ENSINO DE GEOGRAFIA: O ENSINO COM BASE NAS METODOLOGIAS ATIVAS
Luciana Moreira
Renata Cristina Vieira
Artigo Científico Apresentado à Faculdade Única de Ipatinga - FUNIP, como requisito parcial para a obtenção do título de Especialista em Metodologia de ensino de Geografia com ênfase em História.
ENSINO DE GEOGRAFIA: O ENSINO COM BASE NAS METODOLOGIAS ATIVAS
RESUMO
Ensinar geografia a outras pessoas pode ajudá-las a aprender sobre locais, massas terrestres e países ao redor do mundo. As metodologias ativas são definidas como "um processo interativo com base na comunicação professor-aluno, aluno-aluno, estudante - materiais de ensino e aluno-médio aumenta envolvimento responsável deste último e traz satisfação e enriquecimento de professores e alunos." O presente trabalho objetivou analisar o ensino de geografia em quanto sua aplicação com as metodologias ativas, foi feita uma revisão bibliográfica com base em artigos e livros.
INTRODUÇÃO
Ensinar geografia a outras pessoas pode ajudá-las a aprender sobre locais, massas terrestres e países ao redor do mundo. Você pode ensinar geografia para alunos em sala de aula ou para seus filhos em casa. Aprender sobre geografia pode ser mais do que recitar as capitais ou estudar mapas. Use jogos e atividades de geografia para mostrar aos outros como a aprendizagem divertida e envolvente sobre a geografia pode ser.
A preocupação com o ensino de geografia no Brasil se manifesta ao longo do tempo durante a análise da proposta de geografia tradicional e renovada, onde a primeira apresentou um limite devido ao tradicionalismo, reflexo do golpe militar, em particular entre as décadas de 1960 e 1970. Essa preocupação permeava a prática do ensino em sala de aula e as abordagens metodológicas dele decorrentes para o desenvolvimento e facilitação da aprendizagem.
Segundo Cavalcanti (2010), o movimento para renovar a geografia foi marcado pela disputa pelo poder de dois núcleos fundamentais, um ligado a uma geografia considerada "tradicional", que permaneceu como havia sido estruturada. nas primeiras décadas do século. XX e outra, que representava uma Nova Geografia, em particular sua abordagem crítica (Geografia Crítica), que
procurava suplantar a tradicional, que foi proclamada "crítica" (CAVALCANTI, 2010).
Em uma sala de aula de aprendizado ativo, os alunos devem pensar, criar e resolver problemas, em vez de ouvir passivamente as palestras. Técnicas e estratégias de aprendizado ativo podem ser usadas para desenvolver atividades rápidas que pontuam as palestras. Eles também podem ser usados para preencher completamente o tempo da aula.
Na Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP), o professor apresenta um problema próximo do real ou simulado elaborado por especialistas na área do conhecimento, com temas fundamentais que possibilitam a preparação do aluno para atuar na vida profissional. Os temas / conteúdos relacionados ao problema são estudados individual ou coletivamente e discutidos em grupo. O professor desperta o sentimento do aluno de que ele é capaz de resolver problemas, a partir de pesquisas. Esta proposta "permite ao aluno empregar o conhecimento adquirido de forma ampliada, minimizando a ocorrência de uma educação fragmentada".
O presente trabalho objetivou analisar o ensino de geografia em quanto sua aplicação com as metodologias ativas, foi feita uma revisão bibliográfica com base em artigos e livros.
DESENVOLVIMENTO
O ENSINO DE GEOGRAFIA
A geografia escolar é uma disciplina legitimada por objetivos que justificam seu lugar nos currículos escolares, caracterizados por conteúdo, exercícios canônicos e dispositivos de avaliação. A estabilidade dessa estrutura disciplinar é hoje questionada pelo surgimento de lições e dispositivos não disciplinares.
Além disso, as mudanças e diversificação do público escolar, dentro e entre estabelecimentos, bem como a diversificação de experiências e produtos nos quais os professores podem basear suas escolhas, certamente contribuem para a heterogeneidade das práticas de ensino. A realidade do ensino da
geografia é conhecida graças a pesquisas dedicadas a categorias de práticas, dispositivos ou aprendizado.
A evolução do ensino de geografia no Brasil não reflete apenas as mudanças que afetaram nossas sociedades e nossos valores, mas também parece estar ligada às profundas transformações da disciplina. Quatro mudanças parecem, de fato, ter tido um grande impacto no ensino.
O mais importante é, sem dúvida, a mudança gradual da geografia do concerto das ciências naturais para as ciências sociais. O resultado é, antes de tudo, uma modificação profunda do conhecimento da geografia física ensinado no ensino médio, que é cada vez menos estudado por si, mas integrado a questões mais gerais (riscos naturais, mudanças climáticas, desenvolvimento sustentável, meio ambiente); segue também uma associação cada vez mais frequente da geografia com a história e as ciências sociais, não apenas nos programas secundários.
Outro grande desenvolvimento é a afirmação da utilidade social da geografia, manifesta-se, em particular, pelo crescente local ocupado pelos geógrafos na "geografia aplicada"; no ensino, os programas também enfatizam cada vez mais a utilidade da aprendizagem, e a geografia se afirmar como uma disciplina que permite preparar a reflexão e a ação.
Além disso, os conceitos e modelos foram bastante desenvolvidos pelo menos através do desenvolvimento da nova geografia. É o mesmo para as
técnicas cartográficas (sensoriamento remoto, SIG). Recentes desenvolvimentos no ensino médio têm procurado integrar essas tendências, mais provavelmente a primeira do que a segunda, uma vez que a última exige mais recursos materiais e humanos.
Como todas as disciplinas, a geografia sofre com o descontentamento dos jovens pelas profissões de ensino. Mas sua situação parece ainda mais difícil do que em outros campos, devido à atração e / ou às possibilidades de emprego na geografia aplicada, ao desconforto dos cursos com uma ou duas horas por semana e o crescente divórcio entre a geografia ensinada na geografia secundária e universitária (onde a disciplina permaneceu na Faculdade de
Ciências e requer uma base matemática e científica básica que desencoraja muitos estudantes que gostaram de geografia no ensino médio).
METODOLOGIAS ATIVAS
As metodologias ativas são definidas como "um processo interativo com base na comunicação professor-aluno, aluno-aluno, estudante - materiais de ensino e aluno-médio aumenta envolvimento responsável deste último e traz satisfação e enriquecimento de professores e alunos." Caracteriza-se porque o aluno é o protagonista de seu aprendizado. É uma aprendizagem auto-dirigida pelo professor e contextualizada nas situações reais do mundo de hoje, que favorece a aprendizagem e a motivação dos alunos.
O ensino baseado em metodologias ativas é um ensino centrado no aluno, em seu treinamento em competências específicas para o conhecimento da disciplina. Essas estratégias concebem a aprendizagem como um processo construtivo e não receptivo. A psicologia cognitiva mostrou consistentemente que uma das estruturas mais importantes da memória é sua estrutura associativa.
O conhecimento é estruturado em redes de conceitos relacionados denominados redes semânticas. As novas informações são acopladas à rede existente. Dependendo de como essa conexão é estabelecida, novas informações podem ou não ser usadas para resolver problemas ou reconhecer situações (GLASER, 1991). Isso implica a concepção da aprendizagem como um processo e não apenas como uma recepção e acumulação de informações.
Um segundo elemento que baseia o uso de metodologias ativas de ensino é que o aprendizado autodirigido, ou seja, o desenvolvimento de habilidades metacognitivas, promove um aprendizado cada vez melhor. Trata-se de promover habilidades que permitam ao aluno julgar a dificuldade dos problemas, detectar se entenderam um texto, saber quando usar estratégias alternativas para entender a documentação e saber avaliar sua progressão na aquisição de conhecimento (BRUNNING et al 1995). Durante o aprendizado autodirigido, os alunos trabalham em equipe, discutem, discutem e avaliam
constantemente o que aprendem. Metodologias ativas usam estratégias para apoiar esse processo.
Por fim, essas metodologias enfatizam que o ensino deve ocorrer no contexto de problemas do mundo real ou na prática profissional. Devem ser apresentadas situações o mais próximo possível do contexto profissional em que o aluno se desenvolverá. A contextualização do ensino promove a atitude positiva dos alunos em relação à aprendizagem e sua motivação, essencial para aprender com a compreensão. Também permite que o aluno enfrente problemas reais, com um nível de dificuldade e complexidade semelhantes aos encontrados na prática profissional.
Esses princípios educacionais comuns às metodologias ativas de ensino levam a apresentar uma série de componentes nos quais o aluno enfrenta problemas que devem ser estruturados e se esforça, com a ajuda dos professores, para encontrar soluções significativas. Esses componentes podem ser sintetizados da seguinte forma (JOHNSON et al 2000):
O cenário
O cenário define o contexto para o problema, caso ou projeto. Ele muitas vezes diz aos alunos qual papel, papel ou perfil profissional deve assumir quando resolverem o problema (por exemplo, você é um grupo de pesquisadores químicos, críticos de teatro, programador de televisão). Geralmente, o problema carrega um objeto de informação que introduz os alunos no contexto do problema. Poderia ser a notícia de um jornal, uma imagem intrigante ou um poema.
Muitas vezes, o objeto informativo não contém o problema em si ou pistas sobre as instruções a serem tomadas dentro de um problema. É mais um elemento de contextualização e motivação, que cria uma necessidade de aprendizado.
Trabalho em grupo
Os alunos trabalham associados em pequenos grupos. Os grupos fornecem uma estrutura na qual os alunos podem testar e desenvolver seu nível de entendimento. Eles também modelam ambientes de trabalho reais. A complexidade dos problemas pode se tornar tal que os membros do grupo terão que compartilhar as tarefas para avançar. Os alunos têm uma responsabilidade pelo trabalho eficiente do grupo e pelo desenvolvimento de sua aprendizagem individual.
Solução de problemas
Os problemas colocados em um ambiente de metodologias ativas costumam ser de natureza complexa e geralmente precisam de raciocínio e investigação. Esses problemas são indicadores, de várias maneiras, dos tipos de problemas enfrentados pelos profissionais. Dependendo do curso universitário, a dificuldade do problema, caso ou projeto deve ser ajustada, bem como as instruções para sua resolução.
Descoberta de novos conhecimentos
Para encontrar uma solução significativa, os alunos terão que procurar novos conhecimentos. Desde o início, os alunos devem determinar o que sabem e o que precisam saber para continuar. As discussões em grupo associam esse novo material à estrutura de conhecimento que eles estão tentando construir.
Baseado no mundo real
A ênfase principal é incentivar os alunos a começarem a pensar como profissionais desde o início de suas carreiras, facilitando a transição da Universidade para o trabalho. Em muitos dos problemas, tanto teóricos quanto práticos, os alunos descobrirão que não há necessariamente uma única resposta correta, embora existam leis e modelos que formam o corpo teórico da disciplina.
Uma das principais razões para mudar para metodologias ativas é o desejo genuíno de proporcionar aos alunos uma compreensão mais profunda. Em muitos casos, os alunos simplesmente se lembram do que precisam saber para o exame e não conseguem estabelecer conexões entre os
cursos. Pesquisas mostram que os alunos retêm muito pouco do que aprendem em um formato tradicional de conferência (Duch et al 2001).
As metodologias ativas oferecem uma alternativa atraente à educação tradicional, colocando mais ênfase no que o aluno aprende do que no que o professor ensina, e isso resulta em uma maior compreensão, motivação e participação do aluno no processo de aprendizagem.
-
apresentada a realização de um trabalho de um determinado tamanho (pode ser um projeto único em um semestre no assunto, pode ser um projeto interdisciplinar que engloba os assuntos de um módulo ou pode ser um projeto de um mês em um único assunto).
Como no caso de Problemas, como o trabalho a ser realizado é bastante amplo, implica elevar as etapas a serem seguidas (dividir o projeto em problemas menores), planejar o desenvolvimento do projeto, estabelecer responsabilidades no grupo de trabalho, aplicar a teoria, projetar um novo produto, propor uma solução para um problema, desenvolver uma proposta, analisar a viabilidade de diferentes alternativas ou possíveis caminhos de desenvolvimento, avaliar qual
-
o ideal se houver várias opções de desenvolvimento, justificar as decisões tomadas no Desenvolvimento do projeto.
Há quem considere a aprendizagem baseada em projetos em disciplinas mais avançadas da graduação, onde mais conhecimento "aplicável" da disciplina pode ser aplicado em comparação com as disciplinas básicas dos primeiros cursos. Projetos interdisciplinares também são propostos entre várias disciplinas de um módulo de graduação, integrando o conhecimento de diversas disciplinas no desenvolvimento de um projeto.
Também pode ser aumentado no nível de um único assunto, com o objetivo de integrar o maior número de conceitos desse assunto em um projeto, para que o projeto permita ao aluno entender melhor a relação entre os diferentes assuntos de um assunto. ter que aplicá-los juntos em um caso específico (o projeto).
Aprendizagem Cooperativa
-
uma estratégia didática que parte da organização da turma em pequenos grupos, onde os alunos trabalham de maneira coordenada para resolver tarefas acadêmicas e desenvolver seu próprio aprendizado. Nas atividades de aprendizagem cooperativa, são projetadas levando em consideração cinco aspectos:
-
interdependência positiva,
-
força executória individual,
-
interação cara a cara,
-
habilidades interpessoais e de trabalho em grupo; e
-
reflexão em grupo.
Uma tarefa de grupo tem interdependência positiva quando todos os membros do grupo são necessários para executá-la com êxito. Uma tarefa tem aplicabilidade individual quando, quando cada membro do grupo deve ser responsabilizado, não apenas por sua parte do trabalho, mas também pelo trabalho realizado pelo restante do grupo.
O aluno não aprende sozinho. Embora você precise executar tarefas individualmente, elas fazem parte de um trabalho de grupo que deve ser coordenado, planejado e avaliado. Ao executar as tarefas, as decisões são tomadas em grupo e todos são responsáveis pelas tarefas parciais atribuídas a cada uma e pelo resultado final do trabalho completo, independentemente da parte executada por cada uma.
Todos os membros do grupo devem atender aos objetivos de aprendizado estabelecidos, e a avaliação individual é condicionada, em parte, pela conquista dessa conquista do grupo, que resulta em cooperação mútua na qual eles se ajudam.
O ENSINO DE GEOGRAFIA
A sociedade contemporânea impõe vários desafios no campo educacional. O aumento do acesso à informação em suas diversas mídias, em particular a Internet, aumenta a necessidade de melhorar as técnicas de
mediação no processo de ensino-aprendizagem. Os estudantes são “bombardeados” com informações, mas precisamos repensar como transformá-las em conhecimento significativo.
O grande desafio deste início do século XXI é a crescente busca por metodologias inovadoras que permitam uma prática educacional capaz de ir além dos limites do treinamento puramente técnico e tradicional, para efetivamente alcançar o treinamento do sujeito como uma questão ética, histórica e crítica, ser reflexivo, transformador e humanizado (GEMIGNANI, 2012).
Consequentemente, o ensino baseado unicamente em um entendimento pedagógico tradicional / transmissivo cuja teoria prevalece sobre a problematização da realidade não é mais significativo. O ensino deve basear-se em concepções que privilegiam o trabalho ativo dos alunos contra os problemas reais da sociedade, onde há uma reconciliação entre teoria e prática.
A preocupação com as metodologias de ensino permeia todas as áreas do conhecimento e suas disciplinas. No século XXI, o papel do ensino de geografia na sociedade exige do professor uma série de elementos que lhe permitam discernir a complexidade do mundo contemporâneo e, consequentemente, fazer com que seus alunos os entendam e as interpretem. problemas da sociedade contemporânea.
No entanto, a ciência geográfica e sua dimensão educacional exercem grande influência sobre os métodos tradicionais, cuja memorização e descrição dos elementos do espaço geográfico são essenciais. Mesmo com as reformas teóricas e metodológicas da geografia, o caráter enciclopédico ainda predomina nas aulas de ensino fundamental e superior.
A geografia é marcada por uma dicotomia física / humana histórica, cujo conteúdo é trabalhado de maneira enciclopédica, o que, por sua vez, indica um caráter decorativo e chato para a disciplina geográfica. Nessa perspectiva, o aluno não se considera sujeito de seu próprio conhecimento, de modo que os problemas socioespaciais não são muito problemáticos.
Straforini (2008) enfatiza que a geografia se baseava em métodos destinados à transmissão unilateral de conhecimentos, onde o professor trouxe seus conhecimentos já formados em sala de aula e os apresentou apenas aos alunos. A geografia tradicional trabalha com a dicotomia: teoria / prática, sujeito
-
objeto, trabalho manual / trabalho intelectual, tudo / parte. Ele não concebe o mundo em sua forma múltipla, complexa, contraditória e mutável.
METODOLOGIAS ATIVAS PARA O ENSINO DE GEOGRAFIA
Obviamente, a reflexão sobre o espaço não é apenas uma questão acadêmica. A geografia pode permitir que os jovens entendam o presente e o passado. Por exemplo, agora que falamos sobre a possibilidade de um acordo de paz, precisamos entender por que estávamos em guerra e, para isso, a localização espacial é uma ferramenta necessária.
Ao mesmo tempo, repensando o cenário educacional brasileiro, com o planejamento de atividades pedagógicas e metodologias dinâmicas centradas nas aulas e mais próximo da realidade de professores e alunos, acredito que a aprendizagem dos alunos pode ser melhorada. e professores comprometidos. constantemente atualizando pesquisas para melhorar o ensino. A realidade em constante mudança requer novos olhos para entender as gerações de estudantes e professores que vivem juntos, desenvolvendo conhecimento nas escolas.
A geografia, tema que permeia esta pesquisa, é a ciência que estuda o espaço humano, conectando a natureza e as sociedades no tempo e no espaço, sendo responsável pela análise da realidade local e global. Nas suas reflexões, Morin (2001) destaca a importância da geografia no contexto da formação do ser humano e, portanto, afirma que não basta transmitir conhecimentos ao aluno. Segundo o autor, devemos contemplar, ao longo da caminhada escolar, uma cultura de pensamento aberto e livre. Ao estudar o espaço geográfico, os alunos devem ter a oportunidade de desenvolver sua autonomia, buscando conhecimento além dos muros da escola para entender o mundo em que vivem.
A geografia, quando descontextualizada, restringe a visão de mundo do aluno, que acaba perdendo oportunidades de ter experiências difíceis e
interconectadas com outras áreas do conhecimento. Referindo-se à fragmentação de disciplinas, Morin (2001) enfatiza que a hiperespecialização de disciplinas impede que os alunos percebam problemas globais, porque são apresentados de maneira fragmentada, o que dificulta sua compreensão como um todo. Por exemplo, em vez de História, Geografia, Sociologia e Filosofia trabalharem juntas em um tópico específico, para que possa ser considerado como um todo, elas trabalham de maneira isolada e descontextualizada, negando a interdisciplinaridade das questões. Estudado.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Não é mais necessário prosseguir com o julgamento da antiga concepção do ensino de geografia. Queremos admitir que essa disciplina deixou de ser uma simples enumeração de nomes embelezados com informações sobre a história, a economia ou a pitoresca dos países estudados.
Antes de tudo, eles se baseiam nessa definição de geografia: uma explicação fundamentada da Terra e da Terra. relações recíprocas existentes entre ele e os homens. Eles atribuem, como principal objetivo do ensino desta disciplina, a aquisição pelos alunos de uma certa quantidade de conhecimento geográfico que varia de acordo com os diferentes programas de estudo. Eles então pretendem dar à luz e desenvolver o erro geográfico, o senso de causalidade.
Para a antiga concepção estática da geografia, puramente descritiva, eles tendem, cada vez mais, a substituir uma geografia dinâmica, considerando os fatos geográficos como um permanente perene, como a geografia desenvolve memória e imaginação, exerce julgamento e raciocínio, dá sentido à vida e à ação, ilumina o patriotismo, tudo eminentemente adequado para a formação de "humanidades".
Quanto às Operações Intelectuais Fundamentais que os métodos recomendados colocam em jogo, elas consistem, essencialmente, na observação dos fatos geográficos, em suas análises e depois em sua Síntese, a Observação direta dificilmente é possível que, em menor grau, por a aquisição
de dados fundamentais ou, muito mais tarde, no final dos estudos secundários ou na Universidade (trabalho pessoal dos alunos).
Em geral, é a observação indireta dos fatos geográficos, como aparecem nos mapas ou nas ilustrações, que constitui a principal fonte de aquisição do conhecimento geográfico. Dados e leituras digitais de todas as fontes também fornecem uma excelente base.
REFERÊNCIAS
ARMBRUSTER, P., PATEL, M., JOHNSON, E., & WEISS, M. A aprendizagem ativa e a pedagogia centrada no aluno melhoram as atitudes e o desempenho do aluno em biologia introdutória. CBELife Sciences Education, 8 (3), 203-213. (2009).
BRANSFORD J., BROWN A., & COCKING RR. (Eds.) Como as pessoas aprendem: cérebro, mente, experiência e escola. Washington (DC): Imprensa da Academia Nacional. (1999)
BRUNNING RH, SCHRAW GJ, RONNING RR (1995), Psicologia Cognitiva e Instrução, 2ª ed. , Englewoods Cliffs (ed.) Nova Jersey: Prentice Hall.
CAVALCANTI, Lana de S. Geografia, Escola e Construção de Conhecimentos.
Editora Papirus. São Paulo. 2010.
COOPER, James L.,. A Palestra Interativa: Conciliando Estratégias de Grupo e
Aprendizado Ativo com Formatos Instrucionais Tradicionais. Intercâmbios: O Jornal Online de Ensino e Aprendizagem na CSU (PDF). (2004)
DUCH, BJ, GROH, SE, ALLEN. O poder da aprendizagem baseada em problemas. Stylus 2001
GEMIGNANI, E. Y. M. Y. Formação de Professores e Metodologias Ativas de Ensino-Aprendizagem: Ensinar Para a Compreensão. Fronteiras da Educação (online), v. 1, 2012, p. 1-27.
GLASER R. O amadurecimento da relação entre a ciência da aprendizagem e a cognição e a prática educacional. Learning and Instruction, 1, 129-144. 1991
JOHNSON, DW, JOHNSON, RT, E SMITH, KA, 2000, Aprendizado ativo:
cooperação na sala de aula da faculdade. Edina, MN.
MORIN, E. A cabeça bem-feita: repensar a reforma, reformar o pensamento. 5.
ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2001.
MORIN, E. Introdução ao pensamento complexo. 2ed. São Paulo: Instituto Piaget, 1990.
MORIN, E. O Método I: a natureza da natureza. Porto Alegre: Sulina, 2002.
PRINCE, M. A aprendizagem ativa funciona? Uma revisão da pesquisa . Jornal de Educação em Engenharia, 93 (3), 223-231. (2004)