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PANDEMIA: DESAFIOS E OPORTUNIDADES NO ENSINO

Graciela Aparecida Dal Sotto

Luana Thaylle Cristo Silva

Marta Regina Rodrigues Vieira

Olívia Mendes Duarte Rodrigues

 

 

RESUMO

O presente trabalho busca sanar esses questionamentos e compreender como o processo de adaptação ao novo cenário de pandemia ocorreu, destacando, ainda, os pontos positivos e negativos das medidas adotadas. Para tanto, foi realizada pesquisa bibliográfica na área da educação e da legislação. Diante disso, a primeira dificuldade é evidenciada: domínio das ferramentas digitais. De acordo com o Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (CETIC) em 2018 um total de 86% dos professores do ensino privado e 92% dos professores do ensino público buscavam por conta própria auxílio para melhor entender sobre os meios digitais e suas ferramentas, em sua maioria (75%) através de vídeos tutoriais. Neste cenário não somente os docentes enfrentam dificuldades, mas principalmente os discentes. Vale ressaltar as dificuldades dos alunos no acesso a tecnologias e a inclusão digital, antes mesmo da pandemia, se agravando ainda mais com sua ocorrência. E ainda a importância das políticas públicas no que tange a educação de qualidade e igualitária, sendo considerada por eles o eixo principal para alcançar o sucesso. De maneira conjunta a alta no desemprego e o isolamento social refletiram na saúde mental das pessoas, sobretudo dos pais, que por sua vez enfrentaram a perda de renda, ocasionando uma insegurança na obtenção de fatores essenciais como, por exemplo, os alimentos. Ademais, as consequências se expandem aos sentimentos de medo, tristeza, insegurança e angústia, podendo evoluir para ansiedade e depressão. Por fim, é de suma importância evidenciar o papel do governo em todo o processo de reestruturação do ensino no período da pandemia. Sendo assim, pode-se citar a Medida Provisória número 934, de 1º de abril de 2020, que permite a distribuição da carga horária de ensino em um período diferente dos obrigatórios 200 dias efetivos. Como tratou-se de um cenário novo foram necessárias adaptações com os recursos disponíveis, dessa forma, evidentemente, ocorreram falhas e faltas, como o acesso desigual às aulas remotas por parte dos alunos, entretanto, entremeio aos percalços ainda há muito a ser feito, principalmente no que tange as políticas públicas.

 

Palavras-chave: ensino remoto, dificuldades na pandemia, políticas públicas no ensino.

 

 

INTRODUÇÃO

 

A relação entre ensino aprendizagem e as tecnologias, sobretudo as digitais, sempre foi desafiadora, principalmente para o setor de educação básica (ALVES, 2020). Tal desafio foi agravado e inevitavelmente teve que ser enfrentado devido a ocorrência de uma pandemia no início de 2019.

O vírus identificado como COVID-19 de maneira muito rápida se difundiu para 188 países e contaminou cerca de 4,5 milhões de pessoas, o que consequentemente afetou a vida das pessoas do mundo inteiro, haja vista a necessidade de isolamento social e distanciamento como meios de conter a epidemia (SENHORAS, 2020).

As consequências, do também chamado Coronavírus, no ensino culminaram à priori em suspensão das aulas, tanto que em março do ano seguinte a descoberta do vírus, de acordo com a UNESCO (2020), aproximadamente 1,5 bilhões de pessoas, incluindo crianças e adultos, encontravam-se sem aulas.

Assim como o caso da Nova Zelândia, que manteve seus alunos sem aulas até a completa implementação das aulas remotas, apresentando resultados positivos na diminuição da contaminação e viabilização do retorno às aulas presenciais mais cedo que os demais países, no Brasil não foi diferente (ALVES, 2020).

É evidente que surgiu a necessidade de modificar os métodos de ensino, na busca por diminuir os impactos negativos que um cenário de pandemia global causaria no aprendizado dos alunos e na educação como um todo. Mas, afinal, temos suporte para que ocorra essas mudanças? Como os pais, professores e alunos encaram esta situação e quais suas maiores dificuldades? Como se posiciona o governo diante dessas dificuldades?

O presente trabalho busca sanar esses questionamentos e compreender como o processo de adaptação ao novo cenário de pandemia ocorreu, destacando, ainda, os pontos positivos e negativos das medidas adotadas. Para tanto, foi realizada pesquisa bibliográfica na área da educação e da legislação.

 

 

DESENVOLVIMENTO

 

Com a ocorrência da pandemia causada pelo COVID-19, os primeiros passos a serem seguidos foram, devido à falta de conhecimento sobre medidas preventivas deste vírus, o total isolamento e a necessidade de todos permanecerem em casa (MALTA et al., 2019). Os autores ressaltam ainda que dentre as medidas de isolamento adotadas pelo governo brasileiro, tem-se o fechamento dos comércios considerados não essenciais, incentivo ao home office, fechamento de estados e cidades com muitos casos registrados, visando a diminuição da ocorrência de casos por meio de contato físico.

Com isso, as instituições de ensino também fecharam as portas e deu-se início a um processo de reestruturação dos meios de ensino, sendo proposto então o uso da modalidade de ensino remoto. O Conselho Nacional de Educação (CNE), após passar por consulta pública, orientou a adoção das atividades remotas no ensino em todo o país, abrangendo da educação infantil à educação superior enquanto perdurar a pandemia (ABRAFI, 2020; BRASIL/CNE, 2020). Por sua vez, o Ministério da Educação e Cultura (MEC) lançou a Portaria Nº 343 de 17 de março de 2020 permitindo a substituição das aulas presenciais pelo ensino remoto.

Saviani (2020) evidencia o uso da expressão ‘Ensino Remoto’ como alternativa para nomear a já existente ‘Educação à Distância’, também conhecida como EAD, que por sua vez complementa o ensino presencial, já o ensino remoto surge para exercer o papel das aulas presenciais, a substituindo por completo. Para tanto, as práticas pedagógicas contam com as plataformas Teams, Zoom, Google Class e Google Meet para realizar o ensino (GOMES, 2020).

Além de surgir a necessidade de adaptar-se ao ensino remoto, de modo que que todos os alunos fossem amparados, caí sobre os educadores a responsabilidade de promover um ensino de qualidade dadas as condições enfrentadas. Varela-Ordorica e Valenzuela-Gonzalez (2020) trazem que o papel do educador se fez imprescindível ao inserir e utilizar os recursos digitais para lecionar, tanto que os alunos dependem diretamente deles para ter acesso aos conteúdos corretos em meio à tantas informações sem fundamento disponíveis.

Diante disso, a primeira dificuldade é evidenciada: domínio das ferramentas digitais. De acordo com o Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (CETIC) em 2018 um total de 86% dos professores do ensino privado e 92% dos professores do ensino público buscavam por conta própria auxílio para melhor entender sobre os meios digitais e suas ferramentas, em sua maioria (75%) através de vídeos tutoriais.

De maneira bem repentina os profissionais da educação se veem obrigados não somente a se adaptar ao uso dessas tecnologias, como também a dominá-las. Barbosa; Viegas e Batista (2020), ressaltam que ainda que possuam habilidades com as tecnologias, os professores têm a necessidade de serem treinados, haja vista a adoção de ferramentas nunca utilizadas antes, com o intuito de otimizar e promover maior eficácia no ensino aprendizado. Os autores trazem em sua pesquisa que 8,1% dos professores não possuem recursos para lecionar de maneira online, e que 79% não recebem ou receberam auxílio financeiro para adquirir e/ou melhorar seus recursos, outro fator intrigante é que apenas 58,1% dos profissionais afirmam ter experiência em ministrar aulas remotas.

Neste cenário não somente os docentes enfrentam dificuldades, mas principalmente os discentes. Cardoso; Ferreira e Barbosa (2020) evidenciam em seu trabalho as dificuldades dos alunos no acesso a tecnologias e a inclusão digital, antes mesmo da pandemia, se agravando ainda mais com sua ocorrência. Os autores trazem a importância das políticas públicas no que tange a educação de qualidade e igualitária, sendo considerada por eles o eixo principal para alcançar o sucesso.

Boto (2020), salienta que apesar do ensino à distância ter sido a saída mais eficaz para evitar a perda do ano letivo e do aprendizado, trata-se de uma opção bastante segregadora no que diz respeito aos alunos que se encontram em estado de vulnerabilidade, não tendo acesso à internet e tampouco aos aparelhos necessários para acessá-la (celulares, tablets e/ou computadores).

De acordo com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura - UNESCO (2020), em um parâmetro mundial, mais de 800 milhões de alunos que estão com as aulas suspensas não possuem computador para acessar às aulas online, e destes 43% não tem acesso à internet. Já no Brasil, de acordo com o Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação – CETIC no ano de 2019 cerca de 39% dos alunos não possuíam computador em casa, sendo esta a principal limitação dos alunos.

Dos Santos e Do Nascimento Júnior (2020), expõem em seu trabalho o despreparo dos alunos e dos pais para lidar com as ferramentas disponibilizadas para o ensino remoto. Além disso, houve muito desinteresse por parte dos alunos, principalmente das redes municipal e estadual de ensino. Os pais por sua vez, apresentaram falta de engajamento e baixo envolvimento nas atividades pedagógicas de seus filhos. Entretanto, foi observado uma mudança na visão dos pais no que se refere às escolas, o que antes era considerado um, como citam os autores, ‘depósito de crianças’, agora é visto como instituição de ensino de extrema importância.

Da Silva e Da Silva (2021), trazem ainda como principal dificuldade de envolvimento dos pais com as atividades escolares dos filhos, a excessiva carga de trabalho semanal recebida em casa. Os autores também retratam o cenário oposto, a perda de emprego, consequência da pandemia, que ocasiona uma série de problemas, desde financeiros à psicológicos, impossibilitando o suporte que os filhos necessitam.

Conforme Barbosa; Costa e Hecksher (2020), no mês de março do ano de 2020 cerca de 15% das pessoas empregadas no último trimestre de 2019 perderam seus empregos, o que totaliza 4 pontos percentuais acima do que foi observado nos dois anos anteriores. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE (2020) aponta que o número de desempregados no quarto trimestre do ano foi de 14 milhões de pessoas.

De maneira conjunta a alta no desemprego e o isolamento social refletiram na saúde mental das pessoas, sobretudo dos pais, que por sua vez enfrentaram a perda de renda, ocasionando uma insegurança na obtenção de fatores essenciais como, por exemplo, os alimentos. Ademais, as consequências se expandem aos sentimentos de medo, tristeza, insegurança e angústia, podendo evoluir para ansiedade e depressão (BEZERRA et al., 2020; DA SILVA, ALBUQUERQUE e DE JESUS LOPES, 2021; ORNEL et al., 2020; ZWIELEWSKI et al., 2020).

Por fim, é de suma importância evidenciar o papel do governo em todo o processo de reestruturação do ensino no período da pandemia. Sendo assim, pode-se citar a Medida Provisória número 934, de 1º de abril de 2020, que permite a distribuição da carga horária de ensino em um período diferente dos obrigatórios 200 dias efetivos (DE OLIVEIRA e DE SOUZA, 2020).

Tenório; De Carvalho Ferreira e Souza (2021), em sua pesquisa constataram que embora a adoção do ensino remoto tornar-se uma realidade e uma saída para o ensino, existe uma carência nas políticas públicas sanem a defasagem do acesso às ferramentas tecnológicas no Brasil, da mesma maneira que se é necessário ações governamentais voltadas ao ensino público visando findar a exclusão e desigualdade existentes.

Ademais, existem políticas públicas brasileiras do Governo Federal direcionadas a inclusão e igualdade, tais como Centros de Inclusão Digital, Programa Nacional de Informática na Educação, Observatório Nacional de Inclusão Digital, Programa Computador Para Todos, entre outras, que por sua vez devem ser ampliadas para todo o Brasil, principalmente para as comunidades que se encontram em estado de vulnerabilidade (TEIXEIRA e MARCON, 2009; SILVA e DE SOUSA, 2020).

Silva e De Sousa (2020), asseguram que a luta pela efetividade do direito igualitário à educação é de tamanha importância que um dos objetivos da Agenda 2030, das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável – ODS, foi garantir uma educação de qualidade e de maneira equitativa, de modo a promover oportunidade de aprendizado para todos.

 

 

CONCLUSÃO

 

Conclui-se que a pandemia trouxe a necessidade de adaptações tanto no ensino aprendizagem, como na rotina dos pais, professores e alunos. Embora tenham surgido vários desafios, cada brasileiro deu seu melhor para superar as dificuldades, por mais difícil que tenha sido o processo.

A adaptação às ferramentas tecnológicas surgiu como a maior dificuldade dos professores, enquanto o acesso à internet e aos meios, como computador e tablet, foi o maior desafio dos alunos. Os pais, por sua vez, enfrentaram a insegurança, a falta de tempo e de recursos para dar suporte aos filhos. O governo atuou criando uma medida provisória e ainda tentando atender às necessidades das instituições de ensino e de seus profissionais.

Como se tratou de um cenário novo, foram necessárias adaptações com os recursos disponíveis, dessa forma, evidentemente, ocorreram falhas e faltas, como o acesso desigual às aulas remotas por parte dos alunos, entretanto, entremeio aos percalços ainda há muito a ser feito, principalmente no que tange as políticas públicas voltadas ao ensino.

 

 

REFERÊNCIAS

 

ABRAFI. CNE aprova parecer com diretrizes para reorganização dos calendários escolares e realização de atividades não presenciais pós retorno. ABRAFI, 2020. Disponível em: https://www.abrafi.org.br/index.php/site/noticiasnovo/ver/3214.

ALVES, L. Educação remota: entre a ilusão e a realidade. Educação, v. 8, n. 3, p. 348-365, 2020.

BARBOSA, A. M.; VIEGAS, M. A. S.; BATISTA, R. L. N. F. F. Aulas presenciais em tempos de pandemia: relatos de experiências de professores do nível superior sobre as aulas remotas. Revista Augustus, v. 25, n. 51, p. 255-280, 2020.

BARBOSA, A. L. N. de H.; COSTA, J. S. de M.; HECKSHER, M. D. Mercado de trabalho e pandemia da covid-19: Ampliação de desigualdades já existentes? Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), v. 1, n. 1, p. 55-63, 2020.

BEZERRA, A. C. V; SILVA, C. E.  M.; SOARES, F. R. G.; SILVA, J. A. M. Fatores associados ao comportamento da população durante o isolamento social na pandemia de COVID-19. Ciência & Saúde Coletiva, v. 25, p. 2411-2421, 2020.

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