DESAFIOS PARA A DOCÊNCIA NO ENSINO SUPERIOR
NA CONTEMPORANEIDADE
Marlene Tofaneli Sant’Ana do Prado
Na atmosfera da revolução das Tecnologias de Informação e Comunicação comprova-se que novos desafios surgem no espaço – tempo, aprendizagem, “aula” onde acontece a formação dos profissionais e a docência universitária.
Onde quer que possa haver uma aprendizagem significativa buscando a formação profissional aí encontramos uma “aula universitária”. Assim, tão importante quanto a sala de aula onde se ministram aulas teóricas e práticas, são os demais locais em que, por exemplo, se realizam as atividades profissionais daquele estudante, por exemplo estágios no próprio trabalho ou locais diversos colaborando com a formação e experiência de um novo profissional. (MASETTO, 2010, p.12-13), EdUECE - Livro 4 00784 6.
Como a prática nos leva ao aperfeiçoamento, podemos ressaltar a importância do estágio, pois é no fazer e sendo ensinado na rotina de trabalho, como a exemplo das licenciaturas, que se pode vivenciar como de fato é a sala de aula, que futuramente servirá de base para suas práticas. Assim sendo, vê-se que, parte do que se aprende dentro de sala de aula ao estudar, terá que se adaptar a realidade que de fato existe. Entre a teoria e a prática, há um espaço de tempo, cultura, vivência que nem sempre se poderá seguir a risca, porém é importante que não se abandone totalmente o que se foi absorvido na graduação, é claro que, quanto mais se buscar novas aprendizagens, mas fácil se torna o fazer.
Aproveita-se também para ponderar sobre o docente da sala onde se vai estagiar, o mesmo irá influenciar muito o novo futuro professor, protagonistas devem de fato trocar experiências, no sentido de contribuir, não só o docente responsável pela sala de aula, mas o que está no período de estágio traz consigo novas aprendizagens que podem vir ser como um farol.
O terceiro e não menos importante, é a Escola, que pode vir muito a ganhar nesse processo de estágio, mão de obra capaz de trazer novas ideias, e também ajudando com mão de obra que possa contribuir com a escola ajudando a orientação dos discentes.
Única preocupação será como encontrar um planejamento capaz de incluir os estagiários a favor de contribuir de maneira eficaz, dando assim uma visão de estágio que as três partes saiam somando com esse momento. Vale uma pergunta: não seria esse o momento de reunir estagiário, docente atuante e escola? Para que venham juntos montar um planejamento capaz de contribuir para todas as partes?
De acordo com MASETTO (EdUECE-Livro 4,pág 00793), contempla-se um novo modelo de Professor, o mesmo é capaz de buscar através de meios diversos, novas maneiras de instigar os alunos a contribuírem com seu próprio aprendizado, seja usando sua rotina através de seu ambiente de trabalho, meio social ou qualquer outro modelo, desde que de fato tenha ligação com o que é proposto em sala. Professor direcionador, o importante é que nada mais é tão interessante do que o ambiente de aprendizagem, através de novas formas de aprendizagem, pois não é mais interessante despejar em cima do aluno os conteúdos de sua grade de ensino e sim direcionar a busca por conhecimento.
REFERÊNCIAS:
BATISTA, Nildo Alves, Educação Interprofissional em Saúde: Concepções e Práticas, Caderno FNEPAS,vol.2, janeiro 2012 HARGREAVES, Andy, O Ensino na Sociedade do Conhecimento: Educação na Era da Insegurança, Porto Alegre, ArtMed, 2004, MASETTO, Marcos Tarciso, O Professor na Hora da Verdade, São Paulo, Avercamp, 2010, MASETTO, Marcos Tarciso, Competência Pedagógica do Professor Universitário, 2a. Ed. rev. São Paulo, Summus, 2012 - EdUECE - Livro 4 00794 16. MASETTO,Marcos Tarciso,Didática e Prática de Ensino:diálogos sobre a Escola,a Formação de Professores e a Sociedade- EdUECE- Livro 4 00793.