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 A IMPORTÂNCIA DOS JOGOS PEDAGÓGICOS NO DESENVOLVIMENTO DA MATEMÁTICA NOS ANOS INICIAIS

 

 

Fabiana Valéria de Pedri Ono

Elisangela Cristina da Silva

Valdete dos Santos Rocha

Rosangela Barbosa Dias

 

 

RESUMO

 

 

A brincadeira faz parte do cotidiano das crianças e na escola, não poderia ser diferente, principalmente na Escola. Os jogos pedagógicos no desenvolvimento da matemática nos anos iniciais são para a criança mais que um simples ato de brincar, ele fornece informações que podem contribuir para atingir objetivos preestabelecidos, além de ser útil para estimular o desenvolvimento integral da criança. Os jogos pedagógicos é um recurso que desenvolve e educa de forma prazerosa, desse modo à utilização de jogos pedagógicos no processo de ensino- aprendizagem é considerado um instrumento auxiliar do processo educativo do ser humano. Conclui-se que os jogos pedagógicos no desenvolvimento da matemática são uma alternativa para auxiliar nos processos de ensino-aprendizagem e favorece a construção do conhecimento do aluno melhorando o desempenho em alguns conteúdos de difícil entendimento, além de atuar no aspecto cognitivo, desenvolvimento da concentração, motivação e integração, por atuar como instrumento de auxilio para desenvolver determinado conteúdo em sala de aula, através de situações concretas.

 

Palavras-chave: Aprendizagem; Desenvolvimento; Jogos Pedagógicos

 

 

 

 

 

 

INTRODUÇÃO

 

 

O processo de ensino-aprendizagem nos propõe desafios, na busca e compreensão do mundo e sua realidade, onde a pratica do professor deve estar em contínuo desenvolvimento. O jogo é um recurso que ensina, desenvolve e educa de forma prazerosa. O uso de jogos no processo de ensino aprendizagem é importante, pois o mesmo é considerado um instrumento auxiliar do processo educativo do ser humano.

As atividades lúdicas são eficazes, é nelas que ocorrem conhecimentos reflexivos, e a partir disso se produz o conhecimento. Podemos então definir os jogos como experimentos e liberdade de criação no qual as crianças propagam suas emoções, sensações e pensamentos sobre o mundo e também um espaço de interação consigo e com os outros. O jogo e a brincadeira fazem parte da vida de qualquer indivíduo.

É importante as ações lúdicas, pois as mesmas transformam a escola em um ambiente mais familiar. Cabe ao professor despertar no educando o interesse pelos jogos, utilizando para isso um processo dinâmico e criativo, para que o processo ensino-aprendizagem seja satisfatórios

Sendo assim, é importante sensibilizar os professores da importância dos jogos pedagógicos no desenvolvimento da matemática nos anos iniciais. Dentro do exposto, teve-se como objetivo principal realizar averiguar o uso de jogos pedagógicos como ferramenta fundamental para os processos de ensino-aprendizagem e construção do conhecimento do aluno,

Escolheu-se o tema diagnostico da importância dos jogos pedagógicos no ensino da matemática nos anos iniciais, devido a curiosidade que tenho em aprofundar conhecimentos sobre essa questão.

O referido trabalho tem como objetivo geral diagnosticar a importância dos jogos pedagógicos no ensino da matemática nos anos iniciais. Investigar as contribuições dos jogos para estimular o desenvolvimento da criança nas aulas de matemática.

 

 

 

DESENVOLVIMENTO

 

O encantamento, atração e fantasia dos brinquedos e jogos acompanham o desenvolvimento da humanidade. Ao levar os jogos para sala de aula, cria-se condições que favorecem o desenvolvimento das crianças, ou seja, para que a aprendizagem escolar seja significativa.

Compreende-se que a escola atende a determinados interesses e necessidades sociais e que deve ser local de apropriação de conhecimentos relevantes para as crianças. O ato de explorar e compreender algumas ideias através de contextos lúdicos possibilita que a aprendizagem aconteça de forma prazerosa.

Com o intuito de superar obstáculos tanto cognitivos quanto emocionais do aluno, pode-se promover por meio dos jogos trocas de experiências entre os mesmos, proporcionando ás crianças, meios para que tenham confiança na própria capacidade de conhecer e enfrentar desafios.

Os jogos são atividades importantes para o desenvolvimento das crianças, pois através do jogo as mesmas pensam e reorganizam as situações que vivenciam em seu cotidiano.

Não se pode ignorar a necessidade de brincar apresentada pelas crianças, pois através do jogo ela fornece informações que podem contribuir para atingir objetivos além de ser útil para estimular o desenvolvimento integral da criança

Ao se utilizar o lúdico em sala de aula o professor estará incentivando a aprendizagem. e o contato com os jogos poderão desenvolver o raciocínio, motivação, afetividade e da memória, auxiliando no interesse e participação das aulas.

Julga-se que esta pesquisa seja de relevância porque ampliou meus conhecimentos e ainda pode servir para outros profissionais que possam se interessar por essa questão.

Os jogos pedagógicos no ensino de matemática podem servir de estimulo para o desenvolvimento das competências, que o professor se propõe desenvolver em seus alunos.

Os jogos são usados como um instrumento didático de ensino. Aranão (1996, p.20) diz que “Na pré-escola a matemática não deve ser vista como disciplina ou matéria escolar, mas sim como uma oportunidade de promover atividades do pensamento, que esta em permanente relação com atividades do dia-a-dia na escola em casa ou em qualquer lugar”.

O jogo é uma atividade séria que não tem conseqüências frustrantes para a criança, e pode ser usado como material didático para o ensino de matemática

A matemática como disciplina nas escolas brasileira inicia no século XVIII.

De acordo com D’Ambrosio (1996), A história da Matemática iniciou com o Brasil Império e teve impulso em 1810, com a Academia Real Militar implantada por D. Pedro I. A matemática naquela época era de orientação positivista, com prática utilitária, destinada a formar topógrafos, geógrafos e oficiais-engenheiros de armas e artilharias para o exército do rei

D’Ambrosio (1996), Os primeiros professores de matemática foram estes profissionais, engenheiros e militares. O bom professor repassava aos alunos os conteúdos de cálculos, porcentagem e problemas de contagem e medidas usuais, que eram cobrados em avaliação rigorosa Em 1934, com a criação da Universidade de São Paulo, o ensino da matemática sai da esfera militar e da engenharia se vinculando à Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras. Com finalidade de romper a influência do positivismo, foram contratados professores do exterior para essas cátedras. Pela primeira vez a formação de professor para o ensino secundário, tornou-se uma preocupação da universidade.

Ainda de acordo com D’Ambrosio (1996), O currículo escolar vigente reduzia a Matemática à Aritmética, deixando de lado importantes aquisições da Matemática como a Álgebra e a Geometria, assim na década de 50, alguns matemáticos questionavam essa abordagem. Esses questionamentos, combinados com fatores externos impulsionaram o surgimento do movimento conhecido como Matemática Moderna, que chegou ao Brasil em 1960, quando já era questionada nos países de origem. Esse movimento provocou mudanças no ensino de matemática na Educação Infantil, a mais perceptível foi a introdução na pré-escola, da teoria dos conjuntos. Com a Matemática Moderna, pretendia-se que as crianças aprendessem a teoria dos números pela teoria dos conjuntos.

A aprendizagem de técnicas de calculo precedia à resolução de problemas e, resolvê-los, era escrevê-los na forma de sentença Matemática. As crianças da Educação Infantil eram iniciadas na escrita numérica, com atividades de desenhar os números, como questão importante na formação do conceito de número. (D’AMBROSIO, 1996, p.08)

 

D’Ambrosio (1996), Na prática o que aconteceu no país foi a modernização da Matemática e sua nova linguagem passou a conviver com a velha aritmética e com as técnicas e macetes de cálculos. Com a introdução de novos conteúdos, os professores ficaram sem saber o que era essencial a ser ensinado. Por exemplo, as crianças das séries iniciais decoravam idéias como “a ordem dos fatores não altera o produto” sem dominar a técnica da multiplicação. Essa nova abordagem não solucionou os problemas do ensino da Matemática, e ainda trouxe novos problemas de aprendizagem. A palavra matemática é de origem grega e corresponde a “conhecer, aprender”. palavra mathema significa “o que é ensino”, todas as formas de conhecimento.

D’Ambrosio (1996), diz que diferentes países (China, Índia, Grécia e Egito...) antes do surgimento da numeração moderna utilizavam-se diversos métodos para a prática. Ao longo da história, o ser humano construiu seus conceitos matemáticos por meio da utilização de objetos concretos (pedras, semente...), para contar seus pertences, limitar território e construir objetos.

Para Bicudo (2003) Por volta do final do terceiro milênio A.C é que os egípcios e sumérios aprenderam a calcular superfícies e volumes, com base no comprimento, a dividir ações entre trabalhadores, os primeiros sistemas de escritas surgiram para atender as necessidades de calcular a riqueza material das sociedades, suprindo assim uma necessidade social. Acredita-se que à matemática como disciplina surgiu depois do século IX na Arábia. Esta interagiu com a aritmética e a trigonometria, passou a fazer parte da vida do ser humano e vem se aprimorando, conforme as necessidades de cada geração, construídos gradativamente até o presente avanço da tecnologia

Para Bicudo (2003)

Conhecer, historicamente, pontos altos da matemática de ontem poderá, na melhor das hipóteses e de fato faz isso, orientar no aprendizado e no desenvolvimento da matemática de hoje. Mas conhecer a teoria e práticas que ontem foram criadas e que serviam para resolver os problemas de ontem pouco ajuda nos problemas de hoje. (BICUDO, 2003, p. 30)

 

Saber por que e quando se concedeu ao ensino da matemática à importância que tem hoje são elementos importantes para se fazer proposta de inovação em educação matemática.

Quando brinca, a criança se defronta com desafios e problemas, devendo constantemente buscar soluções para as situações a ela colocadas. Para as autoras, a brincadeira auxilia a criança a criar uma imagem de respeito a si mesma, manifestar gostos, desejos, dúvidas, mal-estar, críticas, aborrecimentos, etc. Se observarmos atentamente a criança brincando, constatamos que neste brincar estão presentes a construção de representações de si mesma, do outro e do mundo, bem como a revelação e internalização de comportamentos e hábitos. Por meio do brincar, a criança consegue expressar sua necessidade de atividade, sua curiosidade, seu desejo de criar, de ser aceita e protegida, de se unir e conviver com outros. (SMOLE, DINIZ e CANDIDO, 2000, p. 14)

 

Os PCNs (2001, p. 21) citam ainda que os jogos precisam estar integrados a situações que levam ao exercício da análise e da reflexão, em ultima instância a base da atividade matemática.

De acordo com Smole, Diniz e Candido, (2000, p. 14) “que quando brinca, a criança se defronta com desafios e problemas, devendo constantemente buscar soluções para as situações a ela colocadas”.

Os PCNs (2001, p. 95) “a participação de jogos em grupo também representa uma conquista cognitiva, emocional, moral e social sendo usada como estimulo”.

Os jogos utilizados nas aulas de matemática devem facilitar o desenvolvimento do raciocínio lógico.

Segundo Cória-Sabini e Lucena (2004), os jogos promovem desafios, geram prazer, novos conhecimentos, mas, é preciso criar um ambiente adequado para o uso do jogo e explorá-lo com base nas possibilidades pedagógicas. O professor deve conhecer os jogos e os objetivos que eles podem assumir no processo ensino e aprendizagem da matemática.

Quando uma criança brinca, ela tem oportunidade de lidar com suas emoções e desejos. De acordo com Smole, Diniz e Candido, (2000, p.14)brincar é mais que uma atividade lúdica, é um modo para obter informações, respostas e contribui para que a criança adquira certa flexibilidade, vontade de experimentar, buscar novos caminhos, conviver com o diferente, ter confiança, raciocinar, descobrir, persistir e perseverar; aprender a perder percebendo que haverá novas oportunidades para ganhar. Ao brincar a criança adquire hábitos e atitudes importantes para seu convívio social e para seu crescimento intelectual e aprende a ser persistente, pois percebe que não precisa desanimar ou desistir diante da primeira dificuldade.”.

O professor desempenha o papel de mediador na construção do conhecimento, criando situações para que a criança exercite a capacidade de pensar e buscar soluções para os problemas apresentados. Assim, cabe ao professor organizar questionamentos de formas variadas para a verificação da segurança do aluno ao elaborar determinada resposta, desafiando de forma incentivadora a comprovação do conceito conquistado naquele momento. (ARANÃO, 1996, p. 12).

 

O jogo deve promover a participação do aluno e o mesmo deve refletir sobre o seu saber.

De acordo com Cória-Sabini e Lucena (2004, p.32) “alunos com dificuldades de aprendizagem tem no jogo experiência em que aprender é uma atividade interessante e desafiadora e vão adquirindo autoconfiança e são incentivados a questionar e corrigir suas ações”.

Um aspecto relevante nos jogos é o desafio genuíno que eles provocam no aluno, que gera interesse e prazer. Por isso, é importante que os jogos façam parte da cultura escolar. Cabendo ao professor analisar e avaliar a potencialidade educativa dos diferentes jogos e os aspectos curriculares que se deseja desenvolver (PCN, 2001, p 49).

 

Para Cória-Sabini e Lucena (2004, p, 84)não existe um caminho que possa ser identificado como único e melhor para o ensino da disciplina de matemática. A utilização do lúdico irá mostrar ao aluno diversas possibilidades de trabalho em sala de aula”.

O professor não deve impor um conteúdo que ele pensa ser importante, pois a aprendizagem é feita por meio da manipulação de diversos tipos de materiais, na relação que estabelece com as pessoas e o meio, nos questionamentos entre ela e o professor e na mediação deste no processo de construção. (ARANÃO, 1996, p.11)

 

 

Através de materiais adequados, que trabalhem a realidade dos educandos os professores podem tornar o trabalho com a matemática atrativo e principalmente realizar uma aula diferente, além de auxiliar as crianças a perderem sua timidez, e se relacionem com seus colegas.

Cória-Sabini e Lucena (2004, p.87) “quando a matemática é mal usada poderá levar a criança ao trauma, pois a mesma precisa que valorizem seus sentimentos e suas emoções também devemos respeitar suas crenças, atitudes e valores”.

É preciso na matemática considerar que o importante não é aprender, mas aprender a aprender, o professor deixa de ser o responsável sobre o ensino, tornando orientador ou facilitador da aprendizagem. O aluno passa a ser o centro da aprendizagem. Os conteúdos a serem selecionados a partir dos interesses do aluno e devem atender ao seu desenvolvimento cognitivo afetivo. (SMOLE, DINIZ e CANDIDO, 2000, p.65)

 

A criança através dos objetos concretos pode inventar, reinventar, buscando o raciocínio lógico matemático e tendo noções de quantidades e medidas.

Os jogos auxiliam também na descentralização, que consiste em desenvolver a capacidade de ver algo a partir de um ponto de vista que difere do seu, e na coordenação dessas opiniões para chegar a uma conclusão. Criam um novo esquema no qual se encaixam estímulos, onde a criança pode realizar qualquer tarefa, pois o estímulo é parte importante da educação uma vez que bem elaboradas. (CÓRIA-SABINI, e LUCENA 2004, p. 8)

 

Aranão, (1996, p.25) afirma que os conceitos numéricos não pode ser ensinados, pois a criança deve construí-lo por intermédio de suas ações sobre o meio, cabendo ao educador encorajá-la pensar ativa e automaticamente em toso os tipos de situações sem se deter a horários rígidos para se aprender matemática.

Cória-Sabini e Lucena (2004, p.78) esclarece que “é através dos jogos que as crianças aprendem a lidar com situações problemas que os levem a pensar. A participação em jogos de grupo também representa uma conquista cognitiva, emocional, moral e social”.

É importante o uso de jogos no processo de ensino e aprendizagem, pois o mesmo é considerado um instrumento auxiliar do processo educativo do ser humano. As atividades lúdicas são essenciais, é nelas que ocorrem as experiências inteligentes e reflexivas, e a partir disso se produz o conhecimento. Os jogos para as crianças são fundamentais para desenvolverem diferentes condutas e também a aprendizagem de diversos tipos de conhecimentos. Podemos, então, definir os jogos como experiências e liberdade de criação no qual as crianças expressam suas emoções, sensações e pensamentos sobre o mundo e também um espaço de interação consigo e com os outros. (CÓRIA-SABINI e LUCENA. 2004 p.65)

 

Para Smole, Diniz e Candido, (2000, p. 14) brincar exige troca, de pontos de vista, o que leva a criança a observar os acontecimentos sob várias perspectivas, pois sozinha ela pode dizer e fazer o que quiser [...] mas, num grupo, diante de outras pessoas, percebe que deve pensar aquilo que vai dizer, que vai fazer, para que possa ser compreendida

Cabe ao professor utilizar a realidade da criança aproveitando cada oportunidade a fim de sugerir atividades para que o desenvolvimento lógico-matemático seja efetivo e prazeroso. Na educação matemática cabe aos professores buscarem formas de ensinar usando materiais lúdicos.

Para Lucena, (2004, p.54) deve-se “escolher jogos que estimulem a resolução de problemas, principalmente quando o conteúdo a ser estudado for abstrato, difícil e desvinculado da prática diária, não esquecendo de respeitar as condições de cada comunidade e o querer de cada aluno”.

De acordo com Smole, Diniz e Candido, (2000, p.17) “[...] faz com que os alunos reflitam sobre suas ações e permite ao professor perceber se eles observaram, aprenderam e se apropriaram dos aspectos mais relevantes que foram estabelecidos como metas ao se planejar a brincadeira escolhida”

Se utilizar de jogos e brincadeiras na ação pedagógica a criança conseguirá vivenciar a matemática, desenvolver o imaginário associando com o concreto, fazendo dessa ligação uma ponte para o conhecimento matemático.

 

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

 

Observou-se que a utilização dos jogos pedagógicos no ensino da matemática possibilita aos alunos fazer novas descobertas, enriquecer a aprendizagem, favorecer a construção de conhecimentos, a socialização der forma motivadora, interessante e divertida e o mesmo tem com o objetivo de proporcionar aprendizagens, e sua utilização se faz necessária para atingir determinados objetivos, bem como uma alternativa para se melhorar o desempenho dos estudantes em alguns conteúdos de difícil aprendizagem. Neste sentido, o jogo como ferramenta da aprendizagem, propõe estímulo e interesse do aluno, além de ajudar a construir novas descobertas e enriquecer a aprendizagem, possibilitando a aproximação do conhecimento dos alunos.

Verificou-se também que a utilização dos jogos pedagógicos no ensino da matemática como ferramentas fundamentais para os processos de ensino e aprendizagem, e caracteriza-se como uma importante alternativa que favorecer a construção do conhecimento ao aluno, pois este material pode favorecer conhecimentos prévios e sua utilização bem como a construção de novos conhecimentos e mais elaborados.

Outro ponto observado foi que a utilização de jogos nas aulas como um instrumento no processo de construção de conhecimento, pois os mesmos veem nas atividades que envolvem jogos didáticos como um meio para facilitar o processo de ensino aprendizagem, um rico instrumento para a construção de conhecimento e permite que o aluno faça do aprendizagem um processo interessante e divertido.

Conclui-se que os jogos pedagógicos são uma alternativa para auxiliar nos processos de ensino-aprendizagem, por favorecerem na construção do conhecimento do aluno. Eles devem ser utilizados com o objetivo de proporcionar determinadas aprendizagens, melhorando o desempenho dos alunos em alguns conteúdos de difícil entendimento, esses jogos além de atuar no aspecto cognitivo do aluno, ele também atua no desenvolvimento da concentração, além de motivar e integrar o aluno a um grupo. Os jogos pedagógicos, nesse sentido, atuam como um importante instrumento, proporcionando ao professor um auxilio extra para desenvolver determinado conteúdo em sala de aula e permitindo ao aluno vivenciar situações concretas.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 

 

ARANÃO, Ivana Valéria Denófrio. A matemática através de brincadeiras e jogos.

Campinas, SP: Papirus, 1996.

 

 

BICUDO, M. A. V. Filofosia da Educação Matemática. Belo Horizonte: Autentica, 2003.

 

BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais (1ª a 4ª série): matemática. Secretaria de Educação. Educação Fundamental. Brasília: MEC/ SEF,2001.

 

CÓRIA-SABINI, Maria Aparecida: LUCENA, Regina Ferreira de. Jogos e brincadeiras na educação infantil. Campinas, SP: Papirus, 2004.

 

D’AMBROSIO, U. História da Matemática e Educação. In: Cadernos CEDES 40. História e Educação Matemática. 1ª ed. Campinas, SP: Papirus, 1996.

 

KUMON, Toru. Estudo gostoso de matemática. São Paulo: Kumon Instituto de Educação. 1997

 

SMOLE, Katia Stocco; DINIZ, Maria Ignez e CÂNDIDO, Patrícia. Brincadeiras infantis nas aulas de Matemática. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

BIBLIOGRAFIA

 

 

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS: NBR 6023: informação e documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2002.

 

 

______. NBR 6024: numeração progressiva das seções de um documento. Rio de Janeiro, 2003.

 

 

______. NBR 6027: informação e documentação: sumário: apresentação. Rio de Janeiro, 2003.

 

 

______. NBR 6028: informação e documentação: resumo: apresentação. Rio de Janeiro, 2003.

 

 

______. NBR 6033: informação e documentação: ordem alfabética: apresentação. Rio de Janeiro, 2004.

 

 

______. NBR 10520: informação e documentação: citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002.

 

 

______. NBR 14724: informação e documentação: trabalhos acadêmicos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002.

 

 

LAKATOS, E. M. ; MARCONI, M. de Andrade. Metodologia do trabalho científico. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2001.

 

 

______. Técnicas de pesquisa. 5. ed. rev. e ampl. São Paulo: Atlas, 2002.

 

 

TOBIAS, José Antonio. Como fazer sua pesquisa. 6. ed. atual. São Paulo: Ave-Maria, 2004.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Apêndice – A Carta de Apresentação

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Alta Floresta – MT 20 de Março de 2012.

 

 

 

Prezado (a) Professores,

 

 

 

 

Meu nome é Camila Geovana Arce, curso 7° semestre Pedagogia na Faculdade de Alta Floresta- FAF, preciso realizar uma pesquisa com o título “DIAGNOSTICO DA IMPORTÂNCIA DOS JOGOS PEDAGÔGICOS NO DESENVOLVIMENTO DA MATEMÁTICA NOS ANOS INICIAIS, SEGUNDO OPINIÃO DOS PROFESSORES DA ESCOLA MUNCIPAL BENJAMIM DE PÁDOA, NO NUNICÍPIO DE ALTA FLORESTA – MT, NO ANO DE 2012. ” O questionário é bem simples e objetivo. Gostaria que respondesse com sinceridade, que não deixasse nenhuma resposta em branco e também que fique bem claro que não precisa se identificar.

Gostaria também que soubesse que meu sucesso depende exclusivamente da seriedade de suas respostas.

Obrigada pela consideração.

 

 

 

 

 

 

 

 

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Camila Geovana Arce

7° semestre Pedagogia

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Apêndice – B Modelo de Questionário

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Faculdades de Alta Floresta – FAF

 

 

 

Curso: Pedagogia Semestre: 7

 

 

 

 

QUESTIONÁRIO

 

 

 

 

1) Qual e o seu sexo?

( ) Masculino

( ) Feminino

 

2) Qual é a sua idade ?

Tenho........... anos de idade.

 

3) Há quanto tempo trabalha nesta escola?
( ) de 1 a 2 anos

( ) de 3 a 5 anos

( ) de 6 a 8 anos

( ) mais de 9 anos

 

4) Qual seu grau de formação ?

( ) Graduação

( ) Pós-graduação

( ) Mestrado

( ) Outros

 

5) Estado Civil?

( ) Solteiro

( ) Casado

( ) outros

 

6) Qual é sua renda mensal?

( )1 a 3 salário

( ) 3 a 5 salário

( ) 5 a 7 salário

( ) Acima de 7 salário

 

 

7) Você costuma utilizar jogos no ensino da Matemática?

( ) sim ( ) não

 

8) Caso a resposta da questão anterior seja positiva, informar quais jogos você utiliza no ensino de Matemática?

................................................................................................................................................................................................................................................................................

........................................................................................................................................

9) Você acredita que os jogos nas aulas de matemática auxiliam na construção dos conhecimentos do aluno?

( ) sim ( ) não

 

10) Caso a resposta da questão anterior seja positiva, explicar porque os jogos auxiliam na construção dos conhecimentos do aluno, no ensino de Matemática?

........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................

 

11) Em sua opinião quais são os pontos positivos da utilização de jogos no ensino da Matemática?

 

................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................

 

12)Em sua opinião quais são os pontos negativos em relação a utilização de jogos no ensino da matemática?

................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................

 

13) Sua formação inicial lhe ofereceu conhecimento adequados para trabalhar com jogos matemáticos?

( ) sim ( ) Não

 

14) Caso a resposta da questão anterior seja sim, informar quais foram esses conhecimentos.

 

................................................................................................................................................................................................................................................................................

 

 

15) Você faz formação continuada que auxilia em suas praticas com jogos?

( ) sim ( ) Não

 

 

16) Caso a resposta da questão anterior seja sim, informar de qual ou de quais formação participa.

 

................................................................................................................................................................................................................................................................................

 

17) Os jogos matemáticos facilita a relação entre a teoria e a prática?

( ) sim ( ) Não

 

18) Os jogos matemáticos favorecem a construção de conceitos e socialização dos alunos?

( ) sim ( ) Não

 

19) Quais as sugestões que você tem a dar para trabalhar com os jogos matemáticos?

 

................................................................................................................................................................................................................................................................................