BRINCADEIRA COM PROPÓSITO. PROJETO: O PRAZER DE BRINCAR
Itamara de Oliveira Pulcinelli
Projeto de Ensino apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção do título de Pedagoga.
Orientador: Prof. Okçana Battini
RESUMO
As práticas pedagógicas associadas a ludicidade, podem revolucionar o ensino aprendizagem na educação infantil. Neste contexto o presente trabalho apresenta uma reflexão sobre a importância do lúdico no processo de ensino aprendizagem da construção da linguagem. Atingir a proposta exigiu que o objetivo do projeto fosse refletir sobre a importância do lúdico como um instrumento indispensável no desenvolvimento da linguagem. Para tanto, utilizou-se de uma pesquisa qualitativa com procedimentos de pesquisa bibliográfica. A fim de privilegiar este espaço singular de reflexão, o projeto expõe tais características da ludicidade; a presença da ludicidade na prática pedagógica; o lúdico na perspectiva de diferentes teóricos, as singularidades das brincadeiras, entre outros. O caminho metodológico utilizado foi a pesquisa bibliográfica de cunho qualitativo. Acredita-se que o presente trabalho muito contribuirá com os professores que reconhecem a importância do lúdico como ferramenta indispensável para a aquisição do ensino.
Palavras-chave: Ludicidade. Aplicação. Aprendizagem. Inovação. Desenvolvimento Infantil.
1 INTRODUÇÃO
Pretende-se com esse projeto “Brincadeira com Propósito”, motivar o professor da educação infantil, que é possível transformar as salas de aula num ambiente prazeroso e acolhedor para a prática docente ensino-aprendizagem.
O projeto vem com uma temática moderna, inovadora e lúdica, proporcionando criatividade para que o professor encontre suporte para inovar suas aulas e enfrentar o grande desafio da renovação didática.
Recordar brincadeiras tradicionais infantis e utilizar recursos tecnológicos, para que os alunos possam interagir e vivenciar de maneira prazerosa esta vivência desenvolvendo uma associação entre o brincar e aprender, transformando o prazer e a alegria de brincar em uma fonte enriquecedora de ensino – aprendizagem, resgatando a cultura, a prática do lúdico na socialização e na constituição de grupos.
A ludicidade é uma ferramenta indispensável no desenvolvimento do ensino aprendizagem na educação infantil, para trazer a criança a vivenciar realmente sua faixa etária, visto que hoje as crianças querem amadurecer mais cedo, elas querem se tornar adultos. Em outro ponto o professor deve ter claros seus objetivos e sua intencionalidade ao considerar o momento lúdico, não como forma de recreação e divertimento.
O projeto tem os seguintes objetivos: no geral: Refletir sobre a importância da ludicidade na prática pedagógica como facilitador do ensino e aprendizagem do aluno na alfabetização. E os objetivos específicos que são:
• Favorecer as crianças a oportunidade de relacionarem entre si e com a escola de forma mais agradável.
• Relacionar a ludicidade, os jogos e as brincadeiras ao desenvolvimento da leitura e da escrita, compreendendo a importância do lúdico nesse processo e resgatando a beleza da infância.
• Desenvolver jogos de alfabetização a fim de despertar o interesse dos alunos pela aprendizagem de forma lúdica.
Será trabalhado atividades com linguagem corporal, linguagem oral e escrita, artes visuais, conteúdo conceituais, procedimentais e atitudinais, natureza e sociedade, músicas, coordenação motora, jogos matemáticos.
As atividades serão realizadas de acordo com o conteúdo do dia. O professor deverá organizar a classificação das brincadeiras, desenvolvendo uma rotina diária. Utilizar-se-á das seguintes brincadeiras: jogo da velha, dança da cadeira, dança com bexigas, pular cordas, faz de conta, musicalização, produção de massinhas, boliche, jogo da memória, batata quente, quebra cabeça, dominó de letras, utilização dos recursos tecnológicos como a exibição de filme e laboratório de informática. A realização do projeto “Brincadeira com Propósito” acontecerá todos os dias letivo. De segunda a quinta feira, a ludicidade deve acontecer dentro do conteúdo explorado durante a aula e na sexta feira o tema será livre e espontâneo, podendo acontecer na própria sala de aula, como também ser explorado os outros ambientes da escola como; pátios, quadras, parque, gramado, terraço e outros, durante o ano letivo.
O proposto projeto será realizado todos os dias letivos no segundo momento da aula durante o ano letivo com duração de uma hora aula por dia de segunda a quinta trabalhando com conteúdo e na sexta feira a brincadeira será com tema livre.
O proposto projeto será realizado todos os dias letivos no segundo momento da aula durante o ano letivo com duração de uma hora aula por dia de segunda a quinta trabalhando com conteúdo e na sexta feira a brincadeira será com tema livre.
A avaliação será feita com observação, o professor deve estar atento se os alunos estarão envolvidos com a atividade proposta, inclusão dos alunos, visar se os alunos tem domínio com as atividades em brincadeiras, promover problemas p serem discutidos, interação dos alunos e envolvimento com o projeto.
O foi embasado seguindo a linha de pensamentos dos teóricos Piaget, Vygotsky, Frobel, Rousseau, Dewel, Henry Wallon e sustentado pelo RCNEI.
Por acreditar ser desejo dos educadores poderem criar em sala de aula uma atmosfera de interesse e motivação, permitindo ao educando uma total e autônoma participação no processo ensinar-aprender-avaliar é que não desejava ser mera repetidora de conteúdos, mas manter uma atuação dinâmica com relação a aplicação destes.
1 Revisão Bibliográfica
Diante dos pensamentos formados por muitos professores que infelizmente ainda hoje adotam o método tradicional de alfabetizar dentro de quatro paredes, tal método dá ao professor o controle da alfabetização de seus alunos, onde o mesmo acaba entrando em conflito frente à situação de que aumentou o número de alunos a serem alfabetizados, trazendo como consequência o fracasso escolar.
Na colocação de Carneiro (1990,p.35) “... os educandos acabam confinando as crianças entre quatro paredes de uma sala de aula”, atando-as “ as carteiras inadequadas ao seu tamanho, impedindo-as de brincar”.
Descobriu se então que esse método usado para alfabetização tornou-se falido, começando-se a discussão onde se encontra a culpa desse fracasso: seria dos alunos carentes, portadores de necessidades especiais, de professores mal remunerados ou incapacitados para alfabetização?
Para Ferreiro (1989, p.42), “o problema da alfabetização giram em torno de um questionamento: como ensinar a ler e a escrever?’
Foi refletindo acerca dessa realidade que é vivida não só do Brasil, que devemos considerar necessário resgatar o brincar como elemento essencial para o desenvolvimento integral da criança em sua criatividade, aprendizagem, socialização, enfim, em todos os ambientes e circunstâncias de sua vida; família, no ambiente escolar e sociedade.
A brincadeira ou ato de brincar pode ser conduzido independentemente de tempo, espaço, ou de objetos, é fato que na brincadeira a criança cria, recria e inventa, usando sua imaginação.
A brincadeira é uma linguagem infantil que mantém um vínculo essencial com aquilo que é “não brincar”. Se a brincadeira é uma ação que ocorre no plano da imaginação isto implica que aquele que brinca tenha domínio da linguagem simbólica. Isto quer dizer que é preciso haver consciência da diferença existente entre a brincadeira e a realidade imediata que lhe forneceu conteúdo para realizar-se. Nesse sentido para brincar é preciso apropriar-se de elementos da realidade imediata de tal forma a atribuir-lhes novos significados. Essa peculiaridade da brincadeira ocorre por meio da articulação entre a imaginação e a imitação da realidade. Toda brincadeira é uma imitação transformada, no plano das emoções e das ideias, de uma realidade anteriormente vivenciada. (RCNEI, v.1, p.27).
A brincadeira é alguma forma de divertimento típico da infância, uma atividade natural da criança, que não implica em compromisso, planejamento ou seriedade e que envolve comportamentos espontâneos e geradores de prazer. É através do brincar que a criança se humaniza, aprendendo a criar vínculos afetivos ,bem como a construção de sua autonomia e sociabilidade, enfrenta o desafio de aprender a andar com as próprias pernas e a pensar com sua própria cabeça. O brincar é essencial à criança. Revela-se de diversas formas, buscando maneiras, contextos, símbolos, objetos, movimentos reveladores do sujeito que nos habita. Constitui o auxilio na boa formação infantil, nos aspectos emocionais, intelectivo, social e físico. O brincar faz parte da vida e, ao oferecermos à criança a possibilidade de brincar, oferecemos muito mais do que o ato em si mesmo, visível aos olhos.
A brincadeira é consagrada como atividade essencial no desenvolvimento infantil. Historicamente, assim como o lúdico sempre esteve presente na Educação Infantil. No Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (BRASIL, 1998), a brincadeira está colocada como um dos princípios fundamentais, defendida como um direito, uma forma particular de expressão, pensamento, interação e comunicação entre as crianças, sendo assim, a brincadeira é cada vez mais entendida como atividade que, além de promover o desenvolvimento pleno das crianças, incentiva a interação entre os pares, a resolução construtiva de conflitos, a formação de um cidadão crítico e reflexivo.
A aprendizagem da criança se dará com mais facilidade a partir do momento em que o processo educativo espontâneo permite que a mesma brinque livremente em interação com seu meio ambiente, no entanto este ambiente normalmente limita essa liberdade por não haver espaços adequados que estimulem as brincadeiras.
Para trabalhar com a Educação Infantil, é de suma importância que o professor crie uma rotina, as atividades escolares devem adaptar-se à prática diária da criança. Quando não se levam em conta as necessidades e objetivos presentes no desenvolvimento infantil a prática rotineira constitui um funcionamento forçado e empobrecido. Neste sentido o educador deve apresentar situações de ensino que leve em conta o papel (utilidade e importância) que as atividades representam na vida do aluno, também quando trabalho com o lúdico.
Historicamente diferentes concepções acerca de infância surgiram e passaram por inúmeras transformações a partir do final do século passado. Nesta perspectiva, dois pesquisadores sócios interacionistas, Vygotsky e Wallon, na área da psicologia trouxeram grandes contribuições teóricas sobre desenvolvimento infantil. As teorias sócias interacionistas ressaltam o desenvolvimento infantil como processo dinâmico, cabendo ao adulto proporcionar experiências rotineiras diversificadas e enriquecedoras, a fim de que as crianças possam fortalecer a autoestima e desenvolver suas capacidades. Com possibilidade de alteração no desempenho de uma pessoa pela interferência da outra é fundamental em Vygotsky (1984). Assim sendo, cabe à escola fazer a criança avançar na sua compreensão de mundo a partir do desenvolvimento já consolidado, tendo como meta etapas posteriores ainda não alcançadas. Neste sentido o papel do educador consiste em intervir, por meio de uma rotina estruturada e previamente planejada, na ZDP da criança, provocando avanços que não ocorreriam espontaneamente.
Para compreender a teoria de Wallon (1989) num contexto de rotina escolar planejada é necessário ressaltar as características centrais dos três primeiros estágios dos desenvolvimentos psicogenéticos definidos por ele. A passagem de um estágio para outro não é uma simples ampliação, mas uma formulação do estágio anterior. O ritmo pelo qual as etapas do desenvolvimento vão se sucedendo é descontínuo e marcado por rupturas, retrocessos e reviravoltas, isto é um comportamento que parecia já ter sido superado em fase anterior pode voltar em uma nova fase. O estágio impulsivo-emocional, sensório-motor e do personalismo nas teorias, Henri Wallon, nos dá indícios de que a rotina pedagógica é um elemento indispensável à prática docente no contexto histórico atual da educação infantil. Ele propôs o estudo integrado do desenvolvimento infantil, contemplando os aspectos da afetividade, da motricidade e da inteligência. Segundo Wallon, o desenvolvimento da inteligência depende das experiências oferecidas pelo meio e do grau de apropriação que o sujeito faz delas. Assim, os aspectos físicos do espaço a mediação das pessoas próximas, recursos materiais e linguagens utilizadas ao seu redor, bem como os conhecimentos presentes na cultura contribuem efetivamente para formar o contexto de educação infantil.
Para Oliveira (2002), os conflitos que surgem das interações significativas com outras pessoas possibilita à criança formar representações coletivas, que amplia o seu acesso ao meio simbólico e cultura que a rodeia. Ao manifestar reflexos e movimentos, a criança exterioriza estados de satisfação ou insatisfação que são transformados em recursos expressivos, suscitando das pessoas que dela cuida, intervindo e possibilitando a criança uma ruptura na organização que ela havia até então construído. Isto implica destacar quanto os profissionais das escolas infantis têm a responsabilidade de planejar uma rotina escolar competente e bem fundamentada pedagogicamente, que se aproxime ao máximo das necessidades sócio educativas das crianças.
É sem dúvida em Piaget que se encontram as bases de estudo para o entendimento da forma de compreensão e raciocínio da criança. Em formação do símbolo na criança (1978) ele descreve minuciosamente seus experimentos relativos ao ciclo: assimilação, acomodação e equilíbrio, onde o jogo tem papel importante. Nesta obra o jogo aparece inicialmente, no primeiro estágio de vida como imitação, para depois se construir em manipulações de símbolos. Para o escopo deste estudo outra obra de Piaget fundamental é o Juízo moral da criança, onde ele estuda e demonstra através de inúmeros exemplos como os diversos estágios de desenvolvimento das crianças convivem, aceitam e modificam as regras de um jogo, o que dá uma perfeita visão analógica de como veem e como se portam no convívio social.
Vygotsky (1984) traz grande identidade com os pensamentos de Piaget, ambos acreditam no papel ativo da criança na construção do conhecimento, a peculiaridade deste é calcada na teoria Histórica cultural, o sujeito é interativo porque constitui conhecimento é proveniente das relações interpessoais mediadas por um sistema de signos, construídos historicamente.
Vygotsky (1984) foi um intelectual que trabalhou com diversas áreas de conhecimento, dentre elas a psicologia da arte. Durante sua vida traçou um percurso literário como a fábula, o teatro, a pintura, e a escultura sobre a Arte e a Pedagogia.
Para o professor utilizar as brincadeiras no âmbito escolar com a devida “seriedade” ele tem que saber relacionar o processo de desenvolvimento infantil ao surgimento das brincadeiras, considerando que o brincar vai além das questões estritamente cognitivas, sendo, culturalmente, uma atividade humana. Pensar a importância do brincar nos remete as mais diversas abordagens existentes, tais como a cultural, que analisa a contribuição do jogo para a educação, desenvolvendo e/ou aprendizagem da criança e a psicológica que vê o jogo como uma forma de compreender melhor o funcionamento da psique, enfim, das emoções, da personalidade dos indivíduos.
Grandes teóricos como ROUSSEAU, FROBEL, DEWEL E PIAGET confirmam a importância do lúdico para a educação da criança.
Segundo Rousseau (1968, p. 109), as crianças tem maneira de ver, sentir e pensar que lhe são próprias e só aprendem através da conquista ativa, ou seja, quando elas participam de um processo qualquer corresponde à sua alegria natural”.
Para Frobel (1826, p. 230), a educação mais eficiente é aquela que proporciona atividades, auto expressão e participação social às crianças. Ele afirma que a escola deve considerar a criança como atividade criadora e despertar, mediante estímulos, as faculdades próprias para a criação produtiva. Sendo assim, o educador deve fazer do lúdico uma arte, um instrumento para promover a facilitar a educação da criança. A melhor forma de conduzir a criança à criatividade, à auto expressão e a socialização seria através do método lúdico.
Já Dewey (1952, p.34), pensador norte americano, afirma que o jogo faz o ambiente natural da criança, ao passo que as referências abstratas e remotas não correspondem ao interesse da criança. Em suas palavras: somente no ambiente natural da criança é que ela poderá ter um desenvolvimento seguro.
A aprendizagem da criança se dará com mais facilidade a partir do momento em que o processo educativo espontâneo permite que a mesma brinque livremente em interação com seu meio ambiente.
Este ambiente normalmente limita essa liberdade por haver espaços adequados que estimulem as brincadeiras.
O lúdico é tão discutido por psicólogos e pensadores, no entanto é importante que a escola passe a perceber a importância do mesmo, utilizando desse benefício para a alfabetização da criança, onde a mesma poderá aprender de uma forma alegre e descontraída. Porém se a escola não utiliza desse meio para se trabalhar torna-se um ambiente em que a criança acaba sendo aprisionada por várias horas.
No ato de brincar, os sinais, os gestos, os objetos e os espaços valem e significam outra coisa daquilo que aparentam ser. Ao brincar as crianças recriam e repensam os acontecimentos que lhes deram origem, sabendo que estão brincando. Brincar contribui, assim, para a interiorização de determinados modelos de adulto, no âmbito de grupos sociais diversos. Essas significações atribuídas ao brincar transformam-no em um espaço singular de constituição infantil.
A dimensão lúdica aparece como secundária em relação à dimensão da aprendizagem. Trata-se, realmente. Segundo BROUGÉRE, (2004) "de aprender brincando, sem ter a impressão de que se aprende".
O adulto criativo vai existir de acordo com os estímulos que se tem na infância, privar uma criança de brincar é limitá-la, é sufocá-la cognitivamente, deve-se repensar nas práticas de ensino atuais torna se decisivo o papel do professor como mediador ou empate desse processo.
De acordo com Santos (1999), a história tem nos mostrado que as crianças sempre brincaram e certamente continuarão brincando. Brincar faz parte da essência da criança e quando isso não acontece algo não pode estar bem.
Através do lúdico, as crianças brincam de faz-de-conta, elas buscam imitar, imaginar, representar e comunicar de uma forma específica. A partir do mundo que ela cria, ela consegue compreender e internalizar regras no mundo que ela esta inserida.
A brincadeira de faz de conta, também conhecida como simbólica, de representação de papéis ou sócio dramática, é a que deixa mais evidente a presença da situação imaginária. Ela surge com o aparecimento da representação e da linguagem, em torno 2/3 anos, quando a criança começa a alterar o significado dos objetos, dos eventos, a expressar seus sonhos e fantasias e a assumir papéis presentes no contexto social. (KISHIMOTO, 2003, p.39).
Vygotsky assinalou que uma das funções básicas do brincar é permitir que a criança aprendesse a elaborar, resolver situações conflitantes que vivencia no seu dia a dia. E para isso, usará capacidades como a observação, a imitação e a imaginação. Essas representações que de início podem ser "simples", de acordo com a idade da criança, darão lugar a um faz-de-conta mais elaborado, que além de ajudá-la a compreender situações conflitantes ajuda a entender e assimilar os papéis sociais que fazem parte de nossa cultura (o que é ser pai, mãe, filho, professor, médico,...). Através desta imitação representativa a criança vai também aprendendo a lidar com regras e normas sociais. Desenvolve a capacidade de interação e aprende a lidar com o limite e para tanto, os jogos com regras são fundamentais, principalmente a partir dos 06 anos aproximadamente.
Na brincadeira, aparecem tanto a ação na esfera imaginativa numa situação de faz-de-conta, como a criação das intenções voluntárias e as formações dos planos da vida real, constituindo-se assim, no mais alto nível do desenvolvimento pré-escolar.( Vygotsky, 1984, p.117).
O lúdico traz benefícios para o desenvolvimento escolar da criança, não sendo meramente um passatempo e sim materiais didáticos que se tornam indispensável para a aprendizagem do aluno.
A escola deve aproveitar todas as manifestações de alegria da criança e canalizá-la emocionalmente através de atividades lúdicas educativas. Essas atividades lúdicas quando bem direcionadas, trazem grandes benefícios que proporcionam saúde física, mental, social e intelectual à criança, ao adolescente, até mesmo ao adulto.
A partir desta interação, são construídas as culturas da infância.
Por esse conceito entende-se a capacidade das crianças de construção de forma sistematizada, modos de significação do mundo e de ação intencional, que são distintos dos modos adultos de significação e ação (SARMENTO, 2002, p. 3 e 4).
Sarmento (2002) destaca quatro eixos estruturadores das Culturas da Infância: interatividade, fantasia do real, ludicidade e reiteração.
Na interatividade a criança compartilha através da cultura de pares seus saberes e aprendizados, que contribuem para sua formação social e pessoal, como: família, amigos, escola, etc.
A fantasia do real revela-se no faz de conta, no jogo simbólico por meio dos quais a criança constrói sua visão de mundo e os significados do mundo natural e social. A imaginação é vista também como uma forma de superar contextos difíceis e até dolorosos, e também auxilia na criatividade e na aproximação com situações e personagens favoritos.
A reiteração refere-se à criança retomar, repetir, recriar e reinventar personagens e situações inéditas no decorrer da brincadeira, pois a criança tem um tempo recursivo que pode ser retomado, estendido e revivido.
A ludicidade tem uma estreita relação com a fantasia, segundo Sarmento (2002) o brincar não é exclusividade das crianças, mas é próprio do homem, sendo ainda uma das suas atividades sociais mais significativas. Diferentemente do adulto, o brincar é o que as crianças fazem de mais sério.
É importante que o professor perceba as vantagens que o lúdico proporciona para o desenvolvimento da linguagem, oferecendo a essas crianças benefícios, entre eles o benefício físico, que satisfaz as necessidades de crescimento e de competividade da criança; o benefício intelectual, contribuindo através de brinquedos para desinibir o intelecto da criança; benefícios formais, e o benefício social, através do lúdico representam situações que simbolizam uma realidade que ainda não pode alcançar; através dos jogos simbólicos se explica o real e o eu. Os benefícios didáticos são conteúdos trabalhados utilizando brincadeiras, transformando o mesmo, em atividades interessantes e participativas, revelando certas facilidades através da aplicação do lúdico. Outra questão importante é a disciplinar, quando há interesse pelo que está sendo apresentado faz que automaticamente a disciplina aconteça.
Devemos levar em conta que através do lúdico há uma interação entre a criança e o brincar transformando o mundo a sua maneira através de jogos de imitação, onde a criança se interage com o meio.
Para brincar, existe um acordo sobre as regras ( é o caso de jogos clássicos, em que os jogadores de comum acordo, podem transformar certos aspectos das regras) ou uma construção de regras. É o caso das brincadeiras simbólicas, que supõem um acordo sobre os papéis e os atos. As regras não preexistem à brincadeira, mas são produzidas á medida que se o desenvolve a brincadeira.
Vygotsky (1991) mostrou, claramente, que o imaginário da brincadeira era produzido pela regra, não existe jogo sem regra, contudo, é preciso ver que a brincadeira só tem valor se for aceita por um acordo entre os que brincam. Isto mostra bem a decisão de brincar, e que é, de fato, desfeita quando essa decisão é questionada, a regra permite assim, criar uma situação que libera os limites do real.
Sendo assim, brincar não é apenas uma forma de divertimento das crianças. Piaget (1976) diz que a atividade lúdica é o berço obrigatório das crianças das atividades intelectuais da criança. Estas não são apenas uma forma de desafogo ou entretenimento para gastar energia, mas meios que contribuem e enriquecem o desenvolvimento intelectual.
Piaget (1976) também afirma que, o jogos é portanto sob suas duas formas essenciais de exercício sensório-motor e de simbolismo, uma assimilação da real à vontade própria, fornecendo a esta seu alimento necessário e transformando o real em função das necessidades múltiplas do eu. Por isso, os métodos ativos de educação das crianças exigem todos que se forneçam as crianças um material conveniente, a fim que, jogando, elas cheguem a assimilar as realidades intelectuais que sem isso, permanecem exteriores à inteligência infantil(PIAGET, 1979,p. 160).
Assim pode se considerar que, além de ter o seu significado implícito, as brincadeiras são a linguagem das crianças, pois colocando duas crianças de diferentes culturas e idiomas, elas se entenderão brincando, certamente.
Cunha (1988) diz que brincando a criança se desenvolve. Esta oportunidade facilita e enriquece a brincadeira e proporciona motivação.
Nas atividades lúdicas o brincar e os jogar são de grande importância para a aprendizagem e desenvolvimento das crianças, contudo, cabe dizer que este brinquedo não e aspecto predominante da infância, e quando a criança não obtém o resultado favorável nos jogos, este logo deixa de ter importância.
Segundo Vygotsky (1989), o brinquedo não é apenas algo de sua imaginação, mas a lembrança de alguma coisa que a criança vivenciou. Ele não pode ser entendido como uma atividade sem propósito. É uma forma privilegiada de brincadeiras o que veem, escutam, observam e experimentam. Quando as crianças podem combinar os diversos conhecimentos a que tiveram acesso, as brincadeiras ficam mais interessantes.
Nessas combinações, muitas vezes inusitadas aos olhos dos adultos, as crianças revelam suas visões de mundo, suas descobertas, devendo ser encarada com muita seriedade, uma vez que é através do brincar que a criança adquire experiências e desenvolve seus conceitos sobre o mundo que a cerca.
Com a modernidade e a falta de espaço para as brincadeiras, as crianças não brincam tanto quanto no passado, se envolvem com a mídia e brinquedos eletrônicos, aí que entra o papel da escola, proporcionar momentos de brincadeiras no ambiente escolar, resgatando a liberdade de brincar.
Desde a antiguidade os seres humanos jogam e brinca entre si, o jogo acompanhou a evolução histórica e esteve presente em todas as civilizações.
É certo que ao longo do tempo, esses jogos vão agregando novas características e mudanças, pois é resultado das interações que os indivíduos fazem durante o uso de tais práticas.
A compreensão das brincadeiras e recuperação do sentido lúdico de cada povo depende do modo de vida de cada agrupamento humano, em seu tempo e seu espaço. (Kishimoto, 2004, p. 63)
Atualmente, por falta de espaço e segurança nas ruas, os jogos e brincadeiras na vida das crianças tem se limitado ao espaço da escola, é a falta de tempo da criança que tem atividades programadas para o dia todo, como natação, inglês, judô e etc., por isso não sobra tempo para brincar, restando apenas o espaço da escola.
Muitas vezes a criança se vê obrigada a brincar sozinha, ou porque mora longe de outras crianças, ou mora em apartamentos que não dispõem de espaços, em lugares movimentados, que não permitem brincadeiras ao ar livre ou em grupos.
Diante dessa realidade, a criança também é estimulada a assistir desenhos na televisão, filmes infantis, como forma de brincar, resultado da transformação da sociedade, como ela não pode brincar na rua ou com outras crianças, esta é uma alternativa assertiva na opinião de muitos pais, preocupados com a segurança de seus filhos.
A brincadeira ou ato de brincar pode ser conduzido independentemente de tempo, espaço, ou de objetos, é fato que na brincadeira a criança cria, recria e inventa, usando sua imaginação.
3 Processo de Desenvolvimento do Projeto de Ensino
3.1 Tema e linha de pesquisa
Ao elaborar o projeto “O Prazer de Brincar”, foi desenvolvido para auxiliar o professor na educação infantil, a trabalhar com a ludicidade, no qual abordará brincadeiras diversas, respeitando sua faixa etária enfrentando os desafios encontrados no ambiente escolar e nas salas de aula, desenvolvendo um trabalho sério e eficaz, onde os alunos são inseridos num contexto de aprendizagem prazeroso e motivador.
3.2 Justificativa
Recordar brincadeiras tradicionais infantis e utilizar recursos tecnológicos, para que os alunos possam interagir e vivenciar de maneira prazerosa esta vivência desenvolvendo uma associação entre o brincar e aprender, transformando o prazer e a alegria de brincar em uma fonte enriquecedora de ensino – aprendizagem, resgatando a cultura, a prática do lúdico na socialização e na constituição de grupos.
3.3 Problematização
A ludicidade é uma ferramenta indispensável no desenvolvimento do ensino aprendizagem na educação infantil, para trazer a criança a vivenciar realmente sua faixa etária, visto que hoje as crianças querem amadurecer mais cedo, elas querem se tornar adultos. Em outro ponto o professor deve ter claros seus objetivos e suas intencionalidades ao considerar o momento lúdico, não como forma de recreação e divertimento.
3.4 Objetivos
Objetivo Geral
Refletir sobre a importância da ludicidade na prática pedagógica como facilitador do ensino e aprendizagem do aluno na alfabetização
Objetivos Específicos
• Favorecer as crianças a oportunidade de relacionarem entre si e com a escola de forma mais agradável.
• Relacionar a ludicidade, os jogos e as brincadeiras ao desenvolvimento da leitura e da escrita, compreendendo a importância do lúdico nesse processo e resgatando a beleza da infância.
• Desenvolver jogos de alfabetização a fim de despertar o interesse dos alunos pela aprendizagem de forma lúdica.
3.5 Conteúdos
Será trabalhado atividades com linguagem corporal, linguagem oral e escrita, artes visuais, conteúdo conceituais, procedimentais e atitudinais, natureza e sociedade ,músicas, coordenação motora, jogos matemáticos.
3.6 Processo de desenvolvimento
As atividades serão realizadas de acordo com o conteúdo do dia. O professor deverá organizar a classificação das brincadeiras, desenvolvendo uma rotina diária. Utilizar-se-á das seguintes brincadeiras: jogo da velha, dança da cadeira, dança com bexigas, pular cordas, faz de conta, musicalização, produção de massinhas, boliche, jogo da memória, batata quente, quebra cabeça, dominó de letras ,utilização dos recursos tecnológicos como a exibição de filme e laboratório de informática. A realização do projeto “Brincadeira com Propósito” acontecerá todos os dias letivo. De segunda a quinta feira, a ludicidade deve acontecer dentro do conteúdo explorado durante a aula e na sexta feira o tema será livre e espontâneo, podendo acontecer na própria sala de aula, como também ser explorado os outros ambientes da escola como; pátios, quadras, parque, gramado, terraço e outros, durante o ano letivo.
3.7 Tempo para a realização do projeto
O proposto projeto será realizado todos os dias letivos no segundo momento da aula durante o ano letivo com duração de uma hora aula por dia de segunda a quinta trabalhando com conteúdo e na sexta feira a brincadeira será com tema livre.
3.8 Recursos humanos e materiais
Para a realização do projeto o docente poderá fazer uso dos seguintes recursos: cordas, garrafas pet para confecção do boliche, jogo de dominó que pode ser feito de E V A ou com madeira, cadeiras da própria sala, instrumento de som da escola como caixa de som ou toca CD, DVD, pen drive com músicas selecionadas para a educação infantil, livros, gibis, giz, canetão, lápis colorido, massinha de modelar, cola, tesoura, bolas e etc. Outro recurso importantíssimo é o uso da criatividade e espontaneidade.
3.9 Avaliação
A avaliação será feita com observação, o professor deve estar atento se os alunos estarão envolvidos com a atividade proposta, inclusão dos alunos, visar se os alunos tem domínio com as atividades em brincadeiras, promover problemas p serem discutidos, interação dos alunos e envolvimento com o projeto.
4 Considerações finais
Conclui-se inferindo que a ludicidade muito contribui para a aquisição de conhecimento desde a mais tenra idade. No entanto, este fato se estende e é possível ser observado também no processo de aquisição da alfabetização e do letramento, quando o professor reconhece a ludicidade como uma ferramenta metodológica.
Acredita-se que os professores que oferecem pequenas doses diárias de brincadeiras com propósito, com naturalidade, desenvolverá na criança um hábito que poderá acompanha-la pela vida afora. O equilíbrio e a sustentabilidade de um projeto, dependendo do bom senso, habilidade e perseverança do professor.
Neste contexto, o lúdico representa o brincar, o jogo e a arte que despertam curiosidade, imaginação, criatividade e consequentemente um conhecimento significativo. Sabe se que em qualquer fase da vida, através das atividades lúdicas, o educando explora muito mais sua criatividade, melhora sua aprendizagem e sua autoestima.
Ao contextualizar nesse estudo, uma das maiores verdades discutidas por teóricos, pesquisadores, professores envolvidos na educação, de que a criança aprende enquanto brinca. Deste modo, podemos verificar que esta prática de ensino muito contribui com a construção de um trabalho pedagógico mais envolvente, na medida em que explora novas práticas no ambiente escolar quando reconhece o lúdico como um instrumento na construção do lúdico.
Destaca-se também que o objetivo do presente projeto ”O Prazer de Brincar”, é de fornecer um referencial teórico para que o professor possa compreender a relevância das atividades lúdicas, na medida em que conduzem a criança para o desenvolvimento do raciocínio, da linguagem, da socialização, etc., sem deixar de respeitar a criança e valorizar cada descoberta que esta venha em sua vida escolar.
Neste contexto, é importante que o professor repense suas práticas pedagógicas e vença paradigmas culturalmente transmitidos de geração em geração, que infelizmente ainda hoje podemos encontrar práticas de uma conhecimentos educação tradicional em nossas escolas. Essas práticas inibem uma postura mediadora do professor diante da produção de novos conhecimentos e muitas vezes impedem a presença da ludicidade.
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6 APÊNDICES
Ao realizar esse trabalho de conclusão do Curso de Licenciatura em Pedagogia, concluo meu pensamento que:
A Ludicidade desperta em nós a criança adormecida. Quando acionada vivenciamos um mundo novo, mais colorido e repleto de sabores diversos. E o mais interessante é que não conseguimos deixar ninguém no escuro e levar uma vida neutra, nossa missão passa a ser despertar sorrisos, criatividade, autonomia, conhecimento e curiosidade; na verdade despertamos “vida”.