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DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM COM FOCO NA LEITURA E ESCRITA. ESTUDO DE CASO

 

Eliane Siqueira Barrozo Rogeri1

Elizania Regina Maciel2

Luciana Vieira Oczinski3

 

Resumo

A escola é responsável pela transmissão dos conhecimentos básicos, é a instituição formadora de cidadãos conscientes e atuantes. Quando um aluno apresenta dificuldades na leitura e escrita, significa que durante o processo de alfabetização ocorreram situações, que impediram a alfabetização esperada. O presente estudo evidencia a realidade educacional de um estudante do 4º ano da Escola Municipal Aurelino Pereira da Silva da cidade de Sorriso – MT, apresentando uma situação que admitimos não ser isolada, que requer uma reflexão quanto a prática docente e sua importância no atendimento junto às crianças que apresentam dificuldades de aprendizagem.

 

 

Palavras chaves: dificuldades de aprendizagem; escola, leitura e escrita.

 

 

Abstract

 

The school is responsible for the transmission of basics knowledge. Is the institution trainer of citizens conscious and active. When one students features reading and writing difficulties, it means that during the literacy process occurred situations, that prevented the literacy expected. The present work proves educational reality of one fourth year student of Aureliano Pereira da Silva Municipal School, localized in Sorriso city of state of Mato Grosso, presenting one situation that, we admit that it’s not isolated, that it requires a reflection on the teacher practice and her importance on attendance together the child that have the learning difficulty.

 

Key words: learning difficulties; school, reading and writing

INTRODUÇÃO

 

 

O direito de todas as crianças de ter acesso a escola, garantido na constituição federal não garante efetivamente o sucesso na aquisição da leitura e escrita.

Para a maioria dos alunos o período de alfabetização é um momento “tranquilo”, e ocorre sem grandes sofrimentos, como de fato deve ser, no entanto, o mundo de escrita e leitura, pode se tornar um misto de desafio e angústia para àqueles que apresentam dificuldade de aprendizagem.

Uma questão inquietante para muitos professores e que pode acarretar atrasos a educação brasileira, é a dificuldade de aprendizagem demostrada por um número significativo de alunos no processo de aquisição de leitura e escrita.

O direito de todas as crianças terem acesso à escola, garantido na constituição federal de 1988, no seu artigo 206, não garante efetivamente o sucesso na aquisição da leitura e escrita. A aprendizagem ocorre de maneira única e particular em cada indivíduo, dependendo de sua motivação, conhecimento ou interesse.

O fracasso de alunos na aquisição da leitura e escrita é um problema de toda sociedade, o educando sofre diretamente os impactos desta triste situação, muitas vezes ocasionando o abandono escolar, a exclusão do conhecimento, minimizando as chances no campo de trabalho profissional, social e também afetivo. Este fenômeno deve ser considerado e refletido constantemente, já que muitos fatores podem ser os agentes contribuintes dessa situação: questões socioeconômicas, familiares, cognitivas, físicas, emocionais, e metodologias que e postura de professores que precisam ser refletidas.

Considerarmos que os indivíduos são seres únicos e aprendem de maneiras diferentes, precisamos aceitar que diferentes metodologias podem e devem ser exploradas, sempre visando o ensino aprendizado eficiente, com foco naquele aluno que está pedindo por um olhar especifico, uma atenção voltada para suas dificuldades. Este artigo tem como foco principal realizar uma reflexão quanto a importância da prática docente refletida, assim como realizar alguns questionamentos: Quais seriam as dificuldades de um aluno, sem apresentar nenhuma necessidade educacional especial, não conseguir ser alfabetizado na idade certa? Seriam as metodologias utilizadas? Dificuldades relacionadas com fatores sociais- culturais, emocionais, cognitivos?

Se faz importante conhecer como o processo de aquisição da leitura e escrita ocorre na tentativa de diminuir o número de alunos nas séries finais do ensino fundamental sem saber ler e escrever. Não é possível atribuir o fracasso no processo de alfabetização somente no aluno ou nos professores, pois faz-se necessário analisar as questões que perpassam o processo de aprendizagem da codificação e decodificação dos símbolos.

Quando a criança chega na escola, traz uma bagagem de leitura de mundo consigo, e a aquisição da leitura e escrita precisa ser atrativa a seus olhos, é preciso despertar o gosto de aprender nos anos inicias da alfabetização, o que não é uma tarefa fácil.

 

 

 

 

 

Dificuldade de Aprendizagem Com Foco na Leitura e Escrita: Um Estudo de Caso

 

A capacidade de ler e escrever é uma das exigências da sociedade contemporânea, seu uso se faz necessário em todos os lugares e em diferentes situações reais do dia a dia. Na atualidade, em função dos avanços tecnológicos e da Informatização grafo Centrica que vivemos, do instantâneo, a leitura e escrita são primordiais. O educando precisa ser alfabetizado dentro de práticas de letramento, possibilitando ao aluno entendiemento e encantamento que mundo das palavras podem oferecer.

Magda Soares (1999) faz uma analogia sobre o conceito, alfabetização e letramento. Apesar de serem iguais em algumas pontos, são completamente opostos em outros. O termo letramento surgiu a pouco tempo no cenário educacional.

O sujeito letrado é aquele que faz uso da leitura e escrita no seu meio social que está inserido, e o alfabetizado é aquele que sabe ler e escrever. A autora fala que existe diferença entre os sujeitos letrados, dependendo da necessidade de uso, ou o meio social que este esteja inserido.

Analfabeto é aquele que não consegue usufruir de diretos na sociedade organizada, pelo fato de estar marginalizado na falta da leitura e escrita, ou seja não conhece o alfabeto.

Soares (1999), ressalta a importância de considerar e avaliar a questão do letramento, e já não é suficiente saber ler e escrever, isto já é uma evolução segundo a autora.

Também considera importante avaliar o letramento, para que consigamos avançar na alfabetização e letramento.

Para o Programa de Alfabetização na idade Certa (Pnaic),

 

A criança é alfabetizada quando compreende o funcionamento da escrita, domina as correspondências entre grafemafonema, lê, escreve e compreende textos escritos. (Brasil. Ministério da Educação. Nº 867, de 4 de julho de 2012.  

 

 

Para a pesquisadora Emília Ferreiro,“ensinar ler e escrever continua sendo uma tarefa mais especificamente escolar. Um número significativo de alunos fracassa já no primeiro passos da alfabetização. (Ferreiro, Teberoski, 1999, p.7).

No Brasil, o livro Psicogênese da escrita foi considerado por muitos autores como um momento revolucionário do conceito de alfabetização, muito se discutia de como se ensinar e após a divulgação trabalho de pesquisa das autoras, passou-se a considerar como aprender, (2007, p.42).

Ainda nas concepções Emília Ferreiro e Ana Teberoski (1999) mais importante que diferentes métodos de ensinar, é conhecer como se aprende, que cada ser humano é único, aquele aluno que copia, observa a grafia das letras, pensa por si mesmo, tem vivencia que são somente suas.

Dala Valle, (2007) fala que alfabetizar, exige do professor reflexão e possibilidades,

 

Alfabetizar crianças e adultos deve ser mais do que ensiná-los a decifrar códigos das letras ou simplesmente traçá-las, deve ser auxilia-los a compreender que por trás das letras há significados e sua linguagem que podem usar sua linguagem para melhorar de vida, para crescer. Alfabetizar sem dúvida, é abrir oportunidades e deve ser uma ação responsável, que exige comprometimento, estudo e atualização constante.(DALLA VALLE,2007, pag.24)

 

 

Quando o aluno não consegue ser alfabetizado na idade ou tempo “certo,” sendo que este não apresenta nenhuma necessidade especial, que poderia limitá-lo, cabe aos educadores, buscar respostas e alternativas pedagógicas possíveis.

Para Almeida, em seu Manual Informativo Sobre Inclusão
Informativo Para Educadores
ante de cada caso.

 

Educação Especial é uma modalidade de ensino que visa promover o desenvolvimento das potencialidades de pessoas portadoras de necessidades especiais, condutas típicas ou altas habilidades, e que abrange os diferentes níveis e graus do sistema de ensino. Fundamenta-se em referenciais teóricos e práticos compatíveis com as necessidades especificas de seu alunado. (ALMEIDA, S/D)

 

Ao descrever a dificuldade na aquisição da leitura e escrita, por parte do um aluno L.G., sem que este seja portador de nenhuma necessidade educacional especial, ou apresente distúrbio de aprendizagem, alguns questionamentos ocorrem naturalmente.

Porque para muitos alunos, o processo de alfabetização acontece de fato quando desenvolvemos a prática pedagógica, utilizando de diferentes metodologias, tendo um olhar individualizado para quem necessita, e para alguns alunos, esse processo é tão difícil e penoso?

Nessas situações precisamos buscar respostas, sair da zona de conforto, agregando o que é valioso para a aprendizagem do professor que não se acomoda com as dificuldades, não tem medo de dizer que não compreende as dificuldades do seu aluno, e traçar metas, enriquecendo o trabalho pedagógico com trocas de experiências que devem ser utilizadas.

O relato é verídico e tem como meta apontar alguns dos problemas da educação atual, se faz necessário destacar que, observamos alunos nas séries finais do ensino fundamental sem de fato estar alfabetizado. O que ocorre com esses alunos que não conseguiram desenvolver sua aprendizagem de maneira esperada?

O aluno L. G. Silva tem 09 (nove) anos e freqüenta o 4º ano da escola Municipal Aureliano Pereira da Silva, que se localiza no Município de Sorriso, Mato Grosso.

Em conversa com a mãe do aluno, a senhora M. L. relata como ocorreu à vida escolar do filho. Segundo a mãe o menino freqüentou a creche desde os02 (dois) anos e não observou nada de anormal, o mesmo sempre foi uma criança espontânea, participava ativamente de todas as atividades em sala de aula. As dificuldades começaram no período de alfabetização, no primeiro ano do ensino fundamental I, quando observou que a maioria dos colegas conseguiu finalizar a etapa alfabetizado e o filho não.

A professora do primeiro ano acreditava, segundo o relato da mãe, que o aluno era imaturo e precisava de mais tempo para conseguir aprender a ler.

Já no segundo ano, o aluno foi encaminhado para o reforço no início do ano letivo, na tentativa que de avançasse no processo de aquisição de leitura e escrita.

A mãe chegou encaminhar o filho ao médico e também ao psicólogo, que afirmaram que a criança não apresenta nenhuma necessidade educacional especial, ou déficit de atenção, só necessidade estímulo.

Então os pais transferiram o filho para outra escola, na tentativa que o mesmo conseguisse aprender a ler em um ambiente novo.

No terceiro ano, o aluno novamente foi encaminhado para o reforço no início do ano letivo, o mesmo se mostrava interessado em aprender, contudo não foi possível ser alfabetizado. Em uma conversa com a professora do aluno do terceiro ano, a mesma diz ter realizado inúmeras tentativas para que fosse alfabetizado, mas não houve sucesso. A mesma relata que trabalhou com jogos lúdicos e diferentes estímulos e que, conseguia identificara vontade do L.G. em saber ler igual aos demais colegas, porém percebia-se a sua frustração e muitas vezes a sua revolta, em não acompanhar o ritmo da turma.

O aluno é uma criança aparentemente saudável, carinhosa com todos, sabe se relacionar com os colegas com desenvoltura, participa de projetos existentes da escola como Capoeira, escolinha de futebol e dança,consegue se desenvolver e até se destacar pelas suas habilidades.

Os pais do aluno são pessoas simples,contudo procuraram incentivar o filho e a irmã que também estuda na escola a se envolver nos projetos da escola e se mostram preocupados com a dificuldade que o filho apresenta em aprender a ler.

A letra do L.G. é bonita e com operações matemáticas, demonstra ter um maior interesse, consegue realizar pequenos cálculos, (adição e subtração, multiplicação simples).

O aluno demostra ter habilidade em desenho livre e pintura , é considerado pela professora e colegas como o melhor nas aulas de artes, a professora busca sempre incentiva-lo.

A pergunta que cabe no caso do aluno L.G. é a seguinte: Como um aluno que passou por tantas professoras, com práticas diferentes, e não tendo nenhuma necessidade educacional aparente não conseguiu ser alfabetizado?

Segundo a O Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, o Pnaic (Nº 867, de 4 de julho de 2012) toda criança deveria ser alfabetizada até o 3º ano, o que no caso do aluno citado não ocorreu.Hoje,no 4 º ano, confunde letras, e o mundo maravilhoso da leitura e escrita ainda precisa ser conquistado.

Brasil da Editora Positivo e existe uma gama de conteúdos que os professores precisam vencer, além dos inúmeros projetos que tomam grande parte do tempo dos professores e alunos.

Sendo assim, esse aluno sente no seu dia a dia a dificuldade de acompanhar a turma, muitas vezes se torna agressivo e desmotivado, apesar de todo esforço dos professores par que ele participe ativamente das atividades de sala de aula.

 

METODOLOGIA

 

Para atender aos objetivos propostos para esta investigação elegemos a pesquisa qualitativa via estudo de caso. Para Minayo:

 

A pesquisa qualitativa responde a questões muito particulares. Ela se preocupa, nas ciências sociais, com um nível de realidade que não pode ser quantificado. Ou seja, ela trabalha com o universo de significados, motivos, aspirações, crenças, valores e atitudes, o que corresponde a um espaço mais profundo das relações, dos processos e dos fenômenos que não podem ser reduzidos à operacionalização de variáveis. (2002, p. 21-22).

 

 

A visão de Fonseca sobre o estudo de caso é de que,

 

[...] pode ser caracterizado como um estudo de uma entidade bem definida como um programa, uma instituição, um sistema educativo, uma pessoa, ou uma unidade social. Visa conhecer em profundidade o como e o porquê de uma determinada situação que se supõe ser única em muitos aspectos, procurando descobrir o que há nela de mais essencial e característico. O pesquisador não pretende intervir sobre o objeto a ser estudado, mas revelá-lo tal como ele o percebe. O estudo de caso pode decorrer de acordo com uma perspectiva interpretativa, que procura compreender como é o mundo do ponto de vista dos participantes, ou uma perspectiva pragmática, que visa simplesmente apresentar uma perspectiva global, tanto quanto possível completa e coerente, do objeto de estudo do ponto de vista do investigador (FONSECA, 2002, p. 33).

 

O desenvolvimento da investigação perpassou as seguintes etapas: a) revisão de literatura e levantamento bibliográfico; b) coleta de dados; etapas já apresentadas anteriormente e c) sistematização e análise dos dados compondo o relatório da pesquisa .

Na tentativa de saber em que nível de aprendizagem a criança se encontrava,uma folha foi entregue a ela, com lápis e borracha, para que o mesmo escrevesse seu nome completo. Ela escreveu seu nome com facilidade, já o sobrenome demorou alguns minutos (3 minutos aproximadamente), levantando a cabeça para cima, aparentando buscar respostas para conseguir juntar as letras de seu sobrenome.

O discente acertou seu nome, e seu sobrenome “de Lima”, escreveu Bina, demonstrou estar silábico alfabético, usando uma letra para nomear uma silábica.

Em seguida, foi realizado um ditado semântico com dez palavras e uma frase, o aluno acertou cinco palavras, já na frase “O MENINO COMEU A BANANA. “Acertou a primeira letra, ou seja, a vogal “O”.

O aluno está em processo de alfabetização, ainda que de maneira lenta, está aprendendo, claro que é preciso considerar que as crianças aprendem de maneiras diferentes e no tempo de cada um,contudo, poderia se afirmar que ocorreu em algum momento, falhas no processo de alfabetização desse aluno, ou a psicologia poderia nos dar outras respostas?

Segundo Stoltz (2008), uma análise prévia do sujeito deve ser considerada,

Quando ensinamos, precisamos, primeiro resgatar o conhecimento que o sujeito já traz, a partir dele, leva-lo a refletir sobre o conhecimento cientifico com qual estamos trabalhando.”Stoltz, 2008, p.23.

 

 

Nossa percepção é a de que a melhor forma de ensinar é de maneira concreta e real, a fim de que seja promovido o estímulo e provocações para que o aluno consiga construir seu conhecimento e desenvolvimento.

A educação formal escolar visa oportunizar conhecimentos e habilidades para os alunos em uma visão coletiva. A aprendizagem ocorre de maneira muito particular em cada um.

Para Lima, (2007, pag.114)

 

Os entraves existentes não devem ser descartados, mas analisados, discutidos e resinificados, de maneira que os problemas educacionais sejam bem vindos em conjunto com os problemas sociais, partindo daí a busca de possíveis. Saliento que o processo de mudança não pode ser visto separado da cultura organizacional, na qual novas ideias, crenças, atitudes, valores e esperanças são construídos no dia a dia da escol a qual se transforma na alavanca para a sedimentação de um projeto educativo mais humanitário e transformador.

 

 

A escola precisa ter significado positivo para todos, pois, é nesse ambiente de aprendizagem, que se devem buscar soluções para sanar as dificuldades que os alunos possam apresentar.

A falha na alfabetização na idade certa desmotiva o aluno, a escola precisa se unir, professores, equipe diretiva, família para auxiliá-lo na superação, que não ocorrerá num passe de mágica e sim em um trabalho coletivo, ético e solidário. .

Falar, ler, escrever, compreender situações externas da convivência da família da criança, não ocorre naturalmente, elas precisam ser ensinadas com persistência, principalmente nos anos primeiros anos do ensino fundamental.

O ser humano estudante pode ter, ou apresentar mudanças de comportamentos, devido a uma série de fatores e apresentar dificuldades em uma determinada fase de sua vida escolar e até carregar marcas para a vida toda, é ai que a psicologia da educação pode fazer interferências e auxiliar nessas dificuldades.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

Se faz importante que os professores compreendam que a aprendizagem é um processo e que ela pode ocorrer de maneiras diferentes nos sujeitos. É necessário também ensinar de acordo com a necessidade de cada aluno respeitando seu tempo e limite.

Este artigo teve como foco principal apresentar um caso de dificuldade de aquisição da leitura e escrita por um aluno do 4ª ano do ensino fundamental da Escola Municipal Aureliano Pereira da Silva, sem que o mesmo apresente algum diagnóstico de necessidade educacional especial ou distúrbio de aprendizagem.

Sabemos que o caso em tela não é um caso isolado. É fundamental refletirmos quanto a importância da prática docente no processo de alfabetização de crianças, sobretudo aquelas que apresentam dificuldades de aprendizagem.

Reconhecer que esses sujeitos não realizam a codificação e decodificação dos signos e símbolos no processo de leitura e escrita, requerem uma prática educativa diferenciada, pois são alunos da nossa escola e que fazem parte da realidade desigual do nosso país, significa admitir que estes necessitam de ações concretas por parte dos educadores. Por isso essa razão, os professores precisam estar em constante aprendizado, buscando formação e trocas de experiências, com o objetivo de desenvolver diferentes metodologias a fim de alcançar o objetivo de se concretizar efetivamente o processo alfabetização. O papel do professor na vida escolar do aluno é ser um observador, visto que não basta apenas estimular, transmitir o conhecimento, faz-se necessário conhecer esse sujeito, seu meio social, familiar, vivencia para que possa analisar pontos que o aluno precisa retomar avançar, para conseguir desenvolver seu papel de professor. O que não é uma tarefa nada fácil, mas torne-se necessária à medida que se observa a quantidade de alunos que apresentam dificuldade de aprendizagem.

Aprender ler na era digital ainda é um desafio para meninas e meninos espalhados por escolas brasileiras. A aquisição leitura e da escrita é um momento ímpar na vida escolar, social, familiar. O fracasso nessa fase traz prejuízo não somente para o educando, mas para toda a uma sociedade que almeja desenvolvimento. É com pessoas leitoras que avançamos, a educação ainda no 2018, falando especificamente da realidade brasileira precisa avançar, refletir em qualidade educacional.

A escola é a instituição responsável por ensinar a ler e escrever, nesse sentido, a dificuldade dos alunos deve ser analisada e discutida continuamente por todos os professores envolvidos no processo, família e comunidade.

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


 

ALMEIDA, Marina S. Rodrigues. Manual Informativo sobre inclusão: informativo para educadores. Disponível em:http://www.profala.com/arteducesp37.htm. Acesso: 14-03/2018.

 

https://www.escol.as/257827-escola-municipal-aureliano-pereira-da-silva

Acesso: 10/102018

 

FERREIRO, Emília & TEBEROSKY, Ana. A psicogênese da língua escrita. Porto Alegre: Artmed, 1999. Emília. Alfabetização em processo. São Paulo: Editora Cortez, 1989. FERREIRO, E. (org.).

 

FONSECA, J. J. S. Metodologia da pesquisa científica. Fortaleza: UEC, 2002. Apostila.

 

LIMA. Márcia Regina canhoto de. Paulo Freire e administração escolar: A busca de um sentido/ Márcia Regina Canhoto de Lima_Brasília:Liber Livro Editora,2007.

 

https://nacoesunidas.org/unesco-758-milhoes-de-adultos-nao-sabem-ler-nem-escrever-frases-simples/visitado Disponível em: 02*03*2018

 

MINAYO. Pesquisa Social, Teoria e Método. Petrópolis Vozes, 2002.

Stoltz, Tania As perspectivas e histórico-cultural na educação escolar.2/Tania Stoltz-Curitiba: Ibpex,2008.

 

Soares, Magda, Letramento Um Tema Três Gêneros/Magda Soares_3 ED. Belo Horizonte: Autêntica Editora. 2009.

 

______. Ministério da Educação. Pacto Nacional Pela Alfabetização na Idade Certa. Brasília: DF, s.d. https://www.fnde.gov.br/fndelegis/action/UrlPublicasAction.php?acao=getAtoPublico&sgl_tipo=POR&num_ato=00000867&seq_ato=000&vlr_ano=2012&sgl_orgao=MEC. Acesso 13-02-2018

 

 

1 Docente de educação básica, Pedagogia da Prefeitura Municipal de Sorriso/MT, Brasil, especialista em Educação Especial e Educação Inclusiva; email: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo..

 

2 Docente especialista em Educação Interdisciplinar da Universidade de Cuiabá/UNIC Sorriso/MT, Brasil, do curso de Pedagogia; email: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo..

 

3 Docente de educação básica, Pedagogia da Prefeitura Municipal de Sorriso/MT, Brasil, especialista em Psicopedagogia e Alfabetização; email: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo..