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A IMPORTÂNCIA DA ROTINA UNIVERSALIZADA NO CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL

Adriana Teixeira Cardoso[1]

Cristiane Marques Pereira[2]

 

 

RESUMO

O objetivo deste artigo consiste em refletir sobre a rotina das crianças na educação infantil, de forma específica daquelas de zero a quatro anos de idade, tendo por foco a rotina universalizada. Nessa etapa do atendimento educacional, a relação dialógica entre os adultos e as crianças e a integração entre cuidado e educação são pressupostos essenciais de uma educação infantil de qualidade, condição para garantia dos direitos fundamentais dos bebês e das crianças pequenas. A investigação consistiu em uma pesquisa qualitativa, mediante estudo de caso de cunho etnográfico, realizado no ano de 2022, na rede municipal de Cuiabá-MT, que atende crianças de zero a quatro anos. Os procedimentos metodológicos conjugaram observação participante e a análise documental. A investigação envolveu revisão da literatura, com base em autores que se dedicam a estudar a educação infantil. Os resultados evidenciaram que a rotina se apresenta como um elemento de fundamental importância para o bem-estar da criança na creche. Constatou-se também o elo entre as dimensões do cuidar e educar em uma perspectiva indissociável que auxilia na educação de forma a garantir os diretos de aprendizagem da criança na creche, conforme preconizado pela Base Nacional Comum Curricular – BNCCEI para a educação Infantil.

 

Palavras Chave: Educação infantil; rotina na educação infantil; relação educadores-crianças; Integração entre cuidado e educação.

 

 

ABSTRACT

The purpose of this article is to reflect on the routine of children in early childhood education, specifically those from zero to four years of age, focusing on the universalized routine. At this stage of educational assistance, the dialogic relationship between adults and children and the integration between care and education are essential presuppositions of quality early childhood education, a condition for guaranteeing the fundamental rights of babies and young children. The investigation consisted of a qualitative research, through an ethnographic case study, carried routine presents itself as an element of fundamental importance for the well-being of the child in the daycare. It was also found the link between the dimensions of caring and educating in an inseparable perspective that helps in education in order to guarantee the children's learning rights in the day care center, as recommended by the National Common Curricular Base - BNCCEI for Early Childhood Education.

 

 

Keywords: Early childhood education; routine in early childhood education; educator-child relationship; integration between care and education.

 

 

INTRODUÇÃO

 

No Brasil a Educação Infantil se apresenta como um direito social garantido por lei. Trata-se da primeira etapa da educação básica, e tem por finalidade proporcionar o desenvolvimento integral das crianças pequenas, em ação compartilhada com suas famílias. A fim de embasar as reflexões apresentadas ao longo deste artigo, tomamos por base as prerrogativas evidenciadas pelas políticas públicas  mediante a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, LDB, Lei nº 9394/96, além dos documentos normativos destinados para a primeira infância presentes na Base Nacional Comum Curricular – BNCC para a Educação Infantil, bem como a política educativa da Escola Cuiabana , devem ter como base os direitos fundamentais das crianças pequenas e a escuta permanente de suas expressões e manifestações.

Em conformidade com a LBD, em seu artigo 29, “A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade”.

Tal perspectiva é afiançada pela BNCCEI (2018) que declara que:

 

Considerando que, na Educação Infantil, as aprendizagens e o desenvolvimento das crianças têm como eixos estruturantes as interações e a brincadeira, assegurando-lhes os direitos de conviver, brincar, participar, explorar, expressar-se e conhecer-se, a organização curricular da Educação Infantil na BNCC está estruturada em cinco campos de experiências, no âmbito dos quais são definidos os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento. Os campos de experiências constituem um arranjo curricular que acolhe as situações e as experiências concretas da vida cotidiana das crianças e seus saberes, entrelaçando-os aos conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural. A definição e a denominação dos campos de experiências também se baseiam no que dispõem as DCNEI em relação aos saberes e conhecimentos fundamentais a ser propiciados às crianças e associados às suas experiências. Considerando esses saberes e conhecimentos. (BNCC, 2018, p.56).

 

Diante do exposto, a Política da Escola Cuiabana defende que:

 

A Educação Infantil é um espaço do cuidar e do educar que deve estar comprometido com a aprendizagem e o desenvolvimento de todos os bebês, das crianças bem pequenas e das crianças pequenas. Sendo assim, uma proposta pedagógica de Educação Infantil inclusiva respeita a singularidade de cada estágio ou período de desenvolvimento dos bebês e crianças nos seus aspectos físicos, cognitivos e psicossociais e contempla toda a diversidade advinda dos contextos sociais urbanos, do campo, indígenas, ribeirinhos, quilombolas, emigrantes e outros grupos. (CUIABÁ, 2019, p.65)

 

Ao levarmos em conta o cuidado na perspectiva da dimensão ética, colocamos em prática a concepção de educação em sua integralidade, oportunidade em que o cuidado é compreendido como um elemento indissociável do processo educativo.

O artigo em tela tem por objetivo refletir sobre a importância da rotina das crianças na educação infantil, com foco na garantia dos direitos de aprendizagem preconizadas pela BNCC. Partimos da concepção de que as relações dialógicas entre os adultos e as crianças mediante a integração entre cuidado e educação se apresentam como condição de fundamental importância para a oferta de uma educação infantil de qualidade, de forma a respeitar os direitos fundamentais dos bebês e das crianças pequenas.

 

ASPECTOS METODOLÓGICOS

 

Para o alcance dos objetivos propostos, o artigo em tela, no que se refere à natureza, se caracteriza como pesquisa aplicada em ciências humanas, tendo em vista que busca contribuir para tentar solucionar um problema específico (LAKATOS, 2007), no caso a rotina universalizada na rede municipal de Cuiabá-MT.

No que diz respeito à abordagem da pesquisa, para a concretização do objeto de estudo, será utilizada a metodologia qualitativa que é a mais usada nas pesquisas em educação e ensino, pois serão coletadas as percepções dos sujeitos envolvidos na pesquisa. De acordo com Bogdan e Biklen (1994, p.16), a pesquisa qualitativa é compreendida como:

 

[...] um termo genérico que agrupa estratégias de investigação que partilham de determinadas características. Os dados recolhidos são [...] ricos em pormenores descritos relativos a pessoas, locais e conversas e de complexo tratamento estatístico.

 

Com relação aos objetivos da pesquisa, trata-se de uma pesquisa descritiva, que visa analisar o fenômeno relativo à rotina universalizada, no processo formativo das crianças na rede municipal de Cuiabá -MT.

No intuito de referendar as questões legais relativas à temática em estudo, a pesquisa se utilizará, também, da análise documental, em suas etapas iniciais. Para Lüdke (1986: 38) “[...] a análise documental pode se constituir numa técnica valiosa de abordagem de dados qualitativos, seja complementando as informações obtidas por outras técnicas, seja desvelando aspectos novos de um tema ou problema”.

Ademais, foi necessário realizar uma pesquisa bibliográfica sobre os temas basilares da pesquisa, para que seja possível realizar um exame de materiais de natureza diversa, ou que podem ser reexaminados, criando novas ou interpretações complementares. É um componente obrigatório para qualquer pesquisa que coloca o pesquisador em contato direto com tudo o que foi escrito, dito ou filmado sobre o assunto.

 

 

A ROTINA DAS CRIANÇAS NA REDE MUNICIPAL EM CUIABÁ-MT

 

A Política da escola Cuiabana destaca que:

 

A Escola Cuiabana nasce no âmago da sociedade contemporânea e coloca no centro das suas discussões a formação do ser humano constituído e integrado nesta sociedade, assinalada pelo contexto social global e, ao mesmo tempo, pelo local no espaço do território cuiabano. É uma Política Educacional profundamente marcada pelo movimento teórico prático instaurado na história social, na cultura, na reflexão e no diálogo, assim como, no enfrentamento às adversidades que ainda persistem no campo da Educação Básica da capital mato-grossense. (CUIABÁ, 2019, p.8).

 

Com base na política da Escola Cuiabana, a creche precisa ser um espaço prazeroso. Nesta direção, por sermos conhecedoras de que a rotina se apresenta como uma “categoria pedagógica que os responsáveis pela educação infantil estruturam para, a partir dela, desenvolver um trabalho cotidiano nas instituições de educação infantil”. (BARBOSA, 2006, p.35), importante se faz compreendermos a rotina como um dos aspectos que compõem a vida cotidiana, tendo em vista sua complexidade, bem como sua amplitude.

Diante do exposto, começamos o dia com uma atividade atrativa de recepção. Trata-se do primeiro momento do dia que a criança entra em contato com a sala de aula, o professor e os colegas e, por isso, é importante que ela se sinta animada para toda a rotina que irá enfrentar. Em geral, as crianças são recebidas com música, com cumprimentos especiais e são convidadas a ocuparem um espaço específico onde receberão as primeiras orientações.

Nossas ações vão ao encontro do pensamento de Frison (2008), que destaca que “[...] um dos objetivos do professor, ao acompanhar o desenvolvimento da criança e nele investir, é estimulá-la a envolver-se nas atividades propostas”. (FRISON, 2008, p.175).

Para atingir esse objetivo a forma no atendimento das crianças é baseada na ideia de que o ato de ensinar está diretamente ligada ao ato de cuidar. Neste sentido, colocadas em um círculo, as crianças são estimuladas a falar sobre como foi o dia anterior, o fim de semana ou as expectativas para os próximos dias. Na oportunidade apresentamos o calendário para falar qual é o dia em que estamos e apresentamos a programação que faremos juntos ao longo da semana, abrindo espaço para que as crianças possam dar sugestões.

A seguir, iniciamos as atividades dirigidas de modo a explorar diversas opções como brincadeiras de faz-de-conta; momento de artes para manusear materiais diversos como massinha, sucata e tinta; hora de contação de histórias e leitura; momento de música e brincadeiras de roda, entre outros, de forma bem distribuída ao longo da semana de forma que a programação seja sempre diferente dia a dia , atrativa e de modo a desenvolver os campos de experiências distintos.

Durante as atividades as crianças são conduzidas para a realização de atividades físicas e fora da sala, como em parquinhos e pátios. Trata-se de um momento importante para que elas interajam com outro espaço e testem limites e potenciais do próprio corpo, subindo e descendo de brinquedos, escorregando, balançando, entre outros movimentos.

Outra atividade realizada, diz respeito ao autocuidado, uma dimensão que faz parte da rotina.  Todas as ações relativas ao banho, higiene e lanche são desenvolvidos com calma e cuidado. Nas atividades livres a sala é preparada para que a criança circule livremente e faça suas próprias escolhas. Além disso, as crianças têm espaços com brinquedos, cantinhos com uma pequena biblioteca e áreas com materiais de arte para que possam explorar livremente.

Na hora da alimentação as crianças são estimuladas a compartilharem e a cuidarem da limpeza do ambiente, jogando restos na lixeira e reciclando. Trata-se de um momento de aprendizagem de significativa importância para as crianças.

Também o momento da despedida é explorado como parte da rotina. Na oportunidade, solicitamos que as crianças auxiliem no sentido de organizar a sala e retomar alguns aprendizados vividos no dia.

Importante se faz destacar que planejar a rotina na educação infantil pode ficar mais fácil com a ajuda da coordenação e dos pares, que auxiliam na troca de ideias e experiências que contribuem para a otimização do tempo e cumprimento da proposta educativa.

Uma vez que, conforme a BNCCEI:

 

Tendo em vista os eixos estruturantes das práticas pedagógicas e as competências gerais da Educação Básica propostas pela BNCC, seis direitos de aprendizagem e desenvolvimento asseguram, na Educação Infantil, as condições para que as crianças aprendam em situações nas quais possam desempenhar um papel ativo em ambientes que as convidem a vivenciar desafios e a sentirem-se provocadas a resolvê-los, nas quais possam construir significados sobre si, os outros e o mundo social e natural. (BNCCEI, 2018, P. 37).

 

A organização da rotina na creche, por se tratar da lida na educação infantil evidencia quais as concepções de currículo, criança, infância são eleitas pela unidade educativa para a oferta da educação infantil. É de fundamental importância priorizar o tempo da criança para suas aprendizagens.

A BNCCEI destaca que:

 

Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações – As crianças vivem inseridas em espaços e tempos de diferentes dimensões, em um mundo constituído de fenômenos naturais e socioculturais. Desde muito pequenas, elas procuram se situar em diversos espaços (rua, bairro, cidade etc.) e tempos (dia e noite; hoje, ontem e amanhã etc.). Demonstram também curiosidade sobre o mundo físico (seu próprio corpo, os fenômenos atmosféricos, os animais, as plantas, as transformações da natureza, os diferentes tipos de materiais e as possibilidades de sua manipulação etc.) e o mundo sociocultural (as relações de parentesco e sociais entre as pessoas que conhece; como vivem e em que trabalham essas pessoas; quais suas tradições e seus costumes; a diversidade entre elas etc.). Além disso, nessas experiências e em muitas outras, as crianças também se deparam, frequentemente, com conhecimentos matemáticos (contagem, ordenação, relações entre quantidades, dimensões, medidas, comparação de pesos e de comprimentos, avaliação de distâncias, reconhecimento de formas geométricas, conhecimento e reconhecimento de numerais cardinais e ordinais etc.) que igualmente aguçam a curiosidade. Portanto, a Educação Infantil precisa promover experiências nas quais as crianças possam fazer observações, manipular objetos, investigar e explorar seu entorno, levantar hipóteses e consultar fontes de informação para buscar respostas às suas curiosidades e indagações. Assim, a instituição escolar está criando 6 oportunidades para que as crianças ampliem seus conhecimentos do mundo físico e sociocultural e possam utilizá-los em seu cotidiano. (BNCC, 2018, p.42-43).

 

A BNCCEI chama a atenção para o fato de que no tempo atual, não é o tempo institucional que determina as ações na creche. Se isso acontecer os direitos de aprendizagens das crianças fica ignorado, de forma a prevalecer a perspectiva tradicional de organização do cotidiano da criança, com traços marcantes de homogeneidade e ritualização que em nada tem a ver com a rotina.

 

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

Sabemos que a Educação Infantil na perspectiva da primeira etapa da Educação Básica, se apresenta como um período de fundamental importância para o desenvolvimento pleno da criança, tendo em vista que é na infância que se desenvolvem os vínculos que as crianças estabelecem com pessoas próximas, que influenciarão diretamente em todos os aspectos do seu desenvolvimento tais como: cognitivo, afetivo e motor.

Na busca por possibilitar o desenvolvimento pleno da criança, as creche e Escolas de Educação Infantil na rede municipal de Cuiabá-MT projetam seus trabalhos pedagógicos, mediante o desenvolvimento de uma rotina escolar, isto é, os trabalhos são traçados por meio de horário e atividades definidas previamente.

A rotina permite que a criança possa construir as noções de tempo e espaço, possibilitando-lhes a compreensão do modo como as situações são organizadas e, sobretudo, permitindo ricas e variadas interações sociais.

A entrada, saída, o desenvolvimento das atividades, a alimentação, a higiene e o autocuidado, assim como o brincar são ações educativas que carecem de zelo e organização, a fim de que a criança assimile por meio da rotina uma dinâmica que permita seu desenvolvimento de forma lúdica e prazerosa, finalidade precípua da educação infantil.

 Em se tratando da Educação Infantil, além do aspecto organizacional das creches e pré-escolas, ela promove a segurança e autonomia das crianças. Tal rotina compreendida como elemento fundamental das atividades pedagógicas, fomenta o processo de aprendizagem, de forma a possibilitar as crianças, o desenvolvimento da noção de tempo e espaço, bem como, segurança e autonomia, desde que estejam inseridos em um ambiente favorável e propício ao desenvolvimento integral dessas crianças.

Tal perspectiva consiste em uma das preocupações presentes na Política da Escola Cuiabana e que a Rede Municipal de Cuiabá-MT , se esforça para colocar em prática, tendo em vista o compromisso assumido com o processo formativo das crianças em Cuiabá-MT.

 

 

REFERÊNCIAS

 

BARBOSA, Maria Carmen Silveira. Por amor e por força: rotinas na educação infantil. Porto Alegre: Artmed, 2006

 

BOGDAN, Robert; BIKLEN, Sari. Investigação Qualitativa em educação: uma introdução à teoria e aos métodos. Porto, Portugal: Porto Ed., Coleção Ciências da Educação, 1994.

 

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da educação. LDB. Lei Nº 9394/96. Brasília. 1996.

 

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2018.

 

CUIABÁ. Escola Cuiabana: cultura, tempos de vida, direitos de aprendizagem e inclusão. Secretaria Municipal de Cuiabá. 1ª edição. Cuiabá-MT: Print Gráfica e Editora, 2019. 256 p

 

FRISON, Lourdes Maria Bragagnolo. O Espaço e Tempo na Educação Infantil: Ciênc. Let., Porto Alegre, n. 43, p. 169- 180, jan./ jun. 2008. Disponível em: http://www.fapa.com.br/cienciaseletras> .

 

LAKATOS, Maria Eva. MARCONI, Maria de Andrade. Metodologia do Trabalho Científico. 4 ed/. São Paulo. Revista e Ampliada. Atlas, 1992.

 

LÜDKE, M., ANDRÉ, M. E. C. A. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986.

 

 

[1] Licenciada em Pedagogia pelo Instituto Cuiabano de educação em Cuiabá MT. Especialista em   Educação Infantil com ênfase nas séries  iniciais pelo Instituto Invest em Cuiabá MT. Técnica em Desenvolvimento Infantil na Creche São Benedito pertencente à Secretaria Municipal de Educação de Cuiabá-MT e Professora na Creche São Sebastião pertencente à Secretaria Municipal de Educação de Cuiabá-MT. O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

[2] Licenciada Pedagogia pela Unirondon - Faculdades Integradas Cândido Rondon. Especialista em Psicopedagogia Institucional e Clínica e Psicopedagogia com Ênfase em Problemas de Aprendizagem pelo Instituto Cuiabano de Educação-ICE em Cuiabá MT. Técnica em Desenvolvimento Infantil na Creche São Benedito pertencente à Secretaria Municipal de Educação de Cuiabá-MT e Professora na Escola Moranguinho pertencente à Rede Privada de Ensino de Cuiabá-MT. O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.