O PROCESSO DE APRENDIZAGEM E A FAMILIA NO ACOMPANHAMENTO NA EDUCAÇÃO DO(A) ALUN(A) NA COMUNIDADE ESCOLAR
Francisca Silva Coutinho
Micélia Marcelina Felix Rambo
Maria de lourdes de Sousa Lacerda
Neuza Ferreira de Brito Martins
Rosalina de Sousa Leite
Resumo
Tem este artigo, o objetivo de avaliar a importância famíliar no efetivo processo de aprender do aluno na Escola. Buscar evidências entre as várias famílias que demonstrem como é o desenvolvimento do aluno(a) no aprender, quando acompanhado dos seus familiares nas tarefas diárias do processo educacional de sistema de educação.
Nos dias atuais, tem sido cada vez mais raro perceber a presença da família no acompanhamento do aluno(a) em seu processo de aprendizagem. Dentre os vários fatores podemos afirmar que grande parte das escolas não proporcionam canais de acessos pela comunidade escolar como proposta de criar elo com essa comunidade escolar e tonrar dessa forma um caminho para que pais tenham mais interesse em acompanhar a educação de seus filhos. Há também Nos dias de hoje, o consenso que a responsabilidade de aprender é da escola.
Nesse artigo, perceberemos e demonstraremos que é preciso mudar esse entender. A distância das Famílias e educadores no aprender do aluno(a) fragiliza o processo tornando mais dificil o ensino. Desenvolver canais de atividades que estimulem pais e educadores serem parceiros pode ser um caminho exitoso onde ganha o aluno(a) com o aprender. Portanto todos, tendo em vista que esse é o objetivo da educação escolar. Unindo família e comunidade escolar, valores morais, éticos, são mais trabalhados de forma comunitaria e isso proporciona, com certeza, mais unidade e identidade da comunidade. Observado isso e possível dizer sim que a famiia e peça essencial no processo aprendizagem do aluno(a)
PALAVRAS-CHAVE: Família. Ética, Aprendizagem. Comunidade escolar
Introdução
Há muitos estudos onde pesquisadores buscam colaborar com seus estudos com informações sobre como tem sido a simbiose Familia Caomunidade Escolar. Há estudos que nos demonstram que as famílias estão deixando a educação formal estão deixando também a educação familiar a cargo da comunidade escolar. Em um país continental como o nosso onde a realidade e renda percapita são muito distintas, é possível observar também, várias prioridades no processo educacional a que os alunos(as) estão inseridos. Fica evidente que o processo de aprendizagem em muitos casos, está em segundo plano.
Observamos nesse estudo que há várias falhas no processo ensino aprendizagem em nossso sistema de ensino.
No processo pedagógico na grande maioria das escolas não tem em seus planos pedagógicos ações efetivas que vizem tornar mais próximos pais e educadores.
Já nas famílias a ocupação e responsabilidade em manter os custos da famliia tem tornado penoso as familias o acompanhamento de seus filhos no processo de aprendizagem.
E, União Estado e Municipio não há força politica que promovam práticas no sentido de abrir caminhos pra que as famiias tenham maiores facilidade de envolvimentos na educação de seus filhos.
Nesse artigo nossa pesquisa demonstrará que é preciso mudar caminhos nos três ambitos da educação. Principalmente a fundamental na qual se insere nosso principal estudo
Criar laços intrísecos entre família e escola é fundamental pra mudança de mentalidade de uma sociedade. A família como um todo são agentes essenciais na construção da educação dos filhos. Uma sociedade só cresce culturalmente quando a família age de forma responsável na educação dos filhos tanto educacional, quanto de família. Estimular na educação do filho (aluno(a)) a importância do estudo para que ele tenha e viva melhorias como respostas de seu estudo. Perpassando dessa forma segurança sobre o que estão aprendendo e sentindo se seguro(a), se consolida o interesse pelo aprender resultando assim, no bom desempenho escolar.
O período da infância no Brasil.
Nos dias de hoje há um consenso sobre terminologia bebe criança adolescente jovem, jovem adulto etc, etc, etc. No entanto, em um passado recente a família brasileira tinha uma consepção igualitária sobre os membros familiares. Em seu livro História social da criança e da família nos diz claramente como era visto o filho(a) eram tratadas na grande maioria como adultos reservados a eles somente uma carga diaria de acordo com seu tamanho e idade. Esse costume de tratar crianças como pequenos adultos tinha como pano de fundo a necessidade da família em buscar alimentos para sustentar a todos como um todo e planejar a criação de bens com ´possiveis sobras da produção da familia.
Por outro lado, a infãncia era vista como um breve tempo de passagem. Dado que uma pessoa tinha em média trinta e cinco anos de idade de expectativa de vida. Portanto, uma dolescente era sim considerado um jovem adulto pronto pra vida. Por outro lado a criança não tinha muito tempo para ser criança já que seus pais logo poderiam morrer e por isso necessitavam aprender rápido pra se assegurarem de conhecimentos pra continuar a vida na falta deles.
Essa realidade pode ser constatada por (ARIÈS, 1981, p.50) onde colca de forma clara para no exemplo irrefutável sobre como eram vistos crianças na idade média. O texto nos remete a cena do evangelho em que Jesus pede que deixem se acercar ate ele as crianças
“É difícil crer que essa ausência se devesse à incompetência ou à falta de habilidade. É mais provável que nâo houvesse lugar para a infância nesse mundo. Uma miniatura otoniana do século XI, nos dá uma idéia impressionante da deformação que o artista impunha então aos corpos das crianças, num sentido que nos parece muito distante de nosso sentimento e de nossa visão. O tema é a cena do Evangelho em que Jesus pede que se deixe vir a ele as criancinhas, sendo o texto latino claro: parvuíi. Ora, o miniaturista agrupou em torno de Jesus oito verdadeiros homens, sem nenhuma das características da infância: eles foram simplesmente reproduzidos numa escala menor. Apenas seu tamanho os distingue dos adultos. Numa miniatura francesa do fim do século XI \ as três crianças que São Nicolau ressuscita estão representadas numa escala mais reduzida que os adultos, sem nenhuma diferença de expressão ou de traços. O pintor não hesitava em dar à nudez das crianças, nos raríssimos casos em que era exposta, a musculatura do adulto”
Na verdade o que as famiias tinham nessa época, era uma relação quase inexistente de ternura. Uma criança desde que pudesse ser compreendida, era tratada como uma pessoa pequena, mas já responsabilizada como uma pessoa adulta. E, para garantir segurança alimentar para a família desde que pudesse ser compreendida já passava a participar dos trabalhos da família no campo. Dessa forma constatamos que a criança tinha de fato quase somente como vinculo familiar o trabalho da lida onde se reforçava a identidade familiar junto aos pais.
Mudanças na forma como eram vistas as crianças nas famílias começam a mudar nos séculos XVI XVII onde a criança e vista como alguém que ainda necessita de cuidados, sendo ela vista diferente das capacidades de um adulto.
Nesse período a atençao sobre as crianças são ampliados mudando o formato das famiias Agora a criança é centro das atenções Esse novo formato facilita um novo comportamento na criança que se torna sem educação que em um processo quse junto a esse surgimento de uma criança sem educação surge na sociedade daquela epoca centros de educação com propostas de educar as crianças fora do ambiente familiar.
Esse é um período em que se percebe que a infância da criança e vista algo como importante
e, quanto maior a renda das famílias Quanto maior a aumento da renda do país, maiores eram a procura por centros que ofertassem essa modalidade de educação.
A família do século XXI
Diferentemente da familia da idade média, quase não temos mais a imagem patriarca como centro da família. As mudanças na relação de trabalho mudaram bruscamente a estrutura da família. A crescente oferta de trabalho ao gênero feminino por exemplo, tirou o paternalismo como estrutura principal e agora há muitos casos em que a mulher assume essa função. Sendo ela a genitora e geradora de recursos que asseguram a estabilidade financeira da família, mudando vertiginosamente a figura do lider na família e essa nova forma estruturante da família também mudou o foco sobre os filhos que agora recebem mais cuidadosamente das lideres a atençao devida a um menor, uma criança.
Esse formato novo da família evoluiu de tal forma que na constituição de 1988 em seu artigo 227 inclui que a criança é prioridade quase absoluta na família. Vejamos o que diz o artigo 227/1988 modificada pela emenda constitucional Nº 65, de 13 de julho de 2010
"Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.
- 1º O Estado promoverá programas de assistência integral à saúde da criança, do adolescente e do jovem, admitida a participação de entidades não governamentais, mediante políticas específicas e obedecendo aos seguintes preceitos:
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II - criação de programas de prevenção e atendimento especializado para as pessoas portadoras de deficiência física, sensorial ou mental, bem como de integração social do adolescente e do jovem portador de deficiência, mediante o treinamento para o trabalho e a convivência, e a facilitação do acesso aos bens e serviços coletivos, com a eliminação de obstáculos arquitetônicos e de todas as formas de discriminação.
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- 3º ..........................................................................................
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III - garantia de acesso do trabalhador adolescente e jovem à escola;
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VII - programas de prevenção e atendimento especializado à criança, ao adolescente e ao jovem dependente de entorpecentes e drogas afins.
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- 8º A lei estabelecerá:
I - o estatuto da juventude, destinado a regular os direitos dos jovens;
II - o plano nacional de juventude, de duração decenal, visando à articulação das várias esferas do poder público para a execução de políticas públicas.
Essa nova visão coloca uma nova formação de famlia que passa a ser de pessoas que passam compartilhar a vida a dois, independente de gênero, com afeto entre se, e havendo uma criança nesse meio, ela deve ser o centro da atenção, e prioridade.
Educação começa em casa
Desde sempre a sociedade coloca como obrigação a educação dos filhos. Como vimos na idade média centros de ediucação propunham educar os filhos para as famílias (as que podiam pagar) Uma clara evidência da falta de afeto e vinculo familiar naquele tempo, aliado ai ao um modo de pensar que filhos poderiam ser educados de forma formal em intituiçoes com esse propósito.
Nos dias de hoje isso ainda e latente entre os que entendem que a educação da criança deve ser feita pela escola. Ha famílias que se imcumbem o ato de educar os filhos e torna essa educação uma extensão também na escola. E não um privilégio exclusivo da escola. Como muitos defendem.
Nos dias de hoje a faixa etária da classe social define em muito a prioridade de educação que recebem fora da escola essa seguimentação proporciona uma nova forma de educar onde a simbiose da escola/familia colocam em lados iguais famílias e instituições de ensino. E nesse aspecto quando percebemos que a instituição educacional se coloca aberta a construir uma educação junto a família o resultado dessa junção cria um novo cidadão de bons conhecimentos, hábitos, côdigos éticos, modo de vida saudável.
Por outro lado percebe se que quanto menor a renda percapita da famlia menor a capacidade da família em manter os filhos na escola com proposta única de estudar. Em muitos casos com noticiados largamente nas mídias vao as escolas pelo atrativo alimentação. O aprender está em segundo plano. Sturion nos mostra com clareza um estudo sobre esse fato onde a ocorrência da fome nas regiões e como as familias buscam se proteger contra elas. Abaixo podemos observar conforme afirma o estudo elaborado Cristiane Herbst Mota Silmara Salete de Barros Silva Mastroeni mestres em saude publica e meio ambiente e Marco Fabio Mastroeni Doutor em saúde publica
Alguns estudos têm apontado que, além de grande parte dos alunos gostarem da alimentação servida na escola (Martins et al., 2004), tal refeição torna-se importante também devido à dificuldade financeira encontrada em várias famílias (Muniz, Carvalho, 2007). Este é um fator relevante, na medida em que muitas famílias contam com essa possibilidade oferecida pela escola para garantir uma alimentação adequada aos seus filhos. Além disso, o ambiente escolar é um importante local para a formação de bons hábitos alimentares e para a educação nutricional. (http://www.scielo.br/pdf/rbeped/v94n236/09.pdf)
Todavia e pertinente lembrar que nos estudos da pesquisa, os alunos pesquisados sempre afirmaram que mesmo sem merenda continuariam a estudar. Sendo uma parte muito pequena a firmar que não continuariam os estudos.
No tópico anterior constamos como a famailia mudou em sua formação. Sua constituição antes estruturadas em pai mae e filhos teve mudanças e essa formação considerada imutável ficou no passado hoje a formação familiar passa nas variadas formações de gênero. Sobre a edge da família o termo família se refere aos responsáveis pelos filhos sejam biologicos ou adotivos.
Diante de tal mudança e salutar que a escola seja um local de acesso preparado para receber essa nova configuração familiar de forma respeitosa e compromissada com direito da diversidade. Tudo pela boa convivência e desenvolvimento educacional da criança.
Conclusão
Nos dias de hoje a educaçã passa por um processo que muitas famílias têm sentido dificuldade em acompanhar. Casos como incorporar os novos direitos da criança a partir da constituição de 1988 e classico de como as mudanças têm sido fortes e com velocidade que muitas famílias não conseguem absorver. A desigualde social e outro fator sobre a comunidade escolar que nos mostra como temos muito a percorrer. Na falta da assitencia do }Estado muitas famílias desamparadas tratam educação como um segundo plano sendo o primeiro a alimentação etc.
E latente a falta do acompanhamento familiar no processo educacional dos filhos nas faixas etarias menos abastadas. No entanto, a falta da família também mais abastada no acompanhamento e percebivel.
A falta de politicas públicas que estimulem a aproximação das famílias no espaço escolar e claro e junto percebe se que poucas são as escolars que se planejam com intuito de incluir as famílias no processo de aprendizagem dos alunos.
Em suma ´podemos afirmar que educação ainda não e uma prioridade para a sociedade Estado E espaços de ensino. E preciso mudar essa postura e isso não se consegue a partir de um dos lados mas todos os lados que se envolvem e dependem entre se para aperfeiçoar o ensino como um todo.
Referências bibliográficas.
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