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A Importância das Atividades Lúdicas no Desenvolvimento de Alunos de Educação Infantil

Rita de Cassia Martins Batista [1]

 

RESUMO

O presente trabalho tem por objetivo pesquisar sobre o emprego do lúdico na Educação Infantil, analisando como as brincadeiras e jogos podem influenciar positivamente o desenvolvimento da criança bem como a importância da utilização de tais métodos em sala de aula. Tal interesse surgiu da observação de salas de aula de Educação Infantil do município de Sinop – MT e vale-se de pesquisa bibliográfica de importantes teóricos como Jean Piaget, Vygotsky e Freire. Além de pesquisas em sites e leituras de artigos relacionados ao tema. Foi utilizada como metodologia de pesquisa a revisão bibliográfica, sempre buscando compreender a importância do emprego de métodos lúdicos em salas de aula de escolas de Educação Infantil. Assim sendo, buscou-se a relação entre a ludicidade e o desenvolvimento da criança inserida na educação infantil, na faixa etária de até cinco anos. Bem como as dificuldades enfrentadas ao abrir mão destes recursos nesta fase tão importante do desenvolvimento humano. Deste modo, foi possível notar a necessidade e a importância da utilização de práticas lúdicas ao trabalhar com Educação Infantil, visto que tais práticas estimulam significativamente o desenvolvimento cognitivo, físico e psicológico das crianças, além de estimular o convívio social. Mostra-se, deste modo, o lúdico como fator imprescindível para o adequado desenvolvimento da criança.

Palavras-chave: Lúdico. Jogos e brincadeiras. Desenvolvimento Infantil.

 

Abstract

This study aims to research on employment of playfulness in early childhood education, examining how play and games can positively influence child development and the importance of the use of such methods in the classroom. Such interest arose from observing classrooms for Early Education of Sinop - MT and draws on literature search of major theorists such as Jean Piaget, Vygotsky, and Freire. In addition to research sites and readings related to the theme articles. The literature review was used as a research methodology, always seeking to understand the importance of employing playful in classrooms of schools Early Childhood methods. Therefore, we sought a relationship between playfulness and child development included in early childhood education, aged up to five years. Well as the difficulties faced by forgoing these resources in this important phase of human development. Thus, it was possible to see the need and the importance of using leisure practices when working with Early Childhood Education, as such practices significantly stimulate the cognitive, physical and psychological development of children, and stimulate social interaction. Shows up, thus the play as essential for proper development of the child factor.

Keywords: Recreation. Games and activities. Child Development.

Introdução

A ludicidade empregada no processo pedagógico da Educação Infantil está diretamente ligada ao desenvolvido da criança. Pode-se notar que a deficiência na utilização de processos lúdicos nesta faze do desenvolvimento infantil atrasam o aparecimento da capacidade de abstrair e de lidar com problemas cotidianos que envolvam a realidade que não seja concreta no momento presente. Além de dificultar o desenvolvimento psicomotor e atrapalhar a socialização.

Contudo, faz-se necessário fortalecer o uso do lúdico na Educação Infantil sobretudo nos padrões que Vygotsky denominou em seus estudos de “Brincadeiras de faz de conta” que correspondem ao “Jogos Simbólicos” dos estudos de Piaget. Tais métodos consistem em trazer para as crianças jogos, brinquedos e brincadeiras que estimulem a imaginação, o raciocínio, a socialização e a abstração.  Trazendo assim benefícios intelectuais, físicos e sócias aos alunos.

A presente pesquisa focou-se em crianças de até cinco anos de idade, compreendendo, desse modo, a Educação Infantil. Tal enfoque deve-se principalmente por se tratar de uma fase decisiva no desenvolvimento da criança. Necessitando, desta forma, de maior atenção por parte dos docentes e monitores. Neste momento faz-se necessário direcionar a criança através de atividades lúdicas que estimulem o desenvolvimento característico dessa faixa etária e facilitem o processo de interação e socialização da mesma.

Deste modo, evidencia-se que na Educação Infantil é imprescindível o uso dos jogos e brincadeiras, ou seja, o lúdico. Por serem atividades que proporcionam às crianças benefícios tanto físicas, quanto intelectual e social, as brincadeiras desenvolvem também sua identidade, autonomia e capacidade de socialização, a qual se dá através da interação e experiências de regras da sociedade. A valorização do lúdico como ferramenta no processo ensino-aprendizagem é a valorização da própria criança, é permitir que ela possa fantasiar, sonhar e realizar desejos, ao mesmo tempo em que está se tornando mais cooperativa e sociável.  

Entende-se que valorizar o lúdico na educação infantil é valorizar a infância e facilitar o processo de desenvolvimento da criança ao criar um ambiente mais próximo de sua realidade com atividades pelas quais ela sinta-se atraída e incentivada a evoluir, a aprender, a superar dificuldades, interagindo com os colegas e aprendendo a trabalhar em equipe.

Para Vygotsky, (1991) a brincadeira é entendida como atividade social da criança, cuja natureza e origem específicas são elementos essenciais para a construção de sua personalidade e compreensão da realidade na qual se insere. Portanto brincar além de ser um meio para o desenvolvimento da criança, também a torna mais alegre, mais espontânea, mais comunicativa, o que a fará se sentir mais realizada e feliz. O lúdico contribui para ela tornar-se um ser mais humano. Vygotsky (1991), posiciona bem essa questão:

“...a brincadeira é entendida como atividade social da criança, cuja natureza e origem específicas são elementos essenciais para a construção de sua personalidade e compreensão da realidade na qual se insere.” Vygotsky (1991)

A socialização promovida pelas atividades lúdicas também configura-se como importante fator para o desenvolvimento da criança. Tal fator possui impacto direto no processo ensino/aprendizagem como mostra Piaget afirmando que “o conhecimento humano é essencialmente coletivo, e a vida social constitui um dos fatores essenciais da formação e do crescimento dos conhecimentos” (Piaget, 1973 p.17). 

Observou-se que a aplicação de métodos lúdicos na educação infantil varia de acordo com cada instituição escolar e também com a prática individual de cada docente. Nesta perspectiva faz-se importante relacionar as práticas lúdicas em sala de aula com o desenvolvimento da criança, bem como identificar a relação entre o emprego de tais práticas e facilitação do processo de construção do conhecimento. Outro fator que a ser analisado é a contribuição do lúdico no processo de socialização da criança inserida na Educação Infantil.

 

Desenvolvimento

Nesta pesquisa, busca-se compreender a ludicidade na Educação Infantil bem como sua importância no desenvolvimento infantil. Adotou-se para tanto a metodologia de revisão de literatura buscando-se embasamento teórico em livros de autores consagradas na área, bem como artigos e sites que tratam sobre o assunto.

O direito de brincar é, hoje, assegurado por lei. Além disso, a sociedade atual busca, em sua maioria, valorizar e respeitar a infância. Estes fatos contribuem positivamente para uma infância mais lúdica. Essa ludicidade estimula o desenvolvimento da criança em diversos aspectos. No entanto, esses benefícios propiciados pelas atividades lúdicas não se restringem aos momentos de laser da criança. Para Piaget a mente capita várias impressões e extrai o que há de comum entre elas chegando, desse modo, a abstração. Isso evidencia o fato de que expondo a criança, através de métodos lúdicos, a várias situações diferentes que envolvam o mesmo tema seria mais fácil para ela identificar as características em comum entra as situações e aprender com esta experiência.

Deste modo fica fácil perceber a importância da utilização do lúdico na escola de Educação Infantil. Embora tais métodos venham ganhado cada vez mais espaço no processo educacional existem ainda algumas instituições que, na busca por alfabetizar a criança ainda na fase da Educação Infantil acabam deixando de lado o lúdico na tentativa de alcançar os resultados esperados mais rapidamente. Como afirma Barros (2009)

Percebeu-se a grande preocupação dos professores, especialmente no final da Educação Infantil, em antecipar a alfabetização da criança, reduzindo seus espaços de brincar. Diante dessa realidade, sentiu-se a necessidade de aprofundar estudos na área. (BARROS, 2009, p.35). 

Com isso evidencia-se a prática de algumas escolas em reduzir o tempo de brincadeiras e jogos para cumprir a meta de alfabetizar. Tal prática chama a atenção e preocupa alguns estudiosos, visto que as atividades lúdicas são comprovadamente importantes para o desenvolvimento e socialização da criança.

Contudo, faz-se importante compreender a criança e a dificuldade natural da faixa etária foco desta pesquisa em sentar-se em silêncio por longos períodos de tempo para atividades de alfabetização. É preciso uma conscientização do docente para que este utilize-se de ferramentas lúdicas para tornar mais fácil e agradável o processo de ensino/aprendizagem na infância. O professor precisa atentar-se para influência que exerce sobre o desenvolvimento da criança, como demonstra Freire:

... o professor autoritário, o professor licencioso, o professor competente, sério, o professor incompetente, irresponsável, o professor amoroso da vida e das gentes, o professor mal-amado, sempre com raiva do mundo e das pessoas, frio, burocrático, racionalista, nenhum deles passa pelos alunos sem deixar sua marca. (Freire, 1996, p.27).

Essas marcas citadas por Freire influem diretamente no desenvolvimento da criança além de se estendem para a vida adulta em forma de traumas ou lacunas no caso das marcas negativa e capacidades nos casos positivos. Nota-se, deste modo, a importância do professor e também dos monitores nesta faixa etária, bem como do método adotado em sala de aula. Estes fatores iram determinar se a criança sentirá prazer em estudar ou verá a escola como uma obrigação enfadonha que apenas usurpa seu direito de brincar.

O autor Tizuko Morchida Kishimoto (1955), em seu artigo “O jogo e a Educação Infantil” também aborda os pontos positivos da ludicidade na Educação Infantil como vemos abaixo:

“... o jogo infantil é normalmente caracterizado pelos signos do prazer ou da alegria, entre quais o sorriso. Quando brinca livremente e se satisfaz, a criança o demonstra por meio do sorriso. Esse processo traz inúmeros efeitos positivos aos aspectos corporal, moral e social da criança;” (PERSPECTWA. Florianópolis, UFSC/CED, NUP, n.22, p.115)

Deste modo Kishimoto ressalta a satisfação da criança com o ato de brincar e a importância destas atividades lúdicas em seu desenvolvimento. Ele chama a atenção ainda para o fato de a criança, enquanto brinca, direciona sua atenção para a brincadeira em si desprezando os resultados e efeitos das atividades. Assim sendo, a criança se liberta da obrigação de aprender e o processo de ensino/aprendizagem acontece naturalmente.

Para Vygotsky a brincadeira de “faz de conta” traz grandes benefícios ao desenvolvimento infantil, entre eles está o surgimento da capacidade de abstração. Observa-se que crianças na faixa etária de Educação Infantil dificilmente conseguem dissociar a realidade física a sua volta de um que se mostre contraditório a ela. Como exemplo podemos citar a dificuldade que a maioria das crianças nessa faixa etária apresentaria se fosse levada a repetir a frase “João está em pé” se tem um colega chamado João e este está sentado em sua carteira. Quase a totalidade das crianças ao repetir a frase mudaria para “João está sentado”.

Neste sentido que Vygotsky mostra a importância da brincadeira onde a criança entra em um mundo imaginário, o “faz de conta” e cria sua realidade lúdica onde ela pode ser o motorista de um ônibus, um policial, um professor dando aulas ou um bombeiro apagando um incêndio. Esse processo imaginativo pode ser ainda mais produtivo quando as crianças brincam em grupo. A interação entre as ideias e vivências de cada um ocorre de maneira sinergética tornando a “realidade imaginada” mais complexa e desafiadora onde acordos e normas vão surgindo imitando os acontecimentos do dia a dia.

Tal prática além de socializar a criança e prepará-la para lidar com diferentes situações da vida cotidiana ainda estimula a capacidade de abstração. Com isso o aluno vai, gradativamente, sendo capaz de dissociar a realidade física que o cerca das simbologias e abstrações.

No artigo “O brincar na Educação Infantil”, a autora Gisela Wajskop aborda a questão do lúdico na educação através da utilização de materiais didáticos, recursos lúdicos voltados para a alfabetização e brinquedos pedagógicos, como pode ser visto a seguir:

Assim, a maioria das escolas tem didatizado a atividade lúdica das crianças, restringindo-a a exercícios repetidos de discriminação visomotora e auditiva, mediante o uso de brinquedos, desenhos coloridos e mimeografados e músicas ritmadas. Ao fazer isso, bloqueia a organização independente das crianças para a brincadeira, infantilizando-as, como se sua ação simbólica servisse apenas para exercitar e facilitar (para o professor) a transmissão de determinada visão do mundo, definida a priori pela escola. (WAJSKOP, 1995, p.64).

Neste contesto as ideias de Wajskop reforçam o exposto por Kishimoto e citando anteriormente neste trabalho. Com tais ideias, estes autores nos convidam a refletir sobre a forma de se empregar os brinquedos, jogos e materiais didáticos de maneira realmente lúdica. Eles trazem à tona ocasiões onde a ludicidade está sendo trabalhada de maneira tão direcionada à alfabetização que acaba perdendo a espontaneidade, restringindo e controlando a participação da criança e muitas vezes transformando-se em mais uma atividade utilizada mais no intuito de facilitar o trabalho do professor do que que buscar o desenvolvimento infantil.

Dessa forma entende-se que a ludicidade na Educação Infantil acaba perdendo muito de sua utilidade e até mesmo seu sentido quando muito direcionada e controlada. As atividades lúdicas só surtem o adequado efeito no desenvolvimento e socialização do educando quando a própria criança detém a liberdade de criar e de interagir. Deste modo, seguindo sua imaginação e ou interagindo e negociando com as outras crianças, no caso de atividades em grupo, a criança é capaz de abandonar a realidade física que a certa e construir o que Vygotsky chama de “brincadeira de faz de conta” e Piaget denomina como “jogo simbólico”.

É neste sentido que o educador deve procurar as atividades lúdicas e utilizá-las da maneira mais adequada possível ao desenvolvimento da criança e neste âmbito quanto maior a participação e a liberdade dos alunos mais proveitosa será a atividade lúdica. Mas isso não significa que o professor deva colocar-se de lado e deixar as crianças interagindo sozinhas, muito pelo contrário. É preciso que o educador esteja capacitado para a boa utilização dos recursos lúdicos e esteja também humanizado e embasado psicologicamente para interagir e brincar com seus alunos respeitando a individualidade e as particularidades de cada um. Com isso o professor ganha a confiança de seus alunos fortalecendo a relação professor/aluno aumentando consideravelmente o rendimento a qualidade das aulas.

Assim sendo, o professor deve entender prioritariamente que as brincadeiras e demais recursos lúdicos devem proporcionar prazer às crianças e jamais uma obrigação visando apenas os resultados práticos voltados à alfabetização.

Neste âmbito Meyer afirma que “brincar é uma linguagem, é a nossa primeira forma de cultura” (MEYER, 2008, p. 33). Com isso intende-se a necessidade de valorizar esta primeira linguagem e suas particularidades. Visto que cada criança, tendo passado por experiências pessoais e únicas desenvolvem também de maneira exclusiva. Sendo justamente neste ponto que o educador deve ter o cuidado de estimular o desenvolvimento de seu aluno conduzindo-o pelo melhor caminho, se necessário, mas de maneira alguma “podar” ou bloquear um raciocínio. Ao repreender é preciso lembrar que as impressões capitadas pela criança nesta fase do desenvolvimento pode acompanhá-la por toda a vida.

A grande diversidade de brinquedos, brincadeiras e jogos existentes nas mais diversas culturas espalhada ao redor do globo geralmente buscam trazer experiências e vivências às crianças que as ajudem a se desenvolver e a se socializarem. Ensinam as crianças a conviver umas com as outras colaborando com os colegas quando necessário e respeitando os direitos uns dos outros bem como as normas e regras. Nesse sentido Vygotsky expõem o seguinte:

Uma criança não se comporta de forma puramente simbólica no brinquedo; ao invés disso, ela quer e realiza seus desejos, permitindo que as categorias básicas da realidade passem através de sua experiência. A criança, ao querer, realiza seus desejos. Ao pensar, ela age. As ações internas e externas são inseparáveis; a imaginação, a interpretação e a vontade são processos internos conduzidos pela ação externa. (VYGOTSKY, 1991, pg. 78). 

Deste modo a brincadeira mostra-se como importante ferramenta que propicia à criança essa possibilidade de experimentar uma experiência parecida, até certo ponto, com a realidade onde pode assimilar, criar e recriar valores sem expor-se aos riscos trazidos pelas experiências reais que serão experimentadas na vida adulta.

Vygotsky complementa expondo que “a essência do brinquedo é a criação de uma nova relação entre o campo do significado e o campo da percepção visual, ou seja, entre situações no pensamento e situações reais” (VYGOTSKY, 1991, p. 81).

A espontaneidade das atividades lúdicas onde o professor não pressiona por resultados permitindo que a criança erre e sinta o prazer de aprender por suas próprias experiências, fazendo amizades, ajudando o colega e sendo ajudada também, se socializando e se desenvolvendo, experimentando e aprendendo. São estes resultados que se almeja ao integrar atividades lúdicas na Educação Infantil. São esses fatores que contribuem amplamente para o desenvolvimento psicomotor, intelectual, físico, mental e social da criança. E são esses fatores também que vão contribuir para que esta criança seja, no futuro, um adulto mais humanizado e socializado.

Ainda neste âmbito Barros enfatiza que o momento lúdico deve

“... ser percebido como uma atividade essencial e potencializadora do desenvolvimento, e que proporciona à criança durante seu processo a capacidade de ler o mundo adulto, opinando e criticando-o.” (BARROS, 2009, p.54-55). 

A autora evidência a importância de enxergar a ludicidade como ferramenta que permite à criança interagir com o mundo adulto, deste modo ela pode inventar experiências imaginárias que a ajudaram a entende-lo.

Conclusão

Refletir sobre a Educação Infantil e sobre recursos e ferramentas que possam melhorar o processo de ensino/aprendizagem nessa faixa etária bem como estimular o desenvolvimento infantil respeitando as particularidades de cada criança e da infância em sí é responsabilidade de cada instituição de ensino, cada educador, cada pai e cada mãe. Preocupar-se com a criança é preocupar-se com a forma mais pura e frágil do homem na terra. É pensar no futuro da sociedade. Portanto esta pesquisa focou-se  no estudo dos benefícios trazidos pela inclusão de atividades lúdicas na Educação Infantil. Salientou-se ainda a importância dessa ludicidade ser adequadamente trabalhada para que seus resultados estejam dentro do esperado no tocante ao desenvolvimento infantil.

Contudo ficou explicitada a importância do professor estar adequadamente preparado para trabalhar o lúdico com as crianças e necessidade de compreendê-las individualmente e de coordenar as atividades sempre permitindo que a criança aja da forma mais espontânea possível, que imagine e crie livremente sem que se cobre dela respostas e resultados previamente estabelecidos.

Deste modo evidenciou-se como principal objetivo da ludicidade a espontaneidade e a felicidade da criança em participar das atividades sem a preocupação com os resultados mas interagindo livremente com o grupo e com suas próprias fantasias e experiências. Deste modo chegar-se-a ao principal objetivo do lúdico que é contribuir para o desenvolvimento da criança em todos os âmbitos de sua vida.

 

REFERÊNCIAS

BARROS, Flávia Cristina Oliveira Murbach de. Cadê o Brincar? : da Educação Infantil para o Ensino Fundamental. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2009. 

 

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 25ª ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

 

MEYER, Ivanise Corrêa Rezende. Brincar e Viver: Projetos em Educação Infantil. 4ª. Ed. Rio de Janeiro: WAK, 2008. 148p.; 21cm. 

 

PIAGET, J. A formação do símbolo na criança. 2. ed., Rio de Janeiro: Zahar, 1975a. 

VYGOTSKY, Lev. S. A Formação Social da Mente. 4ª ed. São Paulo: Martins Fontes Editora Ltda, 1991.

 

WAJSKOP, Gisela. O Brincar na Educação Infantil. Caderno de Pesquisa, São Paulo, n. 92, p. 62-69, fev. 1995.



[1]Licenciada em Pedagogia. Pós-graduada em Docência na Educação Infantil e Anos Iniciais pela Universidade Cândido Mendes. Atua na Rede Pública de Educação.