O LÚDICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Maria Socorro Silva Pereira Brito
Prof. Orientador Paulo Sérgio Leite
Centro Universitário Leonardo da Vinci- UNIASSELVI
Licenciatura em Pedagogia (PED 1068)Projeto de Ensino
23/11/2017
RESUMO
O objetivo deste trabalho é mostrar a importância do lúdico no processo de aprendizagem através das brincadeiras dos jogos e brinquedos. O brincar torna-se um assunto primordial para a educação infantil, sendo atividades essenciais e dinâmicas para ao desenvolvimento do corpo e da mente e tem como proposta pedagógica, a importância da brinquedoteca no ambiente escolar como instrumento mediador de aprendizagem. É através dos jogos e brincadeiras que as crianças têm a oportunidade de desenvolver um elo de comunicação, para o diálogo com o mundo das crianças e dos adultos, onde ela estabelece seu controle interior, sua alta estima e desenvolve relações de confiança consigo mesma e com os outros. Incluir jogos e brincadeiras na educação infantil significa transportar para o ensino aprendizagem e dar condições para a construção do conhecimento, e de fornecer subsídios para o desenvolvimento das crianças, como um instrumento facilitador na metodologia de ensino. Levando em consideração que as brincadeiras e jogos não podem ser vistos apenas como forma de divertimento, e sim como meios facilitadores para melhorar o trabalho do professor no processo de aprendizagem capaz de estabelecer relações entre a realidade e a fantasia tornando uma aprendizagem menos mecânica, mas significativa e prazerosa por meio de recursos didáticos e pedagógicos a criança expressa suas emoções seus sentimentos, desejos de forma natural proporcionando, seu desenvolvimento físico, emocional e social da criança. Pois o lúdico na educação infantil é uma atividade importante, para a socialização oral e corporal da criança com o meio em que vive.
Palavras-chave: Educação Infantil. Jogos e Brincadeiras. Lúdico.
1 INTRODUÇÃO
A educação Infantil é um período importante de descoberta em relação à construção de novos conhecimentos, sejam eles sociais afetivos ou cognitivos, para que a criança dessa faixa etária seja capaz de estabelecer relações entre a realidade e a fantasia. As crianças, desde o nascimento, vivem em um universo do qual os conhecimentos lúdicos são partes integrante doensino-aprendizagem e vem buscando formas para melhorar sua metodologia de ensino buscando formas facilitadoras para melhorar o trabalho do professor no processo de aprendizagem. Essas mudanças são referentes aos recursos didáticos, principalmente os pedagógicos, integrando os jogos, brincadeiras e brinquedos que quando usados adequadamente tornam a aprendizagem menos mecânica, mais significativa e prazerosa para a criança.
Odesenvolvimento das crianças da Educação Infantil depende das oportunidades de aprendizagem oferecidas pela escola. São na brincadeira que ela expressa suas emoções, seus sentimentos, seus desejos e age de forma natural no espaço. Através de descobertas, experiência, as brincadeiras proporcionam uma variedade de atividades lúdicas fundamentais para o desenvolvimento físico, emocional e social das crianças.
A ludicidade tem conquistado o espaço no panorama nacional, principalmente na educação infantil, o brinquedo é uma essência da infância e seu uso permite um trabalho pedagógico que possibilita a produção do conhecimento, a aprendizagem e o desenvolvimento.
A aprendizagem de forma lúdica pode levar a criança ao desenvolvimento integral, pois insere a criança no meio social, desperta a imaginação, traz momentos de alegria, aprimora a sociabilidade, faz com que a criança exercite habilidades e potencialidades, desenvolve a expressão oral e corporal e reduz a agressividade da criança.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O Lúdico tem origem na palavra latina Ludus, que significa jogo. Caso ficasse restrito ao seu significado puro e simples, o termo lúdico estaria se referindo ao jogar, ao brincar, ao movimento espontâneo. De acordo com Almeida (2006), o lúdico passou a ser reconhecido como uma das formas utilizadas para o estudo do comportamento humano. O lúdico faz parte das atividades essenciais da dinâmica humana, passando a ser necessidade básica da personalidade, do corpo e da mente. Para PIAGET (1967) “o jogo não pode ser visto apenas como divertimento ou brincadeira parra desgastar energia, pois ele favorece o desenvolvimento físico, cognitivo, afetivo e moral”.
Os primeiros sinais de valorização na atividade lúdica tiveram inicio no século XVI, sendo resgatado pelos humanistas, que percebeu o valor educativo das atividades lúdicas, mas ainda referenciados como uma forma de bajulação ou paparicação, uma maneira de agradar ou recompensar por boas atitudes e interesse pelo o estudo.
O lúdico na Educação Infantil é uma atividade importante, pois a criança necessita de brinca, jogar, criar e inventar para manter o equilíbrio, possibilitando a relação com o mundo externo e integrando a personalidade no dia a dia. O lúdico é fundamental para o ser humano, sendo construtivo no processo de ensino- aprendizagem. E tem seus reflexos na socialização e na aprendizagem das crianças que relevam que sempre existiram jogos, brinquedos e brincadeiras como, por exemplo; pega-pega, pular tábua, brincar de esconderijo, bolas de gude e entre outras foram utilizados por nossos antepassados, que por viverem num período onde os brinquedos eram escassos e com poucos recursos.
A ludicidade tem conquistado o espaço no panorama nacional, principalmente na educação infantil, pois o brinquedo é uma essência da infância e seu uso permite um trabalho pedagógico que possibilita a produção do conhecimento, a aprendizagem e o desenvolvimento, através de conhecimentos e preparo pedagógico.
A aprendizagem na educação de forma lúdica, utilizando jogos e brincadeira, pode levar a criança ao desenvolvimento integral, pois insere a criança no meio social, desperta a imaginação, traz momentos de alegria, aprimora a sociabilidade, faz com que a criança exercite habilidades e potencialidades, desenvolve a expressão oral e corporal e reduz a agressividade da criança.
De acordo com (ALMEIDA 2000, p.47):
É a fase em que, sob a forma de exercícios psicomotores e simbolismo, a criança transforma o real em função das múltiplas necessidades do seu ‘eu’. [...] .Os jogos de que as crianças mais gostam são aqueles em que seu corpo está em movimento; elas ficam contentes quando podem movimentar-se, e é essa movimentação do corpo que torna seu crescimento físico natural e saudável. [...] È a fase em que a criança imita tudo e tudo quer saber (fase do porquê).
Ensinar conteúdos convencionais de forma lúdica é possibilitar o aprender, pois permite o desenvolvimento da socialização: fazendo amigos, aprendendo compartilhar, a escolher, a assumir lideranças e expressar opiniões.
Desde muito pequena a criança necessita de cuidados especiais, alguém que zele pelo seu bem-estar e a ensine, através desses cuidados e ensinamentos ela desenvolve seu potencial individual a partir da convivência social. A preocupação com a escolaridade da criança é bem antiga, nos primórdios era realizada com a convivência em seu grupo ou família, entretanto surgiu a preocupação de que a educação deveria ocorrer em instituições especificas surgindo vários teóricos considerados os precursores da educação infantil, como: Comênio; Rosseau; Pestalozzi; Fröebel; Dewey; Montessori; Declory; Piaget; Vygostsky entre outros.
Para Comênio apud Wolff (2011, p.6):
[...] todos os ramos principais que uma árvore virá a ter, ela fá-los despontar do seu tronco, logo nos primeiros anos, de tal maneira que, depois apenas é necessário que eles cresçam e se desenvolvam. Do mesmo modo, todas as coisas, que queremos instruir um homem para a utilidade de toda a vida, deverão ser-lhes plantadas logo nesta primeira escola.
Por meio do lúdico a criança aprende a agir e tem curiosidade de exercitar sua autonomia, o lúdico é fonte de lazer, mas simultaneamente fonte de conhecimento que nos leva a consolidar parte essencial da atividade educativa de cada individuo. Para PIAGET (1973), os jogos e atividades lúdicas tornaram- se significativas á medida que a criança se desenvolve, com a livre manipulação de materiais variados, ela passa a reconstruir, reinventar as coisas, o que já exige uma adaptação mais completa. Essa adaptação só é possível, a partir do momento em que ela própria evolui internamente, transformando essas atividades lúdicas, que é o concreto da vida dela, em linguagem escrita que é o abstrato.
A origem dos jogos, brinquedos no Brasil sofreu varias influências, sendo pela miscigenação de povos, culturas e raças. Outra influência é a portuguesa, pelo fato de ser uma das responsáveis pela colonização do Brasil e até mesmo por, herdamos inúmeras atividades lúdicas como as par lendas, adivinhas, versos, contos, e jogos populares do folclore português passados de geração por meio da oralidade.
As brincadeiras, além de diversão, proporcionam o desenvolvimento da criança, auxiliando na estruturação de pensamento, na construção do simbólico, estimulando a linguagem, a coordenação motoraetc.
Os primeiros anos da educação infantil são importante para a concretização dos saberes vivido pelas crianças, esses saberes envolvem a ludicidade, pois a criança necessita de situações concretas e táteis para a compreensão do conhecimento e valores a fim de alcançar uma aprendizagem significativa.
Segundo Almeida (2011, p.1) afirma:
A afetividade é estimulada por meio da vivência, na qual o educador estabelece um vínculo de afeto com o educando. A criança necessita de estabilidade emocional para se envolver com a aprendizagem. O afeto pode ser uma maneira eficaz de se chegar perto do sujeito e a ludicidade, em parceria, um caminho estimulador e enriquecedor para se atingir uma totalidade no processo de aprender.
Portanto a aprendizagem nos anos iniciais de forma lúdica, utilizando os jogos e brincadeiras, ajuda as crianças a conhecer e a escrever os números, despertando o seu raciocínio lógico, auxiliando no desenvolvimento das crianças.
Segundo Lima (1999, p.29):
[...] a utilização do brincar como recurso pedagógico tem de ser vista, primeiramente, com cautela e clareza. Brincar é uma atividade essencialmente lúdica; se deixar de sê-lo, descaracterizar –se –á como jogo ou brincadeira. Como atividade infantil, na qual há construção de conceitos, eles podem e devem ser utilizados na escola [...].
O professor é o mediador da aprendizagem, que está aberto a inovações mostrando-se eficaz e comprometido, sendo espontâneo e criativo no seu fazer educacional, fazendo a diferença no ensino, procurando adequar às novidades da tecnologia atual, inserir brincadeira e preparar aulas dinâmicas, resgatando as antigas brincadeiras e valorizando o brinquedo como recurso pedagógico para o desenvolvimento da aprendizagem.
Através dessas brincadeiras, é possível trabalhar de forma dinâmica e atrativa nos conteúdos que fazem parte do cotidiano escolar. Desde muito pequena a criança necessita de cuidados especiais, alguém que zele pelo seu bem-estar e a ensine, através desses cuidados e ensinamentos ela desenvolve seu potencial individual a partir da convivência social, desenvolvendo o processo de aprendizagem.
Ainda Santos (2002, p. 12) relata sobre a ludicidade como sendo:
“(...) uma necessidade do ser humano em qualquer idade e não pode ser vista apenas como diversão. O desenvolvimento do aspecto lúdico facilita a aprendizagem, o desenvolvimento pessoal, social e cultural, colabora para uma boa saúde mental, prepara para um estado interior fértil, facilita os processos de socialização, comunicação, expressão e construçãode conhecimento.”
Ao assumir a função lúdica e educativa, a brincadeira propicia diversão, prazer, potencializa a exploração e a construção do conhecimento. Brincar é uma experiência fundamental para qualquer idade, principalmente para as crianças da Educação Infantil.
2.1 A EVOLUÇÃO DO JOGO NO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA
De acordo com RIZZI e HAYDT (2001), o jogo pode ser considerado um impulso natural da criança, e neste sentido satisfaz uma necessidade interior, pois o ser humano apresenta tendência lúdica. É importante salienta que sempre que empregarmos as palavras “jogo” e “brincadeira” elas devem ser entendidas como sinônimos, isto é, queremos dizer “divertimento”, que elas têm caráter cultural, isto é, podem variar de uma região para outra de acordo com os costumes do povo, mas sempre como uma atividade prazerosa.
Na criança o jogo manifesta, inicialmente, de atitudes espontâneas, pois ela se considera o centro das atenções; o mundo gira em função dela. De acordo com Almeida (2000), “os jogos tornam-se mais significativos amedida que a criança se desenvolve, pois, a partir da manipulação de vários e diferentes materiais que a rodeiam e que serve de estímulo, ela passa a reconstruir ações, reinventado as coisas, o que exige uma adaptação mais completa. Essa adaptação, que é realizada na infância, consiste numa síntese progressiva da assimilação com a acomodação, o que leva ao desenvolvimento intelectual”.
De Acordo com RIZZI e HAYDT (2001), em estudo realizado por Jean Piaget sobre a evolução do jogo na criança, o estudioso percebeu e dividiu a estrutura do jogo infantil em três categorias que veremos a seguir: O jogo do exercício sensório- motor, o jogo simbólico e o jogo de regras.
2.1.1 Jogo Do Exercício Sensório- Motor
Nos primeiros meses de vida (0 a 2 anos), os jogos se concentra em ação, movimento, ou seja, manipulação e observação de pessoas e objetos a criança já demonstra um impulso lúdico, o que foi chamado por Piaget do “jogo de exercício sensório- motor”, que consiste no surgimento do reflexo através da repetição de gestos e movimentos simples, como por exemplo, encolher as pernas, observar as mãos em movimento, chupar o dedo do pé, manipular e tocar em objetos pequenos, etc.
E ainda a criança pode fazer gestos para produzir sons e expressar-se corporalmente para representar o que ouve ou canta. Estes movimentos favorecem o desenvolvimento e o domino da motricidade.
Segundo Almeida(2000, p.42):
Nesta fase a criança desenvolve seus sentidos, seu movimentos, seus músculos, sua percepção e seu cérebro. Olhando, pegando, ouvindo, apalpando, mexendo em tudo que encontra a seu redor, ela se diverte e conquista novas realidades. Em sua origem sensória- motora, o jogo para ela é pura assimilação do real ao ‘eu’ e caracteriza as manifestações de seu desenvolvimento. O bebê brinca com o corpo, executa movimentos como estender e recolher braços, as pernas, os dedos, os músculos.
Nesta face do desenvolvimento, os estímulos dos pais e dos professores da Educação Infantil e fundamental para a vivência de novas descobertas. Importante apresentar para a criança o máximo possível de experiências, para que ela possa aguçar todos os seus sentidos em diferentes atividades e oportunidades de ação.
2.1.2 O Jogo Simbólico
Do segundo ao sexto ano de vida, Piaget define a fase como “jogo simbólico” depois que a criança se desenvolve a partir da assimilação do real, isto é, através da representação, da imaginação, do mundo faz de conta. É comum nesta fase, crianças utilizarem objetos, como por exemplo, um cabo de vassoura, para transformá-lo num cavalo e ela por sua vez no cavaleiro, ou ainda ao amarrar um pedaço de pano no pescoço ela é capaz de transformar-se em super- herói.
Pelo jogo simbólico, a criança exercita não só a sua capacidade de pensar, ou seja, de representar simbolicamente as suas ações, mas, também, as suas habilidades motoras, já que ao brincar, saltar e correr etc. Todo esse processo é de extrema importância e devem ser encorajados os desenhos e pinturas, o faz de conta, a linguagem permite o desenvolvimento globale reforçam as categorias de espaço tempo, causalidade equilíbrio emocional e confiança em objetos.
Segundo Almeida (1999, p.47):
É a fase em que, sob a forma de exercícios psicomotores e simbolismo, a criança transforma o real em função das múltiplas necessidades do seu’eu’.na [...]. os jogos de que as crianças mais gostam são em que seu corpo esta em movimentos; elas ficam contentes quando podem movimenta-se, e é essa movimentação do corpo que torna seu crescimento físico natural e saudável [...].É a fase em que a criança imita tudo e tudo quer saber (fase do porque).
De acordo com Almeida (2000, p. 48).” Nesta fase, a criança reúne-se com outras crianças para brincar, mas age sem observar regras. No jogo todos ganham e todas podem”.
2.1.3Jogo De Regras
A terceira categoria da estrutura do jogo, de acordo com Piaget, é a fase do “jogo de regras”, que começa se manifestar dos sete aos doze anos. O que caracteriza este jogo e o que o próprionome diz: o fato de ser regulamentado e pressupõe a existência de parceiros, ou em grupos a criança desenvolvera habilidades motoras e obtendo agilidades muito mais divertidas e ao mesmo tempo combater o risco de uma vida sedentária com a qual estamos envolvidos com a sociedade.
O jogo é a forma através do qual a criança entra em contato com o mundo, com a sociedade com ela mesma, dentro dos vários tipos de jogos existentes, para o desenvolvimento social. Aregra surge para a criança como uma forma de afirmação do seu eu, a submissão dela á regra social é um dos meios que se mostra como instrumentos da personalidade, e a ordem colocada em nossos atos. (Chateau, 1987), as regras do jogo podem ser transmitidas, as que passam de geração em geração.
Dessa forma os jogos são essenciais para o pleno desenvolvimento no processo de ensino aprendizagem. Segundo Vygostsky ( Apud Friedman, 1996) “afirma que a criança ao brincar torna real o que imagina e que não há atividade lúdica sem regras, a diferença é que nos jogos as regras não precisam e não são expostas explicitamente. Este autor acredita que o respeito, da criança, as regras é uma fonte de prazer e permite a criança fazer parte da realidade”.
Através do jogo de regras a criança aprende a respeitar as pessoas e o meio em que vive, ela tem maior interação, com ela mesma e com os outros, despertando a sua afetividade, que consiste muita das vezes por meio de amor, raiva, ódio, alegria, insegurança, tristeza, ira,etc., podendo influenciar em suas escolhas, possuem características que vão acompanhar o individuo ate a sua fase adulta.
2.2 O JOGO E A BRINCADEIRA COMO RECURSO PEDAGÓGICO
Os jogos e as brincadeiras não são as únicas formas lúdicas de se trabalhar um conteúdo escolar. Podemos destacar as cantigas, as aulas-passeio, as cientificas vivenciadas na sala de aula, os filmes, as historias etc. Cabem a nós, professores (as), perceber os benefícios e aplicar esse recurso em sala de aula, tornando os conteúdos mais acessíveis, não só no ambiente escolar, mas no cotidiano de nossos alunos, fazendo uma ponte entre o saber e o fazer, o abstrato e o concreto.
A ludicidade estimula uma aprendizagem com enriquecimento de experiências, pois possibilita um trabalho interdisciplinar em que se desenvolvem habilidades de reflexões, cooperação, enfatizando valores e conhecimentos, através de brincadeiras produtivas, estimulando o imaginário do aluno.
De acordo com Kishimoto (2002, p. 146) “]por ser uma ação iniciada e mantida pela criança, a brincadeira possibilita a busca de meios, pela exploração anda que desordenada, e exerce papel fundamental na construção de saber fazer”.
Pois não e difícil comprovar que se aprende brincando, quando estamos em contato direto com a Educação Infantil. É nesse ambiente de aprendizagem que percebemos o quanto é eficiente e ao mesmo tempo desafiador o uso de atividades lúdicas como aliados do desenvolvimento cognitivo, físico e emocional das crianças.
De acordo com Lima (1999, p. 29):
[...]a utilização do brincar como recurso pedagógico tem de ser vista, primeiramente, com cautela e clareza. Brincar é uma atividade essencialmente lúdica; se deixar de sê-lo, descaracterizar-se-á como jogo ou brincadeira.Como atividade infantil, na qual há construção de conceitos, eles podem e devem ser utilizados na escola [...].
Portanto, incluir o jogo e a brincadeira na escola, como forma de aprendizagem, tem como pressuposto fornecer subsídios para o desenvolvimento da criança, enquanto individuo, e para a construção do conhecimento.
2.3 O PAPEL DO PROFESSOR NO DESENVOLVIMENTO DA LUDICIDADE
O universo infantil está presente em cada um de nos. As experiências que vivenciamos na infância deixam marcas para o resto de nossas vidas. Na escola estas experiências ganham uma amplitude maior, pois, dependendo da mediação proporcionada pelo professor, da valorização das ações lúdicas e do estímulo que o professor oferece.
Essas ações podem desenvolver o pensamento critico e criativo da criança, tornando a aprendizagem agradável e tranqüila, pois permite o desenvolvimento da socialização, fazendo amigos, aprendendo a compartilhar, a escolher a assumir lideranças e expressa opiniões.
Os educadores têm o dever de assegurar a sobrevivência dos sonhos e promover a construção do conhecimento alicerçado ao prazer de viver, a alegria de descobrir o novo. Portanto, e papel do professor proporcionar atividadeslúdicas que contribuem para o desenvolvimento cognitivo da criança na Educação Infantil.
Precisamos de professor que reflitam sobre as práticas e metodologias utilizadas em sal de aula. Não é possível que ainda existam profissionais da educação que continuem insistindo em práticas evasivas que levam o aluno ao princípio da decoreba. A educação está carente de profissionais que chamem o aluno para a construção do conhecimento, que o instiguem a desbravar o mundo do saber, da curiosidade, estimulem a criatividade e a atenção.
2.4 ALGUNS JOGOS OU BRINCADEIRAS UTILIZADAS NO MEIO ESCOLAR
Sabemos que o aprendizado se dá, a partir das experiências que as crianças desenvolver no dia a dia, é através disso que o professor desenvolvera jogos e brincadeira aperfeiçoando a aprendizagem no aluno e é brincando que se aprende. É através do jogo ou da brincadeira que as crianças perpetuam as brincadeiras tradicionais, sendo preservadas e recriadas a cada nova geração como; a amarelinha, balanço de corda, bambolê, bolinha de sabão, balão, pular corda, carrinho de rolimã etc. Com tudo isso o seu favor o professor consegue fazer com que a criança possa se desenvolver e experimentar novos desafios, transformado em conhecimento fazendo parte do seu cotidiano.
2.5 A AMARELINHA
O jogo da Amarelinha ajuda as crianças a conhecer e a escrever os números, despertandoo raciocínio lógico matemático, saltos ou pulos que as crianças terão que dar-lhes dará mais agilidade, coordenação e força, auxiliando o desenvolvimento motor das crianças.
Segundo Lima (1999, p.29):
[...] a utilização do brincar como recurso pedagógico tem de ser vista, primeiramente, com cautela e clareza. Brincar é uma atividade essencialmente lúdica; se deixar de sê-lo, descaracterizar –se –á como jogo ou brincadeira. Como atividade infantil, na qual há construção de conceitos, eles podem e devem ser utilizados na escola [...].
O jogo e a brincadeira é fornecer subsídios para o desenvolvimento da criança, enquanto indivíduo e para a construção do conhecimento e da afetividade.
FIGURA 1 AMARELINHA
FONTE:Disponívelem:<https://www.google.com.br/search?q=imagens+da+brincadeira+amarelinha&rlz>. Acesso
em: 20 Set. 2017.
As brincadeiras por serem diversão, proporcionam a estruturação do pensamento, na construção simbólico, estimulando alinguagem e a coordenação motora etc.
2.6 PULAR CORDA
Pular corda é umas das brincadeiras mais populares e divertidas da infância, pôr serem um exercício físico, para a saúde e proporciona momentos de diversão. A criançapode pular corda sozinha ou em grupo, na escola ou em casa etc. A criança desenvolvera habilidades motoras ao saltar com um e dois pés, agachar, girar e equilibrar-se e obtendo agilidade,fazendo parte do jogo, pois é uma ferramenta muito divertida para combater o risco de uma vida sedentária com a qual estamos envolvidos na sociedade.
FIGURA 2 PULA CORDA
FONTE: Disponível em:<https://www.google.com.br/search?q=pular+corda+brincadeira&rlz>Acesso em: 20 Set. 2017.
Quando se brinca de corda, trabalha-se a coordenação dos movimentos amplos, o equilíbrio, o ritmo e a memória.
2.7 BRINCADEIRAS DE RODA
As brincadeiras de roda ajudam a sociabilizar e desinibir as crianças, uma vez que exigem o olhar frente a frente, o toque corporal, a exposição, pois cada um deve se apresentar no centro da roda, auxiliando no desenvolvimento da expressão corporal, senso rítmico e organização coletiva. Sendo um elemento importante para a disposição, integração e o lazer infantil.
FIGURA 3: BRINCADEIRA DE RODA
FONTE:Disponívelem:<https://www.google.com.br/search?q=brincadeira+de+roda&rlz>. Acessoem:20 Set. de 2017.
Ao brincar principalmente quando se utiliza o faz de conta, a criança expressa a compreensão da realidade vivenciada, reconstruindo o seu significado, flutuando entre o real e um mundo de fantasia, de imaginação, onde poderá sentir medo ou angústia.
Pois a criança com jogos e brincadeira adquire a afetividade, e consegue crescer e desenvolver-se com segurança e determinação.
Segundo Almeida (2011, p.1):
A afetividade é estimulada por meio da vivência, na qual o educador estabelece um vínculo de afeto com o educando. A criança necessita de estabilidade emocional para se envolver com a aprendizagem. O afeto pode ser uma maneira eficaz de se chegar perto do sujeito e a ludicidade, em parceria, um caminho estimulador e enriquecedor para se atingir uma totalidade no processo de aprender.
A criança desenvolve sua capacidade afetiva, a sensibilidade, a autoestima, o raciocínio, o pensamento e a linguagem, por meio do seu corpo, e do ambiente que vive e por meio da interação com outras crianças, educadores e familiares. Esse processo é continuo e extremamente importante para o desenvolvimento e aprendizagem da criança
2.8 TÉCNICAS E JOGOS PEDAGÓGICOS
Os jogos de expressão, interpretação e interiorização de conteúdos, além de desenvolve a inteligência, enriquecem a linguagem oral, a escrita e a incorporação de conhecimentos, libertando o aluno do imobilismo para uma participação ativa, criativa e critica no processo de aprendizagem.
Os jogos [...] possibilitam ao aluno o desenvolvimento de suas faculdades intelectuais bem como a flexibilidade para estabelecer relações com o seu meio, seu contexto e sua vida. Possibilitam aos alunos a superação do senso comum para uma adequação mais critica e criativa no meio em que vivem, [...].
Dentre esses aspectos de expressão, flexibilidade e criatividade são importantes ter algumas técnicas para uma melhor execução do trabalho, técnicas das quais citarei no texto abaixo:
2.8.1 Preparo E Conhecimento
É muito importante que o professor não se atire a uma prática com insegurança e desconhecimento. É necessário investir na própria formação, lendo, conversando, pesquisando, buscando alternativas variadas, quanto mais conhecimento tiver sobre o assunto, mais segurança terá na aplicação e execução do trabalho. Pois é essencial: Conhecer a natureza do lúdico, para não se deixar enganar pelo falso jogo e pelo modismo; conhecer os fins mais abrangentes (educação como um todo); e concretizar a aprendizagem e os meios para que isso ocorra de maneira mais específica.
2.8.2 Organização E Planejamento
O professor, antes de colocar em prática qualquer atividade lúdica, deverá organizar-se e traçar um plano de trabalho, considerando para isso: Caracterização dos alunos, adequação aos objetivos, conhecer causas e efeitos para possíveis respostas e encaminhamento e conhecer as formas adequadas com a adaptação na escola junto com a organização o planejamento a execução e a avaliação.
2.8.3 Preparo Dos Alunos
Antes mesmo de sugerir qualquer tipo de atividade, é necessário que os alunos estejam conscientes e preparados para isso. Preparados no sentido de conhecer as regras e fazer bom uso delas e proporcionar multiplicidade de experiências e contato com todas as linguagens, o tempo todo, sem abrir mão, é claro, dos cuidados com segurança e saúde.
É nesse ambiente de aprendizagem que as crianças vão socializar-se e ganhar autonomia, os alunos deverão estar devidamente preparados, a fim de que as atividades lúdicas não se transformem em competição desenfreada e prejudicial.
2.8.4 Execução Das Atividades Lúdicas
Cabe ao professor certificar-se de que os participantes entenderam as regras, as metas e o funcionamento do jogo, para que se sinta mais seguro e não venha a decepcionar os alunos por falta de organização.
No desenvolvimento do jogo, o professor deve transmiti a todos os participantes a sensação de que sabe o que está fazendo. Cada palavra ou gesto deve representar entusiasmo e estímulos. É comum, apesar da preparação, haver erros e confusões na primeira aplicação, mas, se isso acontecer, devem-se anotar as falhas, a fim de que em uma próxima aplicação não se cometam os mesmos erros.
O bom êxito de toda atividade lúdico- pedagógica depende exclusivamente do bom preparo e liderança do professor.
2.9 A BRINQUEDOTECA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
A brinquedoteca é um local de muita brincadeira e aprendizagem para as crianças, um espaço de construção do conhecimento em que se desenvolvem habilidades de forma prazerosa, sendo um ambiente de criatividade, afeto e apreciação da infância.
O espaço da brinquedoteca deve ser aconchegante e estimulante, proporcionando aos seus frequentadores a liberdade e que se sintam livres para deixar a imaginação fluir. Dentro do espaço da brinquedoteca compõem várias funções como, por exemplo; Canto do faz-de-conta, canto da leitura, canto das invenções, teatro, etc. O brincar deve ser observado constantemente, não de forma única, mas nas diferentes formas de interagir com o mundo e o com outro.
Segundo Cunha (2001, p. 15 e 16) afirma que:
[...] a brinquedoteca é um espaço criado para favorecer a brincadeira, [“...] aonde a criança (e os adultos) vão para brincar livremente, com todo o estímulo à manifestação de potencialidades e necessidades lúdicas”. E ainda, “muitos brinquedos, jogos variados e diversos materiais que permitem expressão da criatividade”. Desta forma, a autora disserta que a brinquedoteca propicia a construção do saber, sendo uma “deliciosa aventura, na qual a busca pelo saber é espontânea e prazerosa
Com isso veremos várias formas de brincar, de acordo com Cunha (2007):
2.9.1 Explorar, Descobrir e Manipular
As atividades exploratórias são extremamente importantes para o processo de construção do conhecimento da criança. Ao manipular objetos ela experimenta o mundo ao seu redor pelo prazer de descobrir satisfazendo assim, a sua curiosidade de conhecer.
As crianças pequenas necessitam manipular os objetos, ou seja, mexem em tudo e adoram jogar as coisas no chão, por este motivo precisamos oferecer objetos que possam ser manipulados com segurança e ao mesmo tempo ensinando-os.
2.9.2 Brincar Sozinho
Esta modalidade de brincadeira é importante para a criança devido á possibilidade que ela tem de mergulhar na própria fantasia e alimentar a sua vida interior. Pois a criança estará exercitando a capacidade de focar a atenção, inventar e principalmente, permanecer concentrada na atividade.
Este momento precisa ser respeitado, pois nele são cultivadas qualidades importantes para a formação de hábitos que irão fluir na qualidade do seu futuro.
2.9.3 Brincar De Faz De Conta
A criança traduz o mundo dos adultos neste estilo de brincadeira, sendo que, ás vezes o faz de conta não imita a realidade, mas, é um meio de sair dela assumido um novo estado. Na existência de uma determinada situação, a imaginação e desafiada a buscar soluções para os problemas criados pela vivência dos papéis assumidos.
2.9.4 Brincar Em Grupo
Participar de brincadeiras em grupo é indispensável para a manutenção e ampliação das relações sociais. Nas competições, a vitória depende de todos;o “mais forte” dependera também do “mais fraco” para conseguir a vitória.
Portanto, cabe aos adultos a mediação com as crianças nestes aspectos, para que compreendam o sentido da competição.
2.9.5 Brincar Experimentando e Desenvolvendo Habilidades
Encaixar, empilhar, construir, montar quebra- cabeça, entre outros, são atividades que auxiliam na ampliação das habilidades, desde que a criança; ao envolver-se com as atividades, se sinta satisfação.
Estes jogos que provocam as crianças a reflexão para chegar ao objetivo, se tornam aptas a desempenharem tarefas que por algum motivo não conseguiriam realizar se não estivessem em situação lúdica, livre de cobranças e de obrigatoriedade.
2.9.6 Brincar Aprendendo
A curiosidade é uma característica do seres humanos e também de outras espécies, quando crianças é muito curioso devido a todos os estímulos que nos são oferecidos. O processo de construção do conhecimento não deve se transformado em tarefas desinteressantes que cansem e aborreçam, muito pelo contrário, deve dar-se de forma lúdica e prazerosa.
Quando a pré- escola foi transformada em escola, percebemos as crianças de três anos de idade já fazendo exercícios preparatórios para a alfabetização. Assim o brincar foi substituído pela necessidade de aprender o quanto antes, a escrever, a ler, a falar outros idiomas, dançar, etc..
Devemos entender que a criança não e um adulto em miniatura, e nem deve crescer atendendo apenas ás solicitações dos adultos, pois assim não desenvolverá autonomia, nem senso de responsabilidade.
Nesse sentido, tanto conhecimento quanto aprendizagem podem ser entendidocomo conjunto de momentos amorosos, criativos, alegres e prazerosos e que são essencialmente fundamentais para o desenvolvimento das crianças.
2.10 PAIS E EDUCADORES: UMA IMPORTANTE PARCERIA NA EDUCAÇÃO DAS CRIANÇAS
Estabelecer parceria com as famílias pressupõe aceitá-las em suas individualidades e características próprias, pois sabemos que famílias são compostas de diferentes maneiras. Não há mais apenas um padrão de família, em que o pai é o chefe e provedor e a mãe que cuida dos filhos. As famílias apresentam formações diversas: com pais separados, netos criados por avós, mães que cuidam sozinhas dos filhos, pais abandonados por esposas que assumem os filhos etc.
Quando o assunto e ‘“família e escola”, toda atenção é necessária, pois esta parceria é fundamental na educação das crianças. Pois o professor necessita de informação e preparação para lida com todos os tipos de familiares, despindo-se completamente de qualquer preconceito.
Quando os pais percebem que são acolhidos, juntamente com a criança quando chegam á instituição, passam a ver o professor não como alguém que compete com eles, mas sim como alguém que tem muito acrescentar, aprender e ensinar o filho, tanto no âmbito educacional, quanto social e afetivo.
Pensando em melhorar essa parceria entre escola, família e a criança, destacarei aqui algumas dicas desse processo de aprendizagem e convivência com as famílias; Receba as crianças e a acolha diante dos pais com simpatia e amor, nenhum pai aprecia sentir o professor indiferente a presença de seu filho, agende horários para conversas, fora do horário de aula,com os pais necessitados de atenção, manter-se transparentes em todas as suas ações, pais seguros interferem menos e acabam nos auxiliando em nosso trabalho.
Convide os pais para prestigiarem momentos especiais e agradáveis da instituição, não só para conversas difíceis ou entrega de avaliações, auxilie os pais a conhecerem e valorizar a função educativa da instituição.Estabeleçam vínculos de confiança e respeito mutua com a criança e seus pais,seja sincero (a), não omita a verdade, digam o que pensa e o que precisa ser dito, mais saiba faze-lô com delicadeza, apresente registros, fotos, jornais ou materiais que esteja desenvolvendo com a turma. Desta maneira você estará possibilitando aos pais acompanharem todo o processo de ensino-aprendizagem dos filhos, de perto e , feito estas parcerias as trocas de experiências tornam se mais aplausível, participativo, comunicativo e valioso todo o processo ensino aprendizagem.
2.11 A FORMAÇÃO DO PROFESSOR COM O LÚDICO
Segundo Souza (2013.pg.30) “O professor deve possibilitar inúmeras situações em que a criança utilize a comunicação, ou seja, deve ser uma rotina e algo que realmente ofereça uma aprendizagem significativa” para a criança. Pois a mesma tem que aprender a ser tornar independente o professor vai ser um orientador neste processo colocando rotinas para que a criança possa aprender que cada momento ela terá uma atividade diferente, sempre utilizando planejamento de forma divertida lúdicas para que a criança possa ter uma melhor compreensão.
Mas não basta o professor colocar as crianças em um círculo ditar rotinas e assim dizer que está contribuindo para que ela se torne independente e com isso a mesma saberá expressar e desenvolver suas idéias. O professor tem que saber direcionar as atividades utilizando o lúdico, pois não basta escreve, tem que executar as atividades de forma que as crianças possam desenvolver a aprendizagem.
É preciso, então, ressaltar a importância da ludicidade na formação profissional do professor, como afirma: Santos (1997, p.14); “A formação lúdica deve proporciona ao futuro educador conhecer-se como pessoa, saber de suas possibilidades e limitações, desbloquear suas resistências e ter uma visão clara sobre a importância do jogo e do brinquedo para a vida da criança, jovem e do adulto”.
Neste sentido, pode-se afirmar que a ludicidade é uma necessidade do ser humano em qualquer idade, pois as vivências com atividades lúdicas proporcionam aos educadores uma formação, através de práticas reflexivas e o autoconhecimento, permitindo de acordo com sua subjetividade, com direito de se transcenderem no tempo, nos desejos. Portanto, o trabalho lúdico é necessário no ambiente escolar tanto na educação infantil ou no ensino superior.
3 MATERIAL E MÉTODOS
Paraa realização desse artigo foi utilizado pesquisa na internet, como primeira ferramenta para buscar embasamento á cerca do meu tema o uso do lúdico na educação infantil, a fim de melhorar meu conhecimento e do suporte ao meu trabalho do projeto de ensino, também fiz pesquisas em livros didáticos, leituras dos módulos utilizei também pendrive, computador, impressora, sufit a4, caneta, lápis, borracha etc.
Em seguida realizei observação in loco, seguido de estágios, entrevistas com o gestor e coordenador relacionado com o meu tema de concentração o lúdico na educação infantil. Logo para compreender melhor e explorar mais o tema, elaborei uma pesquisa com oito questões, com mais profundidade sobre o tema abordado, direcionado ao gestor e coordenador a fim de explorar e detectar quais eram os conhecimentos e o contato com o lúdico e de que maneira os professores colocava em práticas nos planos de aula com os alunos e depois finalizarei com a socialização do trabalho em sala.
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Quando escolhi trabalhar com o tema lúdico na educação infantil percebi que é um assunto muito discutido atualmente, pois e notável que quando o educador utiliza o lúdico como metodologia de ensino, a criança vai além do que muitos pensam que o lúdico é só sentar, correr ou perder tempo, mas muito pelo contrário, através da ludicidade as crianças se sentiram a vontade para expressar emoções se socializar, contribui e muito para a transmissão de valores culturais, crenças e acima de tudo acelera o aprendizado.
Esta pesquisa foi realizada na Escola Municipal Atalaia, onde escolhi para a realização dos meus estágios, onde pude ter um contato mais direto com os professores e alunos dessa unidade escolar, e por meio de um questionário em forma de perguntas entregues ao gestor e ao coordenador com o objetivo de verificarem-se esses professores utilizam em suas práticas pedagógicas, atividades lúdicas em sala de aula para a motivação desses alunos, até mesmo porque uma escola que não trabalha com a ludicidade tende a engessar e inibir os alunos, tornando-os menos expressivos, criativos e desenvoltos para a imaginação e sua criticidade.
Ao preparar minhas aulas para o cumprimento dos meus estágios usei atividades impressas com muita ludicidade de fácil compreensão, divertida e bem ilustrativas com contação de histórias no cantinho da leitura, utilizei de recursos como; apresentação de teatro, onde as crianças por meio do faz de conta pode se expressar num mundo de imaginação e fantasias, também realizei brincadeiras para deixar as aulas mais divertidas como por exemplo; o jogo da memória, pular corda, pular saco e amarelinha etc. Pois todas essas brincadeiras contribui para melhorar sua coordenação motora, lateralidade e raciocínio lógico para que eu obtivesse maior êxito, diante dos alunos.
Constatei então que as atividades lúdicas através das perguntas respondidas pelo gestor e coordenador dessa unidade escolar oportunizam seus professores por meio de capacitação e formação continua com encontros periodicamente, para planejar e organizar reflexões sobre a prática pedagógica acompanha e avalia o ensino e o processo de aprendizagem, bem como o desempenho dos alunos. Tendo em vista que o lúdico vem ajudando no desenvolvimento cognitivo e psicológico da criança facilitando a aprendizagem bem como o desenvolvimento pessoal, social e cultural no processo de socialização, comunicação e a construção de seus conhecimentos.
É visível que a atividade lúdica é importante no desenvolvimento e na aprendizagem da criança e que os professores atuais e futuros precisam tomar consciência dessa importância e de outras questões em relação ao brincar no ensino-aprendizagem, que o brincar não e apenas um passa tempo e sim um objeto de grande valia no processo de socialização e ensino aprendizagem dessas crianças nessa fase de desenvolvimento que é primordial para a construção e a idealização de sua formação em relação com sua personalidade no dia a dia ao mundo externo e interno.
Atraves de pesquisa relacionada ao meu tema de concentração o lúdico na educação infantil, constatei que o brincar envolve inumeros aspectos de desenvolvimento sendo eles físico, afetivo, cognitivo e social, neste sentido é fundamental que a escola, pais e professores estejam comprometidos com a educação; para que as crianças saia bem preparadas para prosseguir em sua vida escolar e enfrentar os obstáculos que aparecerem no seu dia a dia. Portanto o jogos e brincadeira é de suma importância para o desenvolvimento dos alunos em sala de aula, pois serem crianças a metodologia de ensino devem ser diversificado no dia a dia. A diversidade linguística e a cultura dos alunos ao entrar na escola,é uma aprendizagem do seu conhecimento da sua realidade,podendo ser incorporados,relacionados e usufruidos pelo educador, através de uma formação continuanda, para oferecer mais conhecimentos em suas práticas pedagógicas e em suas metodologias de ensino.
Os jogos e brincadeiras,além de ser divertidos, proporcionam o desenvolvimento da criança, auxiliando na estruturação do pensamento,na construção simbólico, estimulando a linguagem a coordenação motora etc.O professor deve utilizar em sala de aulamateriais variados e diversificados para os alunos, facilitando seu desenvolvimento, e favorecendo a aprendizagem tanto na criatividade, na autonomia e na interação com os colegas e professores, gerando um elo a afetividade e confiança.
A afetividade éconcebida ao conhecimento construído através da vivência, na qual o educador estabelece um vínculo com educando, sendo um caminho estimulador e enriquecedor para atingir uma totalidade no processo do aprender. Pois a criança com intermédios dos jogos e brincadeira consegue crescer e desenvolver com segurança e determinação obtendo sua aprendizagem no meio social.A avaliação deve ser contínua para que o aluno desenvolva a aprendizagem e adquerindo o conhecimento paraintegrar e como agir, despertando para a vidae construção de idealização de sua formação em relação com sua personalidade no dia a dia e com o mundo externo e interno.
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