A LUDICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL
GARRIDO, GRACIELI APARECIDA DOS SANTOS
RESUMO
O presente projeto tem como finalidade de explicar a importância do lúdico na educação infantil. Escolhi este tema porque ele apresenta informações sobre o lúdico com um fator positivo na construção do conhecimento das crianças durante a infância. É interessante que a criança seja alfabetizada através do lúdico, colaborando para o aprendizado, pois brincando elas aprendem o que o professor quer ensinar. Sendo assim: Porque algumas escolas de educação infantil utilizam o lúdico, como maneira de aprendizagem e outras estão no método tradicional? O alvo desse projeto é conscientizar os educadores da importância da prática do lúdico na educação infantil. O lúdico faz parte da vida humana e que as atividades cotidianas caracterizam-se por sua capacidade de propor satisfação, funcionalidade e por sua espontaneidade, no entanto o que se pretende destacar é o desenvolvimento intelectual cognitivo que acontece coma as crianças quando as mesmas brincam, e que as brincadeiras e os jogos são de extrema importância na escola, utilizando-se esses recursos o professor poderá desenvolver as possibilidades lúdicas para a avaliação e intervenção na aprendizagem na educação infantil. No processo de desenvolvimento do projeto foi realizado por etapas utilizando a pesquisa bibliográfica, revistas e livros, bem como grandes autores referentes a esse tema. E usando o computador como ferramenta de trabalho. Os processos de avaliação se darão na observação da manifestação espontânea da criança, podendo o professor jogar, brincar e intervir com a criança.
Palavras-chave: Lúdico. Educação infantil. Brincadeiras. Jogos. Alfabetização.
SUMÁRIO
2.1 A LUDICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL. 7
2.2 O LUDICO NO DESENVOLVIMENTO DE APRENDIZAGEM 10
2.3 USO DO JOGO NO PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO INFANTIL 10
2.4 O BRINCAR E A CRIATIVIDADE 12
2.5 APRENDER E A ENSINAR ATRAVÉS DO LÚDICO 14
2.6 POSSIBILIDADES LÚDICAS PARA AVALIAÇÃO E INTERVENÇÃO NA APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO INFANTIL 16
3 PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DO PROJETO DE ENSINO 19
3.1 Tema e linha de pesquisa 19
3.6 Processos de desenvolvimento 21
3.7 Tempo para a realização do projeto 22
3.8 Recursos humanos e materiais 23
- INTRODUÇÃO
O projeto tem como alvo descrever e avaliar a importância do lúdico no processo de ensino aprendizagem para os docentes que trabalham na área da educação com baseamento teórico sobre o tema “A Ludicidade na Educação Infantil”. Mostrando aos docentes através de pesquisas bibliográficas e documental, tendo como base identificar, analisar e interpretar os métodos de ensino. Este assunto traz informações sobre o lúdico como um fator positivo na construção do conhecimento das crianças durante a infância, desenvolvendo nelas a imaginação, raciocínio, criatividade e espontaneidade.
Os docentes, de modo geral, sentem dificuldade para transmitir muitos conhecimentos, que poderiam ser mais facilmente transmitidos, se o professor usasse brincadeiras lúdicas para este fim. Aprender de forma lúdica pode proporcionar muitos benefícios para as crianças. As brincadeiras direcionadas ofertam às crianças um ambiente agradável e interessante; possibilitando assim, o aprendizado de varias habilidades úteis a sua vida social e afetiva.
O lúdico é indispensável para o desenvolvimento psicomotor e afetivo da criança. Por meio do método dialético pretendemos mostrar que o lúdico na educação poderá tornar a aprendizagem dos pequenos, mais interessante e eficiente. O homem durante toda sua vida está sempre pronto para conquistar novos conhecimentos pelo contato com seus semelhantes e com o meio em que vive. Nasceu para aprender criar, dominar, e esse aprendizado lhe garante a sobrevivência.
E os processos de avaliação se darão da manifestação espontânea da criança, podendo o professor jogar, brincar e intervir com a criança. Ao observar o jogo e a brincadeira da criança, deve-se prender ao comportamento da inteligência, a intencionalidade de sua brincadeira e a consciência de si como agente construtor desta aprendizagem.
E enquanto educadores não podem abrir mão de uma maior compreensão da dinâmica do lúdico em nossas vidas. Sabemos que não e possível deixar esse aprofundamento de lado, pois como recursos de ampliação de nossos significados e sentidos enquanto humanos o movimento e as formas de expressões são de valor extremo.
- REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
- A LUDICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL.
Definição: A palavra lúdica tem sua origem na palavra " ludus" que quer dizer jogo, a palavra evoluiu levando em consideração as pesquisas em psicomotricidade, de modo que deixou de ser considerado apenas o sentido de jogo.
O lúdico faz parte da atividade humana e caracteriza-se por ser espontâneo funcional e satisfatório. Na atividade lúdica não importa somente o resultado, mas a ação, o movimento vivenciado. Segundo (MALUF, 2003, p.19).
A Educação infantil e o lúdico se completam, pois o brincar está diretamente ligado à criança, a recreação é parte integrante da rotina diária e ficar fora deste momento é impossível para os pequenos, porque “além de muitas importâncias o brincar desenvolve os músculos, a mente, a sociabilidade, a coordenação motora e além de tudo deixa qualquer criança feliz” (MALUF, 2003, p.19).
A importância do brincar Através do brincar, a criança pode desenvolver sua coordenação motora, suas habilidades visuais e auditivas, seu raciocínio criativo e inteligência.
Está comprovado que a criança que não tem oportunidade de brincar e com quem os pais raramente brincam sofrem bloqueios e rupturas em seus processos mentais Brincar é tão importante quanto respirar.
Brincar é uma necessidade Básica assim como é a nutrição, a saúde, a habitação a educação. Brincar ajuda a criança no seu desenvolvimento físico, afetivo, intelectual e social, pois, através das atividades lúdicas, a criança forma conceitos, relaciona idéias, estabelece relações lógicas, desenvolve a expressão oral e corporal, reforça habilidades sociais, reduz a agressividade, integra-se na sociedade e constrói seu próprio conhecimento.
Feijó (1992) compreende que o lúdico é uma necessidade básica da personalidade, do corpo e da mente, faz parte das atividades essenciais da dinâmica humana.
Por isso, e essencial que o professor encontre e trabalhe a dimensão lúdica que há em sua essência, no seu trajeto cultural, de maneira que venha a melhorar sua prática pedagógica. Segundo Campos (1986, p.10):
“A ludicidade poderia ser a ponte facilitadora da aprendizagem se o professor pudesse pensar e questionar-se sobre sua forma de ensinar, relacionando a utilização do lúdico como fator motivante de qualquer tipo de aula”. (Campos1986 p.10)
O lúdico e um tema que vem sendo discutido na área da educação, principalmente na Educação Infantil. Segundo Almeida (1998), relata que a criança esta sendo alfabetizada com o lúdico, e estão aprendendo melhor, pois além de brincar elas aprendem o que o professor quer ensinar.
A ludicidade é sugerida em muitas propostas pedagógicas da Educação Infantil como um instrumento para o ensino de conteúdos. Mas quando os jogos e as brincadeiras são compreendidos apenas como recursos pedagógicos, assumem um caráter instrumental porque perdem o sentido da brincadeira e, muitas vezes, até mesmo a própria ludicidade, servindo somente para sistematização de conhecimentos, uma vez que são usados para atingir resultados preestabelecidos pelo educador.
Neste aspecto, Borba (2006) enfatiza que o jogo visto apenas como recurso didático não contém os requisitos básicos que configuram uma atividade como brincadeira: ser livre, espontâneo, não ter hora marcada, nem resultados prévios e determinados. A ludicidade aplicada na aprendizagem, mediante jogos e situações lúdicas, não impede a reflexão sobre conceitos matemáticos, lingüísticos ou científicos, por exemplo. De acordo com Freire (1997, p. 44):
Compreender a atividade infantil capacita o professor a intervir para facilitar o desenvolvimento da criança. Isso contribuiria para reforçar a idéia de que a escola, na primeira infância, deve considerar as estruturas corporais e intelectuais de que dispõem as crianças, utilizando o jogo simbólico e as demais atividades motoras próprias da criança nesse período.
É importante observar que no brincar as crianças tornam-se agentes de sua experiência social, estabelecem diálogos, organizam com autonomia suas ações e interações, construindo regras de convivência social e de participação nos jogos e brincadeiras. Ao planejar atividades lúdicas, é fundamental ter como ponto de partida a realidade, os interesses e as necessidades da criança que faz parte da Educação Infantil.
Nessa perspectiva, Almeida (1992) afirma que é necessário que o educador se conscientize de que ao desenvolver o conteúdo programático, por intermédio do ato de brincar, não significa que está ocorrendo um descaso ou desleixo com a aprendizagem do conteúdo formal.
Segundo Santin (1996) apud Júnior (2005), a prática da ludicidade deveria estar desprendida de regras, interesses, doutrinações, imposições feitas pela sociedade funcionalista e mecanicista em que vivemos. A brincadeira permite à criança vivenciar o lúdico e descobrir a si mesma, apreendendo a realidade e tornando-se capaz de desenvolver seu potencial criativo (SIAULYS, 2005).
Nessa perspectiva, as crianças que brincam aprendem a significar o pensamento dos parceiros por meio da metacognição, típica dos processos simbólicos que promovem o desenvolvimento da cognição (KISHIMOTO, 2002), e de dimensões que integram a condição humana (ANDRENSEN, 2005; BRANCO, 2005). De acordo com Queiroz, Maciel e Branco (2006), como a criança é um ser em desenvolvimento, sua brincadeira vai se estruturando com base no que é capaz de fazer em cada momento. Por exemplo: ela aos seis meses e aos três anos de idade tem possibilidades diferentes de expressão, comunicação e relacionamento com ambiente sociocultural no qual se encontra inserida.
Ao longo do desenvolvimento, portanto, as crianças vão construindo novas e diferentes competências no contexto das práticas sociais, competências essas que irão lhes permitir compreender o mundo e atuar nele de forma mais ampla.
É impossível, porém, que a criança brinque em um âmbito apenas relacionado à livre fantasia. Mesmo quando não imita os instrumentos dos adultos, sempre parte de significados culturalmente construídos, pois é deles que ela recebe seus primeiros brinquedos, embora tenha certa liberdade para aceitar ou recusar sugestões.
É através do brincar que a criança pode pensar e experimentar situações diferentes ou mesmo do seu dia a dia. A criança faz da brincadeira um meio de comunicação, de prazer e de recreação. É preciso que haja uma capacidade de criar e aprender. A brincadeira constitui um dos meios que pode levar a um crescimento global.
- O LUDICO NO DESENVOLVIMENTO DE APRENDIZAGEM
A criança aprende naturalmente a falar a linguagem do grupo em que vive.
O aprendizado, através da brincadeira com a música também poderá ser significativo, principalmente se explorado devidamente na alfabetização. Para a criança o que está em jogo não é o valor material de um brinquedo e sim o que esse brinquedo irá representar para ela. É fundamental que o professor saiba organizar espaços e brincadeiras que proporcionem satisfação e conseqüentemente aprendizagem. Contudo, criatividades iniciativas são fundamentais para se trabalhar a ludicidade na educação infantil, o aprendizado aliado à brincadeira pode ser marcante e inesquecível, basta se preparar para fazer parte desse mundo tão sublime e encantador.
Segundo MONTI (1998, P. 57), cabe ao profissional da área a responsabilidade de fazer atividades concretas envolvendo objetos e o próprio corpo da criança sendo atividades motoras que possibilitem expor a criança à atividade gráfica. Á medida que as atividades lúdicas da criança se diversificam, ela usa a linguagem não apenas para identificar objetos e atividades, como também para se empenhar em diversas transformações tipo “faz de conta”. Sua fantasia transporta-a para dentro de muitas situações e ela cria e resolve muitos problemas. O brincar não é só um facilitador, mas essencial para um bom desenvolvimento motor, social, emocional e cognitivo da criança.
A importância do desenvolvimento das habilidades básicas pode ser vista de uma maneira sistemática na pré-escola, onde vai fornecer a criança requisitos necessários para a aprendizagem da leitura e escrita.
- USO DO JOGO NO PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO INFANTIL
Os jogos na infância podem ser entendidos como atividades recreativas, mas também podem ser utilizados como recurso didático em sala de aula, ou seja, introduzidos não como passatempo, mas com diversos objetivos pedagógicos. Os jogos são experiências polivalentes e também podem promover o apoio mútuo, a cooperação e o companheirismo. De acordo com (COSTA, 1991: 188).
O jogo caracteriza a atividade lúdica do homem com certa superioridade indo além de uma simples necessidade biológica, ou seja, a brincadeira infantil constitui-se em uma atividade em que as crianças sozinhas ou em grupos procuram compreender o mundo e as ações humanas nas quais se inserem cotidianamente. (COSTA, 1991: 188).
Os jogos na infância servem também como forma de intervenção em relação á agressividade. “Na Grécia Antiga, um dos maiores pensadores, Platão (427-348 a. c) afirmava que os primeiros anos da criança deveriam ser ocupados com jogos educativos, praticados pelos dois sexos, sob vigilância e em jardins de infância” (ALMEIDA, 2003, p. 119).
Platão era contra os jogos de competição, pois, entendia que não valorizavam a personalidade e o caráter, trazendo assim danos a formação da criança. Todavia, de acordo com Cunha (2001, p.29) “A melhor solução para neutralizar os aspectos negativos e aproveitar o estímulo advindo da competição é optar por jogos grupais, onde o vencedor é o grupo”. O jogo possibilita no momento do brincar a aprendizagem, aguçando a criatividade, opinar, raciocinar, descobrir, persistir, interagir, socializar, criar e recriar.
Através de jogos é possível que a criança tenha uma dimensão de tempo, quantidade e compreensão da seqüência. O jogo serve como forma de equilíbrio entre a criança e o mundo. Segundo o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (1988, p. 29), é primordial que:
O professor tenha consciência que na brincadeira as crianças recriam e estabilizam aquilo que sabem sobre as mais diversas esferas do conhecimento, em uma atividade espontânea e imaginativa. Nessa perspectiva não se deve confundir situações nas quais se objetivas determinadas aprendizagens relativas a conceitos, procedimentos ou atitudes explicitas com aquelas nas quais os conhecimentos são experimentada de uma maneira espontânea e destituída de objetivos imediatos pelas crianças. Pode-se, entretanto utilizar os jogos, especialmente àqueles que possuem regras, como atividades didáticas.
O jogo de regras é uma estratégia valiosa na aquisição do conhecimento. Estruturando espaço e tempo, desenvolvendo a casualidade, chegando ao entendimento de regras e limites para se alcançar objetivos.
O professor trabalhando com os jogos poderão enriquecer suas aulas, pois, quando bem trabalhados, os jogos podem proporcionar o desenvolvimento intelectual da criança. Jogar pode trazer prazer e diversão, mais deverá estar totalmente envolvido com a aprendizagem.
Ao brincar e jogar a criança aceita que outras crianças participem, percebendo a importância da socialização, aprende regras, a ganhar e a perder, que são princípios fundamentais para a vida e para formação de sua personalidade. O professor deverá estar sempre mediando à aprendizagem baseada em jogos para que o jogo seja usado de maneira significativa alcançando assim bons resultados.
A introdução de jogos como recurso didático nas aulas de matemática podem diminuir os bloqueios apresentados por alguns alunos.
Segundo Kishimoto (2000, p.75), “para o desenvolvimento do raciocínio lógico matemático, o mediador deve organizar jogos voltados para classificação, seriação, seqüência, espaço, tempo e medidas”. Entretanto, o ato de jogar não deverá ser empregado para preencher o espaço vazio. O jogo, assim como a brincadeira, deve ser aplicado como método de aprendizagem, método este mediado de forma agradável para as crianças.
“O jogo não pode ser visto, apenas, como divertimento ou brincadeira para desgastar energia, pois ele favorece o desenvolvimento físico, cognitivo, afetivo, social e moral” (KISHIMOTO, 2002, p. 95). O jogo é uma das experiências mais ricas para à criança, onde ela pode se divertir,aprender e se desenvolver integralmente.
- O BRINCAR E A CRIATIVIDADE
Como o próprio nome sugere, criatividade é criar, inovar, encontrar uma maneira diferente, menos complicada, mais rápida de se fazer alguma coisa. Criatividade e imaginação são desenvolvidas pelas crianças no momento da brincadeira, porém são habilidades que precisam ser estimuladas e trabalhadas. Segundo Oliveira (2000, p.36), “a criatividade é a capacidade de responder emocional e intelectualmente a experiências sensoriais”.
Ela “também está estreitamente relacionada ao ser artístico no sentido mais amplo da palavra”. O que falta nas escolas não é material adequado e sim criatividade, uma simples tampinha de garrafa, pode se tornar uma peça importantíssima para a criança, isso dependerá única e exclusivamente da maneira que será explorado esse objeto. Para a criança o objeto, seja qual for não poderá proporcionar uma brincadeira chata, pois a criança valoriza o brinquedo de acordo com sua sensibilidade e emoção, o que conta é a imaginação.
A criança não está preocupada em saber quanto custou um determinado brinquedo, ela se preocupa com o prazer que este brinquedo pode proporcionar. Pode ser uma sucata, isso não será relevante para ela, o que e como fazer é o mais interessante nesse momento. De acordo com (ALMEIDA, 2003, p. 23).
O professor sozinho pode tornar um espaço, ainda que pobre de recursos, em um rico ambiente educativo; no entanto, um rico espaço pode ser também um paupérrimo ambiente educativo. Material sozinho não funciona. Ele precisa ser humanizado. Ele precisa vir para dentro da vida do conhecimento que se busca. (ALMEIDA, 2003, p. 23).
A criatividade deve estar presente em todo ambiente escolar. Na confecção de brinquedos, no que seria uma experiência gratificante na vivência das crianças, nas brincadeiras realizadas, nas disciplinas aplicadas. Uma criança criativa raciocina melhor e inventa meios de resolver suas próprias dificuldades sem medos, mas é preciso motivá-las, deixar que as coisas fluam livremente.
Se incentivarmos a criança a utilizar sua capacidade de criação e inovação desde cedo, isso poderá ajudá-la na sua vida adulta. Estas, com certeza, são habilidades importantes que precisam ser estimuladas e desenvolvidas ao longo da vida.
Para Vygotsky (1995), a brincadeira "cria na criança uma nova forma de desejo." Ensina-a a desejar, relacionando os seus desejos a um eu fictício, ao seu papel na brincadeira e suas regras. Dessa maneira, as maiores aquisições que no futuro tomar-se-ão seu nível básico de ação real e moralidade. O jogo é uma questão importante na estratégia no desenvolvimento infantil.
Pois, o jogo lúdico é um conjunto de mudanças que está presente no comportamento infantil de forma constante e é considerado um dos mais completos veículos educacionais na formação e desenvolvimento da criança, favorecendo: o conhecimento, o controle do "eu" corporal, a organização perceptiva e o desenvolvimento da noção do espaço e do tempo.
- APRENDER E A ENSINAR ATRAVÉS DO LÚDICO
Não é por acaso que para muitos de nós, brincar está ligado ao que não é sério, a um simples passatempo ou ao que não tem utilidade, ao infantil, algo que não deve ser levado em conta.
De uma forma mais abrangente, o lúdico poderia, então, ser a ocasião de se lidar com a segurança e o incerto, o medo e a coragem, a perda e o ganho, o prazer e o desprazer, o sério e o cômico, a objetividade e a subjetividade, enfim, uma possibilidade de ensinar e aprender sobre a vida, entendida como um grande jogo em que, como em todos os demais, estão presentes objetivos, regras e papéis.
Embora com diferentes ênfases, todas as teorias do jogo e da brincadeira, desde as clássicas até as mais recentes, apontam para a importância do lúdico como meio privilegiado de expressão e de aprendizagem infantil, reconhecendo não haver nada significativo na estruturação e no desenvolvimento de uma criança que não passe pelo brincar, como aponta a autora Schwartz (2004 p. 04) citando o autor (Rodulfo, 1990).
Schwartz (2004) alerta para o uso utilitário e pedagógico destas atividades, tendência de muitos educadores, que podem ver no jogo somente um meio para se alcançar outros objetivos, fora e além dele. Sem negar essa possibilidade, lembro que a ação livre da criança precede qualquer intenção que o adulto possa ter ao oferecer essa oportunidade educativa de brincar. É indispensável um ambiente de exploração, de criação, de descompromisso, de anti dever, de liberdade, em que a criança não venha a ouvir:
Brincando com a fantasia, a criança constrói uma ponte no tempo, revivendo o passado, experimentando no presente e projetando o futuro, transitando entre o mundo inconsciente e a realidade, complementando-os.
Para brincar com o corpo, os educadores podem criar vivenciar e propor inúmeras atividades a partir dos movimentos representados pelos sentidos: ver, ouvir, pegar, cheirar, experimentar o gosto.
Depois da família, a escola é um espaço privilegiado para a criança aprender a socializar-se, brincando com regras. Então, O jogo são regras e ele cria regras, é a atividade lúdica do ser socializador.
Devemos indicar algumas possibilidades de se aprender brincando com brinquedos e com aquilo que não é considerado, na maioria das vezes, como brinquedo.
Temos pensado que brinquedo é aquilo que se compra nas lojas, para ser utilizado em brincadeiras. Mas, muitos outros podem servir para que a criança os utilize ludicamente.
Os professores deveriam permitir vivenciar o lúdico, interagir com a criança, viajar com elas na sua imaginação, superar a mesmice das aulas expositivas sempre iguais e monótonas, perguntar do que elas gostariam de brincar, descobrir o aprendizado depois que ele surgisse inesperado, é um equilíbrio entre o esforço e o prazer.
Segundo Feijó (1992) “O lúdico é uma necessidade básica da personalidade, do corpo e da mente, faz parte das atividades essenciais da dinâmica humana”.
É importante que o professor descubra e trabalhe a dimensão lúdica que existe em sua essência, no seu trajeto cultural, de forma que venha melhorar a sua prática pedagógica.
A ludicidade poderia ser a ponte facilitadora da aprendizagem se o professor pudesse pensar e questionar-se sobre sua forma de ensinar, relacionando a utilização do lúdico como fator motivante de qualquer tipo de aula. (Campos 1986 p. 15).
Mas para que isso aconteça é necessário que ele busque resgatar a ludicidade, os momentos lúdicos que com certeza permearam seu caminhar.
O professor não deve adaptar-se à realidade social em que vivemos, e sim assumir o seu papel como ator social capaz de colocar mais cor, mais sabor tanto na sua vivencia como naquilo que se propõe a fazer. Isso é possível quando ele reconhece o lúdico que o acompanhou durante todo o seu desenvolvimento.
A dimensão lúdica na formação do professor permite a ele questionar-se quanto a sua postura e conduta em relação ao objetivo prioritário de proporcionar aos alunos um desenvolvimento por inteiro, integral na integral na qual a competência técnica combina com o compromisso político.
- POSSIBILIDADES LÚDICAS PARA AVALIAÇÃO E INTERVENÇÃO NA APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Não só as crianças jogam e brincam pelo prazer do jogo ou da brincadeira, adolescentes e adultos se assemelham às crianças quando jogam e brincam pelo prazer da atividade em si. Assim quando a criança brinca com os conhecimentos, ela aprende a representá-los mentalmente.
Santos (1997) “Possibilitam ao educador: conhecer-se como pessoa, saber suas possibilidades e limitações, ter visão sobre a importância do jogo e do brinquedo para a vida da criança, jovem e do adulto”.
Os jogos e as brincadeiras são historicamente criados e recriados pelo homem e a criança é um ser em pleno processo de apropriação dessa cultura, assim participar de jogos e brincadeiras de forma espontânea irá contribuir para que ela seja agente na sua aprendizagem e para que o professor avalie o processo, podendo propor intervenções para que a criança avance nas descobertas.
Enquanto educadores não podem abrir mão de uma maior compreensão da dinâmica do lúdico em nossas vidas. Sabemos que não é possível deixar esse aprofundamento de lado, pois como recursos de ampliação de nossos significados e sentidos enquanto humanos o movimento e as diferentes formas de expressões são de valia extrema.
Os procedimentos de avaliação se darão na observação da manifestação espontânea da criança, podendo o professor jogar, brincar e intervir com a criança. Ao observar o jogo e a brincadeira da criança, deve-se ater ao comportamento da inteligência, a intencionalidade de sua brincadeira e a consciência de si como agente construtor desta aprendizagem.
O trabalho pedagógico requer a oferta de estímulos externos, diferenciados e a influência ou não de intervenções para a sistematização da aprendizagem.
Se acreditarmos que se a habilidade de representação mental é tão importante e se ela é constituída no período da Educação Infantil, a escola deve investir no exercício dessa habilidade por meio de atividades simbólicas como: a brincadeira, o brinquedo, o jogo, a dança, a ginástica e a música. Vejamos:
- BRINCADEIRA - Brincar é universal, facilita o crescimento, conduz os relacionamentos grupais e é uma forma de comunicação consigo mesmo e com os outros. Quando observamos a brincadeira espontânea podemos fazer diferentes leituras da aprendizagem da criança. Podemos citar as brincadeiras tradicionais infantis, brincadeiras de faz de conta, brincadeiras sensório-motoras e brincadeiras de construção.
- BRINQUEDO - Quando o brinquedo é usado intencionalmente pelo adulto para estimular a aprendizagem, surge à dimensão educativa, dando ao educador possibilidades de avaliar diferentes habilidades.
- JOGO - O jogo pode ser usado como ferramenta avaliativa. O jogo dará ao educador pistas sobre a aprendizagem de seriação, de conservação, classificação, noções lógicas, cooperação, autonomia, diferentes linguagens: verbal, motora, gráfica dando a criança consciência do seu corpo e de suas ações. Quando encontramos o equilíbrio entre o lúdico e a educação, tendo a aprendizagem, a avaliação e a intervenção como objetiva, podemos chamá-lo de jogo educativo, quando há intenção de intervir nas dificuldades e proporcionar avanços na aquisição de conhecimentos.
- GINÁSTICA, DANÇA E MÚSICA - favorece a observação de sincronismo, a capacidade de estabelecer um ritmo próprio e regulá-lo (controle corporal), observar a consciência corporal (identificar e usar partes do corpo com compreensão de suas funções), memória de movimentos (reaplicar movimentos executados por ela ou por outros), uso do espaço (explorar todo o espaço disponível), expressividade, ritmo e geração de idéias de movimento (criatividade).
Através dos jogos lúdicos, do brinquedo e da brincadeira, desenvolve-se a criatividade, a capacidade de tomar decisões e ajuda no desenvolvimento motor da criança, além destas razões, tornam as aulas mais atraentes para os alunos.
Partir de situações de descontração que o professor poderá desenvolver diversos conteúdos, gerando uma integração entre as matérias curriculares. As brincadeiras são importantes por fazerem parte do mundo das crianças e por proporcionarem momentos agradáveis dando espaço à criatividade. Todos deveram buscar o bem-estar dos pequenos durante o processo de ensino e aprendizagem, resgatando o lúdico como instrumento de construção do conhecimento.
O lúdico se torna muito importante na escola, porque pelo lúdico a criança faz ciência, pois trabalha com a imaginação e produz uma forma complexa de compreensão e reformulação de sua experiência cotidiana. Ao combinar informações e percepções da realidade problematizada, tornando-se criadora e construtora de novos conhecimentos.
Verificamos que as atividades lúdicas propiciam à criança a possibilidade de conviver com diferentes sentimentos os quais fazem parte de seu interior, elas demonstram através das brincadeiras como vê e constrói o mundo, como gostaria que ele fosse quais as suas preocupações e que problemas a estão atormentando, ou seja, se expressa na brincadeira o que tem dificuldade de expressar com palavras.
Portanto, avaliação se destina a obter informações e subsídios capazes de favorecer o desenvolvimento das crianças e ampliação de seus conhecimentos, permitindo as crianças e aos educadores que acompanhem as conquistas, as dificuldades e possibilidades no do processo de aprendizagem. Por isso convido os professores a elaborarem suas aulas com uma rotina diária lúdica, que dará alegria às descobertas, fazendo da aprendizagem um momento único de prazer.
- PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DO PROJETO DE ENSINO
- Tema e linha de pesquisa
Este trabalho tem por finalidade mostrar a importância da ludicidade na educação infantil, com a idéia de facilitar as práticas pedagógicas, referentes à alfabetização estão relacionados às práticas educativas (métodos de ensino). Nesse sentido o lúdico pode contribuir de forma significativa para o desenvolvimento do ser humano, seja ele de qualquer idade, auxiliando não só na aprendizagem, mas também no desenvolvimento social, pessoal e cultural, facilitando no processo de socialização, comunicação, expressão e construção de pensamento.
Os assuntos aqui abordados fazem com que o professor descubra e trabalhe a dimensão lúdica que há em sua essência, no seu trajeto cultural, de maneira que venha a melhorar sua prática pedagógica favorecendo o seu crescimento profissional.
- Justificativa
Escolhi por esse tema porque ele traz informações sobre o lúdico como um fator positivo na construção do conhecimento das crianças durante a infância, desenvolvendo nelas a imaginação, raciocínio, criatividade e espontaneidade. Contribuindo para que o professor tenha uma reflexão sobre sua a prática docente no dia-a-dia das instituições de ensino de Educação Infantil, a fim de modificá-la, no que se refere o lúdico.
- Problematização
E evidente perceber que a relação professor-aluno em sala de aula, influencia diretamente no resultado de sua aprendizagem.
A importância do lúdico na educação infantil é um assunto que vem sendo na área da educação, principalmente na Educação Infantil. É interessante que a criança seja também alfabetizada com o lúdico, contribuindo para um aprendizado, pois além de brincar elas aprendem o que o professor quer ensinar. Sendo assim: Porque algumas escolas de educação Infantil utilizam o lúdico como maneira de aprendizagem e outras ainda estão no método tradicional? Será que a criança que está sendo alfabetizada com o método lúdico aprende mais fácil no período da alfabetização? Se o ato de brincar é espontâneo, qual será a função do avaliador nessa área especifica relacionada ao lúdico?
- Objetivos
Objetivo Geral
A intenção desse projeto é conscientizar os educadores da importância da prática do lúdico nas escolas de educação infantil, pois assim eles conseguirão alcançar seus objetivos com sucesso de uma forma prazerosa. Isto é, fazer com que o aluno aprenda o conteúdo, fazendo o que ele mais gosta: brincando.
Objetivos Específicos
- Explicar a importância do lúdico na educação infantil;
- Apresentar as informações pesquisadas como proposta pedagógica ou idéias a serem trabalhadas pelo professor em sala de aula;
- Incentivar a prática de atividades lúdicas em sala de aula como: a brincadeira, o brinquedo, o jogo, a dança, a ginástica e a música.
- Conteúdos
- O lúdico na educação infantil;
- O lúdico no desenvolvimento da aprendizagem;
- Uso do jogo no processo de desenvolvimento infantil;
- Aprender e a ensinar através do lúdico;
- Possibilidades lúdicas para avaliação e intervenção na aprendizagem na educação infantil.
Cada conteúdo tem seu embasamento teórico referente ao tema em questão. Tratando de informações sobre a importância de trabalhar com o lúdico na educação infantil.
- Processos de desenvolvimento
Comecei a desenvolver o projeto de ensino escolhendo a linha de pesquisa, docência da educação infantil.
Na primeira etapa deste projeto irei especificar as atividades, as brincadeiras livres e dirigidas serão realizadas no pátio da escola.
A brincadeira livre as crianças poderão levar brinquedos diversos como boneca, bola sempre com observação das educadoras.
Brincadeiras livres levam à criança a imaginação, o fazem de conta, sociabilidade e interação entre elas. Essas brincadeiras deverão ser organizadas pelas educadoras da sala, com crianças de três e quatro anos.
O planejamento das brincadeiras livres será organizado de acordo com o cronograma das atividades. Podendo usar música como, por exemplo: cd da Xuxa, músicas infantis variadas etc.
Nas brincadeiras dirigidas os educadores deveram organizar com cantigas de rodas, danças das cadeiras pulam cordas, brincar com bambolê sempre com auxílio das professoras nesse processo.
Na segunda etapa deste projeto de ensino será organizado dentro da sala de aula com contação de histórias, o educador devera criar cantinhos para que as crianças brinquem, por exemplo, cantinho das fantasias, cantinho da leitura.
Atividade será realizada em um semestre, com brincadeiras livres e coordenadas, jogos, contação de histórias, músicas etc. De acordo com a rotina da escola e o planejamento da escola. Será realizado com crianças de três e quatro anos o tempo e de 20 a 30 minutos.
Essas brincadeiras livres e dirigidas desenvolvem na criança:
- Estimula o equilíbrio;
- Agilidade;
- Socialização;
- Ritmo;
- Criatividade;
- Linguagem;
- Atenção;
- Concentração;
- Coordenação motora;
- Organização e orientação espacial.
- Tempo para a realização do projeto
Para o desenvolvimento deste projeto estima-se 1º semestre pretendendo alcançar os objetivos, podendo ser flexível de acordo com a realidade de cada turma.
ATIVIDADES |
1º semestre |
Brincadeiras Livres |
Brinquedos diversos música CD da Xuxa etc. |
Brincadeiras Dirigidas |
Dança morto-vivo, pula corda, cantigas de rodas contação de história. |
Tempo para cada Atividade |
20 a 30 minutos para as atividades de acordo Com o cronograma da escola |
Na segunda etapa será desenvolvida a revisão bibliográfica, as considerações finais e a introdução;
E por último a conclusão do projeto realizando o processo de desenvolvimento do projeto de ensino: tema e linha de pesquisa, justificativa, problematização, objetivos, conteúdos, processo de desenvolvimento, tempo para a realização do projeto recursos humanos e materiais e avaliação.
- Recursos humanos e materiais
- Professores, coordenadores, alunos e os demais funcionários da escola;
- Vídeos; Brinquedos
- Material de apoio: Microfone, caixa amplificada, CDs, DVD, com músicas infantis, livros de historinhas, micro system, computador, data show;
- Cartazes demonstrativos, livros e materiais para demonstração;
- Papel, lápis e material para colorir;
- Avaliação
Os procedimentos de avaliação se darão na observação da manifestação espontânea da criança, podendo o professor jogar, brincar e intervir com a criança. Ao observar o jogo e a brincadeira da criança, deve-se ater ao comportamento da inteligência, a intencionalidade de sua brincadeira e a consciência de si como agente construtor desta aprendizagem.
- CONSIDERAÇÕES FINAIS
Conclui-se que o lúdico é um fator positivo na construção do conhecimento das crianças durante a infância, desenvolvendo nelas a imaginação, raciocínio, criatividade e espontaneidade na construção do sistema de representação (leitura e escrita). Para tanto, é importante a reflexão do professor sobre a prática docente no dia-a-dia das instituições de ensino de Educação Infantil, a fim de modificá-la, no que se refere o lúdico. A necessidade de atividades lúdicas dentro da sala de aula, na área da Educação Infantil, visto que as mesmas potencializam e auxiliam no desenvolvimento das crianças, nos diferentes aspectos (cognitivo, físico, psicológico, motor e social).
Enquanto educadores não podem abrir mão de uma maior compreensão da dinâmica do lúdico em nossas vidas. Sabemos que não é possível deixar esse aprofundamento de lado, pois como recursos de ampliação de nossos significados e sentidos enquanto humanos o movimento e as diferentes formas de expressões são de valia extrema.
Para garantir o sucesso desse processo de ensino aprendizagem o professor deve utilizar das atividades lúdicas. Essas atividades devem ser estimuladas para desenvolver na criança o interesse, a criatividade, a interação, a capacidade de observar, experimentar, inventar, e relacionar conteúdos e conceitos.
As brincadeiras têm na proposta pedagógica o objetivo de permitir a vivenciar no concreto do conteúdo que está sendo trabalhado ou será trabalhado no abstrato, para que eles desenvolvam o que terão que fazer nas atividades, depois do concreto poder realizar a atividade, pois assim o aprendizado da criança será mais significativo.
Com essa a aproximação do processo educativo a afetividade ganha destaque, pois acreditamos que a interação afetiva ajuda mais a compreender e transformar as pessoas do que um raciocínio brilhante, repassado mecanicamente. Esta idéia ganha qualidades ao enfocar as atividades lúdicas no processo do desenvolvimento humano. O desenvolvimento do lúdico melhora a aprendizagem, o desenvolvimento pessoal, social e cultural, colaborando para uma boa saúde mental.
Pois o objetivo principal das atividades lúdica é proporcionar ao indivíduo que está jogando, conhecimento de maneira gratificante, espontânea e criativa não deixando de ser significativa independente de quem participa, deixando de lado os sistemas educacionais extremamente rígidos.
Portanto, a escola deve investir no exercício dessas habilidades por meio de atividades simbólicas como: a brincadeira, o brinquedo, o jogo, a dança, a ginástica e a música. Além disso, o espaço para a realização dessas atividades deve ser um ambiente agradável, em que as crianças possam se sentir descontraído e confiante. Com certeza isso irá auxiliar o professor no processo de socialização, comunicação e construção do conhecimento.
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