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BULLYING NA ESCOLA

 

Claudinea Alves Pereira
Edna de Souza Martins
Juliana Fraporti
Queila Pereira de Almeida
Rosenilda Mulinari

 

 

RESUMO- Bullying trata-se a todo tipo de conduta agressiva que acontece sem nenhuma motivo evidente é um tipo de práticas que sempre existiu, e que atualmente foi nomeado com este nome, e vem se transformando a cada dia um transtorno mundial. Pode-se apontar o problema em todos os níveis escolares, da educação infantil à faculdade, em escolas privadas ou públicas, rurais ou urbanas. A partir das pesquisas realizadas por Fante(2005), constatou-se que, além de se reconhecer que a prática do bullying está presente no cotidiano escolar, é preciso conhecer os danos que essa prática pode causar tanto no aspecto psicológico quanto pedagógico, em relação ao aluno. Dessa forma, não se pode agir com descaso e negligência em relação ao assunto, sendo urgente repensar o trabalho pedagógico da escola de forma a implantar projetos e medidas preventivas.

 

Palavras-Chave: Bullying; Professores; Organização do trabalho pedagógico.

 

ABSTRAT- Bullying deals with all kinds of aggressive behavior that happens without any obvious reason. It is a type of practices that have always existed, and which is currently named after this name, and is becoming a worldwide disorder every day. The problem can be pointed out at all school levels, from kindergarten to college, in private or public schools, rural or urban. From the research carried out by Fante (2005), it was verified that, in addition to recognizing that the practice of bullying is present in the daily school life, it is necessary to know the damages that this practice can cause both in the psychological and pedagogical aspect, in relation to the student. In this way, one cannot act with neglect and negligence in relation to the subject, and it is urgent to rethink the pedagogical work of the school in order to implant projects and preventive measures.

 

Keywords: Bullying Teachers; Organization of pedagogical work.

 

 

  1. INTRODUÇÃO

 

Este trabalho tem como tema “Bullying na escola”, onde o objetivo do mesmo é de identificar as propostas pedagógicas de acordo com as Diretrizes Curriculares da Educação Infantil, e também que possa reconhecer a importância de um bom planejamento pedagógico, para facilitar o reconhecimento de práticas discriminatórias, exercidas por alguns alunos, assim evitando possíveis consequências causadas pelo bullying.

O bullying é um assunto muito sério, pode surgir em várias situações e lugares onde as pessoas interajam, mas é na escola, que o problema mais se agrava. Existe gravidade de nas escolas não assumirem o acontecido do bullying com seus alunos ignorando o caso e até mesmo evitando combatê-lo. Essa forma de ataque normalmente acontece onde não existe o acompanhamento de nenhum profissional. Os alunos que sofrem bullying, na grande maioria dos casos, são alunos que vivenciam a violência e se calam com medo de acontecer com ele a mesma situação.

O bullying resume-se em: insultos, intimidações, apelidos constrangedores, acusações injustas, atuações em grupos que hostilizam e ridicularizam a vida de outros alunos, levando-os à exclusão, além de danos físicos, psíquicos e danos na aprendizagem.

Daí a importância do apoio do gestor escolar para ajudar a direcionar o processo educacional, que muitas vezes tem o bullying como tema principal, o gestor conta com a ação direta dos professores e pedagogos, para ajudá-lo a tomar a decisão correta quanto a melhor maneira de prevenir ou até mesmo tratar problemas relacionados já existentes, pois o mesmo não deve entregar toda essa problemática que vem assoreando as escolas em uma única mão, a ajuda de todos é imprescindível, e o gestor como alguém responsável por tudo o que ocorre na instituição escolar também tem responsabilidade nesse assunto.

A Lei nº 13.185, em vigor desde 2016, define o bullying como ameaça sistemática, na ocasião que exista violência física ou psicológica em atitudes de afronta ou preconceito. Sendo classificada como, verbal, moral, sexual, social psicológica, física, material e virtual.

Diante disso, destacamos a importância dos estudos sobre o tema e a compreensão a respeito de suas evidencias, tanto por professores, pais e alunos para a elaboração de um vínculo entre os alunos listados por conceitos éticos, como, afeto, caridade, independência, respeito, obediência, diálogo, colaboração e lealdade.

 

2. FUNDAMENTOS TEÓRICOS

 

A palavra Bullying é derivado da língua inglesa, a expressão Bully significa brigão, violento, estupido e Bullying como verbo significa por maltratar, violentar, ameaçar de acordo com Fante (2005). Além das traduções encontramos como definição em grande parte da literatura que:

 

[…] Bullying é um conjunto de atitudes agressivas, intencionais e repetitivas que ocorrem sem motivação evidente, adotado por um ou mais alunos contra outro(s), causando dor, angustia e sofrimento. Insultos, intimidações, apelidos cruéis, gozações que magoam profundamente, acusações injustas, atuação de grupos que hostilizam, ridicularizam e infernizam a vida de outros alunos levando-os à exclusão, além de danos físicos, morais e matérias, são algumas das manifestações do comportamento Bullying. (FANTE, 2005, p. 28 e 29).

 

O tema bullying sempre despertou atenção, pelas consequências trágicas que vem a causar na maioria de suas vítimas. A violência entre escolares, muitas vezes passa por despercebido pelos profissionais da educação, talvez pela falta de conscientização ou por verem esses atos como algo inocente, considerando brincadeiras da idade, ou até mesmo por não estarem presentes no momento em que esses atos de violência ocorrem, mal sabem eles os danos psicológicos incalculáveis e irreparáveis que essa vítimas podem vir a sofrer.

 

[...] Talvez nossos professores ainda não saibam distinguir entre condutas violentas e brincadeiras próprias da idade, bem como lhes falta preparo pra identificar, diagnosticar e desenvolver estratégias pedagógicas para enfrentar os problemas bullying (FANTE,2005, p.67)

 

Constatações feitas por Cleo Fante em alguns estudos, sobre o pensamento de profissionais das educação sobre esse fenômeno violento conhecido como bullying, a causou perplexidade, pois muitos dele afirmam:

 

Que esse tipo de relação baseada na submissão sempre existiu, sendo ‘normal’ encontrar nas escolas os grupos que dominam e os que se deixam dominar, e que isso faz parte da vida, devendo os alunos a aprenderem sozinhos a conviver e a lidar com essas situações impostas por seus agressores, pois, afinal, experiências assim os tornarão fortes para enfrentarem os desafios futuros (2005, p.51).

 

2.1 ESTUDOS SOBRE O BULLYING

 

O Bullying sempre existiu mas, as primeiras pesquisas deram-se início na Europa, durante a década de 90, quando na Noruega descobriram o que estava resultando nas inúmeras tentativas de suicídio entre os adolescentes. A partir de então foram realizadas inúmeras pesquisas e campanhas para reduzir os casos de comportamentos agressivos nas escolas.

Cleo Fante ao descrever o histórico do fenômeno afirma que foi o professor Dan Olweus, pesquisador da Universidade de Bergen, na Noruega, que relatou os “primeiros critérios para detectar o problema de forma específica, permitindo diferenciá-lo de outras possíveis interpretações, como incidentes e gozações ou relações de brincadeiras entre iguais, próprias do processo de amadurecimento do indivíduo” (2005, p.45).

No início dos anos 70, Dan Olweus iniciava investigações na escola sobre o problema dos agressores e suas vítimas, embora não se verificasse um interesse das instituições sobre o assunto. Após a imprensa noticiar, em 1982, o suicídio de três adolescentes, com grande probabilidade de serem consequência do bullying que sofriam de seus pares, fez com que ele decidisse ampliar ainda mais suas pesquisas.

Sua primeira pesquisa se baseou em um questionário aplicado a todos os alunos da Noruega, com uma participação de 85% da população estudantil do país. Sua amostra constituiu-se de 130 mil alunos, de 830 escolas. No mesmo ano realizou um estudo paralelo usando o mesmo questionário com 17 mil alunos do terceiro ao nono ano, em três cidades da Suécia.

Seus estudos indicam que 15% dos alunos noruegueses estavam envolvidos em problemas de bullying, como vítimas ou agressores. Aproximadamente 9% eram vítimas (52 mil alunos) e 7% (41 mil alunos) eram agressores ou bullies. Nove mil alunos (1.6%) eram vítimas e agressores.

O programa de intervenção proposto por Olweus em meados da década de 90 tinha como características principais desenvolver regras claras contra o bullying nas escolas, alcançar um envolvimento ativo por parte de professores e pais, aumentar a conscientização do problema, avançando no sentido de eliminar alguns mitos sobre o bullying, e prover apoio e proteção para as vítimas.

“Com base em dados estatísticos obtidos nos mais diversos países, pode-se seguramente afirmar que o fenômeno está presente em todas as escolas do mundo inclusive no Brasil” (Fante, 2005, p.46).

O bullying é um problema mundial que vem se disseminando largamente nos últimos anos mas que só recentemente vem sendo comentado e estudado no Brasil.

 

2.2 DEFINIÇÃO DO QUE É BULLYING

 

De acordo com Fante (2005, p.28 e 29) bullying,

 

[…] Bullying é um conjunto de atitudes agressivas, intencionais e repetitivas que ocorrem sem motivação evidente, adotado por um ou mais alunos contra outro(s), causando dor, angustia e sofrimento. Insultos, intimidações, apelidos cruéis, gozações que magoam profundamente, acusações injustas, atuação de grupos que hostilizam, ridicularizam e infernizam a vida de outros alunos levando-os à exclusão, além de danos físicos, morais e matérias, são algumas das manifestações do comportamento Bullying.

 

Muitos psicólogos o chamam de violência moral, permitindo diferenciá-lo de brincadeiras entre iguais, propicio do desenvolvimento de cada um.

 

Para Olweus, 1973 Um estudante está sofrendo bullying ou sendo vitimizado quando:

 

É exposto, repetidamente e durante um tempo, a ações negativas de um ou mais estudantes. As ações negativas podem ser através de palavras (verbalmente), por exemplo, ameaçando,” pegando no pé’, gozando e dando apelidos. Também é uma ação negativa quando alguém bate, empurra, chuta, belisca ou contém alguém – por contato físico. Também é possível realizar ações negativas sem o uso de palavras ou contato físico, como fazer caretas ou gestos, excluir intencionalmente alguém de um grupo, ou recusar-se a obedecer à vontade da pessoa.

 

Portanto, o conceito de bullying deve ser compreendido como um comportamento ligado a agressividade física, verbal ou psicológica, exercida de maneira continua dentro do ambiente escolar.

 

O bullying é um conceito específico e muito bem definido, uma vez que não se deixa confundir com outras formas de violência. Isso se justifica pelo fato de apresentar características próprias, dentre elas, talvez a mais grave, seja a propriedade de causar traumas ao psiquismo de suas vítimas e envolvidos (FANTE, 2005, p.26).

 

O Estatuto da Criança e do Adolescente - Lei nº. 8069 de 13 de Julho de 1990, em seu Art. 5º diz que: “nenhuma criança ou adolescente de qualquer forma será forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão punida na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais” (BRASIL, 1990).

O bullying começa frequentemente pela recusa de aceitação de uma diferença, seja ela qual for, mas sempre notória e abrangente, envolvendo religião, raça, estatura física, peso, cor dos cabelos, deficiências visuais, auditivas e vocais; ou é uma diferença de ordem psicológica, social, sexual e física; ou está relacionada a aspectos como força, coragem e habilidades desportivas e intelectuais.

 

Seguindo o mesmo raciocínio Silva afirma:

 

Atitudes tomadas por um ou mais agressores contra um ou mais estudantes, geralmente, não apresentam motivações específicas ou justificáveis. Isso significa dizer que, de forma quase “natural”, os mais fortes utilizam os mais frágeis como meros objetos de diversão, prazer e poder, com o intuito de maltratar, intimidar, humilhar e amedrontar suas vítimas. E isso, invariavelmente, sempre produz, alimenta e até perpetua muita dor e sofrimento nos vitimados (2010, p. 21).

 

2.3 OS ENVOLVIDOS

 

No bullying há três formas de envolvimento: agressor, vítima e testemunha e todos os envolvidos podem sofrer graves consequências no que se diz respeito à aprendizagem e ao convívio social.

O agressor do bullying é aquele que, de forma racional, insiste em atos contínuos de insultos, sem se importar o desgosto dos outros. Vê se inseguro, desrespeitando o próximo a fim de destacar-se diante do restante dos alunos da escola. Não raciocina sobre o resultado das suas ações, muitas das vezes por ter sido vítima de uma cultura sem limitações, sem cuidado, afeto, exemplos e mau humor no seu convívio.

A vítima de bullying é aquele que recebe os insultos, contínuos de forma físicas ou psicológicas, sem ter ocasionado. Normalmente não fala que engole as ofensas por receio de vinganças, e medo da atitude do adulto.

A testemunha são os alunos que presenciam as agressões, é a plateia que o agressor necessita ter exibir. Muitas das vezes as vítimas não denunciam por medo de serem os próximos alvos de agressão e por isso deixam passar por despercebidos e simulam como piadas e brincadeiras.

“Identificar os alunos que são vítimas, agressores ou espectadores é de suma importância para que as escolas e as famílias dos envolvidos possam elaborar estratégias e traçar ações efetivas contra o bullying” (Silva, 2010, p.47).

 

2.4 AS VÍTIMAS

 

As vítimas típicas são os alunos que apresentam pouca habilidade de socialização, em gral são tímidas e reservadas, e não conseguem reagir aos comportamentos provocadores e agressivos dirigidos contra elas.

 

As vítimas típicas normalmente “estampam” facilmente as suas inseguranças na forma de extrema sensibilidade, passividade, submissão, falta de coordenação motora, baixa autoestima, ansiedade excessiva, dificuldade de se expressar. Por apresentarem dificuldades significativas de se impor ao grupo, tanto física quanto verbalmente, tornam-se alvos fáceis e comuns dos ofensores (SILVA, 2010, p.38).

 

No recreio, encontram-se frequentemente isoladas do grupo ou perto de algum adulto que possa protegê-las: professor, inspetor, cantineiro etc.

Na sala de aula, apresentam postura retraída. Têm extrema dificuldade em perguntar algo ao professor ou emitir sua opinião para os demais alunos. Deixam explícitas suas inseguranças e ansiedades.

Apresentam faltas frequentes às aulas, com o intuito de fugir das situações de exposição, humilhações e/ou agressões psicológicas e físicas.

Mostram-se comumente tristes, deprimidas ou aflitas.

Nos jogos ou atividades em grupo, sempre são as últimas a serem escolhidas.

Aos poucos vão se desinteressando das atividades e tarefas escolares (isso também inclui perdas constantes de seus pertences, especialmente materiais didáticos).

Ocasionalmente, nos casos mais dramáticos, apresentam hematomas (contusões), arranhões, cortes, ferimentos, roupas danificadas ou rasgadas.

 

2.5 OS AGRESSORES

 

Segundo Fante (2005, p.73) agressor é “aquele que vitimizado os mais fracos. O agressor, de ambos os sexos, costuma ser um indivíduo que manifesta pouca empatia. Frequentemente é membro de família desestruturada, em que há pouco ou nenhum relacionamento afetivo[...]” (Fante, 2005, p.73).

De acordo com Neto (2004), “o autor de bullying é tipicamente popular, tende a envolver-se em uma variedade de comportamentos antissociais, pode mostrar-se agressivo inclusive com os adultos, vê a sua agressividade como uma qualidade”.

 

Os agressores são denominados como bullies:

 

Indivíduo valentão, tirano, mandão, brigão. Já a expressão bullying corresponde a um conjunto de atitudes de violência física e/ou psicológica, de caráter intencional e repetitivo, praticado por um bullying (agressor) contra uma ou mais vítimas que se encontram impossibilitadas de se defender (2010, p. 21).

 

Comportamento típico dos agressores (bullies):

 

Começam com brincadeiras de mau gosto, que rapidamente evoluem para gozações, risos provocativos, hostis e desdenhosos.

Colocam apelidos pejorativos e ridicularizantes, com explícito propósito maldoso.

Insultam, difamam, ameaçam, constrangem e menosprezam alguns alunos.

Fazem ameaças diretas ou indiretas, dão ordens, dominam e subjugam seus pares.

Perturbam e intimidam, utilizando-se de empurrões, socos, pontapés, tapas, beliscões, puxada de cabelos ou de roupas.

Estão sempre se envolvendo, de forma direta ou velada, em desentendimentos e discussões entre alunos, ou entre alunos e professores.

Pegam materiais escolares, dinheiro, lanches e quaisquer pertences de outros estudantes, sem consentimento ou até mesmo sob coação.

De acordo com Fante (2005, p.61)

 

O autor de bullying pode manter um pequeno grupo em torno de si, no qual atuam como auxiliares em suas agressões. Os alunos identificados como seguidores raramente tomam as iniciativas das agressões. Fazem isto pelo mero prazer de pertencer ao grupo dominante. [...] o poder do agressor é exercido pela imposição de autoridade respaldada na sua força física e/ou psicológica que o destaca perante o grupo, transformando-o num modelo de identificação a ser seguido.

 

2.6 OS ESPECTADORES

 

Os espectadores são as pessoas que, muitas das vezes não apoiam a agressão, mas não fazem nada por medo de repressão, de serem as próximas vítimas.

“É o aluno que presencia o bullying, porém não o sofre nem o pratica. Representa a grande maioria dos alunos que convive com o problema e adota a lei do silêncio por temer se transformar em um novo alvo para o agressor [...]” (Fante, 2005, p.73).

 

Segundo Silva (2010, P.51):

 

Os espectadores não costumam ter um comportamento tão marcante. A identificação deles depende da observação mais frequente e cuidadosa, pois seu comportamento não costuma apresentar sinais explícitos que denunciem a situação que estão vivendo.

 

“De acordo com Fante (2005), grande parte das testemunhas sente simpatia pelos alunos alvos do bullying e condena o comportamento dos alunos autores [...]”

 

2.7 AS CONSEQUÊNCIAS DO BULLYING

 

As consequências referentes ao bullying são variadas. Ao contrário do que muitos pensam, não é somente as vítimas do bullying que sofrem as consequências. Os agressores e as testemunhas também podem sofrer, tanto no âmbito emocional quanto na aprendizagem.

De acordo com Fante (2005, p.81), “nos agressores ocorre o distanciamento e a falta de adaptação aos objetivos escolares, a supervalorização da violência como forma de obtenção de poder, além da projeção de condutas violentas na vida adulta”.

Já as testemunhas de atos de bullying, que abrange a maioria dos alunos, estes podem sentir-se inseguros e ansiosos, podendo desta forma comprometer o seu processo sócio educacional, “[...] uma vez que o direito que tinham a uma escola segura, solidária e saudável foi se esvaindo à medida que o bullying foi deteriorando as suas relações interpessoais, [...]” (FANTE, 2005, p.81).

Mas de todos os envolvidos com o bullying, os que mais sofrem as consequências são as vítimas.

“Os maus tratos entre iguais são uma das condutas violentas que mais danos causam a determinados alunos, principalmente aqueles que são maltratados” (MARCHESI, 2006, p.90)

De acordo com Fante (2005) as consequências relativas ao bullying são inúmeras, dependendo de como as vítimas recebem as agressões, de como reagem a seus agressores.

 

Quanto a esse fato Fante (2005, p.79), comenta:

 

Afetará seu comportamento e a construção dos seus pensamentos e de sua inteligência, gerando sentimentos negativos e pensamentos de vingança, baixo autoestima, dificuldades de aprendizagem, queda do rendimento escolar, podendo desenvolver transtornos mentais e psicopatológicos graves, além de sintomatologia e doenças de fundo psicossomático, transformando-a em um adulto com dificuldades de relacionamento [...]. Poderá desenvolver comportamentos agressivos ou depressivos e, ainda sofrer e praticar bullying, em fases posteriores da vida.

 

Se analisarmos, esses alunos sofrem dificuldades acadêmicas devido a sua baixa autoestima, referente à sua saúde emocional abalada. “Quem sofre com o bullying certamente se torna uma pessoa insegura”, afirma Neto (2004).

Ainda de acordo com Neto (2004), “as vítimas que tem a sua aparência rejeitada, são ofendidas pelo seu tipo físico, consequentemente torna-se uma pessoa insegura quanto a sua aparência, temendo assim frequentar lugares públicos devido ao seu medo de sofrer rejeição”.

 

Em se tratando de dificuldades emocionais, Marchesi (2006, p.82) afirma:

 

As dificuldades emocionais dos alunos podem alterar suas relações sociais com professores e colegas e dificultar seriamente sua aprendizagem. Entre elas se encontram a percepção da falta de afeto, o isolamento social, a tristeza prolongada, o sentir-se marginalizado e maltratado.

Além do que, as vítimas têm um grande medo de denunciar os seus agressores, por medo de sofrer represália e por vergonha de admitir que esteja passando por situações humilhantes na escola. A humilhação é uma das formas de bullying que mais deixam marcas negativas em suas vítimas.

 

2.8 O PAPEL DO PROFESSOR

 

Segundo o professor Dan Olweus, “não há dúvida de que a maioria dos casos de bullying acontece no interior da escola” (FANTE,2005, p.49).

 

Segundo Neto (2004), a escola é de grande significância para as crianças e as que não gostam dela tem a maior probabilidade de apresentar desempenho insatisfatório, por estes motivos é que a aceitação por parte dos companheiros é fundamental para um bom desempenho escolar.

 

“O bullying pode ser considerado o retrato da violência e da covardia estampadas diariamente no templo do conhecimento e do futuro de nossos jovens: a escola” (SILVA, 2010, p.22).

 

As crianças vitimizadas pelo comportamento bullying sofrem terrivelmente ao longo dos anos, muitas vezes sob as vistas de seus professores no ambiente escolar, nas salas de aulas. Sofrem silenciosamente, de maneira cruel e velada, maus-tratos, humilhação pública, rejeição social, gozações, angústias, medos, desrespeito constante e repetitivo, quase sempre por serem diferentes em seu biótipo (FANTE, 2005, p.11).

 

“Na maioria das vezes, entretanto, os professores ou outros profissionais da escola não percebem a agitação ou não se encontram presentes no local quando acontecem os ataques à vítima; assim, os próprios alunos ficam entregues a si mesmos para resolver seus conflitos” (FANTE, 2005, p. 49).

 

Constatações feitas por Cleo Fante em alguns estudos, sobre o pensamento de profissionais da educação sobre esse fenômeno violento conhecido como bullying a causou perplexidade, pois muitos deles afirmam:

 

Que esse tipo de relação baseada na submissão sempre existiu, sendo “normal” encontrar nas escolas os grupos que dominam e os que se deixam dominar, e que isso faz parte da vida, devendo os alunos aprender sozinhos a conviver e a lidar com essas situações impostas por seus agressores, pois, afinal, experiências assim os tornarão fortes para enfrentarem os desafios futuros (2005, p.51).

“Manifestação que é inocentemente considerada como ‘brincadeira da idade’, tem um poder destrutivo capaz de promover danos psicológicos incalculáveis e irreparáveis às suas vítimas [...]” (FANTE, 2005, Pg.10).

 

É necessário que os nossos professores sejam capacitados e habilitados para lidar com esse fenômeno, uma vez que ele os atinge diretamente, a considerar o baixo rendimento, observado em vários alunos, como “resultado do seu trabalho”; também os afeta veladamente, de maneira sutil e estressante, dentre outros motivos, pelo fato de ser o professor um ser emocional, capaz de perceber e captar tanto as atitudes de interesse dos alunos como o clima emocional da turma[...] (FANTE, 2005, p.68).

 

O professor deve transmitir aos alunos a importância do respeito e ter conhecimentos sobre os direitos das crianças, ser o mediador de um ambiente de amizade e companheirismo, interferir de maneira coesa nas chamadas brincadeiras de mal gosto, casos de bullying poderão não acontecer no interior da sala de aula.

 

As escolas devem facultar aos alunos o conhecimento e a reflexão sobre a existência do fenômeno bullying e suas consequências na sua própria realidade escolar, isto é, que eles aprendam quais são as atitudes que favorecem o desenvolvimento do comportamento bullying e como evitá-lo, transformando a escola num ambiente pacífico que estimule o bom relacionamento socioeducacional (FANTE, 2005, p.18).

 

Fante ainda conclui que:

 

A diminuição da ocorrência desse fenômeno e de suas consequências nefastas envolve todos os membros ligados ao processo educativo: direção, coordenação, educadores, administração, zeladoria, merendeiras, familiares dos envolvidos e toda a sociedade (2005, p.12).

 

De acordo com silva:

 

As “ferramentas” que os adultos devem utilizar para intervir, evitando as consequências mais dramáticas nessa difícil fase de transição para a vida adulta, são: o estimulo ao diálogo, a escuta atenta e empática, a construção de vínculos afetivos fortes, o desenvolvimento de uma reflexão crítica, o incentivo a participação familiar e escolar, a orientação para a responsabilização por si mesmos e pelos outros, a criação e a implementação de regras e o estabelecimento precoce( desde os primeiros anos de vida) de limites muito bem definidos (SILVA, 2010, p.69).

 

Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais sobre a interação e cooperação:

A disponibilidade cognitiva e emocional dos alunos para a aprendizagem é fator essencial para que haja uma interação cooperativa, sem depreciação do colega por sua eventual falta de informação ou incompreensão. Aprender a conviver em grupo supõe um domínio progressivo de procedimentos, valores, normas e atitudes (1997, p.64)

 

E segue afirmando:

 

O convívio escolar pretendido depende do estabelecimento de regras e normas de funcionamento e de comportamento que sejam coerentes com os objetivos definidos no projeto educativo. A comunicação clara dessas normas possibilita a compreensão pelos alunos das atitudes de disciplina demonstradas pelos professores dentro e fora da classe.

 

O PCN faz uma importante reflexão sobre o papel do professor diante de casos de bullying.

A atuação do professor em sala de aula deve levar em conta fatores sociais,

Culturais e a história educativa de cada aluno, como também características pessoais de déficit sensorial, motor ou psíquico, ou de super dotação intelectual. Deve-se dar especial atenção ao aluno que demonstrar a necessidade de resgatar a autoestima. Trata-se de garantir condições de aprendizagem a todos os alunos, seja por meio de incrementos na intervenção pedagógica ou de medidas extras que atendam às necessidades individuais (1997, p.63).

 

(...) deve ser feito um destaque para preconceitos e desrespeito frequente entre os alunos: aqueles que estigmatizam deficientes físicos ou simplesmente os gordos, os feios, os baixinhos etc., em geral traduzidos por apelidos pejorativos. Nesses casos o professor não deve admitir tais atitudes (...)

 

A atitude que o docente deve ter diante esta situação segundo o PCN:

 

(...) não se trata de punir os alunos, trata- se de explicar-lhes com clareza o que significa dignidade do ser humano, demonstrar a total impossibilidade de se deduzir que alguma raça é melhor que a outra, trata- se de fazer os alunos pensarem e refletirem a respeito de suas atitudes(...). [...]Esses fatores levam o aluno a compreender a si mesmo e aos outros. [...] permite ao aluno se colocar do ponto de vista do outro e a refletir sobre seus próprios pensamentos[...] (1997, p.47).

 

O diálogo, de acordo com a fundamentação teórica desta presente pesquisa é uma das formas mais eficazes de se prevenir e combater o bullying na sala de aula. Com um bom diálogo o professor faz com que os alunos agressores reflitam sobre os seus maus atos, sobre as consequências que suas atitudes podem gerar nos alunos agredidos.

O educador tem a grande responsabilidade na ação de combater a esse fenômeno. Sua função seria, de primeiro, chamar a atenção dos alunos com firmeza em relação ao respeito ao outro, à convivência social e às regras ligadas a esta, procurando dessa forma mostrar aos mesmos as consequências que seus atos desrespeitosos podem causar, tanto para o agressor como para a vítima do Bullying; de segundo, desenvolver todas as práticas e estratégias pedagógicas que favoreçam a educação voltada para as relações e para os enfrentamentos entre os membros do mesmo grupo-classe (CONSTANTINI, 2004).

 

Compreende-se que a escola precisa ser um local seguro, tranquilo, agradável e solidário, que possa ter o compromisso de promover uma educação de qualidade, permitindo à criança aprender a socializar-se, desenvolver responsabilidades, defender ideias e, acima de tudo, assumir uma autonomia própria. Porém, para que esta atinja tal objetivo, faz-se necessária a iniciativa de prevenir a violência antes que ela se instale em seu meio e inviabilize o processo educativo, senão a recuperação eficaz deste ambiente, permitindo o desenvolvimento saudável do processo de ensino-aprendizagem do aluno (FANTE, 2005).

 

O professor tem papel fundamental na prevenção e combate ao Bullying na sala de aula, porém se ele adota uma postura ausente e não interfere nestes atos agressivos, o fenômeno continuará presente.

Adotar estratégias de prevenção, bem como detectar precocemente o problema (Bullying) parece ser a maneira mais adequada para reduzir a chance de que este e outros problemas, como, as dificuldades emocionais e de aprendizagem sejam desenvolvidos. Logo, deve-se preocupar com a capacitação e a formação continuada dos professores, dando-lhes subsídios para conhecer melhor e saber como intervir e diminuir os casos de Bullying, assumindo, uma postura crítica diante do problema.

 

3. MATERIAL E MÉTODOS

 

Em todos os trabalhos de estágio viemos pesquisando sobre metodologias de ensino na busca de compreendermos a importância de trabalhar de maneira lúdica. No entanto, uma interrogação sempre surgia será que as crianças realmente entende o significado e como combater o bullying. Neste sentido iniciamos uma pesquisa para buscarmos embasamento teórico sobre o tema BULLYING, BULLYING ESCOLAR.

Para estar realizando nosso Trabalho primeiramente lemos alguns livros e buscamos informações nas revistas Nova Escola, Presença Pedagógica, revista Pátio, revista Criança, revista do MEC, internet, livros didáticos, caderno de estudos e livros de formações. Além disso, utilizamos computador, impressora, pen drive, DVD, televisão e, etc.

É importante ressaltar que realizamos observações in loco para depois exercer a docência em sala de educação infantil as quais foram muito interessantes, pois a uma diferença da teoria para a prática, a realidade é outra, porém os objetivos da educação infantil não são de alfabetizar, mais buscar a formação integral da criança, usufruindo-se de material lúdico. Todo este procedimento deu embasamento, para a realização deste Trabalho.

 

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

 

Realizar este trabalho sobre bullying na escola, foi muito enriquecedor, para nossos conhecimentos. Toda teoria foi embasado em livros, revistas, internet. As metodologias de formas lúdicas são muito importantes para trabalhar em sala de aula na educação infantil.

É importante ressaltar a importância de ensinar a melhor forma de combater o bullying nas escolas, conseguiremos uma educação de qualidade, e que conseguiremos ir ao encontro dos interesses e necessidades das crianças. Por isso, é essencial a participação de todos os professores e demais funcionários nessas ações preventivas, que atuam na educação infantil de excelente destaque à compreensão e a mediação da prevenção de maneira a garantir consistência e consequência na pratica educativa no âmbito escolar. Acreditamos que a escola também pode contribuir auxiliando os pais a melhor entender o bullying na escola.

Contudo em relação à visão do mesmo na educação infantil as prevenções e conversas permitem que a criança desenvolva a socialização, pois através dessas práticas, elas se comunicam, aceitam e sugerem opiniões, compartilham ideias.

Percebe se que a relação e a interação entre elas se tornam significativa à medida que inventa, reinventa, conseguindo assim avançar nos aspectos cognitivos, afetivos e no seu desenvolvimento social. Neste sentido muitos professores deixam a desejar, talvez por falta de conhecimento ou porque trabalhar o bullying é mais trabalhoso, ou seja, muitos têm a concepção que é um mero passatempo ensinar aos alunos.

É preciso que os seres humanos aprendam a viverem juntos, sabendo reconhecer no próximo um estilo diferente de vida, trocando experiências e convivências, para que dessa forma seja possível resgatar valores esquecidos e considerados banais tanto na educação quanto na sociedade com o objetivo de uma melhor qualidade de vida. Por isso, a importância de observarmos que não só a direção da escola, mas todos os envolvidos com o ambiente escolar devem ter a iniciativa na elaboração de projetos que visem, diminuir o sofrimento de crianças e adolescentes.

O bullying não pode ser ignorado, nem continuar sendo encarado simplesmente como “brincadeira”, as consequências desta pratica na vida das crianças justificam a necessidade de se tomarem providências urgentes, investindo na formação moral e ética dos alunos. O processo de resolução e convívio com os conflitos deve começar dentro de cada um, para que dessa maneira se possa aprender a conviver e respeitar as diferenças e individualidade.

Por isso, a escola precisa pensar em um trabalho efetivo no combate ás manifestações de violência, como apoio, postura definida e comprometimento com a implantação de projetos que disseminam a paz, que buscam planejar, executar e avalias ações preventivas diante da realidade de cada ambiente escolar.

 

5. CONCLUSÃO

 

Com a realização dessa pesquisa sobre o BULLYING NA ESCOLA tivemos a oportunidade de ampliar nossos conhecimentos sobre a importância da prevenção na educação infantil. Percebemos que as ações precisam ser objetivas e que é importante o professor considerar o tema como instrumento essencial na aprendizagem da criança. É fundamental que as ações sejam planejadas de acordo com as necessidades e interesses da turma. Essa pesquisa deixa bem claro que o bullying ainda é muito pouco divulgado que na formação dos professores ele não é estudado. As poucas informações adquiridas pelos mesmos sobre o assunto é obtidas através de jornais, reportagens repassadas pela mídia e publicações em revistas educacionais, mas nunca tiveram um estudo sobre o bullying e suas consequências

Ao terminar esse trabalho nos sentimos preparadas para desempenhar o nosso papel de educadoras na educação infantil. Durante esse período de estudos obtivemos muitos conhecimentos teóricos e práticos que podem nos fazer crescer na vida pessoal e profissional, porém houve momentos de dificuldades, mas através de orientações, leituras e práticas procurei superá-las.

O estudo nos permitiu compreender que as atividades realizadas no combate e prevenção do bullying são significativas para a criança construir seus conhecimentos e contribui também para a formação de cidadãos autônomos, capazes de pensar por conta própria, sabendo resolver problemas e compreendendo um mundo que exige diferentes conhecimentos e habilidades. Enfim, pode se afirmar que este trabalho trouxe a compreensão de que é possível oferecer uma educação de qualidade que venha de encontro com o interesse da criança; “aprender a se socializar”.

Diante disso, neste trabalho, destacamos que este estudo nos facilitou a entender sobre o fenômeno Bullying e suas consequências. Tornando-se possível reconhecer os envolvidos tanto as vítimas como os próprios agressores. O combate ao bullying deve ser continuo, a escola deve ser um ambiente acolhedor onde o aluno se sinta seguro, protegido sem qualquer dificuldade de relacionar com os demais alunos.

Com esta finalidade, esperamos colaborar com os educadores, sobre a importância da introdução do combate ao bullying, no contexto escolar, e que esta pesquisa possa contribuir com sugestões para os professores renovarem suas práticas, e que encontrem no dia a dia das crianças, uma maneira de fortalecer as suas práticas intelectuais, sociais e físicas, de maneira participativa e agradável, e que são importantes auxilio para o processo de ensino e aprendizagem.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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