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GESTÃO DEMOCRÁTICA-PARTICIPATIVA E OS DESAFIOS DO GESTOR ESCOLAR

 

Rosani Andrea Weber1

Artigo Científico Apresentado ao Instituto Superior de Educação Ibituruna - ISEIB, como requisito parcial para obtenção do título de especialista em Coordenação Pedagógica e Supervisão Escolar.

 

RESUMO

 

Este trabalho tem por finalidade analisar a importância da gestão democrática de ser um bom gestor escolar diante dos desafios do cotidiano escolar, como suporte para uma educação de qualidade e para o desenvolvimento de uma equipe gestora que trabalha e alcança sucesso no trabalho coletivo com a comunidade. Como ser um bom gestor, construindo uma gestão democrática e participativa no cotidiano escolar, vem ao encontro de se repensar a prática educativa dos gestores enquanto formadores de opiniões e responsáveis ativos de uma educação de qualidade, tomando posições e comprometendo-se com a realidade. Acredita-se que a cerca de conhecimentos baseados em diversos autores e nas práticas educativas os gestores sejam capazes de enfrentar os desafios cotidianos na coletividade e com competência, possibilitando assim a todos os responsáveis direta e indiretamente pela educação, a buscarem um aprimoramento educacional, por meio de um processo de capacitação planejada, com atitudes e propostas que envolvam suas habilidades oportunidades, qualidade e competências, interagindo a ação pedagógica coletiva que favoreça uma educação de excelência, num ambiente que tenha liderança e que promova a construção e formação de seus integrantes. Para cumprimento dos objetivos propostos valeu-se da metodologia de revisão bibliográfica. Alguns autores serviram de base na realização deste trabalho, como: Alarcão (2003), Freire (1996), Ferreira (1998), Demo (1999), Hunter (2004), Levnski (2000) , Libâneo (2005), Luck (2008), Paro (2012) e Scheila (2017).

Palavras-chave: Gestor. Desafios. Comunidade. Liderança.

 

Introdução

 

A gestão escolar atravessa nos dias atuais profundas transformações ocasionadas em virtude dos desafios da educação e da mudança sócio econômico do país. Neste sentido a gestão democrática e participativa, busca redefinir o conceito de escola, dando a ela uma autonomia acessível, na qual seja possível definir as competências e os recursos que a escola pode dispor. (FERREIRA, 1998).

O enfoque principal desta pesquisa é refletir e aprofundar sobre a gestão democrática-participativa e os desafios do gestor escolar. LUCK (2008) enfatiza os processos de gestão como algo de suma importância para a ampla ação e continuada da gestão escolar, que englobam várias dimensões, sejam técnicas ou políticas que vão se entrelaçando entre si com o desenvolver da ação da educação.

O gestor educacional, tem uma grande tarefa a exercer no contexto escolar. Ele deve aprofundar os elementos que é de sua competência, que saiba promover o desenvolvimento profissional de todos os professores, que anime o trabalhar em conjunto com os demais profissionais e comunidade educativa, enfim, que exerça sua missão com responsabilidade e capacidade bem como reconhecendo a habilidade e potencialidade de cada um que é parte integrante do contexto escolar.

Como diz Freire (1996) é necessário pensar e compreender que a educação é uma forma de intervir no mundo de hoje, pois através dela, encontraremos possibilidade de respostas, levando em conta a necessidade de se ter um bom gestor na educação, que esteja na busca constante de ser protagonista de novas situações educativas da atualidade, sabendo interagir com a comunidade escolar, cooperando na formação de novos cidadão, contudo sabendo que isto implica mudanças na tarefa de gerir e autonomia da escola, pois se é pública , todos podem participar da gestão escolar.

Esta pesquisa realizada a partir de alguns teóricos que nortearam as reflexões e aprofundamento sobre a importância de uma gestão democrática-participativa e os desafios do gestor diante do contexto escolar. Alguns autores serviram de base na realização deste trabalho, como: Alarcão (2003), Freire (1996), Ferreira (1998), Demo (1999), Hunter (2004), Levnski (2000) , Libâneo (2005), Luck (2008), Paro (2012) e Scheila (2017).

 

Desenvolvimento

 

A escola é um lugar que oferece uma grande oportunidade na construção de um cidadão crítico, responsável e consciente de seus direitos e deveres na construção de uma nova sociedade.

Desde a década de 1980, a gestão democrática-participativa, tem sido muito positiva e de crescimento para um bom andamento do processo educativo, pois pensar, refletir, decidir e agir em equipe, é muito mais frutuoso, mesmo que isto não é tão espontâneo no contexto escola, para que isto aconteça na medida que tiver uma motivação e convocação por parte do gestor escolar que delega responsabilidades, dividindo suas funções e fazendo com que todos se sintam envolvidos no processo educativo. Pois segundo Libâneo (2005):

 

A gestão democrática-participativa valoriza a participação da comunidade escolar no processo de tomada de decisão, concebe a docência como trabalho interativo e aposta na construção coletiva dos objetivos e do funcionamento da escola, por meio da dinâmica intersubjetiva, do diálogo, do consenso.

 

Neste mesmo contexto, Paro (1997) também aborda sobre o tema:

 

[...]tendo em conta que a participação democrática não se dá espontaneamente, sendo antes um processo histórico em construção coletiva. Coloca-se a necessidade de preverem mecanismo institucionais que não apenas viabilizem, mas também incentivem praticas participativas dentro da escola.

 

De acordo com Paro (2012), a gestão democrática exerce um papel importante pela sua ação pedagógica e educativa. A educação é desafiada a ser instrumento de mudanças, fazer a diferença no mundo da sociedade em que está inserida. O exercício da gestão democrática é importante, porém não é o suficiente, pois precisa que se una neste contexto, uma gestão reflexiva e participativa, isto exige do gestor escolar, capacidade de liderar, que motiva as pessoas, crie espaço e momentos para exercer a escuta atenta, amiga e construtiva antes mesmo de tomar qualquer decisão no processo de construção e reflexão em que a escola se encontra ainda hoje. Scheila (2017) e Alarcão (2003) diz que “só um modelo democrático de gestão, se coaduna com o conhecimento de escola reflexiva.

O trabalho em conjunto no contexto escolar, seja da parte gestora como da comunidade educativa e participativa, visa romper barreiras e conceitos que impedem alcanças os objetivos almejados e construídos na elaboração do Projeto Político Pedagógico, buscando a relação entre teoria e ação, o pensar e o agir de quem atua e participa deste contexto Como diz Paulo Freire (1996) “A teoria sem a prática vira 'verbalismo', assim como a prática sem teoria, vira ativismo. No entanto, quando se une a prática com a teoria tem-se a práxis, a ação criadora e modificadora da realidade. ”

Libâneo (2001), enfatiza e valoriza a importância da participação da comunidade escolar nas reflexões e decisões do caminho e desafio educativo, em que a escola é chamada a exercer. Nesta perspectiva Libâneo (2003), fala: a direção é um princípio e atributo da gestão, sendo assim um processo pelo qual é canalizado o trabalho coletivo das pessoas, orientando-as e integrando-as rumo a seus objetivos. O diretor é um gestor educacional, por isso ele deve enxergar a si mesmo como um representante de um Projeto Político Pedagógico de educação que passa pela ruptura de um sistema que seleciona, exclui e forjar dessa forma, uma gestão escolar mais aberta, exposta para os anseios da comunidade escolar.

Esta gestão está relacionada, a todas as atividades de coordenação e de acompanhamento do trabalho das pessoas, envolvendo o cumprimento das atribuições de cada membro da equipe, a realização do trabalho em equipe, a manutenção do clima de trabalho, a avaliação de desempenho (LIBANEO, 2003). Os dirigentes escolares, os professores, devem entender que todos são responsáveis no âmbito da organização escolar, todos os profissionais da escola devem estar habilitados para dirigir e participar das formas de gestão.

Nesse sentido, o gestor deve zelar pela construção de um ensino que seja de qualidade e é por isso que ele busca de construir de acordo com uma gestão democráticas a que se entende como o trabalho coletivo que envolve toda comunidade educativa. “Formar-se como dinamizador e contribuir para a formação do coletivo que representa, sem retirar a possibilidade de os sujeitos construírem-se a partir do seu lugar e de sua história”( LEVINSKI, 2000). Todos os membros da equipe escolar estão envolvidos no processo educativo, mas a responsabilidade direta sobre o processo educativo pertence à gestão-direção e à coordenação pedagógica. Para LIBANEO (2003)

O diretor de escola tem atribuições pedagógicas e administrativas próprias e, uma das mais importantes é a de gerir o processo de tomada de decisões por meio de práticas participativas. Ele atua mais diretamente nos aspectos administrativos, delegando os aspectos pedagógicos-curriculares a uma coordenação pedagógica (...) papel importante de intermediário entre escola e as instâncias superiores do sistema de ensino.


Os desafios da gestão escolar no cotidiano são inúmeros. O caminho para a superação destes é a organização e a forma de atuar da gestão escolar que deve ser renovada a maneira de pensar, organizar e desenvolver as articulações, integrando sempre mais a participação de todos os atores envolvidos no processo educativo.

A comunidade educativa é quem deve abrir e fornecer espaços para que a participação torne-se de fato efetiva. No entanto, a maior prejudicada pela falta de envolvimento e de participação na maioria das vezes é ela própria. A importância da educação reside na contribuição do despertar dos cidadãos para que se torne conscientes de seus direitos e deveres, assim, qualquer desafio existente, sempre será superado. DEMO (1999), afirma que “não existe participação suficiente e acabada. Não existe como dádiva ou como espaço preexiste. Existe somente na medida de sua própria conquista”. O autor continua dizendo que: “participação é conquista para significar que é um processo, no sentido legitimo do termo... infindável, em constante vir-a-ser, sempre se fazendo conquista processual. Participação que se imagina completa, nisto mesmo começa a regredir (DEMO,1999).

A aprendizagem dos alunos é o primeiro objetivo da escola, tendo presente que a organização escolar sem dúvida leva a uma melhor qualidade na aprendizagem. Se tanto a escola quanto a sala de aula são comunidades de aprendizagem, pode-se entender que valores e práticas compartilhados no âmbito da organização escolar exercem efeitos diretos na sala de aula e o que ocorre na sala de aula em efeitos na organização escolar.

O profissional em seu exercício como educador leva em conta algumas atribuições: a docência, a atuação na organização e na gestão da escola e a produção do conhecimento pedagógico, por isso que segundo LIBANEO (2003):

[...] o docente necessita de preparo profissional específico para ensinar conteúdos, dar acompanhamento individual aos alunos e proceder à avaliação da aprendizagem, gerir a sala de aula, ensinar valores, atitudes e normas de convivência sócia e coletiva. Necessita, também, desenvolver conhecimentos e pontos de vista sobre questões pedagógicas relevantes , como elaboração do Projeto Pedagógico Curricular e de planos de ensino, formas de organização curricular, critérios de formação das classes (...) precisa desenvolver competência de elaboração e de desenvolvimento de projetos de investigação.


As atividades desenvolvidas pelos profissionais da educação, está inserida em uma organização, no modo de ser e agir, pois, as normas são produzidas por seus membros: gestão-direção, coordenação pedagógica, professores, funcionários, alunos, pais.

O conceito de gestão não diverge do entendimento proposto sobre liderança. Muito pelo contrário, guarda em relação a ele muitas ideias em comum, uma vez que a gestão é indicada com um processo pelo qual se mobiliza e coordena o talento humano, coletivamente organizado, de modo que as pessoas, em equipe, possam promover resultados desejados (LUCK, 2006)

Nesta perspectiva, liderar um grupo de pessoas é sempre um processo constante e inacabado, por isso não deixa de ser um fator decisivo e importante para o desenvolvimento da qualidade da escola e melhoria da aprendizagem dos alunos.

Neste contexto, vale ressaltar que: “a capacidade de liderança não é inata e de que ela corresponde a um processo social que se desenvolve tanto a partir do dinâmico da conjuntura sociocultural como do esforço de pessoas em contribuir para o desenvolvimento desta conjuntura” (LUCK, 2008).

Um gestor escolar para ser um bom líder precisa, desenvolver habilidades e atitudes de liderança, mediante sua prática continua, ou seja, no seu modo de ser e de fazer. É indispensável o cultivo de boas qualidades pessoais, a partir do autoconhecimento; comprometer-se em tornar-se confiável e ser reconhecido por sua credibilidade que é uma condição fundamental para exercer influência sobre os outros; compreender a dinâmica interpessoal e os seus desdobramentos para agir a partir da inteligência emocional e social; compreender conflitos e tensões demonstram sensibilidade de liderança; superar tendências ao individualismo e cooperativismo constitui-se portanto, em condição básica para o desenvolvimento da atitude de líder; conhecer a estrutura e funcionamento do ensino e a legislação passando por todas as dimensões dos processos educacionais.

Como assinala LUCK (2003), “um tom de voz, um gesto, uma expressão facial, a estrutura de uma frase, a seleção de palavras, podem passar mensagens contrárias ao que deveríamos estar dizendo”, daí a importância de cuidar o que se diz, e ser um profissional competente em todos os aspectos,

Portanto, ser um bom gestor, para saber lidar com os desafios cotidianos é preciso ser como o personagem Leonard Hoffman do livro “O monge e o executivo: uma história sobre a essência da liderança”, escrita pelo autor James C. Hunter (2004) onde ele deixa claro que: a base da liderança não é poder e sim a autoridade conquistada com amor, dedicação e sacrifico. Respeito, responsabilidade e cuidado com as pessoas são virtudes indispensáveis a um grande líder. Ou seja, para ser um bom líder, é preciso estar disposto a servir a qualquer instante.

Para ser um bom gestor e liderar com competência no contexto escolar, é necessário estabelecer metas, criar objetivos concretos para que toda equipe de profissionais, alunos, da escola trilhem no mesmo caminho e direção.

Ser um bom gestor líder, não é aceitar o constante desafio de ser sempre atentos e saber ver quando há problemas de modo a poder enfrenta-los e supera-los, aproveitando as oportunidades de desafio, deixar de lado certos costumes, estar sempre abertos a desenvolver novos horizontes.

Quando bons gestores trabalhem coletivamente, unem as pessoas, estabelecem relações, motivam, comunicam, apoiam e eliminam obstáculos, a energia dos diferentes indivíduos concentra-se num movimento para frente: tudo devido ao seu líder e esse líder é o gestor e essa é sua excelente função.


Conclusão


No decorrer desta pesquisa bibliográfica, ficou mais notável em uma administração escolar, a tarefa importante do gestor ou da equipe gestora, que é de tomar decisões precisas e corretas que alcance determinado objetivo com sucesso. Ao longo dos anos constatou-se que os pais e a comunidade escolar, acreditam que os gestores exercem papel importante em relação à qualidade da educação e também na sociedade em que está inserida. É função do diretor ou da equipe gestora estar sempre atentos aos problemas e desafios de aprendizado para ajudar o professor-educador encontrar as melhores soluções e estratégias de ensino. Ele deve promover a discussão permanente de assuntos pedagógicos e outros que permeiam a educação, de acordo com a realidade da Instituição e de cada educando.

O diretor que realmente deseja mudar, abraça com liberdade e reponsabilidade os desafios de novas mudanças e procura fazer acontecer uma educação de melhor qualidade. Uma boa gestão, e consequentemente um bom gestor não está ligado às ações de uma só pessoa, mas envolve a comunidade pedagógica onde todos interagem com os alunos e que ensinam algo a eles, é um dar e receber. Para Freire (1996): “Ensinar não é transmitir conhecimentos, mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua construção. Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender”

A participação na gestão democrática e fundamental para que as reflexões e decisões a respeito da educação dos novos cidadãos, transforma a escola em local de crescimento, troca de experiências e um trabalho no coletivo, aspecto esse que tudo que for decidido, refletido em uma reflexão participativa, se torna de grande valor e importância, pois junto se decide, junto se põem em pratica.( PARO, 2003) Afirma e valoriza , “a participação da comunidade escolar no processo de tomada de decisão, na construção coletiva dos objetivos e das práticas escolares, no diálogo e na busca de consenso”.

Para ser um bom gestor no cotidiano escolar e construir uma educação democrática e participativa, faz-se necessário ser corajoso e criativo o suficiente para fazer as mudanças necessárias diante da realidade escolar, visando sempre melhorar a qualidade de ensino, um construtor de consensos, sempre aberto às novas ideias e à diversidade, aceitando opiniões e novas propostas.


REFERÊNCIAS


______. A gestão participativa na escola. 2 ed. Petrópolis: Vozes, 2006.

______. Concepções e progressos democráticos de gestão educacional. 2 ed. Petrópolis: Vozes, 2006.

 

______. Concepções e progressos democráticos de gestão educacional. 2 ed. Petrópolis: Vozes, 2006.

 

ALARCÂO, I. Professores reflexivos em uma escola reflexiva. São Paulo: Cortez, 2003.

DEMO, P. Participação é conquista: noções de política social participativa. São Paulo: Cortez, 1999.


FERREIRA, M.S.C. Gestão democrática da educação: Atuais tendências, novos desafios. São Paulo: Cortez, 1998

 

FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à prática educativa. São Paulo. Ed. Paz e Terra (coleção leitura), 1996.

HUNTER, J. O monge e o executivo: uma história sobre a essência da liderança. 21 eds. Rio de Janeiro: Sextante, 2004.


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LIBÂNEO, J.C. Educação escolar: politicas, estruturas e organização. São Paulo: Cortez, 2005.

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LÜCK, E. Liderança em gestão escolar. Petrópolis, RJ: Editora Vozes, 2008.

LÜCK, H. Metodologia de projetos: uma ferramenta de planejamento e gestão. 4 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2003.

PARO, V. H. Gestão democrática da escola publica. 1 . ed. São Paulo: Ática, 1997.


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REGAUER, S.S.; CORRÊA, C.T. Quais as cenas que demonstram um gestão democrática na escola? In: SARTORI, J (Org.). Gestão educacional: formação em cursos de especialização Faed/UPF. Passo Fundo: Ed. Universidade de Passo Fundo, 2017. p.54-67.

1 Graduada em Licenciatura Plena – Pedagogia. Faculdades Cathedarl, Barra do Garças – MT - 2010