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A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR E DO APRENDER DAS CRIANÇAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Tatiane Lavina de Souza
Andreia Pereira da Sikva
Adriano Alberto de Souza
Carmem Ediene Sousa Silva
Rizonete Oliveira dos Santos
RESUMO
Este artigo tem como objetivo, mostrar a importância do brincar da criança na educação infantil, enfocando o brincar durante o processo de desenvolvimento enquanto ser humano, e a sua contribuição para o desenvolvimento no ensino e a aprendizagem na educação infantil, enfatizando, o prazer de descobrir o mundo em que esta inserida, através da brincadeira, na construção do seu caráter, sua formação moral e social, de acordo com o ambiente no qual se encontra. As brincadeiras são enfocadas como instrumento pedagógico de suma importância no desenvolvimento, na aprendizagem da criança. Estas atividades ajudam a construir conhecimento e ainda proporcionam momentos lúdicos e prazerosos para o desenvolvimento da criança. Como recurso metodológico foi utilizado a pesquisa bibliográfica, levantando os principais teóricos que abordam sobre o brincar, dentre os autores pesquisados são Vygotsky, Kramer, Froebel, Piaget, MACEDO, Negrine.

Palavras-chave: Brincar, Desenvolvimento Aprendizagem, Infância.

INTRODUÇÃO

A presente pesquisa busca investigar a importância do brincar e do aprender no desenvolvimento da criança, uma vez que múltiplas potencialidades podem ser desenvolvidas a partir desta ação, tais como possibilidade de enriquecimento da comunicação e expressão, desenvolvimento da linguagem e interação social. O presente projeto mostra uma breve discussão sobre a importância da brincadeira na educação infantil, como desenvolvimento na aprendizagem tanto cognitiva como intelectual das crianças. O ato de brincar se destaca com fundamental importância no processo de aprendizagem da criança enquanto ser humano, pois não se trata só de um momento de diversão, mas ao mesmo tempo, acontece a formação da assimilação de conhecimentos da criança, que será levada para sua vida futura.
Será discutida a importância do brincar como recurso pedagógico, que proporciona à criança momentos em que ela pode mostrar sua agilidade através da competição, refletir sobre o fazer, organizar e desorganizar, construir e reconstruir, crescer nos aspectos culturais e sociais como parte essencial de uma sociedade, a importância desse momento mágico que é o brincar na educação infantil e porque a criança precisa desse tempo, para o exercício do pensamento e da aprendizagem, tornando essa base como um alicerce para a formação da criança como ser especial de uma sociedade.
A infância e o período de aprendizado da criança para a vida adulta, e um laboratório de aprendizagem, que permite o aprender. No entanto indaga-se: quais contribuições o brincar traz para o desenvolvimento e aprendizado da criança? E possível aprender brincando?
o brincar é um dos instrumentos imprescindíveis para o desenvolvimento da criança, o ato de brincar é de fundamental importância para o desenvolvimento da criança, também no processo de aprendizagem da criança com ser humano, pois não trata só de um momento de diversão, mas ao mesmo tempo, acontece a formação da assimilação de conhecimentos que será levada para sua vida futura. Através de uma pesquisa bibliográfica de caráter qualitativo, será analisado como a criança descobre o mundo através do brincar, no espaço escolar as brincadeiras são de fundamental importância para todo o desenvolvimento, exercitando a imaginação, desenvolvendo sua personalidade e suas habilidades, expressando sua autonomia diante dos objetos, trabalhando seu emocional e ampliando seus horizontes através da participação nos jogos, das brincadeiras.
Este estudo tem como objetivo: buscar na literatura bibliográfica, subsídios teóricos que contribuam para o estudo sobre o incentivo ao prazer de brincar e o aprender, iniciado desde a educação, tornando-se as brincadeiras muito mais, prazerosas para o desenvolvimento e da construção de sua identidade. Portanto esse projeto tem como objetivo, detectar os principais aspectos, que as brincadeiras, jogos e atividades lúdicas, contribuem para o desenvolvimento e aprendizagem da criança.

DESENVOLVIMENTO

Para a criança, brincar e viver e as brincadeiras esta presente no mundo desde seu início. O brincar faz parte da essência da criança, e esta para a criança, como a água para o peixe.
Segundo Vygotsky (1998), para entendermos o desenvolvimento da criança, e necessário levar em conta as necessidades dela e os incentivos que são eficazes para coloca-los em ação. Para Vygotsky, o brinquedo tem um grande papel no desenvolvimento da identidade e da autonomia. A criança, desde muito cedo, pode se comunicar por meio de gestos, sons e de representar determinado papel na brincadeira, desenvolvendo sua imaginação. A imaginação é um processo psicológico, que, para a criança, representa uma forma de atividade consciente.
Nas brincadeiras, as crianças podem desenvolver algumas capacidades importantes tais como, atenção, imitação, memória, imaginação. Amadurecem também algumas capacidades de socialização, por meio da interação e da utilização e experimentação de regras e papéis.
Se o brinquedo fosse estruturado de tal maneira que não houvesse situações imaginárias, restariam apenas regras. Sempre que há uma situação imaginária no brinquedo, há regras. No faz-de-conta, as crianças aprendem a agir em função da imagem de uma pessoa, de uma personagem, de um objeto e de situações que não estão imediatamente presentes e perceptíveis para elas.
No momento em que evocam emoções, sentimentos e significados vivenciados em outras circunstâncias, brincar funciona como um cenário no qual as crianças tornam-se capazes não só de imitar a vida como também de transforma-la.,
ygotsky (1984) define a brincadeira como criadora de uma “zona de desenvolvimento proximal”, que seria o caminho que a criança percorrerá para desenvolver funções que estão em processo de amadurecimento e serão consolidadas em um nível de desenvolvimento real. Isso ocorre, já que no brinquedo, a criança age como se fosse mais velha do que é realmente. Geralmente imita situações do seu cotidiano, brinca de ser professora, de casinha onde vive situações vividas pela mãe e outras brincadeiras. Para quem observa e um mini teatro sem diretor, este autor: “No brinquedo, a criança sempre se comporta além do comportamento habitual da sua idade, além do seu comportamento diário; no brinquedo, é como se ela fosse maior do que é na realidade” (Vygotsky, 1984, p. 117).

a brincadeira cria para as crianças uma "zona de desenvolvimento proximal” que não é outra coisa senão a distância entre o nível atual de desenvolvimento, determinado pela capacidade de resolver independentemente um problema, e o nível de desenvolvimento potencial, determinado através da resolução de um problema sob a orientação de um adulto ou com a colaboração de um companheiro mais capaz.

As brincadeiras também e uma rica fonte de comunicação, e até nas brincadeiras em que a criança brinca sozinha, ela pelo faz de conta, imagina que esta conversando com alguém ou com seu brinquedo, desenvolvendo a linguagem e ampliando seu vocabulário. E comum ao ver uma criança brincando sozinha, ela expressar sorrisos, mudar o tom da voz, imitar sons de bichos, chorar, conversar como se tivesse outra pessoa, mas essa outra pessoa e ela mesma.
Para Vygotsky os elementos fundamentais da brincadeiras são: a imaginação, as regras e a imitação. A criança ao brincar usa a imaginação, e pode assumir diferentes papéis: ela pode se tornar um adulto, outra criança, um animal, ou um herói televisivo, ela pode mudar seu comportamento e agir como se ela fosse mais velha do que realmente é, pois ao representar o papel de mãe, ele ira seguir as regras do comportamento materno, porque agora ela esta imitando a mãe, e precisa agir como mãe. E na brincadeira que a criança atua num nível superior do que realmente atua.

O brinquedo é a atividade principal da criança, aquela em conexão com a qual ocorrem mais significativas mudanças no desenvolvimento psíquico do sujeito e na qual se desenvolve, os processos psicológicos de transição da criança em direção a um novo e amis elevado nível de desenvolvimento. (LEONTIEV, 1998b).

. Em situação de brinquedo, a imaginação da criança é, segundo Vygotsky (1998), uma atividade especificamente humana e consciente, que surge da ação. Em suas ações a criança representa situações que já foram vividas por ela ou próximo a ela. Ou seja não e a imaginação que determina a ação, mas os fatores da ação que faz a imaginação.
Quando a criança brinca (e o adulto não interfere) muitas coisas sérias acontecem.
Quando ela mergulha em sua atividade lúdica, organiza-se todo o seu ser em função da sua ação.
Segundo Vygotsky (1998) as brincadeiras vão desde situações imaginarias, com regras ocultas, para um jogo com regras definidas. E acompanha a criança conforme seu desenvolvimento.
Para Vygotsky o brinquedo não pode ser definido pelo fato de transmitir o prazer, porque as crianças podem ter mais prazer em outras atividades e em alguns casos o brinquedo remete o desprazer.
Ao dar para a criança uma bola, quando na verdade ela quer brincar de boneca, para ela se torna um desprazer.
Segundo Kramer (2001 ,p.104)

Com esta forma lúdica de brincar com o corpo ou com materiais que estão ao alcance dos bebês, se esta possibilitando o sugar, pegar, bater, agarrar... É através do outro, pela sua voz gosto, seu toque ,sua palavra, gesto ou canção que o bebe será convidado a perceber, descobrir e conhecer de forma prazerosa o mundo que o rodeia.

as brincadeiras possui um papel muito importante, na vida humana, a linguagem começa a se manifestar nos primeiros anos de vida. Quando o bebe nasce ele necessita de cuidados, pelo fato de não sanar suas necessidades básicas de sobrevivência sozinho, que e a alimentação, locomoção e higiene. Nesse contexto como a criança ao nascer não traz consigo uma linguagem, ela por interagir com quem cuida dela automaticamente aprende sua linguagem. Nessa fase e de fundamental importância brincar com a criança, fazer cocegas pelo corpo dela, cantar musicas, acariciar. Para a criança seu primeiro brinquedo e o próprio corpo, que utiliza para agarrar, pegar, sacudir. Ao observar um bebe e comum ver ele brincar com a própria mão ou com o pezinho. Depois dessa fase e que os objetos começam a ser usados pelas crianças.
Para Froebel, ao observar a mãe interagindo com o filho, percebe que institivamente a linguagem se desenvolve, pelo fato da mãe nomear as partes do corpo da criança brincando com elas. “onde está sua mão”? ““Cadê seu pezinho” também a mãe ensina a criança a encontrar e nomear, outras partes do corpo que a criança não consegue ver, como a orelha, o nariz, a boca, olhos.” A mãe puxa o nariz da criança, para que ela perceba que ali a um membro do seu corpo, e brinca com a criança, fazendo do nariz da criança uma buzina”. (cadê a seu nariz? Está aqui bibibi). Tais ações faz com que a criança coloque a mão no membro do corpo mencionado e o descobre.
Para Froebel, para a realização do autoconhecimento com liberdade ele elege o jogo juntamente com os brinquedos, que para ele o jogo seria o mediador desse processo de autoconhecimento através de exercício de exteriorização e interiorização da essência divina, presente em cada criança.
Forebel acreditava muito no jogo, para o desenvolvimento da criança, no entanto ele foi pioneiro ao reconhecer no jogo, a atividade pela qual a criança expressa sua visão de mundo. Para Froebel o jogo seria a principal fonte do desenvolvimento da primeira infância. Que para ele esse período e muito importante para a vida humana, por ser nesse período que caracteriza o individuo e toda sua personalidade. Por isso Froebel considera a brincadeira uma atividade seria e de muita importância.
A brincadeira é a mais pura, a mais espiritual atividade do homem neste estagio, e ao mesmo tempo, típica da vida humana como um todo da vida natural interna escondida no homem e em todas as coisas. Por isso ela dá alegria, liberdade, contentamento, descanso interno e externo, paz com o mundo. Ela tem a fonte de tudo o que é bom.

A criança que brinca Muito com determinação auto ativa, perseverantemente até que a fadiga física proíba, certamente será um homem determinado, capaz do auto sacrifício para a promoção do bem-estar próprio e dos outros. Não é a expressão mais bela da vida neste momento uma criança brincando? – Uma criança totalmente absorvida em sua brincadeira? uma criança que caiu no sono tão exausta pela brincadeira? Como já indicado, a brincadeira neste período não é trivial, ela é altamente séria e de profunda significância. Cultive-a e crie-a, oh, mãe; proteja-a e guarde-a, oh, pai! Para a visão calma e agradável daquele que realmente conhece a Natureza Humana, a brincadeira espontânea da criança revela o futuro da vida interna do homem. As brincadeiras da criança são as folhas germinais de toda a vida futura; pois o homem todo é desenvolvido e mostrado nela, em suas disposições mais carinhosas em suas tendências mais interiores. (Froebel, 1887, p. 55-56).

Froebel ressalta que as brincadeiras desenvolve as características humanas da criança, onde ajuda a criança de ambos sexos a se encontrarem e exercerem desde cedo seu papel na sociedade.
Muitas características humanas desenvolvem-se na criança pela sua brincadeira com a boneca, porque em razão disso sua própria Natureza se tornará, em um certo tempo, objetiva e daí reconhecível para a criança e para os pensativos e observadores pais e babás. Daí se tornar visível mais tarde, através da e pela diferença espiritual, a diferença de vocação e vida entre o menino e a menina. O menino deslumbra-se com o brincar com a esfera e o cubo como coisas separadas e opostas, enquanto a menina ao contrário desde cedo se deslumbra com a boneca, o que intimamente une em si os opostos da esfera e do cubo. O significado interno deste fato é que o menino pressente cedo e sente seu destino – comandar a e penetrar na Natureza externa – e a menina antecipa e sente seu destino – cuidar da Natureza e da vida. Isso aparece um pouco mais tarde. Assim como a união do esférico e do angular é, especialmente para a garota, uma boneca, uma criança de brincadeira, da mesma forma a régua da mãe, ou a bengala do pai são, para o garoto, um cavalo, um cavalinho de pau. O último expressa o destino masculino do garoto, aquele de dominar a vida; o primeiro expresso o destino feminino da menina, de cuidar da vida. (Froebel,1917, p.93)

Para Piaget o jogo é essencial para o desenvolvimento infantil; “a atividade lúdica é o berço das atividades intelectuais da criança, sendo por isso, indispensável à prática educativa”.
Piaget afirma que “os jogos são admiráveis instituições sociais” porque ao jogar as crianças desenvolvem suas habilidades sociais e criam um relacionamento grupal. O relacionamento social desenvolve-se na vivencia de situações estratégicas de liderança e cooperação, onde a criança começa a perceber quais seus limites e os limites dos outros. Os jogos atuam também como redutores das tensões do grupo, permitindo a participação e integração negociada.
Segundo Piaget, ao brincar a criança apreende a realidade, pois tem a oportunidade de recriar situações vividas na vida real.
Jogar também potencializa o desenvolvimento afetivo, pois a criança aprende a aceitar e submeter seus impulsos e desejos às exigências do jogo, também aprende a conviver com frustrações e alegrias, além de aprender a aceitar os outros e as suas atitudes.
Ao criar soluções que lhe permitam jogar, a criança toma consciência das suas potencialidades, pois ao jogar é necessário raciocinar, julgar, argumentar e chegar a um consenso.
Ao brincar a criança desenvolve o pensamento lógico e o cognitivo, pois jogar permite o treino das operações do pensamento como a criatividade, a capacidade de associar, discriminar, analisar, bem como as habilidades estratégicas.
No desenvolvimento motor, o jogo permite melhorar as aptidões motoras, elevando as capacidades de força, velocidade, resistência, flexibilidade, coordenação, lateralidade, estruturação das noções de tempo e espaço etc.
Os jogos infantis caracterizam-se pela simplicidade de organização e pela pouca ou nenhuma necessidade de materiais, mas para a obtenção de resultados positivos, o planejamento é fundamental. Os professores não devem encarar o brincar apenas como uma atividade recreativa de distração, pois como Piaget defendia, a atividade lúdica é essencial para o desenvolvimento integral das crianças, por isso jogos e brincadeiras devem ser inseridos nas práticas educativas. Todos os jogos e brincadeiras devem ser devidamente planejados, os objetivos a serem alcançados devem ser bem definidos. Toda a atividade lúdica deve ter por finalidade o desenvolvimento e a aprendizagem da criança
Piaget também destaca um conceito essencial da teoria do jogo, que são dois processos de adaptação que se complementa: assimilação e acomodação.
A assimilação se caracteriza pelo processo, que a criança passa quando se depara com um problema, e para tentar resolver utiliza estruturas mentais já existentes. Por exemplo, uma criança que esteja aprendendo a reconhecer animais, e ate o momento o único animal que ele tem organizado em sua estrutura mental seja o cachorro. Se a essa criança for apresentado um boi, ela dizer “cachorro” ( preto, quadruple, com rabo e etc). Nota nesse caso que a criança assimilou a similaridade entre o boi e o cachorro, que embora apresentem tamanhos diferentes, fez com que para a criança se tratasse de um mesmo animal, devido a proximidade de estímulos e a baixo variedade de esquemas acumulados pela criança ate o momento.
Já a acomodação e quando a criança se depara com o problema, e não consegue resolver com as estruturas já existentes então a criança modifica-as. Por exemplo quando um bebe, desde cedo e dado a ele objetos para brincar, quando ele se depara com um objeto maior e ele não consegue segurar com uma mão ele muda a estratégia pegando o objeto com as duas mãos, nesse momento acontece a acomodação.
Piaget também deixa claro em sua teoria, que não há assimilação sem acomodação e também não há acomodação sem assimilação.
Para Piaget (1971) e um meio de explicação para apresentar, como a criança realiza seu desenvolvimento em uma busca incessante para compreender e explicar a sua realidade. No entanto o autor apresenta três estruturas contínuas que são:
Esse jogo de exercício onde ocorre o primeiro contato do ser humano com o mundo acontece à acomodação, pois o sujeito não consegue assimilar o novo, por isso força- se a acomodação e depois se inverte, quando o individuo possuir esquemas que possibilita a assimilação, a qual passa a subordinar a acomodação.
O jogo simbólico, também conhecido como faz de conta, para Piaget e a representação de um objeto ausente, ou seja, e a capacidade que a criança tem de substituir um objeto ou acontecimento por uma representação. O trabalho com o faz de conta e muito significativo, talvez seja o ato de brincar mais complexo que exista. Quando a criança entre nesse universo imaginário, ela se transforma e entra num mundo de fantasias que pode se realizar no momento que ela quiser .

CONSIDERAÇÕES FINAIS


A partir das bibliografias pesquisadas, pode-se afirmar a fundamental importância na vida da criança e a brincadeira é um meio que a criança utiliza para desenvolver, aprender a se relacionar com as outras crianças e com o mundo em que estão inseridos. Vale ressaltar que as escolas de educação infantil devem oferecer à criança um ambiente de qualidade e favorecedor para o desenvolvimento da criança, que estimule as interações sociais e que seja um ambiente enriquecedor da imaginação infantil, por que é através do brincar que a crianças aprendem, tornando os momentos de brincadeiras em aprendizagens significativas.
O estudo desenvolvido mostra a importância de valorizar a prática do brincar do lúdico para incentivar crianças na educação infantil, é enorme a importância, dos benefícios que o brincar proporciona no desenvolvimento da criança, através desse momento à criança, se comunica, descobre suas habilidades com naturalidade e com prazer, dentro desse universo de faz de conta. Levando em conta o que foi analisado o brincar este diretamente relacionado ao desenvolvimento intelectual da criança, dessa forma, a criança precisa de estímulos quanto nos ambientes escolares, quanto familiar dando oportunidades de contatos com materiais que dão suporte a uma aprendizagem de qualidade. E não se pode simplesmente culpar os educadores ou considerá-los desmotivados pelo assunto, mas é preciso mostrar quais são os benefícios de um trabalho bem elaborado, que envolva as atividades lúdicas de qualidade, com liberdade de ação física, mental, utilizando recursos e transparência, no estímulo na competição entre os alunos através dos brinquedos, oferecer segurança, tudo isso são notáveis para enriquecimento do trabalho, e a construção de sua identidade. Considerando esses aspectos, com base nas pesquisas sobre a importância do brincar na educação infantil, pode se obter um resultado satisfatório na busca por uma identidade infantil de qualidade, somado ao desafio do estudo, pois além de proporcionar um grande aprendizado sobre o assunto abordado, foi uma superação pessoal enquanto professora da Educação infantil. As brincadeiras apresentam excelente eficácia, para a socialização com outras crianças, e também além da socialização as brincadeiras, jogos e atividades lúdicas e fundamentais para a aprendizagem e desenvolvimento integral físico nos aspectos físico, social, afetivo, cultural e cognitivo. E constata-se que a criança realmente aprende enquanto brinca. Sendo assim, a educação infantil deve ser pensada e baseada em uma pedagogia centrada na infância e em suas especificidades considerando-se e contemplando o prazer que o brincar proporciona a criança varias habilidades nas quais serão uteis na vida adulta, no âmbito profissional e social.
No entanto se torna fundamental no ambiente escolar, a introdução de atividades lúdicas, jogos e brincadeiras, devido a grande influencia que as mesmas exercem sobre os alunos, e quando eles estão envolvidos na ação de brincar, torna mais fácil o processo de ensino aprendizagem.
Hoje tenho uma nova visão de como exercer meu papel de professor na educação infantil, sendo redundante em oferecer conhecimento, pois a sala de aula é um universo cheio de diversidade, onde cabe ao professor explorar o que as crianças fazem de melhor: brincar.

REFERÊNCIAS

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