O PROFESSOR E O SEU PAPEL NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Jane Regina Vanni Silva[1]
Edeviges Veronica Barczyszyn[2]
RESUMO
O presente trabalho se propõe a refletir sobre o papel dos professores na educação inclusiva, com algumas leis que ajudam a proteger os direitos dos alunos em programas de educação especial no sistema escolar formal. Para alcançar a educação inclusiva, os professores devem buscar formação, aperfeiçoamento e educação continuada para mediar o acolhimento de alunos com necessidades educacionais especiais, ensino que visa respeitar as diferenças e particularidades de cada indivíduo. Portanto, o método utilizado é um levantamento bibliográfico que permite constatar a importância da educação inclusiva para alunos com necessidades educacionais especiais e as leis que garantem sua efetiva participação no ensino regular, levando as escolas a buscarem novos paradigmas.
Palavras-chave: educação; inclusão; professor.
ABSTRACT
The present work proposes to reflect on the role of teachers in inclusive education, with some laws that help protect the rights of students in special education programs in the formal school system. To achieve inclusive education, teachers must seek training, improvement and continuing education to mediate the reception of students with special educational needs, teaching that aims to respect the differences and particularities of each individual. Therefore, the method used is a bibliographic survey that makes it possible to verify the importance of inclusive education for students with special educational needs and the laws that guarantee their effective participation in regular education, leading schools to seek new paradigms.
Keywords: education; inclusion; teacher.
Introdução
O processo de inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais é um grande desafio para os professores, pois eles precisam desenvolver novas recomendações pedagógicas, atuar com diferentes perspectivas em sala de aula e tornar-se facilitadores do processo de ensino.
Os professores geralmente mostram resistência quando os tópicos são rejeitados Mudanças, há uma boa discussão sobre como incorporar métodos no processo de ensino para incluir alunos com necessidades especiais na educação.
Os professores buscam novas posturas e habilidades que possibilitem compreender e intervir nas diferentes situações que enfrentam e auxiliá-los, com propostas inclusivas que levem a mudanças significativas.
Assim o professor tem um papel no processo de ensino educativo e inclusivo, mas precisa ter uma qualificação e habilidades frente à inclusão de alunos com necessidades especiais e no processo de aprendizagem dos alunos, a fim de facilitar a inclusão desses sujeitos de maneira eficaz e satisfatória.
O PROFESSOR E O PAPEL NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Como a educação especial é um campo de estudo relativamente novo no campo da educação Pedagogia, muitos professores encontram-se instáveis diante de ideias e ideias Sobre a estrutura social de pessoas que são consideradas "diferentes". Idealmente, em uma experiência educacional, alunos, educadores e educadores "vivem" juntos, tornando-os intelectualmente conhecedores.
O professor é o intermediário entre os alunos e o conhecimento, cabendo-lhe a responsabilidade de facilitar aos alunos com necessidades educativas especiais a superação de situações de ensino difíceis. senso comum e progredir em seu potencial humano emocional, social e intelectual, rompendo obstáculos impostos.
Um dos fatores-chave para fazer recomendações inclusivas na sala de aula é Professores mudam perspectivas de deficiência para pessoas com necessidades educacionais Visão orientada para as possibilidades, atividades cuidadosamente projetadas, dando o respeito pelas diferenças e inteligências múltiplas.
De acordo com Fernandes (2006) a educação especial oferta apoios e serviços especializados aos alunos com necessidades educacionais especiais como: alunos surdos, precisam de uma linguística diferenciada, com deficiência visual através de materiais especializados; com deficiência física neuromotora e intelectual, alunos com condutas típicas de síndromes e quadros neurológicos, psiquiátricos e psicológicos e com altas habilidades/superdotação, que necessitam de uma atenção e aprendizagem diferenciada.
Na perspectiva do processo de inclusão, Carvalho (2008) diz que ensinar significa "redefinir o papel dos professores, das escolas, da educação e das práticas pedagógicas em todos os níveis que são comuns no contexto excludente do nosso ensino".
Na educação inclusiva, os profissionais devem estar atentos às diversidades de seus alunos, procurando exercer seu papel de maneira justa e solidária, através do respeito, sem qualquer tipo de discriminação com o intuito de formar cidadãos conscientes para o convívio com as diferenças que existe.
O professor deve ter consciência do papel que desempenham ao iniciar o processo de inclusão de uma criança com necessidades educacionais especiais, pois pode abrir as portas para muitas oportunidades tanto para as crianças, como para o educador (GOLDBERG, 2002).
É necessário repensar a formação de professores, no que tange as necessidades especiais dos alunos, para que possam atuar em diferentes situações e possam desempenhar um papel fundamental nos programas de educação especial.
A RELAÇÃO PROFESSOR E ALUNO NA CONSTRUÇÃO DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA
No que diz respeito a relação entre professor e aluno envolve um relacionamento, em que as ações de um desencadeiam ou promovem as do outro, e não que faça do aluno um depósito de conhecimentos memorizado, como se fosse um fichário ou uma gaveta, ao contrário o professor, tem que ter a responsabilidade e o compromisso com o aluno, dando apoio para que esses se tornem um cidadão participativo na sociedade, que fazer o aluno ser capaz de pensar, refletir, discutir, ter opiniões, participar, decidir o que quer.
Bessa (2011) diz que a mediação entre o aluno e a sociedade, é o papel mais importante do professor, pois a relação professor-aluno na sala de aula é complexa e possui vários aspectos, ou seja, não se pode reduzi-la a uma fria relação didática nem a uma relação humana calorosa, os professores devem desenvolver métodos de aprendizagem para que os alunos possam se comunicar e se desenvolver, de maneira que precisam de uma inclusão justa e satisfatória, não só na sociedade, mas precisam entre outros fatores de empatia e aceitação dos professores e demais componentes escolares.
Para Rogers (1971), o professor tem a habilidade de compreender as reações íntimas do aluno, em especial quando tem a percepção sensível do como o aluno vê o processo de educação e de aprendizagem, e faz com que, cresça a possibilidade de aprendizagem significativa.
Os desafios de trabalhar com alunos especiais são enormes e exigem muito conhecimento e preparação para o trabalho, além da sensibilidade e a percepção do professor são extremamente importantes para aprender, compreender e trabalhar com alunos, além de preparar para enfrentar o mundo.
Considerações Finais
Como cada vez mais os alunos especiais estão inseridos nas escolas, e vem trazendo grandes avanços nas instituições de ensino para a inclusão dos mesmos, e os professores são os principais que vem mudando pois buscassem novos paradigmas e novas formas de ensinar, a fim da inclusão de todos no ensino regular, melhorando a autonomia e independência desses alunos, voltado ao direito da igualdade, afim de oferecer a cada indivíduo o que melhor atende às suas necessidades frente às suas características, interesses e habilidades.
A inclusão implica uma mudança nas políticas educacionais no sentido inclusivo, e que o ambiente não precisa estar limitado a um sistema paralelo de educação e sim onde todos possam ser iguais, inclusive os professores que tem que quebrar barreiras estruturais e pedagógicas, abrindo portas para os alunos com diversos tipos e graus de dificuldades e habilidades.
Conclui-se que os professores têm um papel fundamental na educação inclusiva, pois infelizmente, ainda existem muitos obstáculos no processo de plena inclusão dos alunos com necessidades educacionais especiais, embora já tenha tido uma evolução, o professor vem como um facilitador no processo de aprendizagem e contribuir na evolução de seus alunos através do planejamento contínuo e o respeito mútuo entre eles tanto na vida escola como na sociedade.
Referências
BESSA, V. H. Teorias da Aprendizagem. Curitiba. IESDE Brasil S.A, 2011.
CARVALHO, R. E. Escola Inclusiva: a Reorganização do Trabalho Pedagógico. 1. ed. Porto Alegre: Mediação, 2008.
FERNANDES, S. Metodologia da Educação Especial. 1ª ed. Curitiba. IBPEX, 2011.
GOLDBERG, K. A percepção do professor acerca do seu trabalho com crianças portadoras de autismo e síndrome de Down: um estudo comparativo. 57 p. Dissertação (Mestrado), Curso de Pós-Graduação em Psicologia do Desenvolvimento, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2002.
ROGERS, C. R. Liberdade para aprender. Belo Horizonte: Interlivros, 1971.
[1] Especialista em Educação Infantil e Especial pelo Instituto de Educação “Bom Jesus” de Cuiabá. E-mail: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.
[2] Especialista em Educação Infantil e Especial pelo Instituto de Educação “Bom Jesus” de Cuiabá. E-mail: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.
