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EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO CONTEXTO ESCOLAR

 

 

Alexsandro Garcia da Silva 1

Gislaine Lima Palhoto 2

 

 

 

RESUMO

 

 

A Educação inclusa teve inicio a partir da década de 90, com a conferência mundial da educação especial. O trabalho de inclusão e muito admirável, pois favorece a criança especial, com isso a educação inclusiva tem por finalidade trabalhar métodos e recursos pedagógicos com objetivo de desenvolver em sala uma maior interação dos alunos. A prática de incluir uma criança especial no contexto escolar e de muita responsabilidade, pois envolve muitos recursos para um melhor desenvolvimento escolar da mesma. A educação inclusiva vem se destacando em nosso cotidiano, pois o método utilizado para trabalhar a inclusão e de forma diferenciada, de acordos com cada criança. Diante disso o educador deve utilizar recursos para trabalhar com crianças especial sendo este o trabalho em grupo, “lúdico” pode-se também contar com o auxilio dos recursos tecnológicos voltados à formação escolar de uma criança que depende da formação continuada dos profissionais da educação.

 

 

Palavras-chave: Educação Inclusiva. Desenvolvimento. Recursos

 

 

 

1. INTRODUÇÃO

 

 

A Educação inclusiva teve inicio na década de 90, com conferência mundial de educação especial, que ocorreu na cidade de Salamanca no ano de 1994 na Espanha, que foi realizada pela UNESCO (1994).

 

A partir disso a inclusão de crianças portadoras de necessidade especial passou a ser obrigatória na escolar de ensino regular, sendo que toda criança especial tem por direito fazer parte de uma escola regular. A educação inclusiva passou então a ser algo muito importante, pois favorece a criança especial à família e a comunidade.

 

O trabalho de incluir uma criança especial no contexto escolar e algo de muita responsabilidade, pois envolve muitas pessoas para esse trabalho, profissionais da educação devem estar qualificados e o espaço físico da escola adaptado.

 

Diante dessas afirmações a educação inclusiva visa favorecer os alunos especiais no com texto escolar, sendo que o motivo dessa inclusão e trazer a maior interação entre as crianças, com isso os recursos e os métodos utilizado devem ser trabalhado com maior cautela pelos educadores, por isso os profissionais da educação devem estar aptos para exercer cargos e funções dentro da escola.

 

Portando a formação continuada e muito importante, pois é através do conhecimento do educador que as crianças passam a ter o maior desenvolvimento físico e intelectual.

 

Os recursos e os métodos utilizados e um dos fatores importante, que favorecem o trabalho do educador, pois e através dos recursos pedagógicos que a criança passa a desenvolver habilidade importante no contexto escolar. Como o tapete colorido, dado com cores vibrante, lápis adaptador, bolinha pequena para a sensibilidade das mãos e atividades diferenciada para melhor atender o educando.

 

De acordo com a lei de diretrizes e bases da educação nacional (LDB 96) foi prevista para a especialização de professores no ensino regular, logo levou a capacitação desses profissionais da educação.

 

Todavia os profissionais que atuam na educação devem procurar se especializar ao máximo, para obter uma bagagem mais ampla de conhecimento, sendo que os recursos utilizados devem ser direcionados passo a passo para trazer os alunos especiais uma maior sustentação e confiabilidade diante das atividades desenvolvidas pelo educador.

 

A educação inclusiva deve ser projetada com uma visão inovadora, onde seus métodos e materiais pedagógicos são trabalhados de forma diferenciada envolvendo contextos diversificados como, política, conceitos culturais, vida pessoal, e a comunidade.

 

Dessa forma a inclusão visa acompanhar a formação continuada para transmitir ao aluno especial um desenvolvimento de qualidade, onde conteúdos abordados são trabalhados diariamente para o melhor desenvolvimento continuo de cada aluno portado de necessidades especial no contexto escolar.

 

 

 

2. METODOLOGIA

 

 

Para Fonseca (2002), methodos significa organização, e logos, estudo sistemático, pesquisa, investigação; ou seja, metodologia é o estudo da organização, dos caminhos a serem percorridos, para se realizar uma pesquisa ou um estudo, ou para se fazer ciência. Etimologicamente, significa o estudo dos caminhos, dos instrumentos utilizados para fazer uma pesquisa científica. Minayo (2007, p. 44) define metodologia de forma abrangente e concomitante.

 

(...) a) como a discussão epistemológica sobre o “caminho do pensamento” que o tema ou o objeto de investigação requer; b) como a apresentação adequada e justificada dos métodos, técnicas e dos instrumentos operativos que devem ser utilizados para as buscas relativas às indagações da investigação; c) e como a “criatividade do pesquisador”, ou seja, a sua marca pessoal e específica na forma de articular teoria, métodos, achados experimentais, observacionais ou de qualquer outro tipo específico de resposta às indagações específicas. Minayo (2007, p. 44).

 

 

 

Logo a metodologia utilizada para comprovação da pesquisa partiu de análises, pesquisas bibliográficas, onde de acordo com Caldas (1986, p. 15) a pesquisa bibliográfica representa a “coleta e armazenagem de dados de entrada para a revisão, processando-se mediante levantamento das publicações existentes sobre o assunto ou problema em estudo, seleção, leitura e fichamento das informações relevantes”. Conforme esclarece Boccato (2006, p. 266),

 

 

A pesquisa bibliográfica busca a resolução de um problema (hipótese) por meio de referenciais teóricos publicados, analisando e discutindo as várias contribuições científicas. Esse tipo de pesquisa trará subsídios para o conhecimento sobre o que foi pesquisado, como e sob que enfoque e/ou perspectivas foi tratado o assunto apresentado na literatura científica. Para tanto, é de suma importância que o pesquisador realize um planejamento sistemático do processo de pesquisa, compreendendo desde a definição temática, passando pela construção lógica do trabalho até a decisão da sua forma de comunicação e divulgação.

 

 

 

Gil (2002, p. 60) diz que “qualquer tentativa de apresentar um modelo para o desenvolvimento de uma pesquisa bibliográfica deverá ser entendida como arbitrária. Tanto é que os modelos apresentados pelos diversos autores diferem significativamente entre si”.

 

Diante dos dados coletados, o autor poderá realizar análises, podendo diagnosticar quais parâmetros legais são designados à educação inclusiva no contexto escolar, além de identificar sua importância para o desenvolvimento do aluno especial.

 

3. INCLUSÃO DE CRIANÇAS ESPECIAIS NA ESCOLA REGULAR

 

 

O trabalho de inclusão é fundamental nas escolas, pois a criança com necessidades especiais ao entrar na sala de aula muitas vezes se sente constrangidos, ao se deparar com crianças consideradas normais, dessa forma podemos dizer que é um desafio muito grande a ser enfrentado de início, sendo este um conhecimento diferenciado do que estão acostumados, sendo assim podemos dizer que a inclusão nada mais é que uma forma de interagir as crianças que são portadoras de qualquer tipo de deficiência tanto física quanto intelectual com as crianças consideradas normais.

 

Portanto podemos notar que e de muita importância à qualificação dos professores, sendo este uma forma mais fácil e prática proposta pela própria escolar, pois e através do educador que a criança passa por momentos agradáveis e prazerosos dentro da escola.

 

Diante disso também podemos notar que e de muita estima os recursos e meios pedagógicos utilizados para o melhor desenvolvimento dos alunos. Para Mantoan (2003, p. 19), Todos os alunos devem frequentar as escolas com ensino regular.

 

 

O mais relevante no conceito de inclusão escolar é que “todos os alunos, sem exceção, devem frequentar as salas de aula do ensino regular”, e quando aborda a questão dos alunos que fracassam em suas salas de aula diz que “a inclusão implica uma mudança de perspectiva educacional” (2003, p. 19), atingindo não somente os alunos com deficiência, mas todos os demais, com o objetivo de alcançarem sucesso em sua vida escolar.

 

 

De acordo com o grifo do autor o mesmo relata as perspectivas educacionais que faz parte do contexto escolar, pois o aluno com deficiência deve ter a oportunidade de interagir com as demais crianças, trazendo para consigo uma bagagem intensa de conhecimento, dessa forma podemos dizer todas as crianças devem frequentar as escolas de ensino regular independentemente do estado físico ou psicológico de cada pessoa.

 

Política Nacional de Educação Especial aborda que a Educação Inclusiva, de janeiro de 2008, tem fortes definições com relação à inclusão escolar:

 

As definições do público alvo devem ser contextualizadas e não se esgotam na mera categorização e especificações atribuídas a um quadro de deficiência, transtornos, distúrbios. E aptidões. Considera-se que as pessoas se modificam continuamente transformando o contexto no qual se inserem. Esse dinamismo exige uma atuação pedagógica voltada para Alterar a situação de exclusão, enfatizando a importância de ambientes heterogêneos que promovam a aprendizagem de todos os alunos.

 

 

 

Segundo a Política Nacional de educação podemos dize que a crianças que tem necessidades especiais, deve frequentar a escola com ensino regular, partindo desse ponto podemos também dizer que a formação pedagógica e muito importante para essa interação, pois e a partir desse ponto que a criança se desenvolve gradativamente, e meios e métodos pedagógico e um instrumento fundamental para essa interação.

 

De acordo com Baptista (2003, p.2), “a inclusão escolar seria a transformação da escola para receber o aluno, ou seja, a escola deve se adaptar as necessidades do aluno e não o contrário”. O autor aborda que a inclusão deve ter transformação e um atendimento especializado para receber as crianças com necessidades especiais na escola, deve ter também recursos pedagógicos aptos para melhor atendimento, pois o educador dever trabalhar de forma clara e objetiva, para que os demais alunos trabalhem em conjunto, dessa a forma que a interação começa ter sentido na escola de ensino regular.

 

Portanto pode-se afirmar que as crianças devem ter os recursos necessários para o melhor desenvolvimento no ensino e possível notar que as falhas de recursos educacionais estão presentes em muitas áreas, pois teria que ser os recursos oferecidos para os alunos, mas não a assim que acontecem diariamente, muitas escolas não estão aptas para receber um aluno especial, dessa formos e que os profissionais passam por diversas dificuldades dentro da sala de aula.

 

Ferreira (2005, p. 65), aborda sobre a inclusão escolar: A inclusão escolar é justamente garantir o acesso e a permanência do aluno na escola, seguida “do mais pleno desenvolvimento escolar de todos os alunos, em um espaço de relações educacionais que valorize a diversidade como riqueza humana e cultural”.

 

De acordo com o grifo do autor a inclusão escolar e abordada de forma que os alunos especiais tenham um contato prazeroso com o âmbito escolar, de forma que o mesmo sinta desejo de frequentar a sala de aula e trabalhar em conjunto com as atividades aplicadas pelo educador.

 

Diante disso pode-se dizer que o trabalho da escola juntamente com educador seja de forma clara e objetiva para que as crianças que frequentem a escola de ensino regular tenham uma desenvoltura plena nas estratégias previstas pelo o educador.

 

Entretanto diante dessas informações o autor relata sobre a permanência das crianças especiais na escola de ensino regular, que por sua vez o mesmo relata o desenvolvimento dos alunos com relação ao ensino e aprendizado proposto pela a escola, todavia podemos dizer que o aluno passa a ter um desejo maior de frequentar à escola, pois o conhecimento desses alunos acontece de forma ampla e prazerosa, porem esse desenvolvimento que as crianças especiais adquiriram traz para consigo uma bagagem completa de conhecimento.

 

Com isso as escolas ganham mais credibilidades, tanto no meio social como na cultural, sendo este um desenvolvimento muito importante que traz benefício para as famílias e as comunidades. Segundo Mantoan (2003, p 3 ) diz que: O conceito de respeito que prevalece quando o assunto é a inclusão leva a mais discriminações, pois passa a ideia de que as deficiências são fixas, que é perda de tempo ensinara quem nada poderá aprender, em vista disso, só resta respeitar quem as possui.

Diante dessas afirmações podemos dizer que o autor fala do trabalho dos profissionais da educação, que deve ser de forma continua e o educador trabalhe método conteúdos diferenciado para que os alunos que possui necessidades especiais tenham um melhor desenvolvimento.

 

A inclusão escolar e um assunto muito importante a ser tratado, pois exigem que as demais pessoas sejam mais compreensivas e aceitas as crianças especiais na escola de ensino regular, sendo que a inclusão só passa a ter sentido quando os métodos trabalhados utilizado tiverem sido feito de forma interativa, para que os alunos especiais tenham um contato diário com as demais crianças consideradas normais.

 

Diante dessas afirmações o trabalho do educador assume um papel muito importante no contexto escolar. Sendo assim e fundamental que cada conteúdo ou método proposto pele professor seja diferenciado para o melhor desenvolvimento da criança.

 

Mantoan (2003, p 3) descreve que incluir uma criança especial, e trazer o diferente para o igual.

 

A questão da diferença, em sua visão a igualdade deve deixar de ser uma norma. Não é o direito de ser igual que deve prevalecer, mas iguais direitos, apesar das diferenças. Deve-se lutar pela heterogeneidade, pela diversidade, pela riqueza que o diferente nos traz, não há nada de novo a aprender com o igual, mas a convivência com o diferente sem dúvida é valiosa.

 

 

 

Desse modo igual não e uma regra ou norma é um paradigma encontrada na educação. Diante do grifo do autor a criança especial e um motivo mais completo quando se refere à inclusão, de acordo com as diferenças a igualdade faz parte dessa inclusão, mas com as diferenças que a igualdade começa a ter mais sentido.

 

De acordo com essas informações nota-se que lutar por nossos ideais, independentemente das nossas diferenças, é direito e dever de todos, é afirmar que incluir uma criança especial no ensino regular requer um trabalho de profissionais capacitados, o espaço físico da escolar também deve favorecer de forma ampla e adaptada para melhor atender, e os recursos pedagógicos precisam ser de uso próprio de acordo com cada necessidade, sendo assim podemos dizer que o desenvolver da criança especial esta relacionadas com muitas áreas, tanto com materiais ricos em conhecimento como o trabalho envolvendo técnicas e estratégias para a melhor interação dos alunos.

 

 

3.1 RECURSOS PEDAGÓGICOS

 

 

O conhecimento desenvolvido pelas crianças especiais é influenciado pelas atividades desenvolvidas pelos mesmos, pois as brincadeiras e jogos proporcionam um grande impulso para que essas crianças possam estas aptas no seu desenvolvimento intelectual.

Diante dessa situação Cunha (2002, p.102), aborda que a “brinquedoteca” é um espaço preparado para estimular a criança a brincar, possibilitando o acesso a uma grande variedade de brinquedos, dentro de um ambiente especialmente lúdico. É “um lugar onde tudo convida a explorar, a sentir e a experimentar” Oliveira (2005, p.159) ainda aborda que essas atividades abrem caminho para a autonomia, a criatividade, a exploração de significados e sentidos. Atua “também sobre a capacidade da criança imaginar e representar, sendo articulada com outras formas de expressão”.

 

Segundo PIAGET (1975, p 180), através da brincadeira, a criança se apropria de conhecimento que possibilitarão sua ação sobre o meio em que se encontra. Para VYGOTSKY (1998, p 6 ), as maiores aquisições de uma criança são conseguidas no brinquedo, aquisições que no futuro tornar-se-ão seu nível básico de ação real e moralidade.

 

Tanto Piaget, quanto Vygotsky atribuíram ao brincar da criança como um papel decisivo na evolução dos processos de desenvolvimento humano tornando-se uma forma de maturidade no decorrer da vida, sendo este um ensino continuo, abordando assim uma forma diferente de aprendizagem, embora os enfoques do lúdico sejam trabalhar o estado físico e intelectual da criança.

 

Ao contrário do que muitos pensam os jogos e brincadeiras não é um mero passatempo mais sim uma descontração, em que o educador possa trabalhar com métodos de ensino, objetivo de ter um aprendizado com sucesso. Ela ajuda no desenvolvimento das crianças, e promove uma descontração no aprendizado do aluno, tornando as aulas mais dinâmicas e atrativas, descobrindo assim o mundo do brincar e aprender.

 

O brincar desenvolve habilidades da criança, pois a ação de brincar proporciona o aprender e a interagir com as crianças, desenvolvendo o sistema motor e a mente proporcionando uma atividade prazerosa juntamente com o aprender.

 

Diante dos métodos e de que a brincadeira os resultados são sim prescindíveis para o desenvolvimento intelectual da criança, aumentando a sua autoestima e alicerçando o aprendizado de novas concepções, a escola deve contribuir com o máximo nessas atividades diferenciadas, para atender com êxito o auxilio que devem ser prestadas as crianças com necessidade especial valorizando o trabalho pedagógico apresentados nas inúmeras atividades lúdicas.

Os jogos e brincadeira na educação infantil fazem parte da prática pedagógica, de forma com que o professor trabalhe conteúdos diversificados para ocasionar ao aluno com necessidades especial uma maior descontração e prazer de acordo com os métodos transmitidos promovendo assim uma maior descontração e alegria.

 

Portanto, o educador deve definir, com antecipação, seus objetivos, trabalhando o espaço físico, tempo necessário para o melhor planejamento e construção das metodologias das aulas. Diante disso o objetivo do lúdico é trabalhar de formas claras e objetivas com recursos e matérias pedagógicos diferenciados para proporcionar as crianças portadoras de necessidades especiais trabalhando assim uma maior interação e enriquecendo os recursos simples e dinâmicos.

 

Para VYGOTSKY (1998, p 127), a influência dos materiais pedagógicos tem um forte impacto sobre o desenvolvimento da criança especial.

 

  • enorme a influência do brinquedo no desenvolvimento de uma criança. No brinquedo, o pensamento está separado dos objetos e a ação surge das ideias e não das coisas: um pedaço de madeira torna-se um boneco e um cabo de vassoura torna-se um cavalo. O brinquedo é um fator muito importante nas transformações internas do desenvolvimento da criança.

 

 

Para VYGOTSKY as crianças constroem visão concreta da vida adulta através das brincadeiras, o ato de brincar proporciona para as crianças habilidades de interar com as pessoas ao seu redor bem que também passa a desvendar curiosidades da vida encontradas no mundo das crianças. Para tanto uma crianças especial requer uma maior atenção do professor e dos próprios pais, essas crianças necessitam de acompanhamento em todos os momentos de sua vida, a ajuda dessas pessoas ajudará a criança especial a enfrentar as dificuldades encontradas para interpretar e desvendar o mundo real.

 

PIAGET e VYGOTSKY destacam que em uma mesma linha de pensamento que as crianças recebem uma forte transformação quando entra em contato com o mundo das brincadeiras e das atividades prazerosas.

 

 

Segundo PIAGET (1975), através da brincadeira, a criança se apropria de conhecimentos que possibilitarão sua ação sobre o meio em que se encontra. Segundo VYGOTSKY (1998), As maiores aquisições de uma criança são conseguidas no brinquedo, aquisições que no futuro tornar-se-ão seu nível básico de ação real e moralidade.

 

 

Diante do grifo dos autores é através de jogos e brincadeiras que a criança atravessa uma fase de conhecimento, ou o ambiente onde reside, sendo este algo de muita importância, pois o motivo do trabalho lúdico e fazer com que a criança se desenvolva, de forma prazerosa e com muita alegria, trabalhando com interação com as demais crianças e ao mesmo tempo observando o desenvolvimento do aluno especial.

 

Portanto os jogos e brincadeiras devem ser trabalhados de forma que o educador desenvolva método de ensino com base construtiva tendo seu objetivo a atividade que desenvolva o conhecimento em meios que possa possibilitar uma serie de atividades tanto para os portadores de necessidades especiais quanto para as crianças normais, não se pode deixar de lembrar os trabalhos em grupo que gera uma maior interação das crianças especiais.

 

Para ANTUNES (1998, p 18), o lúdico inserido na escola e grande importância para o desenvolvimento das crianças.

 

 

O jogo lúdico inserido no processo ensino-aprendizagem se tornará pedagógico e deverá ser usado com rigor e cuidado no planejamento, por ser marcado por etapas muito nítidas, e que efetivamente acompanhem o progresso dos alunos. O elemento que separa um jogo pedagógico de um objeto de caráter apenas lúdico, é que os jogos ou brinquedos pedagógicos são desenvolvidos com a intenção explícita de provocar uma aprendizagem significativa, estimular a construção de um novo conhecimento e principalmente, despertar o desenvolvimento de uma habilidade operatória.

 

 

 

 

Diante do grifo do autor a prática que se dá para a inserção na escola de jogos e brincadeiras dever ser desenvolvido de forma positiva, tendo em seu objetivo o despertar das crianças para maior interesse de estar participando das atividades desenvolvidas pelas escolas, pois os planejamentos das atividades devem ser de forma diferenciada, para que possa atender as necessidades de todas as crianças, pois através dos jogos e brincadeira as aulas e os métodos utilizados passam a obter uma maior desenvoltura e satisfação para com as crianças especiais matriculadas nas escolas de ensino regular.

 

 

4. CONCLUSÃO

 

 

A educação inclusiva tem por finalidade trabalhar com crianças portadoras de necessidades especiais dentro das escolas de ensino regular. O trabalho de inclusão e muito importante, pois favorece muitas famílias e meios sociais, proporcionando assim uma maior interação entre as crianças.

 

A inclusão e viável em vários sentidos, pois a partir desse pressuposto os métodos e recursos utilizados e direcionado de uma forma mais cautelosa pelos educadores, sendo que as atividades desenvolvidas em sala e de forma clara e objetiva em que os recursos são trabalhados de uma maneira diferenciada, sendo que o aluno passa a ter mais desenvoltura de acordo com os conteúdos transmitidos pelo educador, passando a obter melhores resultados favorecendo o seu desempenho.

Diante dessas afirmações a educação inclusiva passa a ter um desenvolvimento amplo, sendo que as escolas devem ter a conscientização ao receber uma criança especial, pois passa a ter uma maior responsabilidade diante dessa aceitação. Diante disso as escolas precisam estar adaptadas para receber um aluno especial favorecendo um contexto viável para incluir todo aquele que possui qualquer deficiência no contexto escolar.

 

Pois o estado físico deve estar amplo e com condições necessárias para receber o aluno, com profissionais qualificados, preparados para enfrentar as dificuldades e executar um bom trabalho em suas atuações. Sendo assim existem alguns recursos utilizados pelos profissionais da educação para trabalhar com crianças especiais que e o trabalho em grupo o lúdico e recursos tecnológicos que favorece um desenvolvimento de maneira mais rápida e prazerosa, favorecendo o motivo dessa inclusão que é obter uma maior interação entre os alunos e trazer um desenvolvimento físico e intelectual.

 

O primordial de tudo isso é perceber que essas informações disponíveis as crianças é o processo de ensino e aprendizagem que são inseridas no decorrer do ano letivo, que é através do educador que as crianças especiais passam a ter um maior desenvolvimento em sua vida futura.

 

O educador deve estar consciente de que é preciso trabalhar de forma diferenciada, tanto nas atividades lúdicas como no período alfabetização, bem como, ele próprio precisa fazer parte do mundo social para desenvolver suas próprias habilidades.

 

Sendo assim podemos afirmar que a inclusão vem se tornando algo primordial tanto na educação como no meio social, e com o passar do tempo esse desenvolvimento vem crescendo e se tornando necessário diante da exigência de cada profissional, envolvendo seus métodos e recursos para melhor atender o aluno especial na escola de ensino regular.

 

Pois hoje o trabalho de inclusão tem as suas exigências e nova realidade social em que estamos inseridos, reconhecendo ainda que somente através da busca de fundamentação teórica, teremos suporte para compreendermos os verdadeiros sentidos da interação de uma criança especial em nosso cotidiano.

 

5. REFERÊNCIAS

 

 

ANTUNES, Celso. Jogos para a estimulação das múltiplas inteligências. Petrópolis: Vozes, 1998

 

BAPTISTA, Cláudio Roberto. Sobre as diferenças e desvantagens: fala-se de qual

educação especial?In. : MARASCHIN, C; FREITAS, L.B.L; CARVALHO, D.C.

 

Psicologia da educação: multiversos sentidos, olhares e experiências. Porto alegre: Ed. da UFRGS, 2003. P,2.

 

BRASIL. Constituição Federal. Brasília/DF, 1988. MEC. da Lei de Diretrizes e Bases de

 

Educação Nacional Brasileira (Lei 9394 de 20 Ministério da Dezembro de 1996).

Educação. Brasília, DF, 2001 a.

 

BOCCATO, V. R. C. Metodologia da pesquisa bibliográfica na área odontológica e o artigo científico como forma de comunicação. Rev. Odontol. Univ. Cidade São Paulo, São Paulo, v. 18, n. 3, p. 265-274, 2006. P, 266.

 

CUNHA, Nylse Helena Silva. Brinquedoteca: um mergulho no brincar. São Paulo: Vetor, 2002.

 

CALDAS, Maria Aparecida Esteves. Estudos de revisão de literatura: fundamentação e

estratégia metodológica. São Paulo: Hucitec, 1986.

 

FERREIRA, Maria Cecília Carareto. Ressignificando as práticas pedagógicas da escola comum na perspectiva da educação inclusiva. In: Anais do IX Seminário capixaba de educação inclusiva - Ressignificando conceitos e práticas: a contribuição da produção científica. Vitória: UFES, 2005.

 

FONSECA, J. J. S. Metodologia da pesquisa científica. Fortaleza: UEC, 2002. Apostila.

 

GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5.ed. São Paulo: Atlas, 1999.

202 p. ISBN: 8522422702.

 

MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão escolar: o que é? Por quê? Como fazer? São

 

Paulo: Moderna, 2003.

  1. 1Professor de Computação e Especialista na Formação de Profissionais para a Educação Básica e Superior. Colíder, Ano de 2019.

  1. 2Professora Pedagoga e Especialista em Psicopedagogia. Colíder, Ano de 2019.