TESTE RÁPIDO COMO FERRAMENTA FUNDAMENTAL NA LUTA CONTRA O HIV/AIDS
Cezar Augusto da Silva Flores[1]
Cilma Ribeiro de Sousa[2]
Wanderson Antonio de Souza[3]
RESUMO
O presente artigo aborda a temática acerca da etiologia e aplicação do Teste Rápido para diagnóstico do HIV no Brasil. Buscou-se através de estudo do tema em questão, evidenciar-se a importância e relevância social das ações voltadas para aplicação deste teste, na busca de oferecer subsídios e conhecimento acerca das DSTs/AIDS para os profissionais da saúde e estudantes da área. Trata-se de uma revisão de literatura embasada em periódicos científicos com ênfase no estudo do Tema Rápido do HIV. Vemos extrema relevância e apreço nesta abordagem, do ponto de vista que o conhecimento seja uma exima ferramenta na luta contra o HIV/AIDS.
Palavras-chave: Teste Rápido, DSTs/AIDS e Enfermagem.
ABSTRACT
This article discusses the issue concerning the etiology and application of Rapid Test for Diagnosis of HIV in Brazil. Was sought through study of the topic, highlighting the importance and relevance of social actions for this test, in search of knowledge and provide insight about STDs / AIDS for healthcare professionals and students in the area. This is a literature review grounded in scientific journals with an emphasis on the study of HIV Fast Track. We see extreme relevance and appreciation in this approach, the view that knowledge is a tool exempts the fight against HIV / AIDS.
Keywords: Quick Test , STD / AIDS and Nursing .
INTRODUÇÃO
O HIV se caracteriza por pertencer à classe dos retrovírus, família dos lentivírus e por apresentar significativas taxas de morbidade, fato que justifica a necessidade de se programar ações direcionadas a prevenção e ao controle dessa infecção e a implantação de programas em saúde pública que visem diminuir o ciclo de transmissão desse vírus3. Em resposta a essas necessidades temos o Teste Rápido (TR) para a detecção de anticorpos anti-HIV e outra DSTs; são testes de triagem que produzem resultados em, no máximo, 30 minutos, podendo ser utilizado na triagem de doadores em bancos de sangue e de outros tecidos biológicos e também para fins de se tomar uma decisão terapêutica em situações de emergência específicas17. O diagnóstico precoce do HIV e o tratamento adequado possibilitam a pessoa infectada viver, e não necessariamente morrer de AIDS, melhorando assim sua qualidade e expectativa de vida.12
O presente artigo irá abordar a importância da utilização e realização do Programa nacional / Teste Rápido do HIV nos trabalhos de Promoção em saúde, e principalmente nas situações de emergência, onde existe a necessidade de avaliar e decidir rapidamente sobre a utilização de técnicas de profilaxia; seja por exposição ocupacional ou em gestantes prestes a entrar ou já em trabalho de parto, que não tenham sido monitoradas devidamente durante a gravidez ou cujo resultado sorológico do ultimo mês de gestação não esteja disponível. Trata-se de uma revisão de literatura embasada em periódicos científicos com estudo sobre o tema em questão, sendo utilizados como fonte de pesquisa os bancos de dados renomados como: PubMed Central - National Center for Biotechnology Information; SciELO - Scientific Electronic Library Online. Dos quais foram extraído em 23 publicações sobre a temática abordada, selecionando-se destes, 10 artigos, datados de 2001 a 2012, que tratam do tema Diagnostico e Teste Rápido do HIV; descritos na tabela 1.
Tabela 1: Artigos selecionados para estudo.
2001 |
AIDS e infecção pelo HIV no Brasil: uma epidemia multifacetada. |
Ana Maria de Brito, et al. |
2007 |
Fatores psicossociais e comportamentais associados ao risco de DSTs/AIDS entre estudantes da área de saúde. |
Elma Mathias Dessunti, et al. |
2007 |
Compreensão da pandemia da AIDS nos últimos 25 anos. |
Agnes Caroline S Pinto, et al. |
2007 |
Serviço de assistência especializada (SAE): uma experiência profissional. |
Carla Glenda Souza da Silva, et al. |
2009 |
Primeira descrição da caracterização fenotípica e susceptibilidade in vitro a drogas de leveduras do gênero cryptococcus spp isoladas de pacientes hiv positivos e negativos, estado de mato grosso. |
Olivia Cometti Favalessa, et al. |
2009 |
Adesão de universitários ao uso dos preservativos. |
Ninalva de Andrade Santos, et al. |
2011 |
As atuações do enfermeiro relacionadas ao teste rápido anti-hiv diagnóstico: uma reflexão de interesse da enfermagem e da saúde pública. |
Onã Silva, et al. |
2012 |
Análise dos dados epidemiológicos da AIDS em idosos no estado de rondônia, amazônia ocidental. |
Gabriel D. Vieira, et al. |
2012 |
Trabalho em equipe e interdisciplinaridade: desafios para a efetivação da integralidade na assistência ambulatorial às pessoas vivendo com HIV/AIDS em Pernambuco. |
Maria Jucineide Lopes Borges, et al. |
2012 |
Vulnerabilidade às DST/AIDS entre estudantes da saúde: estudo comparativo entre primeira e última série. |
Elma Mathias Dessunti, et al. |
Fonte: Tabela elaborada pelos autores, dados retirados dos artigos originais.
A relevância deste estudo está em possibilitar o aprofundamento do conhecimento sobre a temática e contribuir com o trabalho dos profissionais da saúde, sensibilizando e oferecendo aos docentes e discentes do curso de enfermagem instrumentos para que possam aperfeiçoar sua prática sobre a aplicação deste teste. Esperamos suscitar no leitor atitudes de solidariedade e antidiscriminatórias na busca da garantia dos direitos individuais e sociais das pessoas portadoras do HIV/AIDS.
I – Etiologia da síndrome da imunodeficiência adquirida – AIDS
Segundo Pinto (2007) e Vieira (2012) a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) foi reconhecida em 1981, nos EUA, a partir da identificação de um número elevado de pacientes adultos do sexo masculino com comprometimento do sistema imune14. No Brasil, a AIDS foi identificada pela primeira vez em 1982. Tendo como agente etiológico o vírus da Imunodeficiência Humana, conhecido como HIV, sendo a AIDS o estágio mais avançado desta patologia que ataca as células do sistema imunológico, deixando o organismo mais vulnerável a diversas doenças oportunistas, como: pneumonias, criptococose, tuberculose, e/ou sarcomas (câncer)19.
Para Vieira (2012) ser portador do HIV não quer dizer a pessoa esta patologicamente com a AIDS. Há muitos soropositivos que vivem anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença, porém, podem transmitir o vírus a outros, através de relações sexuais desprotegidas, compartilhamento de utensílios e materiais perfuro cortantes, transmissão vertical e amamentação19.
Desseunti (2012) afirmam que no começo da epidemia, pelo fato da AIDS atingir, principalmente, os homens homossexuais, usuários de drogas injetáveis e os hemofílicos, estes foram considerados grupos de risco; por muitos anos a distinção entre grupo de risco e grupo de não risco corroborou para a marginalização dos portadores de HIV/AIDS. Nos dias atuais, é estudado o comportamento de risco, pois o vírus passou a se espalhar de forma geral, deixando de ser estigmatizado a grupos e passando a ser um problema da humanidade10.
II – A IMPORTANCIA DA PREVENÇÃO E DE ACÕES SOCIAIS VOLTADAS PARA O COMBATE DO HIV/AIDS
Segundo Pinto (2007) e Guimarães (2011); com a pandemia da infecção pelo HIV, tornou-se necessária adoção de medidas que possibilitassem exercer a sexualidade de forma plena e protegida, independentes dos fatores idade ou sexo. Indiscutivelmente, o uso de preservativos, masculinos ou femininos, é o método mais eficaz para a redução do risco de transmissão dos patógenos sexualmente transmissíveis14. Contudo, mesmo com todo o legado científico disponível sobre o tema, no Brasil dos dias atuais, a infecção tem se disseminado rapidamente, atingindo 506.499 casos notificados ao Ministério da Saúde até 30 de junho de 2008. Destes, 52.354 casos ocorreram na faixa etária de 13 a 24 anos12.
Ministério da Saúde (2008) e Guimarães (2011) relatam que muitas ações veem sendo elaboradas para a incorporação efetiva das ações de prevenção ao HIV e outras DSTs no âmbito da Atenção à Saúde. A Atenção Básica é de fundamental importância para a promoção dessas ações6. Neste contexto, competem-nos relatar a dimensão do trabalho dos Centros de Testagem e Aconselhamentos (CTA), em que esses buscam trabalhar em articulação com a sociedade organizada, na busca da universalização e equidade no acesso da população ao diagnóstico de DSTs reforçando o controle da epidemia de AIDS, visando o acolhimento e o estimulo à testagem para o HIV, Hepatites, Sífilis e demais DSTs12.
Borges (2012) relata que no Brasil, as ações do Ministério da Saúde, são resposta aos Programas da Organização Mundial de Saúde (OMS) em conjunto com as Nações Unidas (UNAIDS) este, dentre suas diretrizes, define o diagnóstico precoce da infecção pelo HIV e garante o direito dos indivíduos de ter acesso ao tratamento, permite aprimorar as ações de prevenção e da profilaxia da transmissão vertical do HIV6. Corroboramos que desde ano 1986, com a criação do Departamento de DST, AIDS e Hepatites Virais, o Brasil tornou-se referência mundial no tratamento e atenção a AIDS e outras doenças sexualmente transmissíveis. Tendo como prerrogativas a redução da transmissão do HIV, hepatites virais e demais DSTs e melhorar a qualidade de vida das pessoas com DST, HIV, AIDS e hepatites virais7.
Para Silva (2007) e Borges (2012), desde o ano de 1994 a implementação das ações do Programa Conjunto das Nações Unidas (UNAIDS); através do Plano Operacional Anual (POA) com subsídios do Ministério da Saúde veem sendo efetivadas através dos Serviços de Assistência Especializada (SAEs); que são responsáveis pela assistência ambulatorial as pessoas vivendo com HIV/AIDS, Hepatites Virais e outras DSTs6. Compete aos profissionais da saúde (equipe multidisciplinar) o desafio de aprender a lidar com o ser humano nas questões mais intimas, sendo estes efetivamente partes do processo, responsáveis pelo planejamento, monitoramente, operacionalização e avaliação sistemática do desempenho da equipe a qual o mesmo faz parte. Na busca de promover e garantir eficácia na qualidade no atendimento e manutenção da qualidade de vida dos portadores das DSTs/AIDS7.
Albert (2005) e Secretária do Estado de Mato Grosso (2012?), tratam sobre o processo de implantação dos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA) onde no Estado de Mato Grosso, existem 18 CTA; que atuam em parcerias com o Serviço de Assistência Especializada (SAE), quem em todo Estado somam-se cinco (05) unidades; sendo esses implantados nos municípios de Alta Floresta, Sinop, Rondonópolis e Cuiabá com duas unidades. Em Sinop/MT; o SAE trabalha com atendimento médico, psicológico, assistência social e enfermagem aos portadores de doenças sexualmente transmissíveis na região norte de Mato Grosso e sul do Pará; realizando diariamente orientação, aconselhamento e exames de HIV, Hepatite e Sífilis, ações educativas de promoção à saúde; acompanhamento e tratamento aos portadores de DST’s e AIDS.
Segundo o SAE de Sinop, no ano de 2010 encontrava-se em tratamento 576 pacientes portadores de HIV. Sendo 348 casos de municípios vizinhos e 228 deste município; entre esses 102 são mulheres, 100 homens, 23 crianças e três gestantes. Esses números veem crescendo a cada ano; ao ponto de que foram realizados 679 Testes Rápidos do HIV realizados no SAE de abril de 2010 a outubro de 2012. Este número ainda é relativamente pequeno; tendo em visto o enorme “iceberg” oculto dentro da epidemiologia do vírus HIV. As ações de Educação em Saúde buscam sensibilizar a população para realizar sorologia precoce do HIV a fim de evitar os fatores de morbidade associados ao diagnostico tardio das doenças sexualmente transmissíveis em destaque ao HIV17.
III – O TESTE RÁPIDO COMO FERRAMENTA FUNDAMENTAL NA PROFILAXIA DO HIV/AIDS.
Silva (2004) ressalva que a política nacional de testagem e aconselhamento em HIV e AIDS tiveram inicio em no mundo de 1985. No Brasil, neste mesmo período o uso dos testes anti-HIV fora disponibilizado primeiramente nos serviços de saúde dirigidos ao tratamento de pessoas vivendo com HIV e somente após a promulgação da Nova Constituição Federal no ano de 1988 tornou-se obrigatória à triagem sanguínea em bancos de sangue15.
O Ministério da Saúde (2008) defende que com vistas ao enfrentamento da epidemia de AIDS, e na busca de ampliação do diagnostico do HIV dada à ausência de uma rede de laboratórios que permitam um atendimento eficiente para este fim; através da portaria n.º 34 de 28 de julho de 2005; fora regulamentado o uso do teste rápido para diagnostico da infecção pelo HIV em situações especiais6. Principalmente nos casos de profissionais de saúde que tenham tido exposição ocupacional de risco ou de gestantes prestes a entrar em trabalho de parto, ou já em trabalho de parto, e que não tenham sido testadas para o HIV no pré-natal e cujo resultado não esteja disponível, e também na situação de exposição sexual tanto na pessoa fonte quanto no que foi exposta5.
Silva (2011) relata que as pesquisas sobre transmissão vertical do HIV, e em particular que analisam o exercício do profissional de enfermagem nas ações de aconselhamento – pré e pós-testagem, bem como na solicitação, realização, interpretação e comunicação do resultado às parturientes ou puérperas submetidas a teste rápido anti-HIV, que são objeto de estudo não explorado, concluem que a transmissão vertical é uma fonte importante para o aumento no número de casos de AIDS17.
Silva (2007) e Silva (2011) afirmam que o Teste Rápido (TR), é altamente sensíveis, qualitativo e com alta especificidade; capaz de detectar a presença de anticorpos específicos contra todos os subtipos conhecidos do HIV, tendo seu resultado em no máximo 30 minutos. Devem ser realizados por profissionais de saúde devidamente capacitados e o sistema submetido a controle de qualidade, como é feito para os laboratórios que realizam a sorologia convencional17. Portanto os resultados dos testes tanto reagentes quanto os não reagentes devem ser repassados aos profissionais capacitados, de onde os resultados reagentes deverão ser submetidos a testes confirmatórios antes de se passar para o paciente16. Quando o paciente tem sua sorologia positiva, o mesmo devera marca consulta, no Serviço de Assistência Especializado (SAE) onde estarão disponíveis profissionais da área como médico, psicólogos, assistentes sociais, nutricionistas, enfermeiros e farmacêuticos17.
Segundo o Ministério da Saúde (2007) dentro da problemática que envolve a luta contra o HIV no campo da busca de diagnósticos devemos destacar a importância do TR na profilaxia da transmissão vertical do HIV, em que, atualmente no Brasil, algumas iniciativas provocaram aumento nas taxas de cobertura do diagnóstico e tratamento de gestantes infectadas3. Existem legislações que tornam obrigatória a oferta do teste HIV nos serviços de pré-natal e a implantação do Programa de Humanização do Pré-Natal e Parto. Dentro dessa extensão temos a Rede Cegonha, financiada pelo Fundo Nacional de Saúde, instituída no âmbito da Atenção Básica, que consiste numa rede de cuidados que visa assegurar à mulher o direito ao planejamento reprodutivo e à atenção humanizada à gravidez, ao parto, ao puerpério e ao abortamento, bem como à criança o direito ao nascimento seguro e ao crescimento e ao desenvolvimento saudáveis. O objetivo principal é dar efetividade a excelência da cobertura nacional, para que no ano de 2012 atinja-se 100% no pré-natal e 100% em números de parto e pré-natal na Rede SUS; essa cobertura seria duas vezes maior que a observada em décadas anteriores8.
Brasil (2012) afirma que os indicadores do número de consultas realizadas pelo SUS no pré-natal partiram de 1,2 em 1995 para 10,95 no ano 2011 de esse indicador apresenta diferença regional significativa, tal realidade culmina com o aumento da cobertura para testagem do HIV em mulheres grávidas. Contudo as taxas observadas no País ainda permanecem abaixo se comparadas a outros países em desenvolvimento8. Busca-se de forma efetiva e com ética humana, com a realização do TR para reduzir os índices dessa via de transmissão perinatal, considerando-se que esta seja a principal via de infecção pelo HIV na população infantil, sendo de exima importância à atuação dos profissionais da saúde, na realização de um acompanhamento gestacional, com a realização efetiva da testagem da parturiente, e cooperando no processo de erradicação dessa infâmia imposta ao neonato pelo vírus HIV9.
Silva (2011) relata a importância de discorrer sobre as vias de transmissão do vírus HIV, e que temos na transmissão inconsciente, um dos pivôs do alarmante crescimento dessa epidemia, em que uma vez infectado pelo vírus HIV e não apresentando os sintomas da AIDS, o homem dependendo de sua percepção pessoal de autocuidado a sua saúde torna-se um agente inconsciente de transmissão do vírus17. Dentro desse contexto, nas situações de profilaxia na exposição ocupacional, temos na realização do TR no paciente fonte do material biológico uma estratégia em curto prazo para se decidir pela iniciação ou não da terapêutica profilática com antirretroviral após o acidente, preservando-se assim este profissional dos danos tanto da ingestão da terapêutica quanto pela contaminação pelo vírus HIV5.
Dessunti (2012) discorre sobre a realização do TR em ações sociais conjuntas a grupos da sociedade organizada como: igrejas, USF, Escolas e Universidades, à esperança de diminuição desce ciclo. Com vistas ao fato de que não só os fatores individuais, locais e pessoais, levam a vulnerabilidade ao HIV/AIDS e a outras DSTs, sendo esta determinada por um contexto geral de desenvolvimento do país, que inclui o nível de renda da população, o respeito aos direitos fundamentais humanos, o acesso aos serviços sociais, de saúde e de educação, assim como suas circunstâncias10.
Também não devemos deixar de considerar a vulnerabilidade individual e social, onde as situações de pobreza, o desemprego, a falta de moradia, a baixa escolaridade, a violência, o preconceito e a discriminação são fatores que expõem alguns grupos a situações de risco5. A vulnerabilidade institucional que se relaciona à ausência de políticas públicas que tem por objetivo o controle da epidemia em grupos populacionais ou em localidades. Lamentavelmente, no Brasil dos dias atuais, ainda sobrevivem grupos populacionais que são censurados e historicamente excluídos do serviço de saúde tornado-se mais vulneráveis. Os mesmos podem ser indicados como foco, para realização dos TR para o diagnóstico da infecção pelo HIV. Diante dessa realidade, suscitamos um maior envolvimento de instituições governamentais, não governamentais e sociedade civil, todos juntos na luta contra essa pandemia do HIV/AIDS12.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Constatamos ser de exima importância a análise e revisão literária dos periódicos científicos sobre o tema Teste Rápido/HIV; tivemos o foco principal neste estudo, corroborar através da demonstração de dados sobre a importância da utilização do teste rápido para HIV/AIDS. Remetendo-nos, a percepção do papel dos profissionais da saúde no sentido de execução das diretrizes estabelecidas pelo Ministério da Saúde para estes fins; assim como realizar educação em saúde, aos usuários do Sistema Único de Saúde, soros positivados ou não. Verificamos sobre a importância de se deter conhecimento ao passo que ao executa ló, tenhamos como lema a ética humana e como princípio a educação em saúde; na busca de gerar resultados efetivos na luta contra a DST/AIDS.
REFERENCIAS
1. ALBERT, Marisa Barreto et al. Plano diretor de regionalização da assistência à saúde. 2005. Disponível em: <http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/pdr_mt_completo.pdf>. Acesso em: 03 de Nov. de 2012.
2. BRITO, Ana Maria de; CASTILHO, Euclides Ayres de and SZWARCWALD, Célia Landmann. AIDS e infecção pelo HIV no Brasil: uma epidemia multifacetada. Rev. Soc. Bras. Med. Trop.[online]. 2001, vol.34, n.2, pp. 207-217. ISSN 0037-8682. Disponível em:<http://dx.doi.org/10.1590/S0037-86822001000200010>. Acesso em: 20 de Set. 2012.
3. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa Nacional de DST e AIDS. Protocolo para a prevenção de transmissão vertical de HIV e sífilis: manual de bolso / Ministério da Saúde. Brasília DF: Ministério da Saúde, 2007. Disponível em: < http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolo_prevencao_transmissao_verticalhivsifilis_manualbolso.pdf> Acesso em: 23 de Set. 2012.
4. _________________________. Coordenação Nacional de DST e AIDS. Secretaria de Vigilância em Saúde. Doenças Sexualmente transmissíveis. Manual de bolso das doenças sexualmente transmissíveis. Brasília: Ministério da Saúde, 2006. Disponível em: <http://www.aids.gov.br/publicacao/doencas-sexualmente transmissiveis-manual-de-bolso> Acesso em: 23 Set. 2012.
5. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. HIV/AIDS, hepatites e outras DST / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde,Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2006.197 p.
6. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa Nacional de DST e AIDS. Contribuição dos centros de testagem e aconselhamento para universalizar o diagnóstico e garantir a eqüidade no acesso aos serviços / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Programa Nacional de DST e AIDS. – Brasília : Ministério da Saúde, 2008.
7. BORGES, Maria Jucineide Lopes et al. Trabalho em equipe e interdisciplinaridade: desafios para a efetivação da integralidade na assistência ambulatorial às pessoas vivendo com HIV/AIDS em Pernambuco. Ciência & Saúde Coletiva, 17 (1):147-156, 2012.
8. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria-Executiva. Cartilha para apresentação de propostas no Ministério da Saúde / Ministério da Saúde. Secretaria-Executiva; Fundo Nacional de Saúde. – Brasília: Ministério da Saúde, 2012. 105 p.
9. DESSUNTI, E. M.; REIS, A. O. A. fatores psicossociais e comportamentais associados ao risco de DST/AIDS entre estudantes da área de saúde. Revista Latino-americana de Enfermagem, 2007 março-abril; 15(2) www.eerp.usp.br/rlae.
10. DESSUNTI, Elma Mathias; REIS, A. O. A. Vulnerabilidade às DST/AIDS entre estudantes da saúde: estudo comparativo entre primeira e última série. Ciência, Cuidado e Saúde. 2012; 11(suplemento):274-283.
11. FAVALESSA, Olivia Cometti et al. Primeira descrição da caracterização fenotípica e susceptibilidade in vitro a drogas de leveduras do gênero Cryptococcus spp isoladas de pacientes HIV positivos e negativos, Estado de Mato Grosso. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical. 42(6):661-665, nov-dez, 2009.
12. Guimarães, Marclei. HIV/AIDS não é sentença de morte : uma análise crítica sobre a tendência à criminalização da exposição sexual e transmissão sexual do HIV no Brasil / Marclei Guimarães. - Rio de Janeiro : ABIA, 2011. 40p.
13. GIRALDO, P. C. et al. Revendo Conceitos em DST “Uma obrigação de todos”. Jornal Brasileiro de Doenças Sexualmente Transmissíveis, 2007; v.19, n.2, p. 63-64. Disponível em: <http://www.dst.uff.br//revista19-2-2007/editorial.pdf> Acesso em: 23 de Set. 2012.
14. PINTO, A. C. S. et al. Compreensão da Pandemia da AIDS nos Últimos 25 Anos. DST – Jornal brasileiro de doenças sexualmente transmissiveis. 2007; 19(1): 45-50.
15. SILVA, Sonia Maria Batista da. Centro de Testagem e Aconselhamento – CTA: caminhos e trilhas em construção. – Rio de Janeiro: UFRJ/ NESC,2004. xii,130 f. Orientador: Kátia Sanches. Dissertação (mestrado) – UFRJ / Núcleo de Estudos de Saúde Coletiva/ Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva, 2004.
16. SILVA, Carla Glenda Souza da. Serviço de assistência especializada (SAE): uma experiência profissional. Psicol. cienc. prof. [online]. 2007, vol.27, n.1, p. 156-163. ISSN 1414-9893.
17. SILVA, O.; TAVARES, L. H. L.; PAZ, L. C. As atuações do enfermeiro relacionadas ao teste rápido anti-HIV diagnóstico: uma reflexão de interesse da enfermagem e da saúde pública. Enfermagem em Foco 2011; 2 (suplemento):58-62.
18. SANTOS, Ninalva de Andrade et al. Adesão de universitários ao uso dos preservativos. Revista Saúde. Com 2009; 5(2): 116-127.
19. VIEIRA, Gabriel D. et al. Análise dos Dados Epidemiológicos da AIDS em Idosos no Estado de Rondônia, Amazônia Ocidental. DST – Jornal brasileiro de doenças sexualmente transmissíveis. 2012; 24(1): 49-52 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on-line: 2177-8264.
[1] Enfermeiro, Mestrando em Educação pelo Programa de Pós-Graduação da Universidade Federal de Mato Grosso. Docente do curso de Enfermagem - UFMT, Campus Universitário de Sinop. O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo..
[2] Graduanda do Curso de Enfermagem da Universidade Federal de Mato Grosso – UFMT, Campus Universitário de Sinop. O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo..
[3] Graduando do Curso de Enfermagem da Universidade Federal de Mato Grosso – UFMT, Campus Universitário de Sinop. O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo..