ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: Uma análise das práticas pedagógicas de series iniciais de algumas escolas Municipais e Estaduais de Paranaíba –MS
Maria Aparecida Rosa do Nascimento[1]
RESUMO
Esse artigo tem o intuito de mostrar um pouco de como está sendo os ensinos de língua portuguesa, analisando as práticas de ensino de 1º ao 5º ano em escolas públicas e estaduais de Paranaíba MS. Objetiva-se analisar o ensino de língua portuguesa e como ela está sendo estruturada no âmbito educacional de escolas municipais e estaduais de Paranaíba MS. E para alcançar o meu objetivo tenho como metodologia uma pesquisa bibliográfica com levantamento de dados, e como referencia o PCN de língua Portuguesa, e à elaboração de um questionário semi-estruturados, no qual será aplicado aos professores atuantes de primeiro ao quinto ano. Dentre os dados alcançados pelo questionário e autores que falam sobre o Ensino de Língua Portuguesa será constado que o Português não é fácil, e não é para qualquer um, pois o mesmo conta com estrutura gramatical e não só de linguagem, e o ensinar gramática vai muito alem e que professores as domina perfeita ou imperfeitamente, e com um propósito a de transmitir a todos o conhecimento que aprenderam em formação, e de aprendizagem continua. Conclui-se que o Ensino de língua portuguesa não uma regra a ser transmitida e sim todo o conhecimento e suas metodologias para que esse ensino seja de qualidade e que o individuo eleve o seu nível da fala e da escrita, possibilitando- os a atender as múltiplas demandas comunicativas e expressivas de uma sociedade exigente.
Palavras-chave: Professores. PCN. Português.
ABSTRACT
This paper aims to show a little like being the Portuguese-speaking teachings, analyzing the teaching practices of 1st to 5th grade in public and state schools in Paranaíba MS. It aims to analyze the Portuguese language teaching and how it is being structured in the educational field of municipal and state schools in Paranaíba MS. And to achieve my goal I have as a bibliographical research methodology with data collection, and as references the Portuguese-speaking NCP, and the preparation of a semi-structured questionnaire in which will be applied to active teachers of first to fifth year. Among the data obtained by questionnaire and authors talking about Portuguese Language Teaching will be featured in the Portuguese is not easy, and it's not for everyone, because it relies on grammatical structure and not just language, and teach grammar will far beyond the teachers and masters perfectly or imperfectly, and with a purpose to convey to all the knowledge they have learned in training, and learning continues. We conclude that the Portuguese language teaching not a rule to be passed but all the knowledge and methodologies for this education is of quality and that the individual raise their level of speech and writing, possibilitando- them to meet multiple communicative and expressive demands of a demanding society.
Keywords: Teachers. PCN. Portuguese.
INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem o intuito de analisar o ensino de língua portuguesa nas series iniciais do ensino fundamental de escolas municipais e estaduais de Paranaíba MS. Analisando do ponto de vista histórico e social de como está sendo trabalhada essas práticas de ensino, pois a língua Portuguesa e sem dúvida fundamental para nossa vida e a mesma trouxe ao homem a necessidade de se comunicar com as mais diferentes línguas. Com o passar dos tempos esse processo tornou-se uma prática cotidiana, pois o homem emite e recebe diariamente as mais diversas mensagens seja elas oral e escrita.
Em primeiro momento será feita a análise do livro: Aula de Português encontro e interação, no qual fala de práticas de ensino de língua portuguesa, que a cada dia está ficando menos prazerosa. Mas que esta situação pode ser revertida com boas aulas explorativas, aguçando o interesse dos alunos pela prática de leitura, oralidade e a escrita, mas sempre incluído as regras gramaticais.
E por ultimo a análise de um questionário que foi lançado ao professores, com objetivo de entender como está sendo aplicada as aulas de português no âmbito escolar municipal e estadual de Paranaíba/MS, pois o professor de Língua portuguesa tem o papel fundamental para da linguagem seja ela oral, escrita.
DESENVOLVIMENTO
Análise do livro aula de Português: encontro e interação
As implicações pedagógicas de um ensino de língua portuguesa, é centrado na escrita, leitura, gramática e oralidade, a partir dessa concepção de linguagem será de um ensino que promoverá a interação social, e que facilitara a convivência do individuo em sociedade, ou seja, possibilitara sua humanização, pois é por meio da linguagem que nos comunicamos.
Quando o ensino de português é reduzido a uma escrita sem sentido, apenas para a memorização de gramática, a oralidade não proporciona competências comunicativas, e a leitura se torna obrigatória, como uma forma de disciplinar a classe, isso acaba levantando barreiras que podem se tornar intransponível, e em nada favorecerá o aluno em sua pratica social. Desse modo, a mudança de postura do professor diante da aula de português é que dará novas implicações pedagógicas ao modo de ensinar português, o professor precisa antes de tudo conquistar autonomia e não apenas dar sua aula,e isso acontece embasando em estudos teóricos de acordo com a disciplina, estudos diários para adquirir conhecimentos e ter uma melhor interação no ensino-aprendizagem do aluno.
A discussão que trago será válida e encontrará aplicabilidade, como foi dito acima, apenas se completada com a reflexão critica e criativa de cada profissional envolvido no processo de capacitar o cidadão brasileiro para o exercício fluente, adequado e relevante da linguagem verbal, oral e escrita.(ANTUNES, p. 35)
De acordo com a autora, o ensino de português deve ser vivo e funcional, centrado na escrita, na leitura e oralidade de textos, e não simplesmente na pura gramática, a escrita deve ser trabalhada em diferentes gêneros textuais, a criança deve saber por que e para que esta escrevendo, ela também ressalta a atividade de ouvir que “faz parte da competência da comunicação dos falantes”, assim se torna de extrema importância a escola trabalhar a pratica do escutar, não só como motivação disciplinar, mas, como uma atividade de interação. È importante também o contato do aluno com diversos tipos de gêneros textuais, para perceber que o uso da língua pode variar e acordo com a situação.
...o que se deve pretender com uma programação de estudo do português, não importa o período em que acontece, é ampliar a competência do aluno para o exercício cada vez mais pleno, mais fluente e interessante da fala e da escrita, incluindo, evidentemente, a escuta e a leitura. (ANTUNES, p.110)
Cabe ao professor estar atento, diante das dificuldades que surgem em sala, seja na leitura, escrita ou comportamento, ele precisa mediar situações para que seja bem sucedido, observar qual a dificuldade de seu aluno, buscando recursos para reverter quadro de incertezas, ter paciência com o processo de ensino-aprendizagem, para que o aluno possa compreender o que está sendo transmitido, dialogando com o educando e norteando todo o ensino.
A língua portuguesa como todas as outras tem a sua história, ela surge pela necessidades de comunicação dos povos em uma sociedade, as mesmas tem uma estrutura que versatiliza o ensino, pois o domínio da língua escrita e oral, é fundamental para a participação do homem no meio em que vive, e tem de fato garantir a facilidade de comunicação dos indivíduos em uma sociedade, e se isso não acontecer, sem duvida será um fracasso em todas as áreas, tanto na escola como fora dela.
Com enormes dificuldades de leitura, o aluno se vê frustrado no seu esforço de estudar outras disciplinas e, quase sempre, “deixa” a escola com a quase inabalável certeza de que é incapaz, de que é linguisticamente deficiente, inferior, não podendo, portanto, tomar a palavra ou ter voz para fazer valer seus direitos, para participar ativa e criticamente daquilo que acontece à sua volta. Naturalmente, como tantos outros, vai ficar à margem do entendimento e das decisões de construção da sociedade. (ANTUNES, p.20)
Sabe-se que estudar a gramática é fundamental, pois a mesma e composta por uma estrutura lingüística da oralidade e a escrita, com isso cabe analisar o que vem sendo as práticas que possibilitem a aprendizagem e não a decoreba. Pois muitas das vezes ainda persistem em práticas inadequadas e que não condizem aos referencias mais recentes de um ensino de língua portuguesa , e nem dá as possibilidades dessa crianças a aprendizagem adequada das produção de textos que muito se sabe que ambas estão caminhado lado a lado, para o bom desenvolvimento gramatical. Hoje em dia se fala em boas aulas de português, mas estudos estão mostrando o quanto isso, está ficando só a desejar em todo o Brasil, pois saber o português não e para qualquer um, e os dados revelam, que só será um bom professor de português quando o mesmo ter uma formação continuada e conhecer as realidades de cada alunos.
Segundo a autora: (...) ganha interesse fazer os alunos perceberem as diferenças ( lexicais, sintáticas, discursivas) que caracterizam a fala formal a fala informal, destacando assim a variabilidade de atualização que a língua pode receber, de acordo com as diferenças concretas da situação comunicativa. (Antunes, p. 113)
Os alunos entram na escola dominando a linguagem informal, pois a mesma desde cedo aprende a falar algumas palavras, mas embora a criança entre na escola falando, tem que desenvolver nas mesmas as quatro habilidades da linguagem que são ler e escrever, ouvir e falar, e com isso trabalhar a linguagem formal na criança, é o papel fundamental da escola. Segundos os PCN de Língua Portuguesa p.7-32:
No processo de ensino aprendizagem dos diferentes ciclos do ensino fundamental, espera-se que o aluno amplie o domínio ativo do discurso nas diversas situações comunicativas, sobretudo nas instancias publicas de uso da linguagem, de modo a possibilitar sua inserção efetiva no mundo da escrita, ampliando suas possibilidades de participação social no exercício da cidadania:
Utilizar a linguagem na escuta e na produção de textos orais e nas leituras e produções de textos escritos de modo a atender a múltiplas demandas sociais, responder a diferentes propósitos comunicativos e expressivos, e considerar as diferentes condições de produção do discurso;
Utilizar a linguagem para estruturar a experiência e aplicar a realidade, operando sobre as representações construídas em várias áreas de conhecimentos;
Utilizar a linguagem para estruturar a experiência e explicar a realidade, operando sobre as representações construídas em várias áreas de conhecimento;
(...) analisar criticamente os diferentes discursos, inclusive o próprio, desenvolvendo a capacidades de avaliação dos textos;
(...) conhecer e valorizar as diferentes variedades do português, procurando combater o preconceito lingüístico;
Reconhecer e valorizar a linguagem do seu grupo social como instrumento adequado e eficiente na comunicação cotidiana, na elaboração artística e mesmo nas interações com as pessoas de outros grupos sociais que as expressam por meio de outras variedades;
Usar os conhecimentos adquiridos por meio da prática de análise lingüística para expandir sua capacidade de monitoração das possibilidades de uso da linguagem, ampliando a capacidade de analise critica.
Implicações Pedagógicas do ensino de Língua Portuguesa
Neste capítulo vou analisar como algumas professoras Português do primeiro ao quinto, em suas praticas de ensino aprendizagem, formando alunos dominantes de situações comunicativas, com facilidades na escrita e se estão contribuindo para formação do indivíduos participativos no exercício da cidadania. Pois sem dúvida a linguagem, seja ela formal e informal e fundamental para nossa vida e a mesma trouxe ao homem a necessidade de se comunicar com as mais diferentes línguas, e com o passar dos tempos esse processo tornou-se uma prática cotidiana, pois o homem emite e recebe diariamente as mais diversas mensagens seja elas oral ou escrita.
O questionário semi-estruturado foi aplicado a dez professores, mas no entanto apenas quatro retornaram, pois muitos não se propuseram a responder, e já outros por ser fim de ano alegaram esrtar muito atarefados. Mas sabe-se que muitos não tem se quer a capacidade de responder o mesmo.
Tentei ao máximo relacionar as perguntas, no qual ficando mais fácil para os mesmos responderem, as perguntas nas quais estão ligadas ao ensino de língua portuguesa, são perguntas do cotidiano. Como pode ser uma boa aula de português? Em sua opinião como é considerada as formas de estudo dos PCN de língua portuguesa em relação ao contexto atual?
Ao fazer uma análise de encontro que autor propõe constatei que sem duvida fiz quatro perguntas para que, no mínimo quatro me respondessem, no inicio pedi que seis respondesse as mesmas mas muitas sem tempo ou sem um pingo de interesse, são perguntas fáceis, mas levadas em consideração ensino de português nas escolas municipais e estaduais de Paranaíba – MS.
Vou analisar as questões como1, 2, 3, 4 e já as professoras A, B, C, D
A primeira pergunta Com0 pode ser uma boa aula de língua Portuguesa? A professora A me responde da seguinte maneira, Para uma aula de Língua Portuguesa ser proveitosa, boa temos que usar materiais didático como: DVD, textos, data show, musicas, etc. Trabalhando sempre a gramática, leitura, etc. elaboração de gibis.Já a professora B para ela a aula tem que ser dinâmica com a participação e o envolvimento dos alunos. A professora C, responde assim Levando um bom texto, onde os alunos também participam, com opiniões, tendo o gosto, prazer em ouvir e reescrever outro texto. E a professora D, que essa aula deve ser envolvente; deve ter sempre atividades de leitura em destaque na aula. O aluno deve perceber essa importância. Não é ler se der tempo, mas sim ler porque é importante e essencial. Os conceitos de gramática precisam ser contextualizados; o professor deve proporcionar ao aluno a reflexão sobre a língua e a linguagem em suas diversidades e especificidades.
Analisando as respostas da primeira pergunta vejo que a mesmas não estão equivocadas ao se tratar de boas aulas, segundo a autora é possível constatar que as coisas funcionam (salvo honrosas exceções)(ANTUNES, p. 109) e que muitos estão utilizando recursos e metodologias que é fundamental no processo ensino-aprendizagem.
A segunda pergunta, em sua opinião como é considerada as formas de estudo dos PCN de língua portuguesa em relação ao contexto atual? A professora A não respondeu, pois acha que não se referência aulas de português pelos PCN. A professora B, Creio que está bem contextualizado com a atualidade, porém com ressalvas, pois esse ambiente favorecedor do ensino ainda está longe de sair do papel e virar realidade por parte de alguns professores. A professora C responde que o PCN de Língua Portuguesa, ele contribui muito para ampliar o conhecimento e o fortalecimento do que já era aplicado. E a Professora D Creio que o ensino de língua Portuguesa visa realizar e executar as propostas do PCN, entretanto, ainda há a necessidade de estudos mais aprofundados para maior compreensão do tema e propostas.
Os parâmetros curriculares nacionais de língua portuguesa oficializaram o ensino, o mesmo é o dispositivo fundamental para o ensino da linguagem, se tornando referencia desde 1998 com a Lei de Diretrizes e Bases 9394/96 em todos aspectos de conhecimento, mas ressalto que os professores estejam amparados por essa lei para que possam criar e desenvolver projetos em cima do mesmo, pois ambos são fundamentais para dar criatividade aos conteúdos.(BRASIL,
Já a terceira questão: Como é trabalhada a gramática e a leitura em suas aulas de língua portuguesa? A professora A colocou da seguinte maneira, através de exercícios tendo como apoio o livro didático, e outros materiais didáticos úteis a esse trabalho como textos, artigos em revistas, jornais. A professora B, responde pela leitura, faço projeto a parte, quanto a gramática usa-se o projeto além das palavras, sendo que o mesmo debate pouco estas questões. A professora C, com um bom texto, procura explorar toda parte da gramática, qualquer tipo de texto seja ele narrativo, poemas, receita, conto... E a professora D, procura formas de contextualizar a gramática dentro dos textos, visando tomar os conceitos o mais significativo possível. Segundo Irandé Antunes
Dessa forma, o professor encontra condições para deixar de ser o mero repetidor de uma lista de conteúdos, iguaiszinhos de ano a ano, em qualquer lugar ou situação – conteúdos, muitas vezes alheios à língua que a gente fala, ouve, escreve e lê.(ANTUNES, p.35)
Sabe-se que a gramática e essencial em uma aula de português, mas trabalhar a mesma só por meio do livro didático não é correto, pois o mesmo priva as crianças de buscar novos horizontes. E hoje percebe-se que em muitas escolas usa-se os livros didáticos, apostilas. Mas isso só dependem dos professores se querem ficar com esse ensino simplificado, mas buscando em cima dos referenciais novos recursos para a transmissão desse novos conhecimento.
Segundo Irandé Antunes
O livro didático e a sobrecarga de trabalho em sala de aula deixaram o professor sem oportunidades de criar seu curso. Nada tinha que ser inventado. Tudo estava lá. O que se pretende agora é diferente. Mesmo com os livros didáticos (que está bem melhor, diga-se de passagem), se pretende um professor que Lê (tudo), que pesquisa, que observa a linguagem acontecendo, no passado e agora, em seu pais, em sua região, em sua cidade, em sua escola, e que sabe criar suas oportunidades de analisar e de estudar os fatos lingüísticos que pesquisou. (observe-se que eu escrevi “fatos lingüísticos” e não, simplesmente, “gramática”. ( ANTUNES, p. 124)
E a quarta questão: Quais métodos didáticos costuma usar para que seus alunos desenvolvam melhor as produções de textos? A Professora A respondeu pela reescrituração dos mesmos, leituras, interpretação de textos. Trabalho com textos: dissertativos, narrativos e descritivos. Já a professora B coloca, Por se tratar de terceiro ano desenvolvo a leitura, porque acredito que só por meio das leituras a criança conseguirá argumentos para a produção. As produções escritas desenvolvo mais textos descritivos de início e depois aos narrativos. Ressalvo que o projeto é tão ditador que pouco as crianças tem oportunidades de produção.
Analisando as quatro professoras, percebi que as mesmas acham o texto importante no processo ensino aprendizagem da gramática, pois as mesmas trabalham os variados tipos de textos, e com isso conseguem desenvolver aulas interativas que proporcionem aos alunos o gosto de produzirem os seus próprios textos, seja eles dissertativos, narrativos ou discursivos.
Pois segundo Antunes:
(...) o principio de que toda atividade lingüística é necessariamente textual. Ou seja, a fala, a escuta, a escrita e a leitura de que falo aqui são necessariamente de textos; se não, não é linguagem. Assim, é nas questões de produção e compreensão de estudo relevante e produtivos da língua. Ou melhor, é o uso da língua – que apenas se dá em textos – que deve ser o objeto – digo bem, o objeto – de estudo da língua. ( ANTUNES, p.111)
A professora C coloca, usando várias técnicas de pesquisas na aula de informática, pesquisando as autores, dicionários para que o texto tenha coerência, como inicio meio e fim. E por fim a D responde ; Creio que para produzir textos os alunos deva receber estímulos que o levem a ter inspiração na produção do seu texto. Dessa forma, em minhas aulas, sempre discorro sobre o tema, apresento textos, vídeos, slides, palestras, rodas de conversas, discussões e a partir daí o aluno recebe a proposta de produção.
Segundo a autora:
A discussão que trago será válida e encontrará aplicabilidade, como foi dito acima, apenas se completada com a reflexão critica e criativa de cada profissional envolvido no processo de capacitar o cidadão brasileiro para o exercício fluente, adequado e relevante da linguagem verbal, oral e escrita.(ANTUNES, p. 35)
E com essa análise cabe considerar os mais variados métodos para organizar o bom ensino de língua portuguesa e ressaltando os parâmetros curriculares nacionais que indicam como principais objetivos do ensino fundamental, para que os alunos sejam capazes de:
· Posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtivista nas diferentes situações sociais, utilizando o dialogo como forma de mediar conflitos e de tomar decisões coletivas;
· Desenvolver o conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento de confiança em suas capacidades efetiva, física, cognitiva, ética, estética, de inter-relação pessoal e de inserção social, para agir com perseverança na busca de conhecimento e no exercício da cidadania;
· Utilizar diferentes linguagens – verbal, matemática, plástica e corporal – como meio para produzir, expressar e comunicar as suas idéias, interpretar e usufruir das produções culturais, em textos públicos e privados, atendendo a diferentes intenções e situações de comunicação( Brasil)
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Percebe-se que o processo histórico e social da língua houve várias transformações no processo ensino aprendizagem, no decorrer dos anos o linguajar está sendo mais valorizado entre os povos, com isso a língua formal vem se destacando ao longo do tempo, pois no Brasil há uma tamanha desigualdade social, e para ser um individuo culto e de grandes riquezas e preciso se apropriar desse dialeto.
Mas vale ressaltar que o ensino de língua portuguesa esta amparada com os Parâmetros curriculares, para verificar se o leitor sairá da escola como um mero produtor competente de textos, seja quaisquer eles e que venha a confrontar com obstáculos em sua vida diária e com isso um individuo culto.
Muitos autores defendem que ensinar o português tem que valorizar a língua que vem com essas crianças, e tendo em práticas que funcione, não é só transmitir o que se encontra nos livros didáticos, mas sim criar hipóteses que auxiliem nesse aprendizado.
E segundo professores o ensino de língua portuguesa sejam praticadas por aulas interativas, que agucem o gosto pelas praticas de leituras, compostas por interpretações gramaticais, compreensão dos textos, associando e ampliando o conhecimento e consiga relacioná-las com suas teorias.
Com isso abordar uma gramática escolar que só considera os elementos que lingüísticos que compõe a norma padrão, e relacionando com os temas atuais, que são importantes, cito o Enem como forma de trabalhar a gramática e interpretação de textos, ambas no mesmo conteúdo.
Percebe-se que o livro didático não está sendo usado como auxílio como se deve ser o ensino de gramática, mas sim como o de referencia modelo. E segundo autores é somar obstáculos que ainda persistem em práticas inadequadas com as mais recentes concepções de ensino de língua Portuguesa, pois professores muito das vezes não se lembram do que estão nos PCN de língua Portuguesa que é o principal referencial para as suas práticas pedagógicas.
Com a globalização, vem surgindo novidades em todas as áreas, mas muitos professores não atualizam, pois preferem ficar no tradicional, ao pensarem que o português é só regras, e com isso ele só irá dar as costas para os grandes avanços na educação.Não sabendo relacionar a as inovações com suas práticas pedagógicas, ficando uma aula chata e sem aproveitamento.
Mas cabe ressaltar que muitos professores buscar renovar seus conhecimentos para estar proporcionando aulas interativas e educativas para um ensino de qualidade das series iniciais, na qual requer muito cuidado, ao se tratarem do ensino aprendizagem de crianças em formação.
REFERENCIAS
ANTUNES, Irandé. Aula de português encontro e interação. São Paulo: Parábola editorial, 2003.
BRASIL, Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Portuguesa. Ministério da Educação; 3.ed. Brasília,2001.
GOMES, Maria Lucia de Castro. Metodologia do Ensino de Língua Portuguesa. São Paulo: Saraiva, 2009.
ANEXOS