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DEPRESSÃO INFANTIL 

 

ANGELO, Martha

PRADO, Andrea Arce Angelo

BECKER, Rosinei Gross

 

RESUMO:

Foi somente a partir da década de 70 que começaram a surgir os estudos sobre depressão infantil, onde somente a partir desse período que estudiosos e pesquisadores começaram a se interessar pelo assunto e passaram a pesquisar a respeito. Pesquisadores apontam a depressão atual como o mal do século, tornando-se assim a necessidade ainda maior de estudar sobre depressão infantil. Os sintomas da depressão infantil são diferentes dos apresentados pelos adultos, na criança esses sintomas são, normalmente percebidos através do transtorno do déficit de atenção e hiperatividade, baixa auto-estima, tristeza, medos, distúrbios do sono, enurese, dores abdominais. Desta maneira, o presente estudo tem como objetivo compreender a concepção do conceito de depressão infantil, reconhecendo que ela afeta diretamente na vida da criança, ocasionando prejuízos sociais e de desenvolvimento, pois a criança com depressão não possui estímulos para continuar seus estudos e interagir com os colegas e nem com a família. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, onde será realizada através de leituras em artigos, revistas e livros científicos que abordam o tema. 



PALAVRAS-CHAVE: Educação Especial, Depressão, Infância.



ABSTRACT

 

It was not until the 70s that began to emerge studies on childhood depression, which only from that period that scholars and researchers became interested in the subject and started researching it. Researchers point to the current depression as the disease of the century, thus becoming even greater need to study about childhood depression. The symptoms of childhood depression are different from those presented by adults, in children these symptoms are usually perceived by attention deficit hyperactivity disorder, low self-esteem, sadness, fear, sleep disorders, bedwetting, abdominal pain. Thus, this study aims to understand the design of the concept of childhood depression, recognizing that it affects directly in the child's life, leading to social and development losses, because the child depression does not have incentives to continue their studies and interact with colleagues and even with family. This is a bibliographic research, which will be carried out by reading articles, scientific journals and books on the topic.

 

KEYWORDS: Special Education, Depression, Childhood.







INTRODUÇÃO

 

A depressão infantil vem se tornando cada vez mais alvo de interesse de alguns profissionais como médicos psiquiatras, psicólogos e educadores. O fato é que, por tratar-se de sintomas diferentes dos apresentados pelos adultos quando em depressão, o diagnóstico torna-se difícil e nem sempre chega a ser diagnosticado, dificultando ainda mais um tratamento correto para minimizar ou resolver os problemas. 

O fato é   que cada   vez mais crianças   e adolescentes estão   tornando-se depressivas, o mundo evoluiu muito, as tecnologias estão mais acessíveis e as informações chegam numa velocidade extraordinária, tornando difícil a assimilação de tanto conhecimento. 

É primordial que pais, educadores e a sociedade em geral se conscientize que a depressão infantil existe e precisa ser levada a sério, quanto mais cedo perceber isso na criança, mais fácil e rápido será o tratamento e melhora desse ser tão pequeno e frágil que é uma criança. 

Vale lembrar que já é evidente para a maioria das pessoas que a depressão não é uma doença específica do adulto, ela pode atingir crianças e adolescentes, assim como bebês, porém, o foco desse trabalho é a depressão infantil.

Assim, o presente trabalho tem por objetivo falar sobre depressão infantil, por ser um tema bastante atual, pouco discutido e de suma importância para o educador, pois em muitas situações será ele o primeiro a perceber mudanças no comportamento de seu aluno.

Para a realização deste artigo, será realizado uma pesquisa bibliográfica, através de estudos de outros trabalhos científicos apresentados e que abordam o mesmo tema. O trabalho será dividido em partes, onde buscar-se-á falar sobre infância, depressão, educação e educação especial.

De acordo com Prodanov (2013), a pesquisa bibliográfica é elaborada a partir de material já publicado, constituído principalmente de: livros, revistas, publicações em periódicos e artigos científicos, jornais, boletins, monografias, dissertações, teses, material cartográfico, internet, e tem como objetivo possibilitar ao pesquisador o contato direto com todo material já escrito sobre o assunto da pesquisa. 



DEPRESSÃO INFANTIL: ASPECTOS CLÍNICOS

 

Segundo Capelari, (2003) a depressão é descrita como um distúrbio do humor, que comumente, tem como sintoma a perda de interesse e prazer nas atividades cotidianas; apatia ou agitação psicomotora; diminuição da energia; dificuldade de concentração; pensamentos negativos, pensamentos de morte e ideação suicida; redução no apetite ou peso; alteração no sono, e outros, porém, para que uma pessoa seja caracterizada com depressão é preciso que ela apresente cinco ou mais desses sintomas durante duas semanas no mínimo. 

O termo depressão foi empregado a esse conjunto de sintomas em decorrência de semelhanças topográficas e físicas da depressão psicológica, e em decorrência disso, popularmente falando, o termo depressão vem relacionado ao estado de tristeza e depressão Capelari (2003). 

Para Miller (2003), a depressão é um transtorno de humor, que se apresenta através de um conjunto de sintomas, que modificam o pensamento, comportamento, sentimentos e fisiologia do sujeito deprimido, permanecendo assim por um período de no mínimo duas semanas. 

Bahls (2004) realizou pesquisas que afirmam que a partir dos 6 meses de idade o bebê já pode apresentar sintomas depressivos, isso porque ele pode apresentar atraso no desenvolvimento motor, falta de apetite, alterações do sono, choro excessivo sem motivo orgânico, desinteresse e poucas respostas aos estímulos do ambiente, irritabilidade e hipoatividade.

Em relação a crianças em idade pré-escolares, a depressão pode manifestar-se através de sintomas e comportamentos relacionados a ansiedade, fobias, hiperatividade, irritabilidade, alterações no sono e no apetite, dores somáticas e prazer diminuído nas atividades que antes. (BAHLS, 2004) 

Quando a criança em idade pré-escolar queixa-se de tristeza e de tédio ela pode estar tendo depressão. Outro fator de suma importância é quando a criança apresenta-se bastante irritada e acompanhada de choro fácil (SILVARES, 2000).

Quando a criança perde muito seu rendimento escolar ela pode estar apresentando depressão precoce, e este fator pode ser contribuinte para a identificação do quadro depressivo, que se manifesta principalmente pela dificuldade de concentração ou falta de interesse. Além disso, a criança pode apresentar fobias, ansiedade de separação e dores somáticas podem gerar um repúdio de ir à escola, assim como o isolamento e dificuldade em fazer ou manter amigos (MILLER, 2003).

Lewis e Wolkmar (1993) salientam que as mudanças no funcionamento dos neurotransmissores e das células, como: o desligamento emocional nas crianças depressivas pode acontecer em decorrência de uma omissão do sistema de excitação mediado através da rede não-adrenérgica. 

Ainda, há muitos estudos esclarecendo que as descobertas biológicas em crianças deprimidas são equivalentes as dos adultos deprimidos e que as diferenças podem estar relacionadas a questões de evolução. Sobre isso, salienta-se apresentar a pesquisa de Lewis & Wolkmar, (1993), que discorreu sobre: 



O sistema nervoso central em desenvolvimento nos bebês é vulnerável a qualquer choque no seu equilíbrio bioquímico, onde a perda psicológica deve levar a uma depleção dos neurotransmissores manoaminérgicos, e um estado bioquímico alterado pode, então, tornar-se a nova linha de base normal para aquele indivíduo ao longo da vida. Dessa forma qualquer experiência posterior que fosse prazerosa ou gratificante pode modificar o equilíbrio químico temporariamente, mas a tendência prevalente seria retornar sempre a este novo normal, mas, de fato, um estado básico depressivo (LEWIS & WOLKMAR, 1993, p. 379). 



É preciso estar atento a criança, pois seus sintomas podem não ser facilmente percebidos ou até mesmo confundido com uma fase de temperamento difícil ou introvertido da criança. 

 

ESTUDO SOBRE DEPRESSÃO INFANTIL

 

Os estudos sobre depressão infantil é algo recente, antes da década de 60 não se acreditava que uma criança pudesse apresentar um quadro depressivo, principalmente por considerar que ela nessa faixa etária não possui problemas que podem desencadear transtornos emocionais, como a depressão (BAHLS, 2002). 

Médicos, psicólogos e psiquiatras acreditavam que as crianças não tinham maturidade psicológica e nem estrutura cognitiva que pudesse levá-la a um quadro depressivo (SON & KIRCHNER, 2000). 

No entanto, quando se observa os estudos atuais já é evidente que a criança pode sim apresentar sintomas depressivos, comprovando assim que a depressão não é uma doença exclusiva do adulto, ela pode atingir qualquer indivíduo vivo, independente da idade. 

Nos últimos anos, há uma tendência em se acreditar que a depressão na criança surge apresentando as mesmas características que à depressão no adolescente e no adulto. Sobre isso, o DSM-IV TRTM (2003) esclarece que os sintomas básicos de um Episódio Depressivo Maior são os mesmos para crianças e adolescentes, de maneira que a depressão na criança pode ser diagnosticada através dos mesmos critérios utilizados para o adulto. 

Porém, vale salientar que, de acordo com o manual, há algumas alterações de humor e do apetite, além da dificuldade de concentração.

Sobre isso, salienta-se o que Cruvinel e Boruchovitch (2009) esclarecem sobre o assunto:



Conforme descrito no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais – DSM-IV TRTM (2003), para o diagnóstico de um Episódio Depressivo Maior, é necessário que o indivíduo apresente, durante um período de pelo menos duas semanas, 5 ou mais dos sintomas listados a seguir: humor deprimido na maior parte do dia e em quase todos os dias; falta de interesse ou prazer em todas ou quase todas as atividades na maior parte do dia; perda ou ganho de peso sem estar de dieta; insônia ou hipersonia quase todos os dias; agitação ou retardo psicomotor; fadiga ou perda de energia; sentimento de inutilidade ou de culpa; indecisão e dificuldade de concentração; pensamentos de morte ou tentativas de suicídio (CRUVINEL e BORUCHOVITCH, 2009, p. 2).



Além disso, o DSM-IV TRTM (2003) descreve que a depressão apresenta sintomas que geram sofrimento no sujeito ou prejuízo a seu funcionamento, porém não deve estar relacionado a consequência de uso de substâncias como álcool, drogas ou medicamento em geral, ou, ainda, existindo em decorrência de uma situação médica. O questão do diagnóstico de um Episódio Depressivo Maior esclarece que os sintomas não acontecem pelo luto.

É preciso que se faça um diagnóstico diferencial para as crianças que apresentam sintomas de depressão, como afirma Garfinkel et al (1992):



Antes que o diagnóstico psiquiátrico seja feito em uma criança ou adolescente, condições orgânicas que imitam ou causam sintomas psiquiátricos devem ser excluídas. A incidência de tais condições pode variar de acordo com a idade. Portanto, o conhecimento do desenvolvimento normal é fundamental para fazer um diagnóstico preciso. Por exemplo, pré-escolares apresentando síndromes depressivas deveriam também ser avaliados para malignidades, negligências/ abuso, transtorno de ansiedade de separação, transtorno de ajustamento com humor deprimido. Em crianças pré-puberais, o diagnóstico diferencial para depressão inclui transtorno de ansiedade de separação e transtorno de conduta (GARFINKEL et al, 1992, p.22).



A depressão só se consiste se o sujeito apresentar sintomas depressivos por um período superior a dois meses, além disso, esses sintomas devem vir acompanhados de um prejuízo funcional desse sujeito, aliado a sentimentos de auto-piedade, ideias suicidas, lentidão motora e em alguns casos apresentar também sintomas psicóticos (ABREU, 2006).

Desta maneira, da mesma forma como a depressão do adulto causa prejuízos ao indivíduo, a depressão infantil também é avassaladora para a criança, causando prejuízos nas diferentes áreas da vida da criança, as quais irão afetar diretamente e de maneira negativas o seu desenvolvimento (SON & KIRCHNER, 2000). 

Segundo Abreu (2006), uma criança que apresente características e sintomas depressivos, sofre alterações em seu funcionamento psicossocial e emocional, e consequentemente apresenta problemas nas relações familiares.

Ainda, vale ressaltar que são poucos estudos que discutem a questão da depressão infantil e a relação da família, onde as investigações não abrangem os fatores familiares associados ao desenvolvimento e à manutenção da sintomatologia depressiva em crianças e, muito menos, discorre sobre à relação entre tipos de interação familiar e depressão infantil (BAHLS, 2002).

 

A CAUSA DA DEPRESSÃO INFANTIL

 

São muitos os fatores que podem motivar de maneira direta no surgimento da depressão na criança, entre eles destaca-se: hereditariedade, condições sociais, configuração familiar, o início do funcionamento psíquico e o superego (CALDERANO e CARVALHO, 2005).

Vale salientar que pais com histórico depressivo aumentam em até três vezes a possibilidade de criança apresentar um quadro depressivo, além disso, é preciso considerar fatores como stress ambientais, abuso físico e sexual e falecimento ou distanciamento de pessoas próximas a criança como pais, irmãos, avós ou até mesmo o melhor amigo (BAHLS, 2002). 

Segundo Cruvinel; Boruchovitch, (2004) não deve ser vista como um problema dó da família, ou ser tratada de maneira unilateral, é preciso compreender a abrangência do problema:



A depressão infantil deixa de ser um problema individual ou familiar, pois a escola tem um papel fundamental na identificação e auxílio para o encaminhamento a profissionais qualificados para o tratamento de seus alunos com sintomas depressivos, sendo de extrema importância que os professores conheçam esse transtorno de humor, que “além de envolver fatores afetivos, apresenta também componentes cognitivos, comportamentais, motivacionais e fisiológicos” (CRUVINEL; BORUCHOVITCH, 2004, p. 336).

 

Para Calderano e Carvalho (2005) pais que apresentam algum tipo de doença psíquica acarreta na probabilidade de 43% de chance do filho apresentar transtornos emocionais, quando os pais são depressivos a probabilidade do filho também ter depressão é muito grande, além disso ele pode desenvolver outros transtornos mentais ou mesmo distúrbios de conduta.

Desta maneira, fica evidente que a hereditariedade interfere no surgimento da depressão, mas não pode ser considerada como fator determinante dessa patologia, porém, é preciso reconhecer que o tratamento da depressão infantil não pode ficar limitado na criança, é preciso também tratar os pais, para que a criança tenha reestabelecida sua saúde mental (CAPELARI, 2003). 

Assim, de acordo com Andriola e Cavalcante (1999), crianças com pais depressivos tem maiores chances de também desenvolver depressão, isso acontece tanto devido a imitação dos comportamentos depressivos dos pais, como também pela herança genética.



O fator constitucional da criança, como o comportamento dos pais, são determinantes dos problemas psiquiátricos das crianças. Um comportamento parental impróprio pode afetar uma criança em diversos níveis. Um controle excessivo pode levar a uma inibição, repressão e aumento da auto crítica, um pai inadequado pode ter dificuldade em estimular o filho a demonstrar afeto. Os pais que são prejudicados por problemas psiquiátricos têm menos probabilidade de ensinar comportamentos adequados a seus filhos (ASSUMPÇÃO Jr., 2004, p. 111).



Muitas das patologias apresentadas por crianças que caracterizam depressão infantil, apresentados nos primeiros anos de vida, estão diretamente relacionados com os transtornos do vínculo mãe/filho, o abandono infantil, a privação materna e a psicopatologia dos pais.



Para as crianças, a privação de relações objetais no primeiro ano de vida é um fator muito prejudicial, que leva a sérios distúrbios emocionais. Quando isso ocorre, as crianças apresentam um quadro clínico impressionante, parecem ter sido privadas de algum elemento vital a sobrevivência (SPITZ, 2004, p. 211-212).



Ao evidenciar que a criança que vivencia rejeição ou privação parcial do amor dos pais pode desencadear reações depressivas em bebês. Por outro lado, quando a criança mantém um relacionamento fraternal e de proteção com os pais, ela melhora no seu desenvolvimento e nas fases depressivas (SOARESM 2003). 

Quando a criança vivencia esse tipo de relacionamento, ela estrutura suas bases de segurança, de confiança e de apego aos pais e a outras pessoas, além de incentivar a habilidade de ajustar suas reações emocionais (SPITZ, 2004).

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

A depressão infantil é um tema que requer uma maior atenção dos pais e principalmente dos educadores. É preciso estar atento aos sinais que a criança apresenta, é preciso observar o comportamento da criança e conhecer seu histórico familiar.

Cabe ao educador buscar meios de se aproximar dos pais ou responsáveis para saber como é o comportamento da criança junto a família, pois ela pode ou não ser a causa dos sintomas e comportamentos depressivos apresentados pela criança.

O educador não tem o papel de "resolver" o problema do aluno, ele precisa encaminhar essa criança para um atendimento especializado, com profissionais preparados e capacitados a atender essa criança, como psicólogo, psiquiatra, terapeuta, psicopedagogo, há situações em que é preciso o trabalho conjunto desses profissionais.

É preciso que a família tenha papel importante na vida e no desenvolvimento cognitivo e emocional da criança, desta maneira ela também precisa participar das terapias ou tratamentos, pois sabe-se que muitas vezes, são os próprios pais os causadores da depressão infantil, seja por uma questão de hereditariedade ou pelo comportamento depressivo apresentado pelos pais os quais fazem com que os filhos acreditem ser aquele o modelo de vida a ser seguido.

Diante disso, fica evidente que o trabalho aqui apresentado foi de suma importância para as acadêmicas, pois possibilitou maior conhecimento sobre o que é depressão infantil, e a importância do educador diante de um aluno com quadro depressivo.  

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 

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ASSUMPÇÃO Jr., B. F., & Kuczynski, E. Diagnóstico diferencial da depressão. In M. N. Baptista. Suicídio e depressão. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. (2004).

 

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CALDERANO, R. S. S., & CARVALHO, C. V. (2005). Depressão na infância: Um estudo exploratório. Psicologia em estudo, 10(2), 181-189. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/pe/v10n2/. Acesso em: : outubro  de 2019.

 

CAPELARI, A. O papel do desamparo aprendido nos transtornos depressivos. Em Brandão, Conte, Brandão, Ingberman, Moura, Silva & Oliane (Orgs.) Sobre Comportamento e Cognição. Clínica, Pesquisa e Aplicação. São Paulo: ESETEC. (2003)

 

CRUVINEL, M. Depressão infantil, rendimento escolar e estratégias de aprendizagem em alunos do ensino fundamental (Dissertação de Mestrado). Campinas: Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação, SP. (2003).

 

CRUVINEL, M. & BORUCHOVITCH, E. Sintomas Depressivos e Estratégias de Aprendizagem em Alunos do Ensino Fundamental: Uma análise qualitativa. Em: Sisto, F. F. & Martinelli, S. C. (Orgs.). Afetividade e Dificuldade de Aprendizagem – uma abordagem psicopedagógica, (pp. 181-206), São Paulo: Editora Vetor. 2009.

 

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MILLER, J. A. O livro de referência para a depressão infantil. São Paulo: M. Books do Brasil Editora Ltda., 2003. 

 

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SOARES, M. U. Estudos das Variáveis do Desenvolvimento infantil em crianças com e sem o diagnóstico de depressão (Tese de Doutorado). Rio Grande do Sul: Universidade Federal de Santa Maria. 2003.

 

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