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O LÚDICO / A ARTE DE APRENDER BRINCANDO

 

 

Vadeilton José dos Santos
Elizângela dos Santos
Raissa de Souza Modesto

 

 

RESUMO

 

O Artigo neste trabalho acadêmico tem como temática a brincadeira na educação infantil. Assim, na prática pedagógica atualmente sugere-se que seja utilizada atividades lúdicas como forma de facilitar a motivação do aluno, além de sua adaptação e socialização do mesmo no seio escolar, visto que, através do lúdico, a criança estando motivada se adapta no ambiente no qual está inserido, aprendendo a conviver no dia a dia com as pessoas que compõe o meio social. A escolha da temática se deu em virtude de uma experiência vivenciada no decorrer da realização do Estágio Supervisionado em Educação Infantil, onde pude constatar que o lúdico trabalhado através de jogos e brincadeiras era inserido no processo de aprendizagem de maneira insatisfatória. Por isso, estudar e investigar sobre este tema é importante para mostrar que o lúdico é um método que contribui para que a criança se desenvolva, pois, é através do brincar que a criança descobre, inventa, ensina regras, experimenta, relaxa e desenvolve habilidades. Com esta pesquisa iremos também reafirmar ao educador a respeito da importância do lúdico no processo de ensino-aprendizagem, tendo em vista que a criança aprende de modo mais prazeroso. É possível dizer que a brincadeira é uma ferramenta pedagógica que os professores podem utilizar em sala de aula como técnicas metodológicas na aprendizagem, visto que através da ludicidade os alunos poderão aprender de forma mais prazerosa, concreta e, consequentemente, mais significativa, culminando em uma educação de qualidade. Entretanto, o problema que gerou esse estudo foi justamente a não utilização do lúdico na sala de aula, pela maioria dos professores, desenvolvendo situações e práticas pedagógicas tradicionais e sem dinamismo. Este trabalho tem como objetivo geral analisar o uso de técnicas lúdicas no processo de ensino-aprendizagem na Educação Infantil na prática pedagógica do professor. De forma mais específica espera-se verificar se os docentes utilizam técnicas lúdicas no decorrer de sua atuação; identificar as mesmas e descobrir a importância que os professores dão ao lúdico como uma ferramenta pedagógica.

 

Palavras-chave: Brincadeira. Aprendizagem. Lúdico. Educação Infantil.

 

INTRODUÇÃO

 

O objetivo deste trabalho textual será compreender um pouco sobre o desenvolvimento cognitivo infantil associado à inserção de jogos no processo de ensino aprendizagem do aluno e assim poder entender a respeito do brincar, bem como as atividades lúdicas desenvolvidas, dentro dos espaços educativos. A importância dos jogos no desenvolvimento da criança nas primeiras fases da vida escola.

A criança desde muito cedo comunica-se por meio de gestos, sons e mais tarde busca representar determinado papel na brincadeira fazendo com que ela desenvolva sua imaginação. Nas brincadeiras as crianças podem desenvolver algumas capacidades importantes tais como a atenção, a imitação, a memória, a imaginação. Amadurecem também algumas capacidades de socialização por meio da interação e da utilização e experimentação de regras e papéis sociais.

Ornelas (2002) vem trazer uma relação entre o lúdico e o brincar, onde esse brincar é o conjunto de ações lúdicas desenvolvidas pelo homem, manifestada por meio do jogo ou da brincadeira, com o uso ou não do brinquedo como suporte, ou seja, o lúdico abrange todas essas categorias, brincadeira, brinquedo e jogo.

Ferreira (1986) traz duas significações para o termo lúdico, “relativo a jogo ou divertimento” e “que serve para divertir ou dar prazer”. O lúdico é um adjetivo masculino com sua origem no latim ludus; após vários estudos e pesquisas voltados para essa prática a palavra em si evoluiu, passou a levar em consideração as pesquisas em psicomotricidade, de modo que deixou de ser considerado apenas o sentido do jogo. O lúdico faz parte da atividade humana, sendo caracterizado por possuir uma função clara, ser espontâneo e satisfatório.

O lúdico faz referência a uma dimensão humana que ressalta sentimentos de liberdade e espontaneidade nas ações desenvolvidas, realizando-se atividades descontraídas e espontâneas, onde os envolvidos interagem e estão em constante aprendizado.

 

1 – Contextualização.

 

O ato de brincar é fundamental na vida cotidiana da criança. Kishimoto (2010) afirma que o brincar é uma ação livre, que surge a qualquer hora, iniciada e conduzida pela criança; dá prazer, não exige como condição um produto final; relaxa, envolve, ensina regras, linguagens, desenvolve habilidades e introduz a criança no mundo imaginário.

Segundo Kishimoto (1996) a imagem de infância é enriquecida, também, com o auxílio de concepções psicológicas e pedagógicas que reconhecem o papel de brinquedos e brincadeiras no desenvolvimento e na construção do conhecimento infantil.

O professor deve buscar conhecimentos sobre ludicidade antes de fazer o uso desse método, é fundamental que ele observe o ambiente institucional, sua realidade e use de criatividade e determinação para explorar as atividades lúdicas com as crianças. Schultz, Muller e Domingues (2006, p.5) afirmam:

 

Uma proposta lúdica educativa torna-se um desafio à prática do professor, pois além de selecionar, preparar, planejar e aplicar os jogos precisa participar no decorrer do jogo, se necessário jogar, brincar com as crianças, mas sempre observando, no desenrolar, as interações e trocas de saberes entre eles.

 

Dohme (2001) afirma que ao brincar a criança interage com o meio, envolvendo outras crianças e o ambiente em que está situada. O uso do lúdico na educação prevê principalmente a utilização de metodologias agradáveis e adequadas às crianças que façam com que o aprendizado aconteça dentro do “seu mundo”, assim lúdico se faz presente na formação do sujeito, pois envolve os mais variados campos de ensino, tanto moral quanto educacional. A criança, como sujeito em uma sociedade, se relaciona constantemente de diversas formas. No desenvolvimento de uma atividade lúdica ela está sempre aprendendo novas formas de lidar com os colegas, o que facilita sua vida em sociedade.

 

2- O uso dos jogos na educação infantil.

 

Os jogos na educação infantil têm sido implantados por professores que tem a capacidade de conduzir esses processos de forma clara e objetiva, e que sabe conduzir essa metodologia para objetivos planejados, desta forma são profissionais que se mostram capazes de serem reorganizados em função das transformações do meio, são proativos diante da sua turma escolar.

Neste artigo o lúdico, ferramenta importante na mediação do conhecimento, estimula a criança enquanto trabalha com material concreto, jogos, ou seja, tudo o que ela possa manusear refletir e reorganizar; a aprendizagem acontece com mais facilidade e entusiasmo, pois ela aprende sem perceber, aprende brincando.

O brincar enriquece a dinâmica das relações sociais em sala de aula, fortalecendo a relação entre o ser que ensina e o ser que aprende. Brincadeiras fazem parte do patrimônio cultural, traduzindo valores, costumes, forma de pensamentos e gerando aprendizagem, para isso o educador deve traçar objetivo e metas a serem alcançados, assim como regras a serem respeitadas. Os jogos e as brincadeiras fornecem à criança a possibilidade de ser um sujeito ativo, construtor do seu próprio conhecimento, tornando-o autônomo progressivamente diante dos estímulos de seu ambiente. Ao movimentar o corpo e buscar soluções a criança inventa brincadeiras e estratégias, assim, constitui o seu eu, sua imaginação e seus pensamentos. Quando há qualidade na atividade lúdica e envolvimento por parte da criança, melhor poderá ser seu desenvolvimento cognitivo. Porém, a dificuldade encontrada é que muitos adultos limitam esse movimento e impedem a criança de se desenvolver nesse sentido, julgando ser uma atividade apenas de lazer, sem importância no seu desenvolvimento, e com isso as crianças estão brincando cada vez menos, seja pelo amadurecimento precoce, redução do espaço físico e do tempo de brincar ou ao excesso de atividades atribuídas às crianças. Com tantas transformações na realidade atual, a infância vem perdendo seu espaço com um processo de renúncia às brincadeiras, sendo substituídas por outras atividades passivas como assistir televisão, jogos em computadores ou videogames, preenchendo o tempo de muitas crianças que ficam em casa sozinhas.

O desenvolvimento humano é visto como um processo, marcado por etapas qualitativamente diferentes e determinadas pelas atividades mediadas. Nesta visão, o brincar tem posição privilegiada; a brincadeira e o jogo de faz de conta seriam considerados espaços de construção de conhecimento pelas crianças, as situações que fazem parte do seu cotidiano e os significados que transitam nas brincadeiras são apropriados por elas de forma específica.

 

3 – Um olhar sobre jogos e brincadeiras.

 

Segundo (BERKENBROCK; JAQUES, 2004, p. 115), "Cabe ao professor planejar seu trabalho de maneira a favorecer o desenvolvimento cognitivo de seus alunos e a construção do conhecimento matemático. Portanto, os jogos e as brincadeiras, enquanto propostas metodológicas assumem um papel importante nessa construção", onde podemos afirmar haver um maior aprofundamento das relações envolvendo os jogos na construção psicossocial de toda criança nas primeiras fazes da educação, ainda na pré-escola, com objetivos de prepará-las para as etapas seguintes da educação fundamental.

O lúdico em sala de aula não deve se pautar apenas no desenvolvimento de jogos e brincadeiras pois essas devem estar associadas aos conteúdos em todo momento. Segundo Afonso, Abade (2013, p.46), deve-se buscar estratégias criativas e produtivas para trabalhar com a dimensão lúdica nos diferentes contextos educacionais e para fins eticamente válidos preservando, assim, a dimensão lúdica da aprendizagem.

O lúdico, segundo Ferreira (1986), abrange o que tem caráter de jogos, brinquedos e divertimentos, ou seja, ele envolve os jogos, brinquedos e brincadeiras, de fato, esses termos relacionam-se entre si, no entanto, seus significados e conceitos são distintos. Esse item terá como objetivo defini-los e conceituá-los para que a pesquisa se torne mais clara e específica.

Ferreira (1986), a respeito do jogo, traz vários significados, dentre eles estão: Vício de jogar; Exercício ou passatempo entre duas ou mais pessoas das quais uma ganha, e a outra, ou as outras, perdem; O que serve para jogar determinado jogo; Maneira de jogar; Divertimento, exercício; Manejo; Determinado número de peças que formam um serviço ou coleção; Brinco; escárnio; Artes, astúcia; modo de proceder; Habilidade; Parte da carruagem que sustenta as rodas; Transação de fundos; grande evento esportivo com diversas modalidades realizado de quatro em quatro anos, em países diferentes; competição mais importante em determinada área, entre outros.

O aprender a entender as primeiras noções de matemáticas através de jogos tipo "quebra cabeça", montagem de brinquedos pedagógicas, objetos de formas geométricas, entre outros, que podem orientá-los, em diversas seguimentos da educação, como o conhecer cores; formas geométricas, raciocínio na construção dos números matemáticos, entre outras atividades.

A busca pela transformação através do desenvolvimento de forma menos rigorosa como era no passado, leva este ambiente de educação a grandes conquistas frente à formação sócio educacional desses alunos da atualidade, sem se distanciar do enfoque da educação que tem por objetivo preparar essas crianças para uma educação, cultural, social, sendo sujeitos eficientes e proativos em sociedade, esses novos descobertas através dos jogos, devem ser conduzidas pelo professor, para que ele alcance seus objetivos. Entende-se através das pesquisas realizadas que Vygotsky foi um grande defensor da educação sob as perspectivas do lúdico inserido nos conteúdos escolares.

Através dos jogos, a criança tende a desempenhar um determinado papel, no qual ela já tem certo contato como o de: mãe, filha, professora e, ao desempenhar esse tipo de papel, conduzir-se-ia, de acordo com as regras latentes e de cunho social. "São jogos com um papel expresso, uma situação imaginária explícita e uma regra estabelecida latente". (SILVA, 2006).

Desta forma saber tratar o lúdico nas metodologias de ensino como jogos, é uma grande ferramenta que poderá ser utilizada pelo professor para o desenvolvimento da criança de forma mais prazerosa pelo conhecimento e desenvolvimento psicossocial, entre outros elementos formadores desse processo de ensino aprendizagem.

Segundo Berkenbrock; Jaques, (2004, p. 115) "Cabe ao professor planejar seu trabalho de maneira a favorecer o desenvolvimento cognitivo de seus alunos e a construção do conhecimento matemático. Portanto, os jogos e as brincadeiras, enquanto propostas metodológicas assumem um papel importante nessa construção".

Para (NEGRINE, 1997, p 83); "Muitos pensadores pós-modernos admitem que o terceiro milênio seja o da Ludicidade, sendo esta uma necessidade realmente humana, tendo em vista que proporciona elevação dos níveis de uma boa saúde mental".

O lúdico tem uma grande vantagem que é a de chamar e prender a atenção da criança, que após ter contado com certos tipos de jogos e brincadeiras, acabam por produzir resultados bem mais rápido do que o método de tarefas de casa, de copiar de quadro, pois essas aulas muitas das vezes se tornam cansativas e a criança começa a ver o ambiente escolar como algo penoso, um lugar onde são obrigados a frequentar.

Através da brincadeira nas escolas, as crianças sentem prazer em estudar e desenvolve o aprendizado de forma descontraída e motivadora, para que a escola seja vista como um ambiente desejado à participação do professor é fundamental, através de métodos bem planejados e com objetivos bem definidos, podem através de seu aprimoramento pela busca de boas didáticas a tornar suas aulas prazerosas e bem mais produtivas, quando faz um trabalho pedagógico enriquecimento através dos conteúdos escolhidos. "O saber pode e deve ter sabor" (RUBENS ALVES).

Jean Piaget (apud ANTUNES, 2005, p.25) "retrata que a brincadeira educativa não são apenas uma forma de entretenimento para gastar a energia das crianças, mas meios que enriquecem o desenvolvimento intelectual." Dessa forma, a ludicidade, tão importante para a saúde mental do ser humano é um espaço que merece atenção dos pais e educadores, pois é o espaço para expressão mais genuína do ser, é o espaço e o direito de toda a criança para o exercício da relação afetiva com o mundo, com as pessoas e com os objetos. Assim, o lúdico possibilita o estudo da relação da criança com o mundo externo, integrando estudos específicos sobre a importância do lúdico na formação da personalidade. Através da atividade lúdica e do jogo, a criança forma conceitos, seleciona ideias, estabelece relações lógicas, integra percepções, faz estimativas compatíveis com o crescimento físico e desenvolvimento e, por meio dele vai se socializando com as demais crianças. Com isso, pode-se ressaltar que a educação lúdica esteve presente várias épocas, povos e contextos e forma hoje uma vasta rede de conhecimento no campo da Educação.

Para Piaget, o intelectual não pode ser separado do físico, assim, não há aprendizado sem um funcionamento total do organismo. A brincadeira e o jogo, neste aspecto, assumem funções fundamentais no desenvolvimento do indivíduo. Piaget (1998) diz que a atividade lúdica é o berço obrigatório das atividades intelectuais da criança, indispensável à prática educativa. Revista Eletrônica Saberes da Educação - Volume 5 - nº 1 - 2014 Piaget (1976, p.48) afirma que o jogo é uma atividade influente para o exercício da vida social e da atividade construtiva da criança. É possível observar que todo jogo, mesmo os que envolvem regras ou uma atividade corporal, abre espaço para a imaginação, a fantasia e a projeção de conteúdos afetivos, além de toda a organização lógica implícita. Por isso "deve-se compreender as manifestações simbólicas dessas atividades lúdicas e procurar-se adequá-las às necessidades das crianças".

Para Piaget há uma estreita relação entre os jogos e a construção da inteligência. O jogo espontâneo influencia o processo de desenvolvimento.

 

 

Jogo de exercício - Manifesta-se de zero a dois anos. Representa o jogo inicial na criança e caracteriza o período sensório-motor do desenvolvimento. É através dele que a criança repete gestos, assimila ações, incorporando novo fazeres. O princípio é de exploração e repetição. O jogo consiste em manipulação de objetos em função dos desejos e hábitos motores das crianças. A função dos jogos de exercício psicomotor é a ação, o exercício das funções psicomotoras através de atividades lúdicas que envolvem prazer pelo funcionamento, pela exploração, pela experimentação, pela ação e pelo movimento. (Grassi 2008, p.78).

 

Jogo simbólico - Compreende de dois aos sete anos aproximadamente. A ludicidade nesse estágio adquire o caráter simbólico. É a aplicação do que foi assimilado anteriormente. É a substituição do real por símbolos. Nesta fase o faz de conta ganha destaque. Os jogos simbólicos têm características próprias: liberdade de regras, ausências de objetivos, ausência de uma lógica da realidade, adaptações da realidade aos desejos. A função do jogo simbólico é transformar o real para satisfazer as necessidades do eu em função dos desejos. Grassi diz que o jogo do símbolo possibilita à criança a realização de sonhos e fantasias, revelam conflitos interiores, medos, angústia, alivia as tensões e frustrações. Possibilita a imitação de situações vividas pela criança, que podem ser modificadas, com a introdução de outros elementos, a vivência de outros papeis e a criação de cenas diferentes. (Grassi 2008, p. 80)

 

Jogo de regras - Tem quando a criança começa a se interessar pelas regras. Permite a relação entre ideia e pensamento, antecipa jogadas, planeja estratégias, utiliza o raciocínio operatório. Trabalha acima de tudo, respeito e ética, pois apesar da estratégia, é necessário observar regras, esperar sua vez de jogar e lidar com o imprevisto, lidar com perdas e ganhos, são importantes para o desenvolvimento das estruturas cognitivas. Nesse estágio o jogo provoca muitos conflitos internos, a necessidade de buscar saída, é desses conflitos que o pensamento sai enriquecido e satisfatório.

 

4 – Considerações Finais

 

Através desse estudo, fica claro que um professor que trabalha de forma a limitar seu aluno, não lhe dando liberdade de construir seu próprio conhecimento, estará também aniquilando as chances de observar as diferenças existentes entre o grupo de alunos, assim como a de transformar estas diferenças em um canal para ricas aprendizagens (sociais, afetivas e físicas). O movimento é uma importante dimensão da cultura humana, sendo através deste que as crianças poderão internalizar práticas comunicativas e expressivas, apropriando-se da cultura corporal na qual estão inseridas ao mesmo tempo em que contribuem para o enriquecimento da mesma em virtude da necessidade de um trabalho pedagógico diferenciado.

Sendo assim atividades físicas envolvendo jogos compreende o modo de vida de cada comunidade humana com suas características únicas. Dessa forma buscar-se-á o envolvimento a máxima quantidade de alunos para que conheçam a importância da multicultura das brincadeiras e jogos para a socialização dos mesmos nas atividades socioeducativas e também ajuda estabelecer regras e respeito pelos colegas e demais componentes da escola.

No entanto, preparar um ambiente favorável a realidades das crianças é significante, pois tem como objetivo despertar a curiosidade dos alunos, sua coordenação motora, cooperação, interação atenção e imaginação.

Nessa lógica, é importante que os educadores utilizem as atividades explorando bem cada área do conhecimento. Essas atividades devem ser bem planejadas para que ao se trabalhar, possam abordar mais de uma disciplina, configurando-se uma ação interdisciplinar e dando o tempo suficiente para a realização de cada atividade, respeitando o tempo de cada criança.

 

REFERÊNCIAS

 

DALLABONA, Sandra Regina; MENDES, Sueli Maria Schimit. O lúdico na educação infantil: jogar, brincar, uma forma de educar. Revista de divulgação técnico-científica do ICPG, v. 1, n. 4, p. 107-112, 2004.

 

DE ALMEIDA, Ana Cristina Pimentel Carneiro; SHIGUNOV, Viktor. A atividade lúdica infantil e suas possibilidades. Revista da Educação Física/UEM, v. 11, n. 1, p. 69-76, 2008.

 

DOHME, Vânia. O lúdico na educação. Revista Profissão Mestre. v. 3, n. 27, p. 28-9, 2001.

 

FERREIRA, Aurélio B. de Hollanda. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. 2. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986.

 

KISHIMOTO, Tizuko Morchida et al. Brinquedo, gênero e educação na brinquedoteca. Pro-posições. Campinas, v. 19, n. 3, p. 209-223, 2008

 

KISHIMOTO, Tizuco Morchida. Brinquedos e brincadeiras na educação infantil. file:///C:/Users/Leonardo/Downloads/2.3 _brinquedos_brincadeiras_tizuko_morchida. Pdf Data de acesso, v. 2, 2010.

 

PASCHOAL, Jaqueline Delgado; MACHADO, Maria Cristina Gomes. A história da educação infantil no Brasil: avanços, retrocessos e desafios dessa modalidade educacional. Revista HISTEDBR On-line, v. 9, n. 33, 2009.

 

PASSETTI, Edson. “Crianças carentes e políticas públicas”. In: Priore, Del Mary (org.). História das crianças no Brasil. São Paulo: Contexto, 1999.

 

QUEIROZ, Norma Lucia Neris de; MACIEL, Diva Maria Moraes Albuquerque; BRANCO, Ângela Uchôa. Brincadeira e desenvolvimento infantil: um olhar sociocultural construtivista. 2006.