A importância da Psicopedagogia na inclusão escolar
Gelson José da Silva Barros[1]
RESUMO
Esta pesquisa enfatiza de forma significativa, a relação do professor do aluno da escola, nos processos de aprendizagem e abordar a atuação e a importância da psicopedagogia no âmbito escolar e na inclusão de alunos com dificuldades de aprendizagem e apresentar as dificuldades e as atuais condições vivenciadas pelos alunos com necessidades especiais e apresentar a importância de incluir esses alunos em sala regular, fazendo uma inclusão de maneira coerente observando as necessidades básicas de cada aluno. A educação inclusiva tem base no princípio da inclusão social. A escola inclusiva trabalha para favorecer a interação social e enfatiza de forma significativa Neste processo de construção da escola inclusiva a atuação de um psicopedagogo é de suma importância, pois ele é o profissional habilitado para auxiliar neste processo de mudança, e para que esses alunos com necessidades especiais deixam ser discriminados e que possam ter oportunidades para que suas limitações sejam superadas. O objetivo geral deste trabalho foi mostrar a importância da atuação do psicopedagogo no processo de inclusão em sala de aula.
PALAVRAS CHAVE: Inclusão. Psicopedagogia. Educação Inclusiva. Escola.
Introdução
O objetivo desta pesquisa foi de compreender a importância da atuação do psicopedagogo no processo da inclusão de alunos com dificuldades de aprendizagem, buscando compreender e discutir a situação histórica e social da Educação Inclusiva. A Educação Inclusiva não surgiu por acaso, surgiu devido as necessidades de combater qualquer forma de discriminação e exercer a cidadania garantindo os direitos e mostrando que um aluno por qualquer que seja suas limitações ou dificuldades de aprendizagem tem seu direito como qualquer outro aluno.
A escola é responsável por grande parte da formação do ser humano, sendo assim o psicopedagogo tem na instituição escolar um trabalho de caráter preventivo, o número de alunos com dificuldades de aprendizagem tem aumentado e o papel do psicopedagogo é procurar criar competências e habilidades para tentar resolver os casos que surgem. A intervenção psicopedagoga finalmente tem conquistado espaço nas instituições de ensino.
Há uma preocupação nas instituições escolar de conseguir encontrar uma maneira de ajudar nossos alunos em ser bem acolhido e que eles possam enfrentar seus medos, suas dificuldades e ser estimulados a superar seus limites.
No Brasil só poderão exercer a profissão de psicopedagogo os portadores de certificado de conclusão em curso de especialização em psicopedagogia em nível de pós-graduação, expedido por instituições devidamente autorizadas ou credenciadas nos termos da lei vigente - Resolução 12/83, de 06/10/83.
A profissão de Psicopedagogo, tendo em vista o trabalho de outras gestões da Associação Brasileira de Psicopedagogia (ABPp) e dessa última, tem amparo legal no Código Brasileiro de Ocupação, ou seja, já existe a ocupação de Psicopedagogo, todavia, isso não é suficiente. A profissão ainda precisa ser regulamentada, isto é, trata-se de mais um desafio a ser enfrentado.
A Psicopedagogia tem tarefas importantes diante do fenômeno da exclusão escolar de alunos com dificuldades de aprendizagem.
A dificuldade não deve ser motivo de exclusão. Sabemos que somos seres humanos e todos somos seres diferentes.
A valorização de possibilidades, capacidades e facilidades é muito importante no processo de inclusão, porém deve ser bem estudada para ajudar nas dificuldades e para que elas sejam minimizadas ou superadas.
Diante das dificuldades de aprendizagem é que nos fez inventar, durante toda história da Educação uma Educação Especial muito mais competente.
O Psicopedagogo deve utilizar seu papel de articulador para auxiliar nas dificuldades que possam surgir no processo de inclusão:
A Psicopedagogia pode:
- Propiciar a reflexão na escola, auxiliá-la a repensar seus valores e crenças com relação à diversidade e à igualdade;
- Auxiliar os pais a refletirem sobre as dificuldades de seus filhos e perceberem se a insistência a respeito da inclusão não está ligada à negação da dificuldade;
- Conhecer o potencial da criança a ser incluída e as possibilidades que o meio possui para estimular este potencial;
- Não focar na doença, e sim nas possibilidades do sujeito e do contexto;
- Auxiliar a escola a encontrar saídas metodológicas e avaliativas não exclusivas;
- Divulgar uma proposta de trabalho grupal, descentralizador do papel do professor;
- Divulgar o ensino pela pesquisa, para que todos possam participar, independentemente de suas dificuldades;
- Indicar as possibilidades de adaptação de linguagens e materiais, quando necessário.
O papel do Psicopedagogo
O papel do psicopedagogo na Educação é mostrar caminhos entre os diferentes, que liguem o saber e o não saber, o acesso ao conhecimento e a falta deste conhecimento, a facilidade e a dificuldade, a rapidez e a lentidão entre outros.
Para Pontes (2010) é necessário que o psicopedagogo realize um diagnóstico institucional, o qual deve ser levado em consideração alguns fatores, dentre eles o Projeto Político Pedagógico (PPP), a gestão e a postura dos professores, o contexto social e econômico dos alunos. Com isso desenvolverá diferentes atividades em decorrência das necessidades apresentadas em cada instituição. Esse é um desafio para os psicopedagogos institucionais, porque a gestão, os educadores e educandos podem não proporcionar liberdade para o desenvolvimento das atividades. Portanto, ao longo do trabalho será necessário desenvolver dinâmicas, diálogos, reuniões, entre outras atividades, visando estimular a confiança e credibilidade de todos envolvidos.
Não existe atuação psicopedagógica na escola sem a postura do ouvir, do falar e do propor. A intervenção do psicopedagogo tem que estar regada do seu saber, da sua criatividade, da sua perspicácia, para que tenha condições de adaptar o trabalho a que se propõe, de acordo com as necessidades e possibilidades do contexto educacional em que está atuando. (PONTES, 2010).
O psicopedagogo deve saber como o aluno se organiza, como se transforma em suas diversas etapas de vida, quais os recursos de conhecimento de que ele dispõe e a forma pela qual produz conhecimento e aprende, sendo assim o psicopedagogo se tornar uma ferramenta poderosa no auxílio de aprendizagem.
É preciso que o psicopedagogo saiba o que é ensinar e o que é aprender; como interferem os sistemas e métodos educativos; os problemas estruturais que intervêm no surgimento dos transtornos de aprendizagem e no processo escolar.
Cabe ao psicopedagogo perceber eventuais perturbações no processo aprendizagem, participar da dinâmica da comunidade educativa, favorecendo a integração, promovendo orientações metodológicas de acordo com as características e particularidades dos indivíduos do grupo, realizando processos de orientação. Já que no caráter assistencial, o psicopedagogo participa de equipes responsáveis pela elaboração de planos e projetos no contexto teórico/prático das políticas educacionais, fazendo com que os professores, diretores e coordenadores possam repensar o papel da escola frente a sua docência e às necessidades individuais de aprendizagem da criança ou, da própria ensinagem. (BOSSA, 1994, p. 23).
Os psicopedagogos procuram se adaptar e aplicar seus conhecimentos através da realidade da escola, adaptando-se a essa realidade escolar, com sua a experiência e conhecimentos já adquiridos na prática clínica, podendo assim atender os alunos de uma forma mais abrangente, pois o atendimento clinico pelo seu caráter individual e pelo seu custo torna-se restrito à apenas alguns; KIGUEL (1983) ressalta que a Psicopedagogia se encontra em fase de organização de um corpo teórico específico, visando à integração das ciências pedagógicas, psicológica, fonoaudiológica, neuropsicológica e psicolinguística para uma compreensão mais integradora do fenômeno da aprendizagem humana.
Conforme Bossa, a escola e de suma importância na vida do indivíduo, mas também ela pode também “ser geradora de neuroses” Bossa (1.994, p.67), isso acontece quando o aluno é forçado a adaptar-se a moldes, quando se defronta com situações em que o professor é detentor do saber e espera respostas e comportamentos aos quais o aluno deve corresponder criando-se assim situações de desconforto. É nesse sentido que a psicopedagogia entra com um eixo básico: professor e aluno, enquanto ensinante e aprendente, mas nunca isolados. Entram também outros fatores envolvidos no processo de aprendizagem, como família e sociedade. O papel do psicopedagogo institucional passa a ser o mediador da relação aprendente e ensinante, mas nunca desconsiderando a situação em que se apresentam o aluno e a escola.
É preciso que o psicopedagogo seja consciente das possibilidades de aprendizagem de seu educando, mesmo que no início ele não consiga se adaptar, o psicopedagogo deve escolher meios eficazes que torne o currículo escolar coerente com as necessidades do aluno (CUNHA, 2015).
O psicopedagogo tem que ter conhecimento através das equipes responsáveis pela elaboração de planos e projetos no contexto teórico/prático das políticas educacionais, fazendo com que os professores, diretores e coordenadores possam repensar o papel da escola frente a sua docência e às necessidades individuais de aprendizagem do aluno, até mesmo a melhor forma de ensinar.
Para que isso ocorra são necessárias inúmeras mudanças, para Mantoan (2003, p.34), nos diz que: “Há diferenças e há igualdades – nem tudo deve ser igual, assim como nem tudo deve ser diferente”. A psicopedagogia tem um papel fundamental neste processo, sendo responsável pela aprendizagem e também pelas dificuldades que aparecem no decorrer deste processo.
Como afirma Porto (2011, p.7). “A psicopedagogia tem como objeto de estudo a aprendizagem humana, que surgiu de uma demanda as dificuldades de aprendizagem, colocada em um espaço pouco explorado, situado além dos limites da pedagogia e da psicologia”.
A pedagogia é voltada para questões metodológicas de ensino aprendizagem do aluno, já a psicologia foca na análise do sujeito, no comportamento e seus processos de aprendizagem. ‘Assim cabe a Psicopedagogia a lacuna entre o ser aluno e o ser sujeito”. (CARDOZO, 2011, p.29). Segundo a Associação Brasileira de Psicopedagogia:
[...] a Psicopedagogia é um campo de atuação em Saúde e Educação que lida com o processo de aprendizagem humana: seus padrões normais e patológicos considerando a influência do meio – família, escola e sociedade – no seu desenvolvimento, utilizando procedimentos próprios da Psicopedagogia.
O psicopedagogo deve estar preparado para auxiliar os educadores, como já foi mencionado, contribuindo para compreensão de problemas nas salas de aula e realizar atendimentos individualizados, ou atendimentos em pequenos grupos de alunos, pois o objetivo principal da psicopedagogia está em torno do processo de aprendizagem humana: seus padrões evolutivos normais e patológicos e a influência do meio (família, escola, sociedade) em seu desenvolvimento.
A família é o primeiro vínculo da criança e é responsável por grande parte de seu conhecimento e aprendizado, pois o conhecimento não é somente adquirido na escola, mas pelo contato social, dentro da família e no mundo que o cerca.
“Para o Psicopedagogo, aprender é um processo que implica pôr em ações diferentes sistemas que intervêm em todo o sujeito: a rede de relações e códigos culturais e de linguagem que, desde antes do nascimento, têm lugar em cada ser humano à medida que ele se incorpora a sociedade.”(BOSSA,1994,pág 51)
O psicopedagogo deve garantir possibilidades ao direito as diferenças não se trata de restringir ou privar, mas ao contrário expandir possibilidades ao garantir o direito à diferença. Sendo assim todos os domínios de conhecimento são trabalhados, mas de modo muito mais espontâneo, prazeroso e significativo. É muito provável que essa criança tenha maior proveito em seu processo de aprendizagem, desde que o psicopedagogo possa descobrir maneiras de tirar proveito daquilo que gosta de fazer e a partir disso também aprender a melhor se relacionar com as demais pessoas e a constituir-se na sociedade da qual faz parte.
- A Psicopedagogia e a inclusão
Assim que o psicopedagogo entra em uma instituição escolar, muitos acreditam que ele irá solucionar todos os problemas existentes por exemplo dificuldade de aprendizagem, evasão escolar, indisciplina, desestímulo do docente, entre outros. O psicopedagogo não tem todas as respostas prontas. O que vai acontecer será um trabalho de equipe, a instituição escolar com sua equipe deverá fazer um diagnóstico de aprendizagem e as limitações de cada aluno, porém a prática educacional deve ser motivadora e envolvente o bastante para despertar o prazer pelo desafiante no processo de aprendizado.
Barbosa afirma que "a escola se caracteriza como um espaço concebido para realização do processo de ensino/aprendizagem do conhecimento historicamente construído; lugar no qual, muitas vezes, os desequilíbrios não são compreendidos”. A aprendizagem escolar, durante várias décadas, foi vista como algo distante do prazer e entendida como um mal necessário. Então, o grande desafio das escolas, nos dias de hoje, é despertar o desejo dos alunos para que possam sentir prazer no aprender.
A opinião de Barbosa é clara quando argumenta que:
Transformar a aprendizagem em prazer não significa realizar uma atividade prazerosa, e sim descobrir o prazer no ato de: construir ou de desconstruir o conhecimento; transformar ou ampliar o que se sabe; relacionar conhecimentos entre si e com vida; ser co-autor ou autor do conhecimento; permitir-se experimentar diante de hipóteses; partir de um contexto para a descontextualização e vice-versa; operar sobre o conhecimento já existente; buscar o saber a partir do não saber; compartilhar suas descobertas; integrar ação, emoção e cognição; usar a reflexão sobre o conhecimento e a realidade; conhecer a história para criar novas possibilidades.
Conforme Scoz (1.991) a psicopedagogia é a área que lida com o processo de aprendizagem e suas dificuldades e que numa ação profissional deve-se juntar vários campos do conhecimento, é uma nova área de atuação profissional que tem ou busca identidade e requer uma formação interdisciplinar, o contato e a troca de conhecimentos e experiências tornam-se fundamentais e muito importante para a formação do “saber psicopedagógico”, pois são os conhecimentos que dão sustentação à psicopedagogia.
No início a psicopedagogia voltava-se apenas para a área clínica e dirigia-se aos portadores de deficiências, consideradas obstáculos para a aprendizagem. Os anos foram passando e foi-se ampliando o atendimento clínico à alunos com dificuldades de aprendizagem.
Segundo Weiss (1994), o termo Psicopedagogia Institucional aparece sob três perspectivas diferentes. A primeira, segundo seu estudo, o profissional com especialização em Psicopedagogia trabalha como assessor psicopedagógico, ouvindo e conversando sobre a escola com os diferentes profissionais que nela atuam. Nesse sentido a autora afirma que seu trabalho seria o “levantamento, a compreensão, a análise das práticas escolares em suas relações com a aprendizagem. Junto com os demais profissionais da escola promoveria a construção de novas práticas produtoras de melhor aprendizagem [...]”. (p. 97).
A segunda linha afirma que este profissional deveria atuar tanto pedagogicamente quanto clinicamente dentro das instituições e a terceira perspectiva aponta a psicopedagogia como área específica para trabalhar na prevenção do fracasso escolar.
A escola por excelência é o lugar onde ocorre ou deveria ocorrer grande parte das aprendizagens do aluno, e sendo a aprendizagem o objeto de estudo da psicopedagogia, a partir daí, houve a aproximação do terapeuta e da escola e muitas questões a respeito da pedagogia, das metodologias e das práticas escolares começaram a ser repensadas. Através da prática e dos conhecimentos adquiridos ao longo dos anos, a psicopedagogia clínica uniu-se.
É de grande importância a psicopedagogia no processo de inclusão dos alunos com dificuldades de aprendizagem, cabe a ele também conversar com a família desse aluno que apresentam dificuldades de aprendizagem, para obter informações sobre a vida cognitiva, emocional e social, o que a família pensa, seus desejos, objetivos e expectativas com relação ao desenvolvimento de seu filho e cabe também ao psicopedagogo chegar a um diagnóstico.
Nem sempre a não aprendizagem está ligada à problemas neurológicos, hoje em dia as famílias estão cada vez mais desestruturadas e a falta de atenção, desmotivação, desinteresse acontece pela falta do vínculo afetivo, como um abraço, um carinho, um elogio é muito importante para o desenvolvimento e rendimento escolar do aluno.
Através da atuação como mediador e assessor da equipe escolar, o psicopedagogo poderá realizar dentro da escola sua principal função, que é a prevenção. Para Bossa (1.994): “O termo prevenção […] refere-se à atitude do profissional no sentido de adequar as condições de aprendizagem de forma a evitar comprometimentos neste processo (p.11)”
Portanto, o psicopedagogo institucional analisa os fatores que promovem e os que prejudicam a aprendizagem do aluno, e a partir desse estudo irá modificar as metodologias para adequá-las ao aluno. O trabalho do psicopedagogo é aproximar interesses dispersos para concentrá-los numa linha de trabalho em conjunto.
Conforme Bossa existe três níveis de trabalhos preventivos:
1º - O psicopedagogo auxilia a formação e orientação em relação às questões didática e metodológicas, com a intenção de “diminuir a frequência dos problemas de aprendizagem” (1.994, p.13); o psicopedagogo juntamente com a equipe escolar irá realizar esses estudos.
2º - O psicopedagogo irá trabalhar sobre os problemas já existentes com a intenção de resolvê-los. Isso será feito através de um diagnóstico da instituição, e a partir destes diagnósticos fará a elaboração de um plano de intervenção com o objetivo de eliminar os conflitos ou transtornos revelados.
3º - O psicopedagogo atuará diretamente junto ao aluno, com o objetivo de eliminar e evitar o surgimento de outros problemas, pois se deixarmos questões não solucionadas e seguirmos com o processo de aprendizagem, surgirão outros mais adiante. A aprendizagem possui uma ordem, o aluno não pode ir adiante sem ter assimilado os conhecimentos anteriores, pois estes se constituem em pré-requisitos para os seguintes. O objetivo da ação psicopedagógica é desenvolver um trabalho de reeducação do aluno no sentido de preencher as lacunas decorrentes de um processo de aprendizagem malconduzido.
Verifica-se então que os três níveis são graduais, os problemas de aprendizagem quando não diagnosticados e resolvidos no início tendem a agravar-se e levarão a necessidade de um atendimento clínico. Destaca-se então a importância do trabalho psicopedagógico institucional, como forma de prevenir e evitar problemas de aprendizagem que possam prejudicar ou até mesmo excluir o aluno da escola.
- Conclusão
O psicopedagogo tem que elaborar um projeto visando a individualidade de cada aluno, o professor não pode ser simplesmente um transmissor de informação, professor deve mostrar ao aluno que ele é um sujeito pensante e não apenas um receptor de informações.
Não é um trabalho fácil, tem que ter muita dedicação de todos os envolvidos, para que possam vencer as dificuldades de aprendizagem dos alunos. Quando algo não está indo bem, os docentes e os psicopedagogo podem identificar e amenizar, através de interversões, criatividade, projetos específicos e adaptações necessárias.
O profissional que irá atuar na educação inclusiva, deverá ter uma formação permanente através da formação continuada em atividades de pesquisa, grupos de estudo entre outros meios de formação. No entanto é necessário que a escola esteja disposta a vencer as barreiras impostas, muitas vezes por ela mesma. Para que haja a educação inclusiva todos devem estar empenhados, a comunidade escolar deve estar aberta às mudanças que proporcionem o avanço no processo. Vale destacar que queremos qualidade na educação e não quantidade de pessoas numa mesma sala, fazendo de conta que todos estão aprendendo, pois sabemos que cada um, apresenta um ritmo diferente, e nós como educadores temos que ter esse olhar e só assim aos poucos e a longo prazo podemos fazer com que essa inclusão realmente aconteça.
Referências
BARBOSA Lms. A Psicopedagogia no âmbito da instituição escolar. Curitiba: Expoente; 2001.
BOSSA, Nádia. A Psicopedagogia no Brasil: contribuições a partir da prática. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1994.
CARDOZO, A. S. M. S. A Atuação do Psicopedagogo na Escola Inclusiva. Niterói – Rio de Janeiro, 2011. 49p. Monografia (Especialização em Psicopedagogia).
CUNHA, Eugênio. Autismo e Inclusão: psicopedagogia e práticas educativas na escola e na família. 6 ed. Rio de Janeiro: Wak Ed., 2015.
MANTOAN, Maria Tereza Eglér. Inclusão escolar: O que é? Por quê? como fazer. São Paulo: Moderna, 2003.
PORTO, Olívia. Bases da Psicopedagogia: diagnóstico e intervenção nos problemas de aprendizagem. 5. Ed. Rio de Janeiro: Editora WAK, 2011.
SCOZ, Beatriz. Psicopedagogia. Contextualização, formação e atuação profissional. Porto Alegre: Artes Médicas, 1991.
WEISS, Maria Lúcia Lemme. Psicopedagogia institucional: controvérsias, possibilidades e limites In: SARGO, Claudete (org). A práxis psicopedagógica Brasileira. São Paulo: ABPp, 1994.
KIGUEL, Sônia. Abordagem psicopedagógica da aprendizagem. In SCOZ, Beatriz e outras (org.). Psicopedagogia. O caráter interdisciplinar na formação e atuação profissional. Porto Alegre: Artes Médicas, 1987.
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