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JOGOS LÚDICOS NO ENSINO DA MATEMÁTICA

Jaqueline Lúcia Schons Hemsing Alves

 

 

RESUMO

Seu objetivo principal é analisar e refletir sobre a importância dos jogos no ensino da matemática, principalmente enfatizando as contribuições encontradas nesse processo, e enfatizando que os jogos podem e devem se tornar ferramentas ativas no ensino da matemática. Desta maneira o projeto foi dividido em dois capítulos. No primeiro capítulo apresentamos o histórico da matemática, no segundo capítulo demos ênfase ao jogos lúdicos e suas contribuições. A pesquisa será de cunho qualitativo, onde será utilizada a observação como coleta de dados.

 

PALAVRAS-CHAVE: Educação Fundamental. Jogos Lúdicos. Matemática.

 

 

INTRODUÇÃO

 

A situação atual mostra que muitos alunos não gostam da matemática, porém a mesma exista na vida diária das pessoas, a matemática é uma parte importante da construção do cidadão.

Diante de tantos números e fórmulas, muitas pessoas se sentem com medo e impotentes. Esse sentimento é devido à forma mecânica que a matemática foi ensinada na escola. No entanto, a matemática é uma parte importante da aprendizagem na formação cidadã. Esse tipo de disciplina nos acompanha em qualquer situação da nossa vida diária. Nascemos para crescer e superar o tempo, somos medidos para ver se estamos desenvolvendo normalmente e isso continuará depois que nascermos. Temos número que identifique nosso número de telefone, nossa casa, placa de licença, código postal, número de segurança social, etc. Para Dantas, Rais, Juy (2012, p. 08) que:

 

A criança já traz para a escola alguns “conceitos” numéricos que ela já estabelece singularidade, pois são usados em seu dia a dia, como por exemplo, o número da sua casa e que cabe a escola o papel de incentivar a criança para que ela se aproprie do sistema de numeração de forma prazerosa e satisfatória. A criança precisa ter noção de sequência numérica para poder utilizar. (Dantas, Rais, Juy 2012, p. 08).

 

O tema foi escolhido para melhor compreender a importância dos jogos lúdicos no ensino da matemática dos alunos da 1º série do ensino fundamental, espera-se que os alunos apreendam as operações e conceitos matemáticos por meio de jogos ludicos, melhorando o aprendizagem.

O objetivo geral é avaliiar as contribuições dos jogos lúdicos no ensino da matemática na 1º série do ensino fundamental. Os objetivos específicos são: validar sobre a importância dos jogos na vida do aluno. Avaliar se o uso do jogo selecionado despertou interesse noss alunos. Medir a empregabilidade do jogo selecionado no ensino de matemática.

O tema abordado é relevante, pois apontará para o corpo escolar, professores e gestores a relevância dos jogos lúdicos, mostrar que este instrumento tem que estar presente na educação fundamental I, pois permite que a criança melhore seu desenvolvimento de aprendizagem.

Como abordagem de estudo será empregada a pesquisa qualitativa, para que análise dos dados seja de forma descritiva. A pesquisa será de campo, pois a mesma concede dados para o problema. O instrumento de pesquisa será observação e questionário, na observação serão analisadas as habilidades de aprendizagem das crianças e questionário será feito aos professores. E amostra da pesquisa será feita em crianças da 1ª série da rede municipal da cidade de Sinop/MT e com os professores da mesma rede de ensino.

O projeto divide-se em cinco capítulos, o primeiro é introdução, segundo será uma breve história da matemática, Terceiro Jogos Lúdicos e sua relevância como método de aprendizagem, o quarto a metodologia utilizada e por fim quinto será a conclusão do tema apresentado.

 

 

MATEMÁTICA

 

Matemática: Breve Histórico

 

Os primeiros pensamentos matemáticos é do tempo das cavernas, período paleolítico. Segundo Oliveira, Alves e Neves (2008) neste período o homem tinha a necessidade de calcular quantidade de animais, alimentos e pessoas e esse fator contribuiu para o aparecimento do conceito de número, começando com percepção de semelhanças e diferenças e posteriormente por meio de contagens primitivas com uso de ossos, pedras e dedos e em seguida registrados em pinturas nas cavernas  e entalhes em ossos, ou seja, conhecido como arte rupestre.

Como outra disciplina escolar qualquer, a matemática, em cada época histórico, molda-se conforme com os fatores externos, tais como as condições econômicas, políticas, sociais e culturais que envolvem o ensino e a escola, e pelos fatores internos, aqueles referentes aos conhecimentos de uma área específica (GOMES, 2012).

O ensino na atualidade da matemática, trabalha o formalismo dos algoritmos, das regras e das fórmulas, assim como a complexidade dos cálculos com seu caráter disciplinador e rígido, levando a precisão e exatidão dos resultados (RODRIGUES, 2005).

Segundo D’Ambrosio (1989, p.16)

 

(...) primeiro, os alunos passam a acreditar que a aprendizagem da matemática se dá através de um acúmulo de fórmulas e algoritmos. Aliás, nossos alunos hoje acreditam que fazer matemática é seguir e aplicar regras. Regras essas que foram transmitidas pelo professor. Segundo, os alunos que a matemática é um corpo de conceitos verdadeiros e estáticos, dos quais não se duvida ou questiona, e nem mesmo se preocupam em compreender porque funciona. Em geral, acreditam também, que esses conceitos foram descobertos ou criados por gênios”.

 

As Diretrizes Curriculares de Matemática, demonstra que o ensino deve ser voltado para a formação crítica do educando, demonstrando assim, os saberes da referida disciplina (DCE, 2008).

 

 

JOGOS LÚDICOS

 

Jogos: Aspectos Epistemológicos e Históricos

 

Desde os primórdios da raça humana as atividades lúdicas estiveram presentes, entre elas os jogos e brincadeiras. Não existem em registros oficiais datas e períodos exatos do seu surgimento, porém acredita-se que as atividades lúdicas acompanham a evolução natural da humanidade, fazendo parte da socialização do ser humano.

Conforme Alves (2001), antigamente o ato de brincar era um exercício para crianças e adultos. A autora cita Platão, expressando que o aprender brincando tinha maior valor e deveria ser ressaltado no lugar da violência e da opressão.

Os jogos de exercícios físicos tomam impulsionamento no começo do século XVII, sendo sugeridos por orientações médicas como atividades saudáveis para a mente e o corpo.

 

Jogos: Concepções Construtivistas

 

O construtivismo é um método pedagógica dos estudos de Jean Piaget (1896-1980), psicólogo, educador, filósofo suíço e biólogo que reorganizou em bases funcionais as questões sobre linguagem e pensamento. Segundo Piaget a criança se apossa de um conhecimento se “agir” sobre ele, pois aprender é descobrir, modificar e inventar. O jogo é visto como um facilitador desta construção e organização.

“O conhecimento, então se dá de dentro para fora e não o contrário” (ARANÃO, 1996, p. 11) de acordo com a autora, nos estudos piagetianos é importante o professor conhecer e respeitar o grau cognitivo em que cada indivíduo se encontra no intuito de não propor atividades que ele ainda não possui capacidade para efetuá-las.

A partir das ideias de Piaget, tracejado por Aranão (1996), surge uma breve explicação de cada uma dessas fases:

  • Sensório motor – nessa etapa a criança desenvolve a noção de objeto, ou seja, a inserção de informações da realidade à parte cognitiva do sujeito (assimilação) e a transformação da parte cognitiva para assimilar os novas informações (acomodação).
  • Pré-operacional – essa fase a criança constrói imagens e ajustá-as entre si para formar classes intuitivas.
  • Operacional-concreto – nessa fase a tarefa da criança é coordenar as ações, na qual a ação é uma ação interiorizada.
  • Operacional formal – nessa fase compete ao adolescente arquitetar as ações formais próprias da inteligência formal.

Conforme a concepção piagetiana, os jogos são uma assimilação funcional, praticando as operações individuais aprendidas.

 

 

Jogos no Parâmetros Curriculares Nacionais

 

Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) são as diretrizes elaboradas pelo Governo Federal que orientam os Ensinos Fundamental e Médio de todo o país. Tem como objetivo garantir a todas as crianças e jovens brasileiros, mesmo em locais com poucas condições socioeconômicas, o direito de obter conhecimentos necessários para o exercício da cidadania.

Os PCNs ressaltam que

 

Os jogos constituem uma forma interessante de propor problemas, pois permite que estes sejam apresentados de modo atrativo e favorecem a criatividade na elaboração de estratégia de resolução e busca de soluções (BRASIL, 1998, p.46).

 

De acorod Alves (2007, p.26), “para Moura (1994), o jogo tem a finalidade de desenvolver habilidades de resolução de problemas,” onde o aluno tem a oportunidade de aprender os conteúdos matemáticos e ao mesmo tempo construir instrumentos necessários á ação de aprender.

 

Jogos Matemáticos: Autonomia e Criatividade

 

Segundo Van de Walle (2009, p. 33), a Matemática do Ensino Fundamental deve ser centrada na ideia: “[...] mais fundamental é que ela faz sentido!” Assim: os estudantes devem diariamente aprender por experiências próprias que a matemática faz sentido. Estes devem vir a acreditar que eles são capazes de dar significado a matemática e os professores devem deixar de ensinar simplesmente expondo e começar a deixar os estudantes atribuir significados à matemática que eles estão aprendendo.

Em resumo, ao introduzir o recurso dos jogos em sala de aula, o professor precisa preparar de forma articulada e minuciosa toda a atividade a ser desenvolvida e para que haja a evolução da interação social.

 

 

 

METODOLOGIA

 

Este projeto que deverá ser realizada sobre jogos lúdicos no ensino da matemática terá como utilização de pesquisa a qualitativa, pois permite análise dos dados de forma descritiva.

Segundo de Minayo (2001 p. 14) a ideia:

 

“A pesquisa qualitativa trabalha com o universo de significados, motivos, aspirações, crenças, valores e atitudes, o que corresponde a um espaço mais profundo das relações, dos processos e dos fenômenos que não podem ser reduzidos à operacionalização de variáveis”. 

 

Para que este projeto seja realizado estaremos utilizando a pesquisa de campo, ela possibilita coleta de dados e vivenciando assim os fatos. Para Lakatos e Marconi (2003, p. 186) “consiste na observação de fatos e fenômenos tal como ocorrem espontaneamente, na coleta de dados a eles referente e no registro de variáveis que se presume relevantes, para analisá-los”.

Como instrumento do projeto será empregado a observação, na qual será possível obter informações e coletar provas a respeito dos objetivos. Desta forma a observação deverá ser complementada, por questionários aos professores e aplicação de atividades relacionadas aos jogos, por fotos e citações para que possamos entender mais assunto abordado e comprovar o que está sendo exposto.

Conforme Lakatos e Marconi:     

 

A observação ajuda o pesquisador a identificar e a obter provas a respeito de objetivos sobre os quais os indivíduos não têm consciência, mais que orientam seu comportamento. Desempenhar papel importante nos processos observação mais, no contexto da descoberta e obriga o investigador a um contato mais direto com a realidade. Do ponto de vista científico, a observação oferece uma série de vantagens e limitações, como as outras técnicas de pesquisa, havendo por isso, necessidade de se aplicar mais de uma técnica ao mesmo tempo. (LAKATOS; MARCONI, 2010, p. 174).

 

Será realizado com alunos d 1ª série do ensino fundamental I EMEB Simão Flach da cidade de Sinop/MT, num período de observação de 5 meses com duração de uma hora por dia, três vezes por semana no período matutino.

 

 

RELATO DE ESTUDO

 

Este é o anterior Projeto de Intervenção de Ensino (PIP) será apresentada a direção escolar e ao conselho escolar em reunião. Neste momento, detalharemos o desenvolvimento, aplicação e relevância do projeto. Será realizado em três etapas:

Primeira etapa foi realizada a pesquisa bibliográfica para dar embasamento ao projeto. Teve duração de 10 horas de pesquisas.

Segunda etapa será produção de jogos pedagógica para aplicação das atividades e ações a serem realizadas. Terá aproximadamente 05 horas para escolha do material.

Terceira etapa será a aplicação do projeto, que será realizada em alunos da 1ª série da educação fundamental I da EMEB Simão Flach da rede pública de Sinop/MT. Será aplicada entre os meses de julho de 2021 a novembro de 2021, com duração de uma hora por período, três vezes por semana, nos períodos matutino, totalizando uma carga horária de 60 horas práticas.

 

 

CONCLUSÃO

 

Este projeto teve a possibilidade de compreensão do ensino da matemática na educação fundamental I, principalmente focando os jogos lúdicos. Mostrando que os jogos ajudam na aprendizagem das operações e conceitos matemáticos.

Ensinar de forma interessante torna-se um ambiente benéfico e estimula o desenvolvimento geral das crianças, que passarão a se sentir a aula mais divertidas e gostosas, pois através desse pensamento interessante, visa-se melhorar a autoestima, o aprendizado e o interesse pela sala de aula O raciocínio e o desejo de aprender matemática de uma forma diferente e interessante. Mas o objetivo do ensino centra-se na alfabetização matemática na vida de crianças e alunos.

Diante da situação exposta, fica claro que é importante aprender matemática nas séries iniciais (educação infantil e ensino fundamental I) com o auxílio do lúdico, uma ferramenta de promoção para que os alunos entendam assuntos relacionados e os coloquem em prática na sala de aula. Para o quão interessante é o jogo, ele pode enriquecer ainda mais suas disciplinas, especialmente matemática, longe dos blocos de construção relacionados à matemática adquiridos há muito tempo, e fazer com que o professor saiba que ele deve sempre buscar inovar e atualizar sua metodologia na sala de aula, use a criatividade e descubra a melhor maneira de promover o processo de ensino de matemática das crianças.

 

 

REFERÊNCIAS

 

ALVES, Eva Maria Siqueira. A ludicidade e o ensino da matemática: Uma prática possível. Campinas, SP: Papirus, 2001.

 

ALVES, Eva Maria Siqueira. A Ludicidade e o Ensino de Matemática: Uma Prática Possível. 4 ed. Campinas, SP, Papirus, 2007.

 

ARANÃO, Ivana Valéria Denófrio. A Matemática Através de Brincadeiras e Jogos. 5ª Ed. Campinas, SP: Papirus, 1996.

 

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria da Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: matemática. Brasília: MEC/SEF, 1998.

 

D’AMBROSIO, B. S. Como Ensinar Matemática Hoje? SBEM, Brasília, ano 2, n.2, p.15-19, 1989.

 

DANTAS, Carine Costa; RAIS, Isabela; JUY, Noeli. Jogos e Aprendizagem de Noções Matemáticas na educação Infantil. 2012. 42f. Universidade São Marcos, São Paulo.

 

DCE. Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Matemática. Curitiba: SEED, 2008.

 

GOMES, M. L. M. História do Ensino da Matemática: uma introdução. Belo Horizonte: CAED-UFMG, 2012.

LAKATOS, E. M; MARCONI, M. D. A; Fundamento da Metodologia Cientifica. São Paulo: Editora Atlas, 2010.

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamento da Metodologia Científica. 5. Ed.  São Paulo: Atlas, 2003.

 

MINAYO, M. C. S. (Org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Petrópolis: Vozes, 2001.

 

OLIVEIRA, J. S. B.; ALVES, A. X.; NEVES, S. S. M. História da Matemática: contribuições e descobertas para o ensino-aprendizagem de matemática. Belém: SBEM, 2008.

 

PIAGET, J. A formação do símbolo na criança: imitação, jogo e sonho, imagem e representação. 3. ed. Tradução de Álvaro Cabral e Christiano Monteiro Oiticica. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.

 

RODRIGUES, L. L. A Matemática ensinada na escola e a sua relação com o cotidiano. Brasília: UCB, 2005.

 

VAN DE WALLE, J. A.V. Matemática no Ensino Fundamental: formação de professores e aplicações em sala de aula. 6ª Ed. Porto alegre: Artmed, 2009.

 

 

Apêndices

 

1° Plano de aula – escrita e leitura de números

 

Observar se alunos conseguem relacionar a quantidade de crianças à quantidade de cadeira e verificar a forma como eles fazem isso. Retomar conhecimentos prévios de contagem e pareamento.

 

Objetivo Geral

  • Organizar cartões com números em sequência.

 

Objetivos Específicos

  • Refletir sobre escrita e leitura de números
  • Relacionando-os à quantidade.
  • Ordenar os números através da seriação, a partir de conhecimentos do Sistema Numérico Decimal.

 

 

Metodologia

Coloque previamente uma fita adesiva no encosto da cadeira para que eles possam colar os cartões com os números. Tenha por perto sempre fita, caso alguma criança queira trocar o seu número de lugar. Deixe que as crianças tentem se organizar sozinhas, sem nenhuma intervenção. Observe e registre a conversa entre eles, dessa conversa podem surgir questionamento interessantes a serem feitos posteriormente. Peça às crianças que se sentem ao chão, de maneira aleatória em frente às cadeiras, com uma distância suficiente para que todos possam observar todas as cadeiras. Permita que todos opinem sobre a organização dos números até que o grupo chegue a uma conclusão. Assim que as crianças terminarem de organizar os números nas cadeiras, a brincadeira começa. Diga para cada criança uma dica referente ao número de qual cadeira ela irá se sentar, por exemplo: “João, você vai se sentar na cadeira que tem um número maior que cinco e menor que 7” ou “Melissa, você vai se sentar na cadeira ao lado da cadeira com o número 9 e da cadeira com o número 8”. E assim por diante até que todos estejam sentados.

 

Materiais

Olha de papel A4 branca; atividades impressas em folhas, coladas no caderno ou não; cadeiras correspondentes à quantidade de alunos presentes; cartões com números correspondentes ao números de alunos presentes;Fita adesiva.

 

Espaço

De preferência na sala de aula.

 

Tempo

Duração de aula 60 minutos cada.

 

Para incluir todos

Buscar as dificuldades do grupo e auxiliar nas necessidades.

 

Alinhamento BNCC

EF01MA04

 

Avaliação

Avaliar o aluno, procurando saber se houve aprendizagem.

 

 

2° Plano de aula – Pega-Vareta (registro de números e escritas)

 

Analisar se alunos conseguem fazer a contagem de pontos do jogo de varetas e quais estratégias eles utilizam.

 

Objetivo Geral

  • Contar os pontos do jogo pega-vareta e registrar os pontos numa tabela

 

Objetivos Específicos

  • Refletir sobre os números;
  • Produzir a escrita de números com base em material concreto;
  • Contar a quantidade de números;

 

Metodologia

Leia para turma, e, se preferir, faça uma cópia por grupo. Divida a sala em quarteto. Entregue uma folha para cada grupo, caso sintam necessidade de fazer um registro. Escolha os grupos de acordo com os conhecimentos das crianças, procurando formar agrupamentos produtivos. Caso não seja possível que todos estejam em quartetos, procure organizar trios com os que sobrarem, assim, o jogo não fica muito longo. Entregue para cada grupo as varetas que irão utilizar no jogo. Deixe que as crianças contem em grupo o total de pontos. Assim que você perceber que os grupos encontraram a resposta, peça que compartilhem oralmente. Imprima uma cópia para cada grupo e leia com a turma. O grupo pode receber a tabela impressa, ou copiar no caderno. Os alunos podem fazer os registros dos seus pontos no caderno, ou em uma folha avulsa. Cada aluno deve registrar da sua maneira, pode ser com palitinhos, numerais, enfim, como quiserem. No final, para preencher a tabela, todos deverão registrar com numerais, deixe que eles discutam no grupo como fazer esse registro e como determinar a classificação de cada um. Leia o slide para a turma. Enquanto as crianças jogam, circule pelo grupo e veja como eles estão fazendo os seus registros. Aponte, dentro dos grupos, as diferentes formas de registrar e de organizar esses registros.

 

Materiais

Folha de papel A4 branca; atividades impressas em folhas, coladas no caderno ou não; 20 palitos de churrasco por quarteto; tinta azul

 

Espaço

De preferência na sala de aula

 

Tempo

Duração de aula 60 minutos cada.

 

Para incluir todos

Buscar as dificuldades do grupo e auxiliar nas necessidades.

 

Alinhamento BNCC

EF01MA04

 

Avaliação

Avaliação se dará pelo desempenho, comportamento e interesse no tema proposto.

 

 

3° Plano de aula – Jogo de trilha (construção de sequência numérica)

 

Observar como as crianças contam o dado.

 

Objetivo Geral

  • Analisar a escrita de números e do Sistema Numérico.

 

Objetivos Específicos

  • Refletir sobre os números;
  • Produzir a escrita de números com base em material concreto;
  • Contar a quantidade de números;

 

Metodologia

Leia para turma, ou ainda faça uma cópia por grupo. Divida a sala em quarteto. Entregue para cada grupo uma folha e 4 tampinhas de garrafa pet, elas servirão como molde para as casas do tabuleiro e também como peões para o jogo. Escolha os grupos de acordo com os conhecimentos das crianças, procurando formar agrupamentos produtivos. Caso não seja possível que todos estejam em quartetos, procure organizar trios com os que sobrarem assim o jogo não fica muito longo. Deixe as crianças discutirem nos grupos como montar o tabuleiro e colocar os números. Ajude na dinâmica dos grupos para garantir que todos participem da construção do tabuleiro. Verifique se os tabuleiros estão compreensíveis e faça a mediação quando necessário. Se você tiver algum jogo de trilha em sala, mostre para os alunos como exemplo, caso não tenha, desenhe no quadro um exemplo para facilitar. Leia para grupo o slideCom os tabuleiros prontos e os grupos organizados, entregue um dado para cada equipe e 4 tampinhas de garrafa pet. Observe as crianças jogando. Veja como contam o dado e como movimentam as peças.

 

 

Materiais

Folhas de papel A4 brancas; atividades impressas em folhas, coladas no caderno ou não; 4 tampas de garrafa pet por grupo.

 

Espaço

De preferência sala de aula.

 

Tempo

Duração de aula 60 minutos cada.

 

Para incluir todos

Buscar as dificuldades do grupo e auxiliar nas necessidades.

 

Alinhamento BNCC

EF01MA04

 

Avaliação

Avaliação será dará pelo desempenho e participação das crianças na atividade.

 

 

4° Plano de aula – Batalha (comparação do sistema numérico decimal)

 

 Verificar se aluno consegue verificar números de dois algarismos.

 

Objetivo Geral

  • Compreender o sistema numérico

 

Objetivos específicos

  • Comparar de números;
  • Analisar sobre o sistema numérico decimal e suas regularidades;
  • Verificar o conhecimento dos alunos sobre números de dois algarismos.

 

Metodologia

Leia para turma o guia de intervenções para se antecipar a possíveis dificuldades dos alunos. Divida a sala em duplas e escolha as duplas de acordo com os conhecimentos das crianças, procurando formar agrupamentos produtivos. Pergunte às crianças como elas sabem quem tem o sapato maior. Se alguma criança quiser medir o sapato, ou o tamanho do pé, permita que elas façam essa experiência. Projete esse slide ou imprima a atividade para as criançasDurante o jogo é importante circular pela sala e registrar as falas dos alunos. Entregue para cada dupla um baralho de cartas com números até 50. Para fazer essas cartas você pode utilizar papel cartão ou cartolina cortada em retângulos e escrever os números de 1 até 50 com caneta. O jogo Batalha é um interessante recurso para que as crianças possam discutir e elaborar hipóteses sobre o sistema de numeração decimal, por tanto, fazer registros das jogadas e as hipóteses levantadas pelas crianças, auxiliam o professor na compreensão de como cada criança está pensando a organização dos números. Desse modo, suas intervenções serão mais precisas e eficientes.

 

 Materiais

Cartões retangulares numerados de 1 a 50 (um baralho de cartões para cada dupla); atividades impressas.

 

Espaço

De preferência sala de aula

 

Tempo

Duração de aula 60 minutos cada.

 

Para incluir todos

Buscar as dificuldades do grupo e auxiliar nas necessidades.

 

Alinhamento BNCC

EF01MA04

 

Avaliação

Avaliação se dará pela participação, interesse do tema proposto.

 

5° Plano de aula – Campeonato de pulos de corda (números fora da sequência de 1 em 1)

 

Identificar se alunos conseguem comparar números de dois algarismos e ordenar em ordem fora da sequência numérica de 1 em 1.

 

Objetivo Geral

  • Realizar um campeonato de pulos de corda e registrar os resultados de cada um.

 

Objetivos específicos

  • Refletir sobre números fora de ordem;
  • Buscar estratégias de organização da sequência numérica;
  • Identificar os números fora de sequência.

 

Metodologia

Leia-o para as crianças. O ideal para essa atividade é que seja feita em um lugar externo e amplo, onde os alunos possam registrar no chão, com giz, os seus pontos, que corresponde a quantidade de vezes que elas conseguiram pular a corda. Cabe ao professor definir o número de rodadas que cada aluno irá pular. Essa decisão deve levar em conta a quantidade de alunos da sala e quanto eles conseguem pular por vez, de modo que a atividade não fique muito longa, ou que os números obtidos sejam muito complexos ou muito simples. Entregue para os alunos uma folha em branco para que registrem o seu total de pulos, assim quando voltarem para a sala poderão comparar os resultados. Enquanto o aluno estiver pulando, incentive o grupo a cantar, todos juntos, os números de cada pulo.

 

 Materiais

Corda para pular; Giz de quadro; Folha branca para registro; Atividades impressas em folhas, a serem coladas no caderno ou não.

 

Espaço

De preferência sala de aula.

 

Tempo

Duração de aula 60 minutos cada.

 

Para incluir todos

Buscar as dificuldades do grupo e auxiliar nas necessidades.

 

Alinhamento BNCC

EF01MA04

 

Avaliação

Avaliação se dará através da cooperação e participação no jogo.