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UMA ABORDAGEM, DESAFIOS E PERSPECTIVAS DO NOVO ENSINO MÉDIO

Alice Siqueira
Christiane Querobino
Marelinda Carvalho
Odete Ramos

Rosário Oeste- MT 2022.

 

RESUMO:

O presente trabalho tem como principal objetivo do Novo Ensino Médio é se adequar as necessidades contemporânea de uma formação integral que contemple as competências essenciais do século XXI, e assim atendendo o Tema: Uma Abordagem, Desafios e Perspectivas do Novo Ensino Médio. Este artigo busca, através da análise da norma em questão (BRASIL,1917), expor as possíveis dificuldades que os gestores terão para materializar o “novo” Ensino Médio. Não existe uma resposta única para os desafios que o Ensino Médio enfrenta no Brasil. Entretanto, mudanças significativas passam, necessariamente, por melhores formação e condições de trabalho para os professores, além de uma cultura de valorização do conhecimento. A reforma do Ensino Médio impõe inúmeros desafios, especialmente para a escola pública, como a elaboração dos novos currículos, a adaptação dos materiais didáticos, a formação e alocação dos professores, as mudanças no sistema de matrículas e a adequação da infraestrutura. A mudança tem como objetivos garantir a oferta de educação de qualidade à todos os jovens brasileiros e de aproximar as escolas à realidade dos estudantes de hoje, considerando as novas demandas e complexidades do mundo do trabalho e da vida em sociedade. O entendimento melhor sem dúvida de todas essas mudanças no Ensino Médio, tanto para gestores, professores e alunos doa primeiros anos não só do Município de Rosário Oeste, mas sim a nível de Mato Grosso e Brasil, através dessas respectivas optamos pela pesquisa sendo a forma mais comum é a coleta de dados por meio de questionário. Portanto, usamos este método para desenvolver este trabalho de maneira qualitativa e quantitativa. Foram entrevistados um total 50 alunos 40 das modalidades Integral e 10 estudantes do  Parcial do Novo Ensino Médio para responderem 20 questões, 8 questões para o Secretário de Educação de Mato Grosso o Sr Allan Porto 10 questões, para a Coordenadoria do Ensino Médio da SEDUC-MT tendo como representante o Sr Pedro Campos, 5 questões para a Gestão Escolar Diretora Prof.ª Maria Célia e a Orientadora de Área Prof.ª Amanda Cristina, onde serviu para nortear o nosso trabalho. Estes dados nos ajudam a desenvolver um perfil da Abordagem desafios e perspectivas do Novo Ensino Médio. Em seguida relacionamos alguns questionamentos mais críticos pelos entrevistados sugerindo algumas alternativas como solução e finalizamos algumas considerações e apresenta aos referenciais.

PALAVRA CHAVE: Novo Ensino Médio, Desafios/Perspectivas e Ensino/aprendizagem

ABSTRACT: The present work has as main objective of the New High School is to adapt to the contemporary needs of an integral formation that contemplates the essential competences of the 21st century, and thus meeting the Theme: An Approach, Challenges and Perspectives of the New High School. This article seeks, through the analysis of the norm in question (BRASIL, 1917), to expose the possible difficulties that managers will have to materialize the "new" High School. There is no single answer to the challenges facing high school in Brazil. However, significant changes necessarily involve better training and working conditions for teachers, in addition to a culture of valuing knowledge. The reform of Secondary Education imposes numerous challenges, especially for public schools, such as the development of new curricula, adaptation of teaching materials, training and allocation of teachers, changes in the enrollment system and the adequacy of infrastructure. The change aims to ensure the provision of quality education to all young Brazilians and to bring schools closer to the reality of today's students, considering the new demands and complexities of the world of work and life in society. Undoubtedly, a better understanding of all these changes in High School, both for managers, teachers and students, gives the first years not only of the Municipality of Rosário Oeste, but at the level of Mato Grosso and Brazil, through these respective we opted for the research being the the most common is the collection of data through a questionnaire. Therefore, we use this method to develop this work in a qualitative and quantitative way. A total of 50 students were interviewed, 40 of the Integral modalities and 10 students of the Partial of the New High School to answer 20 questions, 8 questions for the Secretary of Education of Mato Grosso, Mr Allan Porto 10 questions, for the Coordination of High School of SEDUC- MT with Mr Pedro Campos as a representative, 5 questions for School Management Director Prof. Maria Célia and Area Advisor Prof. Amanda Cristina, where she served to guide our work. These data help us to develop a profile of the challenges and perspectives of the New High School Approach. Then we list some more critical questions by the interviewees suggesting some alternatives as a solution and we finalize some considerations and present them to the references.

KEYWORD: New High School, Challenges/Perspectives and Teaching/Learning

Introdução

Este presente trabalho trata -se  de uma Política Pública Educacional, a Reforma do Ensino Médio no Brasil, surgiu em setembro de 2016, através da medida provisória 746/16 enviada ao Congresso Nacional e transformada na lei 13.415, de fevereiro de 2017, modificando o regulamento do sistema educacional brasileiro, alterando a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) 9394/96. O ministro da educação da época, Mendonça Filho, afirmou que o novo Ensino Médio seria mais atrativo e permitiria a melhoria da qualidade da educação, além de proporcionar mais protagonismo e oportunidades ao jovem, do ponto de vista profissional e educacional (BRASIL, 2017). Segundo Souza e Garcia (2020), apesar de que as reformas educacionais sejam necessárias, elas irão contribuir para o aumento da desigualdade social, gerando retrocesso na educação básica, dificultando a construção de uma sociedade justa, com mais igualdade. As principais mudanças dessa reforma começam na carga horária, que foi ampliada de 2.400ha para 3.000ha, mas dividida em 1.800ha para a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e 1.200ha para os Itinerários Formativos (IF) (HERNANDES, 2019). A BNCC define uma formação geral, definindo competências e habilidades que todos estudantes precisam desenvolver. Com esse novo modelo, o ensino ficou “teoricamente” mais flexível para os alunos escolherem quais e quantas disciplinas querem cursar, sendo obrigatório no currículo apenas as disciplinas de português, matemática e inglês. Contudo, vale ressaltar que as escolas não irão ofertar todos os itinerários. Com isso, a ideia de autonomia na escolha dos alunos, não se concretiza na prática. Já os (IF) representam a novidade para a composição do currículo e são divididos em cinco áreas: Linguagens e suas tecnologias, Matemática e suas tecnologias, Ciências da natureza e suas tecnologias, Ciências humanas e sociais aplicadas e Formação técnica e profissional, que devem ser organizados pelas escolas, conforme a relevância para o contexto local e a oportunidade dos sistemas de ensino, atribuindo-lhes a possibilidade que tenham em ofertá-los (HERNANDES, 2019). Os professores enfrentarão novos desafios para reestruturarem suas metodologias e práticas pedagógicas para essa nova proposta de ensino interdisciplinar. Tendo em vista que a reforma foi implementada sem ampla discussão e formação adequada para os professores do Ensino Médio. Nesse ponto de vista, o principal objetivo desta pesquisa é compreender os desafios e as perspectivas dos docentes e discentes frente a reforma do Ensino Médio. Assim, o estudo ainda pretende analisar como está sendo implementada a formação dos professores com essa nova realidade, assim como, os pontos positivos e negativos dessa nova proposta de ensino. Em 23 de setembro de 2016 foi editada pelo Governo Federal a Medida Provisória nº 746/2016, que trazia importantes alterações à Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (BRASIL, 1996), propondo um novo desenho para o Ensino Médio. Em 8 de fevereiro de 2017, o texto da MP (Medida Provisória) foi convertido em norma jurídica, após aprovação da Câmara dos Deputados e do Senado, trazendo algumas modificações em relação à proposta original do executivo. Mas, em grande medida, o teor das mudanças permaneceu inalterado, impondo aos gestores dos sistemas de ensino e aos gestores escolares novos desafios, alguns deles sem perspectiva próxima de superação. Este artigo busca, através da análise da norma em questão (BRASIL,1917), expor as possíveis dificuldades que os gestores terão para materializar o “novo” Ensino Médio. Não existe uma resposta única para os desafios que o Ensino Médio enfrenta no Brasil. Entretanto, mudanças significativas passam, necessariamente, por melhores formação e condições de trabalho para os professores, além de uma cultura de valorização do conhecimento. A iniciativa de compor uma Base Nacional Comum Curricular que garanta direitos de aprendizagem para todos os jovens entre 15 e 18 anos, assim como para os cidadãos que cursam a Educação de Jovens e Adultos, é comemorada como um grande marco para a educação brasileira. No entanto, para que a BNCC consiga de fato reduzir as desigualdades, será preciso investir na sala de aula e no professor. O Ensino Médio (EM) no Brasil não vai bem: altas taxas de evasão escolar, notas baixas em avaliações unificadas e violência. A Medida Provisória nº 746 (2016), agora transformada em Lei no 13.415/2017, tenta combater o que é encarado por diversos especialistas como um dos principais problemas do Ensino Médio em nosso País: a falta de atratividade da escola para os jovens. Em 2022, escolas públicas e privadas começam, oficialmente, a implementar o Novo Ensino Médio. Gradual, a mudança começará pelo 1º ano dessa etapa de ensino e deve atingir todos os três anos até 2024. A reformulação, que foi anunciada em 2017, prevê três grandes mudanças: o estudante poderá eleger parte das disciplinas, a carga horária mínima aumentará de 2400 para 3000 horas e haverá um olhar mais voltado ao mercado de trabalho, com a possibilidade de seguir uma formação técnica.  A discussão sobre a necessidade de reformular o Ensino Médio brasileiro não é nova. Afinal, é a etapa de ensino com o pior desempenho, marcada pela alta taxa de evasão e por baixos índices de aprendizagem  A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad) mostrou que garantir que os jovens brasileiros permaneçam na escola nos anos finais do Ensino Médio é o principal desafio para que o Brasil consiga universalizar o acesso à educação básica. A versão mais recente do levantamento indica que, no terceiro trimestre de 2021, 4,4% dos jovens na faixa etária dos 15 a 17 anos estavam fora da escolada escola, o equivalente a 407,4 mil pessoas.  Para pensarmos qual seria o melhor caminho para o ensino médio aqui no Brasil, precisamos levar em conta as realidades sociais e culturais plurais dos nossos jovens. A flexibilização do currículo pode ajudar nesse sentido. No entanto, o mesmo documento lembra que a falta de atratividade está ligada a outros fatores, como infraestrutura precária e falta de segurança, pouco uso e baixa valorização da tecnologia em sala de aula, absenteísmo (ausência não-justificada de estudantes nas escolas) e falta de contato com o professor. E assim acreditamos também que os professores precisam de condições básicas para fazer um trabalho de qualidade. Os Professores, na imensa maioria das vezes, em nenhum sentido dispõem dessas condições, seja em termos salariais, seja de tempo disponível para uma formação continuada e aprimorada, nem sequer para a preparação das aulas e avaliações. Não fosse tudo isso já suficientemente ruim, projetos de criminalização das atividades docentes, como o ‘Escola Sem Partido’, podem, se forem adiante, tornar o quadro ainda menos atrativo para o magistério. Na realidade para enfrentar esta mudança no Novo Ensino médio os docentes precisam ter capacitação, grupo de estudo, formações continuadas, receber informações com clareza desta mudança para que tudo se concretize com sucesso.

             

Justificativa

Um Novo Ensino Médio á ser adotado por todos os sistemas de ensino que considera trajetória flexível na formação do estudante envolvendo as opções de aprofundamento e formação de áreas de conhecimento bem como a educação técnica profissional; Que a Base Nacional Comum do Ensino Médio seja abordada a partir do Desenho do Novo Modelo indicando as competências e os objetivos de aprendizagem por área de conhecimento; E as competências e objetivos da BNCC devem ocupar o máximo 1600hs da carga horaria total a ser destinada a formação no Ensino Médio. O restante do currículo deve ser preenchido por opções de aprofundamentos e formação, considerando as quatro por áreas do conhecimento e a escolha da formação técnica profissional. As competências e os objetivos de aprendizagem da BNCC no Ensino Médio não devem estar seriados, apenas apresentados de forma á deixar claras a progressão dos mesmos. O ENEM deve ser revistos como consequência da BNCC de tal forma que não inviabilize a proposta do Novo Modelo de Ensino  A reforma do Ensino Médio impõe inúmeros desafios, especialmente para a escola pública, como a elaboração dos novos currículos, a adaptação dos materiais didáticos, a formação e alocação dos professores, as mudanças no sistema de matrículas e a adequação da infraestrutura. A mudança tem como objetivos garantir a oferta de educação de qualidade à todos os jovens brasileiros e de aproximar as escolas à realidade dos estudantes de hoje, considerando as novas demandas e complexidades do mundo do trabalho e da vida em sociedade. A carga horária mínima anual do Ensino Médio deverá ser ampliada de forma progressiva de 800 horas para 1.400 horas. A fim de avançar nesse sentido, até 2022, as redes deverão ofertar no mínimo 1.000 horas de carga horária por ano, totalizando 3.000 horas durante todo ensino médio. O Novo Ensino Médio pretende atender às necessidades e às expectativas dos jovens, fortalecendo o protagonismo juvenil na medida em que possibilita aos estudantes escolher o itinerário formativo no qual desejam aprofundar seus conhecimentos. Uma das principais mudanças é o fim da grade curricular fixa com conteúdo distribuído entre 12 disciplinas, para um modelo flexível com obrigatoriedade de conteúdo básico e opções de itinerários formativos. Até o ano passado, as escolas deveriam cumprir 2.400 horas nos três anos do ensino médio. Com a reforma, a carga horária vai para 3 mil horas. Destas: 1.800 devem ser destinadas à formação geral, que são os conteúdos obrigatórios para todos os alunos. Há uma expectativa que as áreas do conhecimento ocupem 60% do tempo previsto para a grade do Ensino Médio. Ou seja, na soma dos três anos, não será possível ultrapassar o limite de 1.800 horas. A carga horária para os itinerários formativos será de 40% do tempo restante, totalizando o limite de 1.200 horas. Com a reforma, iniciada em 2018 e com implementação gradual a partir de 2022, uma das novidades é a existência de quatro novas disciplinas obrigatórias no currículo: Projeto de Vida, Mundo do Trabalho, Cultura e Tecnologias Digitais e Iniciação Científica. Por meio de incentivos financeiros às Secretárias de Estado e de Educação, a reforma planeja que as matrículas em tempo integral sejam ampliadas. A meta é, até 2024, garantir que 25% das matrículas na educação básica — a nível infantil, fundamental ou médio — estejam no ensino de tempo integral. Já na modalidade de educação profissional integrada ao ensino médio, o aluno faz os dois cursos numa mesma instituição — embora não garanta, por si só, a integração curricular, esse é o caminho defendido por diversos educadores e militantes como de uma formação menos instrumental. Por isso, o novo formato promove o aumento da carga horária do Ensino Médio Básico para 1000 horas por ano letivo, totalizando 3000 horas totais, sendo 1800 horas destinadas, obrigatoriamente à Base Nacional Comum Curricular (BNCC). O restante das horas passa a ser destinado ao itinerário formativo. Outra grande novidade do modelo que pode ser aplicada em 2022 são os itinerários formativos. Eles serão optativos, escolhidos de acordo com a vontade do estudante e da oferta da instituição. As escolas podem oferecer as aulas já a partir deste ano, mas só serão obrigatórias em 2023. Em 2022, os alunos do1º anos da Escola Prof.ª Elizabet Evangelista Pereira de Modalidade Integral e Parcial terão a oportunidade de se inscrever no Itinerários Formativos, parte flexível do novo currículo do Ensino Médio que permitirá aos estudantes a aprofundar o conhecimento em uma ou mais áreas de seu interesse. Os Itinerários serão divididos entre as áreas do conhecimento: Linguagem e suas tecnologias, Matemáticas, e suas tecnologias, Ciências da Natureza e suas tecnologias e Ciências Humanas e sociais aplicadas. A novidade no Currículo tem como estratégia aprofundar e ampliar aprendizagens, consolidar formação integral desenvolvendo autonomia para os estudantes, promover valores universais, e a desenvolver habilidades. Por fim, são muitos desafios a serem enfrentados, que por sua vez, exigem esforços, projetos e estratégias que caminhem na contramão d as reformas curriculares, bem como dos ataques à escola pública.

REFERENCIAL TEÓRICO

                                SISTEMA ESTRUTURADO DE ENSINO

Tem como objetivo primordial através dos desafios no ensino é melhorar a aprendizagem na Educação Básica, assim como compreender as ações que são articuladas com a Gestão da Aprendizagem, a avaliação e formação de professores. Articulação com a gestão da aprendizagem significa que articular tempo e qualidade para agilizar processo de ensino e recuperar a aprendizagem para superar os desafios, que foram uma consequência inevitável da Pandemia COVID-19, provocando um cenário incomum de isolamento que ainda vivenciamos ate o momento, com inesperada transição para o ensino remoto e um impacto emocional por grandes partes dos estudantes, educadores e família além de expor as suas fragilidades históricas de sistema educacionais, Como se vê não há tempo a perder quando se trata de reduzir prejuízo de aprendizagem que aconteceram em 2020, eliminar desigualdades resultantes de diferentes contextos de cada um e manter as oportunidades e avanços para todos.

Este presente Artigo tem como proposta discutir a melhoria do ensino/aprendizagem do 1º Ano do Novo Ensino Médio da Escola Prof.ª Elizabet Evangelista Pereira, através da SEDUC-MT- Secretaria do Estado de Educação de Mato Grosso, que se refere aos estudos, tendo como referencia buscar, analisar e contribuir para a melhoria do índice de aprendizagem dos educandos dos 1º Anos do Ensino Médio e também  observar se o programa do Novo Ensino Médio se alavanca o índice de aprendizagem esperado para o ano seguinte e averiguar os problemas e buscar respostas utilizada para o desenvolvimento desta pesquisa com uma abordagem qualitativa e quantitativa pautada pelo estudo bibliográfico.

O QUE É O NOVO ENSINO MÉDIO?

 O Novo Ensino Médio é um modelo de aprendizagem por áreas de conhecimento que permitirá ao jovem optar por uma formação técnica e profissionalizante. Ao final do ensino médio o aluno receberá além do certificado do ensino médio regular também o certificado do curso técnico ou profissionalizante que cursou. O novo currículo do Ensino Médio é organizado por áreas de conhecimento e não por matérias e será composta por 4 áreas de conhecimento mais 1 de formação Técnica e Profissional. Na nova estrutura, até 1.800 horas da carga horária contemplam habilidades e competências relacionadas às 04 áreas do conhecimento. São eles: Matemáticas e suas Tecnologias; Linguagens e suas Tecnologias; Ciências da Natureza e suas Tecnologias; Ciências Humanas e Sociais Aplicadas; E, no mínimo, 1.200 horas são flexíveis e ficarão reservados para a Formação Técnica e Profissional. As principais mudanças do Novo Ensino Médio são o aumento da carga horária dos estudantes, a adoção de uma base comum curricular e a escolha dos itinerários formativos por parte do aluno. As principais mudanças do Novo Ensino Médio são o aumento da carga horária dos estudantes, a adoção de uma base comum curricular e a escolha dos itinerários formativos por parte do aluno. O Novo ensino médio entrará em vigor já em 2022 para os alunos do primeiro ano e até 2024 estará em todas as turmas do país. A mudança vai aumentar a carga horária total ao longo dos três anos que vai passar de 2400 horas para 3 mil horas. Das 3 mil horas, 1800 horas serão destinadas para as disciplinas obrigatórias da base Nacional Comum Curricular e 1200 horas para os itinerários formativos. Cada escola terá que oferecer pelo menos uma opção complementar a formação dos alunos são elas: Linguagens e suas Tecnologias Matemática e suas Tecnologias Ciências da Natureza e suas Tecnologias ciências Humanas e sociais aplicadas Formação técnica e profissional. O novo modelo começa a ser implementado de forma gradual a partir de 2022 é um modelo de aprendizagem focada na formação de cidadãos e no desenvolvimento de competências e habilidades, com disciplinas integradas em quatro áreas do conhecimento que possibilita que os alunos escolham itinerários formativos de acordo com áreas de seu interesse e projetos de vida e de carreira. O Novo Ensino Médio propõe uma reforma matriz de referência curricular dos alunos do 1º, 2º e 3º ano dessa etapa escolar. A Lei13.415/2017, que institui as alterações, estabelece maior integração e flexibilidade curricular e a oferta de itinerários formativos. São cinco itinerários que a escola pode ofertar entre eles, o de formação técnica e profissional e os alunos escolherão qual cursar de acordo com as áreas de seu interesse e projetos de vida e de carreira. Escolas de ensino médio de todo o Brasil enfrentará o desafio de implementar as novas diretrizes curriculares nacionais. A adaptação das escolas começou em 2018 e será realizada de forma gradativa. Mais de 78 escolas do Serviço Social da Industria (SESI, em 22 estados, já estão integradas às novas regras. Para a oferta do itinerário V, de formação técnica profissional, o SESI conta com a parceria do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), como forma de conectar educação com mercado de trabalho. Novo Ensino Médio, que começou a ser implantado em 2022, será dividido entre formação geral e áreas específicas. "O Novo Ensino Médio é resultado da alteração da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBI) por meio da lei 13.415, de 16 de fevereiro de 2017. Entre as mudanças, estão aumento da carga horária, nova grade curricular e ensino voltado para a formação profissional. A proposta inclui: menor número de aulas expositivas; maior participação dos alunos; aumento de projetos, atividades práticas, cursos e oficinas.Com a unificação do currículo escolar em nível nacional, o Ministério da Educação (MEC) pretende alinhar a aprendizagem dos estudantes das redes pública e privada de todo o território nacional, diminuindo a defasagem do conteúdo e as desigualdades regionais e de percurso de formação.

COMO SERÁ O NOVO ENSINO MÉDIO?

O Novo Ensino Médio será dividido em Base Nacional Comum Curricular (BNCC), de caráter obrigatório, e Itinerários Formativos (Trilhas de Aprendizagem), escolhidos pelos estudantes. Apesar de a lei ter sido aprovada em 2017, a implantação do Novo Ensino Médio começou no ano letivo de 2022. As mudanças serão graduais e realizadas por série. 2022: implantação para o 1º ano do Ensino Médio (BNCC);2023: implantação para os 1º e 2º anos do Ensino Médio (BNCC);2024: implantação para todas as séries do Ensino Médio (BNCC para 1º e 2º anos e Itinerários Formativos para o 3º).Em relação à carga horária, haverá a ampliação de 2400 para três mil horas. Do total, pelo menos 1200 horas (40%) serão voltadas para os Itinerários Formativos. A permanência dos estudantes em sala de aula aumentará de quatro para cinco horas ao dia. Com o aumento das escolas em tempo integral, o MEC quer ampliar a carga horária para sete horas, no futuro.

NOVO ENSINO MÉDIO E AS MUDANÇAS PARA O ANO 2022

Uma mudança na Lei de Diretrizes da Educação Nacional impactará diretamente a rotina de escolas, professores e, principalmente, alunos do primeiro ano do ensino médio a partir do ano que 2022. É o chamado novo ensino médio. O conceito é bem simples. O estudante terá uma organização curricular que contemple uma formação comum, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), e a oferta de diferentes possibilidades de escolha, os itinerários formativos, com foco nas áreas de conhecimento e na formação técnica e profissional. A ideia do novo ensino médio é trazer um pouco de protagonismo e autonomia para o aluno. Em sala de aula, a costumamos ouvir muito por que tenho que estudar essa matéria se não vou trabalhar com isso? Claro que a gente precisa dar a formação completa, mas o estudante vai poder escolher, à parte, o que ele quer estudar. E quando ele escolhe o que gosta, o que quer e na qual ele se engaja muito mais. Além de garantir o protagonismo e a autonomia por parte dos jovens, os objetivos dessa mudança são garantir a oferta de educação de qualidade a todos e aproximar as escolas da realidade das novas demandas e complexidades do mundo de trabalho e da vida em sociedade. É como se a gente trouxesse um pouco do gostinho do futuro para mais cedo na escola. O novo ensino médio permite a vivência, estudar matérias diferentes do que estava acostumado na grade e experimentar.

O QUE É ITINERARIO FORMATIVO.

Os itinerários formativos são o conjunto de disciplinas, projetos, oficinas, núcleos de estudo, entre outras situações de trabalho, que os estudantes poderão escolher no ensino médio e são as áreas em que os estudantes poderão aprofundar os estudos a partir do segundo semestre do 2º ano ou 3º ano do Ensino Médio ou equivalente. Os estudantes poderão escolher entre os seguintes itinerários: Linguagens; Matemática; Ciências da Natureza; Ciências Humanas e Sociais; Formação Técnica e Profissional. Os alunos poderão optar por uma ou mais Trilhas de Aprendizagem, maneira como também são chamados os Itinerários Formativos. No entanto, as escolas não serão obrigadas a oferecer todos os itinerários. Sendo que as disciplinas de Português e Matemática são obrigatórias em todas as séries do Ensino Médio.

Os Itinerários Formativos são a parte flexível do Currículo do Novo Ensino Médio, que os estudantes podem escolher conforme seus interesses, aptidões e objetivos. Os Itinerários Formativos estimulam na vida escolar dos alunos á percorrerem os estudos, assim adquirindo maia e mais conhecimentos e autonomia de escolha de projetar e preparando o mesmo para a vida pessoal e profissional promissora. Tendo objetivos relevantes: Aprofundar e ampliar aprendizagem pelas competências gerais, área do conhecimento e/ou formação técnica e profissional; Consolidar a formação integral através do desenvolvimento de autonomia para estudantes realizarem seu projeto de vida; promover valores universais da democracia, justiça social, pluralidade, solidariedade e sustentabilidade e Desenvolver habilidades na visão de mundo amplo e heterogênea, capacidade de tomar decisões e agir.

Na Formação Técnica e Profissional o Itinerário que prepara para o mundo do trabalho. Tendo como exemplo, Qualificação  profissional: uma formação inicial e continuada para o desenvolvimento de competência relacionadas e perfil profissional listado no Catálogo Brasileiro de Ocupação (CBO).Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio: é formação profissional reconhecida por meio de diploma, em cursos listado no Catalogo Nacional de Cursos (CNCT) e Formações Experimentais: é uma formação profissional ainda não reconhecida formalmente, com prazo de 6 meses a 5 anos para sua inclusão no Catálogo Nacional de Cursos Técnicos (CNCT).

Eixos Estruturantes: Integração os diferentes arranjos de Itinerários Formação, conectar experiencias educativas com a realidade contemporânea e o desenvolvimento de habilidades relevantes para a formação integral.

Os Itinerários Formativo devem passar necessariamente, por eixos estruturantes ou, preferencialmente, por todos eles, assim como: Investigação Cientifica é uma pesquisa da realidade por meio de realização de práticas e produção cientifica; Conhecimentos: conceitos fundamentais das ciências; Habilidades: pensar e fazer cientifico e Capacidade: compreender e resolver situações cotidianos para promover desenvolvimento local e melhoria da qualidade de vida da comunidade.

Processos Criativos: Idealização e execução de projetos criativos, tais como: Conhecimento – arte, cultura, mídia, ciências e suas aplicações; Habilidades – pensar e fazer criativos e capacidade de expressar-se criativamente e/ou construir soluções inovadoras para problema da sociedade e do mundo do trabalho.

Mediação e Intervenção – Socio Cultural: É o envolvimento na vida pública via projetos de mobilização e intervenção sociocultural e ambiental; Para os Conhecimentos – são questões que afetam a vida dos seres humanos e o planeta; Na Habilidade – convivência e atuação sociocultural e ambiental; A na Capacidade – É mediar  conflitos e propor soluções para os problemas da comunidade.

Empreendedorismo: Criação de empreendimentos pessoais e produtivos articulados ao projeto de vida. No Conhecimento está relacionado ao contexto, mundo do trabalho, gestão de iniciativas empreendedoras; Nas Habilidades - o autoconhecimento, empreendedorismo e projetos de vida e Na Capacidade - é estruturar iniciativas que fortaleçam atuação como protagonista da sua trajetória.

E finalizando com a certificação que permeiam os certificados de conclusão do Ensino Médio que deve evidenciar as competências e habilidades da Formação Geral Básica (BNCC) e dos Itinerários Formativos. O reconhecimento das competências e habilidades dos estudantes deve acontecer por meio de: Avaliação de aprendizagem, demonstração práticas, documentação emitida por parceiros, caso parte da formação seja realizada por outras instituições educativas.

Como se vê, essas propostas de fato viabilizam uma formação mais sólida e mesmo ferramentas estratégicas para uma melhor proativa vivencia acadêmica facilitadoras, sendo assim alunos do contexto social e permanentes.

 O QUE SÃO TRILAS DE APROFUNDAMENTO

As trilhas de aprofundamento integram os itinerários formativos, e dialogam com o projeto de vida dos alunos, uma vez que eles podem optar pelas áreas do conhecimento já pensando em suas escolhas futuras no ensino superior. Estímulo da curiosidade intelectual, pesquisa, experimentos e protagonismo no processo de aprendizagem são alguns de seus pilares, como mostra essa sequência de registros de uma das trilhas trabalhadas no 1º bimestre com a 1ª série, que teve como tema de estudo e experimentos a Fermentação.

POSSIBILIDADES DE ARTICULAÇÃO DA APRENDIZAGEM

A trilha intitulada “Na Trilha do Enem: Superando desafios das múltiplas linguagens” apresenta-se estruturada em conformidade com os Eixos Estruturantes: Investigação Científica, Processos Criativos e Mediação e Intervenção Sociocultural, e os seguintes temas:  1. Estudo e pesquisa nas diversas linguagens e seus registros, 2.  Práticas das Linguagens em diversos contextos, 3.  Aplicação dos multiletramentos a partir das necessidades locais, pois saber interpretar e produzir textos é um grande diferencial para o estudante que está se preparando para o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), visto que questões envolvendo essas habilidades aparecem em todas as áreas do conhecimento. Pensando nisso, propomos nesta trilha a oportunidade de ampliação do repertório e estratégias de interpretação e produção de textos no Enem, pois entendemos que a compreensão do enunciado é o primeiro passo na resolução de qualquer questão do Enem.

Neste sentido, apresentamos dicas simples que fazem toda a diferença na sua preparação para essa importante avaliação, passaporte para as melhores universidades do país. Essa  proposta deverá ser desenvolvida de forma sistêmica com tipos textuais, funções de linguagem e gêneros estruturados e mais complexos  relacionados com  a  apuração e  o  relato de  fatos e  situações  (reportagem  multimidiática, documentário etc.) e com a opinião (crítica da mídia, ensaio, vlog de opinião etc.), a fim de que estabeleçam  distinções  e  semelhanças  entre  eles;  análise  de  textos  em  que  sequências  narrativas, expositivas, descritivas tenham sido acionadas com o propósito argumentativo; leitura e interpretação de gráficos, infográficos, hipertextos.

 Outro aspecto a ser aplicado, é quanto ao esclarecimento do que é a dimensão dissertativa em um texto  argumentativo;  explorar  as  dimensões  do  texto;  distinção  entre  argumento  e  estratégia argumentativa;  análise  de  textos  dissertativos  argumentativos  com  fins  na  identificação  de  teses, argumentos e estratégias argumentativas; confronto de textos  que abordem um mesmo tema, mas que apresentem pontos de vista diferentes; comparação de textos que abordem um mesmo tema, com pontos de vistas convergentes, selecionar informações, dados e argumentos em fontes confiáveis, impressas e digitais,  e  utilizá-los  de forma  referenciada,  para  que  o texto  a  ser  produzido  tenha  um  nível  de aprofundamento  adequado  (para  além  do  senso  comum)  e  contemple  a  sustentação  das  posições defendidas entre outros aspectos de interpretação textual.

Por fim, a ampliação e o aprofundamento dessas questões para fomentar experiências significativas e contextualizadas de exercício do protagonismo juvenil, por meio da articulação com os outros campos, as demais áreas do currículo e os interesses e escolhas pessoais dos jovens.

RELATOS DE TRILHA DA MATEMATICA NA EDUCAÇÃO FINANCEIRA DA ESCOLA Prof.ª ELIZABET EVANGELISTA PEREIRA

PLANJAMENTO FINANCEIRO EM SALA DE AULA

                                                                                   PROFESSORA: ODETE RAMOS

    Buscam expandir os aprendizados promovidos pela formação geral básica. Essa ampliação ocorre em articulação com temáticas contemporâneas sintonizadas com o contexto e os interesses dos estudantes. Possuem uma carga horária de 800h ao longo de três anos e exigem o protagonismo do estudante; permite maior articulação entre os conhecimentos curriculares (competências gerais e habilidades) e sua aplicação em diferentes contextos. No início do ano letivo de 07 de fevereiro 2022 implantou o Novo Ensino Médio no Município de Rosário Oeste-MT, sem formações especificas para os profissionais que iriam atuar neste tudo muito novo, a SEDUC-MT propões o tema a ser trabalhado através de Projeto interdisciplinar cujo tema Educação Financeira, com os 1º anos e as primeiras turmas a ser desenvolvidos no ano de 2022, compartilhado com os 60 alunos da 1ª ano do Ensino Médio da Escola Estadual Professora Elizabet Evangelista Pereira, utiliza uma das quatro aulas que compõem a grade curricular semanal da disciplina de Matemática. Tem início no mês de fevereiro e finalização prevista para o término de julho por ser um projeto a ser trabalhado com o tema o 1º semestre do ano letivo. Ao semestre foram trabalhados aproximadamente 15 horas/aula presenciais e mais algumas horas extraclasse para organização dos trabalhos propostos em grupos. Por tratar-se de um tema que não participava da grade curricular tradicional da Matemática em nossa Escola, optamos pelo seu desenvolvimento na forma de um Projeto de Trabalho. Segundo Fernando Hernández e Montserrat Ventura, os Projetos não podem ser aplicados de maneira generalizada e seguindo um ímpeto inovador sem desvirtuá-los. Não porque exijam um complexo acúmulo de saberes, mas sim porque requerem uma vontade de mudança na maneira de fazer do professorado e um assumir o risco que implica adotar uma inovação que traz consigo, sobretudo, uma mudança de atitude profissional (HERNÁNDEZ; VENTURA, 1998, p.10). Nesta concepção, revisa-se o papel do professor, não só como facilitador do processo de ensino, mas também como aprendiz. Mas seria viável planejar um trabalho inteligente e consecutivo.  Para evitar uma volta reacionária às tradições educacionais do passado, urge reorganizá-los na base das potencialidades intelectuais das diferentes artes, profissões e ocupações. Nessa providência, mais do que em outras, repousam os meios aptos para transformar a experiência cega e rotineira da humanidade em esclarecido e emancipado experimento (DEWEY, 1979, p.215).De certa forma, esse Projeto também emergiu da necessidade de mudar o fazer cotidiano da Matemática, muitas vezes direcionado para a preparação para o vestibular nas escolas privadas de Ensino Médio. Por outro lado, percebemos que os departamentos de marketing das empresas estão cada vez mais “eficazes”, nos seduzindo para necessidades que, em sã consciência, nem imaginávamos precisar. As pessoas ricas adquirem ativos. Os pobres adquirem obrigações pensando que são ativos (KIYOSAKI; LECHTER, 2000: p.62). Com essa afirmação, Robert Kiyosaki(2000) nos dá uma “dica” acerca da dimensão dessa questão: Em outras palavras, ao comprarem um bem, imóvel ou automóvel, por exemplo, os últimos fazem-no por meio de dívidas que se somam a outras contraídas anteriormente e que, no fim, desembocam em um enorme poço sem fundo! Como inverter essa situação? Essa é a proposta desse Projeto que tem como objetivo conscientizar e orientar os alunos e famílias  a importância da Educação Financeira - administração e da aplicação das finanças deforma pragmática - com a clara intenção de construírem uma reserva monetária para suprir eventualidades ou para a realização de sonhos, prevenirem-se contra as intempéries de um mercado de trabalho cada vez mais incerto, programarem a aposentadoria e consumirem produtos e serviços levando em conta o binômio custo x benefício.

DESENVOLVIMENTO

O Projeto Educação Financeira é desenvolvido em duas grandes etapas. A primeira delas para a aquisição de conceitos relativos à Matemática Financeira e a

segunda, para discussões, debates, seminários, pesquisa, palestras e formação de opinião, sempre acompanhadas de textos (artigos) de renomados consultores e analistas financeiros, conferindo assim maior importância e credibilidade ao tema. Essas etapas são desenvolvidas quase que simultaneamente, sendo que a primeira respalda teoricamente os cálculos que poderão ser usados na segunda, e essa por sua vez contextualiza a primeira. Assim, teoria e prática estão sempre entrelaçadas, num contínuo processo de retroalimentação. Para John Dewey (1979), um Projeto deve preencher quatro condições que procuramos sempre perseguir em nossos trabalhos, que são: dotação de significado para o próprio indivíduo usando das emoções e dos desejos; apresentando valor extremamente útil do ponto de vista do adulto – relevância para a formação; problematizando situações que despertem novas curiosidades e exijam busca de informações; e deve, ainda, prolongar-se, para a sua adequada execução, por um apreciável intervalo de tempo. Em sintonia com essas premissas, esse Projeto possui quatro eixos estruturantes, não necessariamente trabalhados nessa ordem, mas sempre que possível, presentes em nossas aprendizagens e discussões. São eles: Organização das finanças pessoais. Planejamento para realização de sonhos. Prevenção contra imprevistos. Controlar e precaver constantemente. Na medida em que se trabalha durante mais tempo e com mais eficácia aprendizagem significativa, é provável que os alunos habituados a compreender se mostrem reticentes diante da mera repetição de dados se não estiverem inseridos no marco de estruturas conceituais com significado. É importante que os alunos retenham alguns dados em sua memória, mas quase sempre com o objetivo de que saibam interpretá-los, ou seja, de que tenham algum significado para eles (COLL et al.,1998, p.35). Com relação à Matemática Financeira, são contemplados os seguintes temas: porcentagem, cálculos financeiros no regime de juros simples e no regime de juros compostos, prestações ou anuidades e taxas equivalentes. Tudo de forma contextualizada sob a perspectiva teórica da Matemática aplicada ao cotidiano e focada em: ganhar, gastar, investir e poupar. O interesse e a paixão aparecem como duas virtudes fundamentais, e o desenvolvimento racional se contempla com um aspecto do pensamento, mas não como a “única” forma de conceituar e interpretar a realidade. Os problemas para se aprender e pensar não são considerados como produto de certas aptidões e de inescrutáveis processos cognitivos, e sim como complexas interações entre personalidades, interesses, contextos sociais e culturais e experiências de vida. Tudo isso pode servir de antídoto diante do reducionismo da pedagogia cartesiana que continua dominando boa parte de nossa cultura educativa, sobretudo no Ensino Médio (HERNÁNDEZ, 1998,P.32).Uma grande descoberta resolve um grande problema, mas há sempre uma pitada de descoberta na resolução de qualquer problema. O problema pode ser modesto. Mas se ele desafiar a curiosidade e puser em jogo as faculdades inventivas, quem o resolver por seus próprios meios, experimentará a tensão e gozará o triunfo da descoberta. Experiências tais, numa idade susceptível, poderão gerar gosto pelo trabalho mental e deixar, por toda a vida, a sua marca na mente e no caráter (POLYA, 1978)As discussões e os debates sempre são realizados com base em reflexões sobre experiências vivenciadas pelos alunos tais como a simulação do aluguel de um apartamento, ou a elaboração de um orçamento pessoal/familiar – organizando receitas e gastos, ou usando-se da administração financeira de terceiros, na realização de pesquisa de preço para a “aquisição” de algum produto. Segundo Dewey, uma ocupação tem continuidade; não é uma sucessão de atos desligados, mas uma atividade consecutivamente ordena, na qual cada passo enriquece e, cumulativamente, impele para frente o que o antecedera (DEWEY, 1979, P.216). Ao desenvolvimento desse Projeto são propostos quatro trabalhos para serem desenvolvidos em grupos de seis componentes. Na realização deste projetos os protagonistas puderam mostrar seus trabalhos através de simulação de mercados em sala de aula, o jogo da trilha trabalhando os cálculos matemáticos, foram ao mercado do município compraram frutas e realizaram no Laboratório de Ciências e Tecnologia  a salada de frutas, nessas atividades trabalharam valor do custo, quilograma, porcentagens, gráficos. Visando uma melhor compreensão foram apresentados em tabelas, textos e slides. Em comum, esses trabalhos contemplam a autonomia, a tomada de decisão e a criatividade. Associados às ferramentas de cálculo estudadas, visam responder a uma questão que vem à tona quando se explora esse tema: Qual seria, então, a medida certa entre o poupar e o consumir, estando sempre alerta ao binômio custo x benefício? Procuro deixar claro que essa questão é muito pessoal, pois depende da percepção década um, como também depende o significado do que é ser “rico” para cada pessoa. Percebendo que o tema por si só causasse certa fascinação e estímulo no aprendiz, fiquei a pensar por algum tempo em como levar essas discussões para a sala de aula, tendo a disciplina de Matemática como pano de fundo, nem sempre a preferida dos alunos, embora de reconhecida importância em suas formações, de forma que não resultasse em algo desinteressante, mas que de certa forma lhes proporcionasse curiosidade, descontração e até um certo prazer no fazer cotidiano. Foi assim que no ano de 2022 adotou o Projeto “Educação Financeira”. Inicialmente, não com esse nome. No princípio o projeto foi denominado “Finanças Familiar”, mas já trazia em sua operacionalização fundamentos da Educação Financeira. A transformação de uma para outra foi natural, quase que orgânica. Diferença entre elas: a primeira era mais teórica centrada na figura do professor, enquanto que a segunda, além da teoria, visa também a uma postura prática. E ao mesmo tempo, busca estimular os alunos a serem atores de suas aprendizagens, como se pôde observar nos enfoques propostos para os trabalhos ao longo do desenvolvimento desse projeto. Os trabalhos realizados pelos alunos são avaliados tomando-se por base o cumprimento de metas preestabelecidas na apresentação dos mesmos, que são convertidas em conceitos que podemos observar que é tudo muito novo, que são: Avançado (AVC), Básico (BAS)e Intermediário (INT). Há muito tempo almejava uma forma de tratar o assunto da arte/ciência do cuidar do dinheiro, sem cair no extremo do “avarento”, que só sabe juntar mas evita ao máximo ter qualquer tipo de gasto; nem tampouco, alcançar o limite oposto, do “gastador”, que promove um desperdício desenfreada, correndo o risco de pagar juros exorbitantes, principalmente em se tratando do Brasil, além, é claro, de poder contribuir na formação educacional dos discentes quanto ao planejamento financeiro em suas vidas. Em tempo, não deixamos também de enfatizar a importância da formação profissional e da respectiva atualização constante, fundamentais ao nosso planejamento financeiro e formação de reservas, pois da nossa competência como profissionais atuantes num mercado de trabalho cada vez mais competitivo virão os recursos para que possamos nos planejar racionalmente. Uma coisa é certa: em qualquer faixa de rendimento devemos sempre efetuar os cálculos para confrontar receitas com despesas. Quanto mais detalhado for nosso orçamento familiar (ou pessoal), por menos sobressaltos passará nossa vida financeira, visto que teremos uma melhor consciência da nossa realidade social/financeira. Qualquer um pode fazer a opção por querer mudar essa realidade, o que demandará algum esforço e planejamento. No entanto, pouco adiantará para a saúde das suas finanças se os ganhos aumentarem sempre na proporção dos gastos, ou pior, se acontecer de os gastos aumentarem acima dos ganhos, revelando um completo descontrole financeiro. Reduzir a níveis aceitáveis os gastos, mudando hábitos, estratégias, marcas e gostos pode ser uma opção para atingir alguma meta pessoal estabelecida. Os Projetos fazem parte de um espírito renovador da escola, cujas atividades se inscrevem num ambiente de autonomia e flexibilidade no qual se movimentam os alunos (HERNÁNDEZ; VENTURA, 1998, P.188). Trata-se de um Projeto diversificado que trouxe vida nova à sala de aula. Prazeroso de ser compartilhado com o grupo de participantes e diferente a cada ano, dados os focos de interesses que cada grupo/classe manifesta. A maior lição que reservam tais aprendizados fica por conta de estimulá-los a consumir produtos e serviços para que a própria economia gire!  Com um Projeto dessa natureza, a aprendizagem transpassa do pedagógico para o educacional. Os conteúdos conceituais ministrados servem de estímulo para o aprimoramento de atitudes e competências, antecipando a entrada dos alunos no mercado de trabalho e de consumo. Reconhecer o valor do dinheiro e a conveniência da poupança; despertar a consciência social, a partir da crítica ao desperdício – eis alguns eixos trabalhados ao longo do processo cuja internalização não pode ser medida, mas sentida e usufruída por quem acompanha a atuação dos alunos, no contexto extraescolar. As propostas para reflexão, em exercício lógico/matemático/sociais realizados pelos alunos com acesso à Educação Financeira, são parâmetros para viabilização da interdisciplinaridade e para internalização de valores educacionais relevantes, dando contorno a uma concepção de escola que, mais que apenas transmitir, pretende contribuir e interferir em problemas incômodos (quando não cruciais) da sociedade. Também nos conduz a sala de aula como um cenário com uma cultura própria (mas não única). Cultura que se vai definindo mediante as diferentes formas do discurso que se desenvolvem e se encenam nas situações de aula (HERNÁNDEZ, 1998, P.32).

CAMINHOS E SOLUÇÕES PARA SE ADPTAR AO NOVO ENSO MÉDIO

O Novo Ensino Médio vem com a proposta de atualizar o ensino de nossos adolescentes, preparando-os para o mundo que os esperam no futuro. É comum que fiquemos um pouco confuso com todas essas mudanças. É um modelo de aprendizagem voltado para a formação completa dos estudantes, com o intuito de torna-los cidadãos mais atuantes no cenário em que vivem ao desenvolver competência e habilidades socioemocionais. Ao integrar as disciplinas por áreas dos conhecimentos, possibilita ao estudante a escolha de itinerários de acordo com as áreas de seu interesse, projeto de vida e carreira.

A partir de 2022, as escolas de todo o Brasil deve se adaptar ao Novo Ensino Médio. O programa traz mudanças consideráveis na estrutura dessa etapa de ensino para as quais as escolas de todo o país devem estar atentas para se manterem em conformidade e competitivas. As principais mudanças trazidas pelo Novo Ensino Médio estão relacionadas a uma mudança na carga horária, uma nova estrutura da formação geral básica, com a adoção de itinerários formativos que aprofundam o conhecimento dos alunos de acordo com suas áreas de maior interesse, e a criação do Projeto de Vida, item obrigatório relacionado com a capacidade dos alunos desenvolverem a capacidade de refletir sobre seus desejos e objetivos, e perante a realidade. A proposta é impulsionar os interesses individuais dos estudantes, complementando a formação universal com conhecimentos de interesse mais voltados às suas inclinações e aspirações. Por conta disso, a implementação do Novo Ensino Médio prevê frentes de abordagem sobre essas decisões para que os alunos possam refletir sobre o que desejam para o seu futuro e conhecer suas possibilidades, com o auxílio das escolas.

Para os educadores, se adaptar ao Novo Ensino Médio é uma tarefa exigente e, independente do porte, os parceiros do Sistema Etapa contam com soluções sob medida para se adaptarem a essa mudança. Com acompanhamento de assessoria técnico-pedagógica personalizada, a escola conta com material didático completo e atualizado conforme a BNCC, além de recursos tecnológicos que dinamizam e enriquecem as rotinas de ensino e aprendizagem. Essas soluções fazem parte de um amplo leque que permite às escolas parceiras acompanharem as tendências atuais e crescerem em qualidade e resultados.

O maior desafios para os que se insere e trabalham com o Novo Ensino Médio estão por etapas: garantir o acesso e a permanência dos jovens na escola, bem como o engajamento e a aprendizagem de todos e de cada um dos estudantes. Os educadores que estão na escola são essenciais para a construção e implementação de soluções para esses desafios. Este componente detalha caminhos para fortalecer o engajamento, a autonomia, o protagonismo, a aprendizagem e o desenvolvimento integral dos estudantes do Ensino Médio.

 

O QUE É O PROJETO DE VIDA NA ESCOLA

Atividade desenvolvida pelos alunos da Escola profª Elizabet Evangelista Pereira de Rosário Oeste -MT e que agora integra a grade curricular do novo ensino médio é o Laboratório Inteligência de Vida (LIV). Nele, são trabalhadas questões como inteligência emocional e habilidades como proatividade, comunicação e liderança. Oferecemos um projeto de vida, algo que possa nortear no meio de tantas escolhas e possibilidades, é um autoconhecimento. Outro diferencial da Escola é que os alunos escolherão itinerários e estarão em turmas diferentes. Além disso, a escola tem fechado parcerias para permitir aos estudantes fazer experimentações e vivenciar um pouco da prática.

O Projeto de Vida é o que motiva um indivíduo a seguir em frente na busca por melhores condições de vida e na esperança de um futuro melhor. Muitos especialistas o definem como bússola, que aponta o rumo para onde caminhar. Uma parte do Novo Ensino Médio se dedicará ao Projeto de Vida dos estudantes. Professores auxiliarão os alunos a refletirem sobre o que desejam para o futuro, as possibilidades de estudos e como fazer escolhas coerentes com seus objetivos. Os pilares trabalhados por professores e estudantes serão os objetivos pessoais, sociais e profissionais. O Projeto de Vida poderá ser trabalhado como disciplina isolada ou dentro das diferentes áreas de estudo do Novo Ensino Médio. O projeto levará em consideração os aspectos sociais, culturais e regionais dos estudantes de cada parte do país, ficando a critério das escolas a maneira como eles serão trabalhados."

PROJETO DE VIDA NA ESCOLA: QUAIS CAMINHOS SEGUIR?

O que realmente está previsto na legislação? O que precisamos considerar no Projeto de Vida da minha escola?

Se voltarmos um pouco na história, perceberemos que a busca pelo sentido e propósito para a vida é algo milenar – é uma busca contínua, uma preocupação na história. Várias teorias, tanto na Religião, na Ciência, na Filosofia, ou na Antropologia foram construídas buscando-se compreender e identificar esse propósito. Na Psicologia, um grande autor a trazer estas questões foi um psiquiatra austríaco, chamado Viktor Frankl, um sobrevivente do Holocausto da Segunda guerra. Em seu livro “Um sentido para a vida”, nos apresenta o desejo de sentido como um “valor de sobrevivência”. Ele relata que aprendeu essa lição nos três anos passados no campo de concentração em Auschwitz e Dachau:

                     “As coisas mais idôneas para a sobrevivência nos campos de    concentração eram as orientadas para o futuro – para uma tarefa ou para uma pessoa que, durante a espera, eram projetadas no futuro e para um sentido da vida que, no futuro, iriam realizar”. (p. 28).

No livro, ele ressalta ser bem verdade que a única coisa que pode sustentar o ser humano em situações de adversidade extrema, como aquela vivida em Auschwitz e Dachau, é “a consciência de que a vida tem um sentido a ser realizado, ainda que no futuro”. (1989, p. 28). A necessidade de se construir sentido, de se ter um projeto de vida é universal e intrínseco ao ser humano. Os jovens precisam, portanto, se conscientizar de que precisam escolher um caminho, encontrar o propósito de suas vidas. Para isso, o sistema educacional brasileiro vem se estruturando e passando por uma grande reviravolta, objetivando esse aprendizado.

PROJETO DE VIDA PREVISTO NA LEGISLAÇÃO

Diante dos índices de evasão e falta de interesse dos estudantes com a escola, ficou claro a necessidade de mudanças. As juventudes brasileiras precisam compreender o sentido da vida, aprender a planejar, sonhar e empreender para realizar seus projetos. A escola estava longe de atender estas expectativas. Pautada apenas em promover um amontoado de conteúdo, muitos deles sem sentido para as práticas sociais e o mercado de trabalho, a escola se viu tensionada a mudar sua perspectiva.

Em 2017, foi publicada a Lei 13.415, que descreve como deve ser o novo Ensino Médio. Foi apresentada então uma proposta de vanguarda, que coloca o aluno como protagonista da sua história, cujo centro da nova proposta é trabalhar em torno do seu Projeto de vida.

Segundo o Art. 27. (Lei 13415) da referida lei, a proposta pedagógica das unidades escolares que ofertam o Ensino Médio deve considerar:

                                                                      XXIII – o Projeto de vida e carreira do estudante como uma estratégia pedagógica cujo objetivo é promover o autoconhecimento do estudante e sua dimensão cidadã, de modo a orientar o planejamento da carreira profissional almejada, a partir de seus interesses, talentos, desejos e potencialidades.

                                                                      As diretrizes curriculares do Ensino Médio também foram reformuladas.

                             

                                                                       Segundo o artigo 3.º das Diretrizes Curriculares Nacionais EM:

  •       7.º  Os currículos do Ensino Médio deverão considerar a formação integral do aluno, de maneira a adotar um trabalho voltado para a construção de seu Projeto de vida e para sua formação nos aspectos físicos, cognitivos e socioemocionais.

Segundo documentos publicados pelo CONSED, recomenda-se que seja transformado em componente curricular com carga horária de, pelo menos, dois tempos de aula por semana, a ser desenvolvido ao longo de dois ou três anos de Ensino Médio.

 

As diretrizes curriculares do Ensino Médio também foram reformuladas.

O QUE É ELETIVA NO NOVO ENSINO MEDIO

Adequação à Lei 13.415/17, que reestrutura o Novo Ensino Médio nas escolas brasileiras, deve ser feito até 2022. Reforçando a parceria com as escolas, Geekie One lança proposta para implantação do segmento antes de 2022 com disciplinas eletivas e projetos para os itinerários formativos. Além de adequar o processo de aprendizagem às diretrizes da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), as escolas de Ensino Médio também têm o desafio de reestruturar esse segmento da educação básica até 2022. A determinação coloca a necessidade de reformular a parte final da educação básica para adequar às novas demandas de formação integral dos(as) estudantes. Para auxiliar as escolas, o Geekie One, a plataforma de educação personalizada da Geekie, tem uma proposta de implantação, com readequação da carga horária, disciplinas eletivas e formação de professores e professoras sem custo adicional para as instituições de ensino. A necessidade veio com a Lei 13.415/17, que estabelece a formatação do Novo Ensino Médio para todas as escolas brasileiras.  Além do objetivo de desenvolver as competências e habilidades da BNCC ao longo da Educação Básica, as escolas brasileiras também precisam rever suas experiências de aprendizagem e formar adolescentes de forma coerente com as necessidades destes nativos digitais e das demandas do século XXI. Tornar a escola mais atrativa e adequada à realidade dos jovens é um fator indispensável para engajá-los na sua própria jornada de aprendizagem. Com base nisso, o governo federal aprovou a Lei 13.415/17, que prevê a reestruturação do Novo Ensino Médio até 2022. Nesse contexto, entender o que são disciplinas eletivas é fundamental para orientar e conduzir os estudantes, já que elas fazem parte do projeto proposto. Agora, além de cursar as disciplinas tradicionais pertinentes a esse segmento, o estudante também tem acesso às disciplinas eletivas, que são escolhidas de acordo com o seu interesse. Para tomar essa decisão de forma responsável, é preciso estar ciente sobre o novo formato e contar com o suporte dos educadores.

Prevista na legislação do Novo Ensino Médio, as eletivas são disciplinas temáticas, que servem para compor a parte diversificada do currículo do estudante. Disciplinas eletivas, no Novo Ensino Médio, são elementos que compõem os itinerários formativos. Isso quer dizer que além de optar por um itinerário, o aluno também poderá ter algumas opções de escolha dentro dele, personalizando ainda mais a sua jornada. Ou seja, é a flexibilidade dentro da própria flexibilidade. Não é o máximo? Dependendo das possibilidades que a escola ofertar, o estudante poderá escolher disciplinas eletivas fora da área escolhida para o seu itinerário formativo. Assim, conseguirá ampliar ainda mais suas experiências e buscar por objetivos alinhados ao seu projeto de vida. Então, para ficar bem claro, disciplinas eletivas não são a mesma coisa do que itinerários formativos e nem os substituem. Elas são uma parte integrante dos itinerários. Dessa forma, o itinerário poderá ser composto por: disciplinas eletivas + parte comum a todos os itinerários (que inclui projeto de vida e outros elementos) + parte específica da área do itinerário. A junção de todos os componentes do itinerário formativo deverá corresponder ao mínimo de 1.200 horas, porém, não há um máximo. A parte maior deve ser destinada à área específica, então, uma sugestão do MEC é esta: Parte comum a todos os itinerários (200h) Disciplinas eletivas (200h) Parte específica da área do itinerário (800h).

DESAFIOS DO NOVO ENSINO MEDIO

Para além do grande esforço necessário para o resgate das aprendizagens perdidas em quase dois anos letivos inteiros de ensino remoto, o novo ensino médio trará diversas complicações logísticas e pedagógicas. Iniciamos o ano de 2022 na Educação Básica com inúmeros desafios, dado o prolongado fechamento das escolas com a consequente perda de aprendizagens e a ainda insuficiente vacinação das crianças de 5 a 11 anos. Mas um teste adicional se coloca para atingirmos o que nos comprometemos a fazer ao assinar o Objetivo do Desenvolvimento Sustentável 4, ou seja garantir educação de qualidade para todos (e não só para quem nasceu em família afluente ou está suficientemente engajado com os estudos): neste ano começa a implementação do novo ensino médio. Durante anos chamou-me atenção a curta duração da jornada escolar nesta etapa, e a proliferação de disciplinas – chegando a 15 em alguns estados, embora as obrigatórias fossem em média 13 - espremidas em apenas quatro horas de aula. Desta forma, os alunos acabavam recebendo um verniz de cada área, sem ter a possibilidade de, como recomenda Edgar Morin, religar os saberes em um pensamento autônomo, integrado e crítico.

Para fazer frente a essa superficialidade na estrutura de ensino, foi aprovada em 2017 a nova proposta, ampliando o tempo mínimo do estudante na escola de 800 para 1000 horas anuais, em preparação para o tempo integral, e definindo uma nova organização curricular, mais flexível, que inclui uma parte comum, oferecida a todos e áreas de aprofundamento a serem escolhidas pelos alunos, os itinerários formativos.

Não será nada fácil implementar estas mudanças. Para além do grande esforço necessário para o resgate das aprendizagens perdidas em quase dois anos letivos inteiros de ensino remoto ou rodízio de alunos num processo semipresencial e o limitado acesso a equipamentos e conectividade por parte de inúmeros alunos da Educação Básica, o novo ensino médio trará diversas complicações logísticas e pedagógicas. Neste sentido, foi sábio começar a transformação, em 2022, com a primeira série do ensino médio, que não inclui necessariamente os itinerários formativos. Mesmo assim, a Base Nacional Comum Curricular já traz mudanças desafiadoras, para além do necessário aumento da carga horária. Preparar os jovens para uma escolha que terá impacto em seu futuro é uma delas, incluída na previsão de um tempo para trabalhar com eles o seu “projeto de vida”, como já propunha o grande educador brasileiro já falecido, Antônio Carlos Gomes da Costa.

Atrair e reter talento para lecionar no Ensino Médio, o que envolve salários melhores, acabar com a fragmentação dos contratos e oferecer aos mestres o devido reconhecimento profissional, são medidas que levarão certo tempo para serem construídas, mas devem começar a ser adotadas e o avanço na direção do ensino em tempo integral, com professores lotados numa única escola é um bom passo inicial. Além disso, formar os professores para uma prática de ensino mais colaborativa, que integre diferentes disciplinas em áreas de conhecimento, sem perder a especificidade de cada uma, é outro, tão importante quanto o anterior.

Para tanto, foi fundamental a tradução da Base de ensino médio em currículos estaduais, com 22 estados com seus referenciais já aprovados. Vai ser muito importante também adaptar o ENEM à nova realidade, o que começou a ser discutido pelo Conselho Nacional de Educação ainda no final de 2021.

Mas o trabalho mais importante será completado nos anos seguintes, com um esforço para termos uma educação contemporânea, que prepare os jovens para o futuro do trabalho e para uma vida significativa em sociedade, o que envolve formar para uma cidadania global. Isso significa não se limitar a um ensino superficial e conteudista e avançar para a formação de pensadores autônomos, capazes de formular seus próprios juízos frente a um mundo complexo. 

EXPECTATIVAS DO NOVO ENSINO MÉDIO

O Brasil tem um Ensino Médio com um objetivo ambicioso: o maior número possível de alunos deve alcançar um bom desempenho nos estudos ou a competência profissional e a educação deve ajudar a equilibrar as diferenças sociais. Sabendo disso, este artigo tem como finalidade analisar as expectativas, desafios e oportunidades em função do começo da implementação do Novo Ensino Médio (NEM), contextualizando-os com a revisão de literatura a partir de publicações online publicadas entre 2017 e 2022. Os resultados indicam que há uma grande expectativa entre os atores educacionais (professores, alunos, gestores, administradores), ao mesmo tempo que gera uma certa desconfiança e ceticismo no que diz respeito a sua efetividade e eficácia. Conclui-se que ainda é cedo para se avaliar a efetividade, desafios a serem superados uma vez que o início efetivo da implementação, iniciou em fevereiro de 2022, porém velhos problemas ainda estão sem respostas, entre eles as desigualdades sociais, a formação de professores e a forma da efetivação dos itinerários formativos.

O ano letivo de 2022 vai trazer mudanças de grande impacto nos estudantes do Brasil. Esse ano entra em vigor o novo ensino médio, proposta aprovada em 2017, ainda no governo do então presidente Michel Temer. Segundo a portaria do Ministério da Educação (MEC), o novo ensino médio representa uma reforma na estrutura do atual sistema de ensino do país. O objetivo é aproximar os alunos das transformações do mercado de trabalho, possibilitando uma formação mais atualizada. A principal proposta dessa reforma é estabelecer uma estrutura curricular comum a todas as escolas, que será definida através da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), e outra mais flexível, organizada pelo estudante.

Segundo o MEC, os alunos terão autonomia para moldar seus caminhos na vida acadêmica, tendo como critério seus interesses e afinidades pessoais. Com essa reforma, os estudantes terão uma estrutura curricular comum em todas essas escolas, conforme define a BNCC. Ok, mas na prática, o que isso vai mudar para os estudantes?

A mudança mais significativa à primeira vista é a disposição das disciplinas que serão ministradas. A velha divisão em “português, matemática, biologia, física e etc” será substituída por “linguagens e suas tecnologias, matemática e suas tecnologias, ciências da natureza e suas tecnologias e ciências humanas e sociais aplicadas”. Todas as disciplinas atuais estão incluídas dentro dessas categorias, mas somente o ensino de português e matemática serão obrigatórios. As demais disciplinas se tornam optativas. Essa parte do novo ensino médio corresponde a 60% da carga horária de 1000 horas do novo ensino médio. Antes a carga era de 800 horas. Com a adição, os alunos terão um tempo de aula a mais a partir deste ano.

A segunda mudança está na quinta categoria de disciplinas, chamada de “formação técnica e profissional” que tomará as 40% da carga horária restante e serão ofertadas em contra turno, ou seja, pelo período da tarde. Nesse campo, o aluno poderá escolher uma disciplina itinerária que será ofertada pela escola. Segundo o MEC, o número das disciplinas ofertadas, e quais serão, fica a critério de cada escola. Na formação técnica profissional, o aluno pode escolher aprender artes cênicas, música, educação doméstica, etc. O curso técnico que lhe for de interesse e for oferecido em sua escola, terá certificado garantido ao fim do mesmo. O ensino de uma língua estrangeira, como inglês ou espanhol, também deixa de ser obrigatório no novo ensino médio.

COMO ESTÁ A EDUCAÇÃO NO BRASIL NOS DIA ATUAIS?

Pode parecer completamente contraditório, mas o Brasil é o que mais investe em educação em todo o mundo e, paralelamente é o que pior colhe os frutos desse investimento, com resultados ruins em diversos exames.

A educação brasileira, que em outro contexto históricos era muito mais precária hoje apresenta avanços significativos no que diz respeito a fatores como infraestrutura, formação de professores, material didáticos, inovação tecnológica, entre outros aspectos que deveriam favorecer a aprendizagem. A educação no Brasil em 2021, as escolas estão, com o avanço a vacinação no país, retomando as aulas presenciais, o que incentiva os alunos a voltarem ao ambiente escolar. Porém, um dos sintomas que atingiram em cheio a educação na pandemia foi o aumento da evasão escolar.Com o retorno ás aulas presenciais nesses primeiros meses de 2022 deixou evidente as especialistas e a comunidade escolar um quadro desafiador: recuperar o conteúdo do não incorporado e curar sequelas psicossociais que atingem alunos e, não raras vezes, os professores.

A final, a pandemia da COVID-19 impôs a eles quase dois anos de afastamento total ou parcial do ambiente escolar.

Com a mudança na educação o novo modelo do Novo Ensino Médio entrará em vigor já em 2022 para os alunos do primeiro ano e até 2024 estará em todas as turmas do país. A mudança vai aumentar a cargo horaria total ao longo dos três anos que vai passar de 2400 horas para 3 mil horas. Das 3 mil horas, 1800 horas serão destinadas para as disciplinas obrigatórias da Basa Nacional Comum Curricular e 1200 horas para os itinerários formativos. Cada escola terá que oferecer pelo menos uma opção complementar a formação dos alunos, são elas: Linguagem e sus Tecnologias, Matemática e suas Tecnologias, Ciências da Natureza e suas Tecnologias Ciências, Humanas e Sociais Aplicadas e Formação Técnica Profissional.

As escolas do ensino médio de todo o Brasil enfrentará o desafio de implementar as novas diretrizes curriculares nacionais. A adaptação começou em 2018 e será gradativamente.

Baseado nesse tudo muito novo na mudança da Educação no Brasil, espera-se favorável o trabalho de maneira qualitativa o trabalho a nós professores. Pensando assim buscamos informações para essa mudança com a parceria da SEDUC-MT -Secretaria do Estado de Educação de Mato Grosso, através de questionário com a Coordenadoria responsável pelo Ensino Médio o sr Pedro Araújo Campos o responsável que nos deu muita atenção, dizendo assim: “Em tempo, somos iguais em hierarquia, sou técnico pedagógico, nossas funções são diferentes, apenas. Sim, minha opção carrega aquilo que estudo diariamente para lidar com a demanda de todo o Estado, mas cada função exercida é, ao meu ver, igualmente e importante, seja na escola, seja no órgão central. Espero que o meu depoimento contribua para a pesquisa de vocês. Assim transcrevo as perguntas e respondo no final”.

Neste artigo contamos com a contribuição da DRE-Diamantino- MT, que é o órgão responsável polos pelos Polo dos Municípios e que dão assistência para a educação das escolas que estão inseridas e que inclui Rosário Oeste-MT. Convidamos a professora Danielle Aparecida Gomes da Silva, exerce a função de Coordenadora de Gestão Pedagógica de DRE- Diamantino – MT, no sentido de os ajudar a nortear o nosso trabalho. As questões elaboradas foram especificamente direcionadas ao Novo Ensino Médio para nos ajudar a enfrentar com sabedoria esta mudança na educação. Segue os relatos:

 1º-O Senhor que nos representa no Estado na Área da Educação da SEDUC, que poderá estar nos respondendo , que o ano 2020 e 2021 foi bastante crucial tanto para professores, alunos e para os pais com isso houve uma mudança negativa na aprendizagem, mas com esse Novo Ensino Médio que nos trouxe um grande desafio mas ao mesmo tempo uma conquista.

    Para o senhor: O que é um Novo Ensino Médio e quais são os desafios e as perspectivas que vamos enfrentar nesta caminhada?

                                     “Segundo Pedro Arruda Campos, disse que: Em diferentes ações formativas que participei, já afirmei que o “novo” do Novo Ensino Médio não tem tantas novidades assim. Sim, tem a toda esta parte da escolha, que para muitas escolas é novidade, mas temos toda a bagagem das escolas de tempo integral, aqui em Mato Grosso e também o acumulado nacional, para nos embasar que é possível oportunizar escolhas e protagonismo estudantil, sem tirar espaço de docentes. Assim, enxergo como desafio, lidar com o universo composto por profissionais da educação, que tem uma parcela significativa de pessoas com grande resistência a quaisquer mudanças. Como perspectiva, chegamos a um ponto que não tem muitos argumentos favoráveis à “não mudança”, para além das críticas, temos uma proposta nacional, com coisas boas, coisas complexas, pontos de conflito, mas uma mudança. Sendo “novo”, temos um outro capítulo se iniciando, a história que estamos escrevendo agora”.

  

                                       “Para a professora Danielle Aparecida ela se destaca: Uma nova chance para ajudar a recompor a aprendizagem, onde o estudante tem acesso a componentes curriculares cruciais principalmente no que tange a inserção ao mundo laboral. Os Itinerários como Projeto de Vida têm papel fundamental hoje na formação do estudante que passou por essa ruptura abrupta de dois anos praticamente sem aula. É necessário rever conceitos, e o NEM por ser uma política de Estado tem papel fundamental com o objetivo único do ensino aprendizagem ser eficaz”.

2º- Para o (a) senhor(a) qual é a principal mudança no Novo Ensino Médio?

                                         “Para o sr Pedro Campos relata que: Vejo como a principal mudança a escolha. Metodologias ativas, protagonismo e interdisciplinaridade, para citar algumas das orientações, não são novidade. Mesmo esta, repito o que disse antes, temos também as experiências das Escolas de Tempo Integral como referência”.

                                        

                                         “Segundo a professora Danielle disse que: Os Itinerários formativos, onde o estudante pode optar no ato da matrícula pela área que quer se aperfeiçoar e executar seu próprio projeto de vida”.

3º-Os professores com todas habilidades e competências que possui o(a) senhor(a) acredita que estão preparados para enfrentar esta mudança? Terão cursos de aperfeiçoamento?

                                         “Segundo Pedro Campos e relata que: Tenho como referência pessoal a incompletude do ser humano, sempre precisaremos nos aperfeiçoar. A política de formação continuada é sim uma necessidade e sempre será, seja agora na implementação, seja daqui um tempo, quando o Novo Ensino Médio será apenas o Ensino Médio. Estar preparados para mudança, já fica complexo afirmar genericamente. Entendo que temos algo que vem sendo construído, como marco temporal cito a Constituição Federal de 1988 – embora antes dela, debates já aconteciam para chegar a ela – sem derivar muito, o que estou tentando dizer é que as mudanças ocorrem continuamente, é todo um processo, uma construção que vem acontecendo e se mudando também, ao longo de décadas”.

 

                                         “Já para a professora Danielle ela disse que: Nossos professores são os atores principais nessa peça que está sendo e serão preparados com as formações para que possam executar com maestria o planejamento de suas aulas”.

 

 

4º-Com o Novo Ensino Médio, quais são os benefícios para os estudantes com a nova organização curricular?

                                           “O Sr Pedro nesta questão ele relata que: Pedagogicamente, Projeto de Vida, Trilhas de Aprofundamento, Eletivas, estímulo ao protagonismo e integração entre os componentes tem por objetivo fazer com que a escola faça sentido para estudantes, que as aulas tenham significado. Que nunca mais professor algum tenha de responder “onde eu vou usar isso na minha vida”, pois aquilo que vêm para a sala de aula tem propósito de contribuir na resolução de problemas da demanda pessoal de estudantes. Não tenho vergonha nenhuma em admitir com todas as letras, que muitos problemas ainda persistirão, pois tem suas raízes em desigualdades socioeconômicas e culturais que se constroem há muito tempo”.

 

                                           “Para esta questão a professora Danielle ela relata que: A preparação para um projeto de vida, o conhecimento aprofundado, exercício da cidadania, a flexibilização curricular, e muito mais, que somatizados representam benefícios incontáveis ao estudante que souber aproveitar a oportunidade”.

5º- Qual é o principal objetivo de toda mudança no Ensino Médio? E qual a expectativas para o de ensino?

                                             “Para o Sr Pedro Campos relata que: Acredito que já tenha respondido boa parte desta pergunta anteriormente. Em síntese, todo o conjunto pedagógico que integra o Novo Ensino Médio, tem por finalidade dar sentido àquilo que fazemos na escola, com foco nos estudantes, sem perder de vista a organização curricular nacional.”

                                               “Já para a professora Danielle Aparecida diz que: O Novo Ensino Médio traz o Projeto de Vida como um de seus pilares e nesse sentido, as escolas precisarão oferecer aos alunos um programa que lhes ajudará a traçar os objetivos de vida profissional pós-Ensino Médio. Dessa forma, a escola dará o apoio necessário para que o estudante possa alcançar esses objetivos.”

6º-Nós ainda estamos vivendo uma época considerado incomum que a COVID-19 afetou todos os níveis desde 2020, na educação não foi diferente que percebemos que o ensino não está adequado, percebe-se pelas avaliações externas, porém com tudo isso nós professores acreditamos que essa mudança na carga horaria, Projeto de Vida, Trilha de Aprofundamento e Eletiva veio para fortalecer as demais disciplinas principalmente as mais cobradas que são Língua Portuguesa e Matemática. Quais são as expectativas para essas mudanças no ensino?

     Segundo o Sr Pedro ele relato em sua fala que: Espero que num futuro próximo, todos tenham mais segurança e confiança no construir a Escola - com “E” maiúsculo, pois estou me referindo para aquilo muito maior que as paredes, a concepção de escola. Quero acreditar na construção coletiva dos componentes da parte flexível, na autonomia da escola, na sociedade com pessoas criativas, eticamente responsáveis e atuantes, com argumentos baseados em fatos.

 

       Segundo a professora Danielle disse que: Um dos objetivos do Novo Ensino Médio é fazer com o que o estudante seja o protagonista de sua trajetória educacional, profissional e social. Com o novo modelo de formação, ele é convidado a deixar de ser um agente passivo para tornar-se um agente ativo no processo de aprendizagem e de construção dos seus objetivos – com o apoio e orientação da escola.

7º- Ainda é preciso ter Licenciatura para dar aulas no Novo Ensino Médio ou basta ter “notório saber”?

De acordo com o Sr Pedro Campos ela fala que: Este ponto do notório saber ainda me intriga... imaginava essa uma questão superada, mas vamos lá... Para a Formação Geral Básica onde se inserem os componentes das áreas, para o aprofundamento nas áreas, contamos com nossos professores da rede. Sim, com Licenciatura, preferencialmente no seu componente de concurso. Notório saber se aplica, apenas e tão somente, nos componentes da Educação Profissional e Técnica (EPT), onde o professor de robótica, de programação, pilotagem de drone, primeiros socorros, gastronomia e afins, pode não ter licenciatura em seu componente. Além do mais, para a rede estadual, a EPT só será ofertada (nos próximos 3-5 anos no mínimo) por meio de parcerias. Aprofundamento em Ciências da Natureza, serão os professores da rede que farão a mediação pedagógica. Também gostaria de criticar o termo “dar aula”, mas deixa para outro momento.

 

Para a professora Danielle relata que: Para executar com maestria sua função é necessário sim ter licenciatura plena como formação básica.

8º- O (a) senhor(a) concorda que a pandemia a COVID-19, que foi responsável pela queda de aprendizagem e com a proposta do Programa do Novo Ensino Médio poderá reverter a situação no ensino?

                                                      “O relado do senhor Pedro Campos para essa pergunta disse que: Não concordo que tenha sido o COVID-19 que tenha sido responsável pela queda na qualidade de ensino, embora tenha sim contribuído. O Novo Ensino Médio não é uma proposta, nem um programa, é uma política nacional de educação, é algo maior que o próprio ministério da educação. Não acho que qualquer política de educação sozinha seja capaz de resolver os nossos problemas, mas entendo que pode contribuir sim, inclusive nos debates de construção de outras políticas públicas que contribuiriam para melhorias na educação e na sociedade como um todo, como políticas de redução das desigualdades/de inclusão, políticas de permanência nas escolas, só para citar algumas”.

                                                       “No relato da professora Danielle para esta questão disse que: Não, a pandemia apenas agravou a situação que já era notória. Nosso estudante em sua maioria vem de famílias desestruturadas que necessitam de políticas públicas interventivas com urgência”.

9º- Para atuar na Educação Básica a formação para os professores é muito importante. Como será essa capacitação para nos preparar e adequar com segurança nesse sistema do Novo Ensino Médio?

                                                     “Segundo senhor Pedro Campos para esta questão ele justifica que: Em minha singela experiência como docente, desde 2008, aprendi a ser professor, sendo. Cerca de 10% do que fiz na graduação de fato contribuiu para o meu fazer pedagógico, claro que me muniu de “conteúdo”, mas didática, “controle de sala” (detesto este termo), planejamento pedagógico, mediação, aprendi e aprendo sem parar e sei que me falta muito.

                                                      “Segundo a professora Danielle ele relata que: A implantação das DRE-Diretorias Regionais de Educação tem a composição de coordenadorias atuantes dentro dela, entre elas, a Coordenadoria de Formação e a de Gestão Pedagógica que juntos estão atuando neste plano de recomposição”.

10º- Para finalizar o senhor concorda que os alunos do Ensino Médio estão preparados para enfrenta estas mudanças no ensino, principalmente no Estado de Mato Grosso?”

“Segundo o relato do senhor Pedro Campos ele relata que:    Em todo este cenário de mudanças, entendo que os estudantes nem vão sofrer com algum processo de ruptura. Quem termina o nono ano, vai para o Ensino Médio, ele não conheceu o “velho”. Para estudantes, será um sequencial, para alguns que se dediquem à carreira acadêmica, à docência e para a pesquisa em educação, pode ser que tenha algum olhar para este momento de transição. A percepção de mudança é maior para quem trabalha na escola, lida profissionalmente com educação.”

  “Para a professora Danielle ela justifica que: Sim.  Pois ao oferecer itinerários formativos que contemplem áreas além da formação básica, o estudante passa a se desenvolver enquanto profissional e agente social.”

Mais uma vez, reitero, espero contribuir com a pesquisa de vocês, e me coloco à disposição para demais diálogos.

Atenciosamente, Pedro Araújo Campos.

Cuiabá, 29 de junho de 2022.

        Como se vê as perguntas de uma forma similar e respostas para dos entrevistados vieram de forma semelhantes, todos envolvidos a educação e esperam que com esse modelo de ensino, , mude essa realidade de insuficiência da aprendizagem. Porém o Estado está investindo na educação para que mude esse cenário de fracasso. Acreditamos que em 2023 já teremos um resultado significativo, e sim poderemos avançar nas aprendizagens, pelo motivo considerado essencial a implantação do novo modelo que torne o Ensino Médio mais atraente e aderente a realidade do século XXI. Com as mudanças da Educação no Brasil buscam resultados na conexão dos jovens ao que é ofertado no ensino de inovar inserção desses jovens no mercado de trabalho.

DESCRIÇÕES DE ANALISES DE DADOS A VISÃO DOS ALUNOS EM RELAÇÃO AO NOVO ENSINO MÉDIO

As respostas dos alunos dos primeiros anos da Modalidade Integral e Parcial da Escola Estadual Prof.ª Elizabete Evangelista Pereira, como estão relacionados a visão dos discentes em relação as mudanças de ensino para o Novo Ensino Médio para a sua formação acadêmica.

QUADRO Nº 01

Perguntas

Integral

Parcial

Nº de Entrevistado

Qual é a sua Turma.

80%

20%

50

Total

100%

50

No quadro nº 01, temos a pergunta sobre a identificação qual é a sua Turma. Nele podemos observar que a menor parte dos estudantes escolheram a modalidade Parcial com 20% dos alunos e a maior parte dos estudantes optaram pelo sistema Integral com 80%.

QUADRO Nº 02

Pergunta

Matutino

Vespertino

Noturno

Integral

Nº Entrevistado

Qual o período que você estuda.

0%

20%

0%

80%

50

Total

100%

50

Na segunda pergunta relacionado ao período que o aluno estuda podemos chegar à conclusão que no período matutino 0%, vespertino com a porcentagem 20%, noturno 0% e integral com a maior parte dos discentes 80%. Com estes dados observa-se que a maioria optou pelo ensino Integral.

QUADRO Nº 03

Pergunta

Escola em tempo Parcial

 

Escola em tempo Integral

 

Nº Entrevistado

Tipo de Modalidade.

20%

80%

50

Total

100%

50

Na segunda pergunta relacionado ao tipo de modalidade dos estudantes, podemos chegar à conclusão que 20% modalidade Parcial e 80% é Integral. Com estes dados observa-se que a maioria optou pelo ensino Integral.

QUADRO Nº 04

Perguntas

Bom

Ótimo

Excelente

Regular

Ruim

Nº Entrevistado

O Novo Ensino Médio é um Projeto novo para todos corpo docente e também discente. No ano 2022 que já está participando e conhecendo este Projeto do Novo Ensino Médio, como você espera em sua expectativa que seja:

26%

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

34%

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

24%

12%

4%

50

Total

100%

50

    Na terceira pergunta temos a questões relacionada sobre O Novo Ensino Médio é um Projeto novo para todos corpo docente e também discente. No ano 2022 que já está participando e conhecendo este Projeto do Novo Ensino Médio, como você espera em sua expectativa que seja. Foram obtidos os seguintes resultados, 26% conforme a pergunta relacionada responderam que é Bom, 34% disseram que é ótimo, 24% optaram pelo Excelente, 12% escolheram regular e 4% opinaram por ruim. Observamos que a maioria dos discentes responderam que O Novo Ensino Médio é um Projeto novo para todos corpo docente e também discente. No ano 2022 que já está participando e conhecendo este Projeto do Novo Ensino Médio, como você espera em sua expectativa que seja, responderam o maior do percentual que é ótimo com 34% e o menor percentual 4% disseram ruim. Apesar das respostas precisa conhecer e se adaptar com o Novo Ensino.

QUADRO Nº 05

Pergunta

Bom

Ótimo

Excelente

Ruim

Nº de entrevistado

 

Como o corpo docente está se adaptando a essa nova realidade?

 

52%

 

 

 

 

 

30%

 

 

 

 

 

12%

 

 

 

 

 

6%

 

 

 

 

 

50

 

 

 

 

 

 

Total

100

50

 

 

 

No quadro nº 05, quando questionados sobre como o corpo docente está se adaptando a essa nova realidade? Foram obtidos os seguintes resultados 52% disseram que está bom, 30% optaram pelo ótimo, 12% disseram que está excelente e 6% opinaram pelo ruim. Com este resultado que a maior porcentagem foi bom com 52% e o menor percentual com 6%  é ruim, mesmo  assim com esse resultado é se preparar para buscar uma escola de excelência.

QUADRO Nº 06

Perguntas

800HS

1000HS

1200HS

OUTROS

Nº Entrevistado

Qual a carga horária que você estuda no novo Ensino Médio?

 

0%

 

 

 

20%

 

 

 

80%

 

 

 

0%

 

 

 

50

 

 

 

Total

100%

 50

No quadro nº 06 Foram apurados de acordo com a pergunta sobre a carga horaria do Novo Ensino Médio e 0% disseram que 800hs, 20% optaram por 1000hs, 80% disseram 1200% e 0% opinaram por outros. Podemos observar que a maior porcentagem opinou pela carga horaria de 1200hs e menor percentual 1000hs.

QUADRO Nº 07

 

Pergunta

Ótima

Atrativas

Motivada

Desmotivada

Ruim

Nº Entrevistado

Enquanto a nova disciplina TRILHAS, qual é a sua opinião enquanto o desenvolvimento dos professores. As aulas estão sendo:

 

 

52%

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

36%

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

12%

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

0%

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

0%

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

50

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Total

100%

       50

           No quadro nº 07, a pergunta estas relacionado com os desenvolvimentos dos professores na nova disciplina que é a TRILHA, podemos observar que 52% optaram pelo ótimo que é o maior percentual, atrativa com 36% e o 12% escolheram motivados, 0% desmotivado e 0% ruim. De acordo com resultado mostra que a disciplina está sendo bem trabalhado pelos docentes.

QUADRO Nº 08

Pergunta

Sim%

Não%

Nº de Entrevistado

Você já conhecia o novo ensino médio ou é algo novo?

2%

98%

50

Total

100%

50

      Na pergunta do quadro 08, se refere a questão se já conheciam o novo Ensino Médio, observamos que 2% a menor porcentagem opinou pelo sim e a maior disseram que não conhecia esse sistema de ensino.

QUADRO Nº 09

Pergunta

 

 

 

Sim já tenho ideia

 

 

 

Não tenho ideia

 

 

 

Já pensei em alguma coisa, mas não tenho muita certeza.

 

Nº de Entrevistado

 

 

 

 

Você já tem ideia de qual será o seu Projeto de Vida?

 

38%

 

 

 

 

 

56%

 

 

 

 

 

6%

 

 

 

 

 

50

 

 

 

 

 

Total

100%

50

      Na pergunta do quadro 09, se refere a questão sobre o Projeto de Vida dos discente e observamos  que 38%  disseram que sim já tem ideia, 56% que é o maior percentual optaram pela resposta que não tem ideia e 6% já pensei em alguma coisa, mas não tenho muita certeza. Precisamos trabalhar essa disciplina pois é considerada o coração da escola.

QUADRO Nº 10

Pergunta

 

 

 

 

Estudar mais Educação Financeira

 

Merca e Moeda Virtual

 

 

 

Divulgação dos negócios

 

 

 

Nº de Entrevistado

 

 

 

 

No Novo Ensino Médio, você terá a possibilidade de aprofundar seus estudos na área do conhecimento que você mais gosta. Esses conhecimentos fazem parte do Itinerários formativos. O que você gostaria de estudar ao longo dos 3 anos de Ensino Médio?

 

94%

 

 

 

 

 

2%

 

 

 

 

 

4%

 

 

 

 

 

50

 

 

 

 

 

Total

100%

50

Na pergunta do quadro 10, se refere a questão sobre No Novo Ensino Médio, você terá a possibilidade de aprofundar seus estudos na área do conhecimento que você mais gosta. Esses conhecimentos fazem parte do Itinerários formativos. O que você gostaria de estudar ao longo dos 3 anos de Ensino Médio? De acordo com a resposta 94% com maior percentual querem aprofundar o conhecimento em Estudar mais Educação Financeira, 2% disseram que querem estudar Merca e Moeda Virtual sendo a menor porcentagem e 6% opinaram pela resposta Divulgação dos negócios. Sendo assim o conhecimento está voltado para a Educação Financeira.

QUADRO Nº 11

Perguntas

Área de Ciências da Natureza e suas tecnologias. Nesse Itinerário você irá aprofundar seus conhecimentos nas disciplinas de Biologia, Física e Química.

Área de Ciências da Natureza e suas tecnologias. Nesse Itinerário você irá aprofundar seus conhecimentos nas disciplinas de Geografia, História, Sociologia e Filosofia.

 

Área de Ciências da Natureza e suas tecnologias. Nesse Itinerário você irá aprofundar seus conhecimentos nas disciplinas de Arte, Língua Portuguesa, Língua Inglesa e Educação Física.

 

Área de Ciências da Natureza e suas tecnologias. Nesse Itinerário você irá aprofundar seus conhecimentos nas disciplinas de Matemática.

 

 

 

 

Nº Entrevistado

As Áreas do conhecimento que você poderá escolher para ter mais aulas durante o 2º ano. Qual seria a primeira opção para seu Itinerário formativo?

 

46%

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

21%

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

17%

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

16%

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

50

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Total

100%

50

 No quadro nº 11, foram apurados de acordo com a pergunta As Áreas do conhecimento que você poderá escolher para ter mais aulas durante o 2º ano. Qual seria a primeira opção para seu Itinerário formativo? Como pode observar-se com 46% escolheram Área de Ciências da Natureza e suas tecnologias. Nesse Itinerário você irá aprofundar seus conhecimentos nas disciplinas de Biologia, Física e Química, 21% escolheram na Área de Ciências da Natureza e suas tecnologias. Nesse Itinerário você irá aprofundar seus conhecimentos nas disciplinas de Geografia, História, Sociologia e Filosofia, 17% optaram por Área de Ciências da Natureza e suas tecnologias. Nesse Itinerário você irá aprofundar seus conhecimentos nas disciplinas de Arte, Língua Portuguesa, Língua Inglesa e Educação Física e 16% escolheram Área de Ciências da Natureza e suas tecnologias. Nesse Itinerário você irá aprofundar seus conhecimentos nas disciplinas de Matemática.

QUADRO Nº 12

Perguntas

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Área de Ciências da Natureza e suas tecnologias. Nesse Itinerário você irá aprofundar seus conhecimentos nas disciplinas de Biologia, Física e Química.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Área de Ciências da Natureza e suas tecnologias. Nesse Itinerário você irá aprofundar seus conhecimentos nas disciplinas de Geografia, História, Sociologia e Filosofia.

 

 

 

 

Área de Ciências da Natureza e suas tecnologias. Nesse Itinerário você irá aprofundar seus conhecimentos nas disciplinas de Arte, Língua Portuguesa, Língua Inglesa e Educação Física.

 

Área de Ciências da Natureza e suas tecnologias. Nesse Itinerário você irá aprofundar seus conhecimentos nas disciplinas de Matemática.

 

 

 

 

Nº Entrevistado

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Qual a sua 2ª opção?

 

26%

 

 

 

20%

 

 

 

36%

 

 

 

18%

 

 

 

50

 

 

 

Total

100%

50

No quadro nº 12, foram apurados,26% escolheram Área de Ciências da Natureza e suas tecnologias. Nesse Itinerário você irá aprofundar seus conhecimentos nas disciplinas de Biologia, Física e Química, 20% optaram pela Área de Ciências da Natureza e suas tecnologias. Nesse Itinerário você irá aprofundar seus conhecimentos nas disciplinas de Geografia, História, Sociologia e Filosofia,36% com maior percentual escolheram Área de Ciências da Natureza e suas tecnologias. Nesse Itinerário você irá aprofundar seus conhecimentos nas disciplinas de Arte, Língua Portuguesa, Língua Inglesa e Educação Física,18% sendo a menor porcentagem optaram por Área de Ciências da Natureza e suas tecnologias. Nesse Itinerário você irá aprofundar seus conhecimentos nas disciplinas de Matemática.

QUADRO Nº 13

Perguntas

Porque eu quero me preparar para o vestibular.

 

Porque eu quero me preparar para ingressar no mundo do trabalho de maneira mais qualitativas.

 

Porque eu quero estudar as disciplinas que mais gosto.

 

outros.

 

Nº Entrevistado

Porque motivo você selecionou essas opções de Itinerários Formativos?

 

40%

 

 

 

48%

 

 

 

12%

 

 

 

0%

 

 

 

50

 

 

 

Total

100%

 50

No quadro nº 13 Foram apurados de acordo com a pergunta: Porque motivo você selecionou essas opções de Itinerários Formativos? Observou que 40% escolheram: Porque eu quero me preparar para o vestibular,48% opinaram Porque eu quero me preparar para ingressar no mundo do trabalho de maneira mais qualitativas sendo o maior percentual e 12% a menor porcentagem escolheram Porque eu quero estudar as disciplinas que mais gosto e 0% outros. Sendo assim percebe-se que a maioria quer se preparar para ingressar em um trabalho de maneiras qualitativa.

QUADRO Nº 14

Perguntas

 

 

 

 

 

 

 

 

Ser preparado para ingressar na Universidade.

 

 

 

 

 

Ser preparado no futuro para ter uma profissão.

 

 

 

Ser preparado para aprender coisas práticas para o seu dia a dia.

outros.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Nº Entrevistado

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Nessa escola, você espera.

 

60%

 

 

 

22%

 

 

 

12%

 

 

 

6%

 

 

 

50

 

 

 

Total

100%

 50

No quadro nº 14 Foram apurados de acordo com a pergunta: Nessa escola, você espera. Observou que 60% escolheram: Ser preparado para ingressar na Universidade, 22% Ser preparado no futuro para ter uma profissão, 12% Ser preparado para aprender coisas práticas para o seu dia a dia e 6% outros. Sendo assim percebe-se que 60% dos discentes que corresponde o maior percentual optaram para se ingressar na Universidade 22% se prepara para uma profissão,12% se prepara na pratica para aprender no cotidiano e 6% optaram pelo outro.

QUADRO Nº 15

Perguntas

Ter a chance para aprender.

 

 

 

 

Ter chance de conseguir emprego no futuro.

 

Ter mais possibilidades de ser aprovados no vestibular no futuro.

 

Concluir o Ensino Médio.

 

 

 

Aprender coisas diferentes de outras escolas.

 

Nº Entrevistado

Ser estudantes da Escola Prof.ª Elizabet Evangelista Pereira significa para você.

 

24%

 

 

 

 

 

 

 

 

42%

 

 

 

 

 

 

 

 

 

20%

10%

4%

50

Total

100%

50

    No quadro nº 15 a pergunta da questão relacionada sobre Ser estudantes da Escola Prof.ª Elizabet Evangelista Pereira significa para você. Foram obtidos os seguintes resultados, 24% conforme a pergunta relacionada ter a chance para aprender,42% a maior porcentagem disseram que espera ter chance de conseguir emprego no futuro, 20% pretende ter mais possibilidades de ser aprovados no vestibular no futuro, 10% espera concluir o Ensino Médio e 4% optaram para aprender coisas diferentes de outras escolas. Sendo assim observa-se que a chance de conseguir emprego no futuro é o que os discentes pretendem.

QUADRO Nº 16

Perguntas

 

Explicar assunto novo.

 

 

 

 

Fazer leitura em grupo.

 

Acompanhar suas tarefas.

 

 

Esclarecer as suas dúvidas.

 

 Fazer revisão dos assuntos.

 

Nº Entrevistado

Durante as aulas que teve na vida escolar seus professores, de maneira geral, dedicava a maior tempo do trabalho a:

 

46%

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

22%

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

16%

4%

12%

50

Total

100%

50

    No quadro nº 16 a pergunta da questão relacionada sobre: Durante as aulas que teve na vida escolar seus professores, de maneira geral, dedicava a maior tempo do trabalho, foram obtidos os seguintes resultados, 46% escolheram  Explicar assunto novo sendo a maior porcentagens, 22% optaram pela questão conforme a pergunta relacionada Fazer leitura em grupo, 16% escolheram Acompanhar suas tarefas, 4% sendo a menor porcentagem escolheram Esclarecer as suas dúvidas e 12% optaram por: Fazer revisão dos assuntos.

QUQADRO Nº 17

Perguntas

 

 

 

 

 

 

 

Que os professores sejam qualificados

 

 

 

 

Que disponha de biblioteca com acervo e laboratórios

 

Que seja um ambiente para fazer amigos

 

 

Que ofereça as condições para você realizar o seu sonho

 

Nº Entrevistado

 

 

 

 

 

 

O que é mais importante para você numa Escola?

 

40%

 

 

 

18%

 

 

 

12%

 

 

 

30%

 

 

 

50

 

 

 

Total

100%

 50

No quadro nº 17 Foram apurados de acordo com a pergunta: Observou que 60% escolheram: O que é mais importante para você numa Escola? Observa-se que 40% sendo a maior porcentagem optaram que os professores sejam qualificados, 18% escolheram que disponha de biblioteca com acervo e laboratórios, 12% opinaram que seja um ambiente para fazer amigos e 30% escolheram que ofereça as condições para você realizar o seu sonho, sendo assim percebe-se que a maioria dos alunos sejam qualificados.

QUADRO Nº 18

Perguntas

 

 

 

 

 

 

 

É o meu ideal de trabalho

 

 

 

 

 

Existe mercado de trabalho favorável

 

 

 

 

É o trabalho do meu pai e/ou da minha mãe

 

É uma profissão que dá dinheiro.

 

 

 

 

Nº Entrevistado

 

 

 

 

 

 

Se você já decidiu sobre o seu futuro, o que mais influenciou nesta decisão

46%

 

 

 

 

 

4%

 

 

 

 

 

4%

 

 

 

 

 

46%

 

 

 

 

 

50

 

 

 

 

 

Total

100%

 50

No quadro nº 18 Foram apurados de acordo com a pergunta: Observou que 46% escolheram é o meu ideal de trabalho, 4% existe mercado de trabalho favorável, 4% é o trabalho do meu pai e/ou da minha mãe e 46%. Observamos que 46% estão para as duas questões questão sendo elas: É o meu ideal de trabalho e é uma profissão que dá dinheiro. Também 4% para as questões: Existe mercado de trabalho favorável e é o trabalho do meu pai e/ou da minha mãe.

QUADRO Nº 19

Pergunta

Sim%

Não%

Nº de Entrevistado

O seu pai ou a sua mãe é presente na escola, para ver o seu desenvolvimento escolar?

 

26%

 

 

 

 

 

74%

 

 

 

 

 

50

 

 

 

 

 

Total

100%

50

      Na pergunta do quadro 19, se refere a questão: O seu pai ou a sua mãe é presente na escola, para ver o seu desenvolvimento escolar? Observa-se que 26¨% responderam sim e 74% escolheram não que é o maior percentual. Sendo assim os pais estão ausente na escola.

QUESTÃO Nº 20

Perguntas

 

 

 

 

 

 

Ter uma família unida

 

 

Ter muitos amigos.

 

 

 

Se realizar financeiramente e conseguir tudo o que deseja materialmente

 

Se realizar profissionalmente conseguir tudo o que deseja materialmente

 

 

Realizar os seus sonhos.

 

Nº Entrevistado

O que você considera como sendo MAIS importante para ser feliz

 

46%

 

 

 

 

 

 

 

 

4%

 

 

 

 

 

 

 

 

 

36%

4%

10%

50

Total

100%

50

    No quadro nº 20 a pergunta da questão relacionada sobre: O que você considera como sendo MAIS importante para ser feliz, foram obtidos os seguintes resultados, 46% escolheram ter uma família unida, 4% optaram por ter muitos amigos, 36% disseram que se realizar financeiramente e conseguir tudo o que deseja materialmente, 4% escolheram Se realizar profissionalmente conseguir tudo o que deseja materialmente, 10% optaram por realizar os seus sonhos. Sendo assim a família unida foi ao percentual maior.

METODOLOGIA E DISCUSSÃO DE DADOS

Esta pesquisa realizada visa mostrar e enfatizar o Programa do Novo Ensino Médio e quais os desafios, perspectivas e fatores irão contribuir para o ensino aprendizagem no novo ensino médio. A partir dos dados coletados juntamente com os alunos das diferentes, Modalidades de estudo, Áreas de Conhecimento e disciplinas irão mapear através do questionário o funcionamento do ensino nesta modalidade na aprendizagem e a importância para a formação do indivíduo. O estudo foi realizado por meio de perspectiva qualitativa, que possibilitou problematizar uma temática do contexto presente, levantar novas informações e apontamentos sobre a temática. Desse modo, a pesquisa qualitativa trabalha questões mais particulares das ciências sociais que não podem ser quantificadas (MINAYO, 2001).A presente investigação se caracteriza como um estudo de caso sobre o Novo Ensino Médio, referente à realidade dos protagonistas da escola Prof.ª  Elizabet Evangelista Pereira, localizada no Município de Rosário Oeste – Mato Grosso do Brasil. O estudo de caso constitui-se de produção e análise de informações de um determinado indivíduo, família ou grupo, buscando estudar aspectos diversos, por meio da investigação em questão (PRODANOV; FREITAS, 2013). Neste viés, o estudo utilizou-se das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação para a produção dos dados da pesquisa, por meio da aplicação de um questionário para alunos do Novo Ensino Médio Integral e Parcial. Segundo Chaer, Diniz e Ribeiro (2011, p. 260): “o questionário é uma técnica que servirá para coletar as informações da realidade, tanto do empreendimento quanto do mercado que o cerca”. Dessa forma, os estudantes que participaram dessa pesquisa, destacaram suas reflexões e análises a respeito da reforma do Ensino Médio. Assim, a análise de dados teve um cunho subjetivo por meio de ferramentas descritivas que permitiram compreender de forma mais próxima da realidade as percepções e análises dos participantes do estudo (REIS; REIS, 2002). A forma mais comum para coletas de dados é a pesquisa por meio de questionário. Portanto usamos este método para podermos desenvolver este trabalho de maneira qualitativa e quantitativa. Entrevistamos 50 alunos da modalidade Integral e Parcial do Novo Ensino Médio sendo só os primeiros anos com 20 questões. Para enriquecer este trabalhos buscamos informações através de questionários  com a Coordenadoria do Ensino Médio da SEDUC-MT cujo responsável o Sr Pedro Araújo Campos que nos trouxe um excelente conhecimento em relação ao terma abordado, a DRE- DIAMANTINO-MT, contribuiu com o conhecimento para esta nova etapa de aprendizagem e desenvolvimento da escola, comentou sobre os desafios e expectativa do Novo Ensino Médio, todas essas contribuições serviu para nortear o nosso trabalho Estes dados nos ajudam a desenvolver um perfil do tema “Uma Abordagem  e desafios e expectativas do Novo Ensino Médio” da Escola Estadual Prof.ª Elizabet Evangelista Pereira.

  As perguntas são voltadas para os alunos, tendo como objetivo fazer uma análise exploratória dentre as ferramentas oferecidas, capaz de oferecer apoio   ao professor da educação básica em sua sala de aula seguindo uma abordagem, tendo importância para o cotidiano do aluno, a forma de como trabalhar e como gostaria de explorar esse conhecimento e observar as maiores dificuldades diante desta modalidade para as disciplinas. Como se vê espera-se que todos os desafios e expectativa deste novo ensino seja satisfatório e gratificante.

METODOLOGIA

     A forma mais comum para coletas de dados é a pesquisa por meio de questionário. Portanto usamos este método para podermos desenvolver este trabalho de maneira qualitativa e quantitativa. Entrevistamos 50 das modalidades Integral e Parcial do Ensino Médio. Estes dados nos ajudam a desenvolver um perfil do tema Uma Abordagem de desafios e perspectivas para o Novo Ensino Médio Ensino da Escola Estadual Prof.ª Elizabet Evangelista Pereira.

    As perguntas são voltadas para os estudantes tendo como principal objetivo do Novo Ensino Médio é se adequar as necessidades contemporânea de uma formação integral que contemple as competências essenciais do século XXI, fazer uma análise exploratória dentre as ferramentas oferecidas de forma garantir a aprendizagem, capaz de oferecer ao discentes da educação básica em sua sala de aula seguindo uma abordagem do Novo Ensino Médio tendo importância para o cotidiano do aluno, a forma de como trabalhar e como gostaria de explorar esse conhecimento e observar as maiores dificuldades diante desta modalidade para as novas disciplinas que estão inseridas. Para os estudantes as perguntas fazem referências ao novo  ensino e seus aplicativos na busca do desenvolvimento de sues conhecimento e ensino/aprendizagem dos discentes para que possam trabalhar em grupo e compartilharem conhecimento, sendo assim para que o professor possa desempenhar um bom trabalho e a utilização da sua experiência para melhor desenvolver o conteúdo e o relacionamento com dia a dia do estudante neste tudo muito novo.

 

INTERVENÇÃO PEDAGOGICA NO NOVO ENSINO MÉDIO

Os desafios do novo ensino médio aumentaram a necessidade de ações de intervenção pedagógica nas escolas. Longe do ambiente controlado da sala de aula, a dificuldade de concentração e de absorção do conhecimento aumentou. Para reduzir as dificuldades de aprendizagem dos alunos na educação, as escolas devem investir em alternativas de ensino eficazes, como a tutoria e ampliar a atenção para os alunos, com acompanhamentos constantes. Selecionar algumas propostas de intervenção pedagógica que podem ser utilizadas tanto para salas de aula. Adotar ações de intervenções pedagógicas para aula. Após identificar as principais dificuldades de aprendizagem dos alunos, é importante conhecer as ações de intervenção pedagógica elencamos algumas sugestões que podem ser aplicadas em aulas. As intervenções são necessário parao reforço escolar, desse modo, é uma aula mais personalizada, da qual depende do objetivo do aluno e quais aptidões precisa focar e desenvolver. Essas aulas tem que se adaptar ao ensino e ritmo do aluno. O ideal é que exista um diálogo entre professor e aluno, pois as aulas são um momento de suporte ao aluno

AULAS DE REVISÃO

As aulas de revisão são o modelo de intervenção pedagógico mais conhecido e aplicado. O objetivo das aulas é atender os conteúdos e temáticas que os alunos têm mais dificuldade. É importante que o professor busque abordagens diferentes para ensinar o assunto. Dessa forma, a revisão pode apresentar resultados interessantes para os alunos que não aprenderam de primeira. Em aulas remotas, a utilização de vídeos é uma ótima alternativa de trazer novos elementos para apresentar o conteúdo para os alunos, com o auxílio de recursos visuais e sonoros.

 PLANTÃO DE DÚVIDAS

O plantão de dúvidas é uma ferramenta muito útil para ações de intervenção pedagógica. Em um espaço dedicado para atendimento individual, os estudantes podem tirar dúvidas com professores sobre a disciplina, conteúdo ou exercícios específicos. O plantão ajuda no desenvolvimento de uma rotina de estudo dos estudantes, e o ideal é que ele acompanhe todo o ano letivo, não se restringindo ao suporte para as avaliações. A atividade pode ser realizada tanto em encontros presenciais, com salas de aula ou espaços reservados na escola, ou através de ferramentas virtuais.

HORA FUNÇÃO PEDAGÓGICA - HFP

A hora função pedagógica é uma carga horaria que a escola da modalidade integral proporciona exatamente para ser trabalhado a aprendizagem dos alunos e hora-atividade oportuniza ao professor a condição necessária para o estudo, a discussão, a pesquisa e a publicação em educação. Esta condição é fundamental para que a construção do conhecimento em educação tenha, como ponto de partida, a realidade da sala de aula da Educação Básica.

 Art. 3º A hora-atividade é o período em que o professor desempenha funções da docência, reservado a estudos, planejamento, reunião pedagógica, atendimento à comunidade escolar, preparação de aulas, avaliação dos alunos e outras correlatas, devendo ser cumprida integralmente no local de exercício.

 

Lei 13.807/2002

Art. 3º A hora-atividade é o período em que o professor desempenha funções da docência,

reservado a estudos, planejamento, reunião pedagógica, atendimento à comunidade escolar,

preparação de aulas, avaliação dos alunos e outras correlatas, devendo ser cumprida

integralmente no local de exercício.

Lei Complementar 103/2004

Art. 3º PRINCÍPIOS E GARANTIAS

XI – período reservado ao Professor, incluído em sua carga horária, a estudos, planejamento e

avaliação do trabalho discente.

CONCLUSÃO

Esta investigação buscou compreender os desafios e as perspectivas dos discentes frente a reforma do Ensino Médio. Para isto, aplicamos um questionário aos estudantes da Escola de Ensino Médio, localizada no Município de Rosário Oeste, Mato Grosso, Brasil. Foi possível notar que há fundamentos teóricos que foram a base dessa pesquisa que têm reflexões e apontamentos bem distintos dos pensamentos dos discentes. Percebe-se que os professores desconhecem a lei 13.415/17, que será implantada no próximo ano letivo, que traz mudanças na vida escolar dos alunos e professores. Percebemos que não houve uma discussão ampla e efetiva sobre a reforma do Ensino Médio, seus impactos positivos e negativos para a educação como um todo e, principalmente, para os docentes e discentes. Outro ponto que merece destaque é a preocupação de que com essa reforma os discentes precisam escolher uma área do conhecimento para seguir sua trajetória formativa e essa fase da vida, a adolescência, é um período de muitas incertezas e mudanças para terem a difícil decisão. Com a reforma do ensino médio tendo como desafios e perspectivas a partir do olhar docente de escolher uma área para seguir. Assim, é algo que precisa ser repensado e analisado, pois os jovens muitas vezes não têm a maturidade necessária para escolher algo tão importante para suas vidas. Refletimos ainda que não houve um consenso entre os docentes em relação às perspectivas com reforma. Alguns veem como algo positivo, mas muitos docentes têm receios em certos pontos em virtude de ser algo novo e apresentar algumas fragilidades em sua estrutura organizacional. Por fim, reiteramos que é fundamental ampliar as discussões e formações sobre a implantação da reforma do Novo Ensino Médio nas escolas e nos sistemas de ensino, para desta forma minimizar os impactos que a reforma trará para a educação como um todo e para os discentes e docentes que serão os mais prejudicados com essas novas mudanças que irão ocorrer com o currículo e a estrutura do Ensino Médio.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

As reflexões realizadas no presente estudo delimitaram as características básicas que fundamentam e regem a atual reforma do ensino médio, sancionada por meio da Lei nº 13.415/2017. A este respeito, dentre as informações enfatizadas, verificou-se que a proposição de uma educação integral é expressa na referida reforma e sobre tal fato, depara-se com importantes contradições, isso porque o novo ensino médio em muitos aspectos se contradiz com o conceito fundamental de uma educação integral; sendo assim, o uso da expressão no texto da Lei se limita à compreensão de “ensino integral” como extensão das horas letivas. O Brasil é um país relativamente povoado, aliado a isso, há uma grande variedade de aspectos socioeconômicos, tecnológicos e até culturais que influenciaram e continua a influenciar no processo educacional no Ensino Médio. Por sua vez, o mercado de trabalho é muito complexo e encontra-se em constante evolução. As Escolas de Ensino Médio, por meio da reforma realizada, trazem uma misto correlacional entre a busca de conhecimento e os aspectos profissionais, em que, devem orientar nesse sentido a ações de professores a partir desse ano de 2022.  Nesse contexto, acredita-se que a então atual reforma possui enfoque em formação mais voltada ao desenvolvimento de habilidades e competências técnicas e menos propedêutica, ou seja, não mais voltado à preparação para uma especialização posterior ou ao exercício cotidiano. Chamo atenção para a necessidade de reflexão enquanto aos termos de implementação da política do Novo Ensino Médio. Há desafios que surgem, de forma clara, quanto à não preparação dos docentes para aplicar o novo formato do Ensino Médio, com os itinerários formativos e não mais divididos por disciplinas, e sim por áreas do conhecimento. Ao pensar nos impactos dessa não preparação, nos damos conta do desafio de reformulação dos projetos políticos pedagógicos, a qual precisa acontecer em totalidade e imediatamente. Além disso, deparamo-nos com a necessidade de reformulação da grade curricular dos cursos de Licenciatura, que precisarão passar a ensinar esse novo modelos em tempo hábil de elaboração do currículo.

Concluímos que o novo ensino médio proposto inclui bases teóricas  de conceitos básicos necessários para aquisição de uma educação integral, o que resulta privação do indivíduo quanto ao desenvolvimento em diversos âmbitos da vida e representa importante contradição na reforma proposta primariamente, representando uma barreira que requer discussões futuras as quais procurem propor soluções viáveis de todos os impasses verificados. Diante das mudanças do Ensino Médio, os agentes escolares devem se esforçar para se aprofundar no assunto. Dessa maneira, será possível se adequar o quanto antes e ofertar um processo de ensino e aprendizagem condizente com as novas diretrizes do MEC. Assim, ficará mais simples superar os desafios do Novo Ensino Médio e suas transformações. O caminho até alcançar as metas e objetivos é longo e cheio de obstáculos, por isso, é essencial se preparar e atuar com antecedência para oferecer o sistema educativo previsto pela BNCC.

REFERENCIAIS

Documento de referências curricular para o Estado de Mato Grosso- DRC- MT, 2018.

ROCHA E SILVA, D. E. et al. O novo Ensino Médio no contexto brasileiro: Perspectivas e Reflexões do desempenho escolar nas disciplinas de Português e Matemática. Research, Society and Development, [S.l], v. 10, n. 6, 2021. Disponível em https://rsdjournal.org /index.php/rsd/article/view/15614. Acesso em 03/02/2022.

Centro de Referência em Educação Integral

Educacaointegral.org.br/reportagens/novo-ensino-medio-entenda=os-itinerarios-formativos/

COLL, César et al. Os Conteúdos da Reforma. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.

DEWEY, John. As ocupações construtivas in Como Pensamos. 4. Ed.(esgotada),

São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1979.

FRANKENBERG, Louis. Seu tempo é curto. Revista Exame. São Paulo, p.178, 22

mar. 2000.

HERNÁNDEZ, Fernando. Transgressão e mudança na educação. Porto Alegre:

Artes Médicas, 1998

HERNANDEZ, Fernando; VENTURA, Montserrat. A Organização do Currículo

por Projetos de Trabalho. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.

KIYOSAKI, Robert T., LECHTER, Sharon L. Pai rico pai pobre: o que os ricos

ensinam a seus filhos sobre dinheiro. 14. ed. Rio de Janeiro: Campos, 2000.

POLYA, G.. A arte de resolver problemas. Rio de Janeiro: Interciência, 1978. ANEXO

QUESTIONÁRIO DE EXPECTATIVA

DO ESTUDANTE

 

Caro estudante

 Apresentamos a seguir um questionário que tem como objetivo orientar quais ações poderá apoiar para você seja assertivo em seus estudo do Novo Ensino Médio com perguntas cujas respostas são muito importantes para que possamos orientar o projeto escolar da nossa Escola  Unidade Plena do Novo Ensino Médio das Modalidades Integral e Parcial.

                                                                                                                             Obrigada!

 

           QUESTIONÁRIO DE ESCUTA DA EXPECTATIVA DO ESTUDANTE

 

Pedimos a sua atenção ao responder as perguntas. (Escolha apenas 1 alternativa)

1º- Qual é a sua Turma.

(      )  1º A – Integral

(      ) 1º-  A Parcial

(     ) 1º B- Integral

(     ) 1º C- Integral

(    )  1º D- Integral

2º- Período:

(   ) Manhã

(   )  Tarde

(    )  Noite

(    )  Integral

3º- Tipo de Modalidade´:

(   ) Escola em tempo Parcial

(    ) Escola em tempo Integral

4º- O Novo Ensino Médio é um Projeto novo para todos corpo docente e também discente. No ano 2022 que já está participando e conhecendo este Projeto do Novo Ensino Médio, como você espera em sua expectativa que seja:

(    ) bom

(    ) ótimo

(    ) regular
(    ) excelente

(     ) ruim
5º- Como o corpo docente está se adaptando a essa nova realidade?

(  ) bom

(  ) ótimo

(   ) excelente.

(     ) ruim

6º- Qual a carga horária que você estuda no novo Ensino Médio?

(   ) 800hs

(    ) 1000hs

(     ) 1200hs

(     ) outros

7º- Enquanto a nova disciplina TRILHAS, qual é a sua opinião enquanto o desenvolvimento dos professores. As aulas estão sendo:

(    ) ótimas

(     ) atrativas

(     ) motivadas

(     )   desmotivados

(     ) ruim

8º- Você já conhecia o novo ensino médio ou é algo novo?

(      ) sim                                    (    )  não

9º- Você já tem ideia de qual será o seu Projeto de Vida?

(    ) sim já tenho ideia

(  ) não tenho ideia

(  )  já pensei em alguma coisa, mas não tenho muita certeza.

10º- No Novo Ensino Médio, você terá a possibilidade de aprofundar seus estudos na área do conhecimento que você mais gosta. Esses conhecimentos fazem parte do Itinerários formativos. O que você gostaria de estudar ao longo dos 3 anos de Ensino Médio?

(     ) Estudar mais Educação Financeira

(   )   Merca e Moeda Virtual

(    )    Divulgação dos negócios

11º- As Áreas do conhecimento que você poderá escolher para ter mais aulas durante o 2º ano. Qual seria a primeira opção para seu Itinerário formativo?

(    )  Área de Ciências da Natureza e suas tecnologias. Nesse Itinerário você irá aprofundar seus conhecimentos nas disciplinas de Biologia, Física e Química.

 (    ) Área de Ciências da Natureza e suas tecnologias. Nesse Itinerário você irá aprofundar seus conhecimentos nas disciplinas de Geografia, História, Sociologia e Filosofia.

(    ) Área de Ciências da Natureza e suas tecnologias. Nesse Itinerário você irá aprofundar seus conhecimentos nas disciplinas de Arte, Língua Portuguesa, Língua Inglesa e Educação Física.

(    ) Área de Ciências da Natureza e suas tecnologias. Nesse Itinerário você irá aprofundar seus conhecimentos nas disciplinas de Matemática.

12º- Qual a sua segunda opção?

(    )  Área de Ciências da Natureza e suas tecnologias. Nesse Itinerário você irá aprofundar seus conhecimentos nas disciplinas de Biologia, Física e Química.

 (    ) Área de Ciências da Natureza e suas tecnologias. Nesse Itinerário você irá aprofundar seus conhecimentos nas disciplinas de Geografia, História, Sociologia e Filosofia.

(    ) Área de Ciências da Natureza e suas tecnologias. Nesse Itinerário você irá aprofundar seus conhecimentos nas disciplinas de Arte, Língua Portuguesa, Língua Inglesa e Educação Física.

(    ) Área de Ciências da Natureza e suas tecnologias. Nesse Itinerário você irá aprofundar seus conhecimentos nas disciplinas de Matemática.

(   ) Não tenho segunda opção.

13º- Porque motivo você selecionou essas opções de Itinerários Formativos?

(   ) Porque eu quero me preparar para o vestibular.

(  ) Porque eu quero me preparar para ingressar no mundo do trabalho de maneira mais qualitativas.

(  ) Porque eu quero estudar as disciplinas que mais gosto.

(   ) outros.

14º- Nessa escola, você espera.

(  ) Ser preparado para ingressar na Universidade.

(   ) Ser preparado no futuro para ter uma profissão.

(   ) Ser preparado para aprender coisas práticas para o seu dia a dia.

(   )   outros.

15º- Ser estudantes da Escola Prof.ª Elizabet Evangelista Pereira significa para você.

(   )  Ter a chance para aprender.

(    )   Ter chance de conseguir emprego no futuro.

(  ) Ter mais possibilidades de ser aprovados no vestibular no futuro.

(   ) Concluir o Ensino Médio.

(    ) Aprender coisas diferentes de outras escolas.

16º- Durante as aulas que teve na vida escolar seus professores, de maneira geral, dedicava a maior tempo do trabalho a:

(   ) Explicar assunto novo.

(  ) Fazer leitura em grupo.

(  ) Acompanhar suas tarefas.

(  ) Esclarecer as suas dúvidas.

(   )  Fazer revisão dos assuntos.

17º-O que é mais importante para você numa Escola?

(  ) Que os professores sejam qualificados

(  ) Que disponha de biblioteca com acervo e laboratórios

(   ) Que seja um ambiente para fazer amigos

(   ) Que ofereça as condições para você realizar o seu sonho

18º- Se você já decidiu sobre o seu futuro, o que mais influenciou nesta decisão.

(    )  É o meu ideal de trabalho
(     ) Existe mercado de trabalho favorável

(     ) É o trabalho do meu pai e/ou da minha mãe

(    ) É uma profissão que dá dinheiro.

19º- O seu pai ou a sua mãe é presente na escola, para ver o seu desenvolvimento escolar?

(   ) Sim                                    (    )  Não

20º- O que você considera como sendo MAIS importante para ser feliz

(    ) Ter uma família unida

(    ) Ter muitos amigos.

(     ) Se realizar financeiramente e conseguir tudo o que deseja materialmente

(     ) Se realizar profissionalmente

(      ) Realizar os seus sonhos.

Agradecemos a participação e colaboração de todos vocês para esta escuta de grande importância.

TERMO DE AUTORIZAÇÃO DE IMAGEM E SOM

Eu,__________________________________________________________________, nacionalidade _______________, estado civil ________________, portador da Cédula de identidade RG nº.__________________, inscrito no CPF/MF sob nº _________________________________, residente à Av./Rua ___________________________________, nº. _________, município de ________________________________, unidade federativa de Mato Grosso, AUTORIZO o uso de minha imagem em todo e qualquer material entre imagens de vídeo, fotos e documentos, para ser utilizada na Pesquisa Cientifica, intitulado ”Os Desafios e Perspectiva do Novo Ensino Médio”. A presente autorização é concedida a título gratuito, abrangendo o uso da imagem acima mencionada em todo território nacional, das seguintes formas: (I) material impresso; (II) home page; (III) mídia eletrônica (vídeo-tapes, internet, televisão, cinema, entre outros).

Fica ainda autorizada, de livre e espontânea vontade, para os mesmos fins, a cessão de direitos da veiculação das imagens não recebendo para tanto qualquer tipo de remuneração.

Por esta ser a expressão da minha vontade declaro que autorizo o uso acima descrito sem que nada haja a ser reclamado a título de direitos conexos à minha imagem ou a qualquer outro, e assino a presente autorização em 02 vias de igual teor e forma.

 

__________________________, dia _____ de ______________ de _________

 

___________________________________________________

(Assinatura)

Nome:

Telefone p/ contato:

CONVITE

Bom dia, Senhor Pedro Campos da Coordenadoria do Ensino Médio Educação do Estado de Mato Grosso (SEDUC), conforme o convite que estou lhe  enviando segue as questões que estão relacionados ao Novo Ensino Médio, quanto a forma de nos apresentar fica ao critério do senhor. Estas respostas irão enriquecer o nosso Artigo é muito importante para o nós professoras da Escola Prof.ª Elizabet Evangelista Pereira – Rosário Oeste- MT.                     

             QUESTIONARIOS PARA RESPONDER

1º- O Senhor que nos representa no Estado na Área da Educação da SEDUC, que poderá estar nos respondendo , que o ano 2020 e 2021 foi bastante crucial tanto para professores, alunos e para os pais com isso houve uma mudança negativa na aprendizagem, mas com esse Novo Ensino Médio que nos trouxe um grande desafio mas ao mesmo tempo uma conquista.

    Para o senhor O que é um Novo Ensino Médio e quais são os desafios e as perspectivas que vamos enfrentar nesta caminhada?

 2º-Para o senhor qual é a principal mudança no Novo Ensino Médio?

3º- Os professores com todas habilidades e competências que possui o senhor acredita que estão preparados para enfrentar esta mudança? Terão cursos de aperfeiçoamento?

4º-Com o Novo Ensino Médio, quais são os benefícios para os estudantes com a nova organização curricular?

5º- Qual é o principal objetivo de toda mudança no Ensino Médio? E qual a expectativas para o de ensino?

6º-Nós ainda estamos vivendo uma época considerado incomum que a COVID-19 afetou todos os níveis desde 2020, na educação não foi diferente que percebemos que o ensino não esta adequado, percebe-se pelas avaliações externas, porém com tudo isso nós professores acreditamos que essa mudança na carga horaria, Projeto de Vida, Trilha de Aprofundamento e Eletiva veio para fortalecer as demais disciplinas principalmente as mais cobradas que são Língua Portuguesa e Matemática.

  Quais são as expectativas para essas mudanças no ensino?

7º- Ainda é preciso ter Licenciatura para dar aulas no Novo Ensino Médio ou basta ter “notório saber”?

8º- O senhor concorda que a pandemia a COVID-19, que foi responsável pel queda de aprendizagem e com a proposta do Programa do Novo Ensino Médio poderá reverter a situação no ensino?

9º- Para atuar na Educação Básica a formação para os professores é muito importante. Como será essa capacitação para nos preparar e adequar com segurança nesse sistema do Novo Ensino Médio?

10º Para finalizar o senhor concorda que os alunos do Ensino Médio estão preparados para enfrentar estas mudanças no ensino, principalmente no Estado de Mato Grosso?

     Desde já agradecemos a atenção.

               Muito Obrigado!

AULAS DE TRILHA DE APROFUNAMENTO DA MATEMETICA

EDUCAÇÃO FINANCEIRA

PREPARANDO SALADA DE FRUTA

 

 

TRABALHANDO A TRILHA

RESULTADOS DAS AULAS COM O 1º ANO B DO ENSINO MEDIO