inovação depende não só do aluno, o professor tem o papel principal de acompanhar essas inovações para que realmente possa ter domínio de conteúdo sabendo como introduzir a informática na educação de forma que não possa prejudicar o desenvolvimento da criança, não esquecendo que a máquina foi inserida para que o aluno resolva seus próprios problemas e não usar a máquina para o aluno acomodar-se.
Segundo Franco (1997), ao contrário da avaliação do senso comum de que a informática só traz facilidade, os usuários dessa tecnologia devem fazer um grande esforço para dominar computadores e programas cada vez mais complexos. Portanto, deve haver uma constante atualização, fadando ao fracasso profissional de quem não se atualizar. Não sendo diferente do que ocorre na escola, o professor usuário de informática é quase obrigado a se atualizar para o uso de programas mais elaborados e computadores complexos.
Nessa perspectiva, o cenário educacional deveria mudar o seu sistema de ensino para se adequar corretamente ao uso da informática, tanto na preparação dos educadores como no ambiente a ser trabalhado. Deve oferecer condições para que o aluno possa aprender de maneira correta acompanhando os avanços tecnológicos de forma construtiva, proporcionando o desejo de aprender. Um dos maiores desafios é quebrar esse paradigma instrucionista, que não deixa que o aluno construa seu próprio conhecimento.
Apesar de tudo isso, a educação sofre com custo dessas máquinas, que deveria ser uma por aluno para que haja uma interação entre professor e aluno, fazendo com que a criança exponha sua criatividade. Essas são questões que nos fazem ter várias opiniões em relação a este tema, pois sabemos que a informática pode promover benefícios se integradas adequadamente, ou malefício se for empregada de forma incorreta, ainda visando à falta de estímulos que a escola sofre para que haja toda essa mudança por parte financeira tanto pela formação dos próprios docentes, onde muitos não vivem essa realidade pelas condições que se encontram.
Estamos no século XXI, e as escolas vivem em suas formas conservadoras, por isso é necessária a integração tecnológica com a educação, pois aquela que não for capaz de acompanhar essa evolução ficará para traz haja vista que vários setores da sociedade, atualmente, estão informatizados.
“Os instrumentos tecnológicos de comunicação se desenvolvem e se diversificam sem parar. Eles se impõem a todos na vida diária e não podem ser ignorados nem considerados com desprezo” (BETTEGA, 2004, p.15). Para Bettega não podemos ignorar as atualizações que os novos avanços tecnológicos exigem, devemos sempre acompanhar para que possamos estar à frente e preparados para as possíveis mudanças desencadeadas pelo mundo globalizado.
O trabalho de Informática Educativa exige a organização de pequenos grupos para que haja a possibilidade de troca permanente entre os alunos na construção do conhecimento, tendo o computador como instrumento. (WEISS e CRUZ, 2001, p. 60).
Conforme Weiss e Cruz, a integração da Informática Educativa no contexto das práticas educativas, deve possibilitar aos educandos situações de aprendizagem que promova a interação entre os educandos a fim de instigá-los a construção do conhecimento com a mediação das tecnologias computacionais.
3 MÉTODO DE PESQUISA
Este capítulo apresenta o método, os instrumentos de coleta de dados da pesquisa, bem como a técnica utilizada na análise dos dados, para saber como os alunos/as utilizam as tecnologias digitais no processo de ensino-aprendizagem, principalmente, por meio da pesquisa identificar as práticas de uso das tecnologias a partir da percepção dos alunos da 2ª Fase do 2º Ciclo ano do ensino fundamental da escola pesquisada.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A importância da pesquisa nessa área é para o desenvolvimento de propostas pedagógicas para melhorias da educação e na informática educativa, no desenvolvimento de atividades que possam possibilitar aos alunos/as o manuseio das ferramentas pedagógicas disponíveis nos ambientes escolares e não escolares, aproveitando assim essas máquinas que estão se espalhando em todas as áreas e em todas as partes, e que também não podem ficar fora da educação, desse acelerado processo de desenvolvimento humano.
Durante o período de observação das aulas no laboratório de Informática e em especial aos alunos e professores, percebemos que alguns professores têm certa dificuldade para utilizar o laboratório de informática. Lembrando que os alunos muitas vezes têm mais conhecimento do que os professores na utilização dos computadores, essa situação nos mostra que cada vez mais, a escola precisa trabalhar com essas tecnologias numa perspectiva de inclusão digital, sendo a formação continuada e contínua algo importante para os professores, e para o desenvolvimento das atividades escolares.
A SALA DE AULA. Como tecnologia, a sala de aula traz a ideia de se grupar a atividade docente (o termo é “dar aula” – que supostamente alguém, do lado de lá, recebe) a partir da existência de 1 professor (o que sabe) e um certo número de alunos (há limites inclusive legais, que variam com o nível de escolaridade). As atribuições do professor não são rigidamente especificadas, e variam com as circunstâncias. (Araújo e Oliveira, 1997, p.31).
Hoje nos deparamos com a tecnologia presente em nossas vidas, é algo que se encontra em toda parte, desde o começo da industrialização houve um avanço nos meios de comunicação passando da carta, livros e jornais, para o rádio a televisão, chegando ao e-mail e mensagens instantâneas através da internet, saímos do papel feito de fibra de celulose para o papel digital, informatizado, tendo a informatização assumido o papel de ligar tudo no mundo inclusive à educação.
Concluímos os professores necessitam de elaborar uma aula dinâmica utilizando das ferramentas educacionais pedagogicamente, muitas vezes por desconhecerem as diferentes formas de utilizar priorizando apenas a aula tradicional e que não instiga no aluno a vontade em aprender.
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