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O LÚDICO NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM

Adriana Gesiele Teixeira dos Santos
Daiane Elias dos Santos
Izabel Cavalcante de Oliveira
Jesudete do Amaral Machado

 

RESUMO

 

O principal objetivo desse trabalho é refletir sobre a ação pedagógica e as contribuições das atividades Lúdicas no desenvolvimento do pensamento crítico e criativo da criança, sobre a importância e a necessidade de mudar o contexto social vivenciado diariamente, onde se torna um entrave no processo de desenvolvimento da mesma, uma vez que ela não a vê como algo prazeroso, não se sente motivado a estudar diariamente e espontaneamente, deixando para trás ricas chances de vivenciar novas experiências de conhecimentos. No entanto cabe ao mediador a responsabilidade de transmitir o conhecimento da melhor forma possível, seja esta através de brincadeiras lúdicas, diálogos, histórias, rodas conversas, e tudo que se possa fazer para que haja um entendimento e melhor compreensão. Pois o desenvolvimento da criança na Educação Infantil depende das oportunidades de aprendizagem oferecidas pela escola e pelo professor, pois é através da brincadeira que a mesma se expressa e expressa suas emoções, desejos, e sentimentos, abrindo assim caminho para o conhecimento e desenvolvimento cognitivo, motor, emocional e social. O processo de desenvolvimento de ensino e aprendizagem não é uma tarefa fácil, exige de o professor ser flexível, com desempenho e dedicação buscando sempre novos conhecimentos e metodologias que possa favorecer e enriquecer este momento, ser consciente da capacidade singular de cada criança e os conhecimentos prévios que já possuem, entendendo assim como um processo de ampliação de possibilidades, além de priorizar trabalho pedagógico de natureza cooperativa, solidaria e comprometida com uma educação de qualidade. Neste processo a principal função da escola é dar condições educativas favoráveis, na busca de formar sujeitos críticos à realidade, ou seja, tornarem-se sujeitos responsáveis, autônomos e emancipados. Propiciar ao aluno ultrapassar as referências presentes em seu mundo habitual, incluindo conhecimentos relevantes e significativos.

Palavras-chave: Lúdico. Aprendizagem. Desenvolvimento Infantil.

 

ABSTRACT

The main objective of this work is to reflect on the pedagogical action and the contributions of Ludic activities in the development of critical and creative thinking of children, on the importance and the need to change the social context experienced daily, which becomes an obstacle in development process of it, since she does not see it as something pleasurable, does not feel motivated to study daily and spontaneously, leaving behind rich chance of new experiences of knowledge. However it is up to the mediator responsibility to impart knowledge in the best possible way, whether through playful banter, dialogues, stories, wheels conversations, and everything that can be done so that there is an understanding and better understanding. For the development of children in kindergarten depends on the learning opportunities offered by the school and the teacher, it is through play that it is expressed and express their emotions, desires, and feelings, thus paving the way for the knowledge and cognitive development, motor, emotional and social. . The process of teaching and learning development is not an easy task, requires the teacher to be flexible, with performance and dedication always seeking new knowledge and methodologies that can improve and enrich this time be aware of the unique ability of each child and the knowledge previous that already have, understood as a process of expansion possibilities, besides prioritizing pedagogical work cooperative, solidary and committed to quality education. In this case the main function of the school is to give favorable educational conditions in the search form critical subject to reality, that is, become subjects responsible, independent and emancipated. Provide students overcome the references present in his usual world, including relevant and meaningful knowledge.

Keywords: Playfulness. Learning.Child development.

Introdução

O Lúdico é de fundamental importância para o desenvolvimento sócio cultural, social, e cognitivo na medida em que a criança pode modificar e alcançar novos significados possibilitando o aprendizado e a expansão da criatividade, fortalecendo a socialização e assim desenvolvendo sua liberdade de expressão, pois é na infância que a fase da brincadeira acontece, sendo através dela que as mesmas buscam satisfazer parte de seus interesses, necessidades e desejos, no entanto faz-se necessário que a criança viva um contexto cultural ou particular, para que possa enriquecer seu processo de desenvolvimento, para tanto, podemos entender que a brincadeira auxilia no descobrimento da identidade e autonomia da criança, a qual funciona como um horizonte de imaginação, onde as crianças tornam-se capazes de entrar no mundo do faz de conta, sendo ainda capazes não só de imitar a vida, mas também de transforma-la, é neste momento então que surge o papel do educador em proporcionar atividades lúdicas mediadas de forma que possa contribuir para o desenvolvimento das capacidades motoras, física, e intelectual de cada criança.

Este trabalho busca ainda, refletir sobre os benefícios das atividades Lúdicas no desenvolvimento do pensamento crítico e criativo de cada criança, sobre a relevância e a necessidade de mudar o contexto social vivido diariamente em cada ambiente escolar, onde se torna um impedimento no processo de desenvolvimento da criança, uma vez que a mesma não a vê como algo agradável, e não se sente motivado a estudar diariamente e espontaneamente, deixando para trás grandes chances de vivenciar ricas e maravilhosas experiências através de trocas de conhecimento, portanto a maneira com que se passa o conhecimento, da mesma maneira será recebida pelo receptor, ou seja, os educadores tem a responsabilidade de transmitir o conhecimento da melhor forma possível, seja esta através de brincadeiras lúdicas, diálogos, brinquedo, jogos, e tudo que se possa fazer para que haja um melhor entendimento e compreensão permitindo que o aluno adquira o conhecimento de amplas maneiras. Pois o desenvolvimento da criança em seu processo Educação depende das oportunidades de aprendizagem oferecidas pela escola e pelo mediador, pois é através da brincadeira que a criança se expressa e expressa suas emoções, desejos, e sentimentos, abrindo assim espaço para o conhecimento e desenvolvimento cognitivo, motor, emocional e social. O processo de desenvolvimento de ensino e aprendizagem não é uma tarefa fácil, exige de o professor ser flexível, com desempenho e dedicação buscando sempre novos conhecimentos e metodologias para que possa favorecer e enriquecer este momento, lembrando que não é preciso apenas adquirir conhecimentos, más estar preparado para arte de ensinar. Sem esquecer-se de manter uma boa relação com os pais, alunos e a comunidade escolar. Um conjunto de variáveis que interferem na qualidade da aprendizagem dos alunos. É interessante ressaltar também que, o exercício do processo de ensino tem grandes intervenções das características familiares, social, cultural e financeira dos educandos, ou seja, do meio em que vive e as práticas de professores alfabetizadores em buscas de concepções, conceitos, procedimentos, atividades e atitudes que são os subsídios do fazer pedagógico, na busca de metodologias certas para ensinar.

MATERIAL E MÉTODOS

 

Em todos meus trabalhos acadêmicos venho pesquisando sobre ensino aprendizagem na busca de compreender uma maneira mais eficaz de se trabalhar a ludicidade com maior intensidade e desempenho. Neste sentido baseado no que vivencio dentro da sala de aula, procuro buscar embasamento teórico sobre o tema LÚDICO NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM, no intuito de melhorar meus conhecimentos e dar suporte ao meu Trabalho de Pós-graduação, primeiramente fiz algumas leituras embasadas no tema escolhido, reli alguns livros e busquei por outros escritores. Busquei informação nas revistas Nova Escola, Pátio internet, livros didáticos, PCNs, RECNEI, LDB, pesquisas com professores que atuam na educação infantil, caderno de estudos e livros de formações. Além disso, utilizei computador, impressora, e pen drive.

Todo este longo processo deu embasamento, subsídio e oportunidades para o cumprimento deste Trabalho

 

 

 

Desenvolvimento

A finalidade deste trabalho pretende-se apresentar a aquisição de conhecimentos através das atividades lúdicas e mostrar a importância do lúdico, para o desenvolvimento da aprendizagem na educação infantil e nos anos iniciais. A ludicidade mostra que faz parte do cotidiano humano e tem um espaço fundamental e importante nas escolas, como uma necessidade em toda humanidade social e cultural especialmente na educação infantil.

É necessário, pensar que na educação lúdica, o processo ensino aprendizagem deve ser trabalhado de maneira gloriosa, fornecendo significado para cada etapa em que se encontra o nível de conhecimento da mesma, respeitando assim suas particularidades e características próprias. O desencadeamento das atividades lúdicas na escola de educação infantil depende intrinsecamente das concepções de educação e ludicidade adotadas pelo educador, uma vez que são esses conceitos que regem a prática pedagógica, já que a prática reflete a formação do professor.

Segundo Santos, 1997.p.11:

Educar não se limita a repassar informações ou mostrar apenas um caminho, aquele caminho que o professor considera o mais correto, mas é ajudar a pessoa a tomar consciência de si mesma, dos outros e da sociedade”. Portanto, a ludicidade fundamenta-se não só na valorização do individual, mas também do coletivo, da sensibilidade, da criatividade, da afetividade de um todo, proporcionando experiências inesquecíveis, tanto por parte do educador, quanto por parte do aluno, por permitir um contato direto com o mundo “mágico e encantador” contracenando com o mundo real em que vive

 

Nessa perspectiva Friedman, 1996, p. 14 afirma que:

O adulto que volta a brincar não se torna criança novamente, apenas ele convive, revive e resgata com prazer toda alegria do brincar, por isso é importante o resgate desta ludicidade, afim de que se possa transpor dessa experiência para o campo da educação, isto é a presença do jogo.

 

Os educadores que buscam trabalhar numa perspectiva lúdica devem principalmente conhecer e identificar os estágios de desenvolvimento das crianças, bem como seus interesses e necessidades para posteriormente iniciar uma proposta de educação lúdica eficiente. Cabe a cada mediador traçar metas e objetivos, definindo assim, estratégias que o encaminhará para o desenvolvimento de suas atividades, sem perder o foco que a escola deve ser o lugar propício para o desenvolvimento das capacidades de cada criança para que possa brincar crescer, aprender e se desenvolver, fazendo dos jogos e brincadeiras um instrumento trabalho utilizado em sala de aula, considerando assim a criança como um ser único, autônomo, social e cultural e entendendo a ludicidade como uma possibilidade de favorecer o desenvolvimento pleno na infância, tendo em vista que criança e lúdico deve estar sempre juntos, caminhando lado a lado. O professor deve ser consciente da capacidade singular de cada criança e os conhecimentos prévios que já possuem entendendo o processo ensino aprendizagem como um processo de ampliação de possibilidades que se consolidarão progressiva e cotidianamente. Neste contexto função da escola em relação ao desenvolvimento gradativo que a criança deve alcançar:

 

A função da escola é propiciar ao aluno o desenvolvimento da consciência crítica, de uma competência para analisar e compreender o mundo, a historia, a cultura e o processo de trabalho. Para atingir tais objetivos é preciso perceber o ato pedagógico como indissociável. A polimerização forma x conteúdo - e a pretensa priorização de um desses dois polos– acaba por restringir a função do professor à mera transmissão de conteúdos ou á organização de procedimentos metodológicos. (KRAMER 2010, p.87).

 

A ludicidade esta em nosso cotidiano nas salas de educação infantil, os jogos e as brincadeiras se tornaram parte fundamental e principal para a infância.

Ser criança é viver um mundo encantado é vivenciar grandes descobertas e aprendizagem para o desenvolvimento, uma fase para brincadeiras que possa garantir instrumento de conhecimentos para o futuro.

De acordo Almeida (2009) a atividade lúdica é um instrumento muito importante no desenvolvimento da criança, pois é através do brincar que a criança cria um espaço imaginário vivenciando o faz de conta á realidade, aprendendo agir e desenvolvendo sua autonomia.

A autora também salienta que a brincadeira é de fundamental importância para a vida humana, pois toda criança nasce com capacidade de imaginação, onde são capazes de desenvolver ato de brincar que é algo essencial na infância, sendo assim capazes de criar condições que envolvem á realidade. Nesta perspectiva o ato de brincar desenvolve os aspectos cognitivos e sociais da criança, pois, quando elas se socializam através de brincadeiras com outras crianças estão se interatuando e adequando-se ao relacionamento interpessoal, que fixará em todo o transcorrer de sua vida.

 

Segundo ALMEIDA, 1987, p.195 apud SOUZA.

A esperança de uma criança ao caminhar para a escola é encontrar um amigo, um animador, um líder- alguém muito consciente e que se preocupe com ela e que a faça pensar, tomar consciência de si e do mundo e que seja capaz de dar-lhes as mãos e construir com ela uma nova história e uma sociedade melhor. (ALMEIDA, 1987, p.195 apud SOUZA).

 

Conforme o MEC é essencial que ao brincar a criança possa colocar em produção sua capacidade de criar e recriar brincadeiras e que haja criatividade nas atividades que são oferecidas na instituição de Educação Infantil e que sejam mais voltadas à aprendizagem das crianças. De acordo com o MEC 1998 pg. 27

Nas brincadeiras as crianças transformam os conhecimentos que já possuíam anteriormente em conceitos gerais com os quais brincam”. Por exemplo, para assumir um determinado papel numa brincadeira, a criança deve conhecer alguma de suas características. Seus conhecimentos provêm das imitações de alguém ou de algo conhecido, de uma experiência vivida na família ou em outro ambiente do relato de um adulto, de cenas assistidas na TV, cinema ou narradas em livros etc.(MEC 1998 pg. 27).

 

Conforme o Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil, volume 02, ao trabalhar com o lúdico na Educação Infantil a criança o desenvolvi a aprendizagem de maneira espontânea e prazerosa, pois enquanto a criança brinca passa por experiências concretas construindo assim sua identidade e autonomia para seu conhecimento de mundo.

Ainda de acordo com o MEC, 1998 Pg.22.

Nas brincadeiras as crianças podem desenvolver algumas capacidades importantes, tais como atenção, a imaginação, a memória, a imitação. Amadurecem também algumas capacidades de socialização, por meio da interação e da utilização e experimentação de regras e papeis sociais. (MEC,1998 Pg. 22)

 

O maior objetivo ao realizar atividades lúdicas é disponibilizar o conhecimento de maneira prazerosa e agradável a qual devem oferecer o Máximo de estímulo e incentivo á criança, pois através da brincadeira a mesma consegue desenvolver, coordenação motora, habilidades visuais e auditivas, raciocínio criativo, inteligência, assim estimulando o aprendizado e a interação da criança com o meio social.

 

De acordo com a visão de Vygotsky o brinquedo é capaz de levar a criança um mundo amplo de imaginação e interioriza as regras que ela mesma cria, o que vai transformando a medida que a mesma cresce, quando pequena predomina a situação e as regras ficam ocultas; quando ela cresce predomina as regras e a situação imaginaria fica oculta.

Para KISHMOTO 2006p 64,Apud,VYGOTSKY

Brincar é a situação imaginaria criada pela criança. Além disso, devemos levar em conta que brincar preenche necessidade que mudam de acordo com a idade, exemplo; um brinquedo que interessa a um bebe deixa de ser interessante a uma criança mais velha. ‟‟(KISHMOTO 2006p 64, Apud, VYGOTSKY)

 

Segundo a visão Elkind (2007) a brincadeira espontânea é uma atividade completa, pois ao brincar a criança desenvolve o físico, a mente, o social e o emocional. Brincar proporciona também as crianças novas descobertas, contribuem para desenvolver habilidades importantes, tais como criatividade, agilidade, entre outros. Nesse sentido Elkind,2007,pg: 17 afirma que: “Brincar dá origem a novos conhecimentos, habilidades e produtos artísticos, sendo uma necessidade vital no mundo de hoje, principalmente em nossas escolas”.

Froebel (2006) argumenta que as atividades lúdicas contribuem para a imaginação da criança, pois através do brincar a mesma desenvolve sua capacidade de criar, interagir na cultura na sociedade e a viver em grupos. Nestes momentos a criança usa toda sua criatividade e espontaneidade para explorar o mundo que a rodeia, ampliando sua percepção sobre ela mesma, trabalha com afeto e pensamentos, tudo isso ocorre com mais intensidade quando envolve o faz-de-conta.

O faz de conta é o primeiro contato da criança com as regras e com o papel de cada um, aprendizado fundamental para vida em sociedade”. A imaginação tem ainda uma função importante na regulação das próprias emoções e das ações (...). A imaginação é um jeito de concretizar um pensamento sem a necessidade da ação (Ferrari, Apud, Clotilde 2010)

 

No entanto a ludicidade é um mundo em que a criança está em constante exercício e movimento, é o mundo da imaginação, do faz de conta, do jogo e da brincadeira, é o momento em que a criança aprende e se inseri no meio social através de jogos, brinquedos, brincadeiras, fazendo assim com que a criança se interaja com o grupo e com o meio que a rodeia.

É necessário saber que ao trabalhar com o lúdico é preciso levar em consideração a influência cultural de cada região, povoado e a bagagem que cada criança traz consigo, pois compreender o lúdico depende de cada agrupamento de indivíduos, valorizando os costumes de cada região. Kishimoto (1993,p.7) afirma: “Cada tempo histórico possui uma hierarquia de valores que oferece uma organicidade a essa heterogeneidade. São esses valores que orientam a elaboração de banco de imagens culturais que se refletem nas concepções de criança e seu brincar.”

Percebemos então que, o lúdico é uma das linguagens criadas pelo ser humano como forma de comunicar e de se expressar por todos os indivíduos, independente da época ou local de onde vivem, são capazes de estabelecer e criar situações de aprendizagem por meio de brincadeiras e jogos.

Os jogos são poderosas ferramentas para o processo de ensino aprendizagem lúdico, pois através deles as crianças são capazes de criar e resolver situações, dentro do próprio jogo e através dele resolver conflitos externos que trazem em suas bagagens. “Por isso é importante que cada criança possa expressar sua liberdade criando através de jogos um processo de ensino aprendizagem, assimilados aos conteúdos escolares, dando significado a famosa frase “vamos aprender brincando” ou ainda,” é brincando que se aprende”. Os jogos estabelecem um fator importantíssimo, para o desenvolvimento intelectual, motor e afetivo de cada ser em desenvolvimento, já que permitem que elas compreendam o mundo a sua volta, expressando seus sentimentos, emoções, e ideias.

 

De acordo com Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil (1998, p.28):

 

A brincadeira favorece a autoestima das crianças, auxiliando-as a superar progressivamente suas aquisições de forma criativa. Brincar contribui, assim, para a interiorização de determinados modelos de adultos, no âmbito de grupos sociais diversos. Essas significações atribuídas ao brincar transformam-no em um espaço singular de constituição infantil. Nas brincadeiras, as crianças transformam os conhecimentos que já possuíam anteriormente em conceitos gerais com os quais brinca. Por exemplo, para assumir um determinado papel numa brincadeira, a criança deve conhecer alguma de suas características.

 

 

Jogar é uma atividade natural do ser humano, através da brincadeira e do jogo a criança fica tão entretida que coloca em ação seus sentimento e emoções, assim como outras atividades artísticas o jogo é o mediador do conhecimento através da prática, pois ele integra os aspectos motores, cognitivos, e sociais, e é a partir de desse ponto de vista que acredito que é brincando e jogando que a criança descobre o mundo ao seu redor, pois assim ele cria, recria e reproduz o meio em que vive. Através dos jogos a criança expressa, assimila e constrói sua realidade, pois através dos jogos e brincadeiras a mesma consegue resolver seus conflitos e problemas do cotidiano, aprendendo conviver socialmente, respeitando regras e limites e percebendo sobre seu papel social. Contudo é através da mesma que eles compreendem melhor os adultos, podendo provar situações antes não vividas, buscando soluções para cada desafio enfrentado no seu dia a dia.

 

CENTURIÓN. 2004, p.197 afirma que:

 

Utilizando jogos as crianças aprendem a conhecer e dominar a realidade, orientando-se no espaço e no tempo, onde são capazes de desempenhar papéis, sentir emoções, cooperar entre si, e madurecerem num ambiente de aceitação, tendo em vista que a natureza do jogo oferece, o erro, mas também novas maneiras de resolver problemas (CENTURIÓN.2004,p.197)

 

 

Para ALMEIDA. 2000, p. 42

 

“Nesta fase a criança desenvolve seus sentidos, seus movimentos, seus músculos, sua percepção e seu cérebro. Olhando, pegando, ouvindo, apalpando, mexendo em tudo que encontra a seu redor, ela se diverte e conquista novas realidades. Em sua origem sensório-motora, o jogo para ela é pura assimilação do real ao “eu” e caracteriza as manifestações de seu desenvolvimento. O bebe brinca com o corpo, executa movimentos como estender e recolher braços, as pernas, os dedos, e os músculos”. (ALMEIDA. 2000, p. 42)

 

O conjunto de ações motoras que integra toda brincadeira deve ser vista como dependente da imaginação, afetividade e sociabilidade, estabelecendo, portanto, relação com o desenvolvimento da linguagem e oportunidade de exploração. O jogo também é necessário para a aprendizagem, desenvolvimento físico, bem estar psicológico, e inserção no meio familiar e social, vejam:

  • O jogo é transcendental para desafogar as tensões emocionais;

  • Permite a criança construir, dirigir e viver experiências que contribuirão para o desenvolvimento da sua personalidade e autoestima;

  • Contribui para a aquisição de conhecimento, aprendizagem das leis do mundo físico, e para assimilação de comportamentos socialmente estabelecidos.

  • O jogo é um meio fundamental para o desenvolvimento integral, pois envolve a sensoralidade, a percepção, o afeto, a coordenação motora, o pensamento, a imaginação, etc.;

  • É necessário para a criação de autopistas neurais, sobretudo durante os cinco primeiros anos de vida.

 

De acordo com KISHIMOTO.1999,p.38:

 

A utilização do jogo e das brincadeiras potencializa a exploração e a construção do conhecimento, por contar com a motivação interna, típica do lúdico, mas o trabalho pedagógico requer a oferta de estímulos externos e a influencia de parceiros, bem como a sistematização de conceitos em outras situações que jogos ou brincadeiras”. (KISHIMOTO.1999,p.38)

 

O jogo nem sempre esta preso á regras, pode ser algo prazeroso que causa satisfação na criança, tudo dependendo da maneira como se é transmitido essas regras, logo não é somente jogar, mas sim refletir sobre as decorrências da ação de jogar, assim trabalhando o pedagógico através do jogo, permitindo a aquisição de conceitos e valores essenciais para á aprendizagem. (MACEDO 2005) Do ponto de vista de Chateau 1987 o jogo desperta diferentes manifestações, afetivas, social, motor, e moral. “No jogo, a criança mostra, aliás, sua inteligência, sua vontade, seu traço dominante, sua personalidade, enfim. Todo pedagogo digno desse nome há muito está atento a essas múltiplas indicações dadas pela maneira de jogar e brincar”. Segundo HUIZINGA (1980, p.5): “A intensidade do jogo e o seu poder de fascinação não podem ser explicados por análises biológicas. E, contudo, é nessa intensidade, nessa fascinação, nessa capacidade de exercitar que reside a própria essência e a característica primordial do jogo”. Para (HUIZINGA,1980) o jogo é mais o que fenômeno fisiológico ou reflexo psicológico, vai além do ser, do estar, e o fazer, envolvendo significados e agir, para ele existe um fascínio, que inebria o ser, que transcende as necessidades imediatas da vida e confere o sentido da ação, dando intensidade ao ser.

Do ponto de vista de HUIZINGA, 1980,p.4

 

Mesmo em suas formas mais simples, ao nível animal, o jogo é mais do que um fenômeno fisiológico ou um reflexo psicológico. Ultrapassa os limites da atividade puramente física ou biológica. E uma função significante, isto é, encerra um determinado sentido. No jogo existe alguma coisa “em jogo” que transcende as necessidades imediatas da vida e confere o sentido á ação. Todo jogo significa alguma coisa. Não se explica nada chamado “instinto” ao principio ativo que constitui a essência do jogo: chamar-lhe “espirito” ou “vontade” seria dizer demasiado. Seja qual for a maneira que o considerem, o simples fato de o jogo encerrar um sentido implica a presença de um elemento não material em sua própria essência” ( HUIZIN-GA,1980,p.4)

 

O jogo por si próprio possui uma característica especifica, simbolizando a liberdade, em que a criança tem de ser e sentir, pois para ela no momento do jogo ela esta livre, e assim consegue construir seus próprios percursos, criando seus espaços, dentro de um tempo irrestrito, traçado espontaneamente. (HUIZINGA,1980).

A brincadeira é uma possibilidade educativa riquíssima para o desenvolvimento do ser humano, pois através dela, as crianças são capazes de imaginar e comunicar de uma maneira única, onde uma coisa pode ser outra, que uma pessoa pode ser ou se transformar em um/uma personagem.

De acordo com o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (1998, p.28)

 

A brincadeira é uma linguagem infantil que mantém um vinculo essencial com aquilo que é o “não brincar”. Se a brincadeira é uma ação que ocorre no plano da imaginação isto “Implica que aquele que brinca tenha o domínio da linguagem simbólica”. Isto quer dizer que é preciso haver consciência da diferença existente entre a brincadeira e a realidade imediata que lhe forneceu conteúdo para realizar-se. Nesse sentido, para brincar é preciso apropriar-se de elementos da realidade imediata de tal forma a atribuir-lhes novos significados. Essa peculiaridade da brincadeira ocorre por meio da articulação entre a imaginação e a imitação da realidade Toda brincadeira é uma imitação transformada, no plano das emoções e das ideias, de uma realidade anteriormente vivenciada. Isso significa que a criança que, por exemplo, bate ritmicamente com os pés no chão e imagina-se cavalgando um cavalo, está orientando sua ação pelo significado da situação e por uma atitude mental e não somente pela percepção imediata dos objetos e situações”.

 

Contudo Abramowicz (1995, p56) nos afirma “A brincadeira é uma atividade social, depende de regras de convivência e de regras imaginárias que são discutidas e negociadas incessantemente pelas crianças que brincam, é uma atividade imaginativa e interpretativa”.

De acordo com o RCNEI (1998, p.27)

O principal indicador da brincadeira, entre as crianças, é o papel que assumem enquanto brincam. Ao adotar outros papeis na brincadeira, as crianças agem frente á realidade de maneira não liberal, transferindo e substituindo suas ações cotidianas pelas ações e características do papel assumido, utilizando-se de objetos substitutos”.

 

Através da brincadeira a criança passa a si conhecer e conhecer o mundo ao seu redor por meio das possibilidades que o ambiente em si proporciona tais como: macio, duro, leve, pesado, grande, pequeno, áspero, liso, bonito, feio, fino, grosso e etc...

 

Segundo Oliveira, 1997, p. 34

O movimento ajuda a criança a construir conhecimento do mundo que a rodeia, pois é através das sensações e percepções que ela interage com a natureza. É através de sua ação no meio ambiente que a criança pode formular os primeiros conceitos lógicos matemáticos, pois o sentido de tempo e espaço é construído primeiramente no corpo, corpo este que media a aprendizagem. Assim, brincando com seu corpo a criança vai construindo diferentes noções”. (OLIVEIRA, 1997, p. 34).

 

Ao trabalhar com a criança o profissional deve procurar incentivar cada vez mais o aluno levando-o a motivação e ao interesse de aprender, pois assim o aluno assimilará mais rápido os conteúdos programados, dando expressividade a sua vida e maneira de agir. Para tanto é necessário ter um bom diálogo com os alunos, onde seja possível perceber o que acontece a cada dia, escutando, demonstrando carinho, abraçando e também, trabalhando com diversidades de materiais e formas de agir. Porém isso não quer dizer que o aluno poderá fazer tudo do seu jeito e a sua maneira, o profissional deverá ter suas advertências através de manifestações equilibradas, e sempre que necessário fazer o uso do “não”. Neste sentido, é necessário que o educador no ensino infantil proporcione as crianças experiências lúdicas, prazerosas, diversificadas e enriquecedoras com o intuito de fortalecer a autoestima e desenvolver suas capacidades e habilidades.

Segundo o Referencial Curricular para Educação Infantil (1998, p.28).

A brincadeira favorece a autoestima das crianças, auxiliando-as a superar progressivamente suas aquisições de forma criativa. Brincar contribui, assim, para a interiorização de determinados modelos de adulto, no âmbito de grupos sociais diversos. Essas significações atribuídas ao brincar transformam-no em um espaço singular de constituição infantil. Nas brincadeiras, as crianças transformam o conhecimento que já possuíam anteriormente em conceitos gerais com os quais brinca. Por exemplo, para assumir um determinado papel numa brincadeira, a criança deve conhecer alguma de suas características.

O sucesso para uma boa escola está em trabalhar com uma perspectiva lúdica e eficaz, da qual deve ensinar com afeto e respeito ao ser humano, sabendo ter bom senso, pensar que cada aluno é um ser único e que traz consigo uma bagagem, o mediador deve elaborar atividades com certo grau de dificuldade, e com tarefas variadas que contemplem cada aluno da turma, deixando á turma um desafio a ser vencido, para que todos aprendam e se sintam felizes em conseguir realizar a atividade, por isso o ato de aprender deve ser prazeroso, transformando transtornos em conhecimentos e saberes.

 

Rossini (2001, p.16) afirma que “[...] a afetividade é à base da vida. Se o ser humano não está bem afetivamente, sua ação como ser social estará comprometida, sem expressão, sem força, sem vitalidade”.

Ao estar envolvido na brincadeira está deverá lhe oportunizar a desenvolver capacidades lhe auxiliaram em sua vida futura profissional, como atenção, afetividade, habito de permanecer centrado e outras habilidades psicomotoras.

De acordo com Nicolau (2003) existem alguns fatores do dia a dia que auxiliam no processo de ensino aprendizagem:

A força do elogio: o elogio deve ser baseado na medida certa, medindo os esforços das crianças, melhorando assim a imagem que cada um tem de si mesmo, porém esse elogio deve vir através de um bom desempenho, aquele que sua a camisa, que corre atrás, esse deve ter o elogio, a admiração, não significando o melhor trabalho, mas o de dar o melhor de si.

O bom da conversa: dentro do ambiente escolar os alunos devem ter um horário reservado para roda de conversas livres, onde os mesmos terão o direito de se expressar sem barreiras, ao deixá-los se expressar o professor alimenta a capacidade de participação, incentiva o lúdico formando cidadãos críticos e preparados para o mundo.

Estímulo a autonomia: é importante que o profissional em exercício incentive a responsabilidade através de compromissos e cobrá-los, num clima de interação e participação, dando oportunidade do aluno tomar decisões e resolver alguns conflitos.

 

 

Conclusão

Ao realizar este trabalho a qual embasou o processo de ensino aprendizagem na educação infantil foi muito enriquecedor, pois ampliou meus conhecimentos em relação ao Lúdico e que, toda teoria buscada em livros, artigos, revistas, entrevistas, internet e etc., conciliaram as mesmas proposições em relação a este processo, fortificando assim ainda mais o saber, pois através dessas leituras foi possível ver o quão necessário o uso da ludicidade ao se trabalhar com crianças. O que pude constatar é que mesmo com palavras diferentes todas as metodologias possuem os mesmos fundamentos e embaseiam- se em um mesmo propósito, o de transmitir da melhor maneira possível o conhecimento, transformando uma rotina em diversas maneiras de transmissão de conhecimento.

Em relação a pesquisas realizadas ficou nítida a importância de se trabalhar o lúdico utilizando de meios tecnológicos como metodologia capaz de enriquecer este processo de ensino e aprendizagem, porém não se pode descartar que o lúdico e a brincadeira já é algo nato na criança desde seu nascimento, por isso quando a mesma interage com o concreto a faz refletir sobre o mundo que a cerca, segundo os professores, o incentivo a trabalhar de maneira lúdica, deve sempre existir, e fazer com que ele realmente seja trabalhado em sala, visando um melhor conhecimento de maneira agradável, para que a criança possa crescer tendo os estímulos necessários para conduzir seus estudos no futuro.

Conclui-se com este trabalho a valorização da importância no lúdico onde sempre esteve presente em todas as fases da vida da criança dando seguimento até sua vida adulta facilitando para o desenvolvimento no processo da aprendizagem na educação infantil. Diante de pesquisas e observações poderá afirmar que o ensino lúdico tem um papel fundamental na vida das crianças, pois estimula sua imaginação, desenvolvem suas habilidades, aspectos afetivo e cognitivo além de interagir com facilidade com o meio em que vive.

Os jogos brinquedos e brincadeiras são ferramenta principal nas mãos do mediador de grande qualidade, um auxilio na pratica pedagógica no processo de ensino. Portanto o professor deverá incluir em seu planejamento atividades que motivam seus alunos de forma prazerosa garantindo o envolvimento tanto do professor quanto dos alunos, contribuindo o conhecimento com resultados satisfatório para o desenvolvimento da aprendizagem.

Portanto faz-se necessário as atividades lúdicas como recursos pedagógicos, fundamental mediado pelos educadores inserindo atividades lúdicas, garantindo uma aprendizagem significativa.

Diante disso os alunos possam aprender brincando, possibilitando grandes benefícios oferecidos pelo prazer das atividades lúdicas.

 

 

REFERÊNCIAS

 

CAMPOS, Maria Célia Rabello Malta. A importância do jogo no processo de aprendizagem.


CRAIDY, Carmem e KAERCHER, Gládis E. (Org). Educação Infantil; Pra que te

Quero ? Porto Alegre: ARTMED, 2001.

 

FERREIRA, Carolina; MISSE, Cristina; BONADIO, Sueli. Brincar na educação infantil é coisa séria. Akropolis, Umuarama, v. 12, n. 4, p 222-223, out/dez. 2004.

 

Froebel, Friedrich, revista Nova Escola, Março de 2006, Edição 190.

 

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