A IMPORTÂNCIA DA ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NOS ANOS INICIAIS
Cristina da Silva Munhão
Iraci Ferreira da Silva Santos
RESUMO
A aprendizagem é considerada um processo pelo qual o indivíduo desenvolve as suas potencialidades e garante a sua relação com o meio que se encontra. Muitas crianças aprenderão a ler e escrever e não encontrarão nenhuma dificuldade, e outras necessitarão de alguma ajuda especial para conseguir sucesso na mesma atividade. O processo de aprendizagem envolve várias pessoas, com pensamentos e perspectivas diferentes, agregando valores e culturas diferentes, o que vem a ser um ponto positivo para as crianças, pois aprendem a conviver com todas as pessoas, de várias etnias. Esta pesquisa tem como objetivo geral, demonstrar a importância da Alfabetização e Letramento para o crescimento pessoal e profissional do indivíduo. Para a realização da pesquisa foi utilizado o método bibliográfico, aonde buscamos por opiniões diferentes de diversos autores, sobre o mesmo tema. Chegando a conclusão, da importância da alfabetização e letramento, desde os anos iniciais até o fim d avida.
Palavras-chave: Alfabetização. Ler. Escrever.
ABSTRACT
Learning is considered a process through which the individual develops their potential and guarantees their relationship with the environment they are in. Many children will learn to read and write and will not find any difficulties, and others will need some special help to succeed in the same activity. The learning process involves several people, with different thoughts and perspectives, adding different values and cultures, which is a positive point for children, as they learn to live with all people of different ethnicities. This research aims to demonstrate the importance of Literacy and Literacy for the individual's personal and professional growth. To carry out the research, the bibliographic method was used, where we searched for different opinions of different authors on the same topic. Coming to the conclusion, the importance of literacy and literacy, from the early years to the end of life.
Keywords: Literacy. Read write.
INTRODUÇÃO
O processo de aprendizagem é extenso e muito complexo, nem todas as pessoas conseguem compreender o desenvolvimento do ensinar e aprender, acham que é algo simples, mais não é, necessita se de pratica para conseguir envolver a atenção das pessoas, na fase infantil mais ainda, pois é quando o ser humano começa a desenvolver a sua curiosidade, nem sempre focando nas coisas que está fazendo, ou até mesmo nas pessoas que estão lhe ensinando como fazer, o que fazer e como agir.
A necessidade de aprender se destaca como algo inerente ao indivíduo, que desde o seu nascimento necessita de estímulos que promovam aprendizado.
Desta forma o ambiente escolar, a família e o seu meio social sem dúvida se tornam o melhor lugar por onde a criança irá construir a sua identidade.
Dessa maneira, é importante dizer que a aprendizagem é um processo de constante mudança do comportamento através do meio em que o sujeito se encontra, juntamente com as experiências, sendo utilizadas por fatores emocionais, neurológicos e ambientais.
ALFABETIZAÇÃO NOS ANOS INICIAIS - BNCC
A leitura obrigatória é obrigatória sim, desde que o professor mostre seu entusiasmo com as leituras que indica. A leitura literária deve ser tratada como tal, explorando sempre sua capacidade de nos permitir ver pela perspectiva do outro.
Dentro da alfabetização e do letramento o educador, pode buscar por técnicas que incentivem e faça com que o educando compreenda o uso social da escrita, percebendo a importância da alfabetização para sua vida na sociedade letrada.
Desse modo, é necessário entender que o sentido da palavra alfabetização ao longo do tempo não era mais suficiente para abarcar toda a complexidade do ato de ler e escrever em uma sociedade letrada.
O que levou a um processo de amadurecimento da concepção de alfabetizar na contemporaneidade, de forma que:
Em um primeiro momento, essa visibilidade traduziu-se ou em uma adjetivação da palavra alfabetização funcional tornou-se expressão bastante difundida ou em tentativas de ampliação do significado de alfabetização/alfabetizar por meio de afirmações como “alfabetização não é apenas aprender a ler e escrever”, “alfabetizar é muito mais que apenas ensinar a codificar e decodificar”, e outras semelhantes. A insuficiência desses recursos para criar objetivos e procedimentos de ensino e de aprendizagem que efetivamente ampliassem o significado de alfabetização, alfabetizar, alfabetizado, é que pode justificar o surgimento da palavra letramento, consequência da necessidade de destacar e claramente configurar, nomeando-os, comportamentos e práticas de uso do sistema de escrita, em situações sociais em que a leitura ou a escrita estejam envolvidas (SOARES, 2005, pg.55).
Ressaltamos assim, que num primeiro momento apresentou-se o significado da palavra alfabetização e a sua importância, assim, conscientizando as pessoas da importância da alfabetização e letramento para a sociedade de modo geral, ampliando-se a compreensão e o processo em ela ocorre.
Contudo, com as mudanças propostas, surgem dúvidas quanto à implementação dos TCTs e questionamentos sobre como fazer a articulação dos temas com os demais conteúdos; como trabalhar os temas de forma contextualizada e dentro das áreas do conhecimento e como mostrar a relevância desses conteúdos para a formação do cidadão.
Por esse motivo, é importante que se faça um maior detalhamento para esclarecer como esses temas podem ser inseridos no contexto da Educação Básica de forma a contribuir com a construção de uma sociedade mais justa, igualitária e ética.
Teóricos consagrados, que se interrogam sobre o futuro e a importância da educação, defendem a visão da necessária associação do conteúdo escolar com a realidade vivida.
Consideram que a educação escolar tem responsabilidade de transformar a realidade, trabalhando além dos conteúdos considerados clássicos também aqueles que tenham uma finalidade crítica social.
Educar e aprender são fenômenos que envolvem todas as dimensões do ser humano e, quando isso deixa de acontecer, produz alienação e perda do sentido social e individual no viver. É preciso superar as formas de fragmentação do processo pedagógico em que os conteúdos não se relacionam, não se integram e não se interagem.
Segundo Santos (2011) alfabetização não é um processo baseado em perceber e memorizar, para aprender a ler e escrever, a criança precisa construir um conhecimento de natureza conceitual, ele não só precisa saber o que é a escrita, mas também de que forma a ela representa graficamente a linguagem.
Assim, compreende-se que quando a criança desde muito cedo tem acesso à alfabetização junto com a ludicidade seja na escola ou na comunidade onde vive ela consegue ter uma formação humana como sujeito solidário, crítico, participativo em sua comunidade.
A alfabetização e letramento não é somente aprender a ler e escrever corretamente, mais também compreender o que se deseja transmitir através da escrita, sabendo compreender a ideia de outros indivíduos e a sua própria.
A leitura e a escrita são de suma importância na vida de todos nós, deste modo à sociedade contemporânea está cada vez mais letrada e assim a falta da habilidade de escrever, ler e compreender se torna um fator de exclusão social.
Nesse contexto, a linguagem assume um papel primordial, pois a mesma pertence ao mundo real que se integra a um sistema em que a percepção é associada à ação. Assim, a escrita permite às pessoas se comunicarem sem a presença física do emissor e a escrita se compõe, assim, como uma das instituições e criações mais extraordinárias do ser humano (GARCIA, 1998).
Desse modo, a linguagem escrita tem características próprias e com isso sua metamorfose é associada diretamente ao meio onde ela está inserida, assumindo diversos papeis sociais e econômicos.
Sendo um processo mais complexo, pois envolve diferentes habilidades e implica em uma estruturação daquilo que se considera representar.
Segundo Garcia (1998) pode-se analisar a escrita no ditado com base na análise acústica dos sons por meio da qual os fonemas componentes da palavra seriam identificados, pois para escrever uma palavra que lhe foi ditada, o sujeito deverá ter construído a noção de letra, de número, de vogal, de consoante, de palavra e de frase.
Nesse processo, a leitura é considerada um sistema de símbolos, fundamentados na linguagem falada, que por sua vez depende da linguagem interior.
A IMPORTÂNCIA DA GAMIFICAÇÃO NOS DIAS ATUAIS
Segundo Winnicott (1956), o ambiente em que a criança se encontra e o lugar propício para que as suas necessidades básicas ocorram, caso isso não venha ocorrer à criança pode encarar como uma ameaça a sua existência. Desta forma, a mãe vem a se tornar a peça fundamental para o início do aprendizado, aí começando a construção do indivíduo.
Jean Piaget (1972) definiu o desenvolvimento da mente da criança em quatro estágios: sensório- motor, pré-operacional, operacional e lógico, então este processo de aprendizagem está ligado a uma atividade inteligente que pode ser descoberta. Com isso, aprendizagem se torna a capacidade humana de se modificar com o comportamento ligado as experiências vivenciadas.
Na investigação mais detalhada sobre aprendizagem, sendo assim também comparando com aquisição do conhecimento, este processo poder ser muito fácil, doloroso ou de puro prazer, mas isso só depende de como é adquirido.
Cada um tem uma personalidade, pois carrega consigo uma historia pessoal. Isso nos ajuda a compreender porque nem todas as pessoas conseguem aprender ao mesmo momento, cada pessoa tem seus próprios estímulos sendo este vinculado com a aprendizagem.
Diante disso, sabemos que o lugar onde a criança viveu se torna a fonte essencial para seu aprendizado, seu desenvolvimento, a interação com as pessoas se torna uma peça de muita influência porque ela se apropria de inúmeras informações. Compreende-se que a aprendizagem e o crescimento andam paralelamente, sendo necessária a junção dos pais e professores para que a criança consiga confiar em si mesmo acreditando que são totalmente capazes.
Assim vão elaborar estratégias para aprender a seu próprio tempo, os educadores têm com papel principal dar suporte, orientação para que esse trajeto seja de grande valia, e ressaltando que tem como responsabilidade sanar as dificuldades.
Nessa perspectiva, faz-se necessário que o ambiente em que a criança se encontra lhe forneça recursos para que ela exerça sua liberdade, criando e expressando suas opiniões sobre o mundo, onde seus educadores a reconheçam como um ser histórico de direito com um papel importante no bojo social.
A Língua Brasileira de Sinais tem, para as pessoas surdas, a mesma função que a Língua Portuguesa na modalidade oral tem para as ouvintes e é ela, portanto, que vai possibilitar às crianças surdas atingirem os objetivos propostos pela escola, incluindo o aprendizado da Língua Portuguesa na modalidade escrita (PEREIRA, 2008, pg.22).
O alfabeto são os primeiros sinais a serem ensinados e mostrados aos seus aprendizes, sendo que eles possam ser ouvintes ou surdos, através dos sinais com as letras os aprendizes podem formar palavras, ou até mesmo treinar para não ter tanta dificuldade em aprender os outros sinais que são representados por palavras, já que querendo ou não é necessário que os aprendizes consigam decorar ou memorizar os sinais.
O treino para que não se esqueça os sinais é muito importante. A língua de sinais é uma língua natural porque assim como as línguas orais sugiram espontaneamente da interação entre pessoas. A sua estrutura permite a expressão de qualquer conceito - descritivo, emotivo, racional, literal, metafórico, concreto e abstrato enfim, permite a expressão de qualquer significado decorrente da necessidade comunicativa e de expressão do ser humano.
A Libra é dotada de uma gramática constituída a partir de elementos constitutivos das palavras, que se estruturam a partir de mecanismos morfológicos, sintáticos e semânticos que apresentam especificidade, mas seguem também princípios básicos gerais. Estes são usados na geração de estruturas linguísticas de forma produtiva, possibilitando a produção de um número infinito de construções a partir de um número finito de regras.
A linguagem pertence ao mundo real onde se integra um sistema em que a percepção é associada à ação. A escrita permite às pessoas se comunicarem sem a presença física do emissor e a escrita se compõe, assim, como uma das instituições e criações mais extraordinárias do ser humano.
A leitura e a escrita são as formas de linguagem mais avaliadas pelo ensino fundamental. Elas são a base para a avaliação escolar e funciona como um prólogo para o futuro.
A leitura é considerada um sistema de símbolos, fundamentados na linguagem falada, que por sua vez depende da linguagem interior. A relação entre a palavra escrita e o sistema simbólico de significação é uma operação cognitiva que envolve processos e etapas específicas como a codificação, decodificação, percepção, memória, entre outros.
Na definição do National Joint Committee on Learning Disabilities (NJCLD), a relevância atribuída às habilidades acadêmicas é destacada, como evidencia Fonseca (1995): “Dificuldades de aprendizagem (DA) é um termo geral que se refere a um grupo heterogêneo de transtornos que se manifestam por dificuldades significativas na aquisição e uso da escuta, fala, leitura, escrita, raciocínio ou habilidades matemáticas”.
Neves & Almeida, (1996) destacam que o conceito de dificuldade de aprendizagem está intimamente relacionado com a capacidade avaliativa e expectativas de sucesso atribuídas às crianças pelos seus pais e professores. Contudo, Alencar (1995) considera que não há uma definição adequada e exata para a expressão.
Segundo Fonseca (1995), como se trata de uma temática complexa, controvertida e de abordagem transdisciplinar na maioria das vezes os profissionais não concordam em relação às suas definições. Empregando, vocábulos diferentes como seus sinônimos; é o caso de déficit, deficiência, fracasso, problema, transtorno e, comumente, distúrbio.
Utilizando métodos como a arte lúdica por exemplo, aonde o corpo docente utiliza da arte de ensinar brincando, utilizando tudo ao seu redor, para ensinar de forma descontraída, aonde a criança aprende brincando.
Smith e Strick (2001) afirmam que a determinação principal de uma dificuldade de aprendizado é o baixo rendimento, ou desempenho, em atividades como leitura, escrita ou cálculo matemático apresentado por crianças em idade escolar, em relação ao que se poderia esperar de acordo com sua inteligência e propriedades ocasionais.
Há uma preocupação em buscar o bem-estar dos integrantes da escola, tanto de professores e funcionários, que precisam ter um ambiente de trabalho harmonioso, quanto de alunos que passam o maior tempo da sua infância e juventude na escola.
Considerando um recurso auxiliar e em grande expansão na prática pedagógica do professor, a inserção das tecnologias em sala de aula deve ser acompanhada por uma metodologia adequada às necessidades dos alunos.
O uso das TICs na educação pode ser questionado a partir do objetivo que se deseja atingir. Assim, considera-se importante ao professor conhecer as possibilidades metodológicas que as tecnologias trazem para trabalhar o conteúdo, (PEREIRA e FREITAS, 2014).
As autoras ainda afirmam que introduzir recursos tecnológicos em sala de aula requer um planejamento prévio de como inserir de forma adequada as tecnologias de informação, de maneira a promover o processo didático-pedagógico da escola, procurando uma aprendizagem significativa e melhoria os indicadores de desempenho do sistema educacional como um todo, através de processo de desenvolvimento consciente e reflexivo desconhecimento.
De toda feita, o uso dos recursos tecnológicos na sala aula merece uma reflexão de sua importância para que a sua utilização seja devidamente proposta e justificada.
Assim, Lorenzato (1991) evidencia que:
Os recursos interferem fortemente no processo de ensino e aprendizagem; o uso de qualquer recurso depende do conteúdo a ser ensinado, dos objetivos que se deseja atingir e da aprendizagem a ser desenvolvida, visto que a utilização de recursos didáticos facilita a observação e a análise de elementos fundamentais para o ensino experimental, contribuindo com o aluno na construção do conhecimento. (LORENZATO, 1991).
O professor tem papel fundamental neste processo de ensino aprendizagem do aluno, quanto à essencialidade de sua atuação na disseminação do que apreende na escola, além de absorver que se cada um faz sua parte é possível causar impacto no que diz respeito ao seu desenvolvimento dentro e fora da escola.
Pode-se, desta forma, constatar que o uso do tradicional livro didático e trabalho em grupo, giz e quadro negro, o posterior retroprojetor, a caneta e quadro branco e o projetor multimídia são recursos tecnológicos utilizados em sala de aula.
A escola em tela, embora com dificuldade utiliza a TICs como ferramenta de auxílio para aprendizagem do aluno, tendo em vista que tal possibilidade contribui de forma direta para o crescimento profissional e pessoal de cada um, onde os mesmos buscam se qualificar diariamente, procurando sempre se especializar em diversas áreas como num contexto geral. Assim, a TICs dentro da sala de aula é utilizada constantemente pelo corpo docente, afim de aprimorar o conhecimento dos alunos, entre outros.
A gestão escolar, busca trabalhar utilizando métodos diferenciado, aonde busca sempre melhorar o método de aprendizagem, utilizando todos os métodos disponíveis a favor do corpo docente.
A grande preocupação dos professores referente a implantação da tecnologia nas escolas, tem sido as propagadas, necessariamente, não condiz com a transformação da realidade educacional Brasileira. Mesmo que toda a preocupação demonstrada fosse refletida na proporção direta da atuação das forças políticas, mesmo assim, haveria um grande passivo em relação à educação em comparação com o mundo.
Freire (1979), em toda sua eloquência comenta que:
“O professor ainda é um ser superior que ensina a ignorantes”. Isto forma a consciência bancária. O educando recebe passivamente os conhecimentos, tornando - se depósito do educador. Educa - se para arquivar o que se deposita. (FREIRE, 1979, p.38).
Quando se trata da problemática acerca da utilização de tecnologias no processo de ensino e aprendizagem, é essencial, na contemporaneidade especialmente, que o uso do computador seja inserido no cotidiano escolar, como um recurso tecnológico, capaz de se tornar uma ferramenta pedagógica de valor neste processo.
Assim, a inserção da informática na educação, por meio da utilização do computador como um instrumento pedagógico, demandará dos professores uma ampla formação.
Partindo do pressuposto de que para que um país capitalista se desenvolva em bases sólidas e acima de tudo em bases democráticas, se fazem necessários investimentos em educação.
Valente (1999, p. 19) explica que:
[...] a questão da formação do professor mostra-se de fundamental importância no processo de introdução da informática na educação, exigindo soluções inovadoras e novas abordagens que fundamentam os cursos de formação.
O autor acredita que a formação é um requisito crucial para que a prática pedagógica do professor se desenvolva dentro do ambiente informatizado. Contudo, os programas de formação de professores ainda demonstram ineficácia na formação atrelada à tecnologia, uma vez que fomentam subsídios apenas para que haja a dominação do computador e do software. Valente (1999) explica também, que inserir as novas tecnologias na educação auxilia sobremaneira o processo de ensino e aprendizagem, porém, o processo é observado de maneira escassa na prática da educação formal continuada, apresentando-se de maneira essencialmente inalterada e perpetuamente ineficaz.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A educação formal reveste-se de uma grande importância sociocultural no mundo contemporâneo e o desempenho escolar é indicativo de posterior sucesso social.
Há um grande vazio de aprendizagem nas primeiras séries do ensino fundamental em decorrência de um grande número de alunos com dificuldade em aprendizagem o que interfere diretamente no seu futuro desenvolvimento cognitivo e social.
As dificuldades de leitura implicam, normalmente, em uma a falha no reconhecimento, ou a compreensão do material escrito, sua vocalização e conexão com a identidade de significado da palavra.
A linguagem escrita tem características próprias e com isso sua metamorfose é associada diretamente ao meio onde ela está inserida, assumindo diversos papeis sociais e econômicos. Sendo um processo mais complexo, pois envolve diferentes habilidades e implica em uma estruturação daquilo que se considera representar.
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