Buscar artigo ou registro:

 

 

EDUCAÇÃO ALÉM DAS TEORIAS

Marta Santana de Pinho Scardua[1]

Nelcy de Souza[2]

Raquel Machado Santana[3]

Roseli de Souza[4]

 

RESUMO

Esta pesquisa tem como objetivo primordial ressaltar as ações pedagógicas realizadas na Escola Estadual Ana Maria Tissiani de Oliveira, criada para atender os alunos que após concluir o ensino fundamental não tinham garantia nenhuma na continuidade nos seus estudos. As ações pedagógicas desenvolvidas na unidade escolar visa propiciar melhorias nas condições de ensino da escola existente no assentamento buscando assim novas perspectivas e ideias voltadas para educação no campo. Todas as ações pedagógicas são norteadas pelos princípios da educação inclusiva, buscando o ensino de qualidade para todos atendendo assim aos anseios da educação no campo, assim sendo, objetiva também formar cidadãos capazes de construírem sua própria identidade, conhecimento e sua própria cidadania, tendo uma educação do campo no campo e para o campo, fortalecendo esses familiares no campo. Numa perspectiva crítica de currículo, a organização curricular tem relação com a condição de classe social do sujeito e com as relações de poder e controle que se estabelecem. Portanto, não é apenas uma defesa ao integrado, mas pensar na relação entre organização curricular e estratificação social. Portanto, para chegarmos a uma educação libertadora, é necessário que vinculemos o nosso trabalho de sala de aula com a transformação social. E esta vai além do espaço escolar, pois tudo isso significa entender o contexto social do ensino. Entender o contexto social do ensino também significa vivenciar a educação inclusiva respaldada na formação do cidadão capaz de compreender a globalização respeitando todos os parâmetros de preservação e sustentabilidade ambiental. Para tanto, a Educação do campo deve ter propostas pedagógicas que valorizem, na organização do ensino, a diversidade cultural e os processos de interação e transformação do campo, por isso a escola também oferta a EJA Campo/ pedagogia por alternância. O acesso ao avanço científico e tecnológico contribuindo assim, para a melhoria das condições de vida no campo. Ainda estamos construindo a Educação do campo, tem muito que melhorar, mas a cada instante estamos construindo um trabalho melhor.

 

Palavras-chaves: Ações pedagógicas. Educação no Campo. Diversidade. Uso Tecnológico.

 

ABSTRACT

This research has as main objective to emphasize the pedagogical actions taken in the State School Ana Maria de Oliveira Tissiani designed to meet the students after completing the elementary school had no guarantee continuity in their studies. Pedagogical actions developed in the school unit aims to provide improvements in teaching conditions existing school in the settlement seeking new perspectives and ideas focused on education in the field. All educational activities are guided by the principles of inclusive education, seeking to quality education for all thus meeting the aspirations of education in the field, therefore, aims also form citizens capable of building their own identity, knowledge and their own citizenship, having a field of education in the field and to the field, strengthening these family members in the field. A curriculum critical perspective, the curriculum organization is related to the social class condition of the subject and relations of power and control that are established Therefore, it is not only a defense to the integrated, but think of the relationship between curriculum organization and social stratification So to reach a liberating education, it is necessary that vinculums our classroom work with social transformation. And this goes beyond the school environment because all this means understanding the social context of teaching. Understand the social context of teaching also means experiencing inclusive education supported the formation of citizens able to understand globalization respecting all parameters of conservation and environmental sustainability. Therefore, the education field must have pedagogical proposals that value in the organization of education, cultural diversity and the processes of interaction and transformation of the field, so the school also offer the EJA Field / pedagogy by alternation. Access to scientific and technological progress thus contributing to the improvement of living conditions in the field. We are still building the education field, it has a lot to improve, but at every moment we are building a better job.

 

Keywords: pedagogical Actions. Education in the field. Diversity. Technological Use.

 

INTRODUÇÃO

 

A vida no campo também ensina. Esse é o preceito básico da Pedagogia de Alternância, proposta usada em nossa escola. A iniciativa partiu da grande demanda de jovens e adultos, querendo estudar, que por motivos distintos não tiveram o privilegio de continuar seus estudos, relatam que não tem condições de irem ao centro urbano para estudarem, tampouco frequentar a escola do campo regular, pois os mesmos são pequenos agricultores e trabalham em suas propriedades, dificultando assim a permanência dos mesmos numa escola regular, uma vez que a Lei Federal n. 9394/96- LDB no seu artigo 23 dispõe que a educação básica poderá ser organizada em alternância, A Seduc adota a Alternância Integrativa Real ou Copulativa conforme recomenda a Resolução CNE/CEB N. 001/2006. Considera-se uma Alternância a realização integrada de um tempo/espaço escola (também chamado sessão) com um tempo/espaço/comunidade (também chamado de estadia), o educando aplica os conhecimentos científicos trabalhados com os professores em sala de aula e desenvolverá de forma individual ou coletiva as atividades propostas no tempo escola, com acompanhamento dos professores.

Diante de uma rotina tão distinta, o trabalho dos professores também muda bastante, os mesmos elaboram seus planos de aula e projetos e, eventualmente, visitam as comunidades atendidas pela escola. "A visita é fundamental para o professor saber o que pode ou não exigir do aluno enquanto está em casa", É preciso sempre pensar em atividades flexíveis, aqui as atividades servem de fio condutor, normalmente os professores pensam em temas que possa ser visto na prática.

A educação do campo tradicional parte de uma proposta pedagógica idealizada para o meio urbano transmitindo conteúdos, valores de cidadãos que não têm ligação com o meio onde está localizada a escola. A proposta de educação da nossa escola parte da necessidade de estar diretamente relacionada ao seu meio e voltar-se à solução dos problemas aí evidenciados, pois acreditamos em uma educação do campo que não seja discriminatória e elitista como as tradicionais e que atenda a essa significativa população rural constituída por pequenos proprietários.

A escola Ana Maria Tissiani de oliveira atende toda a parte legal, bem como a pedagógica, os professores participam da mesma capacitação oferecida aos demais professores da escola.

Na Pedagogia da Alternância a sabedoria prática e a teoria se juntam. A alternância ajuda a aprofundar constantemente fatos, acontecimentos que ocorrem no dia-a-dia da família, da comunidade, do país e do mundo em geral. A Alternância ajuda a valorizar o trabalho prático manual do agricultor como forma de reconhecer na cultura camponesa um expoente de valor universal, indispensável ao desenvolvimento equilibrado de todas as sociedades, passado e presente.

Neste artigo serão colocadas as perspectivas que destacam a diversidade, assim como as ações pedagógicas da Educação do Campo, a dicotomia entre teoria e prática, vida e escola, trabalho intelectual e manual que impregna todos os segmentos da sociedade atual é intermediado na Pedagogia da Alternância através da dialética ação/reflexão, fazendo uma ponte, entre o saber elaborado cientificamente e o saber popular, através de um método próprio da Pedagogia da Alternância.

 E tem como objetivo compreender como ocorre a educação do campo, no e do campo, o estudante através da Alternância busca perspectivas, avalia melhor seu conhecimento, seu saber fazer, é estimulado a tomar posições pessoais e inovar. Participam diretamente do ensino na escola, trazendo do seu meio as indagações e inquietações, devido a essa organização em Alternância. O interesse do estudante surge se desenvolve e se torna permanente, levando-o a uma ação responsável, pois começa a perceber os problemas da comunidade como problemas seus, se organiza, assume, engajando-se na coletividade para encontrar alternativas.

 

  1. DESAFIOS ENCONTRADOS NA REALIDADE ESCOLAR DO CAMPO

 

Diante do exposto é impossível não aceitar a importância das constantes transformações pelas quais o mundo vem passando. Como educadores e indivíduos temos a necessidade de nos adaptarmos a essas inovações, tentando compreendê-las, incorporá-las, socializando experiências e introduzindo essas transformações, no âmbito educacional de modo a contribuir na melhoria da qualidade dos processos de ensino aprendizagem e práticas docentes.

A Escola tem um papel fundamental na formação de um indivíduo. A formação desse novo sujeito implica numa escala de valores éticos, de inclusão, de cooperação, de justiça, de aceitação do diferente e de transformação pessoal e social. A Escola é esse canal. Se acreditarmos que por meio da Educação o Ser Humano se transforma, aí teremos a confiança de estarmos no caminho certo.   As ações pedagógicas desenvolvidas na   Escola Estadual Ana Maria Tissiani de Oliveira, também enfrenta essa nova realidade da globalização, isso significa ter como perspectiva cidadãos abertos e conscientes, que saibam tomar decisões e trabalhar em equipe. Para romper as dificuldades encontradas nessa perspectiva da informática. Na educação do campo é um pouco complicada a acessibilidade a internet, pois foge um pouco da realidade da globalização por falta de equipamentos, mesmo assim a equipe gestora busca romper com essas dificuldades indo em busca de soluções, isto é, das ferramentas necessárias para que ocorra o desenvolvimento e o uso dessa tecnologia. No desenvolver das ações pedagógicas implantamos planos de trabalhos flexíveis na identificação dos recursos necessários (disponíveis e a providenciar) para implementar ações coerentes com o projeto pedagógico, na busca de um clima de cooperação, de diálogo, de respeito mútuo, de responsabilidade e de liberdade que contribua para a construção de conhecimentos e de valores.

Os temas transversais, apresentados nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs, 2004), representam um rico espaço para construir a competência na área da interdisciplinaridade. Nessa perspectiva, o professor cria ambientes de aprendizagem interdisciplinares, propõe desafios e explorações que possam conduzir a descobertas e promove a construção do conhecimento utilizando o computador e seus programas (software) para problematizar e implementar projetos.

A informática então, a serviço de um projeto educacional, propicia condições aos alunos de trabalharem a partir de temas, projetos ou atividades extracurriculares. O computador é apenas e tão somente um meio onde desenvolvemos inteligência, flexibilidade, criatividade e inteligências mais criticam. Se a educação se esgotar no processo de transmissão dos conhecimentos e dos valores criados por gerações passadas sem a elaboração de conhecimentos novos, sem questionamento de valores, sem inventividade e inovação, não teremos evolução cultural, social, tecnológica e educacional.

Como toda tecnologia, a introdução dos computadores na educação apresenta aspectos positivos e negativos. Para que uma instituição escolar introduza a informática, é preciso ter em primeiro lugar um plano pedagógico, onde serão discutidos os objetivos de sua utilização como ferramenta educativa e a escolha do software educativo que possa ser usado para ajudar a atingir mais fácil e eficientemente os objetivos educacionais, não deixando, portanto, que o computador se torne um brinquedo.

 

A escola precisa de professores capacitados e disponibilizados a encarar esse novo ícone que é a informática educativa sem medo de que algum dia seja substituído por computadores. É preciso então que haja uma integração entre o meio escolar e o corpo docente, desenvolvendo assim a sociabilidade dos alunos e a familiaridade dos professores com o mundo da tecnologia (PAPERT, 1994).

 

Porém, a introdução de computadores nas escolas é, nem virá a ser, uma solução para os problemas que afligem a educação. O computador não é um ―bicho de sete cabeças e não salvará o ensino. Ele pede educar, mas também deseducar dependendo da maneira como será utilizado. Ele não substitui a inteligência e a criatividade que são inerentes ao ser humanos, apenas às desenvolve.

 

2.1. EDUCAÇÃO E CIDADANIA

 

“O reconhecimento de que há todo um universo de relações cotidianas no interior da escola, sempre ignorado ou subestimado pelas propostas curriculares, permite concluir que ‘não se educa para o futuro”, traduzindo com nitidez uma postura que educa para a percepção da própria realidade (Conforme Parâmetros Curriculares Nacionais).

Qual é então, o papel da escola hoje? Ao tomar consciência de que ‘as práticas pedagógicas são sociais e políticas’ e que “a relação educacional é uma relação política’ temos assim definido o objetivo da escola: a formação da cidadania. Este objetivo é ressaltado e vai sendo coerentemente desenvolvido ao longo do projeto, mas já aparece definido em sua introdução:

“O presente documento propõe um trabalho explícito, específico e sistemático de análise de valores, de aprendizagem de conceitos e práticas e de desenvolvimento de atitudes que favoreçam a convivência democrática e a construção da cidadania. (PCN-Ética...).

A cidadania, portanto, torna-se o eixo da educação escolar, o referencial dos conhecimentos, das práticas e valores que devem orientar o exercício pleno da participação social. Cria-se a figura da escola-cidadã, que sintetiza em si os objetivos, métodos e conteúdos da educação escolar.

 

2.2 EDUCAÇÃO DO CAMPO E NO CAMPO

 

Os temas estudados objetivam desencadear reflexões sobre a aprendizagem e o desenvolvimento humano que se estabelecem nas e pelas interações sociais. Para tanto, apresenta a escola com contexto favorável ao desenvolvimento humano a partir de experiências de infância, juventude e vida adulta, considerando a diversidade dos sujeitos que convivem neste espaço para organização do trabalho pedagógico com foco na aprendizagem e na inclusão de todos. Assim, os textos apresentados pautam se na aprendizagem e em práticas educativas escolares, nos sujeitos de aprendizagem, na relação entre coordenadores e professores no processo de ensino e aprendizagem e na ampliação dos espaços de aprendizagem e de novas possibilidades de atuação do professor na escola.

Uma vez que o campo é local de subsistência de produção, de crescimento e não de atraso e a escola que lá está é parte integrante da comunidade campesina e assim deve ser vivida e construída por todos (professores, alunos, pais e comunidade). É importante ressaltar que a escola do campo cumpra seu dever de educar para além de suas paredes, redimensionando o ato de ensinar: ensinar para o sucesso dos alunos, ensinar para pensar a realidade, ensinar para a transformação social. Para isso faz-se necessário abrir mais espaço de estudo e discussão sobre a educação do campo, mas também urge a necessidade de criar novos tempos e espaços de aprendizagem dentro e fora de sala de aula, favorecendo o diálogo entre os saberes do campo e os saberes escolares.

            É claro que não se muda um paradigma educacional de um dia para outro. Por isso, não basta que a educação do campo seja garantida por lei, que novas escolas sejam construídas e equipadas para que a escola rural se transforme em escola do campo. É preciso uma articulação entre escola e comunidade do campo, entre conhecimento escolar e saberes e fazeres do campo. Nesse contexto trabalhamos com a EJA de maneira diferenciada, com a alternância, atividades extraclasses voltadas para o saber do campo que vão de projetos, aulas de campo que vão de encontro com sua realidade e as problemáticas atuais do mundo globalizado. Trabalhamos na escola os seguintes projetos: Projeto Mato Grosso, Saúde na escola, ERER (educação das relações Etnicorraciais) Contos, cantos e encantos, horta e jardim. Trabalhamos os projetos das seguintes maneiras:

Projeto Mato grosso: Buscamos a valorização da nossa cultura através de vídeos, slides, textos, debates, poesias, seminários, visitas a museus, como a casa memorial em Cuiabá, museu histórico Regional em Cuiabá, trabalhamos extraclasse como: confecção de fuxicos, licores, apás, artesanatos em argila, construção de monjolos e pilão, danças típicas, fabricação de doces...

Projeto Saúde na Escola: gincana da alimentação saudável, compostagem, cuidados com a água, seminários, slides, textos, fabricação de sabão caseiro líquido, combatendo a dengue com registros de alunos limpando seus quintais, o pátio da escola, a importância da preservação das matas ciliares, e o que é feito com o lixo, em andamento como proposta de como resolver a questão da problemática, o que fazer com o lixo do campo? Confecções de tambores para separação do lixo, começamos com essa discussão o ano passado e ainda estamos caminhando em poucos passos devido a complexidade do assunto.

Projeto Cantos, Contos e encantos: Leitura de livros clássicos, seminários, ficha de leitura, através de debates fizemos uma relação entre o local, tempo e o espaço, incentivando a consciência crítica dos nossos educandos através de suas vivencias, teatro, leituras individuais, propor a confecção de livro de contos dos alunos da EJA.

Projeto horta e jardim: compostagem reaproveitamento de pneus, jardinagem, plantas e flores trazidas pelos alunos para plantar sempre trabalhamos na época da chuva devido a escassez de água, tínhamos uma horta, mas tivemos que ceder o espaço para a construção da quadra poliesportiva.

Projeto ERER: trabalhamos os conteúdos com palestras, discussões dos temas sobre racismo, gênero e diversidade, debates e seminários, concurso de redação com o tema ERER (artigo e poesia), teatros, filmes, artesanatos, comidas, plantas medicinais, tanto indígenas como afro descendentes.

A modalidade EJA trabalha com alunos que por muito tempo não tiveram chances de estudar. Portanto, seu ritmo e seu tempo são bem mais lentos dos que os alunos da escola regular, bem como as suas condições físicas (principalmente a visão). A principal dificuldade que encontramos, foi um enorme complexo de inferioridade, justamente por “não ter estudo”.  O primeiro item a ser trabalhado foi a construção ou reconstrução da identidade, que coloca esse aluno em condições iguais às pessoas da cidade, com os mesmos direitos e deveres. Para a construção da identidade a linguagem é fundamental. A primeira coisa que os identifica de maneira pejorativa é o seu modo de falar. A linguística nos assegura que não existe falares errados, mas, sim, diferentes. São as variações linguísticas. Porém é preciso saber que quando eles falam com o gerente de banco, o prefeito, o juiz ou outra autoridade a linguagem tem que ser diferente. Existe uma linguagem certa para cada ocasião. O amor pelo local em que vivem é outro fator para a formação da identidade.  O aluno não pode ter vergonha de dizer que mora no campo, mas ter orgulho disso. A autoestima estava muito baixa. A educação por si só não transforma o mundo, mas, transforma as pessoas que transformarão o mundo.

A Pedagogia da Alternância utiliza-se, também, no processo ensino-aprendizagem, a interdisciplinaridade, fazendo com que os conteúdos das disciplinas sejam trabalhados de forma integrada, isto é, os conhecimentos específicos e gerais trabalhados de forma dialética, visando uma educação que proporcione ao jovem e adultos uma formação técnica e humana, ou seja, de caráter integral.

A Pedagogia da Alternância adotada em nossa escola, podemos dizer que está em muito contribuiu para a melhoria da qualidade de vida dos envolvidos, de suas famílias e de sua comunidade, pois tem possibilitado:

O resgate da autoconfiança e autoestima de agricultor, assumindo a agricultura, enquanto uma importante profissão dentro da economia.

A formação de líderes que atuam na organização dos agricultores

Aos jovens e adultos que já haviam parado seus estudos, um recomeço, com uma educação voltada para a realidade do seu dia a dia;

A melhoria no relacionamento pessoal, pois os jovens e adultos perderam a timidez e mudanças nos hábitos alimentares ou higiênicos;

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

Tendo em vista o que fora refletido anteriormente concluímos, portanto, afirmando que a Pedagogia da Alternância adotada pela Escola Estadual Ana Maria Tissiani de Oliveira, tem contribuído efetivamente para a melhoria da qualidade de vida dos egressos, suas famílias e a comunidade onde a mesma está inserida, pois se trata de uma proposta democrática e participativa, cujo ponto forte é a metodologia dialógica presente entre os agentes envolvidos nesse processo.

É evidente que propostas educacionais como essa deve estar inserida num contexto de desenvolvimento rural do município e contar com a participação ativa de todas as entidades organizadas, pois a escola sozinha não resolverá os diversos problemas enfrentados no meio rural, mas ela pode se constituir em um núcleo central de aglutinação de forças e esforços para a sua resolução.

 Portanto, é preciso entender o verdadeiro sentido da Educação e o papel que esta exerce hoje em nossa sociedade. Não podemos aceitar o fato de que a educação só existe na escola formal tendo como representante máximo o mestre (professor profissional). A educação está presente em todas as nossas ações, na nossa vivência, enfim, na experiência de cada um.

 

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICA

 

DOURADO, L. F. - Políticas e Gestão da Educação Básica no Brasil: limites e perspectivas

FERREIRA, João de Oliveira, Karine Nunes de Moraes e Luiz Fernandes Dourado – UFG – UFG/ Políticas e Gestão na Educação.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia, saberes necessários á prática educativa. São Paulo paz e terra, 1996.

KOLLING, Edgar J.; NÉRY, Irmão; MOLINA, C. (Org). Por uma educação básica do campo. Brasília: [s.n], 1999. (sperie educação do campo,1).

LIMA, Elvira de Souza - Indagações sobre o currículo

MOREIRA, Antônio Flavio Barbosa e CANDAU, Vera Maria. Educação escolar e cultura(s): construindo caminhos

Parâmetros curriculares nacionais: introdução aos parâmetros curriculares nacionais / Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília : MEC/SEF, 1997.

PIMENTA, S. G. - Questões sobre a organização do trabalho na escola

QUEIROZ, João Batista Pereira. Orientações Curriculares para a Educação do Campo no Estado de Mato Grosso.

SEDUC, Secretária do Estado de Educação de Mato Grosso. Orientações curriculares para a Educação Básica do Estado de Mato Grosso. (Texto preliminar- 1º parte) 2008/2009.

SEDUC, Secretária de Estado de Educação de Mato Grosso. Políticas Públicas de Educação de jovens e Adultos do Estado de Mato Grosso. Princípios e Diretrizes da Política Pública de Educação de Jovens e adultos. Ano 2009.

 

[1] O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

[2] O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

[3] O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

[4] O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.