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A IMPORTÂNCIA DO XADREZ NO ENSINO INFANTIL COMO FERRAMENTA DE CONHECIMENTO E APRIMORAMENTO

 

Lidia Araceli Grilo Taborda

 

Resumo

Neste traremos algumas considerações sobre o papel do jogo de Xadrez no desenvolvimento da capacidade de percepção do aluno. A intenção foi estudar e entender se, e como, o aluno ao exercitar seu raciocínio abstrato e espacial e ao elaborar estratégias por meio da organização do pensamento, pode ter uma considerável melhora em seu desenvolvimento mental e prático. O Xadrez proporciona diversos benefícios; é uma atividade que facilita a aprendizagem de outros conteúdos, como história, quando apresentamos o próprio desenvolvimento do jogo; a geografia, ao contar sobre sua disseminação pelos diversos continentes. A utilização de instrumentos pedagógicos especialmente criados para a faixa etária em questão, torna possível ensinar o Xadrez de forma prazerosa de forma a desenvolver o intelecto e a sociabilidade. Este permitiu concluir que é possível ensinar e praticar Xadrez de forma prazerosa e que, ao jogar, o aluno assimila os saberes, ou seja, melhora suas funções intelectuais, pois agem ativamente, questionam, refletem, descobrem novos saberes.

 

Abstract:

In this, we will bring some considerations about the role of the game of Chess in the development of the student's capacity of perception. The intention was to study and understand if and how the student in exercising their abstract and spatial reasoning and in strategizing through the organization of thought can have a considerable improvement in their mental and practical development. Chess provides several benefits; it is an activity that facilitates the learning of other contents, such as history, when presenting the game development itself; the geography, when telling about its spread across the different continents. The use of specially created pedagogical tools for the age group in question makes it possible to teach Chess pleasantly in order to develop intellect and sociability. This allowed us to conclude that it is possible to teach and practice chess in a pleasurable way and that, when playing, the student assimilates the knowledge, that is, Improves his intellectual functions, because they actively act, question, reflect, and discover new knowledge.


Introdução

O Xadrez é um jogo tão antigo que, durante todos os anos de sua existência, várias foram as histórias associadas a sua origem. O rajá entrou em depressão e nunca havia conseguido superar a perda do filho. Vendo a queda do reino, um brâmane chamado Lahur Sessa, certo dia foi até o rei e lhe apresentou um tabuleiro contendo 64 quadrados, brancos e pretos, além de diversas peças que representavam fielmente as tropas do seu exército, a infantaria, a cavalaria, os carros de combate, os condutores de elefantes, o principal vizir e o próprio rajá.

O sacerdote disse ao rajá que tal jogo poderia acalmar seu espírito e que sem dúvida alguma, iria curar-se da depressão. De fato, tudo o que o brâmane disse acontecera, o rajá voltou a governar seu reino, tirando o a crise de seu caminho. Como recompensa, o brâmane foi agraciado com a oportunidade de pedir o que quisesse. O brâmane pediu simplesmente um grão de trigo para a primeira casa do tabuleiro, dois para a segunda, quatro para a terceira, oito para a quarta e assim sucessivamente até a última casa. O rajá chegou a achar graça, tamanha a ingenuidade do pedido. Entretanto, o humilde pedido do brâmane não era tão humilde assim. Impressionado com a inteligência do brâmane, o rajá o convidou para ser o principal vizir (espécie de ministro, conselheiro do rajá) do reino, sendo perdoado por Sessa de sua grande dívida em trigo. Na verdade, o que o brâmane apresentou para o rajá não foi o jogo de xadrez, foi a chaturanga, uma das principais variantes do jogo de xadrez moderno.

A importância do Xadrez pode ser definida em termos das qualidades inerentes ao jogo exercidas pelos contendores na prática do xadrez. Especialistas em xadrez têm feito referência às numerosas razões por que são levados a considerar o xadrez como um dos mais importantes, senão o mais importante, dos passatempos.

O xadrez não é somente o mais cosmopolita (indivíduo que se considera cidadão de todos os países) de todos os jogos, mas é também o mais democrático. O xadrez é uma forma de produtividade intelectual, e nisso reside seu encanto peculiar (característico). Porém no xadrez qualquer um pode, e deve, ser intelectualmente produtivo, partilhando assim de seu particular encanto.

As virtudes no xadrez são as excelências das qualidades pessoais sancionadas (confirmadas) pelos membros da irmandade enxadrística. Há muitos anos, um indiano já dissera que as virtudes no xadrez “são tão inumeráveis como as areias do Saara africano”. Apontou que o xadrez “cura a mente enferma, restaurando-lhe a saúde. Ensina o Homem irado a conter suas paixões, o leviano a tornar-se sério, o cauteloso a ser audaz e o aventureiro a ser prudente”. Os entendidos parecem concordar em que as virtudes cardeais inerentes ao jogo de xadrez são a lealdade incondicional, a cooperação e a obediência. Um persa entusiástico exclamou uma vez que, por meio do jogo de xadrez ordenado e correto, “todas as faltas que formam as enfermidades da alma se convertem em suas virtudes correspondentes (HORTON, 1973).

O xadrez teve várias definições ao longo da história: jogo, ciência, esporte de raciocínio, arte, passatempo interessante e divertido. Se bem interpretado, supera todas essas definições e pode também ser utilizado como instrumento eficiente para o desenvolvimento e aprimoramento de importantes habilidades proveitosas nas mais diversas situações do dia-a-dia.

Foi a partir dessa percepção que nasceu o xadrez multifocal, que alia diversão a desenvolvimento pessoal, conseguindo com mais eficiência o melhor desempenho do aluno também no xadrez competitivo, recreativo e escolar.

A arte de jogar xadrez, se interpretada de maneira adequada e bem orientada, desenvolve e aprimora na criança e no adulto as capacidades de: concentração, prudência, raciocínio, fazer planejamento com monitoramento sistemático, cálculo mental, auto confiança, não se desesperar diante de problemas por mais difíceis que aparentem ser, correr riscos calculados, controlar a ansiedade, memorização, tomar decisões, identificar e criar suas próprias oportunidades bem como aproveitá-las, compreender a importância de usar o que se tem e o que se sabe, responsabilidade, improvisar, refrear sentimentos, auto controle, inteligência competitiva, independência, identificar ou desenvolver perspectivas, transformar informações em conhecimento útil aplicado, lidar com “frustrações”, concluir e organizar pensamentos, conhecimento sobre tática e estratégia e a importância de ambas na vida.

É muito importante para a criança, crescer aprendendo a utilizar a estratégia do xadrez no dia-a-dia. Futuramente, na adolescência e na vida adulta, tratará de problemas de forma prática porque estará consciente de que por mais difícil que seja a situação, se tiver solução, ela será encontrada, ou no mínimo, saberá tirar algo de positivo, nem que seja um aprendizado, uma lição. É assim no xadrez, é assim na vida! (J. Leonel Santana) (HORTON, 1973).

A intenção do Ministério de Educação e Cultura ao implantar o jogo de xadrez nas escolas é a de desenvolver habilidades, tais como a memorização e o raciocínio lógico - dedutivo, com a finalidade de motivar e despertar o interesse dos educandos. O jogo de xadrez nas escolas será implantado, com o intuito de desenvolver a capacidade intelectual dos alunos. Na União Soviética, Alemanha e Argentina desde o início do século XX houve o experimento com o xadrez nas escolas.

O acompanhamento pedagógico é direcionado para o emprego do jogo de xadrez como componente comum entre professores e alunos, nas mais diversas áreas.

A prática do jogo de xadrez desenvolve habilidades como memória, concentração, planejamento e tomadas de decisões. Inicialmente é de fundamental importância que os professores transmitam aos seus alunos os objetivos de trabalhar com o jogo de xadrez no ambiente escolar. A prática do xadrez desenvolve habilidades tendo como destaque: memória, concentração, planejamento e tomadas de decisões. O xadrez é considerado como um excelente suporte pedagógico visto que se relaciona com diversas disciplinas, tais como: Matemática; Artes; História; Geografia, além da Ética, etc.

A escola, como instituição social, sempre esteve associada aos propósitos socialmente aceitos e com intenção política de intervir na realidade escolar do aluno.

Fazendo parte desse contexto e não podendo ser diferente, a Educação Física brasileira, ao longo de sua história, sempre sofreu as influências desse meio, por meio dos agentes educacionais, que determinam as práticas e instituem os comportamentos. Permeando os momentos histórico-sociais pelos quais passou o país, diferentes propostas pedagógicas foram formuladas tentando encontrar uma prática que atendesse todas as necessidades da Educação Física em sua intervenção no contexto sócio-escolar. E, desde sua inclusão no currículo escolar até os dias de hoje, as especificidades pedagógicas da Educação Física vêm sendo discutidas tanto em relação à sua metodologia e conteúdo, quanto à sua importância e relação com outras disciplinas no projeto pedagógico, principalmente, sobre “o que” e “como ensinar”. Assim, para entender a posição atual da Educação Física brasileira, é importante destacar as abordagens e ideologias educacionais associadas ao conhecimento selecionado pelas mesmas para compor os currículos escolares. Mas, por sua extensão, convém apresentar apenas uma breve caracterização histórica, ao longo das últimas décadas, considerando-se o que ainda é oficial e dominante (FADEL E MATA, 2009).

A proposta pedagógica de inserir o jogo de xadrez no processo de ensino - aprendizagem visa preparar o aluno para que seja capaz de tomar decisões em situações que exigem o raciocínio rápido, e em busca de formar cidadãos íntegros através de uma atividade lúdica.

A educação evolui nos seus mais variados aspectos: formação de professores, infraestrutura, material didático e inovações tecnológicas, todos refletem no processo de aprendizagem. Deste modo, o xadrez surge no contexto escolar como uma ferramenta que vem para somar com as práticas existentes que buscam resultados satisfatórios no aprendizado dos alunos. A partir disto, o xadrez escolar vem sendo cada vez mais utilizado no contexto educacional.

É relevante apontar que o xadrez na escola configura-se como uma ferramenta pedagógica da qual os professores podem utilizar para trabalhar com seus alunos em sala de aula, possibilitando também transformar a escola e potencializá-la em um espaço inteiramente de formação que vai além do desenvolvimento escolar, mas que ultrapassa para a vida social. Deste modo, conforme as informações supracitadas, o xadrez apresenta-se como uma ferramenta didática e pedagógica a ser aplicada na escola, a qual contribui para o desenvolvimento dos alunos dentro e fora do contexto escolar. Considerando que o conhecimento adquirido não pode ser limitado, o aluno é capaz de buscar informações que poderão ajudá-lo em sua vida pessoal e escolar (BARATA et al, 2018).

Os benefícios do xadrez fazem com que o aprendizado da criança englobe criatividade, autoestima e respeito ao outro. Tanto que a Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) estimula a prática no ambiente escolar e criou o Comitê de Xadrez Escolar, para que seu uso seja uma ferramenta pedagógica.

Os documentos oficiais produzidos, como os PCNs e a LDBEN, têm bem expressos estes objetivos. Hoje, tão importante quanto aprender é o aprender a aprender, tornando-se um bom aprendiz para toda a vida, visto que as mudanças acontecem com velocidades crescentes exigindo indivíduos preparados para lidar e enfrentá-las. A educação formal deve de alguma forma estabelecer pontes entre o conhecimento científico e o nosso cotidiano, contextualizar este conhecimento significa exatamente mostrar a sua utilidade e a sua aplicabilidade concreta que vai muito além de justificativas abstratas e distantes. Obviamente, não significa uma rendição a um pragmatismo restrito e utilitarista, mas a constatação de que somente aquilo que faz sentido e que ajuda a diminuir o “sofrimento humano” pode ser estimulante no processo de aprendizagem.

O xadrez em certo sentido é contrário à rapidez contemporânea imposta pela globalização e pela tecnologia da informação na nossa sociedade tão marcada pela cultura do consumo rápido e irrefletido. Mas aprender a jogar xadrez pode de fato permitir a construção de um indivíduo que não vai ser “esmagado” pela avalanche de informações e de mudanças dos nossos dias. Ser bom aprendiz de xadrez é também ter personalidade própria e aprender a tomar decisões conscientes das suas consequências. O xadrez caracteriza - se como sendo mais um método que um conteúdo, uma metodologia alternativa, na construção de um caráter emancipador, capaz de potencializar o aprendiz de forma a investir-lhe de força, relacionada a sua capacidade de análise e de, a partir da realidade e condições existentes, prever acontecimentos e traçar caminhos que permitam atingir certos objetivos. A competição é parte da vida, ainda mais de nossa sociedade capitalista, e uma boa parcela de energia da agressividade é sublimada em um jogo de xadrez para transformar - se em reflexão e raciocínio estratégicos. Assim como na matemática, a simplicidade, associada ao antigo princípio conhecido como “navalha de Occam”, é um valor importante no xadrez, pois dentre dois movimentos com os mesmos objetivos, quanto maiores forem os condicionantes existentes, mais improvável será o desenrolar imaginado para os próximos lances de uma partida. Da mesma maneira, a separação e a classificação entre o que é relevante e o que é superficial, uma característica do jogo é a base também do método experimental: nos experimentos tenta-se sempre isolar as variáveis relevantes daquelas que não influenciam no fenômeno estudado. O trabalho de investigação e de observação, intrínseco da visão científica de mundo são vitais para o bom jogador de xadrez.

Jean-Jacques Rousseau (1712-1778), defendia uma educação através do contato com a natureza e propunha o uso de jogos, brinquedos, esportes, instrumentos variados, linguagem, música e Matemática (geometria), em substituição a uma disciplina rígida e o uso excessivo da memória.

Johann Heinrich Pestalozzi (1746-1827), médico suíço, estudou as ações mentais da criança e as instituições necessárias ao estabelecimento de relações.

Friedrich Froebel (1782-1852), educador alemão, defendia o jogo como uma atividade de expressão da criatividade em que a criança toma consciência do tempo e do espaço.

Édouard Claparède (1873-1940), psicólogo e educador suíço acreditava no jogo como um modelo educativo.

John Dewey (1859-1952), pedagogo e filósofo americano que defendia a aprendizagem como um processo ativo e o ensino baseado em experiências práticas na sala de aula, criticava a educação tradicional, o intelectualismo e a memorização.

Ovídio Decroly (1871-1932), médico belga, autor da expressão "jogos educativos", defendia a permanente interação entre educação e sociedade e que a escola deveria ser um prolongamento da vida.

Roger Cousinet (1881-1973), professor e pesquisador francês. Foi um dos fundadores da Escola Nova, também compartilhava as ideias de Claparède e defendia o jogo e a brincadeira como atividades naturais da criança considerando que a ação educativa precisava fundamentar-se sobre elas (o jogo é a base do seu método pedagógico de trabalho em grupo).

O jogo como já faz parte da vida da criança, torna-se uma excelente ferramenta para educar. Tem–se então um bom motivo para o educador além de utilizar o jogo como meio pedagógico, participe dele para que ocorram interações sociais como: respeito mútuo, cooperação, obediência ás regras.

A importância do jogo no ensino é indiscutível, tanto para o desenvolvimento como para a educação. ”A infância carrega consigo as brincadeiras que se perpetuam e se removam a cada geração.” (KISHIMOTO, 1999, p.11).

O jogo é uma atividade essencial nas séries iniciais, onde a criança pode expressar suas ideias, sentimentos e conflitos, mostrando ao professor e aos demais alunos como é seu mundo.

Para CHATEAU (1997) “é pelo jogo que a humanidade se insinua por toda à parte, e é pelo jogo que essa humanidade se desenvolve” (p.128) deixa-se claro a existência da possibilidade do jogo ser um instrumento eficaz de construção do conhecimento a partir do meio ao qual a criança está inserida.

O jogo, no processo escolar, é para a criança a mais valiosa oportunidade de aprender a conviver com pessoas muito diferentes entre si; de compartilhar ideias, regras, objetos e brinquedos, superando progressivamente seu egocentrismo característico; de solucionar os conflitos que surgem tornando-a autônoma; de experimentar papéis desenvolvendo as bases de sua personalidade.

Quanto ao processo educativo, o jogo deve ser fomentado pelo professor que pode selecionar diversos tipos de jogos. O jogo na Educação transporta para o campo de ensino-aprendizagem, como condições para que ocorra a construção de conhecimentos, com as propriedades do lúdico, do prazer tendo assim uma ação motivadora para a aprendizagem.

O jogo potencializa construções de conhecimento de formas variadas, por conta de sua motivação, mais requer do trabalho pedagógico, formas mais apurada de estímulos e influências ao aluno, para que de fato ocorra uma aprendizagem significativa. Segundo esse fato que o jogo educativo tem seu espaço definido na educação (PINTO e SANTOS JÚNIOR, 2009).


Conclusão

 

O jogo de xadrez nas escolas é uma forma de entretenimento lúdico - educacional capaz de desenvolver nas crianças e jovens a capacidade de concentração, planejamento de ação, memória, julgamento, imaginação,, antecipação, vontade de vencer, paciência, autocontrole, espírito de decisão, lógica matemática, criatividade, inteligência, organização metódica do estudo e interesse por línguas estrangeiras, devendo utilizar métodos que desenvolvam características positivas da personalidade humana, visando a integrar o jovem à sociedade e aos grupos que o cercam. As várias correntes filosóficas, sociológicas e pedagógicas são unânimes em afirmar a enorme utilidade prática do ensino do xadrez nas escolas. O xadrez leva seu praticante a aumentar a consciência de suas potencialidades e limitações, assim como a dos outros, aprendendo a ganhar e perder com dignidade, desenvolvendo a objetividade, capacidade de concentração e pensamento lógico. Experiências realizadas em diversos países demonstram que o jogo de xadrez, quando utilizado como terapia ocupacional, contribui para a reinserção familiar e social de crianças, adolescentes e mesmo adultos infratores ou em liberdade assistida.

Embora ainda não ocupando o espaço significativo que o ensino de xadrez merece, as experiências contidas neste trabalho sinalizam no sentido da sua relevância no contexto do binômio sócio - educativo. Acabam desenvolvendo hábitos saudáveis e positivos como maior facilidade de diálogo, facilidade de expressão a partir do exercício do raciocínio lógico, ou seja, os alunos que “descobrem” a magia do xadrez tendem a um comportamento próprio dos indivíduos com maior grau de maturidade presente nas suas atitudes perante os outros. Ainda que não precise de idade ideal pra a criança começar a aprender xadrez na escola, recomenda-se que seja a partir do 4º ano, tendo em vista que nessa idade o aluno já faz opções mais conscientes e apresenta mais interesse pelo novo, por desafios.

Assim, para que o ensino do xadrez nas escolas seja potencializado, faz - se necessário que os professores sejam capacitados adequadamente para exercer tal atividade. Também é necessário desenvolver metodologias que sejam adequadas para o xadrez escolar, pois a maioria dessas metodologias volta-se mais para o ensino em clubes e academias do que efetivamente para o ensino nas escolas, e ensinar xadrez em uma sala de aula com muitos alunos (nem sempre motivados a aprender) não é a mesma coisa que ensinar em um clube, onde geralmente as aulas são particulares, de forma individual ou em pequenos grupos, e todos estão interessados em aprender.


Referências

 

BARATA, F. S., et aa, O Xadrez como Ferramenta Pedagógica de Intervenção para Auxiliar o Desempenho Escolar na Disciplina de Matemática. VII Encontro Nacional das Licenciaturas. VI Seminário de PIBID. I Seminário de Residência Pedagógica. Fortaleza - CE. 2018.

 

FADEL, J. G. R., MATA, V. A. da, O Xadrez como Atividade Complementar na Escola: Uma Possibilidade de Utilização do Jogo como Instrumento Pedagógico. Artigo apresentado à Secretaria de Estado da Educação do Estado do Paraná/Superintendência de Educação/Diretoria de Políticas e Programas Educacionais/Programa de Desenvolvimento Educacional. Matinhos – PR. 2009.

 

HORTON, B. J. Moderno Dicionário de Xadrez. Ibrasa. São Paulo – SP. 1973.

 

MELEGARI, E. M. P. P. O Jogo de Xadrez no Ensino Formal: Estudo do Projeto Xadrez nas Escolas. Monografia entregue para conclusão do Curso de Matemática. Florianópolis – SC. 2007.

 

PINTO, F. P., SANTOS JUNIOR, G. dos, O Jogo de Xadrez e o Ensino da Matemática. Artigo. Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciência e Tecnologia – PPGECT. Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR. 2009.