A IMPORTÂNCIA DO PSICOPEDAGOGO NAS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM
CASTÃO, Anne Karoline
RESUMO
Este artigo tem o intuito de esclarecer a devida importância do psicopedagogo no ambiente escolar, com ênfase no devido papel do psicopedagogo de nortear os professores e responsáveis de como deve-se ensinar as crianças que possuem dificuldades de aprendizagem. Sendo isso, a pesquisa proporciona melhor compreensão e esclarecimento, sobre esse assunto que alguns professores possuem dificuldades por não saberem como reagir a determinados graus de desafios que enfrentam durante o ano letivo. Sabe-se que o psicopedagogo faz um importante trabalho, auxilia o aluno a utilizar alguns métodos ou técnicas para aprender, mas para que isso aconteça o mesmo precisa se dedicar para aprender a aprender para que então ocorra a aprendizagem de fato, proporcionando assim, o interesse e busca constante de aprendizados. Através da pesquisa foi possível compreender que o professor necessita de constante processo de aprendizados, porque os alunos precisam de professores que se dedicam o máximo para capacitá-los para a vida. Sendo assim, o psicopedagogo irá auxiliar o professor e os responsáveis pelas crianças, quais são as estratégias que demonstram benefícios e resultados satisfatórios, no processo de ensino e aprendizagem dos educandos.
Palavras-chave: Psicopedagogo, Dificuldades de Aprendizagem, Alunos.
INTRODUÇÃO
Este trabalho tem o intuito de esclarecer qual é a devida importância de um Psicopedagogo na vida dos educandos, o quão importante são seus ensinamentos e incentivos na vida dos mesmos, para a realização deste artigo foi realizado uma fundamentação teórica sobre o tema, e uma pesquisa de campo, para saber mais e conhecer a fundo para poder compreender melhor.
Elaborei um questionário: quem respondeu foi uma professora que tem alunos com dificuldades de aprendizagem, tais perguntas são essenciais para melhor compreensão e entendimento sobre este artigo.
Com base nisso, ao longo deste capítulo relatei, como foi o desenvolvimento dos primeiros psicopedagogos, como foi o percurso deles, do início até os dias atuais, quais são os papéis de um Psicopedagogo, quais as formas e maneiras de poder ensinar aos alunos os conteúdos de maneiras agradáveis e satisfatórias, garantindo assim, um aprendizado de qualidade, e a altura.
O psicopedagogo pode utilizar diversas técnicas e habilidades, lembrando que com a ludicidade, tudo fica mais fácil, pois, o educando aprende o conteúdo brincando, e quando menos se dá conta, já aprendeu rapidamente. Aulas diferenciadas, porque afinal de contas nem todos aprendem de uma só maneira, e o profissional pode fazer aquele aluno com dificuldades de aprendizagem, um grande cidadão crítico, reflexivo, e que consiga se socializar e conviver naturalmente com demais pessoas.
Realmente, já vi muitos alunos com dificuldades de aprendizagem, e a maior dificuldade é que se o professor não tem auxílio e nem um amparo de um psicopedagogo, para orientá-lo e norteá-lo, quem sofre são ambos. Por isso que resolvi, descobrir mais sobre esse assunto, e buscar alternativas de solucionar e sanar essas dificuldades desses alunos, que sofrem diariamente tanto dentro como fora da sala de aula, e tornar suas vidas mais atrativas e prazerosas.
É muito gratificante, poder ajudar a quem precisa, ainda mais quem tem dificuldades de aprendizagem, mesmo querendo aprender, às vezes fica difícil, e começa a bater o desespero de querer aprender e não dar conta, por isso é importante procurar profissionais que possam tornar o aprendizado desses educandos, mais atrativos e atingindo todas as expectativas.
Tornando a partir desse trabalho, um aluno que tem todas as habilidades e competências para ir para o próximo ano letivo, sem dificuldades de aprendizagem, por isso a importância do psicopedagogo, facilitar a vida dos mesmos, e torná-lo um ser pensante, superando todos os traumas e desafios que enfrentou no decorrer de sua aprendizagem.
CAPÍTULO I
A IMPORTÂNCIA DO PSICOPEDAGOGO
A psicopedagogia surgiu com o intuito de se obter uma melhor compreensão e entendimento com relação ao processo de aprendizagem, porque visava a busca de soluções para resolver as dificuldades que vinham enfrentando, com o problema de aprendizagem que acabaram notando nas salas de aula.
A aprendizagem pode ocorrer com a atividade de indivíduos ou grupos humanos, é preciso ter as informações cabíveis e coerentes para se ter um bom desenvolvimento conforme as experiências que já se teve, é notável que em todo e qualquer aprendizado que tivermos nossas atitudes, personalidade, entre outras características próprias de cada ser humano, serão modificadas porque passamos por um processo de inovação e nos modificamos por inteiro, e as dinâmicas em grupo fazem com que se tenha um melhor convívio social.
Portanto, o estudo da psicopedagogia tem a seguinte finalidade, analisar quais atitudes que a criança irá ter diante de suas diversas tarefas, lembrando que em alguns momentos o mesmo poderá apresentar resistências, bloqueios, lapsos, hesitações, repetição, sentimentos de angustias, entre outros.
O psicopedagogo faz um importante trabalho, auxilia o aluno a utilizar alguns métodos ou técnicas para aprender, mas para que isso aconteça o mesmo precisa se dedicar para aprender a aprender para que então ocorra a aprendizagem de fato.
Para que seja possível obter inúmeros resultados positivos é preciso observar e analisar as características específicas é imprescindível que o profissional saiba lidar em diversas situações que fora enfrentar, todos nós temos a capacidade de se atualizar, se transformar, o mais importante é saber como lidar com esse aluno.
Assim como todos os demais profissionais, o psicopedagogo precisa saber quais teorias irá se aprofundar, ter um embasamento teórico, para ter um norte em que irá seguir, para não se sentir perdido em nenhum momento, com esses auxílios terá um rendimento melhor seu trabalho, e isso realmente vai da consciência de cada profissional, quanto mais subsídios tiver mais qualidades almejará e esse será seu diferencial e único, por que é capaz de correr atrás do que realmente quer, e ter comprometimento acima de tudo que realizar.
É como se por exemplo, o psicopedagogo se colocasse no lugar do professor, ele precisa analisar algumas características específicas que ele acredita que as mesmas possam ter levado esse aluno a ter dificuldades de aprendizagem, conforme o que acredita vai ter que partir para um momento de observação, analisar tudo que o aluno faz, que a partir dessa análise o profissional poderá saber quais as dificuldades e porque o mesmo vem enfrentando essas dificuldades, se a maneira que a professora: explica ele não compreende, como ele é tratado com grosserias ou carinho, se algum professor trata ele de uma maneira diferente dos demais professores e ele apresenta um melhor rendimento com relação a sua aprendizagem, analisar cada fator é imprescindível.
O foco de estudo da psicopedagogia realmente é voltado com relação a aprendizagem humana, por que a mesma se preocupa em saber se o indivíduo consegue aprender diferentes conteúdos e assuntos que utiliza ou utilizará em algum momento o que fora aprendido em sala, juntamente com seu professor e demais colegas, portanto, é preciso solucionar as dificuldades para que as mesmas não ocorram mais.
Conforme Kiguel (2001), “o objeto central de estudo da Psicopedagogia está se estruturando em torno do processo de aprendizagem humana: seus padrões evolutivos normais e patológicos – bem como a influência de meio (família, escola, sociedade) no seu desenvolvimento” (p.24).
A psicopedagogia não trabalha sozinha, ela necessita do auxílio de várias áreas para fazer um trabalho de qualidade, com eficiência e eficácia, porque realmente sozinha o trabalho é mais árduo e tendo mais bases para se qualificar ainda mais, o andamento e o rendimento nessa área será com certeza mais produtivo e proveitoso, portanto a mesma tem o apoio de outros profissionais, dentre eles os de: Psicologia, Filosofia, Neurologia, Sociologia, Linguística e a Psicanálise, entre outros. Conforme o estudo de caso, de cada aluno, além desses profissionais, procurar os que têm mais ênfase e vão mais afundo das dificuldades específicas.
O papel do psicopedagogo não é o de ver os déficits, dificuldades, entre outros, mas sim analisar de que maneira o sujeito desenvolve o saber e como fazer, ou seja, é preciso analisar a subjetividade de cada um que for atender, lembrando que é preciso ter humildade para compreender as dificuldades que o mesmo vem enfrentando, tentando se colocar em seu lugar, afinal de contas humildade é umas das qualidades e critérios que o profissional precisa ter independentemente da área de trabalhar.
Portanto, terá alguns momentos em que precisará animar seu paciente, porque querendo ou não há situações que poderão deixá-lo triste, pra baixo, com baixa estima, aí é que entra uma parte primordial do psicopedagogo, de animar o mesmo, porque com cujo dessa maneira não terá tanto rendimento no tratamento.
Com base nisso, em determinados instantes, o profissional precisa fazer alguns questionamentos, e infelizmente em alguns momentos deles, poderá ocorrer de o cliente não querer dar continuidade nesse processo de suma importância, é preciso se soltar, porque só dessa forma será produtiva a seção, porém se isso não acontecer ficará retraído e nem contará tudo que vem o afetando, assim, o psicopedagogo terá de criar artimanhas para que cujo, se sinta mais à vontade e acabe se expressando, portanto, para isso acontecer dialogar é o critério primordial, porque o diálogo ajudará ambos nesse processo, lembrando de que a criatividade é indispensável em todas as consultas com todos os pacientes que for atender.
O profissional precisa estar atento à todos os movimentos que seu paciente desenvolver, tanto no momento de falar, nos gestos que fizer, bem como as expressões que o mesmo demonstra enquanto conversa com seu psicopedagogo, ou seja, a escuta e o olhar precisam estar direcionamentos ao mesmo em todo e em qualquer momento.
Porém, não basta apenas escutar, é preciso analisar tudo que ocorreu durante essa consulta, para compreender qual ou quais fatores levaram, cujo, a ter essas dificuldades de aprendizagem, e possibilitar caminhos para que o processo de ensino aprendizagem possa fluir naturalmente.
Contudo, quando o psicopedagogo estiver assumindo sua profissão, não pode haver essa divisão de papeis entre professor e aluno, mas sim ter a consciência de eu naquele instante, ambos, aprendem juntos porque afinal de contas um é ensinante e outro aprendente, e essa relação precisa estar bem esclarecido desde o primeiro dia do tratamento.
Cada um de nós, temos um ritmo diferente, uns gostam de falar muitos, outros de falar pouco, alguns gostam que seu psicopedagogo pergunte e ele apenas responde, e cujo deve ser respeitado, o profissional tem de ter compreensão de até onde pode chegar, porque esse ritmo necessita ser levado em consideração, porque às vezes se ultrapassar esse limite, o paciente pode não gostar e não se sentir à vontade.
O psicopedagogo precisa explicar ao seu paciente que ambos irão compreender os fatos juntos, e que o profissional sempre deverá ter alguns pré-requisitos: clareza, compreensão, esclarecedor, humildade, resiliência, assiduidade, pontualidade, entre outros, é muito importante haver essa conversa para que o paciente se sinta na liberdade de contar tudo e não se reprimir a nada, pois, se algo ficar reprimido nem todas as expectativas de melhora não terão ocorridas, se houver a aceitação o paciente terá confiança e contará tudo a seu psicopedagogo e a partir disso, será possível ter melhoras.
A presença do psicopedagogo é indispensável, pois, o mesmo consegue solucionar inúmeros fatores, dentre eles: a identificação e resolução dos problemas no processo de aprendizagem, ou seja, é apto para lidar com tudo que envolva no processo de ensino e aprendizagem, e se essas dificuldades não forem resolvidas futuramente poderão ocorrer a repetência e a evasão escolar, e podendo conduzir a marginalização social.
Portanto, a intervenção do psicopedagogo é muito eficaz pode se forem detectados os fatores que ocasionaram as frustrações aos pacientes, poderá concertá-las o mais rápido possível, porque o mesmo tem instrumentos e técnicas próprios da Psicopedagogia para auxiliar cujos, no que fazer nos momentos de dificuldades e desespero e saber como se comportar e agir nos momentos de difíceis.
O profissional também tem o direito de aplicar testes específicos, provas, entre outras avaliações específicas se preciso for, cabe ao mesmo saber analisar o que terá de fazer, por isso precisa ter conhecimentos multidisciplinares para não se sentir-se perdido ou até mesmo confuso no processo de avaliação diagnóstica, porque é necessário compreender dados de diversas áreas para conseguir interpretar os dados coletados. Através dos conhecimentos que tiver adquirido, saberá quais metodologias irá usar com cada aluno, porque afinal de contas cada um se desenvolve de uma maneira, e nem todos são iguais, há métodos que serão eficazes para alguns e para outros não serão tão eficazes, por isso é indispensável pensar anteriormente em qual prática será melhor para os mesmos.
1.1 A PSICOPEDAGOGIA NO BRASIL
Não somente em nosso país, bem como nos demais também, possuíam profissionais que se importavam em ver rendimento com aquelas crianças que não conseguiam adaptar-se à escola, e isso os preocupava muito porque os mesmos queriam que todos conseguissem acompanhar os demais colegas da sala de aula. Infelizmente, essas crianças sofriam muito, ouviam horrores, eram humilhados, porque não conseguiam aprender o que era preciso. Os professores também não se sentiam bem com esses acontecimentos rotineiros. E até mesmo os pais dos alunos se sentiam aflitos por essa situação constrangedora. Todos os envolvidos no ambiente escolar esperam e acreditam que seus alunos vão bem no processo de ensino e aprendizagem e consigam acompanhar a turma.
Com relação aos primeiros psicopedagogos da educação, tinham o intuito de colaborar com os alunos que sentiam dificuldades em aprender, os mesmos eram sensíveis, pois, se preocupavam com pessoas que não conheciam e queriam ajudá-las de alguma forma. As pessoas acreditavam que o aprendiz, poderia ser portador de algum distúrbio e isso o impedia de desenvolver as atividades que os demais colegas da sala faziam, e a culpa de isso ocorrer era principalmente depositada somente ao aluno.
A partir daí os profissionais começam a ter voz para buscarem as soluções que tanto almejam, e se questionavam porque alguns dos alunos não conseguiam aprender, e obterão algumas explicações com relação a natureza do desenvolvimento orgânico, levando consideração que em alguns casos eram relacionados à maturidade psico-neurológica.
Para que os psicopedagogos soubessem quais são os pontos negativos que levaram esses alunos a chegarem naquela situação, tão preocupante, se aprofundaram em diversas áreas dentre elas: psicologia, neurologia, psicomotricidade, entretanto, o principal foco dos mesmos era observar e analisar a prática, detalhadamente para saber como deveriam se posicionar perante os fatos e dados coletados, e seus objetivos eram de reeducar a qualidade de ensino dessas crianças que precisam tanto do apoio de alguém que pudesse os ajudar e através desse apoio se sentiriam melhores.
No Brasil começaram a surgir cursos para capacitar e formar psicopedagogos aptos a solucionar as dificuldades de diversos alunos, e tinham alguns aspectos a serem levados em consideração, dentre eles: psicomotricidade, linguagens e raciocínio. Esses cursos eram ministrados por profissionais brasileiros e até mesmo estrangeiros, que eram convidados, e todos tinham experiência com alunos que tinham dificuldades de aprendizagem.
Após algum tempo, já na década de 1.970, teve um movimento científico/acadêmico que ocorreu em Porto Alegre, e seu intuito era a formação e capacitação de profissionais para atenderem pessoas com “distúrbios de aprendizagem”, “inaptidão para aprender”. Esse curso era ministrado pelo Dr. Nilo Fichtner, médico psiquiatra, a mesma era conhecida como Psicopedagogia Terapêutica.
Os primeiros cursos que tinham com o tema mencionado acima eram conhecidos como Reeducação Psicopedagógica, Psicopedagogia Terapêutica, Dificuldades Escolares, A criança problema numa classe comum, dentre outros. Os mesmos tiveram início em Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo.
Um fato histórico muito importante e marcante, foi a fundação da Associação de Psicopedagogos de São Paulo, em 1.980, logo após tornou-se Associação Brasileira de Psicopedagogia em 1.985. E essa mudança foi imprescindível, porque proporcionou inúmeros benefícios, portanto, a área de conhecimento Psicopedagogia foi assumida e a partir disso começou a se expandir, porque realmente ficou conhecida.
Em 1.985 houve um encontro de psicopedagogos e seu tema era: “O caráter interdisciplinar na formação e atuação do profissional”. Para escolher o tema havia uma preocupação com relação entre o saber teórico e o saber prático o mesmo, era mediado pela formação pessoal. Se parar para analisar através desse encontro a Psicopedagogia começou a ter um olhar diferenciado com relação ao: conhecimento/atuação/formação. Para que se tenha uma prática, é preciso ter um conhecimento psicopedagógico, lembrando que um sem o outro, não se obtém resultados tão satisfatórios, é necessário ambos para desenvolver um belíssimo resultado. E isso tudo, se deve ao desempenho de cada profissional, porque é preciso se aperfeiçoar para conseguir atender a sua clientela e deixando-os satisfeitos com o trabalho desenvolvido.
Não somente em psicopedagogia bem como em demais cursos, é imprescindível que o profissional se qualifique após o término da sua graduação, para saber em qual área irá se especializar, mas isso cabe a cada um que queira saber mais sobre o que realmente gosta, para ter um bom embasamento teórico em sua área de atuação.
Conforme Edith Rubinstein, a psicopedagogia, hoje ela supera as expectativas desde o início em que a mesma foi criada, porque em seu início era utilizada para dar conta dos alunos que tinham dificuldades de aprendizagem e hoje ela abrangiu espaço fundamental nas escolas, porque todos os profissionais que estão no ambiente escolar, podem ajudar o psicopedagogo, a ter um rendimento melhor com o aluno que enfrenta quaisquer dificuldade.
Os psicopedagogos ganharam espaço não somente em escolas, mas também em hospitais, instituições ou empresas que necessitam do mesmo para ter um rendimento melhor onde desejarem.
Saber ter um olhar atento e diferenciado em cada momento faz parte do papel do psicopedagogo por que terá instantes que serão precisos dialogar, e quando a mesma se sente segura e confia em alguém, ela conta tudo que aconteceu e está acontecendo, precisa ter cuidado no momento dos questionários porque tem que saber conduzir para não traumatizar e deixar a criança em péssimas condições após o diálogo.
O psicopedagogo tem que também analisar o meio em que essa criança está envolvida, quais os sentimentos e emoções que a mesma vêm enfrentando nesse convívio familiar, é importante ressaltar que as amizades também são de grande importância, por que no meio em que convive o indivíduo convive ele influência e é influenciado, a fazer determinadas ações, as quais antes de conhecer e conviver com os mesmos não agia com determinada maneira.
Sabe-se que o profissional precisa e necessita: auxiliar e conduzir o aluno a saber agir em determinadas funções, pois, às vezes se sente inseguro, inexperiente, com ansiedade em solucionar as dificuldades que precisa solucionar, e superar suas expectativas previstas.
Com relação à o que o psicopedagogo precisa ensinar: não é somente questões voltadas a aprendizagem, mas afeto, ensinar, ética, moral, valores, deveres, habilidades e competências, entre outros, ou seja as mesmas citadas a cima são necessárias e cabíveis ao aluno, que durante o ano letivo, precisam serem abordadas e ensinadas da maneira certa.
Mas para tudo isso acontecer, o profissional precisa utilizar a ludicidade, para conseguir encantar o aluno, ou seja, aprender brincando, porque no ato de brincar o mesmo se interessa a sempre querer saber e ter mais conhecimentos adquiridos, e se esse processo ocorrer diariamente o mesmo às vezes nem se dá conta de quanto aprendeu diariamente.
Se o aluno está tendo um bom rendimento escolar, isso foi dado por conta do psicopedagogo, porque realmente teve a proposta de melhorar a aprendizagem do aluno como um todo, e qualificá-lo para ficar apto para que nos anos seguintes o que fora aprendido seja posto em prática, e não ser esquecido.
A aprendizagem tem seus altos e baixos, através dos erros o aluno consegue aprender, por que com bases nas tentativas e estímulos direcionadas ao mesmo, poderá ter um aprendizado de qualidade, a qual toda e qualquer criança merece, mas isso tudo deve-se ao adulto que o conduz saber desenvolver todos os aspectos pertinentes, mas exige do psicopedagogo realmente apresentar melhorias em seu rendimento escolar.
Portanto, a aprendizagem precisa ser um processo contínuo e ordenado, e se treinar diariamente, fazer exercícios para fixação, melhora muito o aprendizado, porque após o termino do ano letivo, tanto aluno e psicopedagogo, se sentirão satisfeitos, porque atingiram suas metas e objetivos, e o primordial é concluir o ano letivo, sabendo ser um cidadão que possa saber se desenvolver sozinho, não precisando enfrentar dificuldades, e sem o auxílio de ninguém, pois, quanto antes aprender os requisitos básicos para seu desenvolvimento é melhor.
1.2 O PAPEL DO PSICOPEDAGOGO NA CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS
Uma das estratégias mais utilizadas pelos psicopedagogos é a contação de histórias, porque atrás dela a criança entra em um mundo imaginário, da maneira que a mesma gosta e espera acreditar ser o mundo em que cuja, pode fazer tudo que quiser e até mesmo se colocar no lugar de qualquer personagem da leitura.
Ler para as crianças traz muitos benefícios, porque ela pode se expressar, inventar, imaginar a história de outra maneira totalmente diferente, não ser tão tímida, porque com o tempo aprende a perder a timidez, sabe ter ideias e opiniões formadas, enriquece muito seu vocabulário, aprende palavras novas e sabe se expressar bem melhor do que antes quando não ouvia se quer uma história, porque apenas uma história transforma rapidamente as vidas das crianças que a ouviram.
O psicopedagogo poderá questionar seu cliente ou aluno, no momento em que o mesmo estar desenhando a história que fora lida anteriormente, utilizar de vários objetos que compõem na história, por exemplo, fantoches dos animais ou personagens que fazem parte da mesma, pedir para que a mesma se coloque no lugar de alguns personagens, pois a partir disso o profissional saberá como conduzir, e até mesmo sem querer a criança fala algumas coisas, por isso que é bom ficar bem atento e analisar todas as expressões que são transmitidas naquele instante, tais como gestos, vozes, olhares, toques, entre outros.
Formar crianças leitoras desde cedo, é muito bom tanto pra criança como para as demais pessoas que convivem próximo a ela, a leitura precisa ser estimula, e deve ser algo prazeroso, satisfatório, nada por obrigação se não a mesma fica desmotivada podendo até não querer ler mais nada, pelo trauma que teve em sua infância. Se for estimular a leitura tem que ser algo natural, com cautela e muita paciência. Por que se ensinada da maneira correta essa criança irá sempre querer ler mais e mais.
Portanto, ler é imprescindível na vida de cada cidadão, e o psicopedagogo tem a oportunidade de utilizar a leitura a seu favor, e conseguir extrair do mesmo, o que precisava, e quando se é criança é mais fácil de saber conduzir, basta apenas analisar os fatos e fatores que ocorreram em determinado local, que será mais produtivo e rápido de solucionar as dificuldades de aprendizagem enfrentadas.
Ler se tornou algo essencial e insubstituível, em nossos dias, pois, se saímos pra fora de casa tem placas, letreiros, avisos, entre outros, é preciso saber ler para poder chegar ao local de destino, se não fica complicado para locomover sem saber e que está escrito ao seu redor, por isso que o psicopedagogo precisa conduzir o aluno desde pequeno, para as dificuldades serem solucionadas e ficar apto a ler, escrever, interpretar, fazer cálculos, enfim, ser um cidadão que esteja apto a conseguir se desenvolver sozinho, sem precisar do auxílio de outra pessoa, para resolver o que precisa.
ENTREVISTA A UMA PROFESSORA
De 31 alunos, 8 deles tinham dificuldades de aprendizagem.
Os oito alunos são acompanhados por uma profissional.
Eu mesma que descobri. Primeira Hipótese Diagnóstica, quem identifica é sempre o educador até pelo tempo de contato semanal. Sempre faço avalições diagnósticas de compreensão, atenção, autonomia e até mesmo tomada de decisões em determinadas situações ou cotidiano. Ao perceber que minhas intervenções não apresentam resultados significativos, então procuro estudar o processo de desenvolvimento cultural dessa criança, pois na maioria das vezes, a dificuldade resulta dessas deficiências. Não conseguindo compensar essas dificuldades com minhas intervenções e mediações, então peço uma triagem profissional.
Todos os anos é realizado um Seminário de Inclusão no Município, onde a demanda é ofertada aos professores de alunos do atendimento Educacional Especializado. Mas cabe, ao educador buscar fundamentações e soluções para o desenvolvimento pleno de cada aluno. Infelizmente esse é um fator contribuinte para a Exclusão do aluno com Dificuldades, uma vez que nem todos os educadores se sentem preparados para lidar com a real situação. Mas um erro, não justifica outro, precisamos oferecer à esses alunos a aprendizagem que eles merecem. Precisamos avaliar o público que desenvolvemos o nosso trabalho: Por exemplo, recebo alunos de outras unidades, muitas vezes unidades rurais, em que os alunos não terão o mesmo desenvolvimento intelectual de um aluno da cidade, porém, precisamos adequar essa criança e compreender essas circunstâncias.
Dentre elas: TDA, Dislexia, Deficiência Intelectual e até Deficiência Cultural. A Dificuldade de Aprendizagem pode ocorrer pela falta de estimulação, onde a mesma poderá apresentar alterações orgânicas ou não. Essa alteração funcional poderá ser superada, no momento em que a criança consegue superar suas dificuldades. Já a Deficiência Intelectual, que resulta de alteração orgânica. Existe uma forma de compensar essa deficiência, mas não curar. Por exemplo, o deficiente visual, compensamos essa deficiência com o ensino do Braille.
Uma ou no máximo duas vezes por semana, depende da complexidade do caso! Sessões de 50 minutos. Às vezes o semestre inteiro.
Na maioria das vezes, apresentam resistência! Nesse sentido, o educador precisa estar seguro para fazer apontamentos que identificarão que a criança se encontra aquém do desenvolvimento esperado para aquela fase ou faixa etária! Todavia, o professor necessita estar embasado teoricamente para fundamentar suas observações e não apenas se basear em senso comum ou rótulos.
A Escola foi determinante para que esse processo aconteça, agindo com Ética e Eficácia, digo da Escola onde leciono, pois existem realidades diferentes. Assim que identificamos esses alunos, comunicamos à Equipe Gestora e pedimos então uma Intervenção Profissionalizada.
(Trauma na infância ou outro fator que interferiu a aprendizagem). Na maioria dos casos, dos meus, existe uma deficiência no próprio contexto das crianças, percebemos que o mesmo não é propício aos estímulos necessários à aprendizagem, principalmente no que se refere à linguagem. Vygotsky se refere à linguagem, quando enfatiza que somente deixaremos de ser primitivos e desenvolver nossas funções superiores através de Signus, escrita, números.
Ela nos orienta após sua intervenção, algumas sessões de atendimento individual e sugestiona recursos que facilitarão essa intervenção pedagógica.
No que se refere aos atendimentos, eles relatam sim, o que houve nas sessões, até mesmo porque é um interesse meu em trabalhar juntamente com esse profissional, então sempre questiono quais foram os recursos utilizados durante aqueles atendimentos. Geralmente são utilizadas sessões lúdicas, centradas na aprendizagem, além de provas e testes que auxiliarão na especificação do nível pedagógico, cognitivo e emocional da criança. Entretanto ao encerrar todo esse processo diagnóstico, o momento mais importante dessa intervenção seja a Devolutiva desse diagnóstico, que deve ser feito primeiramente com o aluno, e posteriormente com a família, fazer os apontamentos e mediações necessárias à Escola e Professora Regente. Lembrando a importância da abordagem sobre os aspectos positivos desse aluno, para que o mesmo se sinta valorizada. Acreditar que a dificuldade de aprendizagem seja responsabilidade exclusivamente do aluno e da família, ou da escola, e no mínimo ingênuo, e nesse contexto o psicopedagogo está pautado no compromisso de promover o desenvolvimento. |
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O psicopedagogo é o profissional que precisa ter a capacidade de parar pra pensar e refletir, se a maneira como ele conduz seu trabalho está sendo produtivo ou nem tanto aos seus alunos. Ambos necessitam dialogar as atitudes e decisões que irão tomar com relação a tudo que fora decidido, conforme o planejamento de aula, elaborado e revisto, levando em consideração a realidade em que esses alunos convivem e enfrentam diariamente.
Bem como os demais profissionais o mesmo precisa planejar, pensar quais serão suas metas com aquela atividade proposta, e sempre ter a ideia de rever seus conceitos, para ter noção de como as coisas estão conduzindo, para saber quais mudanças terá de fazer. Lembrando o quão importante é preciso analisar a metodologia aplicada a qual o mesmo utiliza, se não tem melhorado o aprendizado dos alunos o necessário é mudá-la, pois, o planejamento pode ser revisto e modificado em qualquer instante, basta querer, a ludicidade é outro fator muito influente, portanto, precisa ser imprescindível e inovadora, o psicopedagogo precisar analisar e avaliar a partir dos conhecimentos dos alunos para saber o quanto já aprenderam anteriormente, para saber evoluir no processo e em tempo que os mesmos estão acostumados a aprender.
Sabe-se que o adulto, sempre será o condutor do projeto de ensino, porque é ele quem transmite conhecimentos, saberes e fazeres, e também constante construção no ambiente escolar, os adultos que fazem parte desse grupo são: professores, gestores, coordenadores, pais, tios, vizinhos, entre outros, ou seja, somente pessoas adultas, mais velhas que essas crianças, pois, já tem um melhor conhecimento adquirido em diversas áreas, que diferentemente de uma criança não terá se comparada a um adulto.
Se o aluno sempre recebe estímulos tanto para a leitura como na escrita, com certeza essa criança terá uma melhor qualidade de ensino e aprendizagem, não cabe somente ao professor fazer esses estímulos, mas também aos pais, as pessoas que convivem diariamente com o mesmo, porque quanto mais se aprende menos dificuldades terá quando fazer qualquer atividade, tarefa ou trabalho, não somente os do âmbito escolar mas os de fora da mesma também.
Os processos evolutivos de cada aluno sempre estarão relacionados ao campo intelectual, seja ele qual for: cognitivo, afetivo, físico, motor e emocional. Será necessário avaliar todos os aspectos citados acima, antes de querer taxar o aluno de algo que possa ter. É imprescindível, analisar o contexto que está envolvido por trás do mesmo, para depois saber o que poderá ser feito, se preciso for: conversar com profissionais que possam auxiliá-lo nessa nova descoberta que o psicopedagogo teve.
A todo o momento, o interventor deve explorar, estimular o aluno para que sempre produza mais e mais, a cada dia letivo, porque se o educando vai bem esse mérito é dado ao aluno e professor, porque afinal de conta ambos se empenharam a evoluir e ter um melhor aprendizado, adquirindo novos saberes e fazeres.
Portanto, se o psicopedagogo seguir todos os critérios e normas que aprendera, saberá auxiliar e melhorar a qualidade do processo de ensino e aprendizagem do educando, o estímulo quando realizar algo, e atingiu as expectativas esperadas, não custa nada elogiá-lo, porque a partir desse estímulo, cujo, irá adquirir habilidades e competências que são exigidas, planejadas e pré-estabelecidos pelo MEC, que são as Diretrizes Curriculares.
Confiar totalmente no profissional, é a melhor maneira de ocorrer melhoras no ensino e aprendizagem do educando, porque quando se dialoga, vários conflitos e dificuldades são sanadas. As melhoras começam a surgir, quando o cliente, decide falar absolutamente tudo, o profissional consegue ligar com tudo que ocorrer. Até porque, esse papel depende de ambos.
Conforme o questionário respondido pela professora que tem oito alunos com dificuldades de aprendizagem, dá para se notar nitidamente que a mesma se importa com o aprendizado de todos os seus alunos, e apesar das dificuldades que a mesma enfrenta, corre atrás de novas estratégias e metodologias. Sem contar que sempre revê seus conceitos, e se avalia para saber como está ensinando, se seus alunos compreendem suas avaliações. E o primordial é que está em constante processo de ensino e aprendizagem, pois, sempre quer aprender mais e mais, para melhorar a qualidade de ensino e aprendizagem dos mesmos.
O importante para esses alunos que tem dificuldades de aprendizagem, é o professor sempre buscar formação continuada, para não ficar alienado em sala de aula, e não saber nem ao menos como agir, quando as dificuldades surgirem no decorrer das aulas.
Lembrando que as metodologias para esses alunos podem ser diversificadas, analisar qual é a melhor maneira que aprendem, e ter força de vontade de compreender que os mesmos também precisam aprender, através de uma maneira ou de outra.
Infelizmente, conforme o questionário destinado a professora, comprova o que eu realmente acreditava, porque há professores que mesmo sabendo que seus alunos tem dificuldades de aprendizagem, não vão em busca de formação continuada e quem acaba sendo prejudicado são os alunos, pois, em sala tanto como em casa sentirão dificuldades ao realizar suas tarefas escolares.
A escola que tem o contato e convívio com esses alunos com dificuldades, se preocupa muito na aprendizagem de todos, e quer ver os resultados alcançados bem como os demais da sala, por que afinal de contas cada aluno aprende de uma maneira, pois nem todos são iguais, e o professor precisa analisar o que cujos, aprenderam a cada aula, para ver o rendimento, rever seus ensinos, e planos de ensino, fazendo uma avaliação de si mesmo como professor e avaliar os educandos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANTUNES, Celso. Vygotsky, quem diria?! Em minha sala de aula. Rio de Janeiro. Vozes. 4ª ed. 2002.
ARTIGO: ALEXANDRE, Sueli de Fátima, Aprendizagem e suas aplicações no processo educativo. Retirado de:
http://www.slmb.ueg.br/iconeletras/artigos/volume6/aprendizagem-e-suas implicacoes. pdf
Acesso em: 11h15. Data: 23/06/2015.
ARTIGO: MOLINA, Roseli Pelais, PIERI, Maria Guilhermina Coelho De, Arte de contar histórias como recurso pedagógico. Retirado de:
Acesso em:10h09min. Data: 23/05/2015.
ARTIGO: OLIVEIRA, Maria Auxiliadora de, Associação Juinense de ensino Superior do Vale do Juruena- IES Instituto Superior de Educação do Vale do Juruena. Pós-Graduação Lato Sensu.
Retirado de: http://www.pos.ajes.edu.br/arquivos/referencial_20130320152830.pdf
Acesso em: 11h15min. Data: 23/05/2015.
ANEXO 1:
ENTREVISTA A UMA PROFESSORA
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